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RAIO-X DAS QUESTÕES. Tabela 01. Constituição Federal (Excertos) 23 2,19% Lei dos Registros Públicos (Lei 6015/73) ,18%

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RAIO-X DAS QUESTÕES

RAIO-X DAS QUESTÕES

A tabela abaixo indica o número de questões e respectiva percentagem de dis- tribuição nas leis notariais e registrais e nos excertos da Constituição Federal, do Código Civil e do Código de Processo Civil que dizem respeito ao tema.

Tabela 01

aSSUNTOS QUeSTÕeS %

Constituição Federal (Excertos) 23 2,19%

Lei dos Registros Públicos (Lei 6015/73) 622 59,18%

Lei dos Cartórios (Lei 8935/94) 202 19,22%

Lei do Protesto de Títulos e Documentos (Lei 9492/97) 136 12,94%

Lei de Normas Gerais sobre Emolumentos (Lei 10169/00) 21 2,00%

Código Civil (Excertos) 33 3,14%

Código de Processo Civil (Excertos) 14 1,33%

TOTal GeRal 1051 100%

A tabela abaixo indica o número de assertivas e respectiva percentagem de distribuição pelos títulos da lei de Registros Públicos (lei 6.015/73).

Tabela 02

aSSUNTOS QUeSTÕeS %

leI De ReGISTROS PÚblICOS    

Título I – Das Disposições Gerais 100 15,50%

Título II – Do Registro de Pessoas Naturais 206 31,94%

Título III – Do Registro Civil de Pessoas Jurídicas 61 9,46%

Título IV – Do Registro de Títulos e Documentos 74 11,47%

Título V – Do Registro de Imóveis 198 30,70%

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ANÁLISE DOS DADOS

À

DISTRIbUIçãO GeRal DaS aSSeRTIvaS Da leI De PROTeSTO De TíTU- lOS e DOCUmeNTOS

As questões abordadas na LPT são distribuídas de maneira mais ou menos uni- forme entre os seus catorze capítulos. Prevalecem, ainda assim, a abordagem dos temas Registro do Protesto, Desistência e Sustação do Processo e Apresentação e Pro-

tocolização, que, juntos, agregam 1/4 da matéria versada nas provas de concurso.

     

Competência e  das Atribuições 

6,0% Ordem dos  Serviços 2,5%

Distribuição  1,0%

Apresentação e  Protocolização 

9,0%

Prazo 4,5%

Intimação 4,0%

Desistência e  Sustação do  Protesto 8,5%

Pagamento  2,5%

Registro do  Protesto 8,0%

Averbações e  Cancelamento do 

7,5%

Certidões e  Informações do 

Protesto 5,0%

Livros e  Arquivos 6,0%

Emolumentos 

0,0% Disposições  Finais 3,5%

À

OS aRTIGOS De leI QUe maIS Caem NaS PROvaS

No texto do livro foram ressaltados os vinte e seis artigos de lei mais exigidos nas provas. São verdadeiros pontos-chave de estudo que merecem toda atenção e análise do leitor.

Na Constituição Federal, o art. 236.

Na Lei dos Registros Públicos, os artigos mais exigidos são: 1º, 29, 32, 33, 46, 57, 110, 114, 120, 127, 129, 148, 167, 178, 213.

atenção redobrada no art. 167, de longe, o mais exigido nos concursos.

Na Lei dos Cartórios: arts. 7º, 8º, 20, 22 e 25.

Na Lei do Protesto de Títulos e Documentos: arts. 9º, 12, 17 e 26.

No Código de Processo Civil, o art. 1.124-A.

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CONSTITUIçãO FEDERAL (EXCERTOSSObRESERvIçOSNOTARIASEREgISTRAIS) ART. 236

C ONSTITUIçãO F EDERAL

( EXCERTOS SObRE SERvIçOS NOTARIAS E REgISTRAIS )

►TíTUlO IX – DaS DISPOSIçÕeS CONSTITUCIONaIS GeRaIS [...]

art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.

§ 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário.

§ 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relati- vos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.

§ 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem aber- tura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

Ä ATENÇÃO: ESSE ARTIGO É MUITO EXIGIDO NOS CONCURSOS!

À

JURISPRUDÊNCIa COmPlemeNTaR

Ação direta de inconstitucionalidade. Resoluções 2, de 2.6.2008, e 4, de 17.9.2008, do conselho superior da magistratura do estado de goiás. Reorganização administrativa de cartórios extrajudi- ciais, previamente criados por lei estadual, mediante acumulação e desacumulação de seus servi- ços. Estabelecimento de regras gerais e bem definidas, até então inexistentes, para a realização, no estado de Goiás, de concursos unificados de provimento e remoção na atividade notarial e de registro. Alegação de ofensa ao art. 236, caput e § 1º, da Constituição Federal, e aos princípios da conformidade funcional, da reserva legal, da legalidade e da segurança jurídica. Procedência parcial do pedido formulado na inicial. 1. É constitucional o ato normativo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás que estabelece regras gerais e bem definidas para a promoção de concursos púbicos unificados de provimento e remoção de serventias vagas naquela unidade da Federação.

Também não há vício de inconstitucionalidade na decisão de realizar concurso público, quando reconhecida a vacância de centenas de serventias extrajudiciais, muitas delas ocupadas, já há mui- tos anos, por respondentes interinos, em direta e inaceitável afronta ao disposto no art. 236, § 3º, da Constituição Federal. Declaração de constitucionalidade da Resolução 4, de 17.9.2008, do Conselho Superior da Magistratura do Estado de Goiás. 2. Os serviços auxiliares dos tribunais e dos juízos de direito que lhes são vinculados, organizados privativamente por aqueles (arts. 96, I, b, e 99, caput, da Constituição Federal), são formados, exclusivamente, pelo conjunto de unidades

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LEIDOS REgISTROS PúbLICOS ART. 1º

L EI DOS R EgISTROS P úbLICOS

►leI Nº 6.015, De 31 De DezembRO De 1973.

Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

►TíTUlO I – DaS DISPOSIçÕeS GeRaIS

►CaPíTUlO I – DaS aTRIbUIçÕeS

art. 1º Os serviços concernentes aos Registros Públicos, estabelecidos pela legis- lação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei.

§ 1º Os Registros referidos neste artigo são os seguintes:

I – o registro civil de pessoas naturais;

II – o registro civil de pessoas jurídicas;

III – o registro de títulos e documentos;

IV – o registro de imóveis.

§ 2º Os demais registros reger-se-ão por leis próprias.

Ä ATENÇÃO: ESSE ARTIGO É MUITO EXIGIDO NOS CONCURSOS!

À

QUeSTÕeS De CONCURSOS

24. (Vunesp/TJ/SP/Cartórios/Remoção/2012) Os registros disciplinados pela Lei de Registros Públi- cos (LRP) são:

a) civil de pessoas naturais, Juntas Comerciais, de títulos e documentos e de imóveis.

b) civil de pessoas naturais, de títulos e documentos, de imóveis e protestos.

c) civil de pessoas naturais, civil de pessoas jurídicas, de títulos e documentos e de imó- veis.

d) civil de pessoas naturais, civil de pessoas jurídicas, títulos e documentos, protestos e imóveis.

a b C D

25. (Ejef/TJ/MG/Cartórios/2008) A Lei Federal nº 6.015, de 1973, que “dispõe sobre os Registros Públicos”, regula os serviços:

a) de Tabeliães de Notas; de Tabeliães e Oficiais de Registros de Contratos Marítimos; de Tabeliães de Protesto de Títulos; de Oficiais de Registro de Imóveis; de Oficiais de Regis- tro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas; de Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas; de Oficiais de Registro de Distribuição.

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ART. 1º Leonardo Garcia • robervaL rocha

b) de Registro Civil de Pessoas Naturais; de Registro Civil de Pessoas Jurídicas; de Registro de Títulos e Documentos; e de Registro de Imóveis.

c) de Registro Civil de Pessoas Naturais; de Registro de Interdições e Tutelas; de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas; de Registro de Imóveis; de Registro de Protestos de Títulos e outros Documentos de Dívidas.

d) de Tabeliães de Notas; de Oficiais de Protesto de Títulos; de Oficiais de Registro de Imó- veis; de Oficiais de Registro de Títulos e Documentos; de Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas; de Oficiais de Registro de Distribuição.

a b C D

26. (FCC/TJ/ES/Cartórios/2007) A Lei nº 6.015/73 dispõe sobre:

a) o serviço notarial e de registro.

b) os notários e registradores.

c) os registros públicos.

d) a atividade notarial.

e) os tabelionatos e cartórios de registro.

a b C D e

27. (FGV/TJ/AM/Cartórios/2005) A Lei 6.015/73, que trata dos registros públicos, não prevê, expressamente, o funcionamento do:

a) Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

b) Registro de Títulos e Documentos.

c) Registro de Imóveis.

d) Registro de Marcas e Patentes.

e) Registro Civil de Pessoas Naturais.

a b C D e

28. (Cespe/TJ/BA/Cartórios/RTD/2005) Como regra, os serviços de registro dedicam-se ao assen- tamento de títulos de interesse público para garantir oponibilidade a terceiros, segurança, autenticidade e eficácia dos atos da vida civil a que se refiram.

C e

29. (Cespe/TJ/DFT/Cartórios/2001) Nem sempre o registro público é elemento essencial à aqui- sição ou à manutenção do direito, pois há casos em que a finalidade dele consiste em ape- nas dar publicidade do ato jurídico a terceiros; mesmo nesses casos, porém, independente- mente do registro, o ato pode ser válido entre as partes.

C e

30. (Cespe/TJ/DFT/Cartórios/2001) Nem todos os registros públicos no direito brasileiro são regi- dos pela Lei de Registros Públicos (LRP – Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973), pois há vários disciplinados por legislação especial, tais como o registro de direito autoral, o de

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LEI DOS CARTóRIOS ART. 1º

L EI

DOS C ARTóRIOS

►leI Nº 8.935, De 18 De NOvembRO De 1994.

Regulamenta o art. 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços nota- riais e de registro.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

►TíTUlO I – DOS SeRvIçOS NOTaRIaIS e De ReGISTROS

►CaPíTUlO I – NaTUReza e FINS

art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e adminis- trativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.

À

JURISPRUDÊNCIa COmPlemeNTaR

[...] Responsabilidade civil do registrador público. Lavratura de assento de nascimento com informações inverídicas. Falha na prestação do serviço. Filha privada do convívio materno. Danos morais. Valor da compensação. Majoração. 1. A doutrina e a jurisprudência dominantes configu- ram-se no sentido de que os notários e registradores devem responder direta e objetivamente pelos danos que, na prática de atos próprios da serventia, eles e seus prepostos causarem a tercei- ros. [...]. 2. Da falta de cuidado do registrador na prática de ato próprio da serventia resultou, ine- quivocamente, a coexistência de dois assentos de nascimento relativos à mesma pessoa, ambos contendo informações falsas. Essa falha na prestação do serviço, ao não se valer o registrador das cautelas e práticas inerentes à sua atividade, destoa dos fins a que se destinam os registros públi- cos, que são os de “garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”, assim como previsto no art. 1º da Lei nº 8.935, de 1994. 3. O dano moral configurou-se ao ser pri- vada a vítima, ao longo de sua infância, adolescência e início da vida adulta, do direito persona- líssimo e indisponível ao reconhecimento do seu estado de filiação, conforme disposto no art. 27 do ECA, desrespeitando-se a necessidade psicológica que toda a pessoa tem de conhecer a sua verdade biológica. Consequentemente, foi despojada do pleno acesso à convivência familiar, o que lhe tolheu, em termos, o direito assegurado no art. 19 do ECA, vindo a lhe causar profunda lacuna psíquica a respeito de sua identidade materno filial. [...]. (STJ, REsp 1134677/PR, Rel. Min.

Nancy Andrighi, 3ª Turma, DJe 31.5.2011)

À

QUeSTÕeS De CONCURSOS

646. (Ieses/TJ/MA/2008) Quanto à natureza de fins das atividades notariais e registrais, res- ponda:

I. Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são profissionais da administra- ção pública, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro.

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LEIDO PROTESTO DE TíTULOSE DOCUmENTOS ART. 1º

L EI DO P ROTESTO

DE T íTULOS E D OCUmENTOS

►leI Nº 9.492, De 10 De SeTembRO De 1997.

Define competência, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títu- los e outros documentos de dívida e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

►CaPíTUlO I – Da COmPeTÊNCIa e DaS aTRIbUIçÕeS

art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.

Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respec- tivas autarquias e fundações públicas.

À

eNUNCIaDOS De SÚmUlaS

STF 387. A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto.

STF 600. Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária.

STJ 233. O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta cor- rente, não é título executivo.

STJ 248. Comprovada a prestação dos serviços, a duplicata não aceita, mas protestada, é título hábil para instruir pedido de falência.

STJ 258. A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autono- mia em razão da iliquidez do título que a originou.

STJ 300. O instrumento de confissão de dívida, ainda que originário de contrato de abertura de crédito, constitui título executivo.

CJF/Comercial 40. O prazo prescricional de 6 (seis) meses para o exercício da pretensão à exe-

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ART. 1º Leonardo Garcia • robervaL rocha

CJF/Comercial 41. A cédula de crédito bancário é título de crédito dotado de força executiva, mesmo quando representativa de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário em conta corrente, não sendo a ela aplicável a orientação da Súmula 233 do STJ.

TJRJ 236. São destinados a protesto, na forma da Lei 9.492/1997, títulos e documentos de dívi- das não prescritos, ainda que desprovidos de eficácia executiva.

TJRJ 49. Não constituem títulos executivos extrajudiciais os contratos bancários de abertura de crédito ou de crédito rotativo. (Súmula 233 do STJ).

À

JURISPRUDÊNCIa COmPlemeNTaR

[...] Direito cambiário. Ação declaratória de nulidade de título de crédito. Nota promissória.

Assinatura escaneada. Descabimento. Invocação do vício por quem o deu causa. Ofensa ao prin- cípio da boa-fé objetiva. Aplicação da teoria dos atos próprios sintetizada nos brocardos latinos 'tu quoque' e 'venire contra factum proprium'. 1. A assinatura de próprio punho do emitente é requisito de existência e validade de nota promissória. 2. Possibilidade de criação, mediante lei, de outras formas de assinatura, conforme ressalva do Brasil à Lei Uniforme de Genebra. 3. Inexistência de lei dispondo sobre a validade da assinatura escaneada no Direito brasileiro. 4. Caso concreto, porém, em que a assinatura irregular escaneada foi aposta pelo próprio emitente. 5. Vício que não pode ser invocado por quem lhe deu causa. 6. Aplicação da 'teoria dos atos próprios', como con- creção do princípio da boa-fé objetiva, sintetizada nos brocardos latinos 'tu quoque' e 'venire con- tra factum proprium', segundo a qual ninguém é lícito fazer valer um direito em contradição com a sua conduta anterior ou posterior interpretada objetivamente, segundo a lei, os bons costumes e a boa-fé [...]. (STJ, REsp 1192678/PR, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 3ª Turma, DJe 26.11.2012)

[...] Recuperação judicial. Homologação. Dívidas compreendidas no plano. Novação. Inscrição em cadastro de inadimplentes. Protestos. Baixa sob condição resolutiva. Cumprimento das obri- gações previstas no plano de recuperação. 1. Diferentemente do regime existente sob a vigência do DL nº 7.661/45, cujo art. 148 previa expressamente que a concordata não produzia novação, a primeira parte do art. 59 da Lei 11.101/05 estabelece que o plano de recuperação judicial implica novação dos créditos anteriores ao pedido. 2. A novação induz a extinção da relação jurídica ante- rior, substituída por uma nova, não sendo mais possível falar em inadimplência do devedor com base na dívida extinta. 3. Todavia, a novação operada pelo plano de recuperação fica sujeita a uma condição resolutiva, na medida em que o art. 61 da Lei 11.101/05 dispõe que o descumprimento de qualquer obrigação prevista no plano acarretará a convolação da recuperação em falência, com o que os credores terão reconstituídos seus direitos e garantias nas condições originalmente contra- tadas, deduzidos os valores eventualmente pagos e ressalvados os atos validamente praticados no âmbito da recuperação judicial. 4. Diante disso, uma vez homologado o plano de recuperação judicial, os órgãos competentes devem ser oficiados a providenciar a baixa dos protestos e a reti- rada, dos cadastros de inadimplentes, do nome da recuperanda e dos seus sócios, por débitos sujeitos ao referido plano, com a ressalva expressa de que essa providência será adotada sob a condição resolutiva de a devedora cumprir todas as obrigações previstas no acordo de recupera- ção. [...]. (STJ, REsp 1260301/DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3ª Turma, DJe 21.8.2012)

[...] Protesto de contrato de locação de imóvel. Permissão aos Tabeliães de Protestos de Letras e Títulos da Comarca de São Paulo. Cancelamento. Ato de Corregedor Geral de Justiça do Estado de São Paulo. Direito líquido e certo. Inexistência. Exigência de que o título executivo contenha obrigação pecuniária líquida, certa e exigível. Contrato de locação. Inexistência de liquidez. [...]. 1.

Com efeito, tem-se que o contrato de locação foi caracterizado pela legislação como título execu- tivo extrajudicial, transmutando-o com força executiva. Contudo, o protesto será devido sempre que a obrigação expressa no título for líquida, certa e exigível. 2. Na hipótese dos autos, o contrato de locação de imóvel apresentado evidencia ser título com o atributo da certeza, em decorrência da determinação cogente da norma legal, bem como também demonstra possuir exigibilidade, por presunção de que houve o vencimento da dívida, sem revestir-se, no entanto, do atributo da liquidez, fato que inviabiliza o protesto do referido título. [...]. (STJ, RMS 17.400/SP, Rel. p/ ac. Min.

Adilson Vieira Macabu, 5ª Turma, DJe 3.11.2011)

Referências

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