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Obesidade. Prof.ª Cintia Lobo OBESIDADE

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Prof.ª Cintia Lobo

Obesidade

OBESIDADE

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A obesidade é um agravo multifatorial originado, na maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando o indivíduo consome mais energia do que gasta .

Esse desbalanço energético positivo resulta em ganho de peso.

Há diversos métodos para avaliar se o peso de uma pessoa é excessivo. Na prática clínica cotidiana e para a avaliação em nível populacional, recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) por sua facilidade de mensuração. O IMC é estimado pela relação entre o peso e a altura do indivíduo, expresso em kg/m2. O IMC, além de classificar o indivíduo com relação ao peso, também é um indicador de riscos para a

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Avaliação do risco cardiovascular

Considerando que a pessoa com sobrepeso e obesidade muitas vezes possui comorbidades associadas, é importante que o profissional esteja atento à avaliação do risco cardiovascular. Para a estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do escore de Framingham.

Essa estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos.

Esta estimativa se baseia na presença de múltiplos fatores de risco, como sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, HDLc e LDLc. A partir da estratificação de risco, selecionam-se indivíduos com maior probabilidade de complicações, os quais se beneficiarão de intervenções mais ofensivas

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Consulta de enfermagem para estratificação de risco para doenças cardiovasculares

Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular recomenda-se a utilização do escore de Framingham.

A estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. Essa estimativa se baseia na presença de múltiplos fatores de risco, como sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, níveis de HDLc e LDLc.

A partir da estratificação de risco, selecionam-se indivíduos com maior probabilidade de complicações, os quais se beneficiarão de intervenções mais intensas.

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Se o usuário apresenta apenas um fator de risco baixo/intermediário, não há necessidade de calcular o escore, pois ele é considerado como baixo RCV. Se apresentar ao menos um fator de alto RCV, também não há necessidade de calcular o escore, pois esse paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o usuário apresentar mais de um fator de risco baixo/intermediário.

O escore de Framinghan classifica os indivíduos por meio da pontuação nos seguintes graus de risco cardiovascular e auxilia na definição de condutas:

Baixo Risco – quando existir menos de 10% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe poderá ser anual após orientá-los sobre estilo de vida saudável.

Risco Intermediário – quando existir 10% – 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe poderá ser semestral após orientações sobre estilo de vida saudável e, se disponível na UBS ou comunidade e se desejo da pessoa, encaminhamento para ações coletivas de educação em Saúde.

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Alto Risco – quando existir mais de 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos ou houver a presença de lesão de órgão-alvo, tais como IAM, AVC/AIT, hipertrofia ventricular esquerda, retinopatia e nefropatia.

Consulta de enfermagem para acompanhamento da pessoa com HAS

A consulta de enfermagem para o acompanhamento da pessoa com diagnóstico de HAS pode ser realizada por meio da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e possui seis etapas interrelacionadas entre si, objetivando a educação em Saúde para o autocuidado.

Avaliação do risco cardiovascular

Considerando que a pessoa com sobrepeso e obesidade muitas vezes possui comorbidades associadas, é importante que o profissional esteja atento à avaliação do risco cardiovascular. Para a estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do escore de Framingham.

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Obesid ade e câncer

A obesidade, além de ser um fator de risco para uma série de doenças crônicas como diabetes ( ênfase para o Tipo 2) e hipertensão, possui evidências convincentes que permitem afirmar que também aumenta o risco para desenvolvimento do câncer.

O excesso de peso aumenta o risco de cânceres de esôfago,

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HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA≥140 x 90mmHg).

Diabetes tipo 2 Comparando-se...

Tipo 1: esses sinais são mais agudos podendo progredir para cetose, desidratação e acidose metabólica, especialmente na presença de estresse agudo.

No DM tipo 2, o início é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. A suspeita da doença é feita pela presença de uma complicação tardia, como proteinuria, retinopatia, neuropatia periférica, doença

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Mulher na menopausa

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A grande maioria dos estudos tem referido associação entre o ganho de peso nas mulheres e os fatores reprodutivos, especialmente entre obesidade e menopausa.

A menopausa em si tem grande impacto na composição corporal pelas mudanças metabólicas que promove, como a diminuição da taxa metabólica ao repouso, diminuição da síntese de colágeno, perda de massa magra e aumento de gordura corporal total, principalmente a abdominal, fatores que concorrem para o aumento da massa corporal.

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Estudos identificam que a média de consumo de cálcio é inadequada, o que compromete ainda mais a saúde óssea da mulher no climatério.

O aumento na ingestão dietética deste mineral, mesmo em mulheres na pós-menopausa, poderia retardar a perda de cálcio ósseo.

Assim, uma alimentação adequada instituída precocemente e mantida continuamente representa um importante fator promotor de saúde e preventivo quanto aos agravos crônicos à saúde.

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Sindrome de Cushing

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Sindrome de Cushing

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Tratamento cirúrgico

As cirurgias bariátricas, também conhecidas por cirurgias para obesidade mórbida, são um conjunto de técnicas cirúrgicas, com respaldo científico, com ou sem uso de órteses, voltadas para a redução do peso corporal e o tratamento de doenças que estão associadas e/ou que são agravadas pela obesidade.

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O tratamento cirúrgico é indicado apenas em alguns casos, cujas indicações estão descritas abaixo; portanto, é apenas uma ação dentro do toda da linha de cuidado das pessoas com sobrepeso e obesidade.

Indicações para cirurgia bariátrica:

A) Indivíduos que apresentem IMC ≥50 kg/m2;

B) Indivíduos que apresentem IMC ≥40 kg/m², com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clínico longitudinal realizado, na Atenção Básica e/ou na Atenção Ambulatorial Especializada, por, no mínimo, dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos;

C) Indivíduos com IMC >35 kg/m2 e com comorbidades, como pessoas com alto risco cardiovascular, diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas, sem sucesso no tratamento clínico longitudinal realizado por, no mínimo, dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos;

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DISTÚRBIOS ALIMENTARES

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ANOREXIA NERVOSA

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Referências

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