• Nenhum resultado encontrado

Arq. Bras. Cardiol. vol.98 número1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Arq. Bras. Cardiol. vol.98 número1"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Carta ao Editor

1. Gomes VO, Blaya P, Lasevitch R, Oliveira D, Hickmann P, Smidt L, et al. Impacto da insuficiência renal crônica na eficácia de stents farmacológicos: estudo de seguimento de longo prazo. Arq Bras Cardiol. 2011;96(5):346-52.

Referências

Impacto da Insuficiência Renal Crônica na Eficácia de

Stents

Farmacológicos

Impact of Chronic Renal Failure on Effectiveness of Drug-Eluting

Stents

Eduardo Maffini da Rosa

1,2,3,4

, Laís Merzoni

1

, Marcelo Nicola Branchi

1

Instituição Universidade de Caxias do Sul1, Caxias do Sul, RS; Instituto de Cardiologia do RS - Fundação Universitária de Cardiologia, IC-FUC2,

Porto Alegre, RS; Instituto de Pesquisa Clínica para Estudos Multicêntricos (IPCEM) do CECS-UCS3, Caxias do Sul, RS; Liga Acadêmica de

Estudos e Ações em Cardiologia da Universidade de Caxias do Sul4, Caxias do Sul, RS, Brasil

Correspondência: Marcelo Nicola Branchi •

Endereço: Rua Alfredo Chaves, 547 / 52, Centro - 95020-460 - Caxias do Sul, RS, Brasil E-mail: marcelonicolabranchi@hotmail.com

Artigo recebido em 31/05/11; revisado recebido em 03/11/11; aceito em 03/11/11

Palavras-chave

Insuficiência renal crônica, stents farmacológicos, eficácia, seguimentos.

O estudo publicado no volume 96(5) referente a eficácia e segurança dos stents em pacientes com insuficiência renal crônica¹ nos deixou interessados pela temática, e gostaríamos de perguntar aos autores: tendo em vistas as mortes, infartos, e MACE que ocorreram em maior número no grupo de pacientes

com insuficiência renal crônica, somado ao fato de o estudo não ter apresentado angiografia no seguimento dos pacientes, isso já não seria evidência, segundo a metodologia deste estudo, de que os stents são menos eficientes para inibir a ocorrência de morte ou infartos ou MACE em pacientes com insuficiência renal crônica? Os pacientes com insuficiência renal crônica apresentam menos dor em seus episódios anginosos, então, como saber exatamente quantos stents permaneceram pérvios, mesmo no momento de alta? E uma outra pergunta que todo leitor deve estar se fazendo: quantos evoluíram com agravo da função renal? Obrigado.

Agradecemos o interesse dos autores em nosso estudo e queremos esclarecer alguns pontos importantes quanto a ele.

O estudo “Impacto da insuficiência renal crônica na eficácia e segurança de stents farmacológicos: seguimento de longo prazo”1 foi um registro que teve como objetivo comparar a

eficácia e a segurança dos stents farmacológicos em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em comparação àqueles sem insuficiência renal.

Por ser um registro, foi desenhado para refletir a prática médica diária; dessa forma, não foi planejado seguimento angiográfico.

Já é bem conhecido que pacientes com insuficiência renal crônica apresentam piores desfechos cardiovasculares quando comparados àqueles com função renal preservada2,3. O que

nosso estudo se propôs foi avaliar se os stents farmacológicos

Carta-resposta

apresentam nos pacientes com IRC a mesma eficácia observada nos pacientes sem IRC. Isso ficou demonstrado em nosso estudo, uma vez que a incidência de revascularização de lesão alvo foi semelhante nos dois grupos (4,8% vs. 5,6%, p = 0,7; grupo IRC e não IRC, respectivamente).

Como esperado, os pacientes com insuficiência renal crônica apresentaram piores desfechos cardiovasculares, o que não foi modificado com o uso de stents farmacológicos. Por fim, o estudo não teve como objetivo avaliar a evolução da função renal dos pacientes incluídos; portanto, esses dados não estão disponíveis.

Esperamos ter esclarecido as questões levantadas pelos colegas.

Atenciosamente

Vitor Gomes

1. Gomes VO, Blaya P, Lasevitch R, Oliveira D, Hickmann P, Smidt L, et al. Impacto da insuficiência renal crônica na eficácia de stents farmacológicos: estudo de seguimento de longo prazo. Arq Bras Cardiol. 2011;96(5):346-52. 2 Reddan DN, Szczech LA, Tuttle RH, Shaw LK, Jones RH, Schwab SJ, et al.

Chronic kidney disease, mortality, and treatment strategies among patients

with clinically significant coronary artery disease. J Am Soc Nephrol. 2003;14(9):2373-80.

3 McCullough PA, Soman SS, Shah SS, Smith ST, Marks KR, Yee J, et al. Risks associated with renal dysfunction in patients in the coronary care in the coronary. J Am Coll Cardiol. 2000;36(3):679-84.

Referências

Referências

Documentos relacionados

Sin embargo, a asociación del AUS con el IMC después del ajuste para la edad y la presión arterial sistólica fue para el género específico: en los hombres, el AUS fue mayor en los

Se consideró el test de Tukey (tab. 2 y 3) como significativo para la variable posición, con la seguridad de que existe una mayor frecuencia de lesiones en los segmentos pre puente y

In this study, we observed that the order rank potency in the proximal segment of femoral artery was 5-HT > PE for contractile responses that may reflect a greater density

Para comprobar la hipótesis de que los tejidos contraídos con 5-HT afectaban el nivel de los receptores β-adrenérgicos o los nieles superiores (vía de señalización), curvas

Intravascular ultrasound guidance improves angiographic and clinical outcome of stent implantation for long coronary artery stenoses: final results of a randomized comparison

Fueron incluidos Ensayos Clínicos Randomizados (ECR) que compararon el implante de stent coronario guiado por angiografía más USIC (en adelante designado como

El objetivo de este estudio fue evaluar el impacto de diferentes grados de resistencia a la insulina, medida por el HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of

Including the confounding variables whose probability of statistical difference between the groups was lower than 0.1, the following were observed to associate with the risk