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APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROJECTOS AGRO / PEDIZA ( ) CULTURAS DE REGADIO

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APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROJECTOS AGRO / PEDIZA

(2001-2004)

CULTURAS DE REGADIO

Beja

4 de Novembro de 2004

(2)

OBJECTIVOS

Uma das funções do COTR, tal como consta dos objectivos dos projectos, consiste na divulgação dos resultados dos projectos de experimentação na área do regadio, com interesse prático para o utilizador/agricultor.

A apresentação dos resultados do conjunto dos projectos AGRO e PEDIZA foram organizados em três sessões por áreas afins, de forma a divulgar os resultados dos diferentes projectos em que o Centro participa em parceria com outras instituições.

Cada uma destas sessões tem por objectivo dar a conhecer:

- As principais actividades de experimentação na área do regadio, que tem vindo a ser desenvolvidas na área de influência do Alqueva;

- os resultados práticos que possam ter utilização imediata por parte dos utilizadores.

Esta primeira sessão abordará os projectos relacionados com a tecnologia de algumas culturas de regadio, como sejam: luzerna, algodão, hortofruticolas, beterraba e ainda olivicultura, etc.

PROJECTOS:

AGRO 83 - Demonstração e Divulgação de Sistemas de Rega e de Mobilização para a Conservação do Solo e da Água nas Culturas do Milho e da Beterraba

AGRO 298 - Técnicas de Maneio do Olival na Fase Pós-Instalação AGRO 347 - Centro Hortofrutícola

AGRO 728 - Influencia da rega e do controlo fitossanitário na produtividade e qualidade do azeite de olivais tradicionais na margem esquerda do Guadiana

Pediza II – 2002.64.002132.1 - Protecção integrada ao nível da parcela na área de influencia de regadio do Alqueva

Pediza II – Estudo Da Influência Da Densidade E Da Rega Na Precocidade E Na Produtividade Das Variedades Principais de Oliveira da Margem Esquerda do Guadiana Pediza II –Estudo da adaptação da cultura do Algodoeiro à área de intervenção do regadio do Alqueva

Pediza II – 2002.64.002134.7 - Avaliação do potencial de variedades de luzerna em

condições de regadio do Alqueva

(3)

CENTRO HORTOFRUTÍCOLA

REGATO, Mariana Augusta Duarte

3

Projecto nº 347 – “Centro Hortofrutícola”.

1 - Introdução

O Projecto “Centro Hortofrutícola” está a ser desenvolvido em infraestruturas já implantadas (pomar, olival, vinha e horticultura) na Escola Superior Agrária de Beja (ESAB).

A necessidade de realização de um ensino prático de qualidade nas áreas da Fruticultura, Horticultura, Viticultura e Floricultura, fazendo justiça ao lema da ESAB: ”Aprender Fazendo“, conduziu em 1995 à criação do Centro Hortofrutícola da ESAB.

Este ocupa uma área de aproximadamente 11 hectares, onde estão instalados 2 ha de pomar com 13 espécies de fruteiras, 1,5 ha de vinha de uva de mesa, 2 ha de olival, 500 m

2

de horticultura protegida, 500 m

2

de floricultura e aproximadamente 2 ha de horticultura ao ar livre.

Actualmente, para além, de ser um espaço onde se realizam as aulas práticas das referidas disciplinas, permitindo aos alunos um contacto directo com as diferentes culturas, também se dedica à demonstração, experimentação e investigação, o que tem contribuído para um aumento do conhecimento do comportamento destas espécies na região, apoiando, desta forma, as tomadas de decisão dos agricultores interessados em diversificar as culturas tradicionalmente praticadas.

Em 2001 a ESAB, conjuntamente com a Estação de Fruticultura Vieira de Natividade (ENFVN), o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR), a Cooperativa de Fruticultores do Alentejo (COFRAL) e a Associação de Agricultores de Produtos Horto- Industriais (SILTOM), candidatou-se à Acção 8.1 do Po Agro, tendo sido aprovado o

3

Escola Superior Agrária de Beja, Rua Pedro Soares – Apartado 158 7801-902-Beja

Telefone: 284 314300

* e-mail: mare@esab.ipbeja.pt

(4)

Projecto nº 347 – Centro Hortofrutícola, que consistiu na utilização das infraestruturas já implantadas (pomar, olival, vinha e horticultura protegida e de ar livre), servindo como pólo de demonstração das diversas actividades, e permitindo um maior incremento das acções de demonstração, de experimentação e de investigação.

Com o apoio deste Projecto tem sido possível realizar diversos trabalhos experimentais, alguns dos quais em colaboração com agricultores da região.

2 – Material e métodos

As acções a desenvolvidas pelo projecto abrangeram a fruticultura, a horticultura e a floricultura:

2.1 – Fruticultura

Na Fruticultura foram consideradas várias acções, nomeadamente:

- manutenção das unidades de demonstração - demonstração das diferentes técnicas culturais - demonstração dos diferentes sistemas de rega - demonstração do interesse económico das fruteiras

Para além da demonstração, o projecto contemplou acções de experimentação e investigação na área da fruticultura, tendo em conta o proposto por todas entidades participantes.

2.2 – Horticultura

No que diz respeito à Horticultura, os objectivos do projecto consistiram também na

experimentação e investigação, tanto na horticultura ao ar livre como na protegida, de

acordo com o proposto pelas entidades participantes, contemplando os interesses dos

agricultores da região.

(5)

2.3 - Floricultura

Nesta área também de desenvolveram algumas actividades, nomeadamente na demonstração, experimentação e investigação.

O projecto permitiu também desenvolver acções de apoio às aulas práticas das referidas áreas, leccionadas na ESAB, assim como acções de divulgação das actividades desenvolvidas.

3 – Actividades desenvolvidas

Descrevem-se em seguida as actividades desenvolvidas no domínio da experimentação e investigação nas áreas referidas anteriormente, assim como as acções de divulgação efectuadas ao longo do projecto.

3.1 – Fruticultura

Na Fruticultura desenvolveram-se os seguintes trabalhos:

- ensaio em figueiras produtoras de figos lampos e em figueiras produtoras de figos vindimos, cujos objectivos foram: adaptabilidade da espécie, determinação da época de colheita, produtividade e características organolépticas dos frutos;

- ensaio em pessegueiros que teve como objectivos verificar o efeito de três níveis de adubação azotada na produtividade e qualidade dos frutos de três cultivares (Merril Carnival, Flavorcrest e Maycrest);

- observação das épocas de floração masculina e feminina das cultivares de nogueira com maior importância para a região;

- estudo do comportamento das cultivares de macieira e pereira existentes no

Centro;

(6)

- ampliação da unidade de demonstração das amendoeiras com árvores produzidas pela ENFVN;

- prospecção e recolha de material regional de figueiras para posterior instalação em colecção;

- nstalação de um ensaio de cultivares x sistemas de condução (eixo e vaso) de figueira.

3.2-Horticultura ao ar livre

Nesta área realizaram-se os seguintes ensaios:

- estudo do comportamento de cultivares de pimento para indústria em horticultura convencional;

- estudo do comportamento de cultivares de tomate para indústria em horticultura convencional;

- estudo do comportamento de cultivares de tomate para indústria em horticultura biológica;

- estudo da influência da raiz nua e da raiz protegida em couve lombarda;

- estudo da influência da raiz nua e da raiz protegida em couve flor;

- estudo da influência de diferentes compassos em várias cultivares de couve lombarda;

- estudo do comportamento de cultivares de alface;

- ensaio de cultivares x datas de plantação em couve brócolo;

(7)

- ensaio em Modo de Produção Biológico: “Associação de Culturas Hortícolas em Modo de Produção Biológico.”;

- ensaio de cultivares de “Courgette” em que se utilizaram duas metodologias:

plantação e sementeira.

3.3-Horticultura protegida

Na Horticultura protegida realizaram-se os trabalhos que se referem em seguida:

- ensaio de cultivares x datas de sementeira em feijão verde em estufa;

- ensaio sobre o comportamento de cultivares de alface em estufa;

-ensaio de compassos em morangueiro (cultivar Camarosa) sob túnel baixo;

- ensaio de compassos x cultivares em morangueiro sob túnel baixo.

3.4-Floricultura

Na Floricultura procedeu-se à realização dos seguintes trabalhos:

- enraizamento de estacas de Loendro, Buganvília e Ligustro com e sem a aplicação de hormonas;

- instalação e manutenção de jardins (acção efectuada pelos alunos nas aulas práticas);

- constituição de uma colecção de plantas ornamentais.

3.5 – Outras actividades

Para além dos ensaios referidos, foram realizadas pelos alunos da ESAB, nas aulas práticas das disciplinas da área científica da Horticultura, outras culturas hortícolas de ar livre (tomate, melão, pimento, alface, etc.) e protegidas (tomate, alface, pepino, etc.) com carácter demonstrativo, alargando-se desta forma o âmbito das acções de divulgação.

Foi realizada uma demonstração de poda em verde e monda de frutos em pessegueiro e

ameixeira pela ENFVN dirigida ao pessoal que trabalha no Centro.

(8)

Foram efectuadas visitas ao Centro, nomeadamente, de alunos de diversos Cursos de Formação, alunos de Escolas Profissionais, agricultores, técnicos etc.

Criou-se uma página na Internet sobre o Centro Hortofrutícola para divulgação das actividades e publicações do Centro.

Realizaram-se dois Seminários, um no dia 19 de Junho de 2002 e outro no dia 2 de Junho de 2004.

4 – Apresentação dos resultados

Como já foi referido, no dia 19 de Junho de 2002 realizou-se o Seminário: “1ª Visita ao Centro Hortofrutícola” e no dia 2 de Junho de 2004 o Seminário: “2ª Visita ao Centro Hortofrutícola”, que tiveram como objectivos a apresentação geral do Centro, assim como a de todos os trabalhos referidos, permitindo a agricultores, técnicos, Associações de Agricultores e outras entidades da região um contacto directo com este tipo de culturas, e aquisição de conhecimentos acerca dos trabalhos de experimentação e investigação levados a cabo no Centro.

O Centro publicou uma brochura: ”Ensaios Realizados no Centro Hortofrutícola (2001/2003)” e nove folhetos com os seguintes temas:

-Centro Hortofrutícola

-Adaptabilidade da nogueira à região de Beja -Adaptabilidade da pereira à região de Beja -Adaptabilidade da figueira à região de Beja -Adaptabilidade do pessegueiro à região de Beja -Fertilização do pomar de pereiras

-Fertilização do pomar de nogueiras -Fertilização do pomar de figueiras -Fertilização do pomar de pessegueiros

Apresentaram-se todos os trabalhos já concluídos na página da Internet do Centro

Hortofrutícola (http://www.esab.ipbeja.pt/~centrohf/index.htm).

(9)

Para além disso, os resultados dos trabalhos foram, ainda, apresentados em diversos seminários e colóquios, que passamos a referir:

Influência da Aplicação de Três Doses de Azoto na Produtividade do Pessegueiro - Seminário: “Investigação e Inovação na Hortofruticultura em Portugal” em Caldas da Rainha.

A floração da Nogueira na Região de Beja - Seminário: “Investigação e Inovação na Hortofruticultura em Portugal” em Caldas da Rainha.

Comportamento de Algumas Cultivares de Figueira (Ficus carica L.) no Alentejo - Seminário: “Investigação e Inovação na Hortofruticultura em Portugal” em Caldas da Rainha.

Características de Tomate de Indústria Cultivado Segundo o Modo de Produção Biológico e Convencional – Seminário: “Investigação e Inovação na Hortofruticultura em Portugal” em Caldas da Rainha.

Características de Tomate de Indústria Cultivado Segundo o Modo de Produção Biológico e Convencional – V Colóquio de Produtos Horto-Industriais em Torres Novas.

Influência da Aplicação de Hormonas no Enraizamento de Estacas de Ornamentais – I Jornadas Ibéricas de Plantas Ornamentais em Sevilha.

Comparação entre os Modos de Produção Biológico e Convencional na Cultura do Tomate de Indústria – I Colóquio Nacional de Horticultura Biológica em Coimbra.

A Cultura da Figueira a Nível Nacional. Perspectivas para o Seu Desenvolvimento.

1ª Feira de Frutos Secos e Derivados em Alcantarilha.

A Fruticultura Competitiva – Amendoeira e Figueira. Jornadas de Fruticultura na Universidade do Algarve em Faro.

Novas Tecnologias em Fruticultura. Universidade Católica Portuguesa em Caldas da Rainha.

Influence of Prodution Method and Cultivars on Transport Resistance of Industry Tomato. Encontro Ibérico de Reologia em Beja.

A Adaptabilidade de Cultivares de Macieira e de Pereira na Região de Beja. IV Simpósio Ibérico de Maturação e Pós-Colheita em Oeiras.

Associação de Culturas Hortícolas. Feira de Ecologia. Escola Superior Agrária de

Beja.

(10)

5 - Conclusões

Considera-se que este Projecto, ainda a decorrer, está a ser de grande importância para a Escola Superior Agrária de Beja e para todas as outras entidades participantes, assim como para a região, contribuindo para o fornecimento de resultados relativos a culturas, ainda com pouca tradição no Alentejo.

As visitas que o Centro tem recebido demonstram o maior interesse, que actualmente

existe pelo regadio e pela Fruticultura e Horticultura nesta região.

(11)

EXPERIMENTAÇÃO DE VARIEDADES DE LUZERNA NA REGIÃO DO ALQUEVA

Amante, Hugo & Carneiro, João Paulo

4

Projecto Pediza II – “Avaliação do potencial de variedades de luzerna em condições de regadio do Alqueva”.

RESUMO

Com os novos regadios do Alqueva, a luzerna apresenta um interesse renovado. Não só pelo seu potencial de produção, quer qualitativo quer quantitativo, mas também por Portugal ser um país deficitário no que respeita à produção de forragem, importando anualmente 63 000 toneladas de luzerna desidratada.

Este trabalho consistiu no estudo da adaptação e produtividade de nove variedades comerciais de luzerna, de forma a conhecer e eleger as que melhor se adaptam às condições ambientais da região do Alqueva.

As produções médias anuais nos dois primeiros anos de produção, variaram entre 13,2 t ha

-1

para a variedade Eugénia no 1º ano no ensaio 1 e 24,9 t ha

-1

de matéria seca (M.S) para a Artal, no 2º ano no Ensaio 2.

Quanto ao comportamento das variedades, verificou-se que a variedade Eugénia apresenta os valores mais baixos de produção; esta diferença deve-se à dormência invernal marcante que esta variedade possui. As restantes variedades apresentam-se no mesmo grupo de produção, sendo que as variedades Artal, Miral e Trifecta tiveram no conjunto das nove cultivares em estudo, uma tendência para apresentarem valores de produção total mais altos.

Palavra-Chave: Luzerna vivaz; Variedades; Produção de matéria seca.

4

Departamento Forragens, Pastagens e Outras Culturas

Estação Nacional de Melhoramento de Plantas, Estrada de Gil Vaz, Apartado 6, 7350-951 Elvas

(12)

Objectivos Gerais do Projecto

Estudar a adaptação e produtividade de variedades de luzerna sativa, e em todas elas determinar:

- Produtividade – Considerando o número de cortes, a época dos cortes, a produção de matéria verde (M.V.), matéria seca (M.S.) e qualidade proteína bruta (P.B.) e digestibilidade (Dig.);

- Persistência – com avaliação do número de plantas estabelecidas que persistem durante o período de estudo;

- Adaptabilidade – aos tipos de solos dos ensaio e aos cortes realizados;

- Dotações de rega - iniciar o estudo de um aspecto que ainda não foi por nós estudado,

usando três níveis de fornecimento de água à cultura (60%, 80% e 100% da quantidade

de água habitualmente considerada necessária para satisfação das necessidades da

cultura), utilizando três variedades bem adaptadas e produtivas.

(13)

CULTURA DO ALGODOEIRO

Viabilidade e Técnicas Culturais

Amaro, J. A.T.

3

; Semedo, J. M.

3

; Boteta, L.

4

Projecto Pediza II – “Estudo da adaptação da cultura do Algodoeiro à área de intervenção do regadio do Alqueva”.

RESUMO

Objectivos

Os trabalhos realizados e ainda em curso foram orientados no sentido de avaliar a viabilidade da cultura, usando variedades de ciclo curto, quer na perspectiva agronómica quer no que respeita à qualidade têxtil das ramas produzidas e, simultaneamente, ajustar as técnicas culturais para enquadrar a cultura no período quente do ano, tendo em vista o melhor rendimento quantitativo e qualitativo da mesma.

Resultados

Os resultados obtidos revelam que:

• A adaptação da cultura às condições edafo-climáticas do local onde decorreram os ensaios é boa.

• As técnicas culturais utilizadas e experimentadas não têm qualquer dificuldade, desde que se disponha de equipamento adequado ou facilmente adaptável, dado que são comuns a qualquer cultura, excepto no que se refere às máquinas de colheita que têm de ter barras de corte específicas.

• A qualidade têxtil das fibras produzidas é boa, se estiverem maduras e forem convenientemente manuseadas para não serem contaminadas por impurezas.

• O ciclo cultural é difícil de cumprir na maioria dos anos, devido a limitações climáticas.

Só esporadicamente ocorrem anos em que os somatórios das temperaturas e das horas de insolação são suficientes para cumprir o ciclo vegetativo da cultura em condições favoráveis à obtenção de produções economicamente compensatórias.

Normalmente só a partir de 15 – 20 do mês de Maio se registam temperaturas favoráveis ao crescimento e desenvolvimento da cultura. Cerca de meados de Setembro, normalmente, chove e baixam as temperaturas. Estes factos, associados às grandes amplitudes térmicas diurnas que se verificam durante o período mais quente (Junho a Agosto) e que dilatam o ciclo vegetativo, tornam quase impossível a maturação e colheita no mês de Setembro, levando a que estas situações se desloquem para o mês de Outubro, época em que é incerta a ocorrência de clima favorável!

Em termos gerais, pelas razões apontadas, a viabilidade da cultura no aspecto económico é muito baixa ou mesmo nula já que é grande o risco de insucesso.

Não se exclui, contudo, a possibilidade de existirem áreas com microclima favorável onde seja possível executa-la com êxito.

________________________

3

Estação Agronómica Nacional, Quinta do Marquês, 2784 – 505 Oeiras, tel: 214403698,

E-mail: ean@mail.telepac.pt

4

Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio – COTR, Quinta da Saúde, 7801 – 904 Beja,

tel: 284 321 582

(14)

AS NECESSIDADES EM ÁGUA DA

CULTURA DE BETERRABA DE OUTONO-INVERNO E PRIMAVERA-VERÃO NA REGIÃO DE BEJA

Arruda Pacheco

5

Projecto AGRO 83 – “Demonstração e Divulgação de Sistemas de Rega e de Mobilização para a Conservação do Solo e da Água nas Culturas do Milho e da Beterraba”.

RESUMO

Nesta comunicação analisamos os consumos em água da cultura de beterraba na região de Beja. Estabelecemos relações entre a produção tipo e as disponibilidades em água de rega. Discutimos a gestão da rega nas suas relações com as fases do ciclo cultural, com o equipamento utilizado e a metodologia de cálculo. Abordamos a tolerância à secura da cultura da beterraba analisando os efeitos negativos do stress hídrico sobre a taxa fotossintética.

5

Instituto Superior de Agronomia – Departamento de Ciências do Ambiente – Tapada da Ajuda,

(15)

PROTECÇÃO INTEGRADA AO NÍVEL DA PARCELA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DE REGADIO DE ALQUEVA

Amélia Lopes

6

Projecto Pediza II – “Protecção integrada ao nível da parcela na área de influencia de regadio do Alqueva”

Resumo

No âmbito do programa Pediza está em desenvolvimento o projecto Protecção integrada ao nível da parcela na área de influência de regadio de Alqueva, coordenado pela Direcção Geral de Protecção das Culturas e no qual participam; o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, a Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, a HORTALFA, Hortícolas de Ferreira do Alentejo S.A. e a DAI- Sociedade de Desenvolvimento Agro- industrial.

Este estudo envolve a instalação de um campo de experimentação e de demonstração, na Herdade dos Lameirões, de 4 ha em sistema de rotação com parcelas de 1 ha das culturas milho grão, trigo duro, beterraba sacarina e tomate para industria, utilizando as normas nacionais de protecção integrada estabelecidas para estas culturas e em regime hídrico de regadio.

Dos principais objectivos deste projecto destacam-se os seguintes:

• utilização e aferição dos níveis económicos de ataque (NEA), referidos na bibliografia da especialidade, e adoptados nas normas anteriormente referidas.

• prospecção e estudo da importância dos principais inimigos destas culturas na região;

• aplicação das metodologias de evolução e quantificação dos seus inimigos referidos nas normas nacionais de protecção integrada, e

• prospecção e estudo da importância dos principais auxiliares.

Neste seminário será efectuada uma apresentação sumária do projecto, dirigindo-se esta apresentação aos resultados obtidos nas parcelas de Tomate e de Beterraba nos dois anos de ensaio já efectuados.

6Direcção Geral de Protecção de Culturas

(16)

TÉCNICAS DE MANEIO DO OLIVAL NA FASE PÓS-INSTALAÇÃO

Conceição Castro

7

Projecto AGRO 298 - “Técnicas de Maneio do Olival na Fase Pós-Instalação” .

Técnicas de maneio do olival na fase pós-instalação, tendo em vista a redução de custos e a protecção do ambiente: influência do coberto vegetal nas características físicas e químicas do solo e quantificação do desenvolvimento vegetativo da oliveira em função da dotação de rega.

Resumo

Tradicionalmente o solo do olival é mobilizado de modo a permanecer limpo de infestantes durante todo o ano. A mobilização constitui um dos encargos mais importantes na maioria das explorações agrícolas, apresentando também graves inconvenientes para a cultura, para a economia de produção e sobretudo para o ambiente, ao nível da conservação da água do solo.

Uma alternativa à mobilização sistemática é a manutenção, nas entrelinhas, de um revestimento herbáceo espontâneo ou melhorado.

O objectivo deste projecto é comparar, em diversas vertentes de estudo, diferentes técnicas de maneio de um olival recém-instalado: sistema tradicional (mobilização) com dois sistemas diferentes de coberto - coberto com espontâneas e coberto com leguminosa.

Para a consecução destes objectivos estão a decorrer os seguintes estudos:

a) Caracterização dos solos na área de instalação dos ensaios;

Monitorização de algumas características do solo Influência do coberto na erosão do solo.

b) Monitorização da flora e da vegetação, com base em inventários florísticos;

7

(17)

Avaliação da influência do coberto no desenvolvimento vegetativo e stress hídrico das oliveiras e na utilização da água e dos nutrientes do solo.

c) Avaliação do potencial de produção de semente da leguminosa (Medicago truncatula cv. Paraggio), bem como a percentualização de sementes duras, por forma a, entre outras, optimizar a densidade de sementeira e capacidade de ressementeira

Deste modo pretende-se optimizar a utilização de água e nutrientes disponíveis no solo,

minimizar a erosão, assim como reduzir os custos diminuindo as operações de cultivo.

(18)

USO DA ÁGUA EM OLIVICULTURA

Alice Ramos

8

Projecto Pediza II– “Estudo Da Influência Da Densidade E Da Rega Na Precocidade E Na Produtividade Das Variedades Principais de Oliveira da Margem Esquerda do Guadiana”.

Projecto AGRO 728 – “Influencia da rega e do controlo fitossanitário na produtividade e qualidade do azeite de olivais tradicionais na margem esquerda do Guadiana”.

RESUMO

O olival ocupa, desde há muito, um papel relevante na agricultura Mediterrânica. Depois da cortiça e dos cereais é a terceira actividade com maior peso no produto agrícola bruto do Alentejo. Tradicionalmente é uma cultura de sequeiro, contudo, nos últimos anos assistiu-se, em Portugal, a uma modernização do sector olivícola com plantações intensivas, onde o factor produção água ganhou importância. Contudo as ferramentas, à disposição do agricultor, de apoio decisão, na condução da rega são escassas.

Os trabalhos experimentais decorrem em dois olivais, ambos sobre a variedade Cordovil, e também situados na Herdade dos Lameirões, pólo de experimentação do COTR. Um dos olivais é jovem, intensivo e regado; o outro é um olival tradicional com 50 anos e reconvertido recentemente num olival de regadio.

Com o objectivo de determinar a evapotranspiração (ETc) e assim as dotações óptimas ao longo da campanha de rega, pretende-se calcular as várias componentes do balanço hídrico do solo. A transpiração diária e a evaporação do solo, componentes da evapotranspiração, são medidas com o auxílio de sensores instalados no tronco das árvores, que avaliam o fluxo de seiva e assim a transpiração, e de microlisímetros respectivamente. A dinâmica do movimento de água no solo bem como a determinação do conforto hídrico das plantas estão a ser caracterizadas com o auxílio de tensiómetros, e de uma sonda de humidade, que complementam as avaliações efectuadas pelos sensores de fluxo de seiva e os microlisímetros.

8

Escola Superior Agrária de Beja, Rua Pedro Soares – Apartado 158 7801-902-Beja, Telefone: 284 314300

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Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Quinta da Saúde

Apartado 354 7801-904 Beja Tel: 284 321 582 Fax: 284 321 583 Email: info@cotr.pt

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