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MEMBRANA CITOPLASMÁTICA GLICOCÁLIX E PAREDE CELULAR. Prof a Marta Gonçalves Amaral, Dra.

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MEMBRANA

CITOPLASMÁTICA GLICOCÁLIX E

PAREDE CELULAR

Profa Marta Gonçalves Amaral, Dra.

(2)

HISTÓRICO

1920 – bicamadas lipídicas;

1930 – revestimento de proteínas;

1970 – Modelo Mosaico Fluido;

CÉLULAS PROCARIONTES SÓ REVESTE A CÉLULA:

pobre em membranas.

CÉLULAS EUCARIONTES REVESTE A CÉLULA E

CONSTITUI OS ORGANÓIDES:

rica em membranas.

(3)

Manter a estrutura e forma da célula, delimita as células

• Transporte de substância: contém canais e bombas para íons e nutrientes,

• Interação célula-célula

• Transdução de sinais

Sítio de síntese e reações

• Receptores para os fatores de crescimento, hormônios e neurotransmissores

FUNÇÕES

(4)

COMPOSIÇÃO

Bicamada fosfolipídica, 5-8 nm de espessura com proteínas integrais e periféricas

LIPOPROTEICA

•Fosfolipídios + colesterol 40 a 75%

Proteínas 35 – 80%

Carboidratos até 10%

(5)

LIPIDÍOS:

1. Fosfolipídios ou fosfoglicerídios:

Ácido fosfatídico; Fosfatidilglicerol; Fosfatidiletanolamina (cefalina) ; Fosfatidilcolina (lecitina); Fosfatidilserina;

Fosfatidilinositol.

2. Glicolipídios:

Esfingolipídio é o mais encontrado.

Maior parte dos lipídeos das membranas biológicas contém açúcar;

3. Colesterol: Terceira maior classe de lipídeos das membranas. (só em animais)

4. Triglicerídios: Glicerol

(6)

FOSFOLIPÍDEOS

Ácido graxo

Glicerol Fosfato

H2O Região

hidrofílica

Região hidrofóbica

Ácido graxo Fosfato Glicerol

ANFIPÁTICA

(7)

FLUIDEZ DA MEMBRANA

• Os fosfolipídios e proteínas deslocam-se no plano da membrana, não ocupam posição fixa.

•A membrana é fluída – ácidos graxos insaturados

(8)

COLESTEROL

Lipídio presente em grande quantidade na membrana Função:

1. Interage com a cauda dos ácidos graxos 2. Preenche espaços entre os ácidos graxos - Enrijece a membrana

- Diminui a fluidez

- Reduz a permeabilidade

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PROTEÍNAS

ASSOCIADAS

A MEMBRANA

(11)

PROTEÍNAS DA MEMBRANA

1. INTEGRAIS OU INTRÍNSECAS:

encaixadas na bicamada lipídica e/ou sobressaem nas duas superfícies da bicamada lipídica.

Podem ser estruturais, enzimas, receptores e transportadores.

A porção em contato com os ácidos graxos é apolar, mas apenas na superfície da porção.

O interior das proteínas transmembrana é polar:

formam o canal hidrofílico.EX.: banda 3 e glicoforina

(12)

2. PERIFÉRICAS OU EXTRÍNSECAS : ficam na

superfície bicamada lipídica, interna ou externa.

Podem ter atividade enzimática e de sustentação.

são polares, atraídas pela

porção polar dos fosfolipídios

ligadas às proteínas integrais, espectrina e anquirina

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(14)

FUNÇÕES DAS PROTEINAS

(15)

PROTEÍNAS ENCONTRADAS NA MEMBRANA DAS HEMÁCIAS

1. Espectrina: mais abundante constituinte que forma um arcabouço, dá elasticidade

preservando a integridade e forma do eritrócito

4. Anquirina: proteína de ligação da espectrina com a membrana e liga também na proteína banda 3

5. Banda 4.1: proteína de ancoragem da espectrina com a membrana 6. Actina: proteína de ligação da espectrina ao citoesqueleto

2. Banda 3: é uma proteína multi-passo, tem forma pregueada. Catalisa o transporte de ânions, é o canal por onde sai HCO- e entra Cl - na membrana do eritrócito.

3. Glicoforina: é uma das principais proteínas da superfície das hemácias, atravessa a membrana de um lado a outro, mantém a carga negativa na superfície impedindo a aglutinação, participa do glicocalix. Também está relacionada com os

antígenos eritrocitários A B O.

(16)

sai HCO-, entra Cl-

Faz 2 ligações ancoragem

(17)

ASSIMETRIA DA MEMBRANA

A membrana tem duas faces:

Externa: se liga a outra célula ou material intercelular – face E.

Interna ou protoplasmática: em contato com o citoplasma: face P.

As duas faces são diferentes química e eletricamente, por isso, a membrana é assimétrica.

A face E tem carboidratos, ausentes na face P e fosfatidilcolina.

A face P é negativa em relação à face E, tem fosfatidiletanolamina e fostatidilserina (carga negativa).

(18)

CRIOFRATURA

Ligação não covalente

Permite visualizar as proteínas integrais da membrana, pelo congelamento rápido seguido de sua fratura. Depois é tratada com metal pesado e carbono para ser estudada em MEV.

(19)

Face P: proteínas integrais da membrana aparecem como partícula presas.

Face E: mostra a cavidade onde as proteínas estavam encaixadas.

(20)

Unidades de membrana têm diferentes funções

São morfologicamente parecidas,

Têm diferença na espessura de suas lâminas,

Têm propriedades enzimáticas diferentes,

Têm composição lipídica diferente.

A organização molecular básica da membrana é a mesma, o que varia é a composição química e as propriedades biológicas. As membranas:

Na mesma célula a membrana apresenta locais diferenciados.

Ex. célula absortiva.

(21)

GLICOCÁLIX

É uma projeção da parte mais externa da membrana.

Glicoproteína + proteoglicanas + glicolipidios

Sua composição não é estática, varia de célula para célula e de região da membrana na mesma célula.

Glicídios dos glicolipidios se ligam a glicídios das glicoproteínas

(22)
(23)

Coesão celular (-) + íon Ca (+)

Antigênico: especificidade celular

Reconhecimento de células da mesma espécie

através do Complexo Principal de Histocompatibilidade ou MHC (major histocompatibility complex)

Apreende partículas para fagocitose Determinação de grupos sanguíneos

Inibição por contato

Barreira de difusão de macromoléculas

FUNÇÕES DO GLICOCÁLIX

(24)

PERMEABILIDADE DA MEMBRANA

A membrana plasmática seleciona as moléculas que podem atravessá-la.

O critério de seleção das moléculas está baseado no tamanho das moléculas e na carga elétrica.

•Moléculas menores atravessam a membrana com mais facilidade.

•Moléculas apolares atravessam a porção lipídica da

membrana e as polares pelas proteínas, exceto as muito pequenas e fracamente polares.

(25)

PERMEABILIDADE PASSIVA E ATIVA

Duas soluções de diferentes concentrações tendem a igualar suas concentrações.

•PASSIVA:

as moléculas movimentam-se do mais concentrado para o menos concentrado, devido a diferença das concentrações, não havendo consumo de energia.

•ATIVA:

é a movimentação de moléculas do meio menos

concentrado para o mais concentrado, com gasto de

energia (ATP).

(26)

TRANSPORTE PASSIVO

1. DIFUSÃO SIMPLES

2. DIFUSÃO FACILITADA 3. OSMOSE

A favor de um gradiente de concentração.

Sem gasto de energia

(27)

1.DIFUSÃO SIMPLES

O soluto se espalha no solvente, do mais concentrado para o menos concentrado.

Ex.: transporte de oxigênio, dióxido de carbono

(28)

2.DIFUSÃO FACILITADA

A molécula do soluto liga-se nos sítios ligantes da permease que se deforma e libera o soluto no outro lado da membrana.

Difusão do soluto através da membrana com auxílio da PERMEASE ou molécula transportadora.

Cada PERMEASE transporta só um tipo de molécula.

(29)

3. OSMOSE

Deslocamento do SOLVENTE (ÁGUA) do meio menos concentrado para o mais concentrado, através de uma membrana SEMIPERMEÁVEL.

(30)

TRANSPORTE ATIVO

Com gasto de energia

Ocorre contra o gradiente de concentração.

É feito por proteínas transmembrana chamadas ATPases ou BOMBAS. Quebram ATP e liberam energia.

Transporta sempre íons e moléculas polares.

ATPases são específicas. Ex.: bomba Ca++

(31)

COTRANSPORTE

É o transporte conjunto de duas moléculas ou íons ou íon e molécula através da membrana.

SIMPORTE: ambos são transportados no mesmo sentido.

ANTIPORTE: os dois vão em sentido oposto.

Ex. Bomba de Sódio e

Potássio.

(32)

COTRANSPORTE -SIMPORTE

A célula absorve glicose passivamente, usando as

altas concentrações do sódio na luz intestinal que

passam para o interior da célula e arrastam a glicose

Células do intestino tem alta concentração de glicose em seu interior e pequena concentração na

luz do intestino.

(33)

BOMBA DE Na ++ e K + /ANTIPORTE

(34)

TRANSPORTE EM QUANTIDADE

Os processos citados anteriormente só transportam moléculas pequenas ou pequena quantidade de

substâncias.

Macromoléculas ou células inteiras são transportadas através da membrana pelos processos de ENDOCITOSE (entrada) E EXOCITOSE (saída).

Os processos são denominados:

ENDOCITOSE (FAGOCITOSE, PINOCITOSE) E EXOCITOSE

(35)

FAGOCITOSE

Após a fagocitose do material forma-se um vacúolo alimentar ou fagossomo que se funde ao lisossomo formando o vacúolo digestivo.

(36)
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(38)

PINOCITOSE

É o englobamento de substâncias líquidas (soluções ou suspensões) por invaginação.

Há canais de pinocitose que são cortados formando vesículas de pinocitose que vão aos endossomos e posteriormente são parte dos lisossomos.

(39)

RECICLAGEM DA MEMBRANA

(40)

EXOCITOSE

Consiste na eliminação de certas quantidades de material pela célula, como corpos residuais ou vacúolos excretores (material não digerido) ou vesículas de secreção.

(41)

ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA

Microvilosidades

Cílios

Estereocílios

Invaginações basais

(42)

Microvilosidades

Vilina

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CÍLIOS

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ESTEREOCÍLIOS

Epidídimo e canal deferente

Células pilosas da cóclea: geram sinais

(47)

INVAGINAÇÕES BASAIS

Cada loja do citoplasma abriga pilhas de longas mitocôndrias.

Função:

favorece o transporte ativo de íons, como nas células dos rins e ductos estriados (parótida).

(48)

INTERDIGITAÇÕES

Aumentam a superfície entre as células, facilitando o

intercâmbio de substâncias e possibilitando, ao mesmo tempo, maior coesão entre elas

Invaginações e evaginações das membranas celulares que se encaixam em células vizinhas e que garantem

maior aderência

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JUNÇÕES CELULARES

Zônula faixa contínua

Fascia faixa

interrompida Mácula redonda

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JUNÇÃO DE OCLUSÃO

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JUNÇÃO DE ADESÃO

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REDE TERMINAL

Impregnação pela prata, mesentério

ZO+ZA

(54)

Desmossomo =MA

(55)

HEMIDESMOSSOMO

(56)

JUNÇÃO DO TIPO GAP

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Localização das junções

DESMOSSOMA

COMPLEXO UNITIVO Trama terminal

Tonofilamentos actina Rede terminal = ZO+ZA

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Parede celular

É uma matriz extracelular rígida e maleável, forte e organizada

A composição química varia de espécie para espécie

Composta por fibrilas de polissacarídeos (celulose, hemicelulose, pectina e calose) e uma matriz rica em proteínas e água

Celulose (C6H10O5)n, constituída por moléculas lineares de glicose

(60)

Funções

o Determina o formato celular e a forma da planta

o Funciona como um esqueleto rígido, maleável e forte o Impede a mobilidade celular

o Participa da aderência entre as células o Participa da aglutinação celular

o Auxilia na interação com células vizinhas o Influi no crescimento e nutrição

o Auxilia a manutenção da integridade osmótica (líquido extracelular é hipotônico, nos animais é isotônico)

o Forma uma barreira protetora contra lesões e infecções

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Tipos de parede celular

Parede celular primária

Parede celular

secundária

Presente em células vivas, capazes de se dividir ativamente

Envolvida com a fotossíntese, respiração e secreção

CQ: 90% polisacarídeos 10% proteínas, água e

lipídeos (ceras, cutina e suberina)

Fica na superfície interna da parede primária Surge quando termina o crescimento celular Após a sua deposição a célula morre

Tem a função de sustentação CQ: 65-85% celulose

15-35% lignina (polímero fenólico)

20-40% celulose, 30% pectinas

15-20% hemicelulose

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Origem da parede celular

Interfase

núcleo central dictiossomos espalhados (unidades do Golgi)

Citocinese

2 núcleos filhos em reorganização e formação do Fragmoplasto (grego=cerca)

Placa celular resulta da fusão das vesículas que aprisionam

cisternas do RE

Placa celular atinge as paredes laterais da célula, originado a membrana plasmática e a parede celular de cada célula-filha

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Parede primária

Após o término da citogenese, as microfibrilas de celulose se entrelaçam entres as células jovens

Meristema

(tecido especializado em proliferação celular)

Lamela média (pectina): muito fina e permeável, é gelatinosa e cimentante

Quando cessa o crescimento celular a parede primária pára de se expandir

Entre a parede primária e a membrana citoplasmática, ocorre um espessamento da parede primária formando a PAREDE SECUNDÁRIA

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Parede secundária S1 = externa

S2 = média S3 = interna

Orientação da celulose é diferente nas camadas

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Comunicação celular

Através de sinais químicos

comunicações intercelulares: plasmodesmos (equivalente as gap junctions) são limitados por membrana e no centro tem o desmotúbulo

(66)

Campos de pontoação

Campos de pontoação primária ou pontoações primárias:

São plasmodesmos agregados, formam-se quando não há parede secundária

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OBRIGADA!

Referências

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