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Tabu e tradução audiovisual : um estudo descritivo das normas de tradução para legendagem de linguagem tabu em contexto televisivo

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DE LISBOA. FACULDADE DE LETRAS. Tabu e Tradução Audiovisual: um estudo descritivo de normas de tradução . para legendagem de linguagem tabu em contexto televisivo. Catarina Duarte Silva de Andrade Xavier. Orientadores: Prof. Doutora Alexandra Assis Rosa . Prof. Doutora Rita Queiroz de Barros . Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de Tradução, . especialidade em Tradução Audiovisual. 2019. . UNIVERSIDADE DE LISBOA. FACULDADE DE LETRAS. Tabu e Tradução Audiovisual: um estudo descritivo de normas de tradução . para legendagem de linguagem tabu em contexto televisivo. Catarina Duarte Silva de Andrade Xavier. Orientadoras: Prof. Doutora Alexandra Assis Rosa. Prof. Doutora Rita Queiroz de Barros. Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de Tradução, . especialidade em Tradução Audiovisual. Júri:. Presidente: Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel, Professora Catedrática e Directora da Área. de Literaturas, Artes e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vogais:. - Doutora Ana Maria Garcia Bernardo, Professora Auxiliar com Agregação da Faculdade de. Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa;. - Doutora Isabel Maria Fernandes da Silva, Professora Associada do Departamento de Ciência da. Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa;. - Doutora Maria da Graça Albuquerque Barreto Bigotte Chorão, Professora Adjunta do Instituto. de Contabilidade e Administração do Porto do Instituto Politécnico do Porto;. - Doutora Rita Moreira de Almeida Queiroz de Barros, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras. da Universidade de Lisboa, orientadora;. - Doutora Margarida Vale de Gato, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de. Lisboa.. Tese Financiada pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia . SFRH/BD/72976/2010. 2019. i . Agradecimentos. O caminho aqui trilhado foi possível porque amparado por pessoas e instituições a quem. este trabalho não pode deixar de agradecer. . Em primeiro lugar, agradeço à FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia a bolsa de. doutoramento que proporcionou a dedicação a este projecto. Agradeço também o apoio. do Centro de Estudos Anglísticos, não só pela oportunidade de partilha de. conhecimentos mas também pelo financiamento concedido, em especial para frequência. do CETRA Summer School, na Universidade de Leuven, cujas lectures e tutorias com os. Professores Andrew Chesterman, Yves Gambier, Franz Pöchhacker, Reine Meylaerts e. Sara Ramos Pinto se tornaram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho. Ao. Departamento de Anglísticos da Universidade de Lisboa, que me acolheu, desde 2002,. para complementar a minha licenciatura, mestrado e, agora, doutoramento, agradeço a. oportunidade de aprender com um conjunto de professores que em tudo contribuiu para. a minha formação pessoal e académica. . Às Prof. Doutoras Alexandra Assis Rosa e Rita Queiroz de Barros, agradeço as. dedicadas horas de leitura destas páginas bem como o acompanhamento em todo este. processo.. É, ainda, fundamental deixar as minhas sinceras palavras de agradecimento a quem. permitiu que este trabalho se desenvolvesse pelo acesso aos materiais de análise. necessários. Por isso, primeiramente, agradeço à Dra. Teresa Sustelo, Directora do. Departamento de Tradução e Legendagem da RTP, que tão gentil e habilmente ocupou. algum do seu tempo a discutir a tradução de “palavrões” e na senda pelos filmes aqui. analisados. Os mesmos agradecimentos seguem também para a Dra. Margarida Pereira,. Directora da Programação Internacional da TVi, e para o Dr. Rui Costa, Produtor de. Tratamento de Programas da TVi, pela possibilidade de apresentação deste projecto e. pelo imediato fornecimento do material pedido. . A inestimável colaboração de tradutores para a discussão de questões relativas ao meio. profissional da tradução audiovisual no nosso país tornou-se essencial para descrever o. contexto português. A este propósito, deixo também as minhas palavras de apreço às. tradutoras Ana Filipa Vieira, Mónica Paiva, Rita Menezes, Marta Gama, Maria. Joaquina Marques e Helena Cotovio por terem respondido tão prontamente aos meus. ii . pedidos de ajuda. Por outro lado, os meus sinceros agradecimentos são dirigidos aos. tradutores audiovisuais que responderam ao questionário, ainda que anonimamente.. Agradeço muitíssimo à Susana Clemente todo o apoio dado no tratamento dos dados.. Sem a sua ajuda, este caminho teria sido muito mais lento e complexo. . Às Prof. Doutoras Adelaide Serras e Luísa Flora agradeço não só o papel especial na. minha formação mas também o apoio prestado durante este caminho.. Acredito que sem o apoio dos meus amigos do coração este projecto não fosse além. disso: um projecto. Por isso, agradeço ao Zé, à Lili e à Daniela, porque estão sempre lá.. Words can never describe! À Diana, à Aninhas, à Sandra, ao Bruno, à Marta, à Beatriz e. à Sara, pelas constantes palavras de incentivo neste percurso que nem sempre se viu. fácil. Para os meus restantes amigos “CMBs”, que são parte constante na minha vida há. mais anos do que aqueles que gostamos de nos lembrar. Por fim, à Érica e à Inês, que. fazem, e vão sempre fazer, parte de mim.. À minha família e à família do Miguel, que igualmente acompanharam e apoiaram todo. este processo. Ao Eduardo agradeço toda a sua ajuda, o facto de ter entrado na minha. vida e o facto de me ter feito sua família também. Aos meus pais, algumas palavras. jamais poderão retratar o quanto agradeço tudo o que me proporcionaram: devo-vos os. meus valores, a minha formação e tudo aquilo que atingi. Sou o que sou e a ambos o. devo.. Por fim, agradeço ao Miguel pelo apoio, por ter sempre compreendido tudo e por ter. tornado esta viagem tão mais bonita. Preparamo-nos, agora, para outra, a viagem do. “para sempre”, enquanto pais. . Muito obrigada a todos!. . iii . O presente trabalho não segue o Acordo Ortográfico de 1990, por opção da autora.. iv . Resumo. A tradução para legendagem de linguagem tabu tem sido abordada em diferentes. estudos de caso, dissertações de mestrado e teses de doutoramento no âmbito dos. Estudos de Tradução Audiovisual. Não obstante, essa investigação viu-se restrita a. dados quantitativos e qualitativos sobre estratégias de tradução ou tendências tradutórias. e suas justificações. Assinalamos, assim, estar em falta uma análise da linguagem tabu. do ponto de vista das normas de tradução, ao nível internacional e nacional, a que este. trabalho pretende dar resposta.. Teoricamente enquadrado nos Estudos Descritivos de Tradução, este trabalho propôs-se. estudar as normas de tradução para legendagem de linguagem tabu na ficção televisiva. de sinal aberto, em Portugal, no século XXI. Com este objectivo em mente, sugerimos. um modelo de análise baseado na triangulação de dados, adoptado de Toury ([1995]. 2012), Robinson (1999), Karamitroglou (2000), Brownlie (2003), Chesterman ([2006]. 2017) e Schäffner (2010), orientado para o estudo de um corpus de seis filmes. traduzidos para legendagem emitidos em dois canais de sinal aberto portugueses entre. 2001 e 2015 e, ainda, para a análise das atitudes de tradutores audiovisuais portugueses. relativamente à tradução para legendagem de linguagem tabu através da aplicação de. um questionário elaborado para este estudo. . A análise quantitativa e a interpretação dos dados, relativas ao corpus e aos. questionários, permitiram não só identificar as estratégias de tradução para legendagem. de linguagem tabu mais frequentes e a relevância das diferentes variáveis textuais e. contextuais seleccionadas neste estudo, mas também responder à principal questão de. investigação deste estudo, ao concluirmos que a norma de tradução para legendagem. que potencialmente motivou estes resultados valoriza estratégias de omissão e de. eufemização da linguagem tabu. . Palavras-chave: Tradução Audiovisual; Tradução para Legendagem; Normas de. Tradução; Estudos Descritivos de Tradução; Linguagem Tabu.. v . Abstract. Within Audiovisual Translation Studies, there have been many studies and thesis. focused on the subtitling of taboo. Nonetheless, they are mainly restricted to. quantitative and qualitative data about translation strategies or translation tendencies as. well as overall explanations justifying the results. Therefore, an analysis of taboo. language from the point of view of translation norms theory is still missing, both on an. international as well as national level. . Positioned within the Descriptive Translation Studies paradigm, this thesis primary. purpose is to study subtitling norms as far as taboo language is concerned in broadcast. TV in Portugal, during the 21st century. Bearing this in mind, we have proposed a model. based on data triangulation, as suggested by Toury ([1995] 2012), Robinson (1999),. Karamitroglou (2000), Brownlie (2003), Chesterman ([2006] 2017) and Schäffner. (2010), which investigates a corpus of six subtitled movies broadcasted on national. television between 2001 and 2015 as well as the attitudes of Portuguese subtitlers. towards the subtitling of taboo collected through questionnaires.. Both quantitative and qualitative analyses, regarding the corpus and the questionnaires,. have identified the most frequent subtitling strategies, their motivations as well as the. relevance of different variables related to the subtitling of taboo. The findings have been. taken as evidence to answer the main research question of this investigation by. suggesting that the norm that potentially motivated the results values omission and. euphemizing strategies within the translation of taboo. . Keywords: Audiovisual Translation; Subtitling; Translation Norms; Descriptive. Translation Studies; Taboo Language.. vi . Índice. Agradecimentos ............................................................................................................................................ i Resumo .......................................................................................................................................................... iv Abstract ........................................................................................................................................................... v Índice .............................................................................................................................................................. vi Índice de Figuras ....................................................................................................................................... xi Índice de Tabelas ..................................................................................................................................... xiii. Introdução .................................................................................................................................. 1. PARTE I ..................................................................................................................................... 8. Capítulo 1. Dos Estudos de Tradução .................................................................................. 9 Introdução ........................................................................................................................................... 9 1.1. Sobre os Estudos de Tradução ..............................................................................................10 1.2. Sobre os Estudos Descritivos de Tradução ........................................................................17. 1.2.1. O enfoque na cultura de chegada ........................................................................................... 19 1.2.2. A definição dos objectivos dos EDT ...................................................................................... 21 1.2.3. A proposta de uma metodologia ............................................................................................ 24 1.2.4. O abandono da análise atomística de uma tradução ..................................................... 28 1.2.5. Uma abordagem descritiva e não prescritiva da tradução ......................................... 30. 1.3. Sobre normas de tradução .....................................................................................................32 1.3.1. O conteúdo das normas: a noção de correcção ................................................................ 35 1.3.2. A força normativa ......................................................................................................................... 36 1.3.3. Comportamento normativo e não-normativo .................................................................. 38 1.3.4. Regulação de comportamentos e expectativas ................................................................ 41 1.3.5. A variabilidade das normas de tradução ............................................................................ 42 1.3.6. Acto e evento de tradução ........................................................................................................ 43 1.3.7. A natureza das normas de tradução: categorização ...................................................... 46 1.3.8. Regularidades e normas de tradução .................................................................................. 49 1.3.9. Fontes para o estudo de normas de tradução .................................................................. 51. 1.4. Sobre estratégias e técnicas de tradução ............................................................................54 1.4.1. O conceito ........................................................................................................................................ 56 1.4.2. Tipos de estratégias de tradução ........................................................................................... 58. 1.5. Sobre problemas de tradução ...............................................................................................62 Conclusão ...........................................................................................................................................69. Capítulo 2. Da Tradução Audiovisual .............................................................................. 70 Introdução .........................................................................................................................................70 2.1. Sobre a Tradução Audiovisual .............................................................................................71. 2.1.1. Dos Estudos de Tradução Audiovisual ................................................................................ 71 2.1.2. Definição de tradução audiovisual ........................................................................................ 74 2.1.3. O texto audiovisual ...................................................................................................................... 75 2.1.4. Modalidades de Tradução Audiovisual ............................................................................... 82. 2.1.4.1. Modalidades em Broadcasting ............................................................................................................ 83 2.1.4.2. Modalidades em Narrowcasting ......................................................................................................... 84. 2.2. Sobre a Tradução para Legendagem ..................................................................................90 2.2.1. História da tradução para legendagem em Portugal ..................................................... 90 2.2.2. A tradução para legendagem e a legendagem: conceitos e especificidades ........ 94. 2.2.2.1. A legendagem ............................................................................................................................................ 94 2.2.2.2. A tradução para legendagem ................................................................................................................ 95. 2.2.3. Operações do processo de tradução e legendagem ....................................................... 99. vii . 2.2.4. Sobre parâmetros de (tradução para) legendagem .................................................... 104 2.2.5. Aspectos profissionais ............................................................................................................ 108. Conclusão ........................................................................................................................................ 113. Capítulo 3. Do Tabu e da Linguagem Tabu ................................................................. 115 Introdução ................................................................................................................................................ 115. 3.1. Sobre o Tabu: conceito e definição ................................................................................... 117 3.1.1. Etimologia e significado.......................................................................................................... 117 3.1.2. Tabu, sociedade e o indivíduo .............................................................................................. 119. 3.2. Sobre a Linguagem Tabu: conceito e definição ............................................................. 121 3.2.1. Definição e génese da linguagem tabu.............................................................................. 122 3.2.2. Motivações da linguagem tabu ............................................................................................ 124. 3.2.2.1. Motivações neurolinguísticas ............................................................................................................ 125 3.2.2.2. Motivações psicológicas ..................................................................................................................... 126 3.2.2.3. Motivações sociais ................................................................................................................................ 127. 3.2.3. O uso da linguagem tabu em contexto .............................................................................. 129 3.2.3.1. A dimensão comunicativa do contexto .......................................................................................... 131. 3.2.3.1.1. Falantes ........................................................................................................................................... 131 3.2.3.1.2. Uso .................................................................................................................................................... 132. 3.2.3.2. A dimensão pragmática do contexto .............................................................................................. 142 3.2.3.3. A dimensão semiótica do contexto ................................................................................................. 143. 3.2.4. Os campos semânticos da linguagem tabu ..................................................................... 144 3.2.4.1. Religião ..................................................................................................................................................... 147 3.2.4.2. Sexo ........................................................................................................................................................... 147 3.2.4.3. Excrementos ............................................................................................................................................ 147 3.2.4.4. Partes do corpo ....................................................................................................................................... 147. 3.2.5. As funções da linguagem tabu.............................................................................................. 148 3.2.5.1. Função expletiva .................................................................................................................................... 149 3.2.5.2. Função ofensiva ..................................................................................................................................... 149 3.2.5.3. Função social .......................................................................................................................................... 149 3.2.5.4. Função estilística ................................................................................................................................... 150. Conclusão ........................................................................................................................................ 151. Capítulo 4. Sobre Tradução Audiovisual e Linguagem Tabu .................................. 152 Introdução ...................................................................................................................................... 152 4.1. A linguagem tabu nos média audiovisuais ...................................................................... 154. 4.1.1. O contexto de partida .............................................................................................................. 154 4.1.2. O contexto de chegada ............................................................................................................ 156. 4.2. A linguagem tabu e a ficção ................................................................................................ 158 4.2.1. A linguagem tabu e a caracterização de personagens ................................................ 158 4.1.2. A linguagem tabu e a ficção audiovisual .......................................................................... 162 4.2.3. As funções intra- e extratextuais da linguagem tabu na ficção audiovisual ..... 167. 4.2.3.1. As funções intratextuais da linguagem tabu na ficção audiovisual...................................... 169 4.2.3.1.1. Função expletiva .......................................................................................................................... 169 4.2.3.1.2. Função ofensiva ........................................................................................................................... 169 4.2.3.1.3. Função social ................................................................................................................................. 170 4.2.3.1.4. Função estilística.......................................................................................................................... 170. 4.2.3.2. As funções extratextuais da linguagem tabu na ficção audiovisual ..................................... 171 4.2.3.2.1. Função mimética .......................................................................................................................... 172. 4.2.3.2.2. Função cómica .................................................................................................................................... 173 4.2.3.2.3. Função ideológica ........................................................................................................................ 174. 4.3. A tradução para legendagem e a linguagem tabu ......................................................... 175 4.3.1. Os campos semânticos ............................................................................................................ 176 4.3.2. As funções intra- e extratextuais ........................................................................................ 178 4.3.3. A negociação de significados (con)textuais .................................................................... 179. 4.3.3.1. A dimensão comunicativa da tradução para legendagem de linguagem tabu .................. 180. viii . 4.3.3.1.1. Falantes ........................................................................................................................................... 181 4.3.3.1.2. Uso .................................................................................................................................................... 182. 4.3.3.2. A dimensão pragmática da tradução para legendagem de linguagem tabu ....................... 186 4.3.3.3. A dimensão semiótica da tradução para legendagem de linguagem tabu .......................... 188. 4.4. Métodos, estratégias e técnicas de tradução para legendagem de linguagem tabu. ........................................................................................................................................................... 190 4.4.1. Continuum de desvio da linguagem tabu relativamente à norma ......................... 191 4.4.2. Tendências de tradução para legendagem de linguagem tabu .............................. 196 4.4.3. Tipologia de métodos, estratégias e técnicas de tradução para legendagem de. linguagem tabu ....................................................................................................................................... 203 Conclusão ........................................................................................................................................ 210. PARTE II ............................................................................................................................. 212. Capítulo 5. Modelo de análise .......................................................................................... 213 Introdução ...................................................................................................................................... 213 5.1. Modelo de análise de normas de tradução para legendagem de linguagem tabu.. 214 5.2 Elementos ................................................................................................................................. 219. 5.2.1. Textos audiovisuais traduzidos ........................................................................................... 219 5.2.2. Atitudes de tradutores audiovisuais portugueses ....................................................... 219. 5.3. Variáveis .................................................................................................................................. 222 5.3.1. Variável dependente ................................................................................................................ 224 5.3.2. Variáveis independentes ........................................................................................................ 224. 5.3.2.1. Variáveis independentes textuais ..................................................................................................... 225 5.3.2.2. Variáveis independentes contextuais .............................................................................................. 227. 5.4. Questões de investigação ..................................................................................................... 229 5.5. Procedimentos de análise .................................................................................................... 231. 5.5.1. Corpus paralelo ........................................................................................................................... 231 5.5.1.1. Dados ......................................................................................................................................................... 231 5.5.1.2. Método de análise: a análise quantitativa do corpus ................................................................. 231. 5.5.2. Atitudes de tradutores audiovisuais ................................................................................. 241 5.5.2.1. Dados ......................................................................................................................................................... 241 5.5.2.2. Método de análise ................................................................................................................................. 241. 5.5.2.2.1. O método de amostragem ......................................................................................................... 241 5.5.2.2.2. O método de investigação: realização de questionário online ..................................... 241 5.5.2.2.3. Distribuição do questionário e recolha de dados .............................................................. 243 5.5.2.2.4. O perfil do respondente ............................................................................................................. 244. Conclusão ........................................................................................................................................ 246. Capítulo 6. Apresentação e Descrição dos Dados ....................................................... 247 Introdução ...................................................................................................................................... 247 6.1. O corpus paralelo .................................................................................................................. 248. 6.1.1. Concepção do corpus ................................................................................................................ 248 6.1.2. Selecção de textos ..................................................................................................................... 249. 6.1.2.1. Critérios de selecção do subcorpus não translato ...................................................................... 249 6.1.2.2. Critérios de selecção do subcorpus translato ............................................................................... 250 6.1.2.3. Eleição de filmes a integrar no corpus ........................................................................................... 253. 6.1.3. Descrição dos filmes integrados no corpus..................................................................... 254 6.1.4. Dimensão do corpus ................................................................................................................. 256 6.1.5. Classificação do corpus ............................................................................................................ 259 6.1.6. Processamento dos dados ..................................................................................................... 261. 6.1.6.1.Transcrição ............................................................................................................................................... 261 6.1.6.2. Segmentação e alinhamento .............................................................................................................. 262 6.1.6.3. Programas informáticos para o processamento dos dados ...................................................... 262. 6.2. Dados extratextuais: O questionário ................................................................................ 263 6.2.1. Concepção .................................................................................................................................... 263. ix . 6.2.2. Apresentação .............................................................................................................................. 265 6.2.3. Processamento dos dados ..................................................................................................... 271 6.2.4. Caracterização da amostra .................................................................................................... 271. Conclusão ........................................................................................................................................ 274. PARTE III ............................................................................................................................ 276. Capítulo 7. Dados Textuais .............................................................................................. 277 Introdução ...................................................................................................................................... 277 7.1. Análise quantitativa do corpus ........................................................................................... 280. 7.1.1. Análise quantitativa do corpus: estratégias de tradução para legendagem de. linguagem tabu ....................................................................................................................................... 280 7.1.2. Análise quantitativa do corpus: estratégias de tradução para legendagem de. linguagem tabu e as variáveis textuais ......................................................................................... 290 7.1.2.1. A repetição de palavras tabu no texto de partida ........................................................................ 290 7.1.2.2. Uso marcado e não marcado das palavras tabu .......................................................................... 295 7.1.2.3. Os campos semânticos das palavras tabu ...................................................................................... 299 7.1.2.4. As funções intratextuais das palavras tabu ................................................................................... 304 7.1.2.5. As funções extratextuais das palavras tabu .................................................................................. 309. 7.1.3. Análise quantitativa do corpus: estratégias de tradução para legendagem de. linguagem tabu e as variáveis contextuais ................................................................................. 312 7.1.3.1. Data da emissão televisiva do texto de chegada ......................................................................... 312 7.1.3.2. Tipologia do canal televisivo: canal público vs. canal privado. ............................................ 314. 7.2. Interpretação dos dados ...................................................................................................... 316 Conclusão ........................................................................................................................................ 330. Capítulo 8. Dados extratextuais ...................................................................................... 331 Introdução ...................................................................................................................................... 331 8.1. Análise quantitativa dos dados .......................................................................................... 332. 8.1.1. Secção 2. Avaliação da percepção de estratégias de tradução para legendagem. de linguagem tabu frequentes em televisão por parte do respondente ......................... 332 8.1.2. Secção 3. Avaliação da atitude do respondente relativamente a estratégias. tradutórias na tradução para legendagem de linguagem tabu em televisão ................ 336 8.1.3. Secção 4. Avaliação das atitudes dos respondentes relativamente às variáveis. textuais consideradas .......................................................................................................................... 350 8.1.4. Secção 5. Avaliação das motivações do respondente para as estratégias de. tradução para legendagem de linguagem tabu em televisão .............................................. 353 8.1.5. Secção 6. Avaliação da existência de parâmetros de tradução para legendagem. relativos à linguagem tabu recebidos pelo respondente ...................................................... 364 8.2. Interpretação dos dados ...................................................................................................... 369 Conclusão ........................................................................................................................................ 373. Considerações Finais ......................................................................................................... 374. Bibliografia .......................................................................................................................... 391 Referências bibliográficas .................................................................................................................. 391 Dicionários ............................................................................................................................................... 423 Sítios online consultados .................................................................................................................... 424 Notícias consultadas ............................................................................................................................ 424 Grupos da rede social Facebook consultados ............................................................................ 425. Filmografia ........................................................................................................................... 426 Filmografia Primária ............................................................................................................................ 426 Filmografia Secundária ....................................................................................................................... 426. Anexo I - Sinopses dos filmes do corpus .................................................................................. 427. x . Anexo II – O corpus ...................................................................................................................... 430 Anexo III – Questionário sobre Tradução e Legendagem de Linguagem Tabu para. Tradutores Audiovisuais ............................................................................................................. 431. . xi . Índice de Figuras. FIGURA 1. MAPA DOS ESTUDOS DE TRADUÇÃO DE VAN DOORSLAER ......................................................... 14 FIGURA 2. MAPA DOS ESTUDOS DO TRADUTOR ...................................................................................................... 17 FIGURA 3. CONTINUUM DE RESTRIÇÕES SOCIOCULTURAIS .............................................................................. 36 FIGURA 4. CONTINUUM DE RESTRIÇÕES SOCIOCULTURAIS .............................................................................. 37 FIGURA 5. REGULARIDADES E NORMAS ...................................................................................................................... 51 FIGURA 6. TIPOS DE CONTEXTOS DISCURSIVOS SOBRE PROBLEMAS DE TRADUÇÃO EM ESTUDOS. DE TRADUÇÃO (BASEADO EM TOURY, [1995] 2012: 45) ......................................................................... 67 FIGURA 7. EXEMPLOS DE TEXTOS DE ACORDO COM O CANAL DE PERCEPÇÃO ...................................... 77 FIGURA 8. COMBINAÇÃO DE SIGNOS QUE COMPÕEM O TEXTO AUDIOVISUAL ........................................ 78 FIGURA 9. CANAIS, CÓDIGOS E COMPONENTES EM INTERACÇÃO NO TEXTO AUDIOVISUAL ........... 79 FIGURA 10. RESUMO DE ALGUNS PARÂMETROS DE LEGENDAGEM ........................................................... 104 FIGURA 11. AS TRÊS DIMENSÕES DO CONTEXTO ................................................................................................ 130 FIGURA 12. TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA – FALANTES ......................................................................... 131 FIGURA 13. TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA – USO ....................................................................................... 134 FIGURA 14. VARIAÇÃO DE ACORDO COM O MODO .............................................................................................. 135 FIGURA 15. CARACTERÍSTICAS PROTOTÍPICAS DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA............................. 136 FIGURA 16. PROPOSTA DE CRUZAMENTO DA VARIÁVEL DO MODO .......................................................... 137 FIGURA 17. PROPOSTA DE CRUZAMENTO DA VARIÁVEL DAS RELAÇÕES ............................................... 139 FIGURA 18. PROPOSTA DE CRUZAMENTO DA VARIÁVEL DO CAMPO ........................................................ 141 FIGURA 19. PROPOSTA DE CRUZAMENTO DAS VARIÁVEIS DO REGISTO COM A ADEQUAÇÃO ..... 141 FIGURA 20. TIPOS E SUBTIPOS DE LINGUAGEM TABU ...................................................................................... 148 FIGURA 21. IMAGENS DO FILME BAD BOYS 2 ......................................................................................................... 166 FIGURA 22. IMAGENS DO FILME CRUELDADE INTOLERÁVEL ....................................................................... 166 FIGURA 23. FUNÇÕES INTRA- E EXTRATEXTUAIS DA LINGUAGEM TABU ............................................... 175 FIGURA 24. MANUTENÇÃO E DESVIO DE CAMPOS SEMÂNTICOS DE LINGUAGEM TABU ................. 178 FIGURA 25. ESCALA DE DESVIO DA LINGUAGEM TABU RELATIVAMENTE À NORMA PADRÃO .... 192 FIGURA 26. TIPOLOGIA DE MÉTODOS, ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS ............................................................. 204 FIGURA 27. ESTRATÉGIAS DE TRADUÇÃO PARA LEGENDAGEM .................................................................. 205 FIGURA 28. MODELO DE ANÁLISE DE NORMAS DE TRADUÇÃO PARA LEGENDAGEM DE. LINGUAGEM TABU ................................................................................................................................................... 217 FIGURA 29. SUBMODELOS EM ANÁLISE NESTE ESTUDO ................................................................................. 218 FIGURA 30.VARIÁVEIS INDEPENDENTES TEXTUAIS E CONTEXTUAIS ...................................................... 228 FIGURA 31. LISTAGEM COMPARATIVA DE CATEGORIAS NÃO PADRÃO APRESENTADAS ................ 233 FIGURA 32. CATEGORIAS DO CAMPO SEMÂNTICO DA LINGUAGEM TABU IDENTIFICADAS PARA O. TEXTO DE PARTIDA................................................................................................................................................. 233 FIGURA 33. USO MARCADO E NÃO MARCADO DA LINGUAGEM TABU EM CONTEXTO FICCIONAL. ........................................................................................................................................................................................... 234 FIGURA 34. FUNÇÕES INTRATEXTUAIS DA LINGUAGEM TABU EM CONTEXTO FICCIONAL ........... 235 FIGURA 35. LISTAGEM COMPARATIVA DE CATEGORIAS NÃO PADRÃO APRESENTADAS ................ 237 FIGURA 36. CATEGORIAS DO CAMPO SEMÂNTICO DE LINGUAGEM TABU .............................................. 238 FIGURA 37. CATEGORIAS DE ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DE TRADUÇÃO PARA LEGENDAGEM DE. LINGUAGEM TABU ................................................................................................................................................... 239 FIGURA 38. RESUMO DOS PROCEDIMENTOS GERAIS, ACÇÕES ESPECÍFICAS ......................................... 240 FIGURA 39. PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DE LEGENDAS ADAPTADO DE DÍAZ CINTAS E. REMAEL (2007), ........................................................................................................................................................ 252 FIGURA 40. TABELA DESCRITIVA DOS TEXTOS DE PARTIDA ......................................................................... 255 FIGURA 41. TABELA DESCRITIVA DOS TEXTOS DE CHEGADA ....................................................................... 255 FIGURA 42. TABELA DESCRITIVA DOS MINUTOS DE FILME ........................................................................... 256 FIGURA 43. TABELA DESCRITIVA DO NÚMERO DE PALAVRAS ..................................................................... 257 FIGURA 44. TABELA DESCRITIVA DOS VALORES ABSOLUTOS DE PALAVRAS TABU .......................... 257 FIGURA 45. TABELA DESCRITIVA DOS VALORES CORRESPONDENTES À FREQUÊNCIA ................... 257 FIGURA 46. TABELA DESCRITIVA DO NÚMERO DE PALAVRAS ..................................................................... 258 FIGURA 47. TABELA DESCRITIVA DO NÚMERO DE LEGENDAS DOS TEXTOS DE CHEGADA ........... 258 FIGURA 48. RESUMO DE PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO DE CORPORA BASEADO EM LAVIOSA. (2002), COM CATEGORIA ADICIONADA (I.6. AUDIOVISUAL) E CATEGORIA MODIFICADA (IV.2. COMERCIAL) ................................................................................................................................................... 261. xii . FIGURA 49. PERCENTAGENS DOS DIFERENTES GRUPOS ETÁRIOS DOS RESPONDENTES ............... 272 FIGURA 50. PERCENTAGENS DE RESPONDENTES DO SEXO FEMININO E DO SEXO MASCULINO . 272 FIGURA 51. PERCENTAGENS DE RESPONDENTES FREELANCE E INHOUSE............................................. 273 FIGURA 52. PERCENTAGENS RELATIVAS À EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOS RESPONDENTES 273 FIGURA 53. FREQUÊNCIA RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS NO CORPUS .......................... 281 FIGURA 54. FREQUÊNCIA RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS NO CORPUS .......................... 292 FIGURA 55. FREQUÊNCIA RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS NO CORPUS .......................... 292 FIGURA 56. PERCENTAGENS MÉDIAS DOS CAMPOS SEMÂNTICOS DO SUBCORPUS NÃO. TRANSLATO ................................................................................................................................................................ 300 FIGURA 57. PERCENTAGENS MÉDIAS DOS CAMPOS SEMÂNTICOS DO SUBCORPUS TRANSLATO 301 FIGURA 58. PERCENTAGENS DE ESTRATÉGIAS DE NEUTRALIZAÇÃO DO TABU E DE. PRESERVAÇÃO DO TABU E COMPENSAÇÃO DA OMISSÃO DAS TRADUÇÕES PARA LEGENDAGEM NOS PERÍODOS I, II, E III ........................................................................................................ 313. FIGURA 59. PERCENTAGENS DE ESTRATÉGIAS DE NEUTRALIZAÇÃO DO TABU E DE PRESERVAÇÃO DO TABU E COMPENSAÇÃO DA OMISSÃO NAS TRADUÇÕES PARA LEGENDAGEM DA RTP E DA TVI ....................................................................................................................... 315. FIGURA 60. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 5 DO QUESTIONÁRIO ......................................... 332 FIGURA 61. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 6 DO QUESTIONÁRIO ......................................... 334 FIGURA 62. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 7 DO QUESTIONÁRIO ......................................... 335 FIGURA 63. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 8 DO QUESTIONÁRIO ......................................... 336 FIGURA 64. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 9 DO QUESTIONÁRIO ......................................... 337 FIGURA 65. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 10 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 339 FIGURA 66. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 11 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 340 FIGURA 67. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 12 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 342 FIGURA 68. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 13 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 343 FIGURA 69. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 14 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 344 FIGURA 70. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 15 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 347 FIGURA 71. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 16 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 348 FIGURA 72. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 17 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 349 FIGURA 73. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 21 DO QUESTIONÁRIO ...................................... 364. xiii . Índice de Tabelas TABELA 1. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DO CORPUS ........................ 281 TABELA 2. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE OMISSÃO NO CORPUS ............................................................ 282 TABELA 3. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE PADRONIZAÇÃO NO CORPUS ............................................. 282 TABELA 4. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE EUFEMISMO NO CORPUS ..................................................... 283 TABELA 5. FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE TÉCNICAS TRADUTÓRIAS ................................. 284 TABELA 6. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE DISFEMISMO NO CORPUS .................................................... 284 TABELA 7. FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE TÉCNICAS TRADUTÓRIAS ................................. 285 TABELA 8. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO NO CORPUS ................................................ 285 TABELA 9. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO POR EMPRÉSTIMO NO CORPUS ........ 286 TABELA 10. FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE TÉCNICAS TRADUTÓRIAS .............................. 286 TABELA 11. EXEMPLOS DE ESTRATÉGIAS DE ADIÇÃO NO CORPUS ............................................................ 287 TABELA 12. FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE TÉCNICAS TRADUTÓRIAS .............................. 288 TABELA 13. DISTRIBUIÇÃO ABSOLUTA E RELATIVA DAS PALAVRAS TABU DE USO MARCADO E. NÃO MARCADO .......................................................................................................................................................... 295 TABELA 14. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DAS ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS RELATIVAS. AO USO MARCADO ................................................................................................................................................... 297 TABELA 15. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DAS ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS RELATIVAS. AO USO NÃO MARCADO ......................................................................................................................................... 298 TABELA 16. VALORES GLOBAL E INDIVIDUAIS DOS CAMPOS SEMÂNTICOS DO SUBCORPUS NÃO. TRANSLATO ................................................................................................................................................................ 300 TABELA 17. VALORES GLOBAL E INDIVIDUAIS DOS CAMPOS SEMÂNTICOS DO SUBCORPUS. TRANSLATO ................................................................................................................................................................ 301 TABELA 18. PERCENTAGENS MÉDIAS DAS ESTRATÉGIAS DE TRADUÇÃO .............................................. 302 TABELA 19. VALORES ABSOLUTOS DE CAMPOS SEMÂNTICOS PREFERENCIAIS NO PAR. TRADUTÓRIO TP-TC ................................................................................................................................................ 303 TABELA 20. PERCENTAGENS MÉDIAS DE CAMPOS SEMÂNTICOS PREFERENCIAIS NO PAR. TRADUTÓRIO TP-TC ................................................................................................................................................ 303 TABELA 21. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE FUNÇÕES INTRATEXTUAIS DAS PALAVRAS. TABU ............................................................................................................................................................................... 305 TABELA 22. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 307 TABELA 23. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 307 TABELA 24. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 307 TABELA 25. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 308 TABELA 26. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE FUNÇÕES EXTRATEXTUAIS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 309 TABELA 27. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 311 TABELA 28. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 311 TABELA 29. FREQUÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA DE ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DAS. PALAVRAS TABU ....................................................................................................................................................... 311 TABELA 30. PERCENTAGENS MÉDIAS DE ESTRATÉGIAS DE NEUTRALIZAÇÃO DO TABU E DE. PRESERVAÇÃO DO TABU E COMPENSAÇÃO DA OMISSÃO NOS PERÍODOS I, II, E III ............... 314 TABELA 31. PERCENTAGENS MÉDIAS DE ESTRATÉGIAS DE NEUTRALIZAÇÃO DO TABU E DE. PRESERVAÇÃO DO TABU E COMPENSAÇÃO DA OMISSÃO NA RTP E DA TVI .............................. 315 TABELA 32. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 18 DO QUESTIONÁRIO ..................................... 350 TABELA 33. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 19 DO QUESTIONÁRIO ..................................... 354 TABELA 34. PERCENTAGENS RELATIVAS À QUESTÃO 20 DO QUESTIONÁRIO ..................................... 363 TABELA 35. RESPOSTAS RELATIVAS À QUESTÃO 20 DO QUESTIONÁRIO ............................................... 365. 1 . Introdução. Nos dias de hoje é necessário reconhecer o papel hegemónico dos produtos audiovisuais. na literacia do cidadão comum, transversal à sua idade, educação ou contexto. sociocultural, e estudar as características destes objectos, tal como, durante séculos, se. estudou o Livro. Em Portugal, os números que confirmam esta dependência são claros.. Em Portugal, os adultos passam em média 296 minutos por dia a ver televisão (ERC,. 2016a: 22), valores próximos das quatro horas que referem navegar na Internet. (Marktest, 2014). Esta realidade não está longe de outros contextos, tal como no Reino. Unido onde os adultos consomem em média oito horas e meia diárias de produtos. audiovisuais, em qualquer formato (Baños Pinero e Díaz Cintas, 2015: 1). . Portugal importa um elevado número de produtos audiovisuais transmitidos por via de. diferentes modalidades de tradução audiovisual consoante o meio, o público-alvo, as. expectativas dos receptores, a tradição ou os objectivos de cada produto. À semelhança. de outros países, Portugal tipicamente legenda os produtos que importa, reproduzindo-. os em cinema, DVD, televisão, ou, mais recentemente, na Internet, em computadores,. tablets ou smartphones, excepções feitas aos filmes ou séries para crianças ou. adolescentes, alguns documentários, ou anúncios televisivos que tendencialmente. apresentam versões dobradas. Por este motivo, a tradução para legendagem tem vindo a. ocupar um lugar de destaque na formação linguística do receptor português e deve, por. isso, ser estudada, nos seus aspectos linguístico e sociocultural e pelos efeitos de. determinadas opções tradutórias no desfrute estilístico dos produtos audiovisuais. traduzidos. . A preeminência destes produtos audiovisuais legendados no nosso país, em conjunto. com o seu alcance nos receptores, recorda-nos, portanto, da necessidade do seu estudo. detalhado. Este estudo é, assim, tão mais pertinente quando se depara com problemas de. tradução com que os tradutores audiovisuais frequentemente batalham tal como as. restrições espácio-temporais ou questões linguísticas, como seja a tradução de variação. linguística, a tradução de referentes culturais, a tradução de humor ou a tradução de. linguagem tabu. . É, tendo isto em mente, que este trabalho se insere no campo dos estudos da Tradução. Audiovisual, mais especificamente no estudo da linguagem tabu em tradução para. 2 . legendagem. A linguagem tabu é um recurso linguístico que tem vindo a ser recuperado. na ficção audiovisual, de forma frequente, enquanto marca linguística com significado,. sendo facilmente manipulada para preencher funções estilísticas, cómicas ou. ideológicas. A tradução destas palavras e expressões, por sua vez, compele o tradutor a. ponderações adicionais sobre a sua recriação, adaptação ou omissão, que se entrelaçam. em questões linguísticas socioculturalmente e ideologicamente relevantes. A inclusão. deste tipo de linguagem tem como objectivo fornecer dados caracterizadores, para além. da componente visual, não só sobre a emotividade ou a intensidade da situação, mas. também sobre a posição hierárquica da personagem ou o seu estrato sociocultural. A par. destas questões intratextuais, o tradutor lida ainda com as funções que a linguagem tabu. ocupa para além do texto, tais como o mimetismo do falar comum, a produção do. cómico ou a invocação de questões ideológicas relacionadas com o tabu. No contexto. específico da tradução para legendagem, os problemas de recriação destas palavras são. ainda amplificados porque o tradutor vê-se restringido por diversos factores como a. formalidade do modo escrito do texto de chegada, o carácter expletivo e frequentemente. redundante da linguagem tabu na ficção audiovisual, as questões ideológicas da cultura. de chegada que envolvem o tabu, as orientações específicas dos agentes de tradução. externos ou a pressão das expectativas de um público com características pouco. definidas. . Durante muito tempo, o tema da linguagem tabu foi relegado para segundo plano nos. estudos da Tradução Audiovisual. No século XXI, contudo, assiste-se a um interesse,. ainda que comedido, pelo tema, com os trabalhos de Fernández Dobao (2006), Pujol. (2006), Chiaro (2007), Santaemilia (2008), Fernández Fernández (2009) e Soler Prado. (2011), na área da dobragem, e Chen (2004), Scandura (2004), Mattsson (2006), Hjort. (2009), Filmer (2012), Lie (2013), Garcia Manchón (2013), Midjord (2013), Ávila. Cabrera (2014), Ferklová (2014), Han e Wang (2014) e Nguyen (2015), na área da. legendagem. Em Portugal, igualmente, e apesar do predomínio da legendagem enquanto. modalidade de tradução audiovisual por excelência, o estudo da tradução de linguagem. tabu na ficção audiovisual viu-se restrito aos trabalhos de Roberto e Veiga (2003) e de. Xavier (2009a; 2017). O contributo destes autores para a bibliografia, ao nível. internacional e nacional, é valioso. Numa área onde o próprio tema é tabu, estes. investigadores apresentam metodologias e instrumentos de análise que lhes permitiram. facultar dados quantitativos e qualitativos sobre estratégias de tradução ou tendências. 3 . tradutórias, a par de factores justificativos para estas tendências e pistas sobre desvios. semânticos na manutenção do tabu na legenda. . Não deixando de enaltecer o carácter pioneiro destas abordagens nos países a que as. suas pesquisas se circunscrevem, notamos a falta de uma análise da linguagem tabu do. ponto de vista das normas de tradução. De facto, até hoje, no nosso país e fora dele, não. foi dada atenção a normas de tradução no estudo da tradução para legendagem de. palavras e expressões tabu. Os estudos atrás referidos, não obstante facultarem. conhecimento necessário para um problema comum com que tradutores audiovisuais se. deparam e receptores discutem, restringem-se a regularidades comportamentais, ficando. aquém da justificação desse comportamento ao nível de valores partilhados pela. comunidade e recuperáveis em textos e opiniões de agentes de tradução. . Motivado em grande parte pelo fascínio, por um lado, pela tradução audiovisual, e, por. outro, pela linguagem tabu, o objectivo principal deste trabalho é estudar normas de. tradução para legendagem de linguagem tabu na televisão de sinal aberto em Portugal,. na contemporaneidade. Estudar normas de tradução é um compromisso contínuo e. alargado, disto resultando a necessidade de limitar o escopo deste estudo. Por isso, para. além de limitarmos o estudo à linguagem tabu na tradução para legendagem, é nossa. prioridade analisar produtos audiovisuais transmitidos em canais de sinal aberto, pela. amplitude e heterogeneidade da sua recepção. Para além disto, porque é objectivo. elaborar um estudo contemporâneo, limitamos o período de emissão dos filmes em. análise ao século XXI, num período correspondente a 15 anos, entre 2001 e 2015. No. que diz respeito às línguas em estudo, coincide a formação da autora deste trabalho com. o par de línguas mais comum na tradução audiovisual em Portugal, pelo que. delimitamos o corpus a filmes em língua inglesa legendados em português. . O objectivo geral deste estudo, de estudar as normas de tradução para legendagem de. linguagem tabu na ficção televisiva emitida em Portugal, no século XXI, desdobra-se. em objectivos secundários, que orientam a estrutura do trabalho: 1. recuperar os. conceitos teóricos dos Estudos de Tradução, dos Estudos de Tradução Audiovisual e da. Linguística e adaptá-los ao estudo de normas de tradução para legendagem de. linguagem tabu; 2. apresentar o modelo e a metodologia de análise adequados à análise. de normas de tradução de linguagem tabu em contexto audiovisual; 3. recolher um. corpus de textos audiovisuais legendados e aplicar um questionário a tradutores. audiovisuais relativamente à linguagem tabu em tradução para legendagem; 4. descrever. 4 . o comportamento tradutório, e suas variáveis, relativamente à tradução para legendagem. de linguagem tabu em filmes emitidos na televisão portuguesa de sinal aberto no século. XXI; e 5. analisar as atitudes de tradutores audiovisuais relativamente à tradução e. legendagem de linguagem tabu no mesmo contexto e escopo temporal.. À luz disto, este trabalho está dividido em três partes e oito capítulos. Dedicámos a. Parte I ao enquadramento teórico, no qual recuperámos a bibliografia pertinente.. Porque analisamos o comportamento da linguagem tabu na tradução e legendagem, este. trabalho apoia-se em enquadramentos teóricos distintos: dos Estudos de Tradução e dos. Estudos de Tradução Audiovisual e dos estudos da linguagem tabu. Consequentemente,. a primeira parte deste estudo está dividida em quatro capítulos, relativos ao. enquadramento teórico dos Estudos de Tradução, da Tradução Audiovisual, do estudo. da linguagem tabu e, finalmente, à intersecção teórica de ambos os enquadramentos, sob. o tema da linguagem tabu na tradução audiovisual, no Capítulo 4.. Assim, o Capítulo 1 recupera e discute os conceitos teóricos relevantes, da área dos. Estudos de Tradução, para enquadrar o estudo de normas de tradução para legendagem. de linguagem tabu na ficção televisiva emitida por canais de sinal aberto em Portugal no. século XXI. O enquadramento teórico proposto por Toury, apresentado neste capítulo,. fundamenta este trabalho, desde os objectivos, à metodologia, à orientação descritiva do. estudo, bem como as questões de investigação apresentadas mais tarde no Capítulo 5.. Para além disto, ao discutir os conceitos de normas de tradução, métodos, estratégias e. técnicas tradutórias e problemas de tradução, este capítulo enquadra a análise dos dados. recolhidos no âmbito deste estudo. . O Capítulo 2 “Da Tradução Audiovisual” elenca diferentes conceitos dos Estudos de. Tradução e adapta-os ao estudo de um tipo de texto complexo. Por isso, para além de. apresentar brevemente a área dos Estudos de Tradução Audiovisual e de nela se inserir,. explica as características específicas dos textos audiovisuais fílmicos, define o conceito. de tradução audiovisual e, por isso, enquadra teoricamente a análise dos dados ao. apresentar a tradução para legendagem nos seus aspectos mais relevantes para este. estudo. Assim, apresenta uma breve panorâmica histórica da tradução para legendagem. em Portugal, as operações do processo de tradução e legendagem, os parâmetros de. (tradução para) legendagem, e, por fim, os aspectos profissionais relacionados com a. modalidade. . 5 . Por sua vez, o Capítulo 3 apresenta e discute a linguagem tabu. Por ser um fenómeno. linguístico complexo, a bibliografia relacionada é extensa. Consequentemente,. apresentamos uma revisão da bibliografia multidisciplinar, agrupando factores. descritivos relevantes que, para além de definirem os conceitos de tabu e de linguagem. tabu, descrevem as suas motivações, os seus campos semânticos e as suas funções.. Discutimos, aqui, que a forma como o falante usa palavras tabu está dependente do. contexto sociocultural que o envolve e, mais especificamente, da situação comunicativa. em que se encontra. Considerando isto, o capítulo alude à falta de estudos relativos à. linguagem tabu em contexto e, à luz disto, recupera o enquadramento teórico da. Linguística Sistémico-Funcional com a finalidade de entender o uso de tabu enquanto. opção linguística com objectivos comunicativos e pragmáticos e valores sócio-. semióticos específicos.. No Capítulo 4, os dados teóricos recolhidos nos três capítulos anteriores, sobre os. Estudos de Tradução, a Tradução Audiovisual e a Linguagem Tabu, cruzam-se com. diferentes objectivos. Por um lado, os escassos trabalhos sobre a linguagem tabu em. contexto audiovisual, relativos aos dois contextos em estudo nestas páginas, norte-. americano e português, são recuperados com o objectivo de compreender o grau de. familiaridade e de aceitação de uma e outra cultura com este tipo de palavras. Para além. disto, retomamos os estudos considerados necessários para apresentar e discutir o. conceito da linguagem tabu enquanto estereótipo linguístico e a sua tradição e. frequência na ficção. . A Parte II deste trabalho lida com os aspectos metodológicos necessários ao. cumprimento dos objectivos pelos quais este trabalho se orienta. Consequentemente, em. resultado da discussão teórica em torno do conceito de normas de tradução do primeiro. capítulo, o Capítulo 5 apresenta o modelo de análise de normas de tradução para. legendagem de linguagem tabu. Para além disso, expõe os elementos e variáveis. equacionados, elenca questões de investigação e, por fim, descreve em pormenor os. procedimentos e instrumentos de análise dos dados recolhidos neste trabalho. Já o. Capítulo 6 apresenta os dados, textuais e extratextuais, que este trabalho analisa.. Começa, por isso, por clarificar o processo de concepção do corpus e a selecção dos. textos a incluir. Adicionalmente, na segunda parte do capítulo, apresentamos o. questionário elaborado para a recolha de dados sobre as atitudes de tradutores. audiovisuais portugueses relativamente à tradução para legendagem de linguagem tabu. 6 . no contexto televisivo de sinal aberto, esclarecemos o processamento destes dados e. caracterizamos o perfil dos respondentes do estudo. . A terceira e última parte deste estudo apresenta, no Capítulo 7, os resultados da análise. do corpus, relativos a regularidades de comportamento tradutório, no que à linguagem. tabu diz respeito, de acordo com as diferentes variáveis textuais e contextuais. equacionadas no Capítulo 5. O Capítulo 8 discute os resultados dos questionários,. discriminando individualmente cada pergunta, e concluindo sobre as atitudes dos. tradutores audiovisuais que responderam ao questionário relativamente à tradução e. legendagem de linguagem tabu. Ambos os capítulos permitirão dar resposta a questões. de investigação particulares relativas aos dois elementos que analisamos neste trabalho,. o corpus e as atitudes de tradutores audiovisuais portugueses.. As três partes deste trabalho associam-se, desta forma, para corresponder a diferentes. objectivos dos Estudos Descritivos de Tradução: descrever o comportamento tradutório. bem como as atitudes de agentes de tradução; testar teorias e comparar estudos de caso. relativamente à tradução para legendagem de linguagem tabu; identificar relações entre. diferentes elementos em estudo, neste caso, entre um corpus de textos audiovisuais. legendados e os resultados da aplicação de um questionário a tradutores audiovisuais; e. formular normas que expliquem quer o comportamento tradutório quer as atitudes dos. tradutores audiovisuais.. Numa altura em que as Humanidades têm sido relegadas para segundo plano no. panorama da investigação e do financiamento em Portugal, importa enfatizar os. contributos deste trabalho, não só na teoria mas também na prática da Tradução. Com. este estudo, contribuímos, em primeiro lugar, para alargar a rede de conhecimento nos. Estudos de Tradução, a nível nacional e internacional, no que diz respeito a normas de. tradução de linguagem tabu em contexto de legendagem, discutindo metodologias de. análise deste tipo de entidades. Em Portugal, não só contribuímos com um estudo. pioneiro de normas de tradução para legendagem de linguagem tabu, com uma. observação aprofundada da legendagem televisiva e com uma auscultação de opiniões. de tradutores audiovisuais relativamente a um problema de tradução, como também. avançámos, apesar das dificuldades, para uma análise crítica da linguagem tabu em. português que implicou uma revisão da literatura e de materiais de classificação para. desenvolver instrumentos de categorização do tabu, ausentes no nosso país. Esperamos,. ainda, que a clareza da metodologia favoreça a replicabilidade deste estudo, noutros. 7 . pares de línguas, noutros meios para além da televisão ou noutros canais televisivos. para além daqueles que aqui estudamos. No que à prática diz respeito, damos a. conhecer aos tradutores o que outros tradutores fazem, apresentando não só uma. tipologia de estratégias de tradução de linguagem tabu aplicável no meio profissional. enquanto resposta para o problema da linguagem tabu, mas também as opções. tradutórias mais frequentes. Para além disso, indagamos, de forma sistemática, opiniões. de tradutores audiovisuais portugueses, por um lado, dando voz a uma classe, e, por. outro, tornando claras estas opiniões para outros tradutores, na área da tradução. audiovisual ou noutra. Adicionalmente, não podemos deixar de salientar a contribuição. potencial do estudo na formação de tradutores, por apresentarmos tipologias de. métodos, estratégias e técni

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Figura 1. Mapa dos Estudos de Tradução de van Doorslaer   (baseado em van Doorslaer, [2007] 2009)
Figura 2. Mapa dos Estudos do Tradutor   (baseado em Chesterman, [2009] 2017: 328)
Figura 6. Tipos de contextos discursivos sobre problemas de tradução em Estudos de Tradução  (baseado em Toury, [1995] 2012: 45)
Figura 8. Combinação de signos que compõem o texto audiovisual
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Referências

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