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PALAVRAS-CHAVE: ICMS Ecológico; Zona da Mata do estado de Minas Gerais. 1. INTRODUÇÃO

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SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2016 1º SEMINÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE Universidade Federal Fluminense, polo de Volta Redonda,

campus Aterrado.

Dia 8 de junho de 2016.

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA DISTRIBUIÇÃO DO ICMS ECOLÓGICO NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA ZONA DA MATA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Autores: Simone De Assis Ferreira; José Ricardo Maia de Siqueira; Marcelo Álvaro da Silva Macedo

RESUMO

O ICMS Ecológico corresponde à normatização, pelos estados, visando à fixação de percentual para fins de distribuição de receitas decorrentes da arrecadação de ICMS, de acordo com critérios ambientais. Neste trabalho, busca-se avaliar a contribuição do ICMS Ecológico para a conservação do meio ambiente na região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. Para tanto, foram coletados os dados orçamentários de 72 municípios (disponibilizados no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional) e os valores a estes repassados a título de ICMS Ecológico. A análise ranking dos 20 melhores e 20 menores indicadores construídos (dotação atualizada/orçamento atualizado e investimento líquido ambiental) evidenciaram que municípios que abrigam relevantes unidades de conservação, em sua grande maioria, ou se situam em posições medianas ou estão entre as 20 menores posições. Portanto, não foram obtidas evidências de que o aumento do percentual de destinação do ICMS Ecológico segundo critérios ambientais foi capaz de promover uma maior conscientização ambiental dos entes que compõem a região da Zona da Mata mineira.

PALAVRAS-CHAVE: ICMS Ecológico; Zona da Mata do estado de Minas Gerais.

1. INTRODUÇÃO

As catástrofes ambientais ocorridas como efeito da depredação dos recursos naturais pelo homem indicam a necessidade de um posicionamento das autoridades e órgãos governamentais, instituições de pesquisa e da sociedade, na promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável (CORREA; SOUZA; PAULA; PINTO; SILVA, 2011).

Destacam-se, dentre os meios utilizados pelo Estado como medida incentivadora de ações ambientalmente desejáveis, os incentivos fiscais. Em âmbito estadual, observa-se especialmente a instituição do ICMS Ecológico ou ICMS Verde, importante mecanismo de política pública com vistas a incentivar investimentos em meio ambiente. Tal incentivo já existe no cenário nacional há 22 anos, iniciando pelo estado do Paraná em 1991, e posteriormente utilizado em quase todos os estados brasileiros.

No estado de Minas Gerais, a partir de 1996, o critério meio ambiente iniciou sua distribuição com o percentual de 0,333%. Em 1997, passou para 0,666%. Já no período de 1998 a 2010, seu percentual foi fixado em 1%. A partir de 2011, o percentual passou para 1,1%. Este último foi estabelecido em caráter prospectivo pela Lei n.º 18.030/2009.

Tais ações, como a adotada pelo estado de Minas Gerais, são necessárias diante da

exigência da atuação de autoridades e órgãos governamentais na promoção de um equilíbrio

ecológico (CORREA et al, 2011). Principalmente se considerarmos que a região da Zona da

Mata mineira corresponde à parte da Mata Atlântica, um dos mais ricos conjuntos de

ecossistemas, quanto à diversidade biológica do planeta. Apesar da acentuada devastação –

resta hoje menos de 8% dos mais de 1.360.000km 2 originais de extensão –, esta região ainda

abriga parcela representativa da diversidade biológica do Brasil (BRASIL, 2002). Por esta

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razão, esta região é uma das áreas consideradas como prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica (BRASIL, 2000).

Ademais, segundo o aspecto hidrográfico, a Zona da Mata está inserida em duas importantes bacias hidrográficas: Rio Doce, área maior, ao norte da região, formada pelos rios Gualaxo do Sul e do Norte, Carmo, Casca, Manhuaçu, Matipó e Piranga; e Rio Paraíba do Sul, localizada a leste e sul, formada pelos rios Muriaé, Paraíba do Sul, Paraibuna, Pomba e Rio Preto, dentre outros (CARVALHO et al, 2002, p. 752).

Diante deste cenário, a fim de orientar este trabalho, foi formulado o seguinte problema de pesquisa:

Quais os impactos nos gastos com meio ambiente dos municípios do estado de Minas Gerais situados na região da Zona da Mata após a instituição do ICMS Ecológico por este ente federado?

Assim, foram definidos como objetivos (i) geral, analisar o impacto da distribuição do ICMS Ecológico nas despesas na função gestão ambiental dos municípios do estado de Minas Gerais localizados na Região da Zona da Mata – com base na premissa de que o recebimento de recursos a título de ICMS Ecológico pode impactar as despesas relativas a gestão ambiental e todos os investimentos dos municípios estão apresentados em relatórios orçamentários destes entes –; e (ii) específico avaliar os gastos orçamentários na função gestão ambiental nos períodos antes (2006 a 2010) e depois (2011 e 2013), por meio dos dois indicadores a seguir descritos, segundo o que expressam:

 Dotação atualizada/orçamento atualizado dos municípios: evidencia uma meta municipal no tocante a investimentos na área ambiental, demonstrando a importância do patrimônio natural para os gestores dos municípios.

 Investimento líquido ambiental (dotação atualizada - parcela de ICMS Ecológico distribuída): expressa quanto do ICMS Ecológico é investido na salvaguarda do patrimônio natural responsável pela geração desta riqueza no município;

2. REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Thennepohl (2011), com o desenvolvimento econômico-industrial de nossa sociedade, tornamo-nos uma sociedade globalizada de risco, em que os limites do desenvolvimento sustentável não foram observados. Diante deste quadro, questões ambientais passaram a ganhar relevância em discussões internacionais e mais espaço nas agendas dos países.

Bobbio (2007, pp. 77 e 79) esclarece que o Estado não se presta apenas à repressão, age, antes, como verdadeiro promovedor de condutas positivas. Entretanto, a promoção de sanções positivas corresponde a apenas direcionadores de um comportamento por meio de incentivo ou prêmio, capaz de tornar atrativa a ação intencionada. Não cuida, portanto, de uma conduta obrigatória, mas apenas desejável.

O ICMS Ecológico é um desses instrumentos e corresponde à “denominação que se convencionou utilizar para qualquer sistema normativo que fixe o percentual que cada município de um determinado estado tem direito a receber, quando da repartição de receitas oriundas da arrecadação de ICMS, segundo critérios de caráter ambiental” (PASSOS;

RAMALHO, p. 6).

Medeiros, Young, Pavese e Araújo (2011, p. 34) asseveram que o ICMS Ecológico incentiva os municípios a investirem na “conservação de seus recursos naturais visando diminuir pressões decorrentes da urbanização e de processo de produção agrícola e industrial”. Trata-se, portanto, “um incentivo fiscal intergovernamental baseado no princípio

‘protetor-recebedor’”, o qual incorpora critérios ambientais no cálculo do repasse dos 25%

(vinte e cinco por cento) a que têm direito os municípios.

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Destarte, os Estados têm o dever constitucionalmente estabelecido de destinar aos seus municípios 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do ICMS. Três quartos, no mínimo, segundo o valor adicionado fiscal em operações ocorridas nos territórios dos municípios. A distribuição da parcela restante (um quarto) dar-se-á conforme dispuser lei estadual: é neste ponto que o ICMS Ecológico se fundamenta.

Não há óbice para que a parcela do ICMS repassado seja utilizada para quaisquer fins, especialmente na defesa do meio ambiente que, após a Emenda Constitucional nº 42 de 2003, passou a figurar como princípio geral da ordem econômica. Porém, como o repasse do ICMS Ecológico é condicionado a investimentos ambientais efeituados pelos municípios, tal mecanismo afigura-se como verdadeira forma de incentivar os mesmos a dirigir recursos para tal área.

Tupiassu (2006, pp. 192 e 193) observa que municípios mais populosos ou com maior circulação de mercadorias possuem maior capacidade de desenvolver atividades economicamente produtivas, as quais acabam, em maior parte, gerando externalidades negativas no que diz respeito a aspectos ambientais. De outra parte, aqueles que primam pela preservação do meio ambiente acabam por ter restrições em sua capacidade de desenvolvimento econômico. É em busca da inversão de tal lógica que se baseia a instituição do ICMS Ecológico.

Nos Estados brasileiros, a regra é a de que, após a edição da lei instituidora do ICMS Ecológico, haja a edição de sua regulamentação por meio da edição de uma outra nova norma (usualmente um decreto). Alguns estados, porém, incluíram no texto da própria lei, tais normas sejam auto regulamentáveis, ou seja, não dependem da edição de outro ato normativo para produção de efeitos. Este é o caso de São Paulo e do Amapá. O Quadro 1 apresenta as leis instituidoras do ICMS Ecológico em cada ente.

Quadro 1: Síntese das Legislações dos Estados Brasileiros com ICMS Ecológico Instituído.

Estado Diploma Legal Ano

Acre Lei n.º 1.530 2004

Amapá Lei n.º 322 1996

Ceará Lei n.º 14.023 2007

Goiás Lei Complementar n.º 90 2011

Mato Grosso Lei Complementar n.º 73 2000

Mato Grosso do Sul Lei Complementar n.º 57 1991

Minas Gerais Lei n.º 12.040 1995

Pará Lei n.º 7.638 2012

Paraíba Lei n.º 9.600 2011

Paraná Lei n.º 9.491 1990

Pernambuco Lei n.º 11.899 2000

Piauí Lei n.º 5.813 2008

Rio de Janeiro Lei n.º 5.100 2007

Rio Grande do Sul Lei n.º 11.038 1997

Rondônia Lei Complementar n.º 147 1996

São Paulo Lei n.º 8.510 1993

Tocantins Lei n.º 1.323 2002

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados extraídos de ICMS Ecológico (disponível em:

www.icmsecologico.org.br. Acesso em 15 jun. 2014).

Assim, não possuem ICMS Ecológico instituído os seguintes estados: Amazonas,

Roraima, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Santa

Catarina.

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3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

No estado de Minas Gerais, em 1996, por meio da Lei n.° 12.428, foram promovidas alterações na legislação de ICMS que incluíram os aspectos ambientais. Em 2010 entrou em vigor a Lei n.º 18.030, de 12 de janeiro de 2009. Esta produziu alterações significativas na distribuição da cota-parte do ICMS pertencentes aos municípios mineiros, por meio da inclusão de seis novos critérios: turismo, esportes, municípios sede de estabelecimentos penitenciários, recursos hídricos, ICMS solidário e mínimo per capita. Foi incluído um subcritério para a distribuição do ICMS Ecológico (mata seca), além de aumentado o percentual segundo o critério meio ambiente. Ressalta-se que a distribuição segundo os novos critérios teve início somente em 2011, o que definiu a data de corte das análises dos indicadores.

Cumpre reforçar aqui que a Zona da Mata Mineira foi selecionada por ter sofrido forte devastação em função da derrubada da cobertura de Mata Atlântica – um dos biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do planeta – e por abrigar três dos mais importantes afluentes do Rio Paraíba do Sul, o mais importante rio que corta o estado do Rio de Janeiro.

Assim, com a finalidade de se atingir os objetivos deste estudo, foram coletados, em outubro e novembro de 2014, em relação aos municípios que compõem a Zona da Mata do estado de Minas Gerais:

 os dados orçamentários disponibilizados no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional;

 os valores a estes repassados a título de ICMS Ecológico, disponíveis no site específico que disponibiliza informações concernentes à Lei Robin Hood (Lei n.º 12.040/1995).

A região da Zona da Mata mineira é composta por 143 (cento e quarenta e três) municípios. Destes, 38 (trinta e oito) não receberam repasse de ICMS Ecológico e, por esta razão, foram excluídos da análise. Dos 105 (cento e cinco) restantes, foram excluídos 17 municípios em virtude da não identificação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária de todos os períodos. Desta forma, a amostra da pesquisa compreende os 72 (setenta e dois) municípios do estado de Minas Gerais descritos no Quadro 2.

Quadro 2: Municípios Selecionados.

Municípios

1. Alto Caparaó 37. Miradouro

2. Alto Jequitibá 38. Muriaé

3. Antônio Prado de Minas 39. Olaria

4. Araponga 40. Oliveira Fortes

5. Astolfo Dutra 41. Oratórios

6. Barra Longa 42. Paula Cândido

7. Bicas 43. Pedra Bonita

8. Caiana 44. Pedra Dourada

9. Cajuri 45. Piau

10. Canaã 46. Pirapetinga

11. Caparaó 47. Piraúba

12. Carangola 48. Presidente Bernardes

13. Coimbra 49. Rio Doce

14. Divino 50. Rio Espera

15. Dom Silvério 51. Rodeiro

16. Dores do Turvo 52. Rosário da Limeira

17. Ervália 53. Santa Cruz do Escalvado

18. Espera Feliz 54. Santa Margarida

19. Faria Lemos 55. Santa Rita do Jacutinga

20. Fervedouro 56. Santana do Deserto

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21. Goianá 57. Santo Antônio do Grama

22. Guaraciaba 58. Santos Dumont

23. Guarani 59. São Geraldo

24. Guarará 60. São João do Manhuaçu

25. Guidoval 61. São João Nepomuceno

26. Itamarati de Minas 62. São Miguel do Anta

27. Jequeri 63. Senhora de Oliveira

28. Juiz de Fora 64. Sericita

29. Lamim 65. Silveirânia

30. Leopoldina 66. Simão Pereira

31. Lima Duarte 67. Simonésia

32. Luisburgo 68. Tombos

33. Manhuaçu 69. Ubá

34. Martins Soares 70. Urucânia

35. Matias Barbosa 71. Vermelho Novo

36. Matipó 72. Viçosa

Fonte: Elaborado pelo autor.

Estabelecida a amostra, foi realizado o download dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária, para coleta dos totais dos gastos orçamentários municipais na função de despesa gestão ambiental. Apesar da subdivisão que esta apresenta (preservação e conservação ambiental, controle ambiental, recuperação de áreas degradadas, recursos hídricos, meteorologia e demais subfunções gestão ambiental), para fins deste estudo, foi considerado o somatório total da função.

Em prosseguimento, os valores de ICMS Ecológico foram atualizados para o ano de 2013. Para este cálculo, foi utilizada a taxa Selic acumulada correspondente, a fim de se obter uma unidade de valor constante para posterior comparação. A partir dos dados coletados, foram realizados os cálculos dos seguintes indicadores:

 Dotação atualizada/orçamento atualizado dos municípios;

 Dotação atualizada menos parcela de ICMS Ecológico distribuída.

Uma vez calculados os índices supracitados, foram selecionados os 20 maiores e os 20 menores indicadores orçamentários, nos períodos de 2010 e 2013, últimos anos de cada intervalo considerado (2006 a 2010 e 2011 a 2013). Esta seleção teve como objetivo analisar o caminho percorrido pelos municípios selecionados para atingir sua posição de destaque – positiva ou negativa – dentre as demais cidades da Zona da Mata Mineira, permitindo encontrar indícios de que esta posição alcançada foi decorrente de políticas desenvolvidas pelo poder público ou não.

Os 20 maiores e 20 menores indicadores foram definidos ordenando-se, inicialmente, pelo ano mais antigo de cada período (2006 ou 2011) para, em seguida, ordenar-se o ano imediatamente posterior, até se chegar ao mais recente (2010 ou 2013). No caso de municípios que apresentaram indicadores idênticos entre si, a ordenação final foi alfabética (este foi o caso de municípios que figuraram dentre os 20 menores indicadores).

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 Indicador dotação atualizada/orçamento atualizado dos municípios 4.1.1 Os 20 maiores indicadores

Quando considerado o índice calculado a partir dos valores da dotação atualizada

divididos pelo orçamento atualizado dos municípios, observa-se, de forma geral, que os 20

municípios com maiores indicadores no período de 2006 a 2010 apresentam valores

distribuídos de forma consistente, exceto:

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 o município de Juiz de Fora, que apresenta em 2010 o maior percentual, mas, nos períodos anteriores (exceto 2006), figura dentre os menores índices.

 o município de Simonésia e Barra Longa somente destinaram recursos para a gestão ambiental nos períodos de 2009 e 2010.

Tabela 1: Os 20 Maiores Índices – Dotação Atualizada/Orçamento Atualizado – Período 2006 a 2010.

Município 2010 2009 2008 2007 2006

1. Juiz de Fora 7,0220% 0,9890% 1,0693% 1,0326% 75,5718%

2. Sericita 3,4665% 0,2675% 0,1571% 5,7583% 8,1940%

3. Lima Duarte 2,6251% 2,1868% 2,3243% 1,5924% 1,2087%

4. Ubá 2,5932% 2,7953% 2,9910% 5,4208% 4,1262%

5. Luisburgo 2,1995% 1,7838% 1,2639% 3,3907% 0,9739%

6. Bicas 2,0742% 0,0000% 3,0739% 2,2208% 1,5299%

7. Dom Silvério 1,9597% 1,9481% 2,1554% 2,1000% 58,3614%

8. Simonésia 1,5859% 2,7145% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

9. Urucânia 1,4404% 1,1680% 1,0226% 1,3140% 1,3772%

10. Santa Margarida 1,2689% 1,1225% 1,0709% 1,1486% 1,0018%

11. Santos Dumont 1,2330% 1,7115% 1,6563% 2,0717% 1,9604%

12. Rosário da Limeira 1,0140% 0,8826% 0,4814% 1,6436% 0,3248%

13. Caparaó 0,9367% 1,2969% 0,5974% 1,4903% 1,7433%

14. Guaraciaba 0,8531% 1,1561% 0,3910% 0,7118% 0,0873%

15. Tombos 0,8244% 0,9493% 0,2287% 0,3899% 0,3428%

16. Rodeiro 0,8182% 0,7431% 1,6531% 0,3710% 0,4975%

17. Barra Longa 0,7323% 0,1467% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

18. Senhora de Oliveira 0,6941% 0,3761% 0,4063% 2,2542% 0,0000%

19. Canaã 0,6554% 0,0909% 0,4465% 0,4187% 0,0817%

20. Fervedouro 0,6342% 0,6149% 0,7689% 0,3960% 0,4370%

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

Os municípios de Lima Duarte, Ubá, Luisburgo, Urucânia, Santa Margarida, Santos Dumont, Rosário da Limeira, Caparaó, Guaraciaba, Tombos, Rodeiro, Senhora de Oliveira, Canaã e Fervedouro mantiveram um percentual de destinação relativamente constante ao longo dos cinco anos analisados. O mesmo não pode ser afirmado em relação a Juiz de Fora, aquele que mais destinou recursos em 2010, totalizando 7,02% de seu orçamento atualizado, o que representa mais que o dobro do segundo colocado – o município de Sericita, com 3,47%.

No entanto, o que chama atenção no caso de Juiz de Fora é que o percentual destinado à gestão ambiental representa cerca de um décimo do percentual destinado em 2006. É interessante destacar que nenhuma das maiores unidades de conservação do município foram criadas em um horizonte de tempo próximo a este ano (JUIZ DE FORA, 2015), o que justificaria tamanha destinação de recursos.

Comportamento similar foi apresentado pelo município de Dom Silvério, que saiu de uma destinação equivalente à metade do orçamento para um patamar relativamente constante de 2%. Os municípios de Bicas, Simonésia, Barra Longa e Senhora da Oliveira, em pelo menos um dos anos analisados, nada destinaram à rubrica gestão ambiental.

Lima Duarte (terceira posição), distingue-se por abrigar um dos mais conhecidos parques estaduais de Minas Gerais – o Parque Estadual do Ibitipoca –, que conta com diversos atrativos naturais, capazes de encantar os turistas, como, o Pico do Pião, a Ponte de Pedra e a Janela do Céu (IEF, 2015a), sinalizando uma preocupação dos gestores municipais com o ecoturismo no período em questão.

Destaque maior deve ser dado ao município de Sericita que ocupa a segunda posição,

destinando 3,47% do orçamento para a gestão ambiental. A cidade é uma das sete que

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abrigam o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, um dos maiores de Minas Gerais, e o única que figura entre os municípios que destinam mais recursos para a rubrica gestão ambiental. Destaca-se que esta unidade de conservação abriga inúmeras nascentes que alimentam a Bacia do Rio Paraíba do Sul (IEF, 2015b).

Tabela 2: Os 20 Maiores Índices – Dotação Atualizada/Orçamento Atualizado – Período 2011 a 2013.

Município 2013 2012 2011

1. Juiz de Fora 5,8914% 3,5225% 5,4521%

2. Espera Feliz 3,7477% 4,8169% 3,9298%

3. Bicas 3,5039% 1,9250% 1,9315%

4. Rodeiro 3,1134% 1,3304% 2,5508%

5. Luisburgo 2,2838% 1,4403% 2,0665%

6. Dom Silvério 1,9491% 1,6810% 1,9919%

7. Guaraciaba 1,7724% 1,9354% 0,2947%

8. Simão Pereira 1,5266% 0,1165% 0,0088%

9. Senhora de Oliveira 1,3090% 0,7604% 1,1721%

10. Rosário da Limeira 1,1913% 1,4361% 1,6716%

11. Santa Margarida 1,0866% 0,9885% 1,1879%

12. Urucânia 0,8448% 0,9907% 0,7049%

13. Faria Lemos 0,8122% 0,6522% 0,3324%

14. Simonésia 0,7359% 0,5181% 0,2698%

15. Caparaó 0,7058% 0,6961% 0,8233%

16. Piau 0,6430% 0,2116% 0,3133%

17. Oliveira Fortes 0,6145% 0,5087% 0,0000%

18. Santos Dumont 0,5999% 0,2462% 0,6051%

19. Carangola 0,4963% 0,4302% 0,4693%

20. Caiana 0,4920% 0,4560% 0,3407%

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

Quando considerado o período de 2011 a 2013, os municípios de Juiz de Fora e Luisburgo mantêm suas colocações: o primeiro como melhor indicador e o segundo como quinta posição. Também permanecem entre os 20 melhores indicadores, embora não na mesma colocação, os municípios de Bicas, Dom Silvério, Simonésia, Santa Margarida, Santos Dumont, Rosário da Limeira, Caparaó, Guaraciaba, Rodeiro e Senhora de Oliveira.

Verifica-se que os municípios de Sericita, Lima Duarte, Ubá, Tombos, Barra Longa, Canaã e Fervedouro – antes entre os 20 melhores indicadores no período de 2006 a 2010 – deixaram de figurar entre os 20 melhores no período de 2011 a 2013, o que sugere uma redução dos investimentos ambientais no período mais recente.

Observa-se, no período de 2011 a 2013, que novos municípios passam a compor o ranking: Espera Feliz, Simão Pereira, Faria Lemos, Piau, Oliveira Fortes, Carangola e Caiana.

Neste ranking dos 20 maiores, tem-se nove municípios (Urucânia, Faria Lemos, Simonésia, Caparaó, Piau, Oliveira Fortes, Santos Dumont, Carangola e Caiana) com destinação que não chega a alcançar 1% do total de seus orçamentos para a gestão ambiental.

Destaca-se também que o município de Oliveira Fortes – assim como no período de

2006 a 2010 – no ano de 2011, nada investiu na rubrica gestão ambiental. Importante lembrar

que este município possui aproximadamente 30% de seu território ocupado pela unidade de

conservação da Serra do Pito Aceso (IEF, 2015c), embora nenhum de seus conselhos sejam

direcionados ao meio ambiente (OLIVEIRA FORTES, 2015). O fato de este município estar

entre os 20 melhores indicadores nos anos de 2012 e 2013 pode sugerir um incremento nos

investimentos ambientais mais recentemente, entretanto, deve-se lembrar, conforme já

mencionado, que tais destinações à gestão ambiental representaram menos de 1% do total de

seus orçamentos, nos mencionados anos.

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Sobressaem os indicadores do município de Espera Feliz, que no período de 2006 e 2010 não estava entre os 20 melhores, mas passou a ocupar tal posição, no período de 2011 a 2013. Este ente ocupa posição de destaque, pois seus investimentos em gestão ambiental estão muito próximos ao primeiro colocado – o município de Juiz de Fora – e até mesmo maior que este, no ano de 2012. A média dos investimentos em gestão ambiental no período de 2011 a 2013 para o município de Juiz de Fora foi de 4,9553% e, para Espera Feliz, 4,1648%.

O município de Espera Feliz possui 2.922,71 ha ocupados por Áreas de Preservação Permanente mapeadas no entorno do Parque Nacional do Caparaó (OLIVEIRA, 2008, p.

205). Este Parque destaca-se pela sua importância para preservação da Mata Atlântica no país, inclusive com espécies ameaçadas de extinção (OLIVEIRA, 2006).

Verifica-se neste período uma constância dos valores, não existindo casos, como o de Juiz de Fora e Dom Silvério, no período de 2006 a 2010, que chegaram a destinar percentuais superiores a 50% de seu orçamento para gestão ambiental.

Destaca-se Simão Pereira, que apresentou grande incremento desde 2011.

4.1.2 Os 20 menores indicadores

Quando calculados os 20 menores indicadores representado pelo percentual da dotação atualizada para a função gestão ambiental frente aos totais de gastos orçamentários, no período de 2006 a 2010, ordenados pelo ano de 2010, verifica-se que os quinze primeiros não apresentaram investimentos nesta rubrica.

O município do Alto Caparaó, embora esteja dentre aqueles que compõem a região em que se localiza o Parque Nacional do Caparaó, parque de relevante interesse para o meio ambiente (OLIVEIRA, 2006), somente no ano de 2007 destinou algo de seu orçamento alcançando percentual correspondente a 4,7885%.

Além disso, verifica-se que Pedra Bonita e Ervália, municípios de relevante interesse ambiental, por abrigarem a Serra do Brigadeiro (IEF, 2015a), estão entre aqueles com pior desempenho neste indicador.

Tabela 3: Os 20 Menores Índices – Dotação Atualizada/Orçamento Atualizado – Período 2006 a 2010.

Município 2010 2009 2008 2007 2006

1. Coimbra 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

2. Guarará 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

3. Guidoval 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

4. Itamarati de Minas 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

5. Lamim 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

6. Matipó 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

7. Olaria 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

8. Oliveira Fortes 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

9. Pedra Bonita 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

10. Santana do Deserto 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

11. São Geraldo 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

12. Viçosa 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

13. Alto Caparaó 0,0000% 0,0000% 0,0000% 4,7885% 0,0000%

14. Manhuaçu 0,0000% 0,0369% 0,0299% 0,0436% 0,0339%

15. Matias Barbosa 0,0000% 2,2020% 4,5221% 1,4533% 4,9243%

16. Antônio Prado de Minas 0,0001% 0,0486% 0,0088% 0,0192% 0,0364%

17. Santa Rita do Jacutinga 0,0057% 0,0057% 0,0063% 0,0069% 0,0076%

18. Vermelho Novo 0,0059% 0,0271% 0,0000% 0,0000% 0,0000%

19. Rio Espera 0,0064% 0,0000% 0,0740% 0,0000% 0,0000%

20. Ervália 0,0141% 0,0185% 1,8765% 1,7732% 0,0001%

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

(9)

Importante destacar que o município de Matias Barbosa, embora apresente indicador igual a zero no ano de 2010, tem, nos anos de 2008 e 2006, resultados iguais a 4,5221% e 4,9243%, respectivamente. Tais valores o colocariam entre os municípios com melhores indicadores nestes dois anos.

Mesmo dentre as cidades que destinaram algum recurso para a questão ambiental, os municípios de Manhuaçu, Antônio Prado de Minas, Santa Rita do Jacutinga, Vermelho Novo e Rio Espera destinaram menos de 1% de seus orçamentos para questões relativas ao meio ambiente, em todo o período analisado.

Verifica-se também que o município de Ervália apresentou elevação na destinação de recursos para o meio ambiente nos anos de 2008 e 2007, com 1,8765% e 1,7732%, respectivamente, caindo drasticamente nos anos seguintes.

No período de 2011 a 2013, nove municípios têm indicadores iguais a zero, em todos os anos. São eles: Guarará, Guidoval, Lamim, Manhuaçu, Olaria, Pedra Bonita, Santana do Deserto, São Geraldo e Viçosa.

Os municípios de Santa Rita do Jacutinga, Antônio Prado de Minas, Rio Espera, São João Nepomuceno, Ervália, Matias Barbosa, Alto Caparaó, Santo Antônio do Grama, São Miguel do Anta, Vermelho Novo e Guarani destinaram, em todo o período, menos de 0,1% de seus orçamentos para a rubrica gestão ambiental.

Tabela 4: Os 20 Menores Índices – Dotação Atualizada/Orçamento Atualizado – Período 2011 a 2013.

Município 2013 2012 2011

1. Guarará 0,0000% 0,0000% 0,0000%

2. Guidoval 0,0000% 0,0000% 0,0000%

3. Lamim 0,0000% 0,0000% 0,0000%

4. Manhuaçu 0,0000% 0,0000% 0,0000%

5. Olaria 0,0000% 0,0000% 0,0000%

6. Pedra Bonita 0,0000% 0,0000% 0,0000%

7. Santana do Deserto 0,0000% 0,0000% 0,0000%

8. São Geraldo 0,0000% 0,0000% 0,0000%

9. Viçosa 0,0000% 0,0000% 0,0000%

10. Santa Rita do Jacutinga 0,0000% 0,0000% 0,0052%

11. Antônio Prado de Minas 0,0000% 0,0001% 0,0007%

12. Rio Espera 0,0000% 0,0953% 0,0767%

13. São João Nepomuceno 0,0049% 0,0000% 0,0000%

14. Ervália 0,0199% 0,0973% 0,2511%

15. Matias Barbosa 0,0239% 0,0000% 0,0000%

16. Alto Caparaó 0,0243% 0,0478% 0,0000%

17. Santo Antônio do Grama 0,0290% 0,0199% 0,0798%

18. São Miguel do Anta 0,0355% 0,1745% 0,2222%

19. Vermelho Novo 0,0410% 0,1030% 0,1294%

20. Guarani 0,0414% 0,4326% 0,0146%

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

Portanto, os 20 piores indicadores no período de 2010 a 2013 são, para todos os casos, inferiores a 1%.

4.2 Indicador investimento líquido ambiental (dotação atualizada menos parcela de ICMS Ecológico distribuída)

4.2.1 Os 20 maiores indicadores

Quando calculado investimento líquido ambiental, definido para fins deste estudo

como o resultado da subtração da dotação atualizada pela parcela de ICMS Ecológico

(10)

distribuída, identifica-se, para o período de 2006 a 2010, que o município de Juiz de Fora continua como primeiro lugar. Note-se que todos os municípios elencados na Tabela 5 investiram na área ambiental, em 2010, um volume de recursos superiores aos recebidos de ICMS Ecológico.

Tabela 5: Os 20 Maiores Índices – Investimento Líquido Ambiental – Período 2006 a 2010.

Município 2010 2009 2008 2007 2006

1. Juiz de Fora 93.888.058,41 11.694.072,30 13.155.132,07 12.954.861,28 16.755.628,75 2. Ubá 4.243.590,25 4.336.411,97 4.542.629,31 8.656.805,01 6.788.936,39 3. Santos Dumont 794.699,20 966.165,19 1.099.729,56 1.241.259,22 1.227.520,95 4. Lima Duarte 544.093,73 386.407,08 403.441,67 164.356,95 39.423,66 5. Sericita 414.837,70 - 19.587,70 - 40.641,92 668.481,33 910.370,64 6. Simonésia 397.383,47 683.277,82 - 8.930,80 - 7.234,41 - 2.807,44 7. Bicas 333.396,26 - 247.088,62 819.605,08 603.978,31 351.291,67 8. Urucânia 301.846,63 245.079,20 197.304,70 243.059,18 221.999,07 9. Luisburgo 269.898,92 200.645,37 155.003,48 419.593,86 113.481,78 10. Leopoldina 208.913,86 115.419,79 - 7.456,23 - 5.584,69 - 66.779,96 11. Muriaé 184.212,40 30.231.165,88 13.801.061,54 105.414,67 950.231,92 12. Dom Silvério 171.018,65 126.791,55 64.891,90 62.050,23 142.051,79 13. Rodeiro 101.826,70 87.960,29 225.281,81 38.447,51 50.127,30 14. Barra Longa 99.964,76 12.552,77 - 19.788,25 - 30.010,89 - 25.396,57 15. Guaraciaba 66.691,29 124.032,07 - 19.344,81 - 17.240,70 - 256.787,02 16. Tombos 66.029,14 42.800,13 - 91.171,42 - 37.489,66 - 26.475,16 17. Sta Cruz do

Escalvado 65.621,56 85.043,53 70.488,08 75.489,19 85.230,14

18. Piraúba 42.231,16 791,00 - 133,37 -

19. Astolfo Dutra 26.201,75 2.876,35 - - -

20. Carangola 21.129,62 175.669,41 - 27.916,94 - 47.396,10 - 48.477,05 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

O município de Muriaé (décima primeira posição), nos períodos de 2009 e 2008, investiu R$ 30.231.165,88 e R$ 13.801.061,54, respectivamente, o que faz com tais índices sejam maiores que os apresentados por Juiz de Fora nestes mesmos anos. Convém relembrar a relevância ambiental que o município de Muriaé representa, por corresponder a um dos sete municípios que abrigam a Serra do Brigadeiro (IEF, 2015b).

As iniciativas da Prefeitura de Muriaé para redução de desastres ambientais, que vêm ocorrendo desde 2009 (CEDEC-MG, 2015), podem justificar o elevado índice indicado para o ano de 2009 deste município.

Cabe observar que os municípios de Sericita, Simonésia, Bicas, Leopoldina, Barra Longa, Guaraciaba, Tombos, Piraúba, Astolfo Dutra e Carangola, em pelos menos um dos períodos, destinaram à gestão ambiental valor inferior ao total de ICMS Ecológico recebido.

Apesar disto, no ano mais recente (2010), não apenas estes municípios, mas todos os 20, investiram em gestão ambiental valores superiores aos montantes recebidos a título de ICMS Ecológico.

Ressalta-se que, nos anos 2011 e 2013, o município de Juiz de Fora apresentou os maiores valores. Além disso, todos os municípios, no ano de 2013, destinaram à gestão ambiental valores superiores ao ICMS Ecológico recebido.

Tabela 6: Os 20 Maiores Índices – Investimento Líquido Ambiental – Período 2010 a 2013.

Municípios 2013 2012 2011

1. Juiz de Fora 83.566.844,60 - 48.218.435,35 74.238.493,36

2. Espera Feliz 1.231.523,34 - 1.652.301,31 1.213.642,77

3. Muriaé 745.245,85 - 150.470,81 272.267,12

4. Bicas 707.970,42 - 430.090,33 401.704,24

5. Ubá 701.351,45 - 4.435.757,80 2.640.555,47

(11)

6. Leopoldina 394.384,45 6.172,58 4.178,16

7. Rodeiro 346.996,11 - 88.219,70 91.206,11

8. Luisburgo 272.706,15 - 137.781,58 179.742,04

9. Carangola 231.928,53 - 169.221,89 123.300,49

10. Guaraciaba 220.255,97 - 252.228,90 - 104.772,60

11. Dom Silvério 180.231,26 - 166.712,85 187.563,82

12. Urucânia 173.047,42 - 217.316,38 128.557,10

13. Santos Dumont 164.847,90 - 142.555,63 303.968,18

14. Simonésia 139.701,76 - 75.692,64 - 73.900,36

15. Simão Pereira 104.321,08 - 16.227,20 - 31.261,25

16. Faria Lemos 102.344,50 - 87.778,36 32.830,29

17. Pirapetinga 56.688,16 5.806,13 - 8.561,35

18. Rosário da Limeira 40.755,30 - 28.951,34 18.823,60

19. Tombos 30.080,43 73.303,16 - 29.508,75

20. Matipó 22.000,00 - 1.190,10 - 80.395,02

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

É interessante notar que quase a totalidade dos municípios em 2012 investiram em gestão ambiental valores menores que o ICMS Ecológico recebido, com exceção de Leopoldina, Pirapetinga e Tombos.

4.2.2 Os 20 menores indicadores

Conforme se pode observar na Tabela 7, a quase totalidade dos municípios investiu menos que a quantia repassada a título de ICMS Ecológico, com exceção de: Ervália (nos anos de 2007 e 2008), Alto Caparaó (no ano de 2007) e Cajuri (também no ano de 2007).

Tabela 7: Os 20 Menores Índices – Investimento Líquido Ambiental – Período 2006 a 2010.

Município 2010 2009 2008 2007 2006

1. Araponga - 577.006,72 - 599.408,72 - 710.147,09 - 401.023,40 - 414.980,76 2. Pedra Dourada - 530.463,47 - 654.779,98 - 784.240,52 - 615.081,29 - 336.724,18 3. Presidente Bernardes - 354.349,84 - 466.018,10 - 487.856,89 - 356.939,24 - 323.871,61 4. Ervália - 276.243,63 - 323.015,57 319.674,81 170.422,24 - 261.575,50 5. Canaã - 220.678,10 - 320.065,91 - 321.916,20 - 262.505,70 - 254.291,37 6. São Miguel do Anta - 216.552,91 - 176.837,73 - 238.863,71 - 89.658,98 - 26.826,84 7. Santa Margarida - 209.395,88 - 401.923,74 - 596.709,18 - 305.339,54 - 231.792,00 8. Guidoval - 177.867,02 - 212.107,63 - 290.744,78 - 308.420,76 - 379.173,28 9. Jequeri - 171.232,29 - 204.711,23 - 196.110,78 - 70.002,82 - 131.475,77 10. Senhora de Oliveira - 156.541,17 - 101.393,30 - 118.497,24 - 7.891,08 - 285.497,88 11. Alto Caparaó - 154.217,21 - 106.580,91 - 135.098,54 347.913,90 - 424.687,35 12. Pirapetinga - 136.698,08 - 252.601,83 - 347.274,03 - 360.917,32 - 422.414,49 13. Cajuri - 118.833,30 - 163.192,89 - 105.601,83 6.605,31 - 132.682,64 14. Itamarati de Minas - 112.516,44 - 69.245,14 - 87.772,81 - 71.100,29 - 27.591,73 15. Fervedouro - 111.334,61 - 172.158,22 - 379.896,36 - 401.712,88 - 245.765,21 16. Santana do Deserto - 108.600,76 - 99.578,50 - 126.222,33 - 102.246,27 - 39.678,47 17. Caiana - 107.165,76 - 92.222,67 - 81.786,28 - 51.245,24 - 135.365,32 18. Paula Cândido - 100.474,36 - 87.715,00 - 81.370,19 - 123.828,14 - 255.790,40 19. Rosário da Limeira - 100.007,58 - 86.939,23 - 161.897,77 - 10.030,33 - 176.561,50 20. Rio Doce - 78.957,81 - 38.716,68 - 56.633,73 - 58.858,63 - 69.410,04 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

Por outro lado, quando analisados os valores recebidos a título de ICMS Ecológico por tais municípios, destaca-se que alguns receberam parcelas representativas. É o caso dos municípios de:

 Araponga, cujos valores recebidos a título de ICMS Ecológico, no período de 2006 a 2010, estão entre os três maiores valores;

 Pedra Dourada, que recebeu, neste mesmo período, os primeiros e segundos

maiores valores de ICMS Ecológico;

(12)

 Ervália, que no período de 2010 recebeu a sexta maior quantia;

 Canaã, que em 2009 e 2010 recebeu o sétimo e o sexto maior valor, respectivamente;

 Santa Margarida, que recebeu em todo o período, no pior dos casos, o nono maior valor;

 Senhora de Oliveira, cujo valor recebido em 2010 correspondeu ao novo maior montante distribuído;

 Fervedouro, cujos valores recebidos oscilam entre o quarto e décimo primeiro maior montante;

 Rosário de Limeira, que recebeu a nona maior quantia no ano de 2010.

Por meio da Tabela 8 se percebe que, no ano de 2013, todos os municípios investiram parcelas menores que os valores recebidos a título de ICMS Ecológico. Este comportamento, entretanto, não se estende aos anos de 2011 e 2012 em todos os casos. Assim, de forma geral parece ter ocorrido uma piora generalizada nos investimentos em gestão ambiental destes entes no ano mais recente, 2013, quando considerados os valores de ICMS Ecológico por eles recebidos.

Tabela 8: Os 20 Menores Índices – Investimento Líquido Ambiental – Período 2011 a 2013.

Município 2013 2012 2011

1. Araponga - 609.993,90 529.334,80 - 551.178,24

2. Pedra Dourada - 259.913,01 272.929,18 - 342.818,67

3. Presidente Bernardes - 238.112,21 243.089,10 - 224.441,58

4. Canaã - 217.949,82 216.946,06 - 244.385,02

5. São Miguel do Anta - 217.787,22 185.863,21 - 206.497,95

6. Fervedouro - 215.154,02 92.135,32 - 171.159,13

7. Ervália - 204.901,84 130.855,64 - 132.799,25

8. Itamarati de Minas - 204.094,86 69.701,44 - 75.580,67

9. Santana do Deserto - 164.561,48 100.234,67 - 107.881,20

10. Lima Duarte - 157.761,98 - 227.270,65 427.130,75

11. Senhora de Oliveira - 149.569,37 235.134,83 - 138.466,86

12. Paula Cândido - 126.247,50 - 69.406,72 248.781,16

13. Alto Caparaó - 111.527,35 100.792,48 - 116.029,06

14. Guidoval - 108.744,40 105.744,72 - 109.742,47

15. Rio Doce - 102.029,13 40.640,54 - 37.085,44

16. Cajuri - 100.660,95 86.102,22 - 75.719,50

17. Pedra Bonita - 100.330,55 97.894,02 - 109.074,54

18. Astolfo Dutra - 84.327,41 - 25.074,35 22.530,23

19. Jequeri - 84.107,54 59.172,39 - 84.841,70

20. Miradouro - 68.145,90 61.101,42 - 41.036,52

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados obtidos na pesquisa.

O que mais chama a atenção é o município de Araponga, que aparece novamente como o pior indicador. Este município, nos anos de 2011 a 2013, recebeu os maiores valores de ICMS Ecológico distribuídos pelo estado de Minas Gerais aos 72 municípios considerados no presente estudo.

Impressiona também o fato de 14 municípios do rol dos 20 menores indicadores no período de 2011 a 2013 terem recebido, no ano de 2013, quantias equivalentes aos 20 maiores valores de ICMS Ecológico distribuído.

4.3 Os municípios e as unidades de conservação

Nos dois indicadores, destacou-se o município de Juiz de Fora, o qual figurou como

primeira melhor posição, em todos os períodos. A relevância ambiental deste ente se

caracteriza pela presença de três unidades de conservação, criadas na década de 1980

(13)

(Reserva Biológica Municipal do Poço D’Anta com 277 ha, Reserva Biológica Municipal de Santa Cândida com 113ha e Parque Natural Municipal da Lajinha com 88ha), além da APA Mata do Krambeck e 11 florestas municipais com tamanho máximo de 14,6 ha, dentre outras unidades de conservação (JUIZ DE FORA, 2015).

Além de Juiz de Fora, merecem atenção os municípios em cujo território se localizam o Parque Estadual do Ibitipoca, o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro e o Parque Nacional da Serra do Caparaó.

O Parque Estadual do Ibitipoca é formado por dois municípios: Santa Rita do Ibitipoca e Lima Duarte. Este último ficou entre os 20 melhores de dois indicadores (dotação atualizada/orçamento atualizado e dotação atualizada - ICMS Ecológico recebido). Entretanto, esta performance somente foi verificada no período de 2006 a 2010, mas não para 2011 a 2013. O resultado que chama a atenção é o do indicador dotação atualizada – ICMS Ecológico recebido, no período de 2013: o município de Lima Duarte é o décimo pior resultado. Portanto, os dados orçamentários deste ente parecem indicar uma redução da conscientização quanto a questões ambientais. Quanto ao município de Santa Rita do Ibitipoca, este não figurou entre os 20 melhores indicadores de nenhum índice, em quaisquer períodos, e tampouco entre os 20 menores, sugerindo se tratar de um município de indicadores medianos.

Sobre os resultados das comunas que compõem o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, destacam-se os municípios:

 Araponga: este município não consta em nenhum período do indicador dotação atualizada/orçamento atualizado, sugerindo tratar-se de ente com resultados medianos. Porém, quando subtraído o total de ICMS Ecológico recebido de sua dotação atualizada, verifica-se que este município apresenta-se como o primeiro menor resultado nos dois períodos (2006 a 2010 e 2011 a 2013).

 Divino: este município não consta em nenhum período, de quaisquer indicadores, sugerindo tratar-se de ente com resultados medianos.

 Ervália: surpreendeu negativamente, ao se apresentar entre os 20 menores resultados de todos os indicadores, em todos os períodos.

 Fervedouro: este município ficou entre as 20 maiores do indicador dotação atualizada/orçamento atualizado, porém apenas para o período de 2006 a 2010. Tais resultados sugerem decréscimo dos investimentos ambientais. Corrobora com este entendimento o fato de este município ter se apresentado dentre os 20 piores resultados do indicador dotação atualizada – ICMS Ecológico distribuído, nos dois períodos analisados.

 Miradouro: este município ficou entre os 20 menores do indicador dotação atualizada menos ICMS Ecológico distribuído, no período mais recente (2011 a 2013). Nos demais indicadores, em todos os períodos, este ente não apareceu entre os 20 melhores ou menores indicadores. Assim, o fato de figurar entre os piores resultados em período mais recente de um dos indicadores também aponta para uma redução da relevância de questões ambientais deste ente.

 Muriaé: destacou-se por figurar entre os 20 melhores resultados, quando considerada a dotação atualizada - ICMS Ecológico distribuído, tanto no período de 2006 a 2010, quanto para 2011 a 2013. Nos demais indicadores, não figurou entre os 20 melhores ou menores indicadores, o que sugere um posicionamento mediano.

 Pedra Bonita: exceto quanto ao indicador dotação atualizada - ICMS Ecológico,

período 2006 a 2010, este município se destacou, do ponto de vista negativo, ao se

apresentar entre os 20 menores resultados, no período de 2006 a 2010 deste

indicador e, nos demais indicadores, em todos os períodos.

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 Sericita: para os indicadores dotação atualizada/orçamento atualizado e dotação atualizada - ICMS Ecológico distribuído, este município ficou dentre os 20 melhores, apenas no período de 2006 a 2010. Tal resultado sugere um decréscimo dos investimentos ambientais deste ente.

Já em relação aos municípios que compõem o Parque Nacional da Serra do Caparaó, verifica-se que:

 O município de Alto Caparaó figurou como um dos 20 piores resultados do indicador dotação atualizada/orçamento atualizado. Quanto aos demais indicadores, este ente tem posição mediana, em todos os períodos.

 O município de Alto Jequitibá não aparece entre os maiores ou menores indicadores de quaisquer períodos, sugerindo investimentos medianos em gestão ambiental.

 O município de Caparaó, exceto quanto ao indicador dotação atualizada - ICMS Ecológico distribuído, constou como um dos 20 melhores indicadores (dotação atualizada/orçamento atualizado e dotação atualizada/número de habitantes) nos dois períodos (2006 a 2010 e 2011 a 2013).

 O município de Espera Feliz demonstrou resultados entre os 20 melhores, para todos os índices relativos ao período de 2011 a 2013. É, portanto, o único município do Parque Nacional da Serra do Caparaó com indícios de maior conscientização ambiental após o aumento de destinação de recursos de ICMS Ecológico segundo critérios ambientais.

Ressalta-se que alguns municípios apresentaram decréscimo de seus indicadores, mesmo após a alteração do percentual de distribuição do ICMS segundo critérios ambientais.

Dentre eles, destaca-se o município de Araponga, que no período de 2011 a 2013 não investiu mais que 6% do valor recebido a título de ICMS Ecológico para a rubrica gestão ambiental, embora tenha percebido as maiores quantias relativas ao benefício.

Os indicadores, portanto, confirmam a visão de Bobbio (2007), para o qual a promoção de sanções positivas serve apenas como um direcionador de comportamento, não garantindo, portanto, uma conduta obrigatória.

Da mesma forma que Araponga, os municípios de Canaã, São Miguel do Anta e Viçosa, apontados no estudo de Tiradentes (2004) como possuidores de propriedades turísticas com potencial de desenvolvimento turismo ecológico, ou tiveram posição mediana ou apareceram como uma das 20 piores posições. Por outro lado, o município de Viçosa é um dos poucos com IDHM na faixa “alto”. O mesmo não se pode afirmar em relação aos outros municípios, os quais se situam na faixa “médio” (municípios de Canaã e São Miguel do Anta) e, de forma mais surpreendente, na faixa “baixo” o município de Araponga (embora este ente tenha percebido os maiores valores de ICMS Ecológico tanto no ano de 2010 quanto no de 2013).

Portanto, o turismo ecológico poderia ser melhor explorado, com fins de obtenção de renda para melhoria do ecossistema da região da Zona da Mata e, ainda, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população da região da Zona da Mata.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da instituição do ICMS Ecológico no âmbito da região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais sobre os investimentos em gestão ambiental, representados pelos gastos orçamentários registrados nesta função de despesa.

Assim, partindo-se da premissa de que o recebimento de recursos a título de ICMS

Ecológico pode impactar as despesas relativas a gestão ambiental e que todos os

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investimentos dos municípios estão apresentados em relatórios orçamentários destes entes, preliminarmente, foi realizado download dos RREO dos 72 municípios objeto deste estudo.

Posteriormente, foram coletados e tabulados os valores registrados na rubrica gestão ambiental de cada relatório, para cada ano dos períodos analisados. Por fim, estes valores foram atualizados para o ano de 2013, de acordo com a Selic acumulada. Concluídos estes procedimentos, foi realizada a avaliação dos gastos orçamentários na função gestão ambiental nos períodos antes (2006 a 2010) e depois (2011 e 2013), por meio de dois indicadores, a saber: dotação atualizada/orçamento atualizado e dotação atualizada menos parcela de ICMS Ecológico distribuída.

Com exceção do município de Juiz de Fora – que, nos dois indicadores, figurou como primeira melhor posição, em todos os períodos – municípios que abrigam relevantes unidades de conservação, como o Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro e Parque Nacional da Serra do Caparaó, em grande parte, situaram-se em posições medianas ou se apresentaram entre os piores resultados dos indicadores.

Em linhas gerais, percebeu-se um comportamento errático nos indicadores ambientais ao longo dos oito anos analisados, o que não permitiu a visualização da existência de uma política ambiental municipal consistente. Esta grande oscilação de valores ao longo dos anos converge para os resultados obtidos no tratamento estatístico.

Portanto, não foram obtidas evidências de que o aumento do percentual de destinação do ICMS Ecológico segundo critérios ambientais foi capaz de promover uma maior conscientização ambiental dos entes que compõem a região da Zona da Mata mineira.

Outrossim, descobriu-se, por meio desta pesquisa, que uma parcela considerável de municípios da região da Zona da Mata mineira nada, ou muito pouco, investiu em gestão ambiental nos oito anos cobertos. Destacam-se aqui os municípios com investimento nulo, a saber: Guarará, Guidoval, Lamim, Olaria, Pedra Bonita, Santana do Deserto e Viçosa.

No outro extremo, descobriu-se um número considerável de municípios com investimento líquido ambiental positivo, ou seja, que investiram em gestão ambiental valores superiores aos repassados a título de ICMS Ecológico. Chama atenção também o grau de oscilação apresentado entre os anos de 2012 e 2013, onde, no primeiro, quase todos os investimento líquidos ambientais foram negativos.

6. REFERÊNCIAS

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