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Palavras-chave: história da alfabetização, Método Global de Contos, pré-livro, ensino da leitura e da escrita

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Academic year: 2021

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MÉTODO GLOBAL DE CONTOS: A PRODUÇÃO DO PRÉ-LIVRO NOSSOS BRINQUEDOS POR ALFABETIZADORAS DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ASSIS

BRASIL

Gilceane Caetano Porto Pesquisadora CEIHE FaE/UFPel Mestranda na linha de História da Educação do PPGE FaE/UFPel

RESUMO: A produção de pré-livros, surgiu a partir da necessidade de sistematizar as concepções de leitura e escrita subjacentes ao Método Global de Contos, uma vez que algumas cartilhas até então editadas propunham a utilização do método analítico, mas não o processo de contos. Em Minas Gerais, estado em que o Método Global de Contos foi institucionalizado na década de 30, foi pioneiro na produção de pré-livros. O livro de Lili foi o primeiro, entre vários pré-livros publicados e acabou sendo material didático oficial do estado de Minas Gerais, a partir de 1940. A partir da necessidade dos professores em aplicar o Método global de Contos com segurança, vários foram os pré-livros produzidos em diversas localidades brasileiras, a maioria deles muito semelhante ao Livro de Lili. Em Pelotas, no final da década de 70 um grupo de professoras alfabetizadoras do Instituto de Educação Assis Brasil produz o pré-livro Nossos Brinquedos. O objetivo deste artigo é , mediante análise do pré-livro pelotense, problematizar questões referentes à organização estrutural do mesmo e a concepção de leitura e escrita subjacente a ele, tomando como referência o Livro de Lili.

Palavras-chave: história da alfabetização, Método Global de Contos, pré-livro, ensino da leitura e da escrita

Introdução

O presente trabalho é resultado parcial da investigação que vem sendo realizada no Curso de Mestrado da FaE/UFPel, na linha de pesquisa História da Educação e Movimentos Sociais, sobre a História da Alfabetização em Pelotas, sob a orientação da Profª Drª Eliane Peres. Na investigação, a questão principal é compreender como foi difundido e utilizado o Método Global de Contos no Instituto de Educação Assis Brasil - Pelotas/RS, especificamente entre as décadas de 1940 a 1970.

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Esta pesquisa faz parte de um projeto amplo em parceria entre UFMG, UFPel e UFMT. O referido projeto denominado Cartilhas escolares-ideários, práticas pedagógicas e editoriais (MG/RS/MT, 1870-1980), tem como um dos seus objetivos analisar propostas de alfabetização, projetos editoriais, métodos de ensino da leitura e escrita, cartilhas produzidas, colocadas em circulação e utilizadas nestes três Estados brasileiros. O propósito mais específico deste trabalho é no sentido de colaborar para a consolidação da investigação da alfabetização em uma perspectiva histórica.

A opção pela realização desse plano piloto investigativo se deu, como nos ensina Thompson (1992), no sentido de “mapear o campo”, de colher informações que me possibilitassem definir o problema de pesquisa. Com esta intenção fui a campo: ouvir o máximo de informações e a partir delas estabelecer relações que pudessem me apontar a questão mais evidente a ser investigada.

Considerando a importância dos relatos das antigas professoras para a realização deste estudo, iniciei o mapeamento de fontes bibliográficas que tratam da coleta de dados a partir de relatos orais. Cabe aqui destacar a centralidade da história oral como metodologia da pesquisa. Sendo o objetivo do trabalho compreender como foi divulgado e utilizado o método de contos em Pelotas, torna- se de fundamental importância a valorização do olhar de quem efetivamente viveu este momento histórico. Mesmo que se dispusesse de um incontável número de fontes escritas, as fontes orais são, neste caso, imprescindíveis, pois segundo Thompson, “a evidência oral pode ser avaliada, julgada, comparada e citada paralelamente ao material de outras fontes” (1992: 305). Nesse sentido é que pretendo fazer o cruzamento entre as fontes orais e escritas, buscando sempre considerar ambas as fontes.

No que se refere às fontes escritas, até o momento consegui localizar alguns materiais bastante significativos para a análise, a saber, dois diários de classe, cedidos por uma entrevistada, um pré-livro e uma cartilha, ambos elaborados por professoras alfabetizadoras do IEAB - Instituto de Educação Assis Brasil de Pelotas, dezenove cartilhas de editoras de diferentes estados brasileiros e que abordam métodos variados para o ensino da leitura e da escrita, com várias cartilhas produzidas no Rio Grande do Sul, inclusive Sarita e seus amiguinhos, elaborada a partir do Método Global de Contos.

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Neste texto a intenção é fazer uma breve análise do Pré-livro produzido pelas professoras alfabetizadoras do IEAB. O pré-livro, intitulado “Nossos Brinquedos”, foi resultado de um curso de 120 horas denominado “Treinamento de Recursos Humanos para a melhoria da aprendizagem na 2ª série” que as professoras Brinalda Dorneles Garcia, Nivia Prestes, Suely Rocha Almeida e Tereza Yunes Abrahão, realizaram em Porto Alegre em 1978.

Segundo a entrevistada nº1 (uma das autoras) este curso foi oferecido pelo Departamento de Educação Fundamental da Secretaria da Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. A exigência ao final do curso era que cada Delegacia de Educação elaborasse uma cartilha. Diante disso, o grupo de professoras organizou um pré-livro embasado no método global, processo de contos, por já terem, nas palavras da autora entrevistada larga experiência com o Método Global de Contos.

O pré-livro Nossos Brinquedos apresenta-se dividido em quatorze unidades e tem como personagens principais o “Beto e a Nina”.

O referido pré-livro, elaborado em 1978, foi utilizada pela entrevistada nº 1 nos anos letivos de 1978 e 1979. É importante salientar que se encontra junto a ele o parecer nº 2394/79 emitido pelo Departamento de Educação Fundamental da 5ª Delegacia de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Este além de aprovar a cartilha elaborada também legitima a importância do trabalho realizado pelas professoras.

Retomando o objetivo deste texto, me proponho a analisar o pré-livro Nossos Brinquedos considerando o método de ensino da leitura e da escrita que propõe, Método Global de Contos e a organização estrutural do mesmo.

Para isso buscarei como referência “O livro de Lili”, pré-livro produzido por Anita Fonseca, aluna-mestra da Escola de Aperfeiçoamento de Minas Gerais. A elaboração do pré-livro era um requisito da disciplina de Metodologia da Língua Pátria, ministrada por Lúcia Casasanta. Segundo Maciel (2001) no primeiro ano da Escola de Aperfeiçoamento as alunas “observavam aulas nas chamadas ‘Classes de Demonstração’, contrapondo desse modo teoria e prática”. (pág. 18). No último ano, as alunas “aplicavam seus conhecimentos em forma de produção didática, nas chamadas ‘Classes de Experimentação’”. (pág. 18). Nesse sentido a metodologia adotada pela professora Lúcia previa a elaboração de um pré-livro que

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Assim, o primeiro pré-livro a ser editado oficialmente foi O livro de Lili, em 1940, inicialmente pela livraria Francisco Alves; e posteriormente pela Editora do Brasil que o editou até o final da década de 60. Um aspecto relevante relativo ao pré-livro deve-se ao seu sucesso editorial, que obteve em apenas três anos 54 edições. O livro de Lili segundo Maciel (2001) “foi adotado oficialmente em todas as escolas do Estado de Minas Gerais a partir da década de 1940”. (pág.20).

Pré-livro Nossos brinquedos: sistematização pelotense do Método Global de Contos.

Com relação a sistematização do Método Global de Contos, Braslavsky (1971), esclarece que Decroly, “um dos maiores representantes da pedagogia do século XX”, embora não tendo sido o primeiro a aplicar o método global foi ele quem o sistematizou e o divulgou com afinco.

Nesse sentido, para aqueles que defendiam o método global, o ato de ler tinha um significado amplo, pois previa que o sujeito aprendiz tivesse oportunidades de pensar sobre seu cotidiano e a partir daí iniciar o processo de análise das frases para posteriormente analisar as palavras e as sílabas. Assim;

“para os defensores do método global a leitura não é o ponto de partida no processo de aprendizagem, ela é uma conseqüência, isto é, parte-se de uma situação concreta que faz parte do cotidiano da criança, elabora-se uma frase cujo conteúdo seja representativo e de fácil vocabulário, expressada oralmente para ser, em seguida, escrita, e então se ter o reconhecimento e finalmente a leitura” (Maciel, 2001:114).

Ainda sobre as primeiras referências ao Método Global, Francisca Maciel (2001) esclarece que Decroly, em suas pesquisas experimentais no “Instituto de Ensino Especial em Bruxelas, de 1904 a 1914”, conclui que partir de frases para alfabetizar tem mais sentido.

Dessa forma, o Método Global de Contos é, na denominação de Gilda Soares (1986) uma extensão do método de sentenças, aplicado por Decroly, pois o primeiro foi pensado com a intenção de ampliar e estimular ainda mais os hábitos de leitura.

O fato de ambos os métodos transmitirem aos alunos uma “sensação de saber ler”

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desde as primeiras sentenças trabalhadas, provocaria maior interesse e curiosidade nos alunos.

De acordo com Maciel (2001),

“o Método Global de Contos tem como principal característica iniciar o processo de alfabetização por textos com sentido completo, por um todo, isto é por frases ligadas pelo sentido, formando um enredo, constituindo uma unidade de leitura. Para atender a essa característica, a historieta ou conto deveria ser sobre um tema estimulador e de acordo com interesse infantis: vida familiar, brinquedos, aventuras reais e maravilhosas com outras crianças” (p. 121).

É a partir da concepção de leitura e escrita subjacente ao Método Global de Contos, que se organizam os pré-livros. A denominação pré-livro é dada por Lúcia Casasanta em substituição ao termo cartilha por entender que

“a palavra cartilha estava associada aos métodos tradicionais de alfabetização em que o ‘saber ler’ se reduzia em traduzir em sons os símbolos da página escrita. A cartilha já era um livro pronto, com textos

‘fabricados’ com o objetivo de trabalhar determinado vocábulo, não levava em conta os interesses das crianças. Diferentemente, o pré-livro era um material didático básico para iniciar o aluno na aprendizagem da leitura, desenvolvido e acrescido com uso de jogos, leituras suplementares e intermediárias”. (Maciel, 2001:140)

É importante destacar ainda que o pré-livro vai sendo construído à medida que vão sendo trabalhados os contos, ou seja, inicialmente o aluno recebe a capa do livro e conforme vão sendo trabalhadas as lições, deve-se anexá-las de modo que ao final tenha sido construído o pré-livro.

A produção dos pré-livros mineiros, ao que tudo indica, inspirou a criação de muitos outros em todos os cantos do Brasil. Um exemplo disso é o pré-livro “Nossos Brinquedos”, genuinamente pelotense, organizado em estrutura semelhante a proposta por Anita Fonseca em “O livro de Lili”. Merece destaque também, no contexto gaúcho, a cartilha “Sarita e seus amiguinhos”, que segundo Eliane Peres

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uma menina como personagem principal e propõem o Método Global de Contos em suas cinco fases, a saber, fase do conto ou historieta, fase da sentenciação, fase da porção de sentido, fase da palavração, fase da silabação.

Como foi dito, a estrutura de organização do pré-livro Nossos Brinquedos segue a mesma lógica do pioneiro “O livro de Lili”, com suas especificidades. Um exemplo disso e que merece destaque é o fato de que para o pré-livro pelotense foram escolhidos um menino e uma menina para serem as personagens principais dos contos. Uma das autoras rememora a escolha: “O Beto e a Nina, era o casal. A Nina era uma boneca branca, loirinha. Eu fiz os bonecos também. E ele era um negrinho pra fazer a integração social entre eles (...)

O pré-livro Nossos Brinquedos apresenta em anexo o manual do professor.

Neste as professoras autoras justificam que escolheram elaborar um livro para o ensino e aprendizagem da leitura e da escrita baseado no Método Global de Contos por considerar entre outras coisas, que “as histórias divididas em pequenas seqüências garantem o interesse do aluno pela leitura, por apresentarem elas, suspense, ação e favorecem a antecipação dos novos acontecimentos”, também destaco outra justificativa das autoras que diz “temos experiências pessoal de vários anos, com este processo, com resultado bastante satisfatório”. Destaco essas justificativas porque denotam uma preocupação tanto com a aprendizagem do aluno quanto com o desempenho do professor durante o trabalho com o Método Global de Contos, uma vez que a discussão sobre a aplicação do método é bastante recorrente, pois vários estudos indicam o abandono aos métodos analíticos em função da dificuldade do professor em sistematizá-lo na prática. Por esse motivo é que os autores de pré-livros passaram em se preocupar com esse aspecto no processo de elaboração dos materiais, ou seja, deixar claro não só os princípios do método, mas fundamentalmente os passos que devem ser seguidos e cuidados que devem ser tomados durante a aplicação com vistas ao sucesso na aprendizagem.

As autoras do pré-livro Nossos Brinquedos organizam seu pré-livro da seguinte forma: livro do professor / livro do aluno, composto de: 11 folhas destacáveis – contos, 6 folhas, com 61 sentenças, 5 folhas com 95 palavras, 3 folhas com 123 sílabas.

O livro do professor que acompanha o pré-livro é organizado da seguinte forma: Escolha do processo – justificativa; cuidados que devem ser tomados para evitar possíveis inadequações durante a aplicação do método; detalhamento sobre a

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organização do pré-livro; listagem dos recursos que podem ser utilizados (que compõe o pré-livro) e outros recursos que podem ser usados para enriquecer o pré- livro; explicação detalhada sobre como devem ser utilizados os cartazes suplementares; listagem com levantamento de palavras que poderão ser exploradas em cada uma das lições; levantamento das sílabas (um total de 123) que vão sendo trabalhadas com os contos; roteiro para apresentação dos personagens (detalhadamente do 1º ao 11º conto); apresentação dos cartazes. Neste espaço as autoras exploram as cinco fases que compõem o Método Global de Contos, contextualizando com as sentenças / palavras e sílabas que fazem parte de cada um dos contos.

Também é importante destacar que o pré-livro Nossos Brinquedos apresenta a “fase da letra” como componente das fases do Método Global de Contos. Esta fase até o momento, não foi encontrada em nenhuma outra bibliografia consultada para fins desta pesquisa.

O pré-livro Nossos Brinquedos é composto por 11 contos, da mesma forma que O livro de Lili. Para que possamos melhor compreender a lógica de organização dos pré-livros, organizei um quadro comparativo :

O livro de Lili (1961)

Nossos Brinquedos (1978)

1.Lili 1. Nina

2. O piano de Lili 2. Beto

3.A cozinheira 3.A bola

4.Joãozinho e Totó 4. O urso

5.O burrinho Mimoso 5.A caixa de música

6.Ai!ai Mimoso 6.O palhaço

7.As meias de Lili 7.O cavalinho 8.As bonecas de Lili 8.Os carrinhos

9.Suzete 9.A bicicleta

10.O retrato de Lili 10.A casa das bonecas 11. O passeio na roça 11.A festa dos brinquedos

Tanto o títulos dos contos, quanto o do pré-livro: Nossos Brinquedos nos deixa claro que a intenção das professoras foi explorar,através dos contos, o

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universo infantil, no sentido de buscar que o objetivo de despertar o interesse dos alunos fosse cumprido .

Um outro aspecto a salientar com relação ao pré-livro Nossos Brinquedos, se comparado ao livro de Lili, deve-se as sentenças que compõe os contos. Os primeiros quatro contos ( Nina/ Beto/A bola/O urso) da primeira são compostos por quatro sentenças simples enquanto que em o livro de Lili o primeiro conto trás cinco sentenças com estrutura mais complexa.

É possível perceber essa diferença analisando o primeiro conto de ambos os pré-livros em questão:

Primeiro conto de O livro de Lili Primeiro conto de Nossos Brinquedos Lili

Olhem pra mim.

Eu me chamo Lili.

Eu comi muito doce.

Vocês gostam de doce?

Eu gosto tanto de doce!

Esta é a Nina.

Nina é uma boneca.

É uma boneca bonita.

Ainda com relação à estrutura, os dois pré-livros analisados trazem acima do conto a gravura com a personagem a que se referem. Todas as páginas contêm gravuras, “para que as crianças pudessem recontar as lições a partir das ilustrações”

(MACIEL, 2001:135). Essa era, segundo Francisca Maciel (2001), uma das exigências da pela profª Lúcia Casasanta. É importante destacar ainda que o pré- livro Nossos Brinquedos seguia mais uma das exigências da mestra mineira: todas as gravuras eram em preto e branco, para os alunos colorissem como desejassem e desta forma tivessem uma maior participação na construção do seu pré-livro

É importante sublinhar ainda que “Nossos Brinquedos”, “cumpriu a sua função” enquanto material didático elaborado a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos do Método Global de Contos, uma vez que obedece a critérios elencados por Lúcia Casasanta como fundamentais para o sucesso de um pré-livro, são eles: Critério de ordem artística, critérios de ordem técnica e critérios de ordem material/física. O Primeiro envolve a parte do enredo dos contos, a linguagem utilizada para a escrita dos mesmos. Já o segundo detém-se principalmente ao vocabulário, que deveria estar adequado a idade das crianças e à estrutura das

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frases, que deveriam ser simples e diretas. No último critério- de ordem material/física- eram considerados aspectos editoriais, tanto as letras quanto ilustrações e apresentação eram elementos fundamentais para a elaboração de um bom pré-livro.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intenção deste texto não é esgotar as possibilidades de análise do material de pesquisa, neste momento. Meu propósito foi fazer um ensaio analítico a partir de um material bastante significativo coletado e que certamente é de grande importância para a pesquisa que venho desenvolvendo no Curso de Mestrado.

Porém, penso que algumas questões referentes a produção do pré-livro Nosso Brinquedos são pontuais.

Podemos perceber que o pré-livro Nosso Brinquedos, não foi elaborado para ser uma cópia de um outro pré-livro, ele tem as suas especificidades que são oriundas da prática de alfabetização das professas que o elaboraram. Afirmo isso porque as entrevistas, somadas ao material escrito tem me possibilitado pensar dessa forma, uma vez que se tratam de dados que se completam como uma grande teia. Daí a necessidade de fazer uma análise mais aprofundada, nesse aspecto, para fins da dissertação.

Embora o pré-livro Nossos Brinquedos não tenha sido editado, ele é o exemplo da credibilidade das professoras no sucesso da aprendizagem dos alunos a partir do Método Global de Contos, uma vez que no final da década de 70, período em que foi elaborado, muitos professores já haviam deixado de aplicá-lo devido ao

“modismo” dos métodos mistos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASLAVSKY, Berta. P. de. Problemas e métodos no ensino da leitura. São Paulo:

Melhoramentos editora da USP, 1971

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MACIEL, Francisca I. P. Lúcia Casasanta e o método global de contos. Uma contribuição à história da alfabetização em Minas Gerais. FAE/UFMG, 2001. (Tese de doutorado).

MACIEL, Francisca I. P. As cartilhas e a história da alfabetização no Brasil: alguns apontamentos. História da Educação. Vol. 6. N. 11, Pelotas: ASPHE/UFPel, abril, 2002;

PERES Eliane, CEZAR, Thais Moreira, A divulgação e adoção do método global de ensino da leitura no rio Grande do Sul (1940-1970). In: Anais IX Encontro Sul- Riograndense de Pesquisadores em História da Educação - História da Educação, literatura e memória. Pelotas: Seiva: ASPHE, 2003. 446p.

SOARES, Gilda M. R. Estudo comparativo dos métodos de ensino da leitura e da escrita. Papelaria América Editora, 1986, 4ª ed.

FONTES CONSULTADAS:

FONSECA, Anita. O livro de Lili. 68ª ed. São Paulo: Editora do Brasil, 1961.

GARCIA, Brinalda D., PRESTES, Nívia, ALMEIDA, Suely R. ABRAHÃO, Tereza Yunes. Nossos Brinquedos (Cartilha). Pelotas, 1978. (mimeo).

THOFEHRN, Cecy C. e SZECHIR, Jandira C. Sarita e seus amiguinhos, Porto Alegre: Editora do Brasil, 1953.

Referências

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