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CPC2- FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO EDUCAÇÃO DO CAMPO: FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO

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CPC2- FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO

EDUCAÇÃO DO CAMPO: FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO

Josemir Almeida Barros (FaE/UEMG e PPGE/UFU - josemirbh@yahoo.com.br)

1

Roberto Márcio Gomes de Rezende (FaE/UEMG - rob.rezende53@hotmail.com)

2

INTRODUÇÃO

O Projeto extensionista Educação, Campo e Consciência Cidadã: 1º Segmento do Ensino Fundamental

3

coordenado por integrantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (NEPEJA/FaE/UEMG) em parceria com outras instituições

4

teve enquanto uma das metas finais a escolarização no 2º segmento de 15 educadores jovens e adultos de Assentamentos e/ou Acampamentos de Reforma Agrária nas seguintes Regiões Mineiras:

Triângulo/Alto Paranaíba, Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Centro e Sul. Isso possibilitou a continuidade dos estudos dos educadores que até então só concluíram o 1º segmento do Ensino Fundamental. Aqui nos deteremos apenas à meta de escolarização do 2º segmento

1 Professor da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG). Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (PPGED/UFU). Integrante do Grupo de Pesquisa em História do Ensino Rural da UFU (GPHER/UFU). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos da UEMG (NEPEJA/FaE/UEMG).

2 Professor da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos da UEMG. (NEPEJA/FaE/UEMG).

3 O 1º segmento é uma denominação utilizada para caracterizar os processos de ensino e aprendizagem da alfabetiza à 4ª série. Já o 2º segmento corresponde ao período da 5ª à 8ª série. Isso na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

4 O Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã:1º Segmento do Ensino Fundamental foi desenvolvido por diversas instituições de ensino superior, a saber: Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG), Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa (DPE/UFV), Faculdade de Filosofia e Letras de Diamantina da Fundação Educacional do Vale de Jequitinhonha (FAFIDIA/FEVALE); um movimento social: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e um movimento sindical que foi a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG). Contou com financiamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), através do Programa de Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA). Entre as metas do Projeto extensionista destacamos: a) alfabetização de 1.500 jovens e adultos dos Assentamentos e Acampamentos de Reforma Agrária nas Regiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Centro e Sul de Minas; b) capacitação de 75 monitores oriundos dos Assentamentos e/ou Acampamentos de Reforma Agrária, isso para o desenvolvimento da prática pedagógica; c) escolarização no 2º Segmento de 15 sujeitos/educadores integrantes do projeto em questão.

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destinada aos educadores que possuíam no momento apenas o 1º segmento completo.

Ressaltamos que nesse processo há um caráter de formação explicitado, pois os educadores responsáveis pela alfabetização nos Acampamentos/Assentamentos das regiões mineiras acima mencionadas tornaram-se educandos, são participantes de processos formativos para concluírem o 2º segmento; por tal motivo os mencionaremos daqui para frente enquanto educadores/educandos. Objetivamos no presente artigo identificar e analisar algumas das características que estão vinculados à formação de educadores do campo.

No que diz respeito à carga horária do 2º segmento, o processo de escolarização teve a duração total de 800 horas/ano ao longo de 2 anos, divididas em 2 módulos/ano de 280 horas de atividades presenciais e 120 horas de atividades tempo/comunidade. Assim tivemos o total de 4 módulos ao longo dos 2 anos de duração do Projeto (2005 à 2006). Porém o prazo de término do mesmo foi estendido até meados de 2007.

A proposta de formação para os educadores/educandos no 2º segmento do Ensino Fundamental inicialmente atenderia 15 integrantes dos MST e da FETAMEG, jovens e adultos de Assentamentos e/ou Acampamentos de Reforma Agrária indicados por tais parceiros. Porém a demanda para a escolarização foi maior do que a prevista inicialmente, assim não apenas 15 educadores/educandos participaram da formação/escolarização, tivemos 21 integrantes. O aumento em torno de 40% nos exigiu maior demanda de material pedagógico, infra-estrutura, além de uma readequação sobre as propostas metodológicas e didático-pedagógicas.

Ressaltamos que embora previsto no Projeto inicial a Região do Rio Doce não apresentou demanda para a participação dos educandos/educadores jovens e adultos no 2º segmento do Ensino Fundamental.

Os estudos, as atividades e as pesquisas relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem para o 2º segmento do Ensino Fundamental tiveram como ponto de partida as necessidades reais dos(as) trabalhadores(as) rurais. As práticas curriculares perpassaram pela interdisciplinaridade, rompendo com a dinâmica da disciplinaridade.

Ao longo do período de formação lidamos, com as “interconexões” dos saberes. As

“disciplinas” que compuseram a proposta curricular foram: Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira, Matemática, Ciências, Geografia, História e Educação Artística. A matriz

curricular foi constituída pelos componentes curriculares da base nacional comum previsto na

LDB – Lei 9394/96 e organizado de acordo com as Diretrizes Curriculares para o 2º segmento

do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos do Conselho Nacional de Educação

– CNE.

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ATIVIDADES DE FORMAÇÃO COM/PARA EDUCADORES/EDUCANDOS DO CAMPO: ASPECTOS METODOLÓGICOS

Em nossas atividades (aulas/planejamento) com/para os integrantes do MST e FETAMG do 2º segmento do Projeto extensionista “Educação Campo e Consciência Cidadã”, importou-nos a valoração dos sujeitos jovens e adultos, ou seja, de onde vieram, quais eram seus sonhos, os saberes construídos em suas trajetórias de vida, ou seja, a(s) cultura(s) e a(s) arte(s) de cada um. Enfatizamos aspectos relacionados à memória e assim o retorno ou reencontro às raízes através das leituras, das escritas, dos cálculos, das histórias e estórias, dos espaços e lugares, das ciências e também dos cotidianos. Destacamos que as atividades de formação desenvolvidas para/pelos educadores/educandos do 2º segmento ultrapassaram as salas de aulas e perpassaram pelas vivências das comunidades reforçando a construção de saberes alicerçados nas realidades sociais de cada sujeito jovem e adultos do campo.

Sem a obrigatoriedade de um único método de estudos e pesquisas, os participantes do 2º segmento (educadores/educandos) utilizaram de diferentes recursos pedagógicos para o acompanhamento das atividades, tanto as presenciais, (tempo-escola) quanto à “distância” que denominamos de (tempo-comunidade). Tudo isso para o cumprimento da carga horária do processo de formação/escolarização.

Em termos metodológicos os “dados” aqui apresentados foram obtidos a partir de nossos registros de campo ao integrarmos a equipe de coordenação para o 2º segmento do Ensino Fundamental. Entendemos que as pesquisas também nascem de atividades extensionistas ao exemplo que aqui trazemos. Ainda sobre nossos registros de campo destacamos as seguintes fontes: relatórios semestrais produzidos pela equipe coordenadora, cadernos dos educadores/educandos além das observações que realizamos ao longo das atividades de formação dos educadores do campo. Ao reunirmos tais procedimentos constituímos o texto na perspectiva de pesquisa qualitativa, assim trazemos uma de nossas indagações: Qual é o significado da formação de educadores/educandos do campo externado nas atividades do 2º segmento do Projeto “Educação, Campo e Consciência Cidadã”?

EDUCANDOS/JOVENS E ADULTOS PARTICIPANTES DO 2º SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2005

A tabela 1 a seguir demonstra as Regiões envolvidas e movimento social/sindical que

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pertenciam em 2005.

Situação Nome - PA/AC Cidade Região Mov. Social

1 Pa Dom Orione Betim Centro/Sul FETAEMG

2 Pa 26 de Outubro Pompéu Centro/Sul FETAEMG 3 Ac Fome Zero Campo do Meio Centro/Sul FETAEMG

4 Ac Boa Esperança Almenara Jequitinhonha FETAEMG

5 Pa Medina Surpresa Jequitinhonha FETAEMG

6 Ac Nova Vida Novo Cruzeiro Jequitinhonha MST 7 Ac Boa Esperança Almenara Jequitinhonha FETAEMG 8 Ac Grota do Chico Setubinha Jequitinhonha FETAEMG

9 Pa Futura Padre Paraíso Mucuri FETAEMG

10 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG 11 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG 12 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG

13 Pa Saudade Teófilo Otoni Mucuri FETAEMG

14 Ac Irmãos Naves Araguari Triângulo MST

15 Ac Recanto dos Pássaros Coromandel Triângulo FETAEMG 16 Pa Campo Belo Campina Verde Triângulo FETAEMG

17 Ac Nova Esperança Campina Verde Triângulo FETAEMG 18 Pa Emiliano Zapata Uberlândia Triângulo MST

19 Ac Mata Perdizes Triângulo FETAEMG

20 Ac Florestan Fernandes Uberlândia Triângulo MST 21 Ac Bom Retiro do Indaiá Perdizes Triângulo FETAEMG Tabela 1 - Fonte: Josemir Almeida Barros (Coordenador do 2º Segmento)

Diante das particularidades de cada participante e das Regiões que habitavam, foi preciso um contínuo diálogo com os mesmos. Nessa perspectiva as práticas curriculares continuaram vinculadas à educação de jovens e adultos do campo, configurando assim um processo de pesquisa permanente tanto para nós integrantes/coordenadores

5

quanto para os trabalhadores rurais e/ou educadores/educandos. Algumas questões fundantes foram sendo construídas, a exemplo trazemos uma delas: Qual o currículo necessário para as atividades de formação de educadores do campo? Assim dialogamos sobre o currículo e de que modo esse poderia influenciar os diversos cotidianos dos campesinos.

O conjunto de conteúdos programáticos estabelecidos para as atividades do(a) 2º segmento/formação foi pensado de forma coletiva, tanto com a equipe de professores/coordenadores/gestores quanto com os educadores/educandos do campo que foram os sujeitos da construção e execução das atividades de formação. Lembramos que cada Região sempre era representada em nossas reuniões pedagógicas por um educando/educador.

5 A equipe que participou diretamente dos processos de formação de educadores/educandos do campo teve a seguinte composição: Prof. Josemir Almeida Barros, Prof. Roberto Márcio Gomes de Rezende, Prof. Heli Sabino de Oliveira, Profa. Gilvanice Barbosa da Silva Musial, Profa. Vânia Aparecida Costa, Profa. Márcia Helena Nunes Monteiro e Profa. Nágela Aparecida Brandão.

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EDUCANDOS/JOVENS E ADULTOS PARTICIPANTES DO 2º SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2006/2007

Na tabela abaixo, temos uma nova composição, dos 21 educadores/educandos do campo participantes da proposta inicial do 2º segmento no ano de 2005, apenas 8 desistiram, permaneceram 13 que a nosso ver é número satisfatório quando analisamos os elevados índices de evasão no 2º segmento do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos no ensino regular na Educação Rural. De alguma forma o Projeto “Educação, Campo e Consciência Cidadã” nos faz lembrar a precariedade e/ou inexistência de políticas públicas que contemplem as escolas do campo e que sejam apropriadas para os diversos públicos que a freqüentam.

A instalação de escolas no campo resultou em uma realidade na qual gradativamente a escola rural passou a representar a maioria das instituições de ensino fundamental no Brasil. Realidade que ainda não se alterou por completo, pois, segundo dados do Ministério da Educação, ‘Quase metade das mais de 200 mil escolas públicas ficam em áreas rurais’.” (LIMA, 2009, p. 154)

Lima (2009), ao recorrer aos dados do Ministério da Educação nos coloca a realidade que ainda permeia a maioria das escolas no campo, pois embora haja grande número de escolas não se suficientes. Desta forma o 2º segmento nos revela ainda a falta de políticas educacionais para o meio rural.

Situação Nome - PA/AC Cidade Região Mov. Social

1 Pa Dom Orione Betim Centro/Sul FETAEMG

2 Ac Fome Zero Campo do Meio Centro/Sul FETAEMG

3 Ac Boa Esperança Almenara Jequitinhonha FETAEMG 4 Ac Nova Vida Novo Cruzeiro Jequitinhonha MST 5 Ac Boa Esperança Almenara Jequitinhonha FETAEMG 6 Ac Grota do Chico Setubinha Jequitinhonha FETAEMG

7 Pa Futura Padre Paraíso Mucuri FETAEMG

8 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG 9 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG 10 Pa Córrego Comprido Padre Paraíso Mucuri FETAEMG

11 Pa Saudade Teófilo Otoni Mucuri FETAEMG

12 Ac Irmãos Naves Araguari Triângulo MST

13 Ac Florestan Fernandes Uberlândia Triângulo MST Tabela 2 - Fonte: Josemir Almeida Barros (Coordenador do 2º segmento)

Em muitos casos o próprio processo de conquista pela terra exige dos sujeitos à

migração à procura de seu sustento como também a procura de condições mais dignas de

sobrevivência, assim são impedidos em continuarem as atividades escolares. Entendemos que

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os direitos sociais enquanto possibilidades para a completude da cidadania dos trabalhadores e trabalhadoras rurais se fundamentam também nas práticas nômades pela conquista da terra.

“A ênfase dada à educação como direito universal de todo cidadão significam uma grande conquista, desde que avancemos no reconhecimento das especificidades e das diferenças.”

(ARROYO, 2007, p. 161).

Ressaltamos que a evasão constatada se relaciona também às questões financeiras do Projeto, ou seja, devido a demora na análise das prestações de contas pelo INCRA.

Não negamos que há um traço na história da educação que nos demonstra uma exclusão das propostas e práticas da Educação de Jovens e Adultos, isso aumenta as estatísticas dos sujeitos que não possuem a escolarização, assim o Projeto “Educação Campo e Consciência Cidadã: 1º Segmento do Ensino Fundamental” construiu/propôs atividades/formação para o 2º segmento, ou seja, de equacionar o direito dos educadores/educandos do campo nas Regiões já mencionadas e ampliando o acesso aos conhecimentos, às culturas, às emancipações e às dignidades.

Os dados oficiais revelam, ainda, que essa desvantagem da população que reside no meio rural, em comparação com a do meio urbano, não se restringe apenas aos recursos financeiros. Além da desvantagem em termos de capital físico, a população do meio rural vivencia em termos de capital sociocultural, sobretudo quanto à escolaridade e freqüência à escola (SILVA, 2009, p. 41)

No excerto acima Silva, (2009) diz sobre as desvantagens socioculturais dos povos que vivem no campo, neste aspecto diferenciamos as atividades de formação para/com educadores/educandos do 2º segmento do projeto extensionista citado. Aqui tratamos o

“capital” sociocultural enquanto o ponto de partida.

A carga horária para as atividades do 2º Segmento inicialmente foi pensada e distribuída em módulos de acordo com as tabelas 3 e 4.

CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS PARA O 2º SEGMENTO

Ainda sobre a carga horária enfatizamos que o (tempo-comunidade) foi destinado às

atividades de pesquisa e estudos dos educadores/educandos participantes do 2º segmento. A

tabela a seguir demonstra a distribuição de tal carga horária.

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Tabela 3 - Fonte: Josemir Almeida Barros (Coordenador do 2º segmento)

CARGA HORÁRIA DO TEMPO-ESCOLA E TEMPO-COMUNIDADE

Atividades

Módulo

Módulo

Módulo

Módulo

Horas totais no

curso Atividades da fase presencial

(Tempo-escola) 280 280 280 280 1120

Atividades individuais à distância

(Tempo-comunidade)

120 120 120 120 480

Total 400 400 400 400 1600

Tabela 4 - Fonte: Josemir Almeida Barros (Coordenador do 2º Segmento)

No quadro acima o (tempo-escola) diz respeito às atividades realizadas nos encontros em Belo Horizonte e se “dividiram” de acordo com as “especificidades” de cada disciplina, já o (tempo-comunidade) diz respeito às atividades que normalmente foram acompanhadas pelos integrantes do Projeto nas áreas de origem dos próprios educadores/educandos. Essas atividades à “distância” permitiram que cada sujeito ao seu jeito pudesse repensar seus fazeres sobre temas e/ou assuntos ao longo do (tempo-escola). Assim percebemos que foi possível o desenvolvimento de atividades mais significativas relacionadas a cada período/módulo. Destacamos que, os sujeitos/educadores/educandos desenvolveram diversas formas de pesquisas para serem consideradas enquanto (tempo-comunidade). Seguem alguns exemplos: a) elaboraram um caderno/dicionário descritivo sobre a flora e fauna de suas

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo 4º Módulo TOTAL Língua

Portuguesa 75 75 75 75 300

Matemática 75 75 75 75 300

História 50 50 50 50 200

Geografia 50 50 50 50 200

Ciências 50 50 50 50 200

Língua

Estrangeira 50 50 50 50 200

Educação

Artística 50 50 50 50 200

TOTAL 400 400 400 400 1600

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regiões; b) criaram literatura de cordel a partir das histórias locais; c) criaram espaços de exposição de artesanato de cada localidade. Tanto as atividades vinculadas ao tempo-escola quanto ao tempo-comunidade partem de uma proposta curricular deliberativa e aberta.

A visão do currículo como algo que se constrói exige um tipo de intervenção ativa discutida explicitamente num processo de deliberação aberto por parte dos agentes participantes dos quais está a cargo: professor, alunos, pais, forças sociais, grupos de criadores, intelectuais, para que não seja uma mera reprodução de decisões e modelações implícitas. Nem o currículo como algo tangível, nem os subsistemas que os determinam são realidades fixas, mas históricas ( SANCRISTÁN, 2000, p.

102)

A partir dos diálogos que envolveram os educadores/educandos que compuseram esse processo de formação é que o currículo foi sendo pensado e constituído enquanto ação/reflexão. Decisões coletivas com amplas discussões que possibilitaram novas

“intercomunicações” sobre o tempo-escolar e o tempo-comunidade, entre a cidade e o campo, estabelecendo assim uma dinâmica que possibilitou melhor entendimento das questões culturais dos envolvidos.

As manifestações culturais dos diversos locais foram reforçadas com as falas/vozes dos próprios educadores/educandos do 2º segmento. Nas diversas atividades desenvolvidas ao longo dos módulos de formação presenciamos os registros/documentos sobre as várias culturas, o que correspondeu à diversidade de saberes.

Cultura é considerada uma das duas ou três palavras mais complexas de nossa língua, e ao termo que é por vez considerado seu oposto – ‘natureza’ – é comumente conferida a honra de ser o mais complexo de todos. No entanto, embora esteja atualmente em moda considerar a natureza como um derivado da cultura, o conceito de cultura, etimologicamente falando, é um conceito derivado do de natureza. Um de seus significados originais é ‘lavoura’ ou ‘cultivo agrícola’, o cultivo do que cresce naturalmente. (EAGLETON, 2005, p. 9)

Apropriamos-nos desse conceito de cultura apresentado na citação acima por Eagleton,

(2005). Sendo um cultivo constituído por diversos atores sociais, e em específico pelos

campesinos envolvidos diretamente na proposta de formação. O monoculturalismo ou a

homogeneização cultural não se fez presente nos momentos de formação, isso correspondeu

aos “cuidados” de toda equipe de coordenadores e demais participantes sobre os significados

de uma educação diferenciada; uma educação que prezou pela dialógica em sua acepção

Bakhtiniana, ou seja, concebemos o diálogo como princípio constitutivo da linguagem e a

condição do sentido do discurso. (BAKTHIN, 2003).

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Ao enfatizarmos questões emergentes vindas das práticas cotidianas dos educadores/educandos do campo participantes do 2º segmento, o currículo foi sendo

“configurado” e “reconfigurado”, revelando assim as várias identidades, as várias culturas.

Entendemos que os processos de formação de educadores/educandos do campo se aproximaram do que Bakhtin (2003) trata como alteridade, que é um conceito de linguagem, e que por sua vez lança as bases para compreender a especificidade da linguagem e suas formas de articulação na sociedade. Neste caso os discursos não foram monopolizados ou falados apenas por uma voz, mas por muitas vozes gerando possíveis e prováveis

“intertextualidades”. Falas e discursos construídos ao longo da formação se destacaram por considerarmos a multiplicidade de saberes em tempos e espaços diversos, assim esse mosaico de múltiplos significados e sentidos possibilitaram a ampliação dos diversos saberes.

Construção de saberes não tem nada de etéreo ou exagerado. Não tem a ver com deixar de lado todo o conhecimento culturalmente acumulado e ‘partir do zero’ em busca de ‘outros saberes’. Tem a ver com a idéia de que toda atividade por meio da qual professores e alunos se lançam a fazer perguntas e buscam, juntos, as repostas, saindo da transferência de conhecimentos conhecidos para uma procura ativa e recíproca de conhecimentos a conhecer, representa uma vivência de criação de saberes (BRANDÃO, 2003, p. 166)6

A proposta curricular priorizou os “conhecimentos a conhecer”, nessa teia de constituição de saberes a participação de educadores/educandos do campo na “gênese” do

“curso deformação” nos permitiu melhor reflexividade sobre a composição das atividades pedagógicas que se inter-relacionaram aos aspectos culturais.

Processos alteritários de ensino e aprendizagem se fizeram presentes ao longo das atividades de formação dos educadores do campo, dentro dessa perspectiva vinculamos a idéia de que a pesquisa na docência se entrelaça ao fazer/pensar coletivo, pois “[...] a passagem progressiva de um ensino centrado no dizer a palavra sabida para uma aprendizagem fundada no buscarmos juntos a palavra que nos diga algo, por meio de uma alternativa qualquer de investigação partilhada [...]” (BRANDÃO, 2003, p. 167)

7

Ensino, pesquisa e extensão, foi através desse tripé que as diferentes formas e os diferentes conteúdos das atividades do 2º segmento se compuseram, iniciativas plurais e importantes que permitiram a dialógica.

Configurou-se, portanto múltiplas formas de pesquisa, múltiplas formas comunicativas, mas que se vincularam a melhor adequação aos métodos de ensino e

6 Os grifos são do autor

7 Ibdem

(10)

aprendizagem dos sujeitos/educadores/educandos do campo. “A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados [...]” (FREIRE, 2002a, p. 69).

Sujeitos interlocutores que trocam e construíram saberes, sujeitos que pesquisaram as formas e os métodos a partir de suas vivências em contextos múltiplos.

No processo de formação as disciplinas isoladas não ganharam destaques, ao contrário foram “reestruturadas” a ponto de constituírem-se conteúdos interdisciplinares. Tal reestruturação foi uma ação constante. A possível fragmentação dos saberes acarretados pela inflexibilidade metodológica do positivismo foi sendo modificada a partir das novas propostas emancipatórias apresentadas pelos educadores/educandos de uma educação que visou à dialógica do aprender a aprender pesquisando nos diversos espaços.

Acreditamos na superação das fronteiras disciplinares através da dialógica que por vez demonstraram a urgência de uma educação para os jovens e adultos do campo em uma perspectiva inovadora, em uma perspectiva interdisciplinar e participativa. A nossa pretensão foi a de distanciamento dos modelos e concepções de educação próprios das clássicas modalidades de ensino, das escolas formais/tradicionais. Aqui se tratou de uma matriz pedagógica alicerçada também nas experiências de vida dos campesinos.

Problematizamos as questões pertinentes ao modo de vida dos sujeitos, seus fazeres cotidianos, seus costumes, suas crenças. As identidades se revelam a partir das falas/vozes, gestos, escritas e reescritas, nos demonstrando parte das culturas das várias Regiões. “A raiz latina da palavra ‘cultura’ é colere, o que pode significar qualquer coisa, desde cultivar e habitar a adorar e proteger.” (EAGLETON, 2005, p. 10)

EDUCANDOS/JOVENS E ADULTOS PARTICIPANTES DO 2º SEGMENTO DE 2005 À 2007 POR REGIÃO.

Devido a demora no processo de análise das prestações de contas por parte do INCRA, o tempo de execução do Projeto foi estendido, isso correspondeu a interrupção do processo de formação ao longo de 2005 à 2006. No gráfico acima podemos observar que de 2005 à 2007 o número de participantes no 2º segmento foi reduzido, mesmo assim avaliamos que os procedimentos operacionais previsto para o Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã:

1º Segmento do Ensino Fundamental foram alcançados.

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Gráfico 1 - Fonte: Josemir Almeida Barros (Coordenador do 2º segmento)

Constatamos que a vida no campo exige dos sujeitos tempos diferentes para o exercício das atividades cotidianas como o plantar, o cuidar da lavoura e o colher. Essa demanda de tempos diferenciados também contribuiu para afastar os educadores/educandos da continuidade do 2º segmento, assim consideramos que a evasão pode ser também uma resposta da “natureza”, que muitas vezes obriga os sujeitos a se vincularem a arte de plantar, cultivar e colher os gêneros alimentícios tão necessários para sua sobrevivência.

Parte do tempo comunidade teve o acompanhamento do professor coordenador do 2º segmento que visitou os educadores/educandos em seus respectivos Acampamentos/Assentamentos. Assim tornou-se possível a verificação e acompanhamento das atividades de formação in loco.As visitas às áreas ou Acampamentos/Assentamentos formam importantes e possibilitaram a continuidade de ações/reflexões sobre as atividades de formação. O maior conhecimento sobre as realidades dos sujeitos que vivem no campo nos ajudou no repensar das práticas e dos processos formação para jovens e adultos do campo.

As visitas de campo tornaram-se um momento para avaliações das aprendizagens, trocas de experiências e trocas de saberes. O acompanhamento às áreas, também revelou o compromisso dos educadores/educandos com aspectos sociais, econômicos e culturais nas intervenções educativas, e no desejo de uma sociedade sustentável.

Este é também um trabalho comunitário e de parcerias, todas as etapas de cada

experiência foram vivências de trocas, de diálogos e de aprendizados. Tudo o que se fez foi a

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partir da dialógica, assim em tudo o que se fez, se aprendeu e se ensinou. Desde o planejamento das atividades do 2º segmento à realização do mesmo.

É nesse feixe de relações entre parceiros em prol a uma educação libertadora que as decisões foram se constituindo, um exercício de aprender a partilhar, a construir juntos, a criar círculos afetivos e harmoniosos de convivências. Em todas as atividades de formação encontramos presente uma preocupação com o direito cultural e pessoal às diferenças.

Procuramos ser, tanto quanto possível, interativos, integrados e com uma “visão” holística, democrática e participativa. Apoiamos a “vocação” de integrações e de totalizações para viabilizar as propostas interdisciplinares e até mesmo transdisciplinares, e que estivessem sempre presentes na compreensão das relações e interdependências entre o natural e o social.

Os processos de formação/ensino/aprendizagem, vividos no tempo escola e comunidade são expressões de diálogos e de trocas de saberes livres e criativos. Em todas as suas variações nos revelaram uma educação humanista e fundante na idéia de que todas as pessoas são fontes originais de conhecimentos e de valores.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os educadores/educandos que participam do 2º segmento foram avaliados de forma processual, através de seus cadernos de campo, através de suas atividades de campo, através de suas leituras de mundo e de suas ações frente aos problemas enfrentados no “curso de formação” Alcançaram melhores desempenhos tanto na oralidade quanto na escrita. Assim nos demonstram as novas apropriações dos conhecimentos com suas também novas interpretações e compreensões das realidades ao vincularem tempo-escola ao tempo- comunidade. Aqui consideramos alguns dos significados da formação, ou seja, os vínculos dos pensares aos fazeres, uma dialética constante.

Avaliamos também a formação ou revelação de um sentido de responsabilidade ética e social que permitiu ao ser humano a melhor integração às questões vinculadas ao aprender e ao ensinar em uma possível sociedade sustentável, viável e exeqüível na contemporaneidade.

Percebemos durante nossas observações em campo que os educadores/educandos estabeleceram maior respeito à diversidade, na luta contra a discriminação, na busca da igualdade de gênero, no respeito à religiosidade e à cultura popular.

Tendo como um dos eixos norteadores a memória, as áreas/disciplinas se articulam de

forma interdisciplinar perpassando ao longo das atividades por esse ponto de convergência,

assim as “disciplinas” ou áreas do saber apresentaram um hibridismo que possibilitou

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melhores interpretações sobre os temas/assuntos tratados. Entendemos por memória as heranças do passado, os documentos de um tempo segundo Le Goff (1994). Tanto as heranças de outros tempos quanto os vários documentos utilizados para as práticas permanentes às pesquisas se fizeram presentes ao longo das atividades de formação do 2º segmento. Com vistas nesse “conceito” de memória, as atividades de formação que cada educando/educador do campo desenvolveu tanto no tempo-escola quanto no tempo- comunidade passou a fazer parte do processo de avaliação.

Desta forma o método Paulo Freire foi contemplado nos processos de formação/ensino/aprendizagem, ou seja, propostas que estimularam a “inserção” dos jovens e adultos do campo em seus contextos sociais, políticos e culturais. Enfim, promovendo o despertar por questões vinculadas à cidadania e possivelmente as transformações sociais tão necessárias na atualidade. Relembramos a leitura da palavra, das imagens entre tantas outra que proporcionaram também a releitura de mundo. A educação do campo é sem dúvida uma das dimensões do processo de formação dos sujeitos, onde as propostas curriculares foram redimensionadas com vistas aos interesses dos jovens e adultos campesinos.

Finalmente, a ação cultural com a entendemos não pode, de um lado, sobrepor-se á visão do mundo dos camponeses e invadi-los culturalmente, de outro, adaptar-se a ela. Pelo contrário, a tarefa que ela coloca ao educador é a de, partindo daquela visão, tomada como um problema, exercer, com os camponeses, uma volta crítica sobre ela, de que resulte sua inserção, cada vez mais lúdica, na realidade em transformação. (FREIRE, 2002b, p. 41)

Culturas, assim entendemos que as identidades dos educadores/educandos do campo se “reconfiguraram”, culturas interconectas, são adaptações a partir das realidades e problemas encontrados, leituras outras que foram criando sentidos e significados nesse processo de formação.

Os parceiros proponentes do 2º segmento não tinham condições legais para certificação dos jovens e adultos participantes do 2º segmento, assim, buscamos outras instituições para viabilizar a certificação. A Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca situada no município de Contagem em Minas Gerais nos abriu a possibilidade de certificação.

Visualizamos em tal parceria uma relação dialógica necessária para a Educação de Jovens e Adultos do campo e o princípio metodológico que contemplasse os saberes já adquiridos nos vários espaços de formação.

Reforçamos que a Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca reconheceu e apoiou a

existência de outros processos culturais advindos da educação do campo. Nesse aspecto

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entendemos que a aprendizagem humana vai se estabelecendo através dos contatos e trocas com outros sujeitos e recriando sensibilidades.

A existência de uma política de gestão em parceria, ou seja, uma proposta político- pedagógica estabelecida a partir da heterogeneidade nos possibilitou a certificação dos educandos do 2º segmento. Aprendemos com os jovens e adultos da Escola Municipal Vasco Pinto parte da linguagem de sinais, uma vez que lá encontramos educandos jovens e adultos surdos e também mudos. Formas diferentes de linguagens e a continuidade do processo de ensino e aprendizagem, pautados nas particularidades e nos desafios por uma educação inclusiva.

Com esses pressupostos concebemos encontros que tiveram espaços privilegiados para as reflexões sobre o fazer docente, sobre a formação e sobre a escolarização em uma perspectiva dialógica, trocas de experiências advindas de práticas cotidianas. Tudo isso acreditando em uma educação emancipatória e emergente na atualidade.

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RESUMO

O presente texto é parte dos esforços coletivos em atividades extensionistas com Assentados e/ou Acampados de reforma agrária em algumas Regiões de Minas Gerais. O foco central diz respeito às atividades de formação de educadores do campo, a partir das metas estabelecidas no Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã: 1º Segmento do Ensino Fundamental desenvolvido por diversas Instituições de Ensino Superior, um movimento social e um movimento sindical; contou com financiamento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA). Objetivamos identificar e analisar algumas das características vinculadas à formação de educadores do campo. Em termos metodológicos os dados apresentados foram obtidos a partir de registros de campo, relatórios e observações que realizamos ao longo do acompanhamento das atividades de formação. Ao reunirmos tais procedimentos constituímos um texto na perspectiva de uma pesquisa qualitativa. Nossa questão problema: Qual é o significado da formação de educadores do campo externado nas atividades do 2º segmento do Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã?

Palavras-chave: Educação do campo. Formação. EJA.

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