ufpe – ´ area ii – 2019 prof. fernando j. o. souza c MA036 (geometria anal´ıtica 1) – 2019.1 – turma p6 EXERC´ICIOS DE REVIS ˜ AO DA 2
aUNIDADE v. 1.1
Est´a fixado um sistema de coordenadas cartesianas Oxy para o plano euclidiano. Um ponto P de coordenadas (x
P, y
P) no plano euclidiano ser´a denotado por P (x
P, y
P), sem sinal de igualdade. A origem ´e O (0, 0). J´a um vetor − → v no plano de coordenadas (v
x, v
y) com rela¸c˜ao `a base canˆonica ξ
2(uma base ortonormal positiva fixada) ser´a denotado por − → v = (v
x, v
y), evitando confus˜ao com os pontos, apesar de valer −→
OP = (x
P, y
P).
Analogamente, est´a fixado um sistema de coordenadas cartesianas Oxyz para o espa¸co euclidiano. Um ponto P de coordenadas (x
P, y
P, z
P) ser´a de- notado por P (x
P, y
P, z
P). A origem ´e O (0, 0, 0). J´a um vetor − → v no espa¸co de coordenadas (v
x, v
y, v
z) com rela¸c˜ao `a base canˆonica ξ
3= n
b i, b j, b k o (uma base ortonormal positiva fixada) ser´a denotado por − → v = (v
x, v
y, v
z).
Quest˜ ao 1. No espa¸co euclidiano:
1.a. Encontrar uma equa¸c˜ ao geral para o plano que passa pelo ponto P
0(1, 2, 3) e que ´e perpendicular `a reta definida pelas equa¸c˜oes sim´etricas
x − 1
5 = y − 48
−3 = z + 12 2
1.b. Calcular o ˆ angulo entre as retas r e s definidas, respectivamente, pelas equa¸c˜oes abaixo:
r : (x, y, z) = (1, 2, 3) + µ(0, −1, 1), onde µ ´e um parˆametro real; e s : (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(2, 1, −2), onde λ ´e um parˆametro real.
1.c. Mostrar que a reta s definida abaixo ´e paralela ao plano Π definido abaixo, e calcular a distˆ ancia entre s e Π:
s : (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(2, 1, −2), onde λ ´e um parˆametro real; e
Π : (x, y, z) = (0, 0, 0) + α(1, 0, −1) + β(−1, 1, 1), onde α e β s˜ao parˆametros reais.
1.d. Mostrar que as retas r
1e r
2definidas abaixo s˜ao reversas, e calcular a distˆ ancia entre r
1e r
2:
r
1: (x, y, z) = (1, 2, 3) + λ(1, 1, 2), onde λ ´e um parˆametro real; e r
2: (x, y, z) = (5, 4, 3) + µ(1, 0, 1), onde µ ´e um parˆametro real.
1
1.e. Encontrar equa¸c˜ oes param´ etricas para a interse¸c˜ ao dos planos Π
1e Π
2no espa¸co definidos, respectivamente, pelas equa¸c˜oes gerais abaixo:
Π
1: x − 2y + 2z − 3 = 0; e Π
2: 2x + y − z − 11 = 0;
1.f. Encontrar a interse¸c˜ ao (simultˆanea) dos trˆes planos Π
3, Π
4e Π
5no espa¸co definidos, respectivamente, pelas equa¸c˜oes gerais abaixo:
Π
3: x − 2y + 3z − 12 = 0;
Π
4: 2x − 4y + 6z = 0; e Π
5: x − z − 6 = 0.
1.g. Repetir o exerc´ıcio anterior para os planos Π
6, Π
7e Π
8abaixo:
Π
6: x − z − 2 = 0;
Π
7: 2x − 2y + 3z − 6 = 0; e Π
8: x − 4y + 9z − 6 = 0.
Quest˜ ao 2. Considerem-se os pontos M (5, −3, 2), N (13, −3, −4), P (5, −2, 2), Q (−3, −3, 3) e R (−3, −2, 3) no espa¸co euclidiano. Seja Π o plano que con- t´em os pontos M, N e P .
2.a. Encontrar uma equa¸c˜ ao geral (cartesiana) para o plano Π;
2.b. Calcular a distˆ ancia entre o ponto Q e o plano Π;
2.c. Calcular a distˆ ancia entre o ponto Q e a reta ←−→
MN;
2.d. Calcular a distˆ ancia entre as retas ← →
QR e ←−→
MN .
Quest˜ ao 3. Considerem-se os pontos M (5, 0, −3), N (6, 3, −1), P (6, −1, −2) e Q (5, 4, −3) no espa¸co euclidiano. Seja Π o plano que cont´em M , N e P . 3.a. Encontrar uma equa¸c˜ ao geral (cartesiana) para o plano Π;
3.b. Calcular a distˆ ancia entre o ponto Q e o plano Π;
3.c. Calcular a distˆ ancia entre o ponto Q e a reta ←−→
MN.
Quest˜ ao 4. Sejam os seguintes pontos no plano euclidiano: O (0, 0), P (1, −1), Q (−1, 0), R (4, 1), S (−1, 2) e T (3, 4).
4.a. Determinar a posi¸c˜ ao relativa da reta descrita por 3x − 4y = −3 com rela¸c˜ao `a circunferˆencia de centro P e raio 2;
4.b. Calcular o raio da circunferˆencia de centro S que ´e tangente `a reta dada pela equa¸c˜ao y = 5;
4.c. Determinar, por meio de equa¸c˜ao(˜oes) reduzida(s), o lugar geom´ e- trico dos centros (x
0, y
0) das circunferˆencias de raio 1 que tangenciam a reta ← →
QR;
2
4.d. Calcular o raio da circunferˆencia de centro Q que tangencia exterior- mente a circunferˆencia de centro R e raio 3;
4.e. Calcular o raio da circunferˆencia de centro Q que tangencia interior- mente a circunferˆencia de centro R e raio 10;
4.f. Determinar, por meio de equa¸c˜ao(˜oes) reduzida(s), o lugar geom´ etrico dos centros (x
0, y
0) das circunferˆencias de raio 1 que tangenciam (externa ou internamente) a circunferˆencia de centro T e raio 5.
Quest˜ ao 5. Para qualquer curva cˆonica n˜ao-degenerada C de excentricidade positiva e, uma amplitude focal ( “latus rectum” ) de C ´e definida com uma corda de C (segmento de reta com extremidades sobre C ) perpendicular ao eixo focal (se elipse ou hip´erbole) ou eixo da par´abola (se for este o caso), e passando por um foco de C . Estes nomes tamb´em se aplicam ao seu com- primento. Denota-se por ℓ a metade de tal medida (“semi-latus rectum”).
Assim, ℓ = a = r (raio) na circunferˆencia. Mostrar que, se e > 0, ent˜ao ℓ = e · p, onde e ´e a excentricidade, e p ´e o parˆametro focal. Especificamente:
ℓ = p = 2a na par´abola; e ℓ = b
2/a na elipse e na hip´erbole.
Quest˜ ao 6. No plano euclidiano, conforme o tipo de curva cˆonica:
• Se for uma circunferˆencia, dar o centro e o raio;
• Se for uma par´abola, dar o v´ertice, o foco, o eixo, a reta diretriz, o parˆametro focal p e a amplitude focal 2ℓ;
• Se for uma elipse, dar o centro, os focos, os v´ertices (as extremidades de ambos os eixos maior e menor), os comprimentos dos eixos (2a do maior e 2b do menor), a distˆancia focal 2c, a excentricidade e e as retas diretrizes;
• Se for uma hip´erbole, dar o centro, os focos, os v´ertices (isto ´e, as ex- tremidades do eixo transverso (real) e do eixo conjugado (imagin´ario)), os comprimentos dos eixos (2a do transverso e 2b do conjugado), a distˆancia focal 2c, a excentricidade e, e as retas diretrizes e ass´ıntotas;
• Se e > 0, dar a equa¸c˜ao geral (cartesiana), equa¸c˜oes param´etricas e foco-diretriz, e uma equa¸c˜ao geral para a curva.
3
6.a. A elipse de centro na origem O = (0, 0), focos no eixo horizontal Ox e comprimento do eixo maior igual a 20 unidades, sabendo-se que tal elipse passa pelo ponto P = (8, 3);
6.b. A par´abola de foco F (−5, 0) e v´ertice na origem O (0, 0);
6.c. A par´abola de foco F (0, −5) e v´ertice na origem O (0, 0);
6.d. A hip´erbole dada por: y
236 − x
264 = 1;
6.e. A elipse de excentricidade 1/2 cujo eixo maior tem extremidades dadas por (0, −4) e (0, 4);
6.f. A curva dada por x
2− 4 y
2= 1;
6.g. A curva dada por x
2− 4 y
2= −12;
6.h. A curva dada por x
2− 4 y = 0;
6.i. A curva dada por x
28 + y
28 = 1;
6.j. A curva dada por x
28 − y
28 = 1;
6.k. A curva dada por (x(t), y (t)) = (6 · cos (t), 8 · sen (t)), onde t ∈ R ; 6.l. A curva dada por (x(t), y (t)) = (±6 · cosh (t), 8 · senh (t)), onde t ∈ R ; 6.m. A curva dada por (x(t), y(t)) = (6 · sec (t), 8 · tg (t)), onde t ∈ R e t / ∈ n π
2 + k π o
k∈Z