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Aula 12 Termodinâmica

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

TERMODINÂMICA

Professora: Luana Sena

(2)

A termodinâmica estuda as relações entre

calor e trabalho e as propriedades das

substâncias que interagem nestas relações

.

Conceito

(3)

Considerações

3

Por condução, o calor se transfere de um corpo para outro em conseqüência de choques moleculares.

Quanto maior a temperatura, maiores as velocidades moleculares e mais freqüentes os choques, ocorrendo então, transferência de energia cinética para as moléculas de menor velocidade e portanto, menor temperatura.

(4)

O trabalho também se relaciona com transferência de energia, no entanto, o trabalho corresponde a trocas energéticas sem influência de diferenças e nisso se distingue do calor.

O trabalho não depende da temperatura e é realizado por uma força F.

Considerações

(5)

Calor e trabalho

A energia U de um sistema pode ser alterada de dois modos: pelo calor e/ou pelo trabalho.

Quando um sistema ganha calor, sua energia aumenta.

Quando um sistema perde calor, sua energia diminui, na ausência de uma transferência de calor.

q = quantidade de calor absorvida pelo sistema.

w = quantidade de trabalho realizada sobre o sistema durante uma transformação.

5

ΔU

(6)

Calor e trabalho

• A energia de um sistema pode ser aumentada (ΔU > 0): Adicionando-se calor ao sistema (q > 0) ou

Realizando trabalho sobre ele (w > 0)

• A energia de um sistema pode diminuir (ΔU < 0): Retirando-se calor dele (q < 0) ou

Permitindo que o sistema realize trabalho sobre as vizinhanças (w < ).

(7)

Calor e trabalho

Se nenhum trabalho é realizado sobre ou pelo sistema, o aumento da energia do sistema iguala-se a qualquer calor absorvido.

ΔU = q

Se trabalho é realizado pelo ou sobre o sistema, mas não há calor absorvido ou liberado,

ΔU = w

(8)

Energia

8

Energia cinética é a energia do movimento (translacional, vibracional e rotacional).

Energia potencial é a energia que um objeto possui em virtude de sua posição (gravitacional, elástica, química, elétrica, magnética).

Energia interna (U) é a soma das contribuições das energias cinética e potencial de todos os átomos, moléculas e íons no interior de um sistema. Não se pode medir a energia interna absoluta de um sistema, mas sim a sua variação.

(9)

Energia

9

Sistema: é a parte do universo na qual estamos interessados.

•Vizinhança: é o resto do universo. • Fronteira: é a interface entre o sistema e a vizinhança.

• Trabalho: é uma forma de fluxo ordenado de energia (movimento contra uma força).

• Calor: é uma forma de fluxo

desordenado de energia

(10)

Primeira lei da termodinâmica

10

Princípio da conservação de energia

A energia não pode ser criada ou destruída.

Se, em algum lugar, a energia que se apresentava sob uma forma tiver desaparecido, a mesma quantidade de energia, sob a mesma forma, terá de surgir em algum lugar.

As transformações de energia alteram sua distribuição, mas a energia total permanece a mesma.

(11)

Primeira lei da termodinâmica

Quando um sistema sofre qualquer mudança física ou química, a variação obtida em sua energia interna, U, é dada pelo calor adicionado ou liberado pelo sistema, q, mais o trabalho realizado pelo ou sobre o sistema:

ΔU = q + w

(12)

Primeira lei da termodinâmica

(13)

Entalpia

13

• Entalpia (H): é o calor transferido entre o sistema e a vizinhança realizado sob pressão constante.

(14)

Entalpia

14

Por definição, a entalpia de qualquer substância simples em sua forma alotrópica mais estável no estado padrão (25 °C e 1 atm) é zero.

(15)

Calor de formação

ΔH

f

15

• Por definição, é a variação de entalpia da reação de formação de uma substância composta a partir das substância simples de seus elementos constituintes, no estado padrão.

• Pela definição, ΔH = Δ H(produtos) – ΔH(reagentes) • Como neste caso ΔH(reagentes) = 0, então:

O calor de formação de uma substância é sua própria entalpia no estado padrão.

(16)

Entalpia de ligação

(17)

Fatores que influenciam a energia de

ligação

(18)

Calculando o

ΔH de uma reação

(19)

Lei de Hess

19

A lei de Hess: se uma reação é executada em uma série de

etapas, o ΔH para a reação será igual à soma das variações de entalpia para as etapas individuais.

(20)

Lei de Hess

20

Como a entalpia é uma função de estado, sua variação depende apenas dos estados final e inicial do processo.

(21)

Processos espontâneos

21

A água colocada em um congelador se tornará gelo.

Um prego deixado ao ar livre enferrujará mais cedo ou mais tarde.

Se você tocar um objeto quente, o calor será transferido para você.

Em todos esses processos a energia é conservada, de

acordo com a primeira Lei da Termodinâmica

(22)

Processos espontâneos

22

• Qualquer processo que ocorra sem intervenção externa é espontâneo.

(23)

Processos espontâneos

(24)
(25)
(26)

Entropia

26

Em processos espontâneos, a energia e a matéria tendem a se tornar mais desordenadas.

• A entropia (S) mede o grau de desordem do sistema.

Em processos espontâneos, a entropia do sistema tende sempre a aumentar.

(27)

Entropia

(28)

Entropia

28

Existe um equilíbrio entre a energia e as considerações de entropia. • Quando um sólido iônico é colocado na água, duas coisas acontecem:

– a água se organiza em hidratos em torno dos íons (então a entropia diminui) e

– os íons no cristal se dissociam (os íons hidratados são menos ordenados do que o cristal, então a entropia aumenta).

(29)

29

Geralmente, quando um aumento na entropia em um processo está associado a uma diminuição na entropia em outro sistema, predomina o aumento em entropia.

(30)
(31)

Entropia

31

Quanto mais desordenado ou aleatório um sistema, maior a sua entropia.

A variação na entropia de um sistema, ΔS = Sfinal – Sinicial,

depende apenas dos estados inicial e final do sistema, e não do caminho particular pelo qual o sistema varia.

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Entropia

34

Função de estado: são propriedades que definem um estado e não dependem de como o sistema chegou aquele estado.

Ex.: temperatura, energia interna, entalpia. A entropia é uma função de estado.

q e w não são funções de estado porque dependem do caminho específico tomado de um estado a outro (Ex.: fusão do gelo a 0ºC). Para um processo que ocorre a temperatura constante, a variação de entropia do sistema é o valor de qrev (“rev” indica que o caminho

entre os estados é reversível) dividido pela temperatura absoluta: ΔS = qrev (T constante)

(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)

Entropia e reversibilidade

41

Processo reversível:

É um caminho especial no qual o estado de um sistema pode variar.

A variação no sistema é feita de tal forma que ele possa ser restaurado a seu estado original exatamente pela reversão da variação.

(42)

Entropia e reversibilidade

42

Processo irreversível:

Não pode ser simplesmente revertido para restaurar o sistema e a vizinhança a seus estados originais.

Quando um sistema varia por um processo irreversível ele deve tomar um caminho diferente (com diferentes valores de q e w) para conseguir voltar a seu estado original.

(43)
(44)

Entropia e reversibilidade

44

•Se um sistema químico está em equilíbrio, os reagentes e produtos podem se interconverter reversivelmente.

•Em qualquer processo espontâneo, o caminho entre os reagentes e os produtos é irreversível.

(45)

Entropia e reversibilidade

45

Uma reação espontânea pode ser muito rápida, como no caso de uma neutralização ácido-base, ou muito lenta, como na ferrugem do ferro.

A termodinâmica pode nos dizer o sentido da extensão de uma reação, mas não diz nada sobre a respectiva velocidade.

Processo reversível: ΔSuniv = ΔSsis + ΔSviz = 0

(46)
(47)
(48)

48

Variações de entropia ocorrem à medida que a temperatura de um sólido cristalino é aumentada a partir do zero absoluto.

(49)
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(53)

Energia livre de Gibbs: previsão de

espontaneidade

53

• Para uma reação espontânea, a entropia do universo deve aumentar.

• As reações com valores de ΔH grandes e negativos são

espontâneas.

• Como balancear ΔS e ΔH para prever se uma reação é

espontânea?

• A energia livre de Gibbs, G, de um estado é:

(54)

54

• Existem três condições importantes:

– Se Δ G < 0, então a reação direta é espontânea.

– Se ΔG = 0, então a reação está em equilíbrio e não ocorrerá

nenhuma preferência de sentido.

– Se ΔG > 0, então a reação direta não é espontânea. Algum

trabalho deve ser fornecido dos arredores para guiar a reação.

• Para uma reação, a energia livre dos reagentes diminui para um mínimo (equilíbrio) e então aumenta para a energia livre dos produtos.

(55)

Energia livre de Gibbs

55

• Considere a formação de amônia a partir de nitrogênio e hidrogênio:

• Inicialmente, a amônia será produzida espontaneamente (Q < Keq). • Após um determinado tempo, a amônia reagirá espontaneamente

para formar N2 e H2 (Q > Keq). • No equilíbrio, ∆G = 0 e Q = Keq.

(56)
(57)

Energia livre de Gibbs

57

Variações de energia livre padrão

• Podemos arranjar em forma de tabelar as energias livres padrão de formação, Gf (entalpias padrão de formação).

• Estados padrão são: sólido puro, líquido puro, 1 atm (gás), 1 mol/L de concentração (solução) e G = 0 para os elementos.

• O G para um processo é dado por

ΔG = ΣnΔGºf (produtos) - ΣmΔGºf (reagentes)

• A quantidade de G para uma reação nos diz se uma mistura de substâncias reagirá espontaneamente para produzir mais reagentes (G > 0) ou produtos (G < 0).

(58)

Efeito da temperatura na

espontaneidade de processos

(59)

Energia livre de Gibbs e Constante de

Equilíbrio

59

• Lembre-se que Ge K (constante de equilíbrio) se aplicam às condições padrão.

• Lembre-se que G e Q (quociente de equilíbrio) se aplicam a

quaisquer condições.

• É útil determinar se as substâncias reagirão sob quaisquer condições:

Q

RT

G

G

ln

(60)

Energia livre de Gibbs e Constante de

Equilíbrio

60

• No equilíbrio, Q = K eG = 0, logo

• A partir do descrito acima, podemos concluir: – Se G< 0, logo K > 1. – Se G= 0, logo K = 1. – Se G> 0, logo K < 1. eq eq K RT G K RT G Q RT G G ln ln 0 ln             

Referências

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