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MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E (Em milhares de reais) A T I V O

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(1)

2000 1999 CIRCULANTE:

Disponibilidades 95.842 108.073

Contas a receber de clientes 41.491 34.084 Estoques de minério - bauxita 5.533 8.792 Estoques de material de consumo e outros 15.504 14.414 Outros ativos circulantes 6.743 1.956 --- Total do circulante 165.113 167.319 --- ---REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

Incentivos fiscais - Finam e Finor 6.155 4.154 Imposto de renda e contribuição social diferidos - 13.086 --- Total do realizável a longo prazo 6.155 17.240 --- ---PERMANENTE: Investimentos 54.735 42.274 Imobilizado 460.128 437.225 --- Total do permanente 514.863 479.499 --- Total do ativo 686.131 664.058 ====== ======

As notas explicativas anexas são parte integrante destes balanços. MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 1999 (Em milhares de reais)

(2)

2000 1999 CIRCULANTE: Financiamentos 2.913 5.095 Fornecedores e empreiteiros 10.437 5.961 Impostos parcelados 5.354 Impostos e contribuições 8.330 42.583 Dividendos propostos 34.590 31.040

Provisão para férias 3.290 3.014

Provisão para reflorestamento 3.042 1.466 Outros passivos circulantes 4.674 1.771 --- Total do circulante 72.630 90.930 --- ---EXIGÍVEL A LONGO PRAZO:

Financiamentos 1.369 3.880

Impostos parcelados 46.299

Provisão para contingências 16.118 76.876 Provisão para reflorestamento 7.807 6.069 --- Total do exigível a longo prazo 71.593 86.825 --- ---PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital Residentes no país 410.165 398.439 Residentes no exterior 21.588 20.970 --- Total do capital 431.753 419.409 Reservas de capital 32.360 29.980 Reservas de lucros 21.443 12.867 Lucros acumulados 56.352 24.047 --- Total do patrimônio líquido 541.908 486.303 ---

Total do passivo 686.131 664.058

====== ======

MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 1999 (Em milhares de reais)

P A S S I V O

(3)

2000 1999

RECEITA BRUTA DAS VENDAS:

Vendas de produtos 434.930 413.821

Impostos incidentes sobre vendas (36.397) (33.647)

---

---RECEITA LÍQUIDA 398.533 380.174

Custo dos produtos vendidos (199.759) (171.653)

---

Lucro bruto 198.774 208.521

DESPESAS OPERACIONAIS:

Despesas gerais e administrativas (9.851) (9.397)

RESULTADO FINANCEIRO:

Receitas (despesas) financeiras, líquidas 7.038 (971)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 2.114 (22.415)

---

Lucro operacional 198.075 175.738

RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS, LÍQUIDAS 17.728 (30.197)

---

Lucro líquido antes da tributação 215.803 145.541

IMPOSTO DE RENDA:

A ser capitalizado (8.564) (13.480)

A ser recolhido (13.105) (35.233)

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL:

A ser recolhida (9.530) (20.875)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

DIFERIDOS (13.086) 13.086

---

Lucro líquido do exercício 171.518 89.039

====== ======

Lucro líquido por lote de 1.000.000 de ações 285,86 148,40

===== =====

por lote de 1.000.000 de ações)

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações. MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

(4)

2000 1999

ORIGENS: Das

Lucro líquido do exercício 171.518 89.039 Itens que não afetam o capital

Depreciação e exaustão 45.040 51.369 Resultado de equivalência patrimonial (2.114) 22.415 Isenção de imposto de renda a capitalizar 8.564 13.480

Outros 4.006 3.242

Ajuste de exercício anterior 4.159 1.525 Ganho na variação da participação - Alunorte (7.001) (26.012) Reversão (constituição) de imposto de renda e contribuição social diferidos 13.086 (13.086) Constituição de provisão para contingências - PIS/Cofins 648 48.904

--- Total proveniente das operações 237.906 190.876 --- De

Aumento (redução) do exigível a longo prazo (16.113) 16.947 Aumento da reserva de incentivos fiscais 2.001 1.398

Redução dos contratos de mútuo - 75.570

--- Total proveniente de terceiros (14.112) 93.915 ---

Total das origens 223.794 284.791

--- ---APLICAÇÕES:

Redução do capital social - 118.241

Aumento do realizável a longo prazo 2.001 24.143 Adições ao ativo

Investimentos 3.362 100

Imobilizado 71.700 24.051

Dividendos pagos 96.047 58.299

Dividendos propostos 34.590 31.040

---

Total das aplicações 207.700 255.874

--- ---AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 16.094 28.917

====== ====== 2000 1999 ATIVO CIRCULANTE: Fim do exercício 165.113 167.319 Início do exercício 167.319 108.669 --- ---(2.206) 58.650 --- ---PASSIVO CIRCULANTE: Fim do exercício 72.630 90.930 Início do exercício 90.930 61.197 --- ---(18.300) 29.733 --- ---AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 16.094 28.917 ====== ====== O AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO É DEMONSTRADO POR:

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações. MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 1999

(5)

MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 1999

(Em milhares de reais)

Capital

Total Legal Exaustão Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 507.784 21.013 2.757 23.770 8.415 19.673 28.799 56.887 - 588.441 Aumento de capital com incorporação de

De incentivos fiscais 10.193 (10.193) - (10.193) - - - - - -

De reserva de exaustão incentivada 19.673 - - - - (19.673) - (19.673) - - Reserva para aumento de

Isenção de imposto de renda - ajuste de

exercício anterior - 1.525 - 1.525 - - - - - 1.525

Isenção de imposto de renda - 13.480 - 13.480 - - - - - 13.480

Reserva de incentivos fiscais - - 1.398 1.398 - - - - - 1.398

Redução do capital social (118.241) - - - - - - - - (118.241)

Dividendos pagos de exercícios anteriores - - - - - - (28.799) (28.799) - (28.799)

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 89.039 89.039

Apropriação do lucro

Reserva legal - - - - 4.452 - - 4.452 (4.452) -

Reserva de lucros a distribuir - - - - - - 60.540 60.540 (60.540) -

Dividendos estatutários - - - - - - (31.040) (31.040) - (31.040)

Dividendos pagos - intermediários - - - - - - (29.500) (29.500) - (29.500) --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 419.409 25.825 4.155 29.980 12.867 - - 12.867 24.047 486.303 Aumento de capital com incorporação de

De incentivos fiscais 12.344 (12.344) - (12.344) - - - - - -

Reserva de incentivos fiscais - - 2.001 2.001 - - - - - 2.001

Reserva para aumento de Isenção de imposto de renda - ajuste de

exercício anterior - 4.159 - 4.159 - - - - - 4.159

Isenção de imposto de renda - 8.564 - 8.564 - - - - - 8.564

Dividendos pagos de exercícios anteriores - - - - - - - - (24.047) (24.047)

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 171.518 171.518

Apropriação do lucro

Reserva legal - - - - 8.576 - - 8.576 (8.576) -

Reserva de lucros a distribuir - - - - - - 106.590 106.590 (106.590) -

Dividendos estatutários - - - - - - (34.590) (34.590) - (34.590)

Dividendos pagos - intermediários - - - - - - (72.000) (72.000) - (72.000) --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 431.753 26.204 6.156 32.360 21.443 - - 21.443 56.352 541.908 ====== ===== ==== ===== ===== ===== ====== ====== ====== ====== acumulados Lucros Total

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

social de renda fiscais distribuir

Reservas de capital Isenção

de imposto Incentivos Lucros a

(6)

Mineração Rio do Norte S.A.

Demonstrações Contábeis Acompanhadas

do Parecer dos Auditores Independentes

(7)

Parecer dos Auditores Independentes

Ao Conselho de Administração da Mineração Rio do Norte S.A.:

(1) Examinamos os balanços patrimoniais da MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A. em 31 de dezembro de 2000 e 1999, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

(3) As demonstrações contábeis da Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A., cujo investimento em 31 de dezembro de 2000 corresponde a 8% do ativo total (6% em 1999) e a 100% do resultado de equivalência patrimonial (100% em 1999), foram auditadas por outros auditores independentes, e nossa opinião, no que se refere aos montantes incluídos relativos à Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A., baseia-se exclusivamente na opinião desses auditores independentes.

(4) Em nossa opinião, com base em nossos exames e no parecer dos outros auditores independentes, conforme mencionado no parágrafo (3), as demonstrações contábeis referidas no parágrafo (1) representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Mineração Rio do Norte S.A. em 31 de dezembro de 2000 e 1999, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2001

ARTHUR ANDERSEN S/C - CRC-2-SP-123-S-RJ

(8)

1 MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 1999

(Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Mineração Rio do Norte S.A. é uma empresa de capital fechado cujos acionistas são a Vale do Rio Doce Alumínio S.A. - Aluvale (subsidiária da CVRD), Alcan Alumínio do Brasil Ltda., Billiton Metais S.A. e outros (Nota 11). Suas atividades consistem na extração, no beneficiamento e na venda de minério de bauxita.

As vendas de minério, efetuadas para os próprios acionistas da Sociedade, ou por meio deles, e para empresas coligadas, são regidas, principalmente, por contratos de longo prazo, que estabelecem condições equivalentes para estes. As quantidades vendidas para cada empresa são confirmadas anualmente e podem apresentar pequenas variações. Os preços praticados, em dólares norte-americanos, são calculados segundo fórmulas específicas. As contas a receber decorrentes da venda de minério têm prazo de vencimento de 30 dias.

Em abril de 2000, o Conselho de Administração da Sociedade aprovou a expansão da capacidade de produção de 11 milhões para 16,3 milhões de toneladas. A expansão será concluída em dezembro de 2002.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis anexas foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, sendo adotadas as seguintes principais práticas contábeis:

a. As aplicações financeiras são registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

b. Os estoques estão avaliados ao menor valor entre o custo médio de aquisição ou extração e o valor de mercado.

(9)

2 d. O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até

31 de dezembro de 1995. As adições a partir de 1º de janeiro de 1996 estão avaliadas ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, com base na vida útil-econômica estimada dos bens. Os custos iniciais de exploração e desenvolvimento de jazidas minerais foram capitalizados, e a exaustão é calculada com base na relação entre o volume produzido e a capacidade estimada das reservas minerais. Os demais custos de exploração são reconhecidos nos custos de produção, quando incorridos.

3. DISPONIBILIDADES

Em 31 de dezembro, o saldo de Disponibilidades era composto como se segue:

2000 1999

Caixa e bancos 37 25

--- ---Aplicações

Fundos de investimento financeiro 20.819 33.641 Certificados de depósito bancário 74.986 74.407 --- Total das aplicações financeiras 95.805 108.048 --- Total das disponibilidades 95.842 108.073 ===== ======

A Sociedade efetuou operações de "swap" para troca do indexador de suas aplicações financeiras em certificados de depósito bancário. Os lucros/prejuízos das operações decorrem das diferenças de variação nos indexadores contratados sobre os indexadores referenciais e estão registrados em Receitas (Despesas) Financeiras, Líquidas nas demonstrações do resultado.

4. INVESTIMENTOS

Em 31 de dezembro, o saldo de Investimentos era composto como se segue:

2000 1999

Participação em coligada 54.281 41.805

Outros investimentos 454 469

(10)

3 O investimento em coligada era composto como se segue:

2000 Quantidade de

Capital ações (lote de mil) Patrimônio Lucro do % de Equivalência social Ordinárias Preferenciais líquido exercício participação patrimonial

Alunorte - Alumina do

Norte do Brasil S.A. 877.655 660.312 13.182 430.118 16.755 12,62 2.114

Total 2.114

==== 1999

Quantidade de Patrimônio Prejuízo do Equivalência Capital ações (lote de mil) líquido exercício % de patrimonial

social Ordinárias Preferenciais ajustado ajustado participação ajustada

Alunorte - Alumina do

Norte do Brasil S.A. 783.549 598.184 - 312.671 (229.324) 13,37 (30.661)

(-) Provisão para perdas

sobre investimentos - - - 8.246

---

Total (22.415)

=====

A Alunorte, localizada no município de Barcarena, Estado do Pará, empreendimento destinado à produção de alumina, cuja matéria-prima básica é o minério de bauxita, iniciou suas operações em 15 de julho de 1995.

Em 2000, a Alunorte e seus acionistas concluíram as medidas de restabelecimento de seu equilíbrio econômico-financeiro. Em janeiro de 2000, o capital social da empresa foi aumentado, com integralização por parte de seus acionistas. Em virtude de a Mineração Rio do Norte S.A. não ter participado desse aumento de capital, sua participação acionária na Alunorte foi reduzida de 13,37% em 1999 para 12,62% em 2000. Apesar disso, o referido aumento de capital proporcionou um ganho de R$7.001, contabilizado no resultado do exercício sob a rubrica Receitas (Despesas) Não Operacionais, Líquidas.

(11)

4 5. IMOBILIZADO

Em 31 de dezembro, o ativo imobilizado tinha a seguinte composição:

2000 1999

Taxas anuais de depreciação/ exaustão (%) Instalações industriais e gerais 480.512 474.759 5

Prédios e instalações 172.656 171.567 4

Máquinas e equipamentos 202.367 197.351 10 a 33

Ferrovia 86.927 86.753 6

Jazidas de minério - bauxita 31.835 31.481 Conforme extração

Móveis e utensílios 32.444 30.110 10 a 20

Veículos e embarcações 45.055 42.853 20

Outros ativos imobilizados 886 735 10

--- --- 1.052.682 1.035.609 Depreciações e exaustões acumuladas (658.167) (616.629)

--- --- 394.515 418.980 --- --- Imobilizações em

Instalações, obras e construções

em andamento 65.613 18.245

--- --- Total do imobilizado 460.128 437.225

======== ========

A Sociedade ofereceu à Receita Federal bens integrantes de seu ativo imobilizado, no valor contábil de R$220.017, em garantia ao recurso administrativo interposto junto ao Primeiro Conselho de Contribuintes relativo ao Auto de Infração nº 0210200/00030/00, de 6 de julho de 2000, em que a Sociedade foi autuada pela redução de seu capital social realizada em 22 de julho de 1999, no valor de R$118.241, por julgá-lo excessivo.

6. FINANCIAMENTOS

2000 1999

Moeda estrangeira - vencíveis até 2002 4.282 8.975 --- Total de financiamentos 4.282 8.975

==== ====

Circulante 2.913 5.095

==== ====

Exigível a longo prazo 1.369 3.880

(12)

5 Os valores registrados no exigível a longo prazo correspondem a financiamentos, em dólares norte-americanos, de equipamentos adquiridos no exterior, junto ao Westdeutsche Landesbank Girozentrale - WestlB e ao First National Bank of Boston. Os financiamentos possuem taxas de juros fixas de 7,02% a.a. (Westdeutsche Landesbank Girozentrale - WestlB) e taxas variáveis Libor acrescidas de 0,125% a 0,15% a.a. (First National Bank of Boston).

7. IMPOSTOS PARCELADOS

Entre 1994 e 1998, a Sociedade foi autuada devido ao não-recolhimento do PIS e da Cofins/Finsocial. O não-recolhimento dos tributos baseava-se na imunidade garantida pelo artigo 155, parágrafo 3º, da Constituição Federal às empresas de mineração. Entretanto, em 1º de julho de 1999, o Supremo Tribunal Federal - STF decidiu que as empresas mineradoras ficariam sujeitas ao PIS e à Cofins.

Em 1999, a Sociedade constituiu provisão para essa contingência, no valor de R$48.904. Em decorrência dessa provisão, a Sociedade constituiu, também, como crédito tributário futuro, o diferimento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, no valor de R$13.086. Em 24 de abril de 2000 foi publicado o Decreto nº 3.431, regulamentando o Programa de Recuperação Fiscal - Refis. As empresas que optassem por esse programa teriam benefícios para o pagamento de suas dívidas com o Fisco, como prazos mais longos e juros calculados pela TJLP. A Sociedade aderiu ao Refis em 28 de abril de 2000, objetivando regularizar parte de seus débitos relativos ao PIS e à Cofins/Finsocial.

Os impostos incluídos no Refis são pagáveis mensalmente, com base em uma porcentagem da receita bruta da Sociedade (1,2%), e corrigidos pela TJLP (9,75%, no quarto trimestre de 2000). A expectativa da Sociedade é a de que o débito seja liquidado até o ano de 2010. Como conseqüência da adesão ao Refis, a Sociedade reclassificou o montante correspondente ao PIS e à Cofins/Finsocial da Provisão para Contingências para a conta Impostos Parcelados, segregando as parcelas de curto e longo prazos de acordo com os montantes vencíveis mensalmente.

Caso a Sociedade deixe de efetuar o pagamento das parcelas, perderá todos os direitos garantidos pelo Refis e terá de pagar a totalidade do débito imediatamente.

As garantias oferecidas pela Sociedade para os débitos incluídos no programa Refis compreendem bens do ativo imobilizado, no montante de R$52.218 (saldo contábil em 31 de dezembro de 1999, de acordo com a legislação societária).

(13)

6 A composição do montante da dívida era como se segue:

Principal Multa Juros Total

PIS 7.281 3.896 6.306 17.483 Cofins/Finsocial 23.581 13.010 20.287 56.878 --- --- --- --- Subtotal 30.862 16.906 26.593 74.361 Juros dispensados (*) - - (22.408) (22.408) --- --- --- ---

Saldo do Refis em 30 de abril de 2000 30.862 16.906 4.185 51.953

Juros incorridos até 31 de dezembro de 2000 3.713

Pagamentos efetuados até 31 de dezembro de 2000 (4.013)

---

Total do Refis em 31 de dezembro de 2000 51.653

===== (*) Conforme Medida Provisória nº 2.061-3/2000.

A Sociedade optou por não contabilizar a dívida do Refis pelo valor presente. O valor de Impostos Parcelados em 31 de dezembro de 2000 está descrito a seguir (curto e longo prazos):

Valor contábil Valor presente

Impostos parcelados 51.653 41.011

O valor presente da dívida, em 31 de dezembro de 2000, foi projetado até sua liquidação estimada em 10 anos e descontado a uma taxa efetiva de 12% a.a.

8. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

Em 31 de dezembro, o saldo de Provisão para Contingências era composto como se segue:

2000 1999

Provisão para salário-educação 8.520 8.520

Provisão para indenização trabalhista 2.487 1.272

Provisão para Cofins 1.238 49.333

Provisão para PIS 268 16.040

Provisão para juros e multa Auto de Infração

ICMS - 1997 - 1.711

Provisão para CPMF 3.605 -

--- Total da provisão para contingências 16.118 76.876 ===== =====

(14)

7 9. PROVISÃO PARA REFLORESTAMENTO

A provisão para reflorestamento é contabilizada com base no cálculo das áreas a serem reflorestadas. Tais valores estão refletidos no balanço da Sociedade no passivo circulante, no montante de R$3.042 (R$1.466 em 1999), e no exigível a longo prazo, no montante de R$7.807 (R$6.069 em 1999). Em função das operações de lavra e beneficiamento, certas áreas demandam cerca de cinco anos para estar disponíveis para reflorestamento.

10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

No primeiro trimestre de 2000, a Sociedade apurou imposto de renda e contribuição social com base no lucro real.

A reconciliação das despesas de imposto de renda incluídas nas demonstrações do resultado desse período com o imposto calculado à alíquota vigente é como se segue:

Imposto de renda e contribuição social à alíquota

vigente (18.849)

Ajustes para refletir a despesa

Equivalência patrimonial 1.381

Parcela de isenção do imposto de renda 5.376 Provisões não

PIS/Cofins (3.507)

Outras (307)

Receitas não

Ganho de variação na participação - Alunorte 2.097

Outras 3.139

--- Imposto de renda e contribuição social na

demonstração do resultado (10.670)

(15)

8 A partir do segundo trimestre de 2000, tendo em vista a adesão da Sociedade ao Programa de Recuperação Fiscal - Refis (nos termos da IN SRF nº 45/2000), esta passou a apurar o IRPJ e a CSL com base no lucro presumido, demonstrado como se segue:

Abril a dezembro de 2000

IRPJ CSL

Faturamento (venda de produtos) 336.881 336.881

% para base de cálculo 8 12

Base de cálculo - faturamento 26.950 40.426

Demais receitas 14.049 14.049

Base de cálculo - total 40.999 54.475

% do imposto 25 9

--- ---

Imposto apurado (10.250) (4.903)

(-) Parcela a ser capitalizada 3.188 - --- --- Imposto de renda e contribuição social

na demonstração do resultado (7.062) (4.903) ====== ======

A Sociedade goza de isenção e redução do imposto de renda sobre a parcela dos lucros provenientes das operações de exploração, com base em limites variáveis de produção. Os respectivos valores são creditados a uma reserva de capital.

Por meio da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, o Governo Federal estendeu o prazo da referida redução para 31 de dezembro de 2013 (anteriormente, a redução era válida até 31 de dezembro de 2000).

(16)

9 11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital

Em 31 de dezembro de 2000, o capital autorizado da Sociedade era de R$445.553 (R$433.209 em 1999). O capital subscrito, no valor de R$431.753 (R$419.409 em 1999), está representado por 200.000.000.000 de ações ordinárias e 400.000.000.000 de ações preferenciais, sem valor nominal, assim distribuídas:

Ações Ações

ordinárias (*) % preferenciais (*) %

Vale do Rio Doce Alumínio S.A. - Aluvale 80.000 40,0000 160.000 40,0000

Alcan Alumínio do Brasil Ltda. 25.000 12,5000 47.000 11,7500

Billiton Metais S.A. 25.000 12,5000 63.800 15,9500

Companhia Brasileira de Alumínio 25.000 12,5000 35.000 8,7500

Alcoa Alumínio S.A. 16.250 8,1250 35.230 8,8075

Reynolds Alumínio do Brasil Ltda. 10.000 5,0000 20.000 5,0000

Norsk Hydro Comércio e Indústria Ltda. 10.000 5,0000 20.000 5,0000

Abalco S.A. 8.750 4,3750 18.970 4,7425

--- --- ---

---200.000 100,0000 400.000 100,0000

====== ======= ====== =======

(*) Milhões de ações.

O acionista que detiver um mínimo de 5% das ações ordinárias tem direito de indicar um membro no Conselho de Administração, e cada ação ordinária dá direito a um voto nas decisões tomadas pela Assembléia Geral dos Acionistas.

b. Apropriação do Lucro Líquido do Exercício

Reserva Legal (5% do Lucro Líquido do Exercício)

A Sociedade vem constituindo a reserva legal seguindo as disposições constantes na Lei das Sociedades por Ações.

c. Dividendos

(17)

10 12. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

As transações com partes relacionadas durante os exercícios estão refletidas nas demonstrações contábeis e eram compostas como se segue:

a. Vendas de Minério

2000 1999

Receita

Abalco S.A. 23.419 21.733

Alcan Alumínio do Brasil Ltda. 12.391 11.499

Alcan (Bermuda) Ltd. 61.198 51.318

Alcoa World Alumina - A.W.A. 42.481 28.872

Alcoa Alumínio S.A. 43.493 40.362

Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A. 147.718 130.101

Billiton B.V. - 28.324

Billiton Metais S.A. 44.607 41.397

Itabira International Co. Ltd. 32.505 30.676

Norsk Hydro A.S. - 14.455

Reynolds Metals Co. 15.632 13.026

Glencore International A.G. (C.B.A.) - 2.058

--- Total da receita bruta – partes relacionadas 423.444 413.821

Outros clientes 11.486

---

Total da receita bruta 434.930 413.821

====== ======

b. Contas a Receber

2000 1999

Abalco S.A. 2.665 2.207

Alcan Alumínio do Brasil Ltda. 1.410 1.168

Alcan (Bermuda) Ltd. 6.578 2.268

Alcoa World Alumina - A.W.A. 1.809 4.283

Alcoa Alumínio S.A. 4.949 4.091

Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A. 16.807 8.918

Billiton B.V. - 2.012

Billiton Metais S.A. 5.076 4.203

Itabira International Co. Ltd. 2.197 3.197

Norsk Hydro A.S. - 664

Reynolds Metals Co. - 1.073

---

Total de contas a receber 41.491 34.084

===== =====

(18)

11 13. RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

Em 31 de dezembro, o saldo de Receitas (Despesas) Não Operacionais, Líquidas era composto como se segue:

2000 1999

Ganho de variação na participação - Alunorte 7.001 26.012 PIS e Cofins/Finsocial - pendência judicial 13.876 (48.904) Provisão para honorários de êxito (3.227) -

Outros 78 (7.305)

--- --- Total das receitas (despesas) não

operacionais, líquidas 17.728 (30.197) ===== =====

14. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro, o valor contábil dos instrumentos financeiros da Sociedade aproxima-se do valor presente devido a seu vencimento no curto prazo. Os financiamentos são registrados ao valor contábil e os juros são provisionados em base "pro rata temporis".

Referências

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