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O Livro e a Informação no limiar do Século XXI :: Brapci ::

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25

q!Je- nao-

~ezur«:n~,$-r-esp(1nder"

t',;:1'1:!l-C'

·'):f!r·~t1-,~~ .f;'P E, e de Per':k~gU~~.(: (.~ "L<tH:i",

--;"'~' ')ft~~i~ ~e que,;, cJ.hi:'! c fut:uro s~m C2.

25-.31. de", 1983

Cad~ Bibliqteeon.~ R~cife (7;

FPr.-:<l". Tit:J,l~,:" de ?i"lo~_{:;qi.:; c':.;.·v-i::

~~f!m1;;ro daAcad~r:ia Pe,;~;,,~L;b~·,:::r;:~.~,:',i~, L·~t;rp ..j[1

ti;"] pelc-s \!erC'~lc'.i atHlic.'-.'isUil.~,~;

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ "'A~' .._"~_. _ ...~~-~"- ~. ~"--~- ...- - -

--.~~---riosost que a S~,l~. hi$t.ór~.'l cOl'\fi.'C'}"h, '!iii o. ps.'S:3-<1.(;::'; do li..,~r:;"

certo mo-rl0 já(!st.amos viv~n(~O -

c'"

f.1êculo XXI? 7ent8~l.?mn~'

nh~car Op3S53do~ F~i~~ de ?e~Si~~Ç':~va ~~ :6~ic~. ~'Tcipec~iva &e~

HAm.mci;."t'x",:: i.")!' :~.t.s:::r>\)los de >:~l!:-ehall ".!.lcluhz.:t tal-vez ma!.s realist:4iJ de qUê o

próV-:~";:

t'ei - qU2 ;'}

li,,·r~

~t:rl

R '_H.lb,ti

t:t.:'.~~

,la asser.'ti.va t'es?;.'I,~_da-3ê n.o.:; ~~'::-s '1.~·~vid:).~ p~ o 1:;s':':c~ dias ser.~~Y'~ ~li,'t.~ repe,lin~o qo.aisque-r senti."':e~-'to,<; s..p::'':''oristica~nt~~ pee:~iT",j,~!:~s

terâ o li\T?:o nos. diFL~ que. 'Sr:', 3"vi.!i~hs.:m u:n futl.rro ~ofine-~ A

lo C~ inf,orm.aç.ões .. que g?:.'t6_'!:\to:. :J ;;'f:U ~'nturo .. A g~~.Q pro;.;~~ecçCl~ - (J ,?FiU

amanhã - !:~m, como :':ind·:-ra a. SiJ8 !'':'t':''"'c~pecçãü ~" ':') ~e'U ç.ntem~

r,o

Z·tt'Z'~

ii

:.:01:ea

q~~e. 4t:~'!"'nC.,.,

pois

i3~ :A9

r

odu.s'

i'rffiY'.::f:;~'!.? 7..,~.e~t4

e

<?r.'t

toda

pa~t.e"-Vil."gini~:s d~ C/una ~ Melo - Q Nort:J3~ ;9/01(14 "O LIVRO Ir. lo. !l'.')iCRMA;:AO NC

LIl"'A"

DO s~Ct;t!) ;Q:;'''

.JC!r.ê Loure1'1ço del.iULJl'*'

Como s.e ,l.r;:e'3-?Ti·~a,nl o livro ue .:.i:ro.i::.;r .... li.miar q'..~'ê ;.~e

o

te~a que ~ foi ?ropOS~o para di~sertaçio t~~ UD

u::;tâd't ~e. fi,;;~:ttrolQgia: pi:çt'H~nc.i;"'~e.·tltc scbre um 2,'!t',~n.hã que s\t' 3:'1,itir,~~Rt

carYeg~d~ de ?r.eoe~paçõeg, que $p. ~ucJ~~mnt em C~d3 de~pontnr d~ um n~

\'::;:~iJa

na vida do

hO!De~.

(I velho d:tild,')

r1~jS

ita.lianos~

~~d~a'O.i

l-;Z.:"~

altro gicrootl\'I ten sentido da :;:d~J~q':t;nc~,;~ .. \'lv-?mos uma époce~ dBC.:i.d,id",-,..ente agônica; o ":~J.tro giCl:"!lO" :~a Sl::1t'?n.ça pe.ni118uler ã V'!'T.8Z e da,!'l',~

f.ia progné$t:icos. AS 5urpre:'H\5 ~~_ élclJ.~.JlAm e~ como tíds,. acenii>-1'D. p~ra

c~ort:"tr~-€.ntos.

,rl:lóe.ntes

olJ.e!i!!'P't'~

q\.\~,

se peça::o.

prC'nU1H:i~ntoQ.

N!io ;.

~~m r~~nc que a g~?@doria de ho~_m $i~ples. t . por isr:o~~mot o mais

(2)

lbidelll).

rob\:$tv'::'} ~;.air, apto5- ~. n':..~"'/'~r- 1~,'J-sfio~ ..

li->l"r'o (;~1 em te::<:t:ct s.dm-it.i.ndc--·;e () n~>~l1!1;:Js l~t].s!d_~s." ~e Gue

se.

ir.co.!.

"

27

:mp.i,

t~nl?ns,... ~1 .~

~-1C1j'.! e.

e-spa!l.-~':i~m.i nl:n:

i

V:1lA e

x-tl'vista. par~

25-32, dez~ 1183

v~:!lc.u.·Ic.s text;JaiE;, o P,'t:,gc- t:'.:~ rf~\:i!?t.Q te. l! 5aq~fê.'!

todcs 9:3

Cad. !libliotecoo., P"'-'cife (7)

tf: fat.o - os que r.êe~ l.i~;ros - !'e~~rvo-rr...e ::o.!':'.cnt'â.-lc ;.1-n p(.\'JCO

o

século XVI sã p3da ser o que foi pelo respaldo que

t~v~ na inv~nção g~nial de Gute~berg que se c?nstitulu ue maioT revol~

ç;o d& todos os tempos, a rev?luçÃo do impren~o, a revoluçãc do livro.

RevO'lução que foi defla.g:'.1$d s ~2 qU3tr(\ séculos e que cont.in\). e~ no.-SO$ dias~ paLa ser~ de. ;fat~. uma re\"ol't~çãc e não !'otpeU35 um episc.cHo QU1! a hietõ~iz registr& ~ern ~ores eon~eQ«ências~ ES43 revol~ção do liVTo ~8ti ~~&ist~51~?nte cor.~~nt~da na obrs, qu~ toõo.

vó,

eonh~cei5 d~

Ro-bert Escor,it l~~:~~ciõn ce~~~~

-

Pari.~ Aliançú

F.ditorial!UDfta-cc. Sob:re o li.v!"ot ",.ef;.::t~1Q de cUltura. di~ textual~!\te::

'!

pt'oc:if:lo

que nOBsa época i.aç.a do livro o que ve:rdadeit'amente_ ele de~/e ser: 1,.,-':

veiçulo (i~struT~nto d~ s~e~). ~ n80 ~ monumento. Veiculo qu~ sej& utili.~a0·"" t1 nÃo nor~umento ?g.ra ser 1!penas~~. cvm a clã~~lca &~ v~~rtênt:.in .. ':"e touc:·:e.z. 1';'5!H vôle .acr~'in:t:ntar ~

fnnc;;. '!ue .t civilizaçãodo livro contin... arií, ailllUltane!l1lloeute COlll a

da imasm .. do GClll.

tos!." () núme,\.>;') QlH,-;-:-:;-;; ve1culo5 de !_nfcr-~'":al~~'') c,uce:f?_'1eo;.; de !i'\'l"o" i.'~_iS!.

Ná:l tee cabe ":::!'B.zer

â

vossa aprec.iaç;\,) crItica, a&

e(l-tij.tlstiClH :~r'.Íe anu.neJ.2m fl ex-plosÀo bi~liogrãfíca de!:! nosaos diu. tal

e~plo~~-o c.on:cf qp?ripa_s:'JuP~ C(":n:l e:Kp!Df;9.0 ch:;~"1gt'":if';(::a,l p.~uele. d"co7:~'"

:te degts~ o que significCl 2. ?splê~dida vitalicade do li'!!'o. N:ic h$,ap!,.

na~ J ~sma analog:i7' ent.re U~ e outra', ccwmenta Edsc-n ~', "'~t

''há

uma~'e-lr

ç"3.0 de ~,e_us.'" e e:f0.ite" rei s e- e.'._~2~e;:; to d.1} população i, .·-'tta alIMentO ~l')."

t.eilci~;l dos quI? egcreVQm liv::-os ~ '->:s q'i.te. lêe!;". li·... ro'·~ A p:~o?õ,ito d·e,!.

a.diar.r.e.,. quando p-xpua.e.r () dt":v€.r. ê di"';·eit~l de te.r p-l.<::-'lel~:ente ac

pra-Z?!' o_e L3:r .. Ressalte,-'se qUE'. ri e~:?l.osao d~s.:'f:-·3.fiC'a

~no 2 ..000~ estir!\.Jda UM .s:eis b:i.lhêes de. índi.o, 'duos"

!j."~rc.,. c de

c:1..!'l't.1i!_ri3.na d{~ t~1.df;l9 o:; rec";.;':"so;.:

ce

lP';:r.:::mã,c·;o Lf';:'Y'"

;;lo~ão ~.l1,li~)g!'ãfic-3. i::'\l:tc-viZ:lv;;;;l, rtdmi.t5.!'~c(; 'i;~ a cc:'r"~}"~ç;_~ entl"1i!

e!ll-ta e B.q':E.la,. abr.':i!?/!r;d'~ :"'lt?C.~~f.~ria!'l1(H''i.t~., al~;-',,; do eCI":cWttc :'.:et?tritívc'd6

d"s peL."l3 pr'?pri.'1s circ\J::tst.;~;c:.i,')..s 0'('2· t(~~;'p\..!B que vlvc'J?;,)!:ô)

E.~~~H para c.on~ulta.5 IT.n:i..s ,"!c'm0r~d~t~s 1':. n~dit:1da.s.

r.

os ~er'l-Pcs 9"a encu.!.

tm tão aVa!:m:"It~nta qUQ. c:S ij~t.~!"ess;:>_~r .. s 1.V' in.to~!l,.-;;:30 .Ç).c·or:rém ~_ Congr~.~_

!lca e En':Diltro:,;' plfra melhc"r f:(~ .'lt·_;.;11i..z.?-rt:>:.~ De;.~ set.on·'s cl.~ suas espe~i~ li;.açõ-etl, c~m..:;> .2star.:10S .f.~z(:::dC':'i aq\~i e :·'g~n-.11 ?Or'-i:l~e j:í, não lhes ~obr~ ti:!!tpo ptl:.ra p~~5qui~R9 q\\C- :n_?cla.::;'tm m_a.;-.';:'\r~':$::ev0çõe~ \:! mais !ar.guez-l! do

tt'nhalho. ~ que ~~s't,e3 Encvncros s.e t'·!? aiig"l::'·;0'J .1 :'vr')s \,'ivQ:3 ,singul.e.t'e.p.,

-a

mestre lugar o

25-31, ~ez. 1983

t.ud-.") () q'.H_~ $2 l·epn.!:,;~nt:ar CC'~.(.· t~::<t" gr;fico .. r..:asa_ J,~,) ~>f'.U ~,;.çrit.õrio, ~~o h0':",.~m dll:. ho5e. "?4l10

cad. !!iblioteeo!\.. Recife (7)

t.nJo o ';"t.~e no- ~l.r!ld'; ,~:x.ist~ t''''~''''.':~fcrroa-se + po': fi!!'l'~!'i:'.

f,l-?'X'a. 0$ que o ~Xa!1i-in,l\'.'l.":Q na :F·aC:':,.t~dAda d~ Uir~Lto do Rec::"fe!l; .:p):.ft

26

cação entT'P.'. os. h~ns:t, ::om Oe c.;u-,:,: rare.ce pe-nttenci ar-se: da

em outrD passo da citada obr.:t: I'a c.i...ilizaç'ã.o do liv!'o c.!ri uma civili~ação .:ta i!D.!g.ern e. do EOi7lH• Melhor seri.. d:ilise9s~

por~

i

id;~a de ~iv%o

~ntro de sua próFria

uti:'idoêc-O Porqt;e.

milagre da eletrônic8~ con~~ce a voz e a imagem de t~oa o, gr&nde~ da cet'Tsi l, co~nt21 GeiJ"'r.'.~';; GUQccf.

1 e~, sua C-O:\l1 cls.ssiC_1l1:~ .t..~ (pif$"

97), pa~a ~c~e9cent~~, !~~c Bdiante~ ~c que rliz re9peit~ ~ comuniea

ção: Uo ü~l'resso nmlt1.plic.a inde{if1id~mente a p"ssibilid.8d~ de

comuni-assertiva tar

ntlv~"S n'ic sã.o ,-,?enas papeis pint&dos COt'1 ~ict8.lf. r~

p,;tindü c v.e.rso <:,,-. [1;;t"ti.3õdo ?·~.s30~:' iZO papé.i~ pintadC's~ por~:D n:.src. -é~::,; com r-.1.n:a, ~L".! ~'l ;m!i Pt'ed:e~t.::nai!ãt .. df?:: co-r:":.~"1d.dáde a de pf'!~a.'i.g.nt.

l':

que as bMl!S em(lU" s" Hr.n:< a Galiril< Gutembe.1:

guiana desafiitm DS tormenta.s que ~cb'C~ ela rlesencad<ei-em os f"!'c.in~do.

~là ontr a."1ce\1 pe-ls ~a; ..ãie M.arconi~8. '.&: <r'J.2. as rai:ze* vêm do fundo dos

séci.11cB, r'!ct nultirli.:id9-de pict5.~ica. - e letras sÃo p-int:::.r-as - doe

msis sin&ulayes recurSQ~ da tre~$EiFSão de mens~gen~, de informações.

As tec:;,pestad.es que açoit-;nn os c~.;:valho!j ,~S torn.em m-ais a.lt;').l.,eirot ti Não ~â ?~ovas de ~~e o livro v~m sendc prcs~~!sivame~

te s~bstitllr.do ?ela tele.vi~êo. M~~mo 2m p~rS~f nos quais O~ progr~as

d.e te:.t':visâc carnc-:et'i;:nm-se pe~_Q alto nfval cult:~r31 e nã., p.ela ~i&é­ ria d9S nOS$O~ ~ i!!. produ,;a.o bibliogrãfio.::ç sé t-:'l!i feito !uzmentar.'t (Idem..

Utr~ ~r:"IUt:v -60 .:c::nhec,~ru.f.>':;::o àsraillt;ri.a d&_ arte '..no: da.

idéias ter.i~ ~nsinado 6 esses fals~g ~roie~e~ ~ue ~utr~~ ~~rt~& --- $

nã~ apenas a do livro --- forao an~~ei$Ca9 ro~ futuri5t~s embesb&ee~~1

com ~ovirladel' ~ A fiJ.o$ofia pvsitb.ta levou Q UOet80 SílTio "RCilD!"'t.) a gri-inoispcn.ãv-e:l visão retr",;s;?ectival

< .. (Ed!ir.:n Nery da. F'Cr,iitH:" - O livro

em face de outros v4!L:::ul'!.~~:..ic&ç30ill C·;H~ferênc.ia no At"c!~ivo

I-'ií-blico Está4ual de ?e~n~bueo. Se~ana do Livre,

19&2).

.met~flsi.ca e~t.svs. mc:,rta.. Rec.ord,~u Pir..andellC' que ao Aparecer o ei:\~'7

(3)

v~icul0$ predcr!':in~ntee do 68ber:r educaçÃo, da l"~r ..;"eaçã.(l e do. ~i! ..

lo-res culturais clã soci~d.de humana; eles 9~rvem t~nto ao

desenvol~i~n-ã

29 llléStoJ)

havf' r

15-32, de~. 19S3

.,:::.it.::.r ·d.·..("::"~"l c; 1,~:i~:;rn ::.c~c ben? nêc~s?ã::"ic~ e d~!lej;v'!il! sua viS:) ecti-di~nA..

Cad. Bibliot~~on.,

Recite

(7)

ueB~j~s ummu~do nãe aowent~ que saiba ler~ ~ ~.­

p~.r ..ar::09 chegvrrg.~ .~.S:.~'d~~~L'"-=. t!nive.~!:l ~~ ~~~.t

A!':e:-:J.~....-a(;.t,ío rlt>: 1-ür,dr.'~g,. ~U~ ir; .a.m?li~.r-!te 1)lI próxi-ma sepróxi-ma!1...a" no Rio de Janeiro, no COT-l~:'ef!9'o Regional d-:'> Li,\;TC ... q'.;,-": .'*,

Unesco ,.rl">!"·-';~,?~ ~ ..;.,.: ::. :" 09 ces~e nê!1" insere- uma exp-r-f:8siv que re.cl~

destaqt..t..~~s: tOum r/-ludo que .~~i~ ..

.!.::..:Il.

11 :H!rr;ântica do verbo le~.. que

talvê% m~itos não óê~m a merecida Rtenção. ~~9 evolução do latis

"lege're."~ entr~ outras acepç:ões~ regiló:t:rs: esccl~e!', a.2ropt'iar-se,,!E~_

~. ~Jem

se impregna da$ idéias éo texto, recolhe-as não apenAJ

,,:>mo inf::>=ação, 1:'as também c<>mo "lere... nto d.. fOrl!l-~ção. de edl.lca",ão, de

cultura. N~ sempre quem lê~~~~ jã o adv~rtiu o aqui cit~do o;a!~

nas - Hlire n'est pp~ e8vryi::: li.'refl

- Ler serie. pat'a o mestre frane.ê.

jun:ar l€;tr.a.s, si:'1.ar'iist sentenra~ e pe-ríodos .. ~. le;: serã fazê-lo

comesprri~c crítico~ C~ o eTpenho dQ aprimor~€nto do e~prritQ.

o tema central deste Enc~ntro aborda. de ocde

esr--cial, a realidade brasileira. Seria altsroent2 .::onfortador se cada um

l!

freqUent" ouvir-se a1SUê", exculp"J-se da fr" qfiênei a ao

li~o

pela carência

de tempo, ou pela

carência

de

próprio

livro, csda

sido uU-1llhomem ":32 amou o li"7:o". ou saja. que. teve nO livro- o apoio

para Q seu e~prrito; q~e fe~ d~ lDit~ra uma nec~s~idade_ rara a SUA

io-teligência âvida

de

informaçÕes.

Alude-se, com ce~ta imp~r~in;ncia, a que os reeu~so~

da ~de.rna elet.rôniea põem em perigo a importância do livro e eon~.

qüeDte~,nte da l~itur ••

de nós, numA sutoc"'C'!tíca corajos;,1. e leal, pude.s$~ dizer de si o que Olivaira Lima "2âiu'dele se disse!i;se" como TOlaio't' elogio.

F.'r~est BOY'e~~ e.m.g livro Z.la !:,:!.:'2:;lciõn, apreci.ando o-aparenca perigo, acentua.: "Nest.a época do comptltad:-'r" e: ds. ~elevitã.o, 1)

frónteira se reduz, porqu~ a televisão aumenta a vi~ão do humano e C

computadoI inc~~~~n~a a m2môria e a capacidade de cálculo. m~s ~

:!!.:?!.

8Ument~ ~_ ~.!'~

..

f.

n,osso dever t.~:~ificar ejl;tes in~tT.\.l'!!fCnto.

ancigos .!~, para fazer da aprendizage~ algo =ealmet':.t~ fecundo". ..o

1)

.ti-COlll"

pensa

Fapel

_lhor

25-32, deE. 1983

f;l:::, ·~·t que P%·~t~'(.H!r,~

conti1'~UmD 'S :.;.~r f:4

cl~$ tópicos da

refe-'c5d. Eibliotecon •• Re~ife (7)

to (Jt.urnt~ ao enriQuecime!'to de cada indivíduo.. Prop-i.:iam UY.:IJ\

lho do ano em ccrsot (;- Congresso ·Ntmdisl do l.::"\~r·v, Tti~J:l c '1::~

aquela Organi~!lçso $ob!:t! " de.tioo do I,;.v1Oo e ~"" iN,stimável

ta que se &jusca ao pens~nto d~ Franci9 Eacon ~c p~oclarn&r ~Ue

leitura faz", homem ,:=.p1eto".

compreensão entre os povos e reforç~ o de~ejo de ~?z n3ze~te dos

ho-mens, princi:pios !unda.!'tW!ntais às Hne~con,.

no degenvolvi::ento espi=itcal de ho~ml' val·~ dir.:.et' ~a sua r.ealiz:aç"io

"s!.

mo homemft está condensado no que s-e dnncmi.nou H'::ec:5J;.!ç~~~o de Lcmdre!,.l1.

Nio S~ poderia di~er. ~ni8 e ~lhor s?~re o Liv~o~ C0~O i~tru~nto ~e

28

fIlJ.a\'ltes 1 c..l':'~:':·OS09 e f".1f:t:r::}..:1.~nte'. Se .es9im nio fosse. seri_

de.ea ...

':Orltrc" ". <Usen<:,....toil, to não ,·..ieri~ a r"na o ,"ue exi.gemd. canseira. e

11:1'::"'1'1°11 •

Em outro tópico, nere:;cepta. A "Dp-clar3ç"ic. :!,'e' Londre9t~ "Apelamos a todos os interessados e., sob:retu:'o aos ?...~:~~_ para tr.le se e3forc~", para eliminar 0$ oO$.::ac.ulos de :.~>dos ('$ tipc;:: ,.,~}e '5{! opoem

a

criaçio,

â

prcdução,

ã

?ublicação e

ã

distribuiç;~ d:s li'JT~$ de~t:o

de um pais ~ <H:ravês ce e'J&'s fronteiru!l.

E T1<'i;.S adiante:. IfProc.ursmo$ constr:tdr 'i.:,~r: ~cndO' ondet

efetivamente, hav~rã líVt05 pAra todos. mss t~~éro or:d~p todjs pCRs~m

A U'f',P.$co. li tp.le1!1 inc'<.m\bc ..,l1!lar e ~~lar pela ed,,'caç.ão e pela. c.ultura entt'"~ &;. n~ç;;~n, promoveu, ~~ Lenri'ces, de 04 .. 11 dft jJ:!.

Zis:) P'1:"4 VOS5. co:t5ideraç~o f trn:I:

rtda Declaração. qUê me parece s~mu18 pQ~teita c.e

mos do linc oe Cf.ml o livro:' H::r{~'rnos que C9 ..1i~,"'t'o9'

Assitt:am razões c.e sobra. PQt't&nt~. a l.uc J:~~.:t.1l'ru~'~. 2'W:

seu &d~irivel ~i~~o,La-!!E!~ q~~ndo, indagando d~ cer.t~ set~ora clL

c.lasse-média franc~sa,. por qu'! lia, registrG a :'e5~,,(),~t'l c<:n:~t'or.tllcl.ora p~ r,'l os que acrl!'dit:~ no livro: Heu leic paraenr'Í.C'u;!,,:er e 'anZ'T"~T\decer

meu t':.spIritol1

- "J~ lia p~ur êL1:rgir e:. anrichir mon esp:.rir:u~

R"'.!po!t-engr!ndeei~nto para os povos. Sistemati23, r~ C2r~o ~odo, o cul~o

(4)

Tendes, muito melhor do que eu, por vocaçao e preparo espec!fico, reCUT'OS que me escnp~, inclusive dados estatt.tico. que diariamente m.anipulais. sobre o que se publica e o qu~ se lê no

B1"4-Lá

está na Carta da Paraíba, registro-slntese do

XI

Congresso Brasileiro de Biblí~teconomia e Documentação, realizado em

João Pessoa:

"o.

meios de comunicação de massa, integrado. no tr~allto

de.envolvido pela escola, r:la ~ ~ dev~rão atuar no sentido de

desenvolver o hábito da lei tura, permi tindo, as>

il.,

que se ampliem os

estÍmulo. ã busca da informação". Seria enfadonho que eu viesse

fa-lar-vos, a vós que soi. mestre no assunto. sobre o que reprelent. •

biblioteca na vida de uma~~=unidade, a vós a quem devo h~ldemeDtc

escutar.

concerne ao liv1"o e ã informat;-ao na vida cultural do Bíllsil. nos diaa já vividos. nos dias que est4mos vivendo e naqueles que hão de vi~.

A explosào deroogrifica n05 inquieta angustiosamente sob um duplo ..pe~

to; o do pão e o do livro, dois aliment<.·s lndispensãví.~i5

ã

-lup1. saúde do homem brasileiro. Ninguém melhor do que o ii.aiJdi,."HH~ e ihl!tre p..erna:rr-bucano, O c.ientista Nelson Chaves. estudi..'u a carêí)(.i.a do pão para tl'i-lhões de brasí leiro,ii" t'esponsâv~l pelo cx.0.rci te d~ naa ..·:~os que nos en-tristece1'l e nos humilham. E esse nanísrao Jo C,-H"pn i- ~Y!'~>di.~posição para o do esptrilo. que se agravará incotrJ.."nsurave.lmente cem 11 ,'n.tsêncía do livro. A dupla subnutriçÃo

é

o monstro -:{'Jt' ,;:::~),('·a';a. dll'vorar~"'H}s t caso

continuemos insensíveís ao de!afio que se nos of~rec~. O mal esta

díaA

nostieado; não

4

preciso grande acuidade ~ntal para deduzir que o

31

25-32, dez. 1983

Cad. llibliotecon., Recife (7)

Admito que. pela própria imaginação criadora e por ~

tros recursos da inteligência esses jovens brasileiros tenha. o que di

zero Sua lin~J~~em, pore~,

é

tão d~ficiente, tão precaria, tão

titu-beante que põe em dúvida a seriedade de suas idéias e denuncia ausên •

cia de leitura. A~in&Uag~m

é

o cartão de visita de quem se e~Jnica ,

falando ou escrevendo. Todos snbcmos a tragêdia. cada começo de ano,

nos vestibulares da rniversid&de e nos con~ursos públicos em que ••

exige prova de língua portuguesa. através de redaçãot te~temunho

con-vincente do domínio do idioma nacional, muito eais do que os enlatado.

da. questões de grau,itica que não hastam para o conhecimento da

lín-gua.

f

que quem não lê, não te", cc..,di.ções de c"""micar-se bem. Esta

exigência

é

extensiva a tndos (\s cióndãost nctadamente àqueles que têm

a res?on.abilidade de um titulo l1nívt~rsitirio. inclusive, de curso'

tês.

nicas ~ de ciências exata5~ Nin~uém se exime de&se culto ao idiom4 que

se. con.titui "UJD irr.p~t'ativo cívico"" para usar a sentença írretocável

de Olavo Bilac. ~édicos, engenheiros. c;entistss de qualquer especial!

dade. coa defi~i~l'cias de re("\,.r5~)S de linguagem, 'ç)\.>;m t:lndúvida 0$*

mé-ritos de seus tltulc~. Nãe se lh(>~; p~de q~..lê sejAm artisLlS da palavra, pede-.e-lh.es t~o só q\j~ n:ic ul~r~~f;,~rn a ling.\.'a, ries, i~ns3JVnt. ríca no seu acervo, revelada. ?a~p(:';· r: ;"",",;" por usu.ários- que .t\. re lega=. •

segun-do plano, ou a neniwllI "l,mo, Ui' <ca linguagero coloquial ou e.crita.

Difundindo a~ verdades das pesquisas científicas e

De bom grado, acolho

a

tese, embora no que tange

i

leitura, tenha as minhas restrições, notadaroente no referente i DOcid~

de das escolas. onde estão as nossas mais fortes esperanças. Não ae r~

vela, infelizmente. senhora dos livros que aparenta ler: a pobreza de

expressao

é

gritante, e~ conteúdo e em forma de linguagem. PaDa mim, o

enriquecimento do vocabulário é uma decorrência natural das leituras

bem feitas: alias. ~ leitura, conforme a 5ua semântica, devera ser .e~

pre bem feit ••

prognóstico anã sombrio .e cru~arUlO' 01 bra~oa nu adiamento de a~

lu~õea • mediàas que reclam.. uraêneia.

Afirma-se que, no Bra.il, se

não

em proporções coa a

explosÃo demográfica, como ocorre em nações tradicionalmente

desenvol-vidas, ao menos conforme •• nossas limitações. se lê suficient~~nte a

que a rede de informações se amplia num crescendo ani..aor.

que

25-32, dez. 1983

Cad. Bibliotecon .• Recife (7)

30

sil.

Vó.

~ois ('IS J:M:::'lhores. aft:'YiJ(.-.res da re.-;liJade- bras.lleira no

ve~ més fugidio de suas maos. Evidentemente, nao vale a excu.e. Opr~

zer d· leitura, como qualquer prazer, descobrirá sempre tempo, para a

aua s>tisfação, car;ncia do livro, que, n~o hã dúvida, eu.ta ceda vez

maia caro, é também argumento enfermiço porque existem, ou devem

exi.-tir, as bibliotecas públicas, abertas e quem pode e não pode cOlIlPrar

livros. e. mesmo àeficientcs e.m número e em acervo, atendem. na medida

de SUai possibilidades, aos usuarios que a elas acorrem. e recorrem.

são

o termô~~tro da vida espiritual das comunidades. Sua ausência

de-põe inapelavelmente contra o poàer público, que descura: uma obrigação

para com o povo, a quem não deve apenas proporcionar minguado. confo~

tos de ordem material. Mais do que praças e avenidas, calçamentos I

viadutos, o povo precisa de lures para o espírito, e &central de •••

(5)

tec~olõCicas.

em manuais

~~

tratados; espargindo a beleza da

i"ci~"

Ç.ão criB<l.ora de pensador.... poeta•• " livro não eonhecerà oeallOe 11;'0

.e .-crecearÃ. CO<l\Ovelculo de ioforlll.çÃo. elo limiar

d~

nenhU1!l siculo.

s.ja de o XX!

o'~

qull1quer outro, porque jmais se aT!:eceou no

pu.

ado;

tem aquela eternidlll4e a que , .. refere Virginí.us da Gama e Melo, na

"1'1

grafa que me

forneceu,

e

aquela outra,

que hã 20

s~culo

•• Horácio

vati

cinara oa fJlJllOse ode "a<! Me1pome.oem", ao dizer de 5UoII obra e, por

es-tenaão. da todas as grandes l\lens-r.gens: "er\;ui um11\00U·...oto maia dU1:1;

-douro do q\,,' o bronze; ele deSEHarà ". t,,\":1""o lO eu (o'OeU

li"l:''')

não lIlOt-cerei de todo"'.

32. . Ca<l. Iliblietecon •• Recife (7)

25-32,

det. 1983

Referências

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