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Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - UFRJ. Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) Julio Heitor Silva Nóbrega

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Universidade Federal do Rio de Janeiro

COPPE - UFRJ

Optimized Link State Routing

Protocol (OLSR)

Julio Heitor Silva N´

obrega

Agosto 2006

(2)

1

Introdu¸

ao

O protocolo OLSR ´e um protocolo que herda a estabilidade de um algo-ritmo de estado de enlace. Este tem caracter´ısticas pr´o-ativas e foi projetado para redes m´oveis e sem fio. O OLSR minimiza o overhead do algoritmo de inunda¸c˜ao, selecionando apenas alguns n´os, chamados MPRs para retras-mitir mensagens de atualiza¸c˜ao. Essa t´ecnica diminui significativamente o n´umero de trasmiss˜oes necess´arias para que uma mensagem chegue a todos os n´os de uma rede.

Em segundo lugar, este protocolo necessita apenas de informa¸c˜oes parci-ais do estado de enlace para calcular o caminho mparci-ais curto para um destino. O OLSR tamb´em ´e capaz de variar os intervalos m´aximos de envio de atua-liza¸c˜oes, se adaptando rapidamente as varia¸c˜oes de topologia da rede.

Sendo assim, quanto maior for o n´umero de n´os na rede, maior a capa-cidade de otimiza¸c˜ao do protocolo OLSR. Ele tamb´em fornece suporte para inclus˜ao de novas funcionalidades como roteamento multicast, mas sem que-brar a compatibilidade com vers˜oes anteriores.

2

Multipoint Relays (MPRs)

A id´eia dos MRPs ´e minimizar o overhead das mensagens inundadas na rede, reduzindo retransmiss˜oes redundantes. Cada n´o na rede seleciona um conjunto de n´os formados por seus vizinhos diretos (1a ordem). Esses n´os s˜ao chamados de MPRs e ficar˜ao respons´aveis pela transmiss˜ao, em broadcast,de mensagens de atualiza¸c˜oes recebidas pelo n´o que os selecionou.

Cada n´o seleciona um conjunto de seus n´os vizinhos de modo que estes consigam alcan¸car todos os n´os vizinhos de 2a ordem do n´o que os selecionou,

ou seja, cada n´o do conjunto de MPRs devem ter um link direto com um dos vizinhos de 2a ordem. Essa condi¸c˜ao ´e necess´aria pois nem todos os n´os da rede est˜ao ao alcan¸ce um dos outros. Ent˜ao, a inunda¸c˜ao ficar´a ao encargo dos n´os vizinhos para enviar informa¸c˜oes atualizadas sobre a redes para n´os distantes.

Quanto menor o conjunto de MPRs, menor ser´a o overhead das mensagens geradas pela inunda¸c˜ao. Cada n´o mant´em uma tabela com informa¸c˜oes dos MPRs e esta ´e atualizada atrav´es de mensagens HELLO para os n´os do conjunto. Caso algum MPR fique inativo, todo o c´alculo necess´ario para se montar o conjunto de MPRs deve ser refeito.

A seguir ´e descrito um algoritmo para se contruir o conjunto de MPRs. Esse processo deve ser feito em cada interface do n´o. A soma dos conjuntos gerados por cada interface formar´a o conjunto de MPRs.

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Considere N como sendo a lista de vizinhos do n´o I e N2 lista de n´os de

2a ordem deste mesmo n´o. Por ultimo, usaremos a vari´avel D(y) como sendo o n´umero de vizinhos do n´o y da lista N, ou seja, o vizinho do vizinho de I. O algoritmo segue os seguintes passos:

1. Come¸ce com um conjunto MPR vazio; 2. Calcule D(y), para todos os n´os y de N;

3. Adicione ao conjunto MPR apenas os n´os de N que fornecem alcan¸cabilidade para algum n´o de N2. Remova esse n´o alcan¸c´avel da lista N2;

4. Enquanto existir n´os na lista N2 que nao s˜ao alcan¸c´aveis por algum n´o

do conjunto MPR fa¸ca:

(a) Pra cada n´o y da lista N, calcule o n´umero de n´os em N2 que ainda nao s˜ao alcan¸c´aveis por pelo menos um n´o MPR mas que ´e alcan¸c´avel por esse n´o y.

(b) Adicione ao conjunto de MPRs o n´o que alcan¸car o maior n´umero de vizinhos da lista N2 e remova esses n´os da lista N2.

5. Some todos os conjuntos MPRs de cada uma das interfaces, formando um ´unico conjunto.

Na figura 1 ´e mostrado a inunda¸c˜ao tradicional feita pelos n´os de uma rede e a quantidade de pacotes gerados.

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Na figura 2 ´e mostrado a inunda¸c˜ao mas agora utilizando o conjunto MPR para transmitir as mensagens pela rede.

Figura 2: Inunda¸c˜ao utilizando MPRs

Claramente chega-se a conclus˜ao de que com a nova abordagem dos MPRs, o n´umero de mensagens geradas na inunda¸c˜ao se reduz drasticamente.

´

E importante lembrar que cada n´o contr´oi seu conjunto MPR indepen-dente dos demais n´os da rede. Em alguns casos pode ser necess´ario selecionar n´os MPRs redundantes. Como foi dito anteriormente, quanto menor o ta-manho do conjunto, menor ser´a o overhead da inunda¸c˜ao.

Entretanto, se o protocolo estiver rodando em uma rede m´ovel, em que os n´os contantemente deixam de ser vizinhos uns dos outros, ter n´os de back-up que forne¸cam rotas alternativas para esses n´os diminui a necessidade de se recalcular todo o conjunto de MPRs sempre que a rede sofrer uma altera¸c˜ao em sua topologia.

3

Mensagens HELLO

Os objetivos principais das mensagens HELLO no protocolo OLSR ´e sina-lizar a sele¸c˜ao de vizinhos MPRs, detectar vizinhan¸cas, bem como verificar alcan¸cabilidade dos enlaces. O formato de uma mensagem HELLO ´e mos-trada na figura 3.

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Figura 3: Formato da mensagem HELLO

Essa mensagem ´e emviada atrav´es da carga ´util das mensagens OLSR, com o campo ”Message Type”do cabe¸calho OSLR com o valor igual a MES-SAGE HELLO.

Se no campo ”Link Code”estiver setado um valor menor ou igual a 15, este deve ser interpretado como dividido em dois sub-campos como mostra a figura abaixo:

Figura 4: Formato do campo Link Code

Se o sub-campo ”Neighbor Type”contiver o valor MPR NEIGH ent˜ao este n´o foi eleito como Multipoint Relay do n´o que enviou a mensagem HELLO. O valor SYM NEIGH para esse campo, significa que este ´e um vizinho do n´o que enviou a mensagem, mas nao foi selecionado como MPR.

Atrav´es de trocas de mensagens HELLO entre vizinhos de 1a ordem,

um n´o pode obter informa¸c˜oes de seus vizinhos de 2a ordem, montando as-sim a lista N2 descrita anteriormente. Caso o campo ”Neighbor Interface Adress”contiver o pr´oprio endere¸co do n´o que recebeu a mensagem ou de um de seus vizinhos diretos, esta deve ser descartada, pois seria como se um vizinho de 1a ou 2a ordem fosse ele mesmo.

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Obviamente que, sempre que algum vizinho de 1a ou 2a ordem deixarem

de ser vizinhos de um dado n´o, as mensagens HELLO detectar˜ao a mudan¸ca na rede, for¸cando um novo procedimento de montagem do conjunto de MPRs.

4

alculo do caminho mais curto

Para calcular o caminho mais curto de uma origem para um destino qual-quer, o n´o origem deve rastrear pares conectados em uma ordem descendente atrav´es de seu mapa da topologia. Prmeiramente, o n´o origem deve encontrar um par (X,R) que cont´em o n´umero m´ınimo de n´os entre X e R, sendo R o destino. Em seguida, um par (Y,X) deve ser descoberto, e outro par (Z,Y), e assim por diante. A figura abaixo mostra o procedimento.

Figura 5: Formato do campo Link Code

Sempre que uma mudan¸ca no estado de algum vizinho ou quando uma das entradas da tabela de roteamento expirar seu tempo de validade, esse procedimento de descoberta de rotas m´ınimas deve ser refeito.

5

Conclus˜

oes

Dado a natureza pr´o-ativa, oprotocolo OLSR tem um controle natural so-bre o fluxo da rede. A otimiza¸c˜ao usando MPRs reduz consideravelmente o overhead gerado pelas mensagens durante a inunda¸c˜ao, permitindo um controle muito maior sobre poss´ıveis congestionamentos.

Em redes densas e com muitos n´os, a redu¸c˜ao do controle de tr´afego pode ser de magnitude de v´arias ordens comparado ao protocolo OSPF que utiliza o algoritmo tradicional de inunda¸c˜ao.

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cripto-Referˆ

encias

[1] T. Clausen Ed., October (2003), Optimized Link State Routing Protocol [2] Amir Qayyum, Laurent Viennot, Anis Laouiti, March (2000), Multi-point relaying: An efficient technique for flooding in mobile wireless networks

[3] P. Jacquet,T. Clausen, Optimized Link State Routing Protocol for AdHoc Networks

Referências

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