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Juliana Brito da Silva Micronutrientes em perfis de solos do Escudo Sul-riograndense Dissertação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Pós-Graduação em Agronomia Área de Concentração: Solos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Área de Concentração: Solos

Dissertação

Micronutrientes em perfis de solos do

Escudo Sul-riograndense

Juliana Brito da Silva

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JULIANA BRITO DA SILVA

MICRONUTRIENTES EM PERFIS DE SOLOS DO

ESCUDO SUL-RIOGRANDENSE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências (área do conhecimento: Solos).

Orientador: Professora Dr. Rosa Maria Castilhos

Co-orientador: Professor Dr. Luiz Fernando Spinelli Pinto

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Banca examinadora:

Prof. Dr. Rosa Maria Vargas Castilhos (Orientadora)

Depto. Solos - Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” – UFPel Profª. Dr. Paulo César do Nascimento

Depto. Solos - Faculdade de Agronomia - UFRGS

Profª. Dr. Luiz Fernando Spinelli Pinto

Depto. Solos - Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” – UFPel Profª. Dr. Ledemar Carlos Vahl

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Dedico:

A Deus, pela oportunidade da vida; Aos meus pais, pelo amor, apoio e compreensão.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela graça da vida, repleta de alegrias e também de dificuldades que oportunizaram tanto o meu crescimento intelectual como o moral.

Àos meus pais pelo amor, companheirismo, compreensão, apoio e incentivo em todas as horas que precisei e principalmente por acreditar em mim e ao meu irmão por respeitar meu espaço.

À minha família pelo apoio, carinho, compreensão e incentivo.

A todos aqueles que acreditaram na concretização deste trabalho, dando apoio, incentivo e amor.

Aos professores Rosa M. V. Castilhos e Luiz F. Spinelli Pinto pela orientação, amizade e confiança na realização deste trabalho.

A todos os professores do curso de Pós-Graduação em Agronomia (Solos) pelos ensinamentos e dedicação.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo auxílio financeiro durante a realização do curso.

Aos funcionários, colegas e amigos do Departamento de Solos, especialmente a minha amiga Gláucia Oliveira Islabão que contribui muito por mais esta conquista, pelas inúmeras horas de estudo e por agüentar a tantas despesas, a Fernanda San Martins Sannes por acreditar na minha capacidade, a Katiúscia Fonseca, Cecília Sacramento, Magali Fortes e Carla Machado que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho.Obrigada por poder ter a amizade de vocês e saber que sempre poderei contar com pessoas tão especiais.

Agradeço ao pesquisador da Embrapa Clima Temperado Noel Gomes da Cunha por sempre depositar em mim confiança e por acreditar na minha capacidade e ao Dr. Ruy José Costa da Silveira.

A Votorantim Celulose e Papel pela disponibilização das áreas e pelo apoio para a realização do trabalho.

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Resumo

SILVA, Juliana Brito da. Micronutrientes em perfis de solos do Escudo

Sul-riograndense. 2009. 76p. Dissertação - Programa de Pós-Graduação em

Agronomia, Área de Concentração: Solos. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas - Brasil.

As terras altas da região sul do estado do Rio Grande do Sul vêm sendo tradicionalmente utilizadas com pecuária extensiva, que praticamente não demanda análise e correção de solo. O uso sustentável do solo com outras atividades como a silvicultura, que começou a ser implantada em maior escala nos últimos anos, necessita de um conhecimento mais adequado com relação às necessidades de correção do solo, incluindo os micronutrientes. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo quantificar a disponibilidade e a reserva de micronutrientes presentes nos diferentes tipos de solos da região. Para tal, foram coletadas amostras de 22 perfis de solos representativos da variedade do material de origem e do grau de desenvolvimento dos solos presentes na região e realizadas análises químicas dos teores disponíveis, totais e ligados aos óxidos dos micronutrientes Cu, Zn, B, Fe e Mn. Os resultados indicam que para a maioria dos solos os teores disponíveis e a reserva são altos, com maiores possibilidades de deficiência de Cu e B, nessa ordem, em solos oriundos de materiais de origem específicos. No caso do Zn e do Mn, apesar dos teores disponíveis altos, em casos particulares, uma baixa reserva pode gerar possibilidade de deficiência desses micronutrientes no futuro. Os dados de Cu e Zn com oxalato de amônio indicam que a reserva dos micronutrientes Cu e Zn em óxidos de Fe (e de Mn) de baixa cristalinidade é inexpressiva. Nos solos estudados, apenas uma pequena fração do Cu total está presente nos óxidos, ao contrário do Zn onde essa chegou, em um determinado solo, a atingir 65%.

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Abstract

SILVA, Juliana Brito da. Micronutrients in soil profiles from the

Sul-riograndense Shield, Brazil. 2009. 76p. Dissertação - Programa de Pós-Graduação

em Agronomia, Área de Concentração: Solos. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas - Brasil.

The highlands from the southern region of State of Rio Grande do Sul have been traditionally used for extensive cattle raising, which practically does not demand soil analysis and fertilization. The sustainable use of the soils with other agricultural activities, such as forestry, that has been increased in the last few years, needs a more suitable and accurate knowledge of the needs of soil fertilization, including the micronutrients. In this context, this study has the objective of quantifying the micronutrients availability and reserve present in the different types of soils of the region. For this purpose, 22 soil profiles representative of the different soil parent material and profile development found in the region were sampled and chemical analysis of the total, available and oxide bound Cu, Zn, B, Fe and Mn were performed. The results indicate that for the majority of the soils the available and total contents of micronutrients are high, with more likely deficiency possibilities for Cu and B, in this order, related to specific soil parent material types. For Zn and Mn, despite the high available contents, there is the possibility of deficiency in the future due to a low reserve in case the crop withdraw be not returned. The ammonium oxalate extracted Cu and Zn data indicate that the reserve of these micronutrients in low cristallinity Fe (and Mn) is negligible. Only a small fraction of the total Cu is found in oxides in the soils studied, in opposition to the Zn, where in a topsoil it reached around 65%.

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LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1 Províncias geonorfológicas do estado do Rio Grande do Sul e abrangência da área de estudo... 13 Figura 2 Relação esquemática entre pH do solo e a disponibilidade

de micronutrientes (Vale et al.,1993)... 28

Figura 3 Mapa Geológico e localização dos pontos de coleta ... 32 Figura 4 Ocorrência de horizontes com níveis baixos e médios de

micronutrientes nos perfis de solos estudados... 45 Figura 5 Relação entre os teores totais de Fe com os de Zn (a), Cu

(b) e Mn (c) dos perfis estudados (à exceção do perfil BP-4)………..

51

Figura 6 Relação entre os teores de Zn oxalato e Cu oxalato (a), Cu disponível e Cu oxalato (b) e Zn disponível e Zn oxalato (c) nos perfis estudados ...

56

Figura 7 Correlação entre os teores de Zn disponível e o Zn oxalato considerando a retirada do Cerro A1 (a) e considerando duas populações distintas………

57

Figura 8 Relação dos teores de Cu e Zn com os de Fe e Mn, respectivamente, no extrato do oxalato para toda população (a) e (b), para populações 1 (Zn <1,0 mg Kg-1) (c) e (d) e para a população 2 (Zn >1,6 mg Kg-1) (e) e (f).

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LISTA DE TABELAS

Página

Tabela 1 Teores dos micronutrientes B, Fe, Mn e Zn considerados

adequados para o Eucalyptus (Bellote; Silva,2003)... 20 Tabela 2 Teores de micronutrientes em diferentes materiais de origem

(Krauskopf, 1983) ... 23 Tabela 3 Solos selecionados da região sul do Estado do Rio Grande

do Sul...

32

Tabela 4 Interpretação dos teores micronutrientes no solo (CQFS, 2004) ...

33 Tabela 5 Teores e classificação dos micronutrientes disponíveis,

segundo CQFS, 2004 dos perfis analisados...

36

Tabela 6 Teores totais, disponíveis e a % da disponibilidade dos micronutrientes analisados...

46

Tabela 7 Teores extraídos pelo oxalato de amônio e disponíveis... 54 Tabela 8 Teores de micronutrientes extraídos através do oxalato de

amônio e DCB, teores totais dos elementos e relação entre Fe oxalato e DCB e Fe DCB e total...

55

Tabela 9 Teores dos micronutrientes extraído através do oxalato de amônio e DCB, teores totais dos elementos e relação entre Fe oxalato e DCB e Fe DCB e total...

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10

2 REVISÃO DE LITERATURA... 11

2.1 A região sul do Estado do Rio Grande do Sul - antecedentes 11 2.2 Solos da Região sul do estado do Rio Grande do Sul... 12

2.3 Geologia da Região sul do estado do Rio Grande do Sul... 13

2.4 Micronutrientes na agricultura ... 17

2.5 Micronutrientes na cultura do eucalipto ... 19

2.6 Ocorrência e distribuição dos micronutrientes nos solo ... 21

2.6.1 Fatores que afetam a disponibilidade dos micronutrientes... 25

3 MATERIAL E MÉTODOS... 30

3.1 Coleta e preparo das amostras de solos ... 30

3.2. Micronutrientes disponíveis ... 30

3.3. Extração com oxalato ... 34

3.4. Interpretação dos teores de micronutrientes disponíveis ... 34

3.5. Micronutrientes totais ... 34

3.6. Extração por ditionito-citrato-bicarbonato (DCB) ... 35

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 35

4.1. Micronutrientes disponíveis ... 35

4.2. Micronutrientes totais ... 45

4.3. Micronutrientes extraídos com oxalato... 52

4.4. Micronutrientes extraídos ditionito-citrato-bicarbonato... 59

5 CONCLUSÕES... 62

6 REFERÊNCIA ... 63

APÊNDICE... 70

(11)

1 INTRODUÇÃO

O estado do Rio Grande do Sul é dividido em três regiões: Sul, Norte e Nordeste, com marcantes desigualdades regionais, sendo a região sul considerada a menos desenvolvida economicamente. Além dos fatores culturais, existe uma significativa diferença entre os solos da região norte do estado, onde a ocorrência de solos mais desenvolvidos (Latossolos e Nitossolos) é expressiva, e os da região sul, onde predominam solos menos desenvolvidos (Neossolos, Luvissolos e Argissolos) nas partes altas e solos hidromórficos (Planossolos e Gleissolos) nas partes baixas.

Os micronutrientes são elementos requeridos em pequena proporção pelas plantas, em relação aos macronutrientes, mas são igualmente indispensáveis para o adequado desenvolvimento dos vegetais, sendo esses: boro (B), zinco (Zn), cobre (Cu), cloro (Cl), ferro (Fe), manganês (Mn), níquel (Ni) e molibdênio (Mo), que desempenham funções essências no metabolismo da planta e têm sua dinâmica no solo bastante afetada pelas características do meio (pH, a umidade, teor de matéria orgânica etc).

O plantio de eucalipto em expressivas áreas anteriormente utilizadas somente com pecuária extensiva vem modificar aspectos relacionados ao uso e manejo dos solos, que até então pouco demandavam em termos de análise de solos e de correção de fertilidade. O uso sustentável do solo com outras atividades, como a silvicultura, necessita de um conhecimento mais adequado com relação às necessidades de correção do solo, incluindo os micronutrientes.

Desse modo, o objetivo desse trabalho foi o de quantificar a disponibilidade e a reserva de micronutrientes presentes em 22 perfis de solos selecionados em função do material de origem e grau de desenvolvimento na região Sul do estado do Rio Grande do Sul.

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2 REVISÃODE LITERATURA

2.1 A região sul do Estado do Rio Grande do Sul - antecedentes

Alonso et al. (1994) propõem a subdivisão do estado em três Regiões: a Sul, onde predomina a grande propriedade, a pecuária e a lavoura de arroz; a Norte, predominantemente agrária, caracterizada pelas pequenas e médias propriedades, onde a produção inicialmente diversificada cedeu espaço para as lavouras mecanizadas de trigo e soja; e a Nordeste, que se caracteriza pela presença de vários setores industriais, além de grandes concentrações urbanas. A primeira constitui a chamada metade Sul e as duas últimas a metade Norte do Rio Grande do Sul.

A metade Sul do Estado do Rio Grande do Sul, no contexto das desigualdades regionais, apresenta uma estrutura produtiva totalmente diversa da metade Norte. No decorrer da evolução histórica, o desenvolvimento da metade Sul ocorreu baseado na atividade pecuária e posteriormente na lavoura de arroz, o que denota esta área predominantemente agrária (SANTIN; REIS, 2007).

A estrutura fundiária é caracterizada pela concentração da posse da terra, formada a partir das sesmarias doadas nos últimos tempos do período colonial, que explica outros aspectos que caracterizam a sociedade local até o presente, como a concentração da renda, os centros urbanos esparsos, a reduzida densidade da população rural e o predomínio da pecuária (ALONSO et al., 1994).

A mesorregião Sul do Rio Grande do Sul tem se destacado nas discussões sobre o desenvolvimento regional, sendo considerada menos desenvolvida em relação as mesorregiões Nordeste e Norte do estado. Os principais problemas estão associados às características de base econômica, ligada a atividades pouco dinâmicas e de pequeno potencial para criação de empregos diretos e indiretos, como é o caso da pecuária extensiva, além da estrutura fundiária concentrada existente na metade sul (LÜBECK ; SCHNEIDER, 2003).

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Nesse contexto os recentes investimentos em silvicultura na região, mais especificamente a cultura do eucalipto, vêm modificar vários aspectos ligados ao uso e manejo dos solos da região. Uma das questões está ligada ao conhecimento dos níveis de fertilidade dos solos, uma vez que esta atividade está passando a ocupar áreas das terras altas originalmente utilizadas com pecuária extensiva, cujos solos em geral não eram trazidos para análises de rotina, incluindo os micronutrientes, ao contrário das terras baixas, utilizadas com a cultura do arroz irrigado.

2.2 Solos da região sul do Estado do Rio Grande do Sul

Existe uma enorme diversidade de solos encontrados no estado do Rio Grande do Sul resultante das várias combinações possíveis de associações entre os fatores ambientais, as quais condicionam a ação dos processos (físicos, químicos e biológicos) atuantes na formação do solo (STRECK et al., 2008). Em razão desses fatores, existe uma significativa diferença entre os solos da metade norte do estado, onde a ocorrência de solos mais desenvolvidos (Latossolos e Nitossolos) é expressiva, e os da metade sul, onde predominam solos menos desenvolvidos (Neossolos, Luvissolos e Argissolos) nas partes altas e solos hidromórficos (Planossolos e Gleissolos) nas partes baixas.

Conforme Streck et al. (2008), que atualizaram a classificação dos solos do Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil, 1973), as principais classes de solos presentes nas terras altas da região sul do RS, considerando a área abaixo do paralelo 31ºS, são Argissolos (unidades de mapeamento Camaquã, Matarazo, Caldeirão, Carajá, Alto das Canas, Santa Tecla) Neossolos Regolíticos e Neossolos Litólicos (unidades de mapeamento Pinheiro Machado, Ibaré, Lavras e Guarita), Luvissolos (unidade de mapeamento Bexigoso), Chernossolos (unidade de mapeamento Ponche Verde) e Vertissolos (unidade de mapeamento Aceguá), cada qual com suas características, propriedades e potencialidades próprias, influindo e determinando diretamente a sua capacidade de uso.

Recentemente o Departamento de Solos da UFPel realizou mapeamento de solos de várias fazendas da Votorantim Celulose Papel, em escalas variando entre 1:15.000 e 1:50.000, detalhando a ocorrência desses solos na região.

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2.3 Geologia da região sul do Estado do Rio Grande do Sul

Entre os fatores ambientais que mais influenciaram na diversificação dos solos identificados no RS destacam-se o material de origem (a geologia), o relevo e o clima. Em função da complexidade geológica da região sul do Estado do Rio Grande do Sul, um conhecimento da origem e distribuição dos materiais geológicos existentes no RS contribui para um melhor entendimento da ocorrência dos diversos tipos de solo.

A geologia do estado do Rio Grande do Sul apresenta quatro grandes províncias geomorfológicas (Fig. 1), que tem origens geológicas distintas: (a) o Escudo Sul-rio-grandense, localizado na parte centro-sul do RS, com rochas mais antigas; (b) a Depressão Periférica, área de rochas sedimentares diversificadas que circunda o Escudo Sul-rio-grandense; (c) o Planalto, que ocupa a metade norte e uma porção no sudoeste do RS, formada por uma sucessão de pacotes de rochas vulcânicas; e (d) a Planície Costeira, que está situada em cotas baixas (menos de 40 metros de altitude), formada por sedimentos inconsolidados (areia, silte e argilas) sendo essa a província geomorfológica mais jovem do RS. (STRECK et al., 2008).

31 So

área de estudo

Figura 1. Províncias geomorfológicas do estado do Rio Grande do Sul e abrangência da área de estudo.

A história geológica do Estado do Rio Grande do Sul se estende a períodos muito remotos da terra que estão registrados no Escudo Sul-rio-grandense, que vão

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desde o cambriano (510-570 milhões de anos) até arqueano (> 2500 milhões de anos). Ao longo deste longo intervalo de tempo, as rochas ali existentes indicam a ocorrência de mais de um ciclo de tectônicas de placas. Em razão dessa longa história geológica, o Escudo Sul-rio-grandense compreende uma área geologicamente muito complexa: várias suítes de rochas ígneas plutônicas, de composição principalmente granítica, algumas intimamente associadas a rochas metamórficas de alto grau como gnaisses (terrenos granito-gnáissicos), faixas (cinturões) de rochas metamórficas diversas (xistos, filitos, quartzitos, mármores, anfibolitos, gnaisses, etc), recobertas por seqüências de rochas sedimentares (conglomerados, arenitos e siltitos) e vulcânicas (riolitos, andesitos e tufos vulcânicos) do final do Paleozóico (STRECK et al., 2008).

A porção leste do Escudo Sul-rio-grandense concentra uma ampla área de ocorrência de rochas ígneas plutônicas, representada pelo arco magmático Dom Feliciano, que é também chamado de Batólito de Pelotas. (PHILIPP; MACHADO, 2001), e que apresenta no RS uma extensão de 370 km e largura entre 70 e 110 km. Essa área do Escudo vinha historicamente sendo entendida como composta por terrenos migmatíticos cortados por corpos graníticos mais jovens (Complexo Cambaí e depois Complexo Canguçu) A partir da década de 80, com base em levantamentos geológicos mais detalhados, essa região do escudo passou a ser interpretada como sendo essencialmente granítica, constituída por múltiplas injeções de granitóides contendo xenólitos de rochas metamórficas de médio a alto grau. De acordo com essa nova interpretação (PHILIPP; MACHADO, 2001), o Batólito de Pelotas é composto quase totalmente por suítes granitóides, ocorrendo, entretanto, uma grande variedade de xenólitos de rochas metamórficas de alto e baixo grau. A correlação entre os conjuntos composicionais de xenólitos e suas relações com as rochas encaixantes permitiram a diferenciação das seguintes unidades, Suíte Intrusiva Pinheiro machado (SIPM), Suíte Intrusiva Erval (SIE), Suíte Intrusiva Viamão (SIV), Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul (SIES), Suíte Granítica Cordilheira (SGC), e Suíte Granítica Dom Feliciano (SGDF), a seguir descritas:

(a) Suíte Intrusiva Pinheiro Machado (SIPM) – sua litologias compõem uma faixa alongada na direção NE-SW na porção central do Batólito de Pelotas, perfazendo aproximadamente 30% de sua área. Os granitóides da SIPM têm composição granodiorítica a monzogranítica, com termos tonalíticos, dioríticos e quartzo-dioríticos subordinados e são cortados por rochas da Suíte Intrusiva Viamão, Suíte Granítica

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Cordilheira e Suíte Granítica Dom Feliciano, ocorrendo como xenólitos nas rochas da Suíte Intrusiva Erval e Suíte Intrusiva Viamão

(b) Suíte Intrusiva Erval - Ocorre no extremo sul do batólito e apresenta uma forma alongada segundo NE-SW, constituindo cerca 20% de sua área. Essa Suíte agrupa um conjunto de granitóides que ocorrem ao sul do alinhamento estrutural definido entre as localidades de Capão do Leão, Pedro Osório, Basílio e Pedras Altas. Comparada à SIPM, suas litologias são mais potássicas, predominando termos monzograníticos. Os granitóides que constituem a SIE mostram pouca variação composicional, com dominância de termos monzograníticos sobre sienograníticos. No interior destes granitóides encontra-se um grupo variado de xenólitos de rochas para e ortoderivadas (mármores e anfibolitos). Suas litologias são cortadas por corpos graníticos da Suíte Intrusiva Viamão e das Suítes Graníticas Cordilheira e Dom Feliciano.

(c) Suíte Intrusiva Viamão - seus corpos graníticos mostram formas alongadas segundo direção NE-SW, mantendo relações concordantes com as zonas de cisalhamento transcorrentes subverticais do chamada evento D2. Sua litologias ocorrem dispostas em

toda extensão do Batólito de Pelotas, perfazendo cerca de 15% da área desta unidade. As litologias desta unidade mostram uma variação composicional dominada por termos monzograníticos, com granodioritos e sienogranitos subordinados. A grande maioria dos corpos estudados apresenta uma ocorrência significativa de rochas dioríticas e enclaves máficos, além de xenólitos de ortognaisses e metagranitóides.

(d) Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul- Os granitóides da SIES ocorrem na porção noroeste do Batólito Pelotas como uma grande massa de rochas graníticas alongadas segundo a direção nordeste, ocupando aproximadamente 10% da área do batólito. A SIES é composta dominantemente por biotita granitos.

(e) Suíte Granítica Cordilheira - os granitóides da SGC estão restritos a extremidade oeste do Batólito Pelotas, ocupando 5% da área exposta. Os granitos mostram composições monzo a sienograníticas com uma mineralogia aluminosa caracterizada por muscovita, acompanhada de biotita, granada e turmalina como minerais acessórios. (f) Suíte Granítica Dom Feliciano – os corpos dessa suíte individualizam-se por seu caráter intrusivo nas demais e por seu posicionamento tardio posterior com relação às zonas de cisalhamento subverticais (D2). Embora ocorram em toda a extensão do batólito, as rochas graníticas da SGDF concentram suas exposições na porção norte desta unidade geotectônica, atingindo 20% da área de exposição do batólito. Suas litologias possuem composição predominantemente sienogranítica e caracterizam-se

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por uma grande homogeneidade composicional, estrutural e petrográfica, além da virtual ausência de enclaves máficos e xenólitos das rochas encaixantes

A faixa de rochas metamórficas encontrada na região sul do RS é representada pelo Complexo Metamórfico Porongos, que é formado por diferentes tipos de rochas metamórficas cujas idades de formação podem ser inferidas como em torno de 780 Ma (PORCHER et al., 2004). Consta de uma unidade pelítica (p) - associação de metapelitos (filitos e xistos) com rochas calcissilicáticas subordinadas; quartzitos (q) – níveis de quartzitos puros e muscovita quartzitos que conformam a estrutura regional do complexo; ortognaisses (og) – ortognaisses leucograníticos representados por termos graníticos de cor cinza e textura porfiroblástica; ortognaisses e (gd) – ortognaisses granodioríticos; unidade calcissilicática (cc) – lentes de mármores e rochas pelito-carbonáticas associadas a xistos pelíticos e quartzitos. Assim, esse complexo pode ser caracterizado por uma associação de origem vulcano-sedimentar, onde predominam metapelitos, xistos carbonosos, quartzitos, mármores e paragnaisses pelíticos, com ocorrência subordinada de rochas metavulcâncias intermediárias a ácidas. De ocorrência restrita são as rochas ultramáficas (serpentinitos).

As rochas sedimentares e vulcânicas que recobrem os terrenos ígneos plutônicos e sedimentares preenchem, na região sul do RS, em estudo a chamada bacia do Camaquã. Nesta, são encontradas as Formações Hilário (andesitos e rochas piroclásticas), Arroio dos Nobres (ritmitos – membro Hilário e conglomerados – membro Vargas), Santa Bárbara (pelitos, arenitos e conglomerados) e Guaritas (arenitos conglomeráticos) (RAMGRAB, WILDNER, 1999).

A Depressão Periférica é uma área de rochas sedimentares que se apresenta circundando o Escudo Sul-rio-grandense. Geologicamente, ela faz parte de uma grande bacia sedimentar conhecida como bacia do Paraná. Sua sedimentação começou no início do Permiano, em um ambiente continental com evidências de deposição glacial (Grupo Itararé: conglomerados do tipo tilito, arenitos e siltitos do tipo varvito), passando a um ambiente costeiro (Formação Rio Bonito: arenitos, siltitos e carvão; Formação Palermo: siltitos) e após a marinho de águas rasas (Formação Irati: folhelhos com lentes calcárias; Estrada Nova: folhelhos e arenitos muito finos); retornou então a sedimentação em um ambiente costeiro (Formação Rio do Rasto: siltitos e arenitos), passando à fluvial (Formação Rosário

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do Sul: arenitos, siltitos e argilitos) e após à desértico (Formação Botucatu: arenitos eólicos) no período Jurássico (STRECK et al., 2008).

2.4 Micronutrientes na agricultura

Os micronutrientes são, em geral, os elementos das rochas chamados “menores” ou “traço” (metais catiônicos e oxiânions que normalmente estão presentes em baixas concentrações no ambiente, usualmente < 1 g kg-1), que reúnem boro (B), zinco (Zn), cobre (Cu), cloro (Cl), manganês (Mn), molibdênio (Mo) e níquel (Ni), além do ferro (Fe), sendo alguns outros chamados de “benéficos ou úteis” (Si, Co, I, V, e outros), não classificados como essenciais para todas as plantas, os quais podem ser necessários ao desenvolvimento de algumas culturas ou atuam apenas como estimuladores do crescimento (MOTTA et al., 2007). Segundo Shuman (2005), o Fe é uma exceção, pois é o quarto em abundância no solo depois do O, Si e Al, mas que a planta requer em baixos teores.

Eles são de natureza essencialmente inorgânica e sua disponibilidade pode variar muito, principalmente quando os cultivos tornam-se intensivos, quando ocorre alterações nas práticas de manejo do solo ou quando, de alguma maneira, há esgotamento destes nutrientes sem a devida reposição por fertilizantes. (HODGSON, 1963).

Segundo Kirkby e Römheld (2007), apesar de suas baixas concentrações dentro dos tecidos e dos órgãos das plantas, os micronutrientes têm a mesma importância dos macronutrientes para a nutrição delas. Mesmo em baixas

concentrações, os micronutrientes são fundamentais para o crescimento e o

desenvolvimento das plantas, agindo como constituintes das paredes celulares (B) e das membranas celulares (B, Zn), como constituintes de enzimas (Fe, Mn, Cu, Ni), como ativadores de enzimas (Mn, Zn) e na fotossíntese (Fe, Cu, Mn, Cl).

Além disso, os micronutrientes (Cu, Mn, Zn, B) estão particularmente envolvidos na fase reprodutiva do crescimento das plantas e, conseqüentemente, na determinação da produtividade e da qualidade da cultura colhida. Eles também conferem resistência (Mn, Zn, Mo) contra estresses bióticos e abióticos, incluindo pragas e doenças. Além do mais, há uma conscientização cada vez maior sobre a importância dos micronutrientes para a saúde do ecossistema solo, culturas, seres humanos e animais. As culturas nos campos dos produtores rurais requerem teores

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ótimos de micronutrientes para que estes possam cumprir suas funções específicas na formação da produção, na qualidade do produto e na resistência aos estresses (KIRKBY; RÖMHELD, 2007).

Os especialistas em nutrição de plantas e os agrônomos vêm mostrando crescente interesse pelos micronutrientes em decorrência de sua importância para a produção das culturas. O teor inadequado de micronutrientes nas culturas, que é limitante ao seu crescimento, e que pode passar despercebido, não só tem efeito direto sobre o desenvolvimento da cultura, mas também reduz a eficiência de uso dos fertilizantes contendo macronutrientes (KIRKBY; RÖMHELD, 2007).

O conhecimento da ocorrência, reação e movimento dos micronutrientes no solo é de extrema importância para se analisar o seu comportamento no sistema solo-planta. A ocorrência está muito ligada ao material de origem, que é muito importante na delimitação da concentração dos elementos na solução do solo, ao intemperismo e à ação dos fatores formadores do solo. As reações dependem da solubilidade dos minerais que os contêm e da existência de material orgânico e inorgânico, cujos radicais e superfícies propiciam o meio adequado para o controle da disponibilidade e movimentação desses elementos na solução do solo (BORKET; LANTMANN, 1988).

Alguns elementos traço têm funções ambientais importantes e afetam substancialmente a nutrição das plantas e a saúde humana. Os levantamentos mundiais sobre elementos traço mostram claramente que o homem tornou-se o mais importante fator na ciclagem biogeoquímica de tais elementos. A aplicação de micronutrientes ao solo é, muitas vezes, necessária para se assegurar a contínua produção agrícola. O entendimento do comportamento geoquímico de elementos traço no solo é fundamental para a escolha de práticas de manejo e definição de políticas públicas que envolvam qualidade do solo e recursos hídricos (OLIVEIRA, 2002).

Os padrões de distribuição geográfica de áreas com problemas de elementos traço podem envolver amplas regiões, outros padrões podem ser localizados, com o restante da área livre do problema. Em alguns casos, a deficiência ou a toxicidade pode ser o resultado de uma simples deficiência ou excesso do elemento traço no material de origem. Problemas de elementos traço em outras áreas podem ser mais complexos devido a interações entre níveis disponíveis de dois ou mais elementos do solo. Além disso, alguns problemas de elementos

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traço podem ocorrer somente em certas espécies de plantas ou mesmo em genótipos da mesma espécie (WELCH et al., 1991).

Para Wilson et al. (2007) o solo está relacionado à mineralogia do material de origem, modificado pelos processos pedogênicos. Os elementos traço ocorrem em minerais do solo como componentes da estrutura mineral. Por exemplo, o Cu, o Co, o Pb, o Ni, e o Zn estão todos presentes numa variedade de silicatos e minerais aluminosilicatos tais como olivinas, anfíbolios, micas, e feldspatos.

2.5 Micronutrientes na cultura do Eucalipto

Embora se diga que o eucalipto prospera nos mais variados climas e solos, como toda cultura agrícola, ele necessita de diversos cuidados para sua boa produção e desenvolvimento. Por ter raízes profundas, ele busca nas camadas inferiores do solo nutrientes minerais que estão fora do alcance de raízes superficiais. Por esse motivo, o eucalipto pode ocupar áreas que são impróprias para a agricultura. As árvores do eucalipto, da mesma forma que a grande maioria das plantas, necessita de elementos essenciais para crescer e reproduzir. A falta de algum elemento importante no metabolismo acaba por fragilizar a planta, que crescerá mal, ficará mais susceptível a pragas e doenças, poderá não adquirir maturidade sexual e, muitas vezes, acabará morrendo (FOELKEL, 2007).

A importância dos micronutrientes para a cultura de eucalipto é evidenciada quando se observam as quantidades extraídas dos mesmos. São quantidades relativamente baixas quando comparadas à extração de macronutrientes, porém de fundamental importância ao desenvolvimento da cultura. Reduções na produtividade e até morte de plantas são conseqüências naturais advindas de desarranjos nos processos metabólicos, ocasionados pela carência de micronutrientes (VITTI et al., 2005).

Quanto às exigências do eucalipto em termos de fertilidade do solo, estas são bem reduzidas em relação a outras culturas e ele apresenta alta tolerância à toxidez de Al (Novais et al., 1990). No tocante à ocorrência de deficiências nutricionais em florestas plantadas com eucalipto, os levantamentos têm convergido para uma maior freqüência de deficiência de K, P e B. Em Neossolos Quartzarênicos e Latossolos textura média, as ocorrências de deficiência de K, B e Mg têm sido comuns, em Argissolos e Espodossolos, de N e Ca, e em Latossolos argilosos, de K, Cu e Zn (SILVEIRA et al., 2001).

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Os teores de micronutrientes considerados adequados nas folhas para o eucalipto estão representados na tab.1.

Tabela 1 - Teores dos micronutrientes B, Fe, Mn, e Zn considerados adequados para o Eucalyptus (BELLOTE; SILVA, 2003).

Teores adequados Elementos Mínimos Máximos ...mg g-1... B 20 60 Fe 80 200 Mn 300 700 Zn 10 15

A maior parte dos plantios tem ocupado áreas de pastagens degradadas e solos de baixa fertilidade natural. Mesmo sendo considerada uma essência florestal pouca exigente quanto à fertilidade do solo, elevados ganhos de produtividade do eucalipto têm sido obtidos pela aplicação de adubos (BARROS et al. 2005).

De acordo com Gonçalvez e Valeri (2001) a cultura do eucalipto, de modo geral, sofre sérios problemas de deficiência de B, principalmente na região do Cerrado, com raras ocorrências de deficiências de Cu e Zn.

Bellote et al. (1980), estudando a absorção de micronutrientes por

Eucalyptus grandis, verificou que estes são extraídos e exportados na seguinte

ordem Mn > Fe > B > Cu > Zn > Mo e mostraram que uma população de 1500 plantas/ha de Eucaliptus Gradis com sete anos de idade pode exportar com a madeira (lenho + casca): B-1,33, Cu-0,81, Fe-3,93, Mn-18,30, Mo-0,01 e Zn-0,39 kg/ha a cada ciclo de colheita e colocam que para B os teores médios assumem a existência de 0,46 kg/ha na camada de 0-20cm, em contraste com a necessidade de 1,33 kg/ha/colheita.

Silveira et al. (1995) realizaram um levantamento sobre a ocorrência de deficiências nutricionais em florestas plantadas com Eucalyptus de 22 empresas

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21

florestadoras da região de Itatinga-SP e concluíram que as deficiências de K, P e B foram as mais freqüentes.

O conhecimento da reserva total dos micronutrientes no solo e do potencial de suas diferentes frações químicas em fornecer nutrientes para as plantas em curto, médio e longo prazo é indispensável para um manejo sustentável dos solos cultivados, em especial, quando estes solos são de baixa fertilidade, uma vez que a cada colheita são retiradas da área grande quantidade de micronutrientes (FERREIRA, 2003).

Entretanto, são relativamente poucos na literatura os trabalhos que estudam os micronutrientes nos solos cultivados com florestas, em especial suas formas disponíveis e totais, além de suas frações químicas (FERREIRA, 2003). Singh e Mongia (1993), estudando a distribuição dos micronutrientes Cu, Fe, Mn e Zn em solos de florestas tropicais na Índia, encontraram concentrações decrescentes com a profundidade, embora suficientes para o crescimento das plantas.

2.6 Ocorrência e distribuição dos micronutrientes nos solos

As diversas frações, nas quais estão estocados os micronutrientes nos solos foram divididas por Shuman (1991) em: (1) solúvel - constituída pelos nutrientes presentes na solução do solo, geralmente, apresenta baixos teores dos mais diversos micronutrientes, sendo maior a concentração dos mais solúveis (ex.:B); (2) trocável e adsorvido na superfície – retidos por atração eletrostática ou troca de ligantes, respectivamente, na superfície de colóides alumínio-silicatados, óxidos de Fe, Al e Mn e sólidos orgânicos; (3) associados com matéria orgânica - incluem as formas complexadas, solúveis ou não, em parte intimamemente associadas a outras frações como óxidos de Fe e sulfetos; (4) associados a óxidos e carbonatos - os óxidos de Fe, Al e Mn são importantes por sua forte afinidade por íons metálicos, sendo os principais fixadores de Cu, Zn e outros metais em solos e sedimentos; (5) em minerais primários e aluminosilicatos secundários - encontrados na estrutura cristalina dos minerais primários e secundários.

As três primeiras frações são as mais facilmente disponíveis para as plantas. As demais frações têm disponibilidade limitada e constituem o reservatório potencial de nutrientes para as plantas. Os óxidos de Mn, apesar de presentes em menores quantidades, apresentam forte reatividade e, portanto, podem ter altas concentrações de metais pesados. Na última fração estão associados a minerais

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silicatados em sítios de substituição isomórficas dentro dos minerais primários e secundários, geralmente concentrando a maioria do estoque dos micronutrientes. Nascimento (2001) encontrou, nesta fração, até 90, 91 e 99% dos teores totais de Cu, Mn e Zn respectivamente.

No Brasil, ainda não existe uma padronização oficial para extratores de micronutrientes e nem um consenso sobre os critérios para separação dos resultados em classes de disponibilidade, ocorrendo, por isso, variações dos teores dentro de uma mesma classe e extrator. Os métodos geralmente utilizados para extração dos micronutrientes “disponíveis” no Brasil são: Mehlich 1 e Mehlich 3 (Cu, Zn, Mn e Fe), KCl 1M (Cu, Zn e Mn) e HCl (Cu e Zn), água quente (B) e os agentes complexantes DTPA e EDTA (Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) (VALLADARES, 2001; PEREIRA et al., 2001; ORTIZ, 2007 e CANTARELLA et al., 2001). Uma revisão mais completa dos métodos pode ser encontrada em Sims e Johson (1991) e Page et al. (1982)

Os micronutrientes e sua disponibilidade para as plantas são determinados pelos minerais existentes nas rochas originais e pelo grau de intemperismo do solo; sua disponibilidade para as plantas está relacionada com a solubilidade dos óxidos e silicatos. Estes, por sua vez, dependem da acidez ou alcalinidade da solução do solo e do estado de oxidação do elemento. Em geral, os solos muito lixiviados nas regiões quentes e úmidas têm menores quantidades de micronutrientes do que os solos das regiões frias e secas (KIRKBY; RÖMHELD, 2007).

A tab.2 apresenta dados médios da variação na composição entre algumas rochas. Confirma-se que o Fe é o micronutriente mais abundante, principalmente nas rochas ígneas (95% da crosta terrestre), pois o mesmo, por ter baixa lixiviação, é um importante constituinte de alguns minerais do solo, principalmente nos mais intemperizados, pois com o intemperismo, os óxidos e hidróxidos de ferro acumulam-se no perfil.

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Tabela 2 - Teores de micronutrientes em diferentes materiais de origem (KRAUSKOPF, 1983).

Rochas Ígneas Rochas Sedimentares Elementos Solos

variação

Granito Basalto Calcário Arenito Folhelho --- mg kg-1 --- Fe 104-105 27.000 86.000 3.800 9.800 47.000 Mn 20-3.000 400 1.500 1.100 10-100 850 Zn 10-300 40 100 20 16 45 Cu 10 10 100 4 30 45 B 15 15 5 20 35 100 Mo 2 2 1 0,4 0,2 2,6

Os teores de Fe, Mn, Zn e Cu são mais elevados no basalto. O baixo teor de Zn encontrado nos arenitos, seguidos do granito, é uma das possíveis causas do aparecimento de deficiência em grandes áreas do Brasil. Ao contrário dos micronutrientes catiônicos, o B é mais abundante nas rochas ígneas ácidas, devido a sua alta concentração em algumas micas e na turmalina (mineral acessório), sendo o B mais próximo quimicamente ao Si que ao Fe e Mg (MOTTA et al., 2007).

O B é encontrado nas rochas ígneas variando em teores de 5 mg/dm3 no basalto à 15 mg/dm3 no granito e acumulado residualmente nas rochas

sedimentares, variando entre teores de 20 mg/dm3, nas rochas calcárias, 35 mg/dm3 no arenito a 100 mg/dm3 no argilito (HARMSEN; VLEK, 1985). Os teores

de B total variam acentuadamente no solo, devido principalmente ao tipo do mineral de B presente no solo e aos teores de matéria orgânica, o que explica os seus maiores teores nos horizontes superficiais. Segundo Wear (1965), devido à baixa solubilidade dos minerais contendo B, o teor total desse elemento no solo não oferece exatidão na predição da fração disponível às plantas.

O Mn aparece nas rochas ígneas fazendo parte da estrutura dos silicatos, numa proporção Mn:Fe de 1:60. Como o Mn acompanha o Fe, ele é mais abundante nos basaltos que nos granitos (CAMARGO, 2006).

De acordo com Souza e Ferreira (1991) o zinco ocorre em minerais primários que o contêm como elemento acessório. Estes minerais estão presentes em diversas rochas básicas (ferromagnesianos e magnetita) e ácidas (biotita e

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hornblenda), situação condicionada, em parte, pelo fato de que a substituição isomórfica de Mg por Zn nos silicatos se dá com certa facilidade.

A adsorção de Zn aos óxidos de ferro e alumínio aumenta com a elevação do pH. Além disso, o elemento é adsorvido com uma energia variável em função do tipo de argila: vermiculita < montmorilonita < ilita < caulinita. A matéria orgânica, os óxidos de ferro, alumínio e manganês e os minerais de argila influem na retenção do zinco no solo (SOUZA; FERREIRA ,1991).

O Cu aparece como componente traço em minerais constituintes de rochas ígneas e em minerais secundários na forma de óxidos, carbonatos e silicatos, sendo que o mineral de Cu de maior importância é a calcopirita. Normalmente os minerais de cobre apresentam elevada solubilidade razão pela qual não devem estar presentes em solos mais intemperizados. O cobre é facilmente retido pela fase sólida do solo (FERRAIRA; CRUZ, 1991).

Gomes et al. (1997) mostraram que o Cu forma complexo de alta estabilidade com a matéria orgânica e que esta fração é uma das principais do solo com maior afinidade pelo elemento. Desse modo, quanto maior o teor de matéria orgânica, e quanto mais próximo da neutralidade estiver do solo, maior será a proporção de Cu nativo nele retido.

Fuller et al. (1976) estudou, entre outros elementos, a retenção do cobre e do zinco em solos com ampla variação do teor de argila e constataram uma alta correlação positiva entre os dois parâmetros. Notaram também correlação com os óxidos de ferro.

As deficiências tanto de Zn como a de Cu, são mais freqüentes em solos argilosos e mais avermelhados e escuros (mais ricos em óxidos e hidróxidos de ferro e manganês e matéria orgânica, os quais controlam a disponibilidade desses micronutrientes em solução) no período seco (NASCIMENTO et al., 2002) .

O Mn faz parte de diversos minerais, ligados principalmente ao oxigênio e silício. Os óxidos e sulfetos de manganês são as formas mais comuns no solo (RAIJ; BATAGLIA, 1991).

Existem consideráveis variações no conteúdo de níquel em função do material de origem, sendo maior o seu teor nos solos desenvolvidos de serpentina e de rochas ultrabásicas e menor em solos derivados de granitos e arenito (ADRIANO, 1986).

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25

Em minerais, o molibdênio ocorre com sulfetos ou na forma de óxidos. A maior parte do Mo presente no solo está em formas oclusas, no interior de minerais primários e secundários. O intemperismo desses minerais libera íon molibdato, cuja solubilidade aumenta em condições alcalinas, contrariamente ao que se observa com os outros micronutrientes metálicos (Cu, Zn, Fe e Mn) (SANTOS, 1991).

A maioria dos elementos traço ocorre naturalmente no solo, de acordo com sua gênese, em forma não disponíveis para plantas e organismos vivos (RESENDE et al.,1997). No entanto, estas concentrações podem sofrer incremento devido a processos antrópicos, principalmente por fontes difusas. A poluição do solo por elementos-traço está ligada a processos de acúmulo e transporte desses elementos que dependem, em grande parte, das suas interações com a fase sólida do sistema. Esta interação é bastante complexa, envolvendo reações de adsorção e dessorção, precipitação e dissolução, complexação e oxi-redução, tanto com a fase inorgânica quanto com a orgânica dos mesmos (AMARAL SOBRINHO, 1993).

As fontes antropogênicas de elementos traço para o solo são: restos de mineração, insumos agrícolas, lodo de esgoto, queima de combustíveis fósseis, indústria metalúrgica, etc (ADRIANO, 1986). O acúmulo de elementos traços nos solos agrícolas é freqüentemente causado pelo uso repetitivo e em excesso de fertilizantes, fungicidas, pesticidas e resíduos orgânicos (GIMENO, 1996).

2.6.1 Fatores que afetam a disponibilidade dos micronutrientes

O comportamento dos micronutrientes nas frações no solo é muito influenciado pelas características do meio. Fatores ligados à textura e mineralogia do solo, matéria orgânica, pH, condições de oxi-redução e interação entre nutrientes tornam mais complexas a dinâmica no solo e interferem na disponibilidade às plantas. A natureza e intensidade dos fenômenos relacionados a esses fatores variam conforme as características do solo e micronutrientes em questão (RESENDE, 2005).

Parâmetros como pH, potencial redox, capacidade de troca de cátions (CTC) e teor de matéria orgânica no solo, exercem grandes influencias no comportamento dos elementos traço no solo. O pH, Eh e a CTC são particularmente importantes no que diz respeito à mobilidade, já que estes parâmetros determinam a solubilidade e a capacidade de adsorção dos solos (PUHAKAINEN et al., 2001).

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O ferro, manganês, zinco, cobre e níquel na solução apresentam-se na forma de cátions. Todos são convertidos para formas insolúveis pela elevação do pH do solo. O Fe e o Mn podem também passar para formas de diferentes solubilidades devido ao processo de oxi-redução (RAIJ; BATAGLIA, 1991). Os micronutrientes boro, cloro e molibdênio ocorrem na forma aniônica: o boro e o cloro são fracamente adsorvidos, sendo facilmente lixiviados; a dinâmica do molibdênio assemelha-se à dos fosfatos, sendo adsorvido especificamente à superfície dos colóides, com a força de retenção tão maior quanto mais ácido for o solo (RESENDE, 2005).

O Cu é o elemento preferencialmente adsorvido, seguido pelo Zn e o Mn, nas superfícies dos óxidos e minerais silicatados de argila do solo e, também, na formação de complexos com a matéria orgânica com a seguinte ordem decrescente de afinidade: Cu > Zn > Fe > Mn (STEVENSON, 1982). O Cu é um dos elementos menos móveis, devendo mostrar pouca variação no perfil.

A argila e a matéria orgânica são os componentes principais envolvidos na retenção do cobre no solo. Solos orgânicos são os mais prováveis de apresentarem deficiência de Cu. Tais solos apresentam, em geral, abundância deste micronutriente, mas formando complexos tão estáveis com a matéria orgânica que somente pequenas quantidades são disponíveis para as culturas. Solos arenosos com baixos teores de matéria orgânica podem tornar-se deficientes em Cu em função de perdas por lixiviação (HARMSEN; VLEK, 1985).

A maioria dos trabalhos na literatura refere-se ao boro como adsorvido nas superfícies das partículas coloidais do solo. Os óxidos e hidróxidos de ferro e de alumínio adsorvem grandes quantidades de boro (McPHAIL et al., 1972), tendo uma adsorção máxima em pH 7,0 na faixa de 9,0. É também adsorvido por diversos minerais de argila, os quais apresentam diferentes capacidades de adsorvê-lo (KEREN; MEZUMAN, 1981). Elrashidi e O'Connor (1982) determinaram que a matéria orgânica, a capacidade de troca de cátions e a quantidade de Fe2O3 foram

capazes de predizer 90% da variação nos valores do boro adsorvido.

De acordo com Camargo (2006), o ferro dos silicatos do solo, durante o intemperismo, é oxidado a óxidos “livres”. Dos óxidos, o mais freqüentemente encontrado é a goethita seguido pela hematita. A presença desses óxidos no solo reveste-se de grande importância, pois são eles que praticamente governam a solubilidade do elemento.

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27

A distribuição do Fe total, em alguns casos, está correlacionada com o teor de argila. No perfil do solo, o pH, as condições redox e a presença da matéria orgânica são fatores muito importantes relacionados com a sua distribuição. Nem sempre existe uma boa correlação entre os teores de Fe no material de origem e no solo, como é o caso de solos derivados de algumas rochas calcárias que apresentam um teor de ferro relativamente alto se comparado com a rocha original (CAMARGO, 2006).

O manganês ocorre em solução em diversas espécies iônicas, mas nas condições redox encontradas em solos bem drenados, a espécie Mn+2 é a mais abundante. As reações redox são de fundamental importância no que diz respeito ao comportamento do manganês no solo (CHENG; OUELLETTE, 1971). De maneira muito menos intensa que o cobre, contudo, o manganês parece associar-se, em certas condições, com ligantes orgânicos e que podem influir na absorção do elemento pelas raízes das plantas e também ocorre associado aos silicatos. Reações de adsorção entre o Mn2+ e minerais de argila ou óxidos de ferro, de alumínio ou de manganês, parecem ter um papel de menor importância no controle do manganês na solução do solo. As deficiências de manganês ocorrem freqüentemente em solos frios, úmidos e ricos em matéria orgânica (CAMARGO, 2006).

A presença do molibdênio no solo como ânion faz dele uma exceção entre os elementos metálicos e suas reações são muito semelhantes às do íon fosfato em meio ácido. As reações de adsorção do molibdênio com a parte mineral do solo são de extrema importância, controlando sua disponibilidade na solução. Ele é retido fortemente pelos óxidos de ferro e de alumínio, por mecanismo de troca de ligantes ou penetração aniônica, como já referido para o boro, só que aqui a energia de ligação é bem maior (CAMARGO, 2006).

O cloro não é fixado pela matéria orgânica do solo ou pelas argilas. Ele é facilmente lixiviado e é um dos primeiros elementos removidos dos minerais pelos processos de intemperização. Por isso, a maior parte do Cl do mundo é encontrado nos mares (POTAFOS, 1996).

O pH é sem dúvida, um dos principais fatores a serem considerados na disponibilidade de micronutrientes, pois o mesmo atua sobre diversos aspectos químicos e biológicos da rizosfera que podem afetar direta ou indiretamente a

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nutrição das plantas. Atualmente os problemas em solos com baixo pH podem estar relacionados em algumas regiões ao não uso de corretivos de acidez.

Normalmente, a solubilidade e, conseqüentemente, a movimentação dos micronutrientes catiônicos (cobre, ferro, manganês, níquel e zinco), aumenta com a diminuição do pH do solo (Fig.2). De maneira inversa, a mobilidade do ânion MoO2-4 aumenta. Já a disponibilidade do B é maior entre pH 6,0 e 7,0, diminuindo em valores abaixo ou acima dessa faixa (CAMARGO, 2006).

Figura 2 - Relação esquemática entre pH do solo e a disponibilidade de micronutrientes (VALE et al., 1993).

A disponibilidade do Cu, tal como acontece com a do ferro, do manganês e do zinco, diminui à medida que o pH aumenta, principalmente se passar de 6-7. O pH mais alto reduz a solubilidade e aumenta a força pela qual o Cu é preso às argilas e à matéria orgânica, tornando-o menos disponível. O excesso de calcário pode causar falta de Cu (POTAFOS, 1996).

O ferro está mais disponível quando o pH é menor que 6,0. Sua disponibilidade diminui rapidamente à medida que o pH atinge 7,0 ou mais. Já para o Zn sua concentração no solo pode diminuir 30 vezes para cada aumento na unidade de pH entre 5,0 e 7,0 (POTAFOS, 1996).

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Ao contrário dos outros micronutrientes, a disponibilidade de Mo no solo aumenta nos pHs mais altos do solo (POTAFOS, 1996).

A pH em torno de 5,0 a concentração de Zn pode ser de aproximadamente 6,5 mg kg-1 e, ao redor de pH 8,0, aproximadamente 0,007 mg kg-1. Portanto, a solubilidade do zinco é altamente dependente do pH e a cada unidade de aumento nesse fator decresce 100 vezes (LINDSAY, 1979).

Quando o pH aumenta, os teores de micronutrientes diminuem das frações trocáveis e matéria orgânica e aumenta nas frações óxidos de Mn, óxidos de Fe amorfo e cristalino, e residual (NASCIMENTO, 2001). O alto percentual de Zn retido na fração residual, é uma das principais razões para a ocorrência de deficiência desse micronutriente nos solos cultivados (XIANG et al., 1995), uma vez que esse pode ser muito fortemente ligado nos minerais silicatados do solo, assim como nos óxidos de Fe e Al presentes na fração residual (FERREIRA, 2003).

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Coleta e preparo das amostras de solos

Foram selecionados e amostrados, com base nos levantamentos pedológicos de fazendas utilizadas com plantio de eucalipto da Votorantim Celulose Papel realizados pelo Departamento de Solos da FAEM/UFPel, 21 perfis de solos de 14 fazendas; a estes foi adicionado um perfil de solo caracterizado no trabalho de Silveira (2006) (Fig. 3), de forma a representar os principais tipos de materiais de origem e de grau de desenvolvimento dos solos da região. As amostras foram coletadas ao longo de todo o perfil do solo, por horizonte. Os perfis selecionados encontram-se na tab.3.

3.2 Micronutrientes disponíveis

Nas amostras de solo secas ao ar, destorroadas e peneiradas (2 mm) foram analisados os seguintes micronutrientes: Boro (B), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Zinco (Zn), conforme metodologia contida em Tedesco et al., (1995), descrita a seguir.

3.2.1 Cobre e Zinco

A análise dos teores de cobre e zinco do solo foi realizada por extração com ácido clorídrico (HCl) 0,1M, seguida da determinação da absorbância dos nutrientes em espectrômetro de absorção atômica (EAA).

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31

Tabela 3 - Solos selecionados da região sul do Estado do Rio Grande do Sul.

Perfil Local (1) Classificação do solo

Material de origem Unidade de

mapeamento solos (2) 1) BP-4 F. Batalha dos Porongos Neossolo Regolítico Húmico léptico Complexo Metamórfico Porongos - xistos Guarita - AR 2) NSG-2 F. Nossa Senhora de Guadalupe Argissolo Vermelho Distrófico abrúptico

Suíte intrusiva Erval- monzogranitos e sienogranitos

Matarazo

3) Tuna-4 F. Tuna Neossolo Regolítico Distrófico léptico

Suíte intrusiva Viamão- monzogranitos

Pinheiro Machado - AR 4) Cerro-3 F. Cerro Alegre Neossolo Litólico

Distrófico típico

Complexo Metamórficos Porongos- xistos

Ibaré - AR 5) Silv-3 F. Silveiras Chernossolo Ebânico

Órtico típico

Formação Rio Bonito- siltitos e folhelhos

Alto das Canas 6) Alam-2 F. Álamos Chernossolo

Argilúvico Órtico típico

Suíte intrusiva Viamão - xenólito de rocha básica

Pinheiro Machado - AR

7) Silv-6 F. Silveiras Argissolo Amarelo Alítico típico

Formação Rio Bonito- siltitos e folhelhos

Alto das Canas 8) Alam-3 F. Álamos Chernossolo

Argilúvico Órtico típico

Suíte intrusiva básica – Intrusivas básicas

Pinheiro Machado - AR

9) Alam-6 F. Álamos Argissolo Amarelo Alítico típico

Suíte intrusiva Viamão – monzogranitos

Bexigoso – Camaquã – Pinheiro Machado 10) Euc-2 F. Eucalipto Argissolo Amarelo

Distrófico abrúptico

Suíte intrusiva Viamão – monzogranitos

Pinheiro Machado - AR 11) Euc-6 F. Eucalipto Chernossolo

Argilúvico Órtico típico

Suíte intrusiva Viamão – xenólitos de rocha básica

Bexigoso – Camaquã – Pinheiro Machado 12) OV-4 F. Ouro Verde Argissolo Amarelo

Eutrófico típico

Suíte Intrusiva Pinheiro Machado – monzogranitos e granodioritos

Bexigoso – Camaquã – Pinheiro Machado 13) OV-6 F. Ouro Verde Argissolo Amarelo

Distrófico típico

Suíte Intrusiva Pinheiro Machado - monzogranitos e granodioritos

Bexigoso – Camaquã – Pinheiro Machado 14) SM-3 F.São Manoel Argissolo Amarelo

Alítico abrúptico

Suíte intrusiva Viamão - monzogranitos

Pinheiro Machado - AR 15) SM-8 F.São Manoel Cambissolo Háplico

Ta Distrófico típico

Suíte intrusiva Viamão - monzogranitos

Pinheiro Machado - AR 16) Cerro-9 F.Cerro Alegre Neossolo Regolítico

Eutrófico típico

Complexo Metamórfico Porongos – xistos e quartzitos

Ibaré - AR

17) Ped-2 F.Pedreira Argissolo Amarelo Distrófico típico

Formação Arroio dos Nobres – membro Mangueirão- ritmitos

Guaritas - AR

18) Chima-2 F.Chimarrão Argissolo Amarelo Distrófico abrúptico

Formação Arroio dos Nobres- membro Vargas conglomerados

Guaritas - AR

19) QuerII-1 F.Querência II Luvissolo Crômico Órtico típico

Suíte Intrusiva Pinheiro Machado - monzogranitos e granodioritos Pinheiro Machado - AR 20) NH-4 F.Novo Horizonte Neossolo Regolítico Distro-úmbrico léptico

Formação Arroio dos Nobres - conglomerados Pinheiro Machado - AR 21) CP-3 F.Curral de Pedras Neossolo Regolítico Eutro-úmbrico típico

Suíte Granítica Cordilheira – sienogranitos

Ibaré - AR 22) Ruy-4 F.Canguçu Neossolo Regolítico

Distro-úmbrico típico

Suíte Granítica Dom Feliciano - sienogranitos

AR

(1) Perfis 1 a 21 – relatórios mapa de solos das fazendas da VCP; perfil 22 – Silveira (2006). (2) Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul (BRASIL, 1973).

(33)

Arr oio M

au

Arroio Jaguarão Chico

Canal S ão G o nça lo Arroio Basílo R io P ira tini

Rio Piratin i Arroio B arrocã o R S -7 06 RS-706 R S -70 2 RS-704 RS-265 RS-608 RS-473 RS-265 RS-265 BR-293 BR-11 6 BR -3 9 2 BR-3 92 BR-1 53 BR-39 2 Jaguarão Candiota Pedras Altas Herval Arroio

Grande Rio Grande

Morro Redondo

Capão do Leão

Pedro OsórioCerrito

Pelotas Canguçu Seival 22 2 13 12 19 3 10 11 57 15 14 8 9 6 1 20 4 16 18 17 21 5 2 °3 0' 5 3 º0 0 ’ 5 3 º3 0 ’ 5 3 º4 5 ’ 5 3 º1 5 ’ 5 2 º4 5 ’

GRANITÓIDES TARDI A PÓS-TECTÔNICOS

GRANITÓIDES SIN-TECTÔNICOS

Suíte Granítica Dom Feliciano - sienogranitos e monzogranitos

Suíte Intrusiva Erval - monzogranitos e sienogranitos Suíte Intrusiva Viamão - monzogranitos e granodioritos

Suíte Intrusiva Pinheiro Machado - monzogranitos, granodioritos e tonalitos N df฀ Nsie Nsiv Nsipm GRANITÓIDES PRÉ A SIN-TECTÔNICOS

Complexo Cambaí - dioritos, tonalitos e trondhjemitos

Ncb

BACIA CERRO CHATO

Ortoconglomerados e arcóseos grossos Riolitos pórfiros subvulcânicos

C a฀

Riolitos Aspereza - Diques de riolito e riodacito

Ccc

Suíte Granítica Cordilheira - monzogranitos e sienogranitos

N c฀ XENÓLITOS Gnaisses Mármores Matarazo Ng Nmm Zona de cisalhamento

N฀ Intrusivas básicas - gabros, dioritos e granodioritos

Suíte Granítica Santo Afonso - monzogranitos

LEGENDA GEOLOGIA

COBERTURA CENOZÓICA

BACIA DO PARANÁ

Depósitos de encosta e leques aluviais

Qe

Formação Santa Tecla

Tst

Depósitos lagunares - Sistema III

Ql3

Depósitos lagunares - Sistema II

Ql2

Depósitos lagunares - Sistema IV

Ql4

Depósitos aluvionares

Qa

Depósitos praiais marinhos e eólicos - Sistema II

Qb2

Formação Serra Geral - basaltos

JKsg

Formação Serra Geral - diabásio

Formação Rio do Rasto

Formação Palermo

Grupo Itararé - Formação Rio do Sul Formação Rio Bonito

Prr

Pp Prb Prs

Formação Estrada Nova

Pen

Formação Irati

Pi

Suíte Alcalina Passo da Capela

Jpc

Formação Serra Geral - Olivina diabásio

Jsg

Grupo Rosário do Sul - Formação Santa Maria

TRsm

BACIA DO CAMAQUÃ

Formação Guaritas - arenitos conglomeráticos Formação Guaritas - Membro Rodeio Velho - lavas básicas Formação Santa Bárbara - pelitos, arenitos e conglomerados Formação Acampamento Velho - riolitos e dacitos Formação Arroio dos Nobres - Membro Mangueirão - ritmitos Formação Arroio dos Nobres - Membro Vargas - conglomerados Formação Hilário - andesitos e rochas piroclásticas

Og Og-rv COsb Cav Nan-p Nan-c Nh N sa฀ SEQUÊNCIAS METAMÓRFICAS

Complexo Metamórfico Porongos - metapelitos (filitos e xistos) Complexo Metamórfico Porongos - indiviso Complexo Metamórfico Porongos - quartzitos

Complexo Metamórfico Porongos - calcissilicáticas (mármores e xistos)

Complexo Metamórfico Porongos - ortognaisses leucocráticos Complexo Metamórfico Porongos - ortognaisses granodioríticos

Complexo Metamórfico Porongos - metavulcânicas

Ncmp-p Ncmp-i Ncmp-q Ncmp-cc Ncmp-g Ncmp-o Ncmp-v

Sequência Metamórfica Vacacaí - xistos, quartzitos e metavulcânicas

Nsmv

ZCDC Zona de Cisalhamento Dorsal de Canguçu

Formação Maricá - arcóseos

Nm

C cm฀ Granito Cerro das Marcas - sienogranitos

Qa Qa Qa Qa Qa Nsie Nsie Nsipm Nsipm Nsipm N df฀ N df฀ N df฀ Nsiv Nsiv Nsiv C c฀ Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prs Prs P rs Prs Prb Prb Qa Ncmp-p Ncmp-i Ncmp-cc Ncmp-i Ncmp-p Ncmp-p Og Og Og Og Og Nan-c Nan-c Nan-c Nan-c Qa Qe Qe Qe Pp Pp Prb Pi Pp Pi Pp Pp Pp Pp Pi Pp Qe Pi Pi Pen Pen Pen Pen Pi Pi PrrPrb Prr Pen Pen Prr Ccc N฀ N฀ N฀ N฀ N฀ N฀ N฀ Ng Ng N฀ Qa Ql4 Ql3 Ql2 Qe Qa Ql3 Ql2 Qb2 Qe Qa Ql4 Ql3 Ql2 Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Qe Ql2 Ql2 Ql2 Ql2 Ql2 Ql2 Ql3 Ql3 Ql4 Nsie Nsie Nsie Nsie Nsie Nsie N df฀ N df฀ N df฀ Ndf฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ Ndf฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ Ndf฀ Ndf฀ N฀df N df฀ Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsiv Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm C a฀ Qa Qa Qa Qa Qa Qa Qa Tst Tst Tst Tst Tst TRsm TRsm TRsm TRsm TRsm TRsm Prb Prb Prb Prb Prb Prb Qa Pp Prs Prs Prs Prs N df฀ N c฀ Nsiv Nsipm N sa฀ N df฀ Nsiv N df฀ N df฀ N c฀ N c฀ N c฀ N c฀ Ncmp-p Ncmp-p Ncmp-p Ncmp-p Ncmp-p Ncmp-p Ncm p-p Ncm p-p q q Ncmp-q Ncm p-g Ncmp-q Ncm p-g Ncmp-cc Ncmp-o Ncmp-g Ncmp-q N cm p-q o Ncmp-q Nc mp-g Ncmp-v N cmp-v Ncm p-q q Ncm p-q Ncmp-q Ncmp-q Prs Nan-c Nan-c Nan-c Nan-c N an-c Nan-p Nan-p Nan-p Nan-c Nan-c Nan-c Nan-c Nan-c N an-c Nan-c Nan-c Nan-c Nan-c COsb COsb COsb COsb COsb COsb Ncmp-i Ncmp-i Ncmp-i Ncmp-i Og Og Og Og Og Og Nan-p Nan-p Nan-p Nan -p Og-rv Og-rv Nh Nh-v Cav Nc mp -cc Ncmp-p Jsg Jpc ZCDC Ncmp-i Tst N sa฀ N c฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ Ng N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ N df฀ Nsiv Nsiv Nsiv Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Nsipm Qe Qe Qa Qa Qe Qa Qa Qa Qa Qa Qa Qa Qa Qa Jpc TRsm TRsm TRsm TRsm Nsiv N c฀ Nsies Nsies Qa Qa Qe Qe Qe Ql2 Ql2 Ql4 Qb2 Prb Qa Qa Qa Prb Pi Prb Prb N df฀ Jpc Jpc Qa Ql3 Nsiv Nsipm Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Prb Qa Prb Pen Pen Jsg Jsg Jpc Jpc Jpc Jpc Qe LEGENDA DO MAPA Lagos e barragens BR-293

Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul - monzogranitos e sienogranitos

Nsies

Figura 3 - Mapa geológico e localização dos pontos de coleta (adaptado de Ramgrab e Wildner, 1999 e Phillip. 1998).

(34)

33

3.2.2 Boro

O boro foi determinado pela extração através de água quente utilizando-se curcumina. Os teores foram determinados em 540nm no espectrofotômetro.

3.2.3 Manganês

O manganês foi determinado através da extração com cloreto de potássio (KCl) 1M seguida da leitura da absorbância em espectrômetro de absorção atômica (EAA). Esse extrator foi utilizado em função do Manual de Adubação e Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (CQFS, 2004).

3.3 Extração com oxalato

A solução extratora usada para a determinação do ferro foi o oxalato de amônio a pH 3,0. A determinação foi feita em espectrômetro de absorção atômica. Também neste extrato foram determinados os elementos: Zn, Cu e Mn.

3.4 Interpretação dos teores de micronutrientes disponíveis

A interpretação dos teores de micronutrientes no solo foi realizada com base no Manual de Adubação e Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (CQFS, 2004), que utiliza três faixas de interpretação (baixo, médio e alto) conforme a tab 4.

Tabela 4 - Interpretação dos teores de micronutrientes no solo (CQFS, 2004).

Interpretação Cobre Zinco Boro Manganês

--- mg/dm3---

Baixo < 0,2 < 0,2 < 0,1 < 2,5

Médio 0,2 - 0,4 0,2 - 0,5 0,1 - 0,3 2,5 - 5,0

Alto > 0,4 > 5,0 > 0,3 > 5,0

3.5 Elementos totais

Foram feitas análises dos teores totais dos micronutrientes: cobre, zinco, ferro e manganês e dos macronutrientes: cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo, que foram solubilizados com ácidos concentrados: ácido sulfúrico (H2SO4), ácido

(35)

com presença de material orgânico, foi adicionado HNO3 e HClO4, os teores foram

determinados por espectrometria de absorção atômica, de acordo com a metodologia descrita por Lim e Jackson (1986).

3.6 Extração por Ditionito-Citrato-Bicarbonato (DCB)

Para a determinação dos óxidos de ferro pedogênicos foi empregado o método DCB (Ditionito-Citrato-Bicarbonato) (MEHRA; JACKSON, 1960), com cinco extrações sucessivas, utilizando-se ditionito de sódio em pó (Na2S2O4) junto com a

solução de citrato-sódio 0,2 mol L-1 (Na3C6H5O7.2H2O). Nos cinco extratos, além do

ferro, também foram determinados os elementos, cálcio, magnésio, manganês, cobre e zinco por leitura em espectrometria de absorção atômica.

(36)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A disponibilidade de micronutrientes medida por extratores químicos avalia os teores de frações químicas do nutriente que são melhor relacionadas à absorção pelas plantas. A análise dos teores totais e de determinadas frações minerais/orgânicas do solo pode fornecer um panorama da reserva de micronutrientes e da capacidade cedente do solo.

4.1 Micronutrientes disponíveis

A tab.5 apresenta os teores de micronutrientes disponíveis e sua classificação segundo Manual de Adubação e Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (CQFS, 2004), dos 22 perfis de solos selecionados.

Observa-se nesta tabela que a maioria dos solos apresentou teores altos de micronutrientes. Esses dados estão de acordo com o esperado para solos com grau de intemperismo intermediário e/ou pouco avançado, em contraste com solos de outras regiões do Brasil, com intemperismo muito avançado.

Deficiências de micronutrientes, tanto em culturas anuais como em perenes, nos solos brasileiros são muito comuns, ocorrendo principalmente em função da matéria orgânica do solo, do pH e da calagem excessiva (MALAVOLTA et al., 1997).

Dentre os micronutrientes, o zinco é aquele cuja deficiência é quase generalizada nos solos sob cerrados no Brasil Central, sendo a maioria desses solos formados por latossolos e argissolos altamente intemperizados, ácidos e com baixa capacidade de troca de cátions (LOPES, 1984).

(37)

Tabela 5 - Teores e classificação dos micronutrientes disponíveis, segundo Manual de Adubação e Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (CQFS, 2004), dos perfis analisados.

Perfil* Horiz. Cu Classif. Zn Classif. Mn Classif B Classif.

...mg kg-1... 1) BP-4 1-A1

0,42 alto 5,47 alto 88,58 alto 0,52 alto

2-A2 0,50 alto 2,18 alto 71,34 alto 0,52 alto

3-AC 0,35 médio 1,50 alto 53,04 alto 0,73 alto

4-C 0,20 médio 1,28 alto 2,74 médio 0,43 alto

5-CR 0,59 alto 1,08 alto 2,68 médio 0,21 médio

2) NSG-2 6-A 0,46 alto 4,94 alto 97,88 alto 0,41 alto

7-AB 0,50 alto 1,34 alto 31,72 alto 0,41 alto

8-BA 0,35 médio 0,75 alto 12,11 alto 0,42 alto

9-B1 0,28 médio 0,88 alto 16,20 alto 0,21 médio

10-B2 0,23 médio 0,92 alto 22,65 alto 0,31 alto

11-BC 0,23 médio 0,88 alto 31,84 alto 0,31 alto

3) Tuna-4 12- A 0,34 médio 1,20 alto 1,31 baixo 0,31 alto

13-AC 0,23 médio 0,75 alto 1,32 baixo 0,41 alto

14-CR 0,15 baixo 0,89 alto 1,32 baixo 0,31 alto

4) Cerro-3 15-A 1,61 alto 3,14 alto 110,70 alto 0,41 alto

5) Silv -3 16-A 0,54 alto 2,27 alto 9,25 alto 0,62 alto

17-AB 0,34 médio 1,04 alto 3,92 médio 0,31 alto

18-BA 0,93 alto 1,30 alto 4,01 médio 0,31 alto

19-Bt1 0,79 alto 1,65 alto 2,73 médio 0,43 alto

20-Bt2 0,60 alto 1,67 alto 2,73 médio 0,32 alto

21-Cg 0,47 alto 1,44 alto 2,67 médio 0,31 alto

6) Álam-2 22-A 0,40 médio 3,89 alto 4,16 médio 0,65 alto

23-Bt1 0,58 alto 1,52 alto 7,05 alto 0,44 alto

24-Bt2 0,81 alto 1,70 alto 4,44 médio 0,23 médio

25-C 0,33 médio 2,01 alto 0,06 baixo 0,22 médio

(38)

37

Tabela 5 – continuação...

Perfil Horiz. Cu Classif. Zn Classif. Mn Classif B Classif.

...mg kg-1...

7) Silv-6 26-A

0,50 alto 1,22 alto 12,91 alto 0,26 médio

27-AB/BA 0,51 alto 1,03 alto 5,22 alto 0,57 alto

28-Bt 0,51 alto 0,72 alto 7,88 alto 0,42 alto

29-BC 0,34 médio 0,62 alto 2,61 médio 0,30 alto

30-CR 0,17 baixo 0,81 alto 2,59 médio 0,35 alto

8) Alam-3 31-A 1,75 alto 1,43 alto 15,11 alto 0,75 alto

32-AB/BA 1,63 alto 1,24 alto 18,96 alto 0,31 alto

33-Bt1 1,25 alto 1,36 alto 19,39 alto 0,27 médio

34-Bt2 0,84 alto 1,29 alto 6,54 alto 0,17 médio

35-BC 0,65 alto 1,49 alto 40,12 alto 0,49 alto

9) Alam-6 36- A1 0,68 alto 1,27 alto 7,86 alto 0,41 alto

37-A2 0,34 médio 0,87 alto 10,62 alto 0,17 médio

38-AB 0,35 médio 0,71 alto 18,92 alto 0,03 baixo

39-B 0,18 baixo 0,95 alto 5,54 alto 0,25 médio

40-C/R <0,15 baixo 0,60 alto 18,74 alto 0,28 médio

10) Euc-2 41- A 0,34 médio 1,18 alto 10,62 alto 0,76 alto

42-AB 0,51 alto 0,55 alto 7,92 alto 0,34 alto

43-Bt 0,34 médio 0,58 alto 23,38 alto 0,56 alto

44-BC 0,51 alto 0,55 alto 76,63 alto 0,52 alto

11) Euc-6 45- A1 0,71 alto 1,76 alto 21,93 alto 0,99 alto

46-Bt 2,30 alto 1,19 alto 30,18 alto 0,49 alto

47-BC 1,58 alto 1,32 alto 70,82 alto 0,51 alto

12) OV-4 48-A 1,53 alto 1,59 alto 12,75 alto 1,59 alto

49-AB 1,19 alto 0,66 alto 15,30 alto 1,50 alto

50-BA 1,21 alto 0,70 alto 33,16 alto 1,51 alto

51-Bt 1,42 alto 0,76 alto 22,95 alto 0,54 alto

52-BC 1,05 alto 0,96 alto 96,92 alto 0,96 alto

Referências

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