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Título: O contexto e perfil da obesidade infantil, e suas consequências

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Academic year: 2022

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Título: O contexto e perfil da obesidade infantil, e suas consequências

Autores: VIANA, Ana;NETO, Arnoldo;ROSA, Evellyn;DOS SANTOS, Thierry;

SANTOS, Helio RESUMO

O presente artigo relata sobre a obesidade infantil e suas consequências sofridas no presente e os seus agravos no futuro, mediante a ingestão diária de alimentos processados e ricos em carboidratos e gorduras trans, desenvolvendo problemas e doenças por não existir a devida distribuição de nutrientes que é necessário para o funcionamento saudável do organismo. Para tanto, foi realizado pesquisas para melhor compreender essa situação, identificando uma grande

quantidade de pessoas que sofrem com o sobrepeso e doenças adquiridas por meio dele, chegando-se a conclusão da necessidade dos pais, escola e mídia tomarem consciência, prestando atenção na alimentação, realizando projetos e divulgando a importância de uma alimentação saudável.

Palavras-chave: Obesidade; consequência; evolução biológica.

INTRODUÇÃO

Obesidade infantil é o excesso de gordura corporal que afeta o bem estar de uma criança. A população mundial está ganhando peso rapidamente principalmente crianças e adolescentes, uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso. (DESGUALDO, 2018).

Segundo Desgualdo (2018) nos últimos anos obesidade disparou no Brasil e no mundo. Hábitos alimentares são criados precocemente. O que vemos hoje em dia são pais que trabalham até tarde chegam em casa sem tempo de fazer alguma coisa para comer opta por alimentos congelados e instantâneo com alto teor calórico e isso acaba afetando diretamente seus filhos.

A influência do marketing das empresas de fast-foods está diretamente

proporcional aos atuais índices elevados de obesidade. Isso se sustenta pelo fato das

mídias sociais serem as principais influências no comportamento alimentar das

crianças. As grandes empresas priorizam os interesses econômicos, expondo

produtos ricos em gordura com poucos nutrientes. Por exemplo, os anúncios mais

vistos na programação de televisão são de refrigerante 75,8% e os menos anunciados

são de vegetais com 42%. (RODRIGUES; et al, 2011).

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A obesidade infantil é um problema grave, e suas consequências podem ser levadas para a vida toda, tanto fisiológicos como psicológicos. Segundo Gorayeb;

Andrade e Gorenstein (1998) descrevem a ansiedade como um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos, que faz parte do desenvolvimento do ser humano, podendo tornar-se patológica quando acontece de forma exagerada e sem uma situação real ameaçadora que a desencadeie.

O objetivo deste artigo é mostrar os transtornos causados a saúde quando se trata de obesidade infantil, um problema que vem aumentando cada vez mais devido a influência da alimentação inadequada, que interfere diretamente no seu crescimento, fazendo com que a criança desenvolva doenças que podem os acompanhar até a vida adulta.

METODOLOGIA

Essa pesquisa caracteriza-se como uma revisão bibliográfica; os estudos foram realizados no ano de 2019 entre os meses de fevereiro e junho; os sites de busca utilizados para a realização desse estudo foram: google acadêmico e Scielo; os descritores utilizados para este estudo foram: fome, felicidade, obesidade e crescimento; os critérios de inclusão foram: instrumentos, pessoas, artigos específicos e os critérios de exclusão foram: não foram incluídos artigos que não fossem científicos

DISCUSSÃO

Atualmente, a obesidade tem sido notícia freqüente, ocupando lugar em reportagens de revistas, jornais e até especiais em programas de televisão. Por essa razão, os órgãos competentes encontram-se engajados na busca de alternativas para controlar a situação, sendo notícia projetos acerca de atendimento à obesidade pelos serviços de saúde, desenvolvimento de bons hábitos alimentares na merenda escolar, programa para o enfrentamento da obesidade mórbida, obrigatoriedade de rótulos nos produtos alimentícios, para informar seu valor nutricional, entre outros. (SANTOS, 2003).

Em pesquisas feitas por (RODRIGUES; et al. 2011) mostra quase metade dos

anúncios exibidos no horário infantil em Portugal, relacionados a alimentos

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industrializados e refrigerantes. Esse contexto, é presente na atual formação das crianças, o que é preocupante por condicionar os jovens a padrões alimentares inadequados.

Outro fator que dá ênfase ao problema, é a questão dos brindes. O marketing de personagens de filmes, e a junção de produtos associados a aquisição de brinquedos ou premiações. De acordo com (REIS, et al; 2011) as publicidades mais frequentes são de alimentos de baixo nutrientes, e industrializados na qual formam 72% de toda a publicidade entre os horários mais acessíveis as crianças e devido a isso, a em regulamentação a lei n° 5.921/2001(41) que restringe os tipos de publicidades, principalmente dos meios de comunicações, de produtos ou serviços destinados ao público infantil limitando os horários.

Sabe-se que a obesidade infantil nos tempos atuais é um assunto de extrema importância devido ao fato de ela trazer vários tipos de doenças serias e preocupantes para as crianças. Além de doenças, a obesidade pode ser um fator de risco para o crescimento da criança. Segundo Mendonça e Dos Anjos (2003):

Endocrinopatias caracterizadas por diminuição do gasto energético e da velocidade de crescimento resultam no desenvolvimento de baixa estrutura e adiposidade central. É o caso das deficiências de hormônio de crescimento e de hormônio tireoidianos (ou uma combinação dos dois). Como também pode ocorrer no hipercortisolismo ou síndrome de Cushing.

No plano alimentar de uma família, há uma contradição entre os pais que propõem uma alimentação saudável e equilibrada, e a adversidade das crianças entre o desejo das crianças em consuimir alimentos processados com teores altos de gordura trans, açúcares, etc. Este fato faz com que o público infantil seja o mais importante nas finanças de redes fast-foods e tenham propagandas que excedam a razão e aguçam o paladar do jovem por oferecer diversos modelos com cores vibrantes e prêmios pela aquisição do produto. O que evidencia o quanto é importante uma regulamentação mais rígida de órgãos públicos sobre as empresas para garantir uma boa qualidade para o consumidor e vendedor. (REIS; VASCONCELOS;

BARROS, 2011).

De acordo com Dornelles, Anton e Pizzinato (2014, apud Mendes, 2011) um

grande investimento na sociedade, a partir da instituição familiar e das instituições de

saúde, mostra-se necessário a fim de tornar as intervenções nesta, e outras questões

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de saúde complexas, mais eficazes. Essa afirmativa é reforçada por relatos como o da médica nutróloga da atenção terciária, ao fazer uma projeção das condições de saúde de nossas crianças obesas no futuro. Sua prática cotidiana no hospital especializado corrobora com pesquisadores que relatam os resultados da transição epidemiológica vigente, ou seja, cada vez mais os agravos crônicos vêm ganhando espaço e deslocando os recursos para situações de emergência que são em geral mais graves e mais caros ao sistema de saúde como um todo.

Contudo, a mudança de comportamento deve ser presente também nas autoridades de fiscalização e mídia para que a regulamentação seja feita de forma correta. Visto que o marketing influencia diretamente nos hábitos alimentares dos consumidores, e em geral acarreta no aumento nos números de obesidade infantil (AMBONI; et al, 2006).

A PREVALÊNCIA MUNDIAL DA OBESIDADE infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. Este fato é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem. (OLIVEIRA;

FISBERG, 2003).

CONCLUSÃO

Conclui-se que atualmente a obesidade está presente no mundo todo, principalmente a obesidade infantil, pois uma criança tem grandes chances de se tornar um adulto obeso por vários motivos e dentre eles a má alimentação. A obesidade é um problema que além de ocasionar doenças graves, interfere diretamente no crescimento do indivíduo, por esse motivo, deve-se tomar cuidado e ter bastante atenção para que a criança não venha sofrer no futuro.

REFERÊNCIAS

DESGUALDO, Paula. O perigo da obesidade infantil no brasil e quais suas

principais causas. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-perigo-

da-obesidade-infantil/>. Acesso em: 30 maio 2019.

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DORNELLES, Aline Dias; ANTON, Márcia Camaratta; PIZZINATO, Adolfo. O papel da sociedade e da família na assistência ao sobrepeso e à obesidade infantil:

percepção de trabalhadores da saúde em diferentes níveis de atenção. Disponível em: <https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0104-

12902014000401275&script=sci_arttext&tlng=en#>. Acesso em: 30 maio 2019.

FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck; AMBONI, Renata Dias de Mello Castanho; TEIXEIRA, Evanilda. MARKETING, HÁBITOS ALIMENTARES E ESTADO NUTRICIONAL: ASPECTOS POLÊMICOS QUANDO O TEMA É O CONSUMIDOR INFANTIL. 2006. 105 f. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

LUIZ, Andreia Mara Angelo Gonçalves et al. Depressão, ansiedade e competência social em crianças obesas. 2005. Disponível em:

<http://ww.scielo.br/pdf/epsic/v10n1/28006.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2019.

MANTOVAN, Rafael Machado et al. Obesidade na infância e adolescência:

Childhood and adolescent obesity. 2008. Disponível em:

<http://rmmg.org/artigo/detalhes/1408>. Acesso em: 02 jun. 2019.

OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – UMA VERDADEIRA EPIDEMIA.

São Paulo: Abem, v. 47, abr. 2003. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-

27302003000200001&script=sci_arttext>. Acesso em: 03 jun. 2019.

REIS, Caio Eduardo; VASCONCELOS, Ivana Aragão; BARROS, Juliana Farias de.

Políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil. 2011. 627 f.Curso de Pediatria, Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, 2011.

RODRIGUESA, Ana Sofia; CARMO, Isabel do; BREDA, João; RITO, Ana

Isabel.Associação entre o marketing de produtos alimentares de elevada densidade energética e a obesidade infantil.2011. 180 f.Universidade de Lisboa, Lisboa, 2011.

SANTOS, Andrea Mendes dos. O excesso de peso da família com obesidade infantil. Disponível em

<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/964/744>.

Acesso em: 30 maio 2019.

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