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Relação entre a técnica de sutura e a reabilitação no pós-operatório de tenorrafia dos flexores de dedos da mão: revisão da literatura

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Academic year: 2022

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Relação entre a técnica de sutura e a

reabilitação no pós-operatório de tenorrafia dos flexores de dedos da mão: revisão da literatura

Edson Alves de BARROS JÚNIOR1 Ivair MATIAS JÚNIOR2 Gabriel Venturoso CAPELOSI3 Maria Carolina Dalla Vecchia VIEIRA4

Resumo: A lesão dos tendões flexores dos dedos da mão é muito comum e grave, pois afeta a função de preensão da mão e seu tratamento é complexo, necessitando de reparo cirúrgico. Segundo a literatura, além da escolha da sutura, o outro problema é obter um tendão que deslize livremente restaurando a função normal, fazendo com que a escolha do programa de reabilitação seja muito importante. Os programas de reabilitação, após o reparo primário do tendão flexor, são variados e devem ser considerados a partir do paciente, do grau do trauma, dos tecidos envolvidos e da sutura realizada. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre a influência que o tipo de sutura tem na determinação do protocolo de reabilitação. Após a revisão, os autores concluíram que a sutura de Kessler modificada se apresenta como uma técnica bem difundida nos protocolos de reabilitação que adotaram mobilização precoce passiva inicialmente e posteriormente mobilização ativa.

Palavras-chave: Cirurgia da Mão. Terapia da Mão. Lesão de Tendão Flexor.

Tenorrafia. Técnicas de Sutura.

1 Edson Alves de Barros Júnior. Mestre em Bioengenharia pela Universidade de São Paulo (USP).

Graduado em Fisioterapia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Coordenador e Docente do Curso de Graduação em Fisioterapia do Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <fisioterapia@

claretiano.edu.br>.

2 Ivair Matias Júnior. Doutorando em Cirurgia e Anatomia pela Universidade de São Paulo (USP).

Mestre em Ciências Médicas pela mesma instituição. Graduado em Fisioterapia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <ivairmatias@gmail.com>.

3 Gabriel Venturoso Capelosi. Graduado em Fisioterapia pelo Claretiano – Centro Universitário.

E-mail: <bielbatera@hotmail.com>.

4 Maria Carolina Dalla Vecchia Vieira. Graduanda em Fisioterapia pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <mcaroldv@hotmail.com>.

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Relationship between the suture technique and rehabilitation in tenorrhaphy postoperative of the finger flexors: literature review

Edson Alves de BARROS JÚNIOR Ivair MATIAS JÚNIOR Gabriel Venturoso CAPELOSI Maria Carolina Dalla Vecchia VIEIRA

Abstract: The flexor tendons injury of the fingers is very common and severe as it affects the hand hold function and its treatment is complex, requiring surgical repair. According to the literature, besides the choice of the suture, another problem is to obtain a freely sliding tendon of restoring a normal function. So, the choice of the rehabilitation program is very important. The rehabilitation programs after primary repair of the flexor tendon are varied and should be considered the patient, the degree of trauma, tissue involved and the held suture.

A key strength of the present study was to conduct a literature review about the influence on the suture type has in determining the rehabilitation protocol. After reviewing, the authors concluded that the modified Kessler suture appears as a widespread technique in rehabilitation protocols have adopted: passive early mobilization initially and subsequently active mobilization.

Keywords: Hand Surgery Hand Therapy Flexor Tendon Injury. Tenorrhaphy.

Suture Techniques.

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1. INTRODUÇÃO

As lesões traumáticas da mão podem acarretar sequelas decorrentes de deficiências motoras ou sensitivas, muitas vezes permanentes, afetando tanto as atividades funcionais do dia a dia, bem como as profissionais antes exercidas.

No estudo em que foi realizada a análise de prontuários, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), os autores observaram que de um número de 47.120 casos atendidos, 42,5%

eram traumas de mão, com um predomínio das fraturas e lesões dos tendões flexores e nervos (FONSECA et al., 2006).

Dados semelhantes foram obtidos em um estudo sobre traumas de mão no Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), Setor de Terapia da Mão do Hospital, onde há o relato de que, em 2006, a Previdência Social registrou 171.609 acidentes de trabalho envolvendo mão, punho e dedos, o que representa aproximadamente 36% do total de acidentes ocorridos naquele ano (SOUZA et al., 2008).

Um dos grandes desafios na prática da cirurgia e reabilitação após lesão dos tendões flexores da mão é a restauração da função. Na maioria das vezes, as lesões tendinosas não ocorrem isoladamente, e são frequentes as lesões da pele e de outras estruturas moles adjacentes, algumas vezes lesões nervosas e fratura, o que pode promover ainda maior morbidade (BUENDIA, 2005; MATTAR JUNIOR; AZZE, 2006).

Segundo os especialistas, além do problema da sutura que deve reparar o tendão e seu leito para uma adequada união, outra questão é obter um tendão que deslize livremente restaurando a função manual normal (MATTAR JUNIOR; AZZE, 2006).

Autores relatam que é importante compreender e buscar informação a respeito da nutrição e cicatrização tendinosa, bem como demais fatores que influenciam a formação de aderência restritiva ao redor dos tendões reparados (BUENDIA, 2005;

BEREDJIKLIAN, 2003).

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Os modelos de programas de reabilitação utilizados na abordagem pós-operatória são distribuídos nas categorias: de programa de reabilitação para o tendão imobilizado, mobilização passiva precoce e mobilização ativa precoce.

Para a mobilização ativa (24 a 48 horas após o reparo), os cuidados se relacionam ao risco de re-ruptura do tendão caso haja carga excessiva, porém esse método pode prover menor processo de aderência e uma migração proximal do tendão em cicatrização (BRAGA-SILVA et al., 2005; SEVERO et al., 2005).

Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão para atualização literária sobre a influência que o tipo de sutura tem na determinação do protocolo de reabilitação após tenorrafia dos tendões flexores da mão.

2. METODOLODIA

Este estudo teve caráter transversal com abordagem bibliográfica, visando à revisão literária por meio de livros, artigos científicos e sites como Bireme, Scielo, PUBMED, CAPES/MEC, pesquisados na biblioteca do Claretiano – Centro Universitário.

As palavras-chave para busca foram: Cirurgia da Mão, Terapia da Mão, Tendão Flexor, Lesão de Tendão Flexor, Tenorrafia, Técnicas de Suturas; Hand Surgery, Hand Therapy, Injury Tendons, Suture, Suture Tecniques. Fizeram parte dos critérios de inclusão artigos publicados a partir do ano de 2001 a 2010, em português e inglês. Os dados coletados foram apresentados por meio de tabela e gráficos.

3. RESULTADOS

De um total de 50 artigos encontrados no período de 2000 a 2010, foram selecionados 19, sendo 6 artigos científicos nacionais e 13 artigos científicos internacionais publicados no período de 2001 a 2010 (Gráfico 1).

Os conteúdos encontrados foram 5 artigos sobre conceitos básicos das lesões de tendões flexores, 4 deles tratavam da

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comparação entre técnicas de tenorrafia. E 10 artigos abordavam a técnica de sutura e programas de reabilitação com protocolo ativo e passivo (Gráfico 2).

Gráfico 1. Amostragem de Artigos.

Gráfico 2. Amostragem por Temas.

0 2 4 6 8 10

10 5

4

Nº Artigos Abordagem ComparaçãoSuturas Nacionais Internacionais Nº Artigos Abordagem Conceitos Básicos

Nº Artigos Abordagem Sutura e Protocolos

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4. DISCUSSÃO

No estudo de Mattar Junior e Azze (2006) foi encontrado que graças aos avanços do material de sutura, do instrumental usado, de técnicas mais delicadas e de um pós-operatório bem conduzido para promover cicatrização intrínseca do tendão, o prognóstico das suturas primárias melhorou muito. Considera-se que a sutura primária (24 horas), feita em condições ideais, por cirurgião habilitado e associada à reabilitação adequada, traz, na maioria dos casos, bom resultado funcional.

A técnica de sutura tendinosa ideal deve fundamentalmente manter coesos os cotos do tendão lesado, não interferindo nos processos biológicos da cicatrização, nem mesmo no mecanismo de deslizamento do tendão, desde as fases mais precoces do tratamento.

Com relação aos materiais de suturas, o estudo de Muller et al. (2003) aponta que as características relevantes do fio cirúrgico na sutura de tecido biológico são que a reação tecidual, que deve ser mínima, e a resistência adequada às forças de tração que ocorrem durante a cicatrização. A resistência imediata da sutura depende da técnica cirúrgica, ou seja, do tipo de ponto realizado e do material de sutura, ou seja, do tipo de fio utilizado, e com relação às técnicas deve ser considerada também a rigidez do material (módulo de elasticidade).

Com relação às técnicas utilizadas, atualmente existem vários autores que estudam novas técnicas e realizam comparações. O estudo de Severo et al. (2005) avaliou 11 técnicas mais usadas no mundo e duas desenvolvidas pelo autor denominadas Brasil 1 e Brasil 2, as técnicas hoje em uso se diferenciam pelos protocolos, sendo divididas em; Duas passadas: KC – Kessler – sutura continua no epitendão; KH – Kessler – sutura de Halsted no epitendão.

Quatro Passadas: C- Cruciate; KD - Kessler duplo; I – Indiana;

B1- Brasil 1; B2- Brasil 2; T – Tsuge; KB – Kleinert – modificado de Bunnel; Seis passadas: TI – Tsai; Y – Yoshizu S – Savage. Oito passadas: P- Pittsburgh.

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Braga-Silva et al. (2005) apontam que dois métodos de mobilização são utilizados no pós-operatório: a mobilização passiva precoce e mobilização ativa precoce. Os programas de mobilização ativa são indicados para pacientes colaborativos e motivados que compreendem o programa de exercícios e suas precauções.

A mobilização precoce pós-operatória diminui a formação de aderências peritendinosas devido ao deslizamento dos tendões e em relação aos tecidos circunjacentes.

O estudo de Mattar Junior e Azze (2006) aponta que um programa de mobilização passiva pode ser indicado após o reparo do tendão flexor, pelas seguintes razões: em crianças e adultos incapazes de compreender e acompanhar protocolo de mobilização ativa, lesões associadas às estruturas adjacentes, tais como fratura, e aos transtornos e as condições de saúde que afetam a cicatrização de tecidos, tais como a artrite reumatoide. Nesses casos, é necessária uma maior proteção do tendão reparado até que haja uma cicatrização adequada. Em contrapartida, a mobilização tendinosa tardia será dificultada pela formação de aderência excessiva e perda de deslizamento tendinoso.

Hung et al. (2005) relatam que a maioria dos cirurgiões utiliza protocolos de mobilização precoce passiva ou com flexão passiva e extensão ativa, os quais apresentam resultados satisfatórios e previsíveis, quando bem conduzidos por profissionais com experiência em reabilitação da mão. No entanto, vários autores sugerem que protocolos que incluam a flexão ativa precoce podem ter resultados comparáveis e diminuir complicações como aderências, deformidade em flexão e déficit de extensão.

Fukushima et al. (2005) realizaram um levantamento literário sobre os resultados de técnicas de sutura associado a ensaios experimentais de resistência mecânica. Os artigos selecionados identificavam-se quanto ao tipo de tendão (cadáveres humanos), local (tendão Flexor Profundo dedos (FPD), Flexor Superficial Dedos (FSD)). Diferenciaram-se quanto ao uso da técnica e fio;

sendo 1º estudo: Kessler modificado, técnicas de ancoragem, Método Indiana, fio 4.0 com sutura combinada no epitendão; 2º estudo: 13 técnicas diferentes, fio de nylon 4.0 na sutura central

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e na periferia; 3º estudo: técnica de Cruciate com fio 3.0 de poliéster, Cruciate com fio 4.0 e Tenofix, utilizou-se também em algumas técnicas sutura circunferencial epitendínea com fio 5.0 de polipropileno monofilamentar.

Observou-se um grande número de trabalhos com testes diferentes, e a confiabilidade destes é restritas, devido serem trabalhos experimentais, realizados em cadáveres e, com isso, não reproduzindo o real ambiente, (ocorrendo uma distância entre as condições favoráveis), considera as técnicas de 4 passadas mais indicada pelos critérios de força, rigidez e energia de absorção;

nos protocolos de tratamento, as restrições feitas pelos autores são quanto aos cuidados na ruptura do tendão na utilização do protocolo ativo, vários médicos evitam a técnica por esse motivo, porém ela se mostra mais efetiva do que a imobilização pelo fato da formação de aderências e a tenólises.

Muller et al. (2003) realizaram um estudo experimental realizado com tendões de cães, avaliando o desempenho de 3 fios: Mononylon, Prolene e Ethibond. A avaliação realizada testou biomecanicamente a resistência à tração e a rigidez (módulo de elasticidade) das suturas tendinosas executadas com esses três tipos diferentes de fios cirúrgicos. A sutura analisada foi a de Kessler modificada por Mason e Allen, com sutura continua do epitendão fio Mononylon 6.0. Os resultados não demonstraram diferença estatisticamente significativa nos parâmetros carga máxima e módulo de elasticidade entre os tendões tratados, independentemente do tipo de fio, sendo todos inferiores ao respectivo grupo controle.

No parâmetro alongamento relativo na carga máxima, o fio de nylon mostrou resultado superior ao dos outros fios (que tiveram resultado semelhante ao controle), sugerindo formação de gap antes da ruptura.

No estudo de Buendia et al. (2005) foram utilizados cadáveres humanos e realizados testes experimentais para ação biomecânica (força máxima da sutura, formação de gap e o índice de rigidez) de 3 técnicas de suturas: Kessler modificada, Técnica de Ancoragem (proposta por Ulson), método de Indiana (Strickland). Os resultados apontam que a Técnica de Ancoragem (proposta por Ulson) se

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mostrou estatisticamente com valores mais absolutos em relação às demais técnicas. Acredita-se que, pelo fato desta apresentar um sistema de ancoragem tendinosa proximal e distal, para alivio da interface deste reparo, sendo utilizada após a realização da sutura pela Técnica de Kessler modificada. Os autores destacaram os seguintes aspectos: a importância das características mecânicas das suturas, da boa coaptação dos cotos, do deslizamento do tendão pós-tenorrafia, da influência do protocolo precoce, dos riscos da mobilização precoce (ruptura) e da obtenção de uma cicatrização intrínseca mais rápida.

Devido à variedade de protocolos quanto à pesquisa com diferentes espécies animais, material e instrumental, Severo et al.

(2005) analisaram biomecanicamente os vários tipos de técnicas existentes e relataram a dificuldade em diferenciar uma sutura que apresente maior resistência, força e que permita mobilidade precoce passiva, ou passiva e ativa, sem que haja ruptura do reparo cirúrgico. As considerações sobre o estudo são que as técnicas de quatro passadas: Kessler duplo, Brasil-1, Cruciate, Brasil 2 e Indiana demonstraram-se suturas disponíveis no arsenal de reparos em tendões flexores, que não formam um tendão volumoso, permitindo adequando deslizamento, boa cicatrização com força e resistência que permitem a mobilidade não só passiva, mas também ativa precoce.

Resultados positivos foram encontrados no trabalho de Braga-Silva et al. (2005), em que selecionou 82 pacientes que sofreram ruptura dos tendões flexores na zona II. Após tenorrafia, um protocolo de mobilização ativa foi iniciado 12 horas após a cirurgia, a técnica de tenorrafia utilizada foi a de Kessler, modificada com fio nylon 3.0, associada a uma sutura epitendinosa contínua fio nylon 5.0. Os resultados desse trabalho foram 98,2% bons ou excelentes, conforme classificação de Strickland, e comparáveis a outros estudos, a taxa de ruptura foi de 6,09 %, porém o resultado final desses pacientes com ruptura foi satisfatório. Os autores apontam como riscos da utilização da mobilização ativa precoce a deiscência e ruptura, mas mostram a vantagem desse protocolo, que confere melhor cicatrização, não formação de aderência e bom deslizamento.

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Os resultados da mobilização ativa em pacientes com lesão na zona II, reparadas com técnica de Kessler modificada, fio de nylon 4.0, sutura circunferência de fio nylon 6.0, submetidos à mobilização precoce ativa, no terceiro dia pós-operatório, comparados aos resultados obtidos em lesões de outras zonas no estudo de Pang et al. (2005) foram classificados como bom a excelentes (zona II 71%

e outras zonas 77%).

Batista e Araujo (2007) utilizaram a mobilização passiva como tratamento pós-operatório de tenorrafia tardia na zona II de 82 pacientes, mesmo sendo a mobilização precoce detentora de 80% bons resultados; neste caso, optou-se em não utilizá-la.

Realizou-se a sutura proximal de Pulvertaft e Kessler e Nissim, com fio monofilamentar de prolene 4-0 e distal de Bunnell modificada. O trabalho apresentou 39% bons resultados, os autores evidenciam que, na literatura, se tem encontrado uma média de 36 a 56% de bons e excelentes resultados nessas reconstruções com o protocolo de mobilização passiva e 77 % com a mobilização ativa. Os autores observaram que as características psicológicas e biológicas do paciente interferem nos resultados.

Trumble et al. (2010), em estudo prospectivo e randomizado, compararam os efeitos dos protocolos precoce passivo e ativo, com 103 pacientes com lesão na zona II, técnica de sutura: Striclkland fio de poliester de 3.0, sutura epitendinosa 6.0, monofilamento prolene, e observaram que os pacientes em um programa de terapia ativa tinham um alcance melhor total do movimento, com menor contraturas em flexão, bem como pontuação que caracteriza maior satisfação do que aqueles em um protocolo de terapia passiva.

Galanakis et al. (2001) propuseram um estudo prospectivo no qual observaram o efeito de um protocolo de reabilitação em 19 pacientes, nos quais se utilizou a técnica de sutura Kessler modificado com fio de nylon 4.0 e sutura cincunferencial com fio 6.0, e, nos casos de lesão nervosa, o fio de nylon 9.0. Os pacientes foram orientados a realizar flexão-passiva e extensão ativa nas 6 primeiras semanas e, após esse período, exercícios ativos de flexão;

em casos em que se observou rigidez, utilizaram-se talas ( extensão dinâmica) em momentos específicos durante os exercícios e à noite.

O estudo aponta bons resultados no processo de reabilitação: em 15

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pacientes, excelentes resultados, em 5, bons resultados, e somente em 2 casos ocorreu infecção e 1 ruptura de tendão. Os autores atentam neste trabalho para a importância que deve ser dada à orientação dos pacientes sobre o trauma, sobre os exercícios e como realizá- -los, ou seja, os protocolos de reabilitação necessitam da participação do paciente para obter sucesso no tratamento.

Saini et al. (2010) levantaram um número inicial de 34 pacientes, nos quais ocorreram lesões da zona II a V, reconstruções primárias e tardias, lesões de nervos em alguns casos (mediano e ulnar), a tenorrafia utilizada foi a Kessler, modificada com fio 3.0 prolipopileno e sutura epitendinosa 4.0, com relação aos nervos, realizaram sutura polimida 3.0/8.0. A reabilitação teve início 24 horas após a cirugia, nos casos em que houve lesão nervosa adotaram posicionamento do membro para evitar o stress na estrutura. Os resultados apresentados foram 41% bons a excelentes;

e considerando as areas de lesão (zona), a II apresentou valores menores, ocorreram 2 re-rupturas, 1 na zona II e outra na zona VI, contratura em 2 dedos. Considerando a literatura, este estudo apresentou bons resultados.

Em um estudo sobre mobilidade articular dos dedos não lesados no pós-reparo dos tendões flexores, Rabelo et al. (2007) realizaram um estudo em 15 pacientes, a técnica de tenorrafia utilizada foi a de Kessler com fio de nylon 3-0 e a sutura epitendinosa periférica para chuleio foi realizada com nylon de espessura 5-0. Os pacientes foram submetidos a um protocolo de mobilização passiva (Duran Modificado), nos primeiros dias, na quarta semana, iniciaram-se os exercícios de movimentação ativa. A avaliação goniométrica realizou-se a partir dos conceitos ASSH (American Society for Surgery of the Hand) baseado no índice (Mobilização Ativa Total), que demonstrou para os dedos lesados 18,33% com classificação do movimento “bom”, 18,33%, “regular” e 63,34%, “pobre”. Não houve casos de ruptura do tendão suturado, infecção pós-operatória ou deiscência na cicatriz cirúrgica.

Ling et al. (2006), em uma revisão sistemática da literatura publicada em ensaio clínico controlado, realizaram um trabalho que teve como objetivo comparar a eficácia dos protocolos de

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reabilitação com mobilização passiva e ativa e constataram um número maior de re-ruptura nos protocolos ativos, porém os dados não foram suficientes para apoiar qualquer um dos protocolos, os autores acreditam que isso pode ser minimizado por meio de uma educação do paciente.

Ahmad et al. (2007) desenvolveram um estudo com 33 pacientes, no qual utilizaram a técnica de Kessler modificada usando monofilamento não absorvível (Prolene 4) e uma sutura epitendinosa circunferencial contínua de Prolene 6.0. Os autores utilizaram, no sistema de tratamento pós-operatório, o método de Kleinert de mobilização passiva, no término da quarta – quinta semana, iniciou-se o protocolo de movimentanção ativa, não houve relato de re-ruptura do tendão flexor e concluiram que a aplicação da mobilização precoce ativa é essencial no reparo do tendão flexor;

92% dos pacientes apresentaram resultados regular a bons no final da segunda semana, sendo que aumentaram para 97 % no final da oitava semana para bons e excelente.

Saini et al. (2010) realizaram um estudo direcionado às lesões da zona II a V relacionada à mobilização ativa precoce, utilizando a técnica de Kessler modificada com sutura do epitendão de fio Prolipropileno de 3.0 e circunferencial de 4.0; o estudo mostrou 82% de excelentes a bons resultados, com nove razoáveis e pobres.

As lesões traumáticas da mão relacionadas a tendões flexores é um assunto complexo devido às implicações funcionais causadas por tal lesão, cada zona da mão confere características relacionadas à cicatrização, à nutrição e à formação de aderências, o conhecimento da anatomia e cinesiologia é de fundamental importância (BUENDIA et al., 2005; MATTAR JUNIOR; AZZE, 2006).

De acordo com os dados levantados nesta revisão, Beredjklian et al. (2005), Muller et al. (2003), Buendia et al. (2005), Fukushima et al. (2005), Severo et al. (2005), Strickland et al. (2005); Boyer, Goldfarb e Gelberman et al. (2005) e Mattar Junior e Azze (2006) demonstram a necessidade de relacionar as técnicas de tenorrafia com as estruturas adjacentes aos tendões flexores, bem como ao protocolo de reabilitação pós-operatório (Quadro 1).

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Braga-Silva et al. (2005), Ahmad et al. (2007), Batista e Araújo (2007) observaram a necessidade dos estudos clínicos, que devem ser realizados com relação ao levantamento de evidências em pró da comparação de metodologias pós- -operatórias, quantificando e qualificando procedimentos que demonstrem melhores estratégias na reabilitação pós-operatória.

Nos estudos de Severo et al. (2005) e Mattar Junior e Azze (2006) foi encontrada, dentre as técnicas utilizadas, a utilização da sutura de Kessler modificada sendo uma sutura resistente, promovendo força e resistência. Deve-se observar a importância relatada nos estudos quanto aos cuidados com as estruturas adjacentes, sendo isso um fator importante. A técnica de Kessler baseada caracteriza-se pelo fato de utilizar menos fios e assim torna-se menos traumática, gerando menor comprometimento à nutrição e cicatrização do tendão.

Conforme Galanakis et al. (2001), Hung et al. (2005) e Saini et al. (2010), a reabilitação pós-operatória preocupa-se com a re- ruptura do tendão, bom deslizamento, cicatrização intrasinovial, deiscência do tendão, aderência, este trabalho observou resultados de bons a excelentes, utilizando a mobilização precoce ativa, porém com causas de ruptura, sendo esta uma preocupação dos autores.

Nos estudos de Strickland (2005), Ahmad et al. (2007), Rabelo et al. (2007), a utilização da Mobilização Precoce Passiva, por período determinado (média de 4 semanas) e logo após Mobilização ativa, demonstraram bom prognóstico, com resultados finais de bons a excelentes, com incidência baixa ou nula relacionada às complicações.

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Quadro 1. Resultados da Revisão sobre a influência da sutura no protocolo de reabilitação.

AUTOR MODELO SUTURA TIPO DE FIO PROTOCOLO RESULTADOS Galankis et

al., 2001 19

pacientes Kessler

Modificado Fio Nylon 4,0, sutura circunferência fio 6.0.

Mobilização Precoce passiva nas 6º semanas, após Mobilização precoce Ativa.

Bons Resultados, 1 ruptura, necessidade de participação do paciente

Muller et

al., 2003 Tendão de

Cães Kessler

Modificado Mononylon, Ethibond, Prolene.

Imobilização, Mobilização Precoce Ativa, Mobilização Precoce Passiva.

Kessler Modificado associado ao fio Mononylon mostrou-se eficaz evitando gap e ruptura Fukushima

et al., 2005 Tendão de Cadáveres Humanos

Kessler Modificado, Técnicas de Aconragem, Método Indiana e Cruciate.

Tenofix e

Polipropileno Imobilização e Mobilização Precoce Ativa

Técnicas de 4 Passadas, menor lesão aos tecidos e mais confiáveis quando utilizadas com Mobilização Ativa.

Buendia et

al., 2005 Tendão de Cadáveres Humanos

Técnica de Ancoragem de Ulson, Método Indiana.

Mobilização Precoce Ativa AS

características mecânicas influenciam no pós-operatório com técnicas ativas Severo et

al., 2005 Revisão

Literária 13 Técnicas Kessler duplo,

Brasil-1 e 2, Cruciate, Indiana, bons resultados na Mobilização Ativa.

Hung et al., 2005 32

pacientes Kessler

Modificado Fio Nylon 4.0, sutura epitendinosa de fio Nylon 6.0.

Mobilização

Precoce ativa Kessler modificado oferece, quanto técnica de 6 passadas, Mobilização precoce Ativa bons resultados

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AUTOR MODELO SUTURA TIPO DE FIO PROTOCOLO RESULTADOS Ling et al.,

2006 Revisão

Literária Mobilização

Precoce Ativa Ruptura em Protocolos ativos, porém sem dados para sustentar algum modelo.

Ahmad et al., 2007 33

Pacientes Kessler

Modificado Prolene 4.0, sutura circunferencial continua com fio Prolene 6.0.

Mobilização Precoce Passiva, após 4 semanas, Mobilização Precoce Ativa

92% regulares / bons nas 4 primeiras semanas e 97%

bons /excelentes na 8 semana Braga-

Silva, 2006 82

Pacientes Kessler

Modificado Fio Nylon 3.0 sutura epitendinosa fio Nylon 6.0

Mobilização

Precoce Ativa 98,2% bons a excelentes resultados, Ruptura 6,09%

na Mobilização Ativa.

Batista &

Araujo.

2007

82 Pacientes Pulvertaf e Kessler &

Nissim

Fio Prolene 4.0 Mobilização

Precoce Passiva Bons a Excelentes 32%, 1,7%, ruptura , características dos pacientes influenciam nos resultados Rabelo et

al., 2007 15

Pacientes Kessler

Modificado Fio Nylon 3.0, sutura epitendinosa periférica, fio nulon 5.0

Mobilização Precoce Passiva, a partir da 4º semana ativo.

Bons Resultados sem apresentação de reruptura, deiscência.

Trumble et al., 2010 103

Pacientes Strickland Fio poliéster 3.0, sutura epitendinosa Prolene 6.0

Mobilização

Precoce Ativa Melhores Resultados em Mobilização Precoce Ativa Saini et al.,

2010 25

Pacientes Kessler

Modificado Fio Prolene 3.0, e sutura circunferencial

Mobilização

Precoce Ativa Re-ruptura de 3% e 82% bons a excelentes resultados

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5. CONCLUSÃO

Conclui-se que as técnicas de tenorrafia devem levar em consideração as estruturas vizinhas ao tendão lacerado; e que a sutura de kessler modificado se apresenta como a técnica mais difundida;

além disso, para a escolha do protocolo de reabilitação, melhores resultados foram obtidos em protocolos que adotaram mobilização precoce passiva inicialmente e após período determinado (média de 4 semanas) mobilização ativa.

REFERÊNCIAS

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pmc/articles/PMC3809199/>. Acesso em: 14 set. 2015.

BATISTA, T. K.; ARAÚJO, A. Fatores que influenciam nos resultados do reparo tardio de tendões flexores na zona II, Revista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 22, n. 1, p. 45-51, jan./fev./mar. 2007. Disponível em: <http://www.

rbcp.org.br/audiencia_pdf.asp?aid2=55&nomeArquivo=22-01-08.pdf>. Acesso em: 14 set. 2015.

BEREDJKLIAN, P. K. Biologic Aspect of flexor tendon laceration and repair.

The Journal of Boune and Joint Surgery, v. 85, n. 3, p. 539-550, mar. 2003.

Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12637445>. Acesso em:

14 set. 2015.

BOYER, M. I.; GOLDFARB, C. A.; GELBERMAN, R. H. Recent progress in flexor tendon healing: the modulation of tendon healing with rehabilitation variables. Journal of Hand Therapy, v. 18, n. 2, p. 80-85, apr./jun. 2005.

Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15891963>. Acesso em:

14 set. 2015.

BRAGA-SILVA, J. et al. Mobilização pós-operatória com flexão ativa precoce após reparo de tendões flexores na zona 2. Revista Sociedade Cirurgia Plástica, v. 20, n. 4, p. 207-212, out./dez. 2005. Disponível em: <http://www.rbcp.org.br/

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