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Estrelas Parte I. Victoria Rodrigues 10/05/14

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(1)

Estrelas – Parte I

Victoria Rodrigues

victoria_souzarodrigues@hotmail.com 10/05/14

(2)

Parte I

O que são?

Nascimento estelar; Evolução

Parte II

Evolução:

Estrelas maiores que o Sol; Aglomerados estelares; Estrelas Binárias Gigantes Vermelhas; Supergigantes Vermelhas; Nebulosas Planetárias; Supernovas

Sumário

(3)
(4)

O que são estrelas?

Dicionário:

“Estrela é um astro que tem luz e calor próprio e que

apresenta um brilho cintilante; nome comum aos

astros luminosos que mantêm praticamente as

mesmas posições relativas na esfera celeste, e que,

observados a olho nu, apresentam cintilação.”

(5)

Movimento aparente de Marte: não é um “ponto fixo” em um curto espaço de tempo.

(6)

O que são estrelas?

• Bola massiva e brilhante de gás quente, mantida íntegra pela gravidade. • Fonte de energia: fusão nuclear interior.

(7)

O que são estrelas?

• Uma estrela é um corpo gasoso no interior do qual estão ocorrendo

reações de fusão nuclear que transformam elementos químicos de peso atômico menor em elementos de peso atômico maior.

(8)

Pontos importantes

• As estrelas, sem exceção,

nascem, vivem e morrem!

• A vida de uma estrela acaba

quando

não

mais

combustível

para

que

ocorra a fusão nuclear.

• Quanto mais alta a massa

de uma estrela, mais curta é

a sua vida

(anti-intuitivo)

• Todas nascem de forma

semelhante, porém a vida e

morte de cada estrela

dependem principalmente

de sua

massa

.

http://apod.nasa.gov/apod/ap140306.html Nuvem molecular de formação estelar

(9)

Pontos importantes

• A vida de uma estrela é uma batalha constante entre a

gravitação (que a contrai) e a pressão interna (que a

expande).

Pressão Interna Gravitação Gravitação Gravitação Gravitação

(10)

Pontos importantes

• Gravidade e pressão balanceadas =>

equilíbrio hidrostático

• O que ocorre quando transformações dentro da estrela

fazem com que a pressão interna ou a gravidade predomine?

– A estrela irá expandir ou contrair até atingir novamente

um equilíbrio. (podem ocorrer mudanças significativas de

tamanho, brilho e cor).

(11)
(12)

Nascimento Estelar

Nascimento de um aglomerado estelar:

http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/telescopio_spitzer_registra_bolhas_de_estrelas_jove ns.html

(13)

Gás e poeira interestelar

• Meio interestelar => combinação do gás e das partículas microscópicas de poeira encontrados no “espaço entre as estrelas” (interestelar).

• Estrelas se formam a partir de nuvens negras de gás e poeira interestelar (nebulosas);

(14)
(15)

Como nasce uma estrela?

1) Nuvem densa e fria de gás e poeira começa a colapsar (cair

sobre si mesma devido à gravidade)

2) Energia potencial gravitacional é transformada em energia

térmica: a nuvem se esquenta

3) Seu núcleo torna-se denso e quente o bastante para iniciar

reações nucleares

4) A geração de energia interrompe a contração e a estrela

entra em equilíbrio hidrostático => nasce uma estrela na

sequência principal

(16)

Estágios da formação estelar

(17)

Estágio 1: Fragmentação e contração

de uma nuvem

Em geral, as nuvens interestelares estão em equilíbrio hidrostático.

Para que o colapso ocorra, as nuvens devem sofrer algum tipo de

perturbação externa.

Uma grande nuvem molecular (como Órion) passa por dois processos antes de formar uma estrela:

1) Fragmentação: nuvem fragmenta-se em pedaços menores com densidades médias maiores

2) Contração (colapso): fragmentos tornam-se instáveis gravitacionalmente e colapsam, formando estrelas.

(18)

Estágio 2: colapso de um fragmento

• Por que um fragmento começa a colapsar?

Uma perturbação aleatória produz uma região de maior

densidade => ação gravitacional e pressão aumentam.

Se

F

g

> F

pressão

=> ocorre o colapso.

O processo de contração, em geral, está associado a

perturbações externas

:

- Supernovas (explosões)

- Colisões entre nuvens

(19)

Condições para o colapso gravitacional

1902: Sir James Jeans estudou quais as condições para o colapso gravitacional.

Ele determinou que se uma nuvem com determinada densidade e

temperatura tiver uma massa maior do que certo valor (MJ), ela entrará

em colapso.

Se a temperatura T é grande, a pressão é grande, portanto uma massa maior é necessária para haver o colapso.

Se a densidade é grande, a gravidade é maior, portanto uma massa menor é necessária.

(20)

Processo de colapso e fragmentação

Para cada um dos fragmentos de uma nuvem:

Dependendo da massa da nuvem original, vão se formar estrelas individuais ou aglomerados estelares.

• Se M for da ordem de 10^4 a 10^5 Msol, a nuvem se fragmentará em

vários pedaços, cada qual formando uma estrela => aglomerado estelar

• Se M for da ordem de 10 a 10² Msol, apenas uma estrela isolada (ou

(21)

Estágio 3 - protoestrela

• Após ~10^6 anos: região central da nuvem torna-se uma

protoestrela

com um disco protoestelar em volta.

• O disco protoestelar é

o local de formação de possíveis

planetas

.

Imagem do HST de um disco

protoestelar na Grande Nebulosa de Órion.

(22)

IRAS 20324+4057

(23)

Protoestrela – “feto de estrela”

• Protoestrelas: fragmentos que virão a se tornar estrelas.

• Dentro da protoestrela:

- Começa a crescer o número e a intensidade dos choques

entre as partículas da protoestrela.

- Aquecimento da nuvem => emissão de luz e energia

- Forma de menor energia: forma esférica

Pressão interna surge

Aumento de temperatura

Começa a fusão nuclear

=>

Nasce uma estrela

(na sequência

principal)!!!

(24)

Evolução de uma protoestrela

Após alguns milhares de anos de contração, uma protoestrela de 1 Msol

terá uma fotosfera com T ~ 2000 a 3000 K mas com um raio 20 vezes maior do que o Sol.

Por esse motivo, apesar de mais fria, a protoestrela será muito mais

brilhante que o Sol => não conseguimos ver este tipo de estrela pois ela se encontra em meio à nebulosa negra.

Qual a fonte de energia da protoestrela?

Energia potencial gravitacional, que é convertida em energia térmica no processo de colapso.

(25)

Evolução de uma protoestrela

• A protoestrela atrai matéria da nebulosa

• A temperatura em seu centro fica alta o suficiente para haver fusão termonuclear do H em He => nasce uma estrela

• A massa cai continuamente na estrela => formação de um disco

• Fortes ventos estelares

• A jovem estrela ejeta massa ao espaço em jatos bipolares (estágio T-Tauri), deslocando o restante da nebulosa => torna-se visível

• Estabilização da jovem estrela => equilíbrio hidrostático => estrela da sequência principal.

Obs: A massa ejetada no estado T -Tauri pode induzir choques entre partículas => surgimento de novas protoestrelas.

(26)
(27)

A evolução estelar

• O destino de uma estrela depende primeiramente de sua massa.

• Após atingir a sequência principal, a aparência de uma estrela se altera pouco durante a maior parte de sua vida.

• Ao fim da sequência principal, a estrela começa a ficar sem combustível e morre => grandes mudanças.

(28)
(29)
(30)
(31)

A evolução de uma estrela como o Sol

• A composição da estrela

sofre mudanças.

• Quanto mais perto do

núcleo, maior a

temperatura => mais

rápido a queima de H

=> Quantidade de He

aumenta mais

rapidamente.

(32)

Cadeia próton-próton

E = m c²

Em estrelas maiores, há também a fusão de H em He ocorrendo por ciclo CNO.

(33)

A evolução de uma estrela como o Sol

No núcleo: fusão de H => He é produzido até a queima de todo o H presente. • O núcleo é composto basicamente de He, que não queima por não ter ali

temperatura suficiente para isso.

• Sem queima => Sem produção de gás => A pressão interna diminui

gradativamente => A pressão gravitacional vai “ganhando” então o núcleo de He se contrai.

• Essa contração libera energia gravitacional, fazendo a temperatura do núcleo aumentar => começa a fusão de H da camada seguinte cada vez mais rápido

(34)

A evolução de uma estrela como o Sol

Essa camada de H é conhecida como “concha de hidrogênio”.

(35)

A evolução de uma estrela como o Sol

• A queima de H da concha gera mais energia do que a queima de H no núcleo.

• A energia continua a aumentar enquanto o núcleo se contrai.

• Queima de H => responsável por criar uma pressão que aumenta o raio das camadas mais externas que não queimam H => expansão do envelope externo.

• O núcleo continua a se contrair e ter a sua temperatura aumentada.

(36)

A evolução de uma estrela como o Sol

O núcleo vai

se

contraindo

O envelope

vai se

expandindo

(37)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Ao atingir o estágio 7, a

estrela deixa a sequência

principal e entra no

Ramo

de Subgigantes

.

• Ainda há expansão do

envelope

externo

e

diminuição de temperatura,

mas

aumento

da

luminosidade da estrela

.

• Ao passar para o estágio 8,

a estrela já possui um raio 3

vezes maior que o do Sol,

mas continua crescendo.

(38)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Entre os estágios 8 e 9:

a estrela praticamente

mantém sua

temperatura

=> sua

luminosidade aumenta

quase que subitamente

.

• Esse período é

chamado de Ramo das

(39)
(40)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Após muitos anos de contração do núcleo e expansão do

envelope => A temperatura para a fusão de He é atingida (10^8 K). • Hélio se funde formando

Carbono.

• O núcleo não consegue mais responder rápido o suficiente para mudar suas condições

internas => Aumento brusco de temperatura caminhando para uma explosão => helium flash.

(41)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Helium flash: por algumas

horas o hélio queima

ferozmente, até o núcleo se

expandir devido à energia

liberada => mesma massa,

maior volume =>

densidade

cai => equilíbrio restaurado

.

• Com a expansão, há o

resfriamento do núcleo =>

redução de energia =>

luminosidade cai

(estágio

10).

(42)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Volta a aumentar a temperatura da superfície

• Estágio 10: a estrela queima He de forma estável no núcleo + continua fundindo H da concha (Ramo Horizontal).

• A posição exata da estrela nessa seção do gráfico é determinada por sua massa naquele momento => a temperatura varia de estrela para estrela, mas a luminosidade é praticamente a mesma para todas neste estágio.

(43)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Reações no interior de uma

estrela aumentam sua

velocidade com o aumento

da temperatura =>

He acaba

mais rápido.

• Hélio queimando libera

carbono => o núcleo vai

ficando cada vez mais

(44)
(45)

A evolução de uma estrela como o Sol

• Esgotamento de hélio => só sobra carbono no núcleo.

• Não há temperatura suficiente para a fusão do carbono.

Força gravitacional > Pressão interna

• Núcleo interno novamente se contrai => aumento da

temperatura do núcleo. • O hélio e o hidrogênio das

camadas mais externas são queimados com maior rapidez.

(46)
(47)

A evolução de uma estrela como o Sol

• O envelope se expande

novamente, mas dessa vez

mais do que no primeiro

estágio de gigante

vermelha.

• Estágio 11: a estrela se

torna novamente uma

gigante vermelha, mas

ainda maior.

• Alta luminosidade e grande

raio.

• Gigante do Ramo

(48)

Porém, estudos mais atuais preveem que o Sol não passará da órbita de Vênus na fase de Supergigante Vermelha.

(49)

Morte de uma estrela como o Sol

• Estágio 11: núcleo interno continua a se contrair devido à

temperatura insuficiente para a queima de carbono => menor

energia, menor pressão interna =>

pressão gravitacional

maior

.

• Se a temperatura central se tornasse alta o suficiente para a

fusão e carbono => geração de energia => logo o núcleo se

tornaria estável , cessando a contração.

• Para estrelas de massas próximas à solar => a massa não é

suficiente para suportar o tempo necessário até atingir a

temperatura necessária para a queima de carbono.

(50)
(51)

Morte de uma estrela como o Sol

Estágio 12:

• Não há queima de carbono; • O hidrogênio e o hélio das

camadas mais externas são queimados rapidamente ;

• Intensa radiação provinda das camadas internas.

• Estrela começa a se

“despedaçar” => camadas mais externas começam a se perder no espaço => a estrela perde todo o seu envelope.

(52)

Morte de uma estrela como o Sol

A antiga gigante vermelha se

separa em duas partes:

1) O

núcleo

, agora exposto,

muito quente e brilhante.

2) Rodeando o núcleo, uma

nuvem de gás e poeira

(o

antigo envelope).

(53)

Morte de uma estrela como o Sol

• Conforme o núcleo queima todo o seu combustível => aquece e se contrai.

• O núcleo se torna tão quente que a radiação ultravioleta produzida

ioniza partes da nuvem que o cerca.

Nebulosa

Planetária

(54)

Nebulosas Planetárias

Núcleo

(55)

Nebulosas Planetárias

(56)

Nebulosas Planetárias

(57)

Morte de uma estrela como o Sol

• O carbono e o hélio não

queimados são liberados

para o meio interestelar e

podem fazer parte da nova

geração de estrelas.

• Esses elementos são

transferidos por convecção

para a nebulosa e se

perdem no espaço com ela

=> enriquecem o meio

interestelar quando essa

nebulosa escapa.

(58)

Morte de uma estrela como o Sol

• Nebulosa escapa => o núcleo carbônico se torna visível.

Núcleo:

• Muito pequeno;

• Seu brilho se deve apenas à sua temperatura, não a reações. • Superfície de aparência branca.

(59)
(60)
(61)
(62)

Continuamos na

próxima aula...

(63)

Vídeos interessantes

https://www.youtube.com/watch?v=0m47jSvr

6OE

(Série “O Universo” - Vida e Morte de

uma Estrela)

https://www.youtube.com/watch?v=Mhj8zjnj

(64)

Agradecimentos

• Ao professor Pieter e a Thays Barreto pelo

material das aulas.

• Próxima aula (24/05): Estrelas – Parte II

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