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COFFEE NEWSLETTER IMPACTOS DA PANDEMIA NO CONSUMO DE CAFÉ NO BRASIL DANOS TARDIOS DA GEADA NAS PLANTAÇÕES DE CAFÉ

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Academic year: 2022

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COFFEE NEWSLETTER

Ano 15 - No. 171 - 20 de Outubro, 2021

A SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÕES SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO:

- ALTOS PREÇOS ABREM CAMINHO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO FORA DO BRASIL E DO VIETNÃ (pg. 3) - CONTINUAÇÃO (do mês passado)… REENGENHARIA DA SECAGEM DO CAFÉ 3.0 E 4.0 (pg. 4)

IMPACTOS DA PANDEMIA NO CONSUMO DE CAFÉ NO BRASIL

DANOS TARDIOS DA GEADA NAS PLANTAÇÕES DE CAFÉ

Uma pesquisa sobre os hábitos de consumo de café no Brasil em 2019 e 2021 foi realizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em parceria com o Instituto Axxus e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os principais objetivos do estudo foram aprender como a pandemia afetou as percepções, opiniões, preferências e objeções dos consumidores, como e quando o café está presente no dia a dia das pessoas e possíveis mudanças nos hábitos de compra e consumo. A pesquisa entrevistou 4.074 pessoas, 55% mulheres e 45% homens, em todas as regiões do Brasil. O nível de confiança do estudo é de 99%

e a margem de erro de 2%. O levantamento confirmou que o café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, depois da água.

Os consumidores têm uma relação emocional com o produto, que está associada a um dos prazeres da vida e melhora o humor no dia-a-dia. Comparando os dados da pesquisa de 2019 e 2021, o consumo de café aumentou mais durante a pandemia do que nos anos anteriores, mas 21% das pessoas entrevistadas afirmaram ter optado por produtos de preço mais baixo em 2021, enquanto apenas 7% dos entrevistados afirmaram o mesmo em 2019. Este cenário reflete as dificuldades financeiras trazidas pela pandemia. O grupo que compra a marca que prefere independentemente do preço caiu de 26% em 2019 para 12% em 2021. Quem só compra o produto na promoção era 6% em 2019 e disparou para 11% neste ano. A pesquisa completa pode ser acessada em https://bit.ly/3AEgCCU.

Fonte: IAC

Os danos tardios causados pelas geadas podem prejudicar a produção de café no Brasil ainda mais do que inicialmente esperado. Enquanto algumas lavouras tiveram plantas afetadas do terço médio para baixo (Foto 1), outras tiveram os cafeeiros afetados apenas no terço médio, enquanto que os terços superior e inferior da planta

permaneceram verdes (Foto 2). Ao fazer o “teste do canivete” (que verifica o fluxo de seiva no tronco da árvore) para avaliar os danos nas árvores da Foto 2, observou-se que o tecido da planta estava seco e necrosado (Foto 3). Notou-se também que o terço superior, que até então estava verde, começou a morrer na época da pré-florada (Foto 4). O mesmo fenômeno ocorreu no terço inferior da árvore, que também estava verde. Os danos causados pela geada precisam ser monitorados cuidadosamente e os produtores devem estar preparados para as consequências tardias.

Fonte: Peabirus

GEADAS CRIAM OPORTUNIDADES PARA CONILON

Enquanto os produtores brasileiros de café Arábica enfrentam problemas climáticos – estiagem e geadas – que torna o cenário para a próxima safra ainda incerto, os cafeicultores de Conilon estão, por outro lado, se beneficiando: preços mais altos e demanda crescente. O consumo interno de café Conilon, considerando apenas o mercado de T&M, deve aumentar de 9 para 13 milhões de sacas do ano anterior para o atual. As principais indústrias de café do Brasil tiveram que mudar suas ligas (blends) e a participação dos Conilons no consumo de café do país deve crescer para 65% em comparação com os usuais 45% de acordo com o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV). Maior demanda pelo café Conilon também está sendo observada na indústria de café solúvel e nas exportações. Os investimentos em qualidade também podem estar por trás do aumento da demanda nos últimos anos. Segundo a Cooabriel, maior cooperativa de café Conilon do país, os cafeicultores também estão investindo na renovação da safra e na produtividade.

Fonte: Valor Econômico

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COFFEE NEWSLETTER

Ano 15 - No. 171 - 20 de Outubro, 2021

CECAFÉ DISCUTE FORMAS DE MELHORAR AS PRÁTICAS DE ARMAZENAGEM DE CAFÉ

O Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem da Universidade Federal de Viçosa (Centreinar/UFV) apresentou ao Cecafé uma proposta de programa de capacitação para gestores e técnicos de armazéns de café, visando à profissionalização contínua do setor. Atenção especial é necessária no processamento pós-colheita, com monitoramento contínuo das unidades de armazenamento, em resposta à crescente demanda dos mercados importadores de café brasileiro e às regras cada vez mais rígidas relacionadas à segurança alimentar.

Fonte: Cecafé

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SETOR BRASILEIRO DE CAFÉ ESPECIAL TERÁ CURSOS ONLINE

O mercado de cafés especiais no Brasil terá uma nova ferramenta para a evolução contínua e qualificação de seus atores. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) criou a BSCA School, uma plataforma online que oferece diversos cursos voltados ao café. A expertise da BSCA, adquirida de suas próprias experiências e através de parcerias internacionais, foi usada para desenhar os cursos, que seguem padrões globais. Inicialmente, serão disponibilizados três cursos: Introdução a Cafés Especiais, para quem deseja melhorar a qualidade ou iniciar a produção de cafés especiais; Curso Básico, com métodos de preparo e seu impacto na qualidade e sabor, e Curso Básico para Baristas, com a preparação de café expresso e cappuccino bem como suas variáveis. Certificados digitais serão disponibilizados e emitidos ao final do curso.

Fonte: BSCA

Preços Brasileiros

Principais Regiões Produtoras / Porteira da Fazenda 30 de Setembro de 2021

Fonte:

www.qualicafex.com.br Arábica Natural (R$/saca de 60 kg)

Arábica Cereja Descascado (R$/saca de 60) Cerrado MG

Conilon / Robusta (R$/saca de 60 kg) Colatina-ES qualidade média

Mogiana Sul de Minas

Cerrado MG Sul de Minas

832,00

BM&F (US$/60kg Arabica bag) Real R$ / Dólar US$

Dez 2021 30 Set 2021

Mar 2022 Mai 2022

5,44

+ 8,12%

1175,00 1170,00 1170,00

1265,00 1260,00

237,50 240,65 236,45

BIOINSUMOS COMO ALTERNATIVA PARA ALTOS CUSTOS DE FERTILIZANTES E PESTICIDAS

Mão de obra, fertilizantes e pesticidas são os principais componentes dos custos de produção do café e têm impacto direto na lucratividade do cafeicultor. Uma solução viável e cada vez mais utilizada hoje é a adoção de bioinsumos que contribuem para aumentar a resiliência das plantas por meio do condicionamento biológico do solo. Com o uso de bioinsumos, principalmente para melhorar as condições do solo, as plantas se beneficiam pela expansão do sistema radicular, aumentando sua habilidade na utilização de água e nutrientes. Melhores resultados econômicos são possíveis pois cafeeiros saudáveis dependem menos de fertilizantes e pesticidas.

Fonte: Agrolink

AÇÕES INTERNACIONAIS PARA PROMOVER O CAFÉ BRASILEIRO

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) está promovendo uma série de ações na China, Arábia Saudita, Itália, Austrália e Estados Unidos para melhorar a imagem sustentável e de qualidade da cafeicultura brasileira. A iniciativa inclui degustação, exposições e apresentações com foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica. Estes países foram escolhidos por seu grande potencial de consumo. Além das atividades presenciais, materiais digitais estarão disponíveis nas redes sociais do Cecafé em inglês, espanhol, italiano, japonês, mandarim, árabe e russo.

Fonte: Notícias Agrícolas O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) lançou o livro “ATeG - Cinco Etapas da Transformação Rural”, que apresenta casos de sucesso de produtores que melhoraram de vida após ingressarem nos programas técnicos e de gestão da instituição.

O livro descreve como a tecnologia e a inovação alcançam os produtores, aumentam sua renda e contribuem para reduzir as desigualdades em todas as regiões do Brasil, criando uma nova classe média rural. O livro está dividido em três capítulos: o surgimento dos serviços de extensão rural no Brasil, a metodologia ATeG do SENAR, e as histórias de resiliência de produtores que tiveram bom desenvolvimento de resultados técnicos e de gerenciamento já no primeiro ano após a utilização da metodologia. O livro pode ser acessado em: https://bit.ly/3mPIlvv.

Fonte: CNA

LIVRO APRESENTA VANTAGENS DO TREINAMENTO TÉCNICO E DE GESTÃO

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OPINIÃO

ALTOS PREÇOS ABREM CAMINHO PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO FORA DO BRASIL E DO VIETNÃ

por Carlos H. J. Brando

O aumento da produtividade e, consequentemente, a redução dos custos têm impulsionado a participação do Brasil e do Vietnã na produção mundial de café. Isto pode ser revertido pelos altos preços atuais? Argumento, em seguida, que os altos preços do café podem estimular esta reversão, mas ela só será durável com mudanças estruturais. Uso o caso do Brasil para demonstrar como mudanças no setor e no agronegócio brasileiro impactaram a competitividade do país apesar dos preços baixos do café.

PREÇOS, PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE E ÁREA PLANTADA DE CAFÉ NO BRASIL

O gráfico acima, que começa em 1990, logo após o fim das cotas da OIC, e termina em 2019, antes que os preços começassem a subir, é intrigante no sentido de que a produtividade e a produção no Brasil subiram muito independentemente do preço do café!

A extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC) e o fim das cotas da OIC aconteceram quase ao mesmo tempo fazendo com que o negócio de café do país entrasse na década de 1990 na terrível situação de queda dos preços, interrompida apenas e por alguns anos pela geada de 1994, e a desorganização da pesquisa cafeeira, serviços de extensão, promoção comercial, etc. realizados pelo IBC. Curiosamente, isto pode ter criado os desafios que a cafeicultura brasileira precisava para se tornar muito mais eficiente!

Ao contrário do que se esperava, ocorreu uma série de reações, principalmente induzidas pelo setor privado e realizadas pelo governo e pelo próprio setor privado. Isto aumentou a eficiência da cadeia de fornecimento de café dentro e fora da fazenda, com a produtividade quase dobrando nos primeiros 10 anos após 1990 e dobrando novamente nos primeiros 20 anos deste século: um aumento de quatro vezes em 30 anos. Resumo abaixo muito do que ocorreu, com maior ênfase no que realmente aconteceu do que no momento em que sucedeu.

Universidades, institutos de pesquisa e fundações tornaram-se muito mais ativos na pesquisa cafeeira, com problemas iniciais de falta de foco e planejamento estratégico bem como duplicação de esforços. Isso acabou sendo corrigido com a criação do Consórcio Pesquisa Café, que reuniu a maioria dessas instituições para desenvolver uma agenda de pesquisa conjunta.

Os serviços de extensão e treinamento no café realizados pelo IBC foram progressivamente transferidos para os serviços de extensão dos governos estaduais e cooperativas. A permeabilidade e o alcance aumentaram em vez de diminuir.

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Pré secador para secador rotativo SRE e forno com alimentação de casca no Brasil

4 Estas duas mudanças contribuíram para tornar os cafeicultores mais eficientes apesar dos preços mais baixos do café. Os produtores de fato “acordaram” depois de um longo período de preços controlados, antes de 1990, que fez com que a produção ineficiente prevalecesse. Novas variedades, densidades maiores de plantio, mecanização, boas práticas agrícolas (BPA) e outras iniciativas contribuíram decisivamente para resolver o problema.

O sistema cereja descascado, também chamado de CD e “honey”, foi desenvolvido, o processamento de café na fazenda cresceu, a cadeia de abastecimento da porta da fazenda ao porto ganhou eficiência com o café trocando menos vezes de mãos, as entidades representativas do setor privado já existentes ganharam força e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) foi criada. Os ganhos de eficiência na fazenda foram combinados com ações além da porteira, incluindo o “rebranding” dos cafés brasileiros, passando de somente qualidade comercial para todas as qualidades, incluindo os cafés especiais. O Café do Brasil se tornou Cafés do Brasil, “um país muitos sabores”, e o país foi dividido em regiões produtoras que oferecem uma infinidade de qualidades de café.

Em outra frente, o consumo doméstico brasileiro de café começou a ser promovido, não por acaso, a partir de 1989/1990.

Em 30 anos, o consumo brasileiro aumentou mais de 3 vezes, de 6,5 para cerca de 21 milhões de sacas por ano, criando um enorme mercado para os cafés produzidos localmente.

O estoque remanescente de café no final do período das cotas foi progressivamente vendido para criar o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que é usado principalmente para financiar os cafeicultores e, em menor escala, a cadeia de abastecimento do café. Além do financiamento do Funcafé, há hoje também aquele concedido pelos bancos privados que são, por lei, obrigados a canalizar um determinado percentual dos depósitos à vista para o financiamento de atividades agrícolas a juros mais baixos. O governo também apoia o agronegócio com a isenção de impostos sobre a exportação de produtos agrícolas.

Voltando ao meu argumento inicial, os países produtores além do Brasil e do Vietnã podem usar este incentivo de preços de café mais altos, que provavelmente será temporário, para promover mudanças estruturais duráveis que aumentarão sua eficiência e competitividade? Sim e os exemplos do Brasil acima podem ajudar. Muito se fala hoje em dia sobre agregação de valor e isto é ótimo. No entanto, valor agregado por si só não é suficiente para compensar a falta de eficiência e competitividade.

MÁQUINA DO MÊS

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CONTINUAÇÃO (do mês passado)… REENGENHARIA DA SECAGEM DO CAFÉ 3.0 E 4.0

Os mais importantes desenvolvimentos orientados para a qualidade do café introduzidos nos secadores Pinhalense ocorreram nos últimos cinco anos para oferecer aos clientes a mais recente tecnologia de secagem.

3.0 PRÉ SECADOR ESTÁTICO PARA SECADOR ROTATIVO

Os tradicionais silos de alimentação Pinhalense se tornaram pré secadores não apenas para otimizar o uso de energia mas também para evitar fermentações indesejáveis enquanto o café armazenado espera para ser secado. A eficiência no uso de energia aumentou, o tempo de secagem diminuiu sem nenhum impacto negativo sobre a qualidade e a capacidade de secagem, tão necessária durante o pico de colheita, também aumentou

O pré secador estático é montado sobre o secador rotativo SRE, no lugar usualmente ocupado pelo silo de carga. Em outras palavras, a Pinhalense

aumentou o silo de carga e o equipou com um sistema de distribuição de ar quente para torná-lo um pré secador, que descarrega diretamente no secador rotativo.

OPINIÃO

por Carlos H. J. Brando

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MÁQUINA DO MÊS

O ar limpo e quente é fornecido por um ventilador que o aspira de uma câmara de aquecimento criada em torno da chaminé, para usar calor que normalmente é perdido, absorvido pelo ambiente. O ar que entra pela parte inferior do pré secador está livre de fumaça, que, é liberada no topo da chaminé.

O pré secador estático pode receber café cereja ou pergaminho que seria carregado diretamente no tambor de secagem.

O pré secador diminuirá o tempo de secagem no tambor rotativo em algumas horas, dependendo da umidade do café que entra e do tempo que ele permanecerá na câmara de secagem estática. Nenhum combustível adicional é necessário.

Como o pré secador estático não homogeneíza a umidade do café recebido, o secador rotativo SRE executará essa tarefa posteriormente. Este será o caso inclusive para lotes que chegam com café apresentando uma boa dispersão do conteúdo de umidade e que não podem ser homogeneizados em um secador estático.

O pré secador superior também é um ótimo recurso nos casos em que o secador rotativo é usado em benefícios e rebeneficios para concluir a secagem ou para homogeneizar lotes irregulares. Como o tempo de secagem é curto nestes casos – algumas horas –, o pré secador aquecerá o café que teria de ser aquecido no tambor do secador.

4.0 SISTEMA DE CONTROLE DE SECAGEM DIGITAL

Além da pré-secagem integrada, foi desenvolvido um sistema digital para gerenciar o processo de secagem com a característica única de possuir três pontos de medição de temperatura: fonte de calor, entrada de ar quente no tambor de secagem e a própria secagem do café. Este sistema de três pontos permite melhor controle da qualidade do café, menor tempo de secagem, menor consumo de combustível e a criação de curvas de secagem que permitem interromper a geração e fornecimento de calor antes que o café atinja a temperatura máxima permitida. Em sistemas convencionais, o fornecimento de calor só é interrompido depois que o café atinge a temperatura máxima, com impacto adverso na qualidade, pois o café será exposto a temperaturas acima do limite pelo tempo que levará para o fogo apagar, que pode ser curto, e para os fornos esfriarem, que pode ser longo o suficiente para afetar a qualidade.

Outras características do sistema de controle de três pontos e seus perfis de secagem são a capacidade de personalizar a secagem para diferentes tipos de café e ter secagem intermitente de lotes cuja umidade inicial não é uniforme, ou seja, grãos com diferentes teores de umidade. A secagem intermitente permite que a umidade migre dos grãos mais úmidos para os mais secos quando o lote do café está em repouso, com resultados positivos de se obter um produto final com umidade homogênea e com maior facilidade de reter a qualidade quando torrado.

Tudo isso pode ser feito com secagem ao sol? Claro que sim, mas é questionável se os controles de temperatura são viáveis em terreiros e camas africanas. Pior ainda, há mão de obra qualificada disponível para lidar com vários lotes pequenos (ou grandes) simultaneamente e com diferentes perfis de secagem esperados? Tudo isto é automatizado e fácil de operar nos secadores com controle do processo. As belas fotos românticas do café sendo seco ao sol realmente permanecerão, se o clima permitir, mas apenas na pré-secagem, com a secagem propriamente dita ocorrendo idealmente em máquinas rotativas que preservam a qualidade total e aumentam a renda dos produtores.

O mercado está exigindo cafés com características diferenciadas, provenientes de antigas e novas técnicas de processamento, incluindo diversos tipos de fermentação. Isto requer uma secagem personalizada e controles mais sofisticados pois, caso contrário, as nuances de qualidade que estes novos processos produzem serão perdidas na fase de secagem e bem antes de chegarem à xícara. Isto faz parte do desafio de replicar em escala de mercado o que é alcançado em testes com lotes pequenos.

PERMITE SIMULAR SECAGEM AO SOL

Sistema de controle de secagem CSP de três pontos

TEMP

TEMPO TEMPERATURA

ÓTIMA DE SECAGEM

CONTROLE MANUAL CONCORRÊNCIA PINHALENSE Curvas de secagem para controle manual e digital

Referências

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