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Palestra no IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público Brasília, 8/11/2005
José Roberto R. Afonso
- Economista do BNDES, a serviço da Câmara dos Deputados (Liderança PSDB) - Opiniões de exclusiva responsabilidade do palestrante
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Palestra no IDP
Palestra no IDP – – Instituto Brasiliense de Direito Público Instituto Brasiliense de Direito Público Brasília, 8/11/2005 Brasília, 8/11/2005
José Roberto R. Afonso
- Economista do BNDES, a serviço da Câmara dos Deputados (Liderança PSDB) - Opiniões de exclusiva responsabilidade do palestrante
Aspectos Tributários e Fiscais do Federalismo no Brasil:
O que há de novo?
Aspectos Tributários e Fiscais Aspectos Tributários e Fiscais
do Federalismo no Brasil:
do Federalismo no Brasil:
O que há de novo?
O que há de novo?
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 2
INSTITUIÇÕES versus
POLÍTICA
INSTITUIÇÕES INSTITUIÇÕES
versus versus POLÍTICA POLÍTICA
Recentes reformas estruturais das finanças públicas.
Tripé da política econômica
Recentes reformas estruturais das finanças públicas.
Tripé da política econômica
Ciclo de reformas Ciclo de reformas Ciclo de reformas
! Anos 80:
" separação de contas e agentes fiscais x monetários (STN)
" reforma constitucional :
G novo ciclo de planejamento: PPA > LDO > LOA
G orçamento amplo e moderno: fiscal, seguridade, investimento das estatais
! Anos 90:
" reforma do Estado > processo de desestatização
" novas relações intergovernamentais = refinanciamento de dívidas subnacionais e
transferências voluntárias decrescentes
! Virada do século:
" Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – “divisor d’água” > consolida normas, mais
transparência, nova cultura de gestão fiscal
! Anos 80:
" separação de contas e agentes fiscais x monetários (STN)
" reforma constitucional :
G novo ciclo de planejamento: PPA > LDO > LOA
G orçamento amplo e moderno: fiscal, seguridade, investimento das estatais
! Anos 90:
" reforma do Estado > processo de desestatização
" novas relações intergovernamentais = refinanciamento de dívidas subnacionais e
transferências voluntárias decrescentes
! Virada do século:
" Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – “divisor d’água” > consolida normas, mais
transparência, nova cultura de gestão fiscal
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 4
Responsabilidade Fiscal Responsabilidade Fiscal Responsabilidade Fiscal
! Princípios
" planejamento governamental = prevenir x punir
" equilíbrio fiscal a longo prazo = compensar novos gastos
" maturidade federativa = sem financiamento federal
" transparência = relatórios periódicos, responsabilizações
! Regras fiscais
" metas fiscais – próprias; em lei, trianual (LDO); contingenciamentos
" limites nacionais – pessoal (por Poder) e dívida (fixado pelo Senado)
! Day after – modernização da gestão
" E-governo - investimentos crescentes, todas unidades, início tributário
" Transparência – controle social, mais ações com menos recursos
! Princípios
" planejamento governamental = prevenir x punir
" equilíbrio fiscal a longo prazo = compensar novos gastos
" maturidade federativa = sem financiamento federal
" transparência = relatórios periódicos, responsabilizações
! Regras fiscais
" metas fiscais – próprias; em lei, trianual (LDO); contingenciamentos
" limites nacionais – pessoal (por Poder) e dívida (fixado pelo Senado)
! Day after – modernização da gestão
" E-governo - investimentos crescentes, todas unidades, início tributário
" Transparência – controle social, mais ações com menos recursos
Política Econômica do Tripé Política Econômica do Tripé Política Econômica do Tripé
!
Plano Real:
"
estabilização da economia = URV x câmbio fixo
"
crises internacionais = sucessivas e graves
!
Nova política econômica pós 1999
"
tripé de políticas cambial, monetária e fiscal
G
regime de câmbio flutuante
G
regime de metas de inflação
G
austeridade fiscal
!
Plano Real:
"
estabilização da economia = URV x câmbio fixo
"
crises internacionais = sucessivas e graves
!
Nova política econômica pós 1999
"
tripé de políticas cambial, monetária e fiscal
G
regime de câmbio flutuante
G
regime de metas de inflação
G
austeridade fiscal
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 6
Política econômica > “efeito gabriela”
Política
Política econômica econômica > “ > “ efeito gabriela efeito gabriela ” ”
Instituto de Estudos Socioeconômicos
A ARMADILHA DE GABRIELA: “Eu nasci assim, eu A ARMADILHA DE GABRIELA: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”
cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”
↓ distr.de renda
↑ taxa de juros
↑ dívida pública
↑ superávit primário inflação
•Focalização
•Reformas liberais
•Desvinculação
•PPP
↓ cresc. econômico
↓ cresc. econômico
↑ carga tributária
↓ cresc. econômico
↑ preços administrados
Instituto de Estudos Socioeconômicos
A ARMADILHA DE GABRIELA: “Eu nasci assim, eu A ARMADILHA DE GABRIELA: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”
cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”
↓ distr.de renda
↑ taxa de juros
↑ dívida pública
↑ superávit primário inflação
•Focalização
•Reformas liberais
•Desvinculação
•PPP
↓ cresc. econômico
↓ cresc. econômico
↑ carga tributária
↓ cresc. econômico
↑ preços administrados
Crescendo para ficar pra trás...
Crescendo para ficar pra trás...
Crescendo para ficar pra trás...
Crescimento Real do PIB acumulado (2002-2004)
América Latina 7,9%
America Latina sem Brasil 9,0%
Acima da Média
1 Argentina 18,6%
2 Uruguay 14,8%
3 Costa Rica 11,0%
4 Panamá 10,8%
5 Chile 10,0%
6 Ecuador 9,8%
7 Perú 9,0%
8 Venezuela 8,8%
9 Honduras 8,7%
10 Colombia 8,4%
11 Paraguay 8,0%
Abaixo da Média
12 Nicaragua 7,5%
13 Bolivia 6,5%
14 Cuba 6,0%
15 México 5,9%
16 Brasil 5,4%
17 Guatemala 4,9%
18 El Salvador 3,3%
19 República Dominicana 0,1%
20 Haití -3,3%
Fonte: CEPAL
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 8
Governo Federal – responsabilidade macro Governo Federal
Governo Federal – – responsabilidade macro responsabilidade macro
CEDES, Pres.Meirelles, set04 CEDES, Pres.Meirelles, set04
10
R estauração da C onfiança
• A restauração da confiança foi possibilitada pelo com prom isso firm e do governo com :
– Au sterid ad e fiscal e red u ção d a d ívida liqu id a do setor pú b lico em relação ao PIB ;
– C o m p lem en taç ão d o aju ste extern o ;
– R efo rm as (p revidên cia, fiscal, n ova lei de falên cias) – R esp eito ao s con trato s;
– N ão-concessões na batalha contra a inflação.
Governo federal – superávit crescente Governo federal
Governo federal – – superávit crescente superávit crescente
-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
SUPERÁVIT PRIMÁRIO DÉFICIT NOMINALDÉFICIT NOMINAL
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 10
Governo Federal – dívida decrescente Governo Federal
Governo Federal – – dívida decrescente dívida decrescente
Congresso, Pres.Meirelles, nov04 Congresso, Pres.Meirelles, nov04
DIAGNÓSTICO:
AJUSTE FISCAL DIAGNÓSTICO:
DIAGNÓSTICO:
AJUSTE FISCAL AJUSTE FISCAL
Política econômica do tripé: pós-1999.
Austeridade fiscal – ênfase no superávit primário.
Política econômica do tripé: pós-1999.
Austeridade fiscal – ênfase no superávit primário.
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 12
Ajuste pós-Real: mais carga e menos demanda Ajuste pós
Ajuste pós - - Real: mais carga e menos demanda Real: mais carga e menos demanda
Em % do PIB Variação 03/95
1995 2003 Em p. p.
do PIB
Distri- buição
Pelo lado da receita (A) 34,43% 42,35% 7,92 100,0%
Carga Tributária 28,44% 34,01% 5,57 70,3%
Outras receitas Correntes 1/ 5,99% 8,34% 2,35 29,7%
Pelo lado da despesa (B) 36,1% 38,1% 1,93 24,4%
Demanda por bens e serviços (consumo + investimento) 22,13% 21,59% -0,54 -6,8%
Gastos Previdenciários e Assistenciais 2/ 13,15% 15,89% 2,74 34,6%
Outras Transferências de Renda ao Setor Privado 3/ 0,86% 0,59% -0,27 -3,4%
Margem Fiscal (A - B) -1,71% 4,28% 5,99 75,6%
Carga Tributária Global Crescente Carga Tributária Global Crescente Carga Tributária Global Crescente
Evolução da Carga Tribuária Global
17,4
24,6 22,4
36,4 35,5
37,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 1960
1980 1988 2002 2003 2004
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 14
Carga dos Principais Tributos em Julho de cada Ano (acumulada em 12 meses)
27,8
29,0
30,0
30,5 30,7
31,5
25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Carga tributária continua crescendo em 2005...
Carga tributária continua crescendo em 2005...
Carga tributária continua crescendo em 2005...
Dívida Pública – melhora líquida e piora bruta Dívida Pública
Dívida Pública – – melhora líquida e piora bruta melhora líquida e piora bruta
Dívida Bruta e Dívida Líquida do Governo Geral em % do PIB
40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
jan/00 abr/00 jul/00 out/00 jan/01 abr/01 jul/01 out/01 jan/02 abr/02 jul/02 out/02 jan/03 abr/03 jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05
DL do Governo Geral DB do Governo Geral
74,2-51,2=23 (30% DB)
74,274,2--51,2=23 51,2=23 (30% DB)
(30% DB) 59,1- 43,3 = 12,8
(21,7% DB) 59,1
59,1-- 43,3 = 12,8 43,3 = 12,8 (21,7% DB)
(21,7% DB)
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 16
Dívida líquida com composição pitoresca...
Dívida líquida com composição pitoresca...
Dívida líquida com composição pitoresca...
DÍVIDA PÚBLICA - BRUTA E LÍQUIDA: ALGUNS COMPONENTES
R$ bilhões
Discriminação 2003 2004 2005
Julho Julho Julho
Saldos % PIB Saldos % PIB Saldos % PIB Dívida líquida do setor público consolidado 877,2 57,0 945,7 55,3 971,8 51,3 Dívida líquida do governo geral 877,8 57,0 945,0 55,3 970,2 51,2 Dívida bruta do governo geral 1201,7 78,1 1288,8 75,4 1404,6 74,2 Dívida interna 960,7 62,4 1045,5 61,2 1212,3 64,0 Dívida mobiliária em mercado 629,8 40,9 714,9 41,8 876,8 46,3 Créditos do governo geral -323,8 -21,0 -343,9 -20,1 -434,4 -22,9 Créditos internos -318,3 -20,7 -340,0 -19,9 -430,7 -22,8 Disponibilidades no Bacen -132,2 -8,6 -131,3 -7,7 -209,2 -11,1 Renegociação/Créditos gov subnacionais 369,3 20,2 370,1 19,9 372,8 19,7
QUESTÕES
FEDERATIVAS RECENTES QUESTÕES QUESTÕES FEDERATIVAS RECENTES FEDERATIVAS RECENTES
Descentralização tributária arranhada.
Gasto e resultado fiscal dependente governos subnacionais.
Descentralização tributária arranhada.
Gasto e resultado fiscal dependente governos subnacionais.
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 18
Centralização da Arrecadação Centralização da Arrecadação Centralização da Arrecadação
Participação da Receita Disponível do Governo Central
57,8
58,4 58,5
58,8
57,2 57,4 57,6 57,8 58,0 58,2 58,4 58,6 58,8 59,0 2001
2002 2003 2004
Participação da Receita Disponível do Governo Central
57,8
58,4 58,5
58,8
57,2 57,4 57,6 57,8 58,0 58,2 58,4 58,6 58,8 59,0 2001
2002 2003 2004
Divisão da receita tributária: municipal x estadual Divisão da receita tributária: municipal
Divisão da receita tributária: municipal x x estadual estadual
EVOLUÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO - 1960/2004 (conceito contas nacionais)
Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total
ARRECADAÇÃO DIRETA
1960 11,1 5,5 0,8 17,4 64,0 31,3 4,8 100,0
1980 18,5 5,4 0,7 24,6 75,1 22,0 2,9 100,0
1988 15,8 5,9 0,6 22,4 70,5 26,5 2,9 100,0
2002 25,1 9,5 1,8 36,4 68,9 26,0 5,1 100,0
2003 24,2 9,4 1,9 35,5 68,1 26,5 5,4 100,0
2004e 25,1 9,9 2,0 37,0 67,8 26,7 5,5 100,0
RECEITA DISPONÍVEL
1960 10,4 5,9 1,1 17,40 59,4 34,0 6,6 100,0
1980 17,0 5,5 2,1 24,60 69,2 22,2 8,6 100,0
1988 14,0 6,0 2,4 22,40 62,3 26,9 10,8 100,0
2002 21,2 9,1 6,0 36,36 58,4 25,0 16,6 100,0
2003 20,8 8,8 5,9 35,53 58,5 24,9 16,7 100,0
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 20
Divisão federativa – aumento de renda e gastos
– 1995 x 2003, Em % do PIB
Divisão federativa
Divisão federativa – – aumento de renda e gastos aumento de renda e gastos
– – 1995 x 2003, Em % do PIB 1995 x 2003, Em % do PIB
Divisão federativa: descentralização do gasto fiscal
- contas nacionais: 2003
Divisão federativa: descentralização do gasto fiscal Divisão federativa: descentralização do gasto fiscal
-- contas nacionais: 2003contas nacionais: 2003
Pessoal Ativo (10,0% PIB)
Estadual 42%
Local 29%
Federal 29%
Pessoal Ativo (10,0% PIB)
Estadual 42%
Local 29%
Federal 29%
Benefícios Sociais (15,9% PIB)
Federal 82%
Local Estadual 3%
15%
Benefícios Sociais (15,9% PIB)
Federal 82%
Local Estadual 3%
15%
FBKF (1,7% PIB)
Estadual 39%
Local 44%
Federal 17%
FBKF (1,7% PIB)
Estadual 39%
Local 44%
Federal 17%
Total: inclui juros (39,2% PIB)
Estadual 25%
Local 12%
Federal 63%
Total: inclui juros (39,2% PIB)
Estadual 25%
Local 12%
Federal 63%
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 22
Divisão federativa do gasto - seguridade social Divisão federativa do gasto - seguridade social
Assistência Social : Em 1,0% do PIB
0,2% do PIB
= 19%
0,1% do PIB
= 9%
0,7% do PIB
= 72%
União Estados Municípios Assistência Social : Em 1,0% do PIB
0,2% do PIB
= 19%
0,1% do PIB
= 9%
0,7% do PIB
= 72%
União Estados Municípios
Saúde : Em 3,5% do PIB
1,4% do PIB
= 41%
0,7% do PIB
= 20%
1,4% do PIB
= 39%
União Estados Municípios Saúde : Em 3,5% do PIB
1,4% do PIB
= 41%
0,7% do PIB
= 20%
1,4% do PIB
= 39%
União Estados Municípios
Previdência Social - Em 11,1% do PIB
1,3% do PIB
= 12%
9,4% do PIB
= 85%
0,4% do PIB
= 3%
União Estados Municípios Previdência Social - Em 11,1% do PIB
1,3% do PIB
= 12%
9,4% do PIB
= 85%
0,4% do PIB
= 3%
União Estados Municípios
Seguridade Social: Em 15,5% do PIB
2,0% do PIB = 13%
2,8% do PIB = 18%
10,8 do PIB
= 69%
União Estados Municípios Seguridade Social: Em 15,5% do PIB
2,0% do PIB = 13%
2,8% do PIB = 18%
10,8 do PIB
= 69%
União Estados Municípios
Divisão federativa do gasto - área social Divisão federativa do gasto - área social
Educação - Em 4,4% do PIB
1,5% do PIB
= 35%
0,6% do PIB
= 15%
2,2% do PIB
= 50%
União Estados Municípios Educação - Em 4,4% do PIB
1,5% do PIB
= 35%
0,6% do PIB
= 15%
2,2% do PIB
= 50%
União Estados Municípios
Trabalho - Em 0,6% do PIB 0,0% do PIB
= 3%
0,6% do PIB
= 93%
0,0% do PIB
= 4%
União Estados Municípios Trabalho - Em 0,6% do PIB
0,0% do PIB
= 3%
0,6% do PIB
= 93%
0,0% do PIB
= 4%
União Estados Municípios
Urbanism o - Em 0,9% do PIB
0,0% do PIB
= 4%
0,1% do PIB
= 10%
0,8% do PIB
= 86%
União Estados Municípios Urbanism o - Em 0,9% do PIB
0,0% do PIB
= 4%
0,1% do PIB
= 10%
0,8% do PIB
= 86%
União Estados Municípios
Outros Sociais (Edu + Trab + Urb + Hab +Desp +Org. Agr) : em 6,6% do PIB
2,5% do PIB
= 39%
1,5% do PIB
= 22%
2,5% do Pib
= 39%
União Estados Municípios Outros Sociais (Edu + Trab + Urb + Hab +Desp
+Org. Agr) : em 6,6% do PIB
2,5% do PIB
= 39%
1,5% do PIB
= 22%
2,5% do Pib
= 39%
União Estados Municípios
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 24
Divisão federativa do gasto – típicos superiores Divisão federativa do gasto – típicos superiores
Judiciário - Em 1,3% do PIB
0,7% do PIB = 55%
0,0% do PIB = 1%
0,6% do PIB = 44%
União Estados Municípios Judiciário - Em 1,3% do PIB
0,7% do PIB = 55%
0,0% do PIB = 1%
0,6% do PIB = 44%
União Estados Municípios
Segurança Pública - Em 1,3% do PIB
0,0% do PIB
= 4%
0,1% do PIB
= 11%
1,1% do PIB
= 85%
União Estados Municípios Segurança Pública - Em 1,3% do PIB
0,0% do PIB
= 4%
0,1% do PIB
= 11%
1,1% do PIB
= 85%
União Estados Municípios
Essencial à Justiça - Em 0,3% do PIB
0,2% do PIB
= 62%
0,0% do PIB
= 1%
0,1% do PIB
= 37% União
Estados Municípios Essencial à Justiça - Em 0,3% do PIB
0,2% do PIB
= 62%
0,0% do PIB
= 1%
0,1% do PIB
= 37% União
Estados Municípios Legislativo - Em 0,7% do PIB
0,2% do PIB
= 29%
0,2% do PIB
= 28%
0,3% do PIB
= 43%
União Estados Municípios Legislativo - Em 0,7% do PIB
0,2% do PIB
= 29%
0,2% do PIB
= 28%
0,3% do PIB
= 43%
União Estados Municípios
Divisão federativa do gasto - área econômica Divisão federativa do gasto - área econômica
Infra-Estrutura ( Ener. + San + Com + Transp) - Em 1,4% do PIB
0,4% do PIB
= 31%
0,2% do PIB
= 16%
0,7% do PIB
= 53%
União Estados Municípios Infra-Estrutura ( Ener. + San + Com + Transp) -
Em 1,4% do PIB
0,4% do PIB
= 31%
0,2% do PIB
= 16%
0,7% do PIB
= 53%
União Estados Municípios
Econôm icos (Gest. Am b. + Cien. Tecno. + Ind. + Com ): Em 1,3% do PIB
0,1% do PIB
= 11%
0,4% do PIB
= 29% 0,8% do PIB
= 60%
União Estados Municípios Econôm icos (Gest. Am b. + Cien. Tecno. + Ind. +
Com ): Em 1,3% do PIB
0,1% do PIB
= 11%
0,4% do PIB
= 29% 0,8% do PIB
= 60%
União Estados Municípios
Serviço da Dívida: 9,4% do PIB
8,3%
0,9% 0,1%
União Estados Municípios Serviço da Dívida: 9,4% do PIB
8,3%
0,9% 0,1%
União Estados Municípios
Despesa Total - Execução Direta:
em 43.3% do PIB
25,5% do PIB = 59%
11,3% do PIB = 26%
6,5% do PIB = 15%
União Estados Municípios
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 26
Melhoria do resultado – esforço diferenciada...
Melhoria do resultado
Melhoria do resultado – – esforço diferenciada... esforço diferenciada...
N e c e s s id a d e d e F in a n c ia m e n to d o S e t o r P ú b lic o - J a n - J u l
V a r ia ç ã o
2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 p .p . P I B
R e s u lt a d o N o m in a l 5 ,1 4 1 ,9 7 2 ,1 4 - 3 ,0 0
G o v e r n o F e d e r a l e B a n c o C e n t r a l 3 ,4 4 0 ,3 8 2 ,4 8 -0 ,9 6
E s t a d o s 1,4 5 1,7 3 0 ,2 1 -1,2 3
M u n ic íp io s 0 ,3 7 0 ,3 7 0 ,0 1 -0 ,3 6
E m p r e s a s E s t a ta t a is -0 ,11 -0 ,5 0 -0 ,5 6 -0 ,4 5
J u r o s N o m in a is 1 0 ,2 1 7 ,3 5 8 ,4 1 - 1 ,8 0
G o v e r n o F e d e r a l e B a n c o C e n t r a l 7 ,17 4 ,4 1 6 ,6 7 -0 ,5 0
E s t a d o s 2 ,3 8 2 ,8 1 1,3 1 -1,0 8
M u n ic íp io s 0 ,4 6 0 ,4 7 0 ,2 8 -0 ,19
E m p r e s a s E s t a ta t a is 0 ,19 -0 ,3 4 0 ,15 -0 ,0 4
R e s u lt a d o P r im á r io - 5 ,0 7 - 5 ,3 7 - 6 ,2 7 - 1 ,1 9
G o v e r n o F e d e r a l e B a n c o C e n t r a l -3 ,7 4 -4 ,0 3 -4 ,19 -0 ,4 6
E s t a d o s -0 ,9 4 -1,0 8 -1,0 9 -0 ,16
M u n ic íp io s -0 ,0 9 -0 ,10 -0 ,2 7 -0 ,17
E m p r e s a s E s t a ta is -0 ,3 0 -0 ,16 -0 ,7 1 -0 ,4 1
P I B (R $ B ilh õ e s ) 8 7 4 ,3 9 8 3 ,0 1.0 9 7 ,3
E m % d o P I B
Dívida intra governo: diferencial de índices Dívida intra governo: diferencial de índices Dívida intra governo: diferencial de índices
Variações acumuladas de índices desde LRF
100
114
137
188
221
270
155
191
223
129
158
188
221
100 106
116
128 130 157
111
143
03/05/00 31/12/00 31/12/01 31/12/02 31/12/03 31/12/04
IGP-DI+9% a.a Selic IPCA+9% TJLP
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 28
DEBATE FISCAL NO EXTERIOR DEBATE FISCAL DEBATE FISCAL
NO EXTERIOR NO EXTERIOR
Fora do foco das novas discussões
Rating
externo – discrepâncias brasileiras Fora do foco das novas discussõesRating
externo – discrepâncias brasileirasDebate: fora da pauta internacional Debate: fora da pauta internacional Debate: fora da pauta internacional
! Brasil:
" ênfase: superávit primário e dívida líquida
" FMI: metas, avaliação periódica, sempre cumpridas
" flexibilização = Petrobrás (2002) x PPP/projetos pilotos (2005/07)
! Tendências internacionais recentes
" deterioração - EUA (megadéficits); Europa (descumpre Maastrich);
" emergentes mais - China e Índia (grandes déficits)
! Debate fiscal
" FMI – making room for public investment
Banco Mundial – fiscal space for infrastructure investment
! Brasil:
" ênfase: superávit primário e dívida líquida
" FMI: metas, avaliação periódica, sempre cumpridas
" flexibilização = Petrobrás (2002) x PPP/projetos pilotos (2005/07)
! Tendências internacionais recentes
" deterioração - EUA (megadéficits); Europa (descumpre Maastrich);
" emergentes mais - China e Índia (grandes déficits)
! Debate fiscal
" FMI – making room for public investment
Banco Mundial – fiscal space for infrastructure investment
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 30
Comparações Internacionais – Juros da Dívida Comparações Internacionais
Comparações Internacionais – – Juros da Dívida Juros da Dívida
Gasto com Juros da Dívida Pública (sem estatais) % do PIB (2005)
2,0
3,2
2,1
7,8
5,0 4,8 4,7
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0
EUA Zona do Euro
OCDE Brasil Grécia Itáia Bélgica
Comparações Internacionais – Déficit Nominal Comparações Internacionais
Comparações Internacionais – – Déficit Nominal Déficit Nominal
Déficit Nominal (sem estatatais) em % PIB (2005)
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0
EUA
A s/ previdência
Zona do Euro
OCDE
Brasil
República Checa
Japão
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 32
Composição da Redução do Gasto Público OCDE, Zona do Euro, Reino Unido e EUA Composição da Redução do Gasto Público Composição da Redução do Gasto Público
OCDE, Zona do Euro, Reino Unido e EUA OCDE, Zona do Euro, Reino Unido e EUA
Composição da Redução do Gasto Público
36,4% 38,6%
65,1% 61,3%
63,6% 61,4%
34,9% 38,7%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
OCDE Zona do Euro United Kingdom
United States
Gasto com Juros Gasto Primário
Composição da Redução do Gasto Público OCDE e Zona do Euro
Composição da Redução do Gasto Público Composição da Redução do Gasto Público
OCDE e Zona do Euro OCDE e Zona do Euro
Composição da Redução do Gasto Público
36,4% 38,6%
37,9% 32,9%
18,2% 20,0%
7,6% 8,6%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
OCDE Zona do Euro
Juros Transferências e Subsídios Consumo Investimento
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 34
PERSPECTIVAS
& PROPOSTAS PERSPECTIVAS PERSPECTIVAS
& PROPOSTAS
& PROPOSTAS
Críticas ao excessivo conservadorismo.
Retomar ciclo de reformas estruturais.
Críticas ao excessivo conservadorismo.
Retomar ciclo de reformas estruturais.
Ajustar o ajuste Ajustar
Ajustar o ajuste o ajuste
Ajuste fiscal (pós Real): exceção torna-se regra...
! impacto negativo para renda nacional:
" forte incremento e elevado patamar de tributação
" redução da demanda pública, em especial investimentos
! gasto total crescente por conta de transferências de renda:
" benefícios sociais e, sobretudo, encargos da dívida
Como encontrar espaço fiscal para retomada de investimentos e sustentar crescimento econômico ?
Ajuste fiscal (pós Real): exceção torna-se regra...
! impacto negativo para renda nacional:
" forte incremento e elevado patamar de tributação
" redução da demanda pública, em especial investimentos
! gasto total crescente por conta de transferências de renda:
" benefícios sociais e, sobretudo, encargos da dívida
Como encontrar espaço fiscal para retomada de investimentos e sustentar crescimento econômico ?
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 36
! alternativas de medidas tributárias imediatas:
- simplificação para pequenos contribuintes (SuperSimples)
- desoneração de investimentos via crédito (PIS/COFINS/IPI/ICMS) - “desembarque” da CPMF - redução gradual da alíquota
! melhorar competitividade e, também, divisão federativa:
- reestruturação completa dos fundos de participação – base ampla
- unificar tributos, adotar IVA nacional com cobrança compartilhada
- exonerar plenamente exportações e investimentos (solucionar créditos) e fomentar aumento do emprego
! alternativas de medidas tributárias imediatas:
- simplificação para pequenos contribuintes (SuperSimples)
- desoneração de investimentos via crédito (PIS/COFINS/IPI/ICMS) - “desembarque” da CPMF - redução gradual da alíquota
! melhorar competitividade e, também, divisão federativa:
- reestruturação completa dos fundos de participação – base ampla
- unificar tributos, adotar IVA nacional com cobrança compartilhada
- exonerar plenamente exportações e investimentos (solucionar créditos) e fomentar aumento do emprego
R R eformar eformar a reforma tributária a reforma tributária
!
Diagnóstico
" rever fundamentos teóricos da sustentabilidade da razão
dívida/receita – mobiliária x líquida; PIB x receita corrente
" rever apuração das contas – conceito FMI (abaixo da linha)
!
Crescimento econômico
" rever inter-relações entre políticas fiscal e monetária
" preservar estabilidade com políticas mais ativas
!
Diagnóstico
" rever fundamentos teóricos da sustentabilidade da razão
dívida/receita – mobiliária x líquida; PIB x receita corrente
" rever apuração das contas – conceito FMI (abaixo da linha)
!
Crescimento econômico
" rever inter-relações entre políticas fiscal e monetária
" preservar estabilidade com políticas mais ativas
Repensar
Repensar a política fiscal a política fiscal
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 38
! LRF deveria ser início de novo ciclo de mudanças institucionais no campo das finanças públicas:
" planejamento, gestão de resultados, contabilidade de custos
" revisão federativa – mais cooperação e coordenação
! Agenda de trabalho:
" criação do conselho de gestão fiscal
" dívida – limitar a federal, corrigir distorções da rolagem
" revisão da Lei n. 4320 – orçamentos, contabilidade
" modernização apuração déficit/dívida e melhorar debate
! LRF deveria ser início de novo ciclo de mudanças institucionais no campo das finanças públicas:
" planejamento, gestão de resultados, contabilidade de custos
" revisão federativa – mais cooperação e coordenação
! Agenda de trabalho:
" criação do conselho de gestão fiscal
" dívida – limitar a federal, corrigir distorções da rolagem
" revisão da Lei n. 4320 – orçamentos, contabilidade
" modernização apuração déficit/dívida e melhorar debate
LRF, por que parou?
LRF, por que parou?
Por que não ? Por que não ? Por que não ?
"
Como um País que acabou com uma inflação
crônica sem golpe, que abriu e modernizou sua economia, que adotou um regime de
responsabilidade fiscal mais austero do que de outros países, como não consegue reformar o seu sistema tributário?
"
Será que já não é hora de questionar dogmas,
refazer diagnósticos, elaborar projetos amplos e consistentes e propor mudanças radicais?
"
"
Como um País que acabou com uma inflação Como um País que acabou com uma inflação
crônica sem golpe, que abriu e modernizou sua crônica sem golpe, que abriu e modernizou sua
economia, que adotou um regime de economia, que adotou um regime de
responsabilidade fiscal mais austero do que de responsabilidade fiscal mais austero do que de
outros países, como não consegue reformar o outros países, como não consegue reformar o
seu sistema tributário?
seu sistema tributário?
"
"
Será que já não é hora de questionar dogmas, Será que já não é hora de questionar dogmas,
refazer diagnósticos, elaborar projetos amplos refazer diagnósticos, elaborar projetos amplos
e consistentes e propor mudanças radicais?
e consistentes e propor mudanças radicais?
- J.R.Afonso -IDP - nov/05 40