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COOPERATIVA DOS ANESTESIOLOGISTAS DE MINAS GERAIS Arquivado em 14/03/2003 sob o número protocolo

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COOPERATIVA DOS ANESTESIOLOGISTAS DE MINAS GERAIS Arquivado em 14/03/2003 sob o número 2616839 - protocolo 037235371

CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E EXERCÍCIO SOCIAL

Art. 1 - A Cooperativa dos Anestesiologistas de Minas Gerais com a sigla COOPANEST-MG, reger-se-a pelo presente Estatuto e pelas disposições legais em vigor tendo:

A) Sede e administração na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. B) Foro Jurídico na Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. C) Área de ação, para efeito de admissão de associado, abrange todo Estado de Minas Gerais.

D) Prazo de duração indeterminado e Exercício Social coincidindo com o ano civil. CAPÍTULO II - OBJETIVOS

Art. 2 - A Cooperativa terá por seu objetivo organizar o exercício da atividade econômica de seus Cooperados, prestando assistência administrativa, nos contratos de serviços médicos de anestesiologia e tratamento de dor a serem executados pelos cooperados.

Parágrafo 1 - A Cooperativa representará seus Cooperados, celebrando convênios ou contratos com Hospitais, Empresas, Associações de Classe, Entidades ou Órgãos Municipais, Estaduais ou Federais, recebendo os valores devidos pelos serviços profissionais prestados por seus Cooperados, repassando-os aos mesmos.

Parágrafo 2 - Poderá, também, complementarmente:

A)Promover o aprimoramento profissional de seus Cooperados através da realização de cursos, seminários, congressos, debates, concursos e outros empreendimentos culturais; B) Promover ainda a educação cooperativista dos cooperados e participar de campanhas de expansão do cooperativismo e modernização de suas técnicas.

Art. 3 - As operações da Cooperativa não terão finalidades lucrativas. CAPÍTULO III - COOPERADOS

Art. 4 - Poderão cooperar-se à COOPANEST-MG, os médicos que regularmente inscritos no Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais, preencham os requisitos legais e regulamentares inerentes ao exercício da profissão, concordem com o presente Estatuto e exerçam sua atividade autonomamente dentro da área de ação da Cooperativa.

Parágrafo Único - Podem, também, associar-se à cooperativa pessoas jurídicas constituídas exclusivamente de médicos cooperados que exerçam a mesma especialidade.

Art. 5 - O número de Cooperados será ilimitado quanto ao máximo, não podendo, entretanto, ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas observando o disposto no art. 4, inciso I da Lei 5764/71.

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Parágrafo 1 - Para cooperar-se à COOPANEST-MG, o candidato portador do TEA (Titulo de Especialista de Anestesiologia) preencherá a proposta de admissão fornecida pela Cooperativa assinando-a em companhia de dois cooperados proponentes operantes, devendo o candidato estar inscrito no Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais - CRMMG.

Parágrafo 2 - Verificadas as declarações constantes da proposta e subscrevendo a cota parte de capital, o candidato e o Presidente da Cooperativa assinarão o Livro de Matrícula formalizando, desta forma, a admissão.

Art. 6 - Cumprido o que dispõe do artigo anterior, o Cooperado adquire todos os direitos e assume as obrigações decorrentes de Lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela Cooperativa.

Parágrafo 1 - Fica impedido de votar e ser votado em Assembléias Gerais o cooperado que:

A) tenha sido admitido depois de convocada a Assembléia;

B) não tenha operado sob qualquer forma com a Cooperativa durante o último ano; C) seja ou se tenha tornado empregado da Cooperativa, até a Assembléia que aprovar as contas do exercício social em que tenha deixado suas funções.

Parágrafo 2 - O impedimento constante da letra "B" do parágrafo anterior somente terá validade após a notificação da Cooperativa ao associado.

Art. 7 - O cooperado tem direito a:

A) participar de todas as atividades que constituem o objetivo da Cooperativa, com ela operando em todos os setores, em razão dos serviços contratados;

B) votar e ser votado para os cargos sociais;

C) solicitar, esclarecimentos sobre as atividades da Cooperativa, dentro do mês que anteceder a Assembléia Geral Ordinária.

Art. 8 - O cooperado obriga-se a:

A) cumprir fielmente as normas éticas profissionais e as disposições legais e regulamentares referentes ao exercício da profissão médica;

B) desempenhar suas funções rigorosamente dentro dos contratos firmados pela Cooperativa, dentro dos padrões por ela estabelecidos;

C) subscrever e realizar quota-parte do Capital nos termos deste Estatuto e contribuir com as taxas de serviços e encargos operacionais que forem estabelecidos;

D) cumprir fielmente as disposições deste Estatuto e as deliberações tomadas pela Cooperativa;

E) zelar pelo patrimônio moral e material da Cooperativa;

F) receber as sobras apuradas em balanço proporcionalmente ao volume de operações realizadas através da Cooperativa;

G) pagar sua parte nas perdas apuradas em balanço do exercício, na proporção das operações que houver realizado com a Cooperativa, se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-las.

Art. 9 - O Cooperado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa perante terceiros até o limite do valor das quotas-partes do capital que

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subscrever. Essa responsabilidade perdura para os demitidos, eliminados e excluídos, até quando forem aprovados, pela Assembléia Geral, as contas do exercício em que se deu a retirada.

Parágrafo único - As responsabilidades do Cooperado somente poderão ser invocadas depois de judicialmente exigida da Cooperativa.

Art. 10 - As obrigações do Cooperado falecido, contraídas com a COOPANEST-MG, e as oriundas de sua responsabilidades como Cooperado em face de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo porém após um ano do dia da abertura da sucessão.

Art. 11 - A exclusão do Cooperado, que não poderá ser negada, dar-se-a unicamente a seu pedido, e será comunicada ao Presidente, sendo por este levada ao conhecimento do Conselho Administrativo em sua primeira reunião e averbado no Livro de Matrícula mediante o Termo assinado pelo Presidente.

Art. 12 - Além dos motivos de direito, o Conselho Administrativo é obrigado a eliminar o Cooperado que:

A) venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial a Cooperativa, ou que colida com seus objetivos;

B) deixe reiteradamente de cumprir disposições de Lei, deste Estatuto, ou as deliberações tomadas pela Cooperativa;

C) deixe de operar com a Cooperativa por um período superior a um ano.

Art. 13 - A eliminação será aplicada pela Diretoria por infração legal ou estatutária, mediante o termo lavrado no Livro de Matrícula, que será assinado pelo Presidente, com os motivos que a determinaram;

Parágrafo 1 - Cópia autenticada do Termo de Eliminação será remetido ao cooperado, por processo de que conste as datas da remessa e recebimento, dentro de 30 (trinta) dias da data da decisão do Conselho.

Parágrafo 2 - O Cooperado eliminado poderá dentro do prazo de 30 (trinta) dias da data do recebimento da notificação interpor recurso com efeito suspensivo para a primeira Assembléia Geral.

Art. 14 - Importam na exclusão automática do cooperado as condições previstas no art. 35 inciso II a IV, da Lei nº 5764, de 16 de Dezembro de 1971.

CAPÍTULO IV - CAPITAL SOCIAL

Art. 15 - o Capital da Cooperativa é ilimitado quanto ao máximo, variando conforme o número de quotas-partes subscritas, não podendo, entretanto, ser inferior a R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais).

Parágrafo 1 - O capital é subdividido em quotas-partes no valor de R$ 1,00 ( Hum Real) cada uma, devendo cada cooperado subscrever quando do seu ingresso na Cooperativa, no mínimo tantas quotas-partes que correspondam ao valor da relação Capital Social/Número de Cooperados estipuladas pela Assembléia Geral Ordinária no exercício anterior ao seu ingresso.

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Parágrafo 2 - A quota-parte é indivisível e intransferível a não cooperados, não poderá ser negociada a nenhum modo, nem dada em garantia e todo seu movimento, subscrição, transferência e retribuição, será sempre escriturado no Livro de Matrículas. Art. 16 - O Cooperado deverá integralizar suas quotas-partes em até 12(doze) pagamentos mensais iguais, ou à vista. A critério da direção da Cooperativa.

Art. 17 - A restituição do capital nos casos de eliminação, exclusão, será sempre feita após a aprovação do balanço do ano em que o cooperado deixou de fazer parte da Cooperativa. Nos Casos de falecimento do Cooperado, o Capital Social por ele integralizado deverá ser incorporado ao Espólio.

Parágrafo único - Ocorrendo eliminação ou exclusão de cooperados em número tal que a devolução de capital possa afetar a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, esta poderá efetuá-la no prazo de até 12 (doze) meses.

CAPÍTULO V - ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 18 - A Assembléia Geral dos Cooperados Ordinária ou Extraordinária é o Órgão Supremo da Cooperativa, tendo poderes, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto, para tomar toda e qualquer decisão de interesse social, obrigando a ausentes e discordantes. Art. 19 - A Assembléia Geral será convocada pelo Diretor Presidente, por qualquer Diretor, pelo Conselho Fiscal ou após solicitação não atendida, por 20% (vinte por cento) dos cooperados em pleno gozo de seus direitos.

Art. 20 - Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de dez dias para a primeira convocação, de uma hora para a segunda e uma hora para a terceira.

Parágrafo único - As três convocações poderão ser feitas num único edital, desde que nele constem, expressamente, os prazos para cada uma delas.

Art. 21 - Não havendo "quorum" para a instalação da Assembléia convocada nos termos do artigo anterior, será feita nova série de três convocações, cada uma delas com a antecedência mínima de dez dias, em editais distintos.

Art. 22 - Os editais de convocações das Assembléias Gerais deverão conter:

1) a denominação da Cooperativa, seguida pela expressão "Convocação da Assembléia Geral" Ordinária ou Extraordinária;

2) o dia e hora da reunião em cada convocação , assim como o local da sua realização, a qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social;

3) a seqüência numérica da convocação;

4) a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações;

5) o número de cooperados em pleno gozo dos direitos sociais existentes na data da expedição;

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Parágrafo 1 - No caso da convocação ser feita por cooperados o edital será assinado no mínimo pelos 4 (quatro) primeiros signatários do documento que a solicitou.

Parágrafo 2 - Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das principais dependências da Cooperativa, publicados através do jornal de grande circulação local e comunicados por circulares aos cooperados.

Art. 23 - O "quorum" mínimo para instalação da Assembléia Geral:

1) dois terços dos cooperados em condições de votar na primeira convocação; 2) metade mais um, na segunda;

3) no mínimo dez cooperados, na terceira.

Parágrafo único - O número de cooperados presentes, em cada convocação, será comprovado pelas assinaturas dos mesmos constantes do Livro de Presença.

Art. 24 - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Presidente da Cooperativa auxiliado pelo Secretário, por ele convidado.

Parágrafo único - Nas Assembléias Gerais que não forem convocadas pelo Presidente, os trabalhos serão dirigidos por cooperado escolhido na ocasião.

Art. 25 - Os ocupantes de cargos sociais, bem como os cooperados não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles refiram de maneira direta ou indireta, entre os quais os de prestação de contas, mas não ficam privados de tomar parte nos debates referentes.

Art. 26 - Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos balanços e contas, o Presidente da Cooperativa, logo após a leitura do relatório da Diretoria, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, suspenderá os trabalhos e convidará o plenário a indicar um cooperado para dirigir os debates e votação da matéria.

Parágrafo único - Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e os demais membros deixarão a mesa, permanecendo no recinto, à disposição da Assembléia, para os esclarecimentos que lhe forem solicitados.

Art. 27 - As deliberações das Assembléias Gerais só poderão versar sobre assuntos constantes do edital da convocação.

Parágrafo 1 - Habitualmente a votação será descoberta ( Levantando-se os que aprovam) mas a Assembléia poderá optar pelo voto secreto, atendendo-se então as normas usuais. Parágrafo 2 - O que ocorrer na Assembléia deverá constar de ata circunstanciada, lavrada em livro próprio, lida, aprovada e assinada no final dos trabalhos pelos Diretores e Fiscais presentes e cooperados que dela tiveram participado.

Parágrafo 3 - As decisões da Assembléia Geral são tomadas pelo voto pessoal dos presentes, tendo cada cooperado um voto.

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decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o encerramento do exercício social, cabendo-lhe especialmente:

A) Deliberar sobre a prestação de contas do exercício anterior, compreendendo o relatório da gestão, o balanço e o demonstrativo da conta de sobras e perdas e o parecer do Conselho Fiscal;

B) dar destino às sobras e repartir as perdas;

C) eleger, reeleger ou destituir ocupantes de cargos sociais;

D) deliberar sobre os planos de trabalhos formulados pela Diretoria para o ano entrante; E) Deliberar sobre o valor da relação Capital Social/Número de Cooperados;

F) Deliberar sobre o valor das cédulas de presença ;

G) Deliberar sobre o valor do Pro-Labore dos três Diretores Executivos.

Parágrafo único- As deliberações da Assembléia Geral Ordinária serão tomadas pela maioria simples de votos, observando-se o que dispõe o art. 27, parágrafo 3, deste Estatuto.

Art. 29 - A aprovação do balanço, contas e do relatório da Diretoria desonera os integrantes deste de responsabilidade para com a Cooperativa, salvo erro, dolo ou fraude.

Art. 30 - A Assembléia Geral Extraordinária reúne-se sempre que necessário e tem poderes para deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Cooperativa, desde que conste no edital de convocação.

Parágrafo 1 - É de competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

A) Reforma dos Estatutos; B) Fusão de incorporação;

C) Mudança de objeto da Cooperativa;

D) Dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de liquidante; E) Contas do liquidante;

F) Dissolução do Conselho Administrativo;

G) Eleição de novos membros do Conselho Administrativo; H) Deliberar sobre a Dissolução do Conselho Administrativo.

Parágrafo 2 - São necessários, atendido o que dispõe o art. 27, parágrafo 3 deste Estatuto, os votos de 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

Parágrafo 3 - A Cooperativa poderá ser dissolvida voluntariamente por deliberação da Assembléia Geral Extraordinária na conformidade do item I, do art. 63, da Lei 5764, de 16 de dezembro de 1971.

CAPÍTULO VI - CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 31 - A Cooperativa será administrada por um Conselho Administrativo, eleito para um mandato de 04 (quatro) anos, composto de 07 (sete) membros, todos cooperados, regulares com suas obrigações sociais, os quais elegerão entre si 03 (três) membros que comporão a Diretoria Executiva, com os títulos de Diretor Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro.

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Parágrafo 1 - Os membros do Conselho Administrativo serão renovados no mínimo quatro membros em cada eleição. Podendo os integrantes que ocupam cargos executivos serem reeleitos por um só mandato consecutivo.

Parágrafo 2 - O Conselho Administrativo rege-se pelas seguintes normas:

1) Reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Diretor Presidente, solicitação de sua maioria ou ainda por solicitação do Conselho Fiscal;

2) Com no mínimo 4 (quatro) Conselheiros presentes;

3) Delibera validamente com a presença da maioria de seus membros, proibida a representação, sendo as decisões tomadas pela maioria simples dos votos do presentes; 4) As deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas no final dos trabalhos pelos membros presentes; Art. 32 - Nos impedimentos inferiores a 90 ( noventa) dias, o Diretor Presidente será substituído pelo Diretor Financeiro; em período superior a este o Conselho Administrativo deverá eleger um novo Diretor Presidente.

Parágrafo 1 - Perderá automaticamente o cargo, o membro do Conselho Administrativo que, sem justificativa, faltar a 3 ( três ) reuniões ordinárias consecutivas ou a 6 (seis) durante o ano.

Art. 33 - Compete ao Conselho Administrativo, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto, atendidas decisões ou recomendações da Assembléia Geral, planejar e traçar normas para as operações serviços e controlar os resultados.

Parágrafo 1 - no exercício das suas funções compete-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

A) programar as operações e serviços, estabelecendo os padrões, quantitativos, valores, prazos, taxas de encargos e demais condições necessárias à sua efetivação;

B) Avaliar e providenciar o montante dos recursos financeiros e dos meios necessários ao atendimento das operações e serviços;

C) Estipular o preço e as condições dos contratos de serviços a serem firmados;

D) Fixar as despesas de administração, em orçamento anual que indique as fontes de recursos para sua cobertura;

E) Fixar normas para a contratação dos empregados necessários, assim como a respectiva política salarial;

F) Fixar as normas de disciplina operacionais;

G) Estabelecer as normas para o funcionamento da Cooperativa;

H) Indicar o Banco ou Bancos nos quais devem ser feitos os depósitos de numerário disponível e fixar o limite máximo do saldo que poderá ser mantida em caixa;

I) Estabelecer as normas de controle das operações e serviços verificando, mensalmente no mínimo , o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das atividades em geral, através de balancetes da Contabilidade e demonstrativos específicos;

J) Deliberar sobre a admissão, exclusão e eliminação de Cooperados; L) Deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral;

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M) Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis, com expressa autorização da Assembléia Geral;

N) Contrair obrigações, transigir, adquirir bens móveis e constituir mandatários;

O) Zelar pelo cumprimento das leis do Cooperativismo das que regem o exercício da profissão médica e outras aplicáveis, bem assim pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal;

P) Indicar delegados para representar a Cooperativa junto à Assembléias e reuniões de entidades cooperativas.

Parágrafo 2 - O Conselho Administrativo solicitará, sempre que julgar conveniente, o assessoramento técnico, de um ou mais Cooperados, delegando-lhes os poderes necessários para o estudo de projetos atinentes aos objetivos da Cooperativa ou aprimoramento de suas funções médico-sociais.

Parágrafo 3 - As normas estabelecidas pelo Conselho Administrativo serão deixadas em forma de instruções e constituirão o Regimento Interno da Cooperativa quando aprovado em Assembléia Geral.

Art. 34 - Ao Diretor Presidente cabe, entre outras, as seguintes atribuições: A) Supervisionar as atividades da Cooperativa;

B) Assinar os cheques conjuntamente com o Diretor Financeiro;

C) Assinar, conjuntamente com o Diretor Financeiro, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações;

D) Informar e orientar o quadro social da Cooperativa;

E) Convocar e presidir reuniões do Conselho Administrativo, bem como as Assembléias Gerais dos Cooperados;

F) Representar a Cooperativa: 1) Em Juízo.

2) Nas reuniões oficiais das demais entidades cooperativistas. G) Proferir o voto de desempate;

H) Apresentar à Assembléia Geral o relatório da gestão e os esclarecimentos solicitados. Art. 35 - Ao Diretor Administrativo cabe, entre outras, as seguintes atribuições:

A) Secretariar e lavrar as atas das reuniões do Conselho Administrativo e das Assembléias Gerais;

B) Responsabilizar-se pelos livros, documentos e arquivos referentes às suas atribuições;

C) Substituir o Diretor Financeiro nos seus impedimentos inferiores a 90 (noventa) dias. D) Dirigir os serviços administrativos, admitir e demitir empregados, sempre conforme as normas fixadas pelo Conselho Administrativo;

E) Prestar ao Conselho Fiscal e à Assembléia Geral os esclarecimentos solicitados. Art. 36 - Ao Diretor Financeiro cabe, entre outras, as seguintes atribuições:

A) Efetuar ou determinar os pagamentos ou recebimentos, responsabilizando-se pelo saldo em caixa;

B) Escriturar e fazer escriturar o movimento financeiro;

C) Dirigir os serviços contábeis conforme as normas fixadas pelo Conselho Administrativo, providenciando para que os demonstrativos mensais, os balanços e balancetes, sempre assinados pelo Contador da Cooperativa, sejam apresentados aos Conselhos Administrativo e Fiscal no devido tempo;

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D) Prestar ao Conselho Fiscal e à Assembléia Geral os esclarecimentos solicitados ; E) Assinar os cheques bancários, conjuntamente com o Diretor Presidente;

F) Assinar conjuntamente com o Diretor Presidente, contratos e demais documentos constitutivos de obrigação;

G) Assinar as contas, balanços e balancetes, juntamente com o Diretor Presidente; H) Organizar ou fazer organizar, como assessoramento ao Contador, as rotinas dos serviços contábeis auxiliares, zelando para que a escrituração esteja sempre em dia; I) Determinar e coordenar a transmissão ao Contador os dados e documentos necessários aos registros da Contabilidade Geral;

J) Substituir o Diretor Presidente nos seus impedimentos inferiores a 90 (noventa) dias; L) Zelar pelo pagamento dos serviços prestados pelos Cooperados;

M) Verificar semanalmente o saldo de caixa.

Art. 37 - A Cooperativa poderá criar órgãos subsidiários para assessorar seus administradores, com função consultiva em matéria profissional e técnica e de orientação cooperativista, fixando a Assembléia que os eleger, o mandato e atribuições. Art. 38 - Os membros do Conselho Administrativo não são pessoalmente responsáveis pelo compromisso que assumirem em nome da Cooperativa, mas responderão solidariamente pelos prejuízos resultantes dos seus atos, se procedem dolosamente. CAPÍTULO VII - CONSELHO FISCAL

Art. 39 - O Conselho Fiscal é constituído de 03(três) membros efetivos e 03(três) suplentes, todos Cooperados, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária para o mandato de 01(hum) ano, sendo permitida a reeleição para o período imediato, de apenas 1/3(um terço) dos seus integrantes.

Parágrafo 1 -Após eleito, o conselheiro fiscal deverá participar , num prazo de até 60 (sessenta) dias, de um treinamento específico para conselheiros promovido pelas OCB Estaduais, com certificação de aproveitamento, válido por no máximo 03(três) anos. Parágrafo 2- Os membros do Conselho Fiscal não poderão ter entre si, nem com os membros do Conselho Administrativo, laços de parentesco até o segundo grau em linha reta ou colateral.

Parágrafo 3 -Na primeira reunião do Conselho Fiscal de cada ano civil deverá ser eleito, dentre seus membros, o Coordenador do Conselho, o qual exercerá o mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária.

Art. 40 - O Conselho Fiscal deverá reunir-se, ordinariamente , a cada mês ou, extra ordinariamente, quando convocado pelo seu Coordenador, ou seu substituto, quando do seu impedimento.

A) As reuniões do Conselho Fiscal deverão ser realizadas, com o número mínimo de 03(três) Conselheiros efetivos ou suplentes, e as deliberações deverão ser tomadas por maioria de votos, proferidos pelos Conselheiros efetivos ou, no caso de sua ausência, pelo seu suplente;

B) Os Conselheiros deverão ser convocados oficialmente para as reuniões ordinárias, conforme calendário anual, aprovado no primeiro mês após sua posse;

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C) As reuniões poderão, ainda, ser convocadas por qualquer de seus membros, por solicitação da Diretoria, do Conselho Administrativo ou Assembléia Geral;

D) Na ausência do Coordenador, os trabalhos serão dirigidos por um substituto escolhido na ocasião;

E) Deverá perder o mandato o conselheiro que faltar, injustificadamente, a 03(três) reuniões consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas durante o ano civil;

F) No caso de vacância da função de membro efetivo do Conselho, o respectivo suplente assumirá automaticamente o lugar do titular;

G) Ocorrendo 03 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal, deverá haver imediata comunicação à Diretoria e/ou Conselho Administrativo da cooperativa, para as providências de convocação de Assembléia Geral para o devido preenchimento, aplicando-se os critérios estatutários da cooperativa;

H) Nas reuniões extraordinárias deverão ser discutidas e votadas, exclusivamente, as matérias para as quais fora, convocados os Conselheiros;

I) A ordem dos trabalhos, a fase de discussão, a votação e os pareceres deverão seguir a ordem cronológica previamente estabelecida;

J) Os Conselheiros Fiscais suplentes poderão participar das reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Fiscal;

L) Poderão ter acesso ao recinto da reunião, além dos Conselheiros e o apoio destes, as pessoas especialmente convidadas, desde que acordado entre os membros;

M) Das reuniões do Conselho Fiscal deverão ser lavradas atas, que deverão ser assinadas pelo Coordenador e Conselheiros presentes à reunião;

N) As atas deverão ser numeradas, ordinal e consecutivamente e delas deverão constar necessariamente os seguintes elementos: natureza, data, horário, local da reunião, indicação nominal dos membros presentes e dos demais participantes, quando houver, indicação de quem presidiu a reunião, assuntos diversos tratados na reunião, encerramento e assinaturas dos presentes.

Art. 41 - Compete ao Conselho Fiscal, acompanhar, orientar e exercer assídua e minuciosa fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da cooperativa, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

A) Acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os gastos da gestão; B) Examinar e emitir pareceres sobre o balanço geral e demais demonstrações financeiras;

C) Solicitar à Diretoria e/ou Conselho Administrativo a contratação de assessoria de auditores ou peritos especiais, sempre que tais serviços forem considerados indispensáveis ao bom desempenho de suas funções;

D) Elaborar o seu Regimento Interno;

E) Examinar e emitir pareceres sobre as propostas de orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras;

F) Propor o estabelecimento de rotinas e prazos de apresentação de balancetes, balanços, demonstrativos financeiros e prestação de contas;

G) Recomendar à Diretoria e/ou Conselho Administrativo da cooperativa o aprimoramento e correções necessárias ao bom desempenho nos setores contábil, financeiro e orçamentário;

H) Submeter à apreciação da Diretoria e/ou Conselho Administrativo, propostas de alterações julgadas convenientes, ou imprescindíveis, com base no resultado de análises, supervisão direta ou relatórios de auditoria externa;

I) Solicitar a realização de perícias contábeis, sempre que houver necessidade; J) Analisar os balancetes mensais e demais demonstrativos contábeis, financeiros e

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orçamentários;

L) Solicitar a presença de técnicos e da Diretoria e/ou Conselho Administrativo às reuniões, para esclarecimentos necessários ao exame e decisão das matérias de competência do Conselho Fiscal;

M) Verificar se cooperativa estabelece privilégios financeiros ou não a detentores de cargos eletivos, funcionários e terceiros;

N) Apurar eventuais reclamações dos cooperados sobre os serviços prestados pela cooperativa, ou denuncias de erro ou dolo na atuação dos orgãos de administração; O) Verificar se os extratos bancários conferem com a escrituração da cooperativa;

P) Conferir os saldos dos numerários existentes em disponibilidades;

Q) Verificar se a cooperativa está cumprindo regularmente com os compromissos financeiros assumidos;

R) Verificar se o recebimento dos créditos da cooperativa é feito com regularidade; S) Verificar se o montante das despesas e das inversões realizadas estão de conformidade com os planos e decisões da Diretoria e/ou Conselho Administrativo; T) Verificar se as ações e orçamentos propostos e aprovados em Assembléia Geral foram executados, e caso contrário, se estão devidamente justificados e relatados na prestação de contas da gestão;

U) Valer-se dos instrumentos disponibilizados pelo Programa de Autogestão, para o desempenho das suas funções;

V) Participar obrigatoriamente dos treinamentos disponibilizados pelo Programa de Autogestão, salvo impossibilidade de participação por motivo de força maior, devidamente justificada;

Y) Informar à Diretoria e/ou Conselho Administrativo sobre as conclusões de seu trabalho;

W) Informar à Assembléia Geral as irregularidades constatadas e, convocar a Assembléia Geral se ocorrerem motivos graves e urgentes;

X) Atender às solicitações dos associados que tenham por objeto a verificação das operações, atividades e serviços da cooperativa;

Z) Dar acesso à Coordenação do Programa de Autogestão das Cooperativas Brasileiras- OCB Estaduais às atas das reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Fiscal. Art.42-O Conselho Fiscal fará a Assembléia Geral Ordinária dos associados a recomendação pela aprovação ou não da prestação de contas anual da gestão da cooperativa. O relato para a Assembléia Geral deverá ser elaborado de forma a sintetizar a atuação do Conselho Fiscal no decorrer e ao final do exercício social da cooperativa, culminando com a sua recomendação para os associados sobre a prestação de contas da cooperativa.

Parágrafo 1- Para os exames e verificação dos livros, contas e documentos, necessários relatórios de gestão e documentos necessários ao cumprimento das suas atribuições, poderá o Conselho Fiscal, requisitar e/ou contratar o assessoramento de técnico especializado e valer-se dos relatórios e informações dos serviços da auditoria interna e externa, correndo as despesas por conta da cooperativa.

Parágrafo 2- Os Conselheiros Fiscais poderão fazer juz, à cédula de presença, que serão pagas aos Conselheiros presentes, em cada reunião.

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Art. 43- O Conselho de Ética/Técnico é constituído de 06 (seis) membros, todos cooperados, sendo 03 (três) efetivos e 03 (três) suplentes, eleitos em chapa conjunta com o Conselho Administrativo, sendo permitida reeleição de apenas um 1/3 (hum terço) de seus integrantes.

Parágrafo 1 - O membro do Conselho de Ética/ Técnico poderá ser reeleito apenas para um mandato.

Art. 44 - O Conselho de Ética/Técnico reuni-se- á obrigatoriamente até 30 (trinta) dias úteis após a Assembléia Geral Ordinária, e toda vez que for convocado pelo Conselho Administrativo.

CAPÍTILO IX - BALANÇOS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS

Art. 45 - O balanço geral, incluindo o confronto de receitas e despesas será levantado no dia 31 de dezembro de cada ano.

Parágrafo único - Os resultados serão apurados separadamente, segundo a natureza das operações ou serviços.

Art. 46 - Das sobras verificadas serão deduzidas as seguintes taxas: A) 10% ( dez por cento) para o Fundo de Reserva;

B) 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social. Parágrafo único - Poderá a Assembléia Geral criar outros Fundos, além dos previstos no artigo anterior, com recursos e destinações específicas, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

Art. 47 - O Fundo de Reserva destina-se a reparar eventuais perdas de qualquer natureza que a Cooperativa venha a sofrer, e atender ao desenvolvimento de suas atividades. Parágrafo único - Além da taxa de 10% (dez por cento) das sobras reverterem à favor do Fundo de Reserva, também reverterão os auxílios e doações sem destinação especial. Art. 48 - O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social destina-se a prestação de assistência aos associados e seus familiares e aos empregados da Cooperativa, podendo os respectivos serviços serem executados mediante convênio com entidades públicas e privadas.

Parágrafo único - Os Cooperados demitidos, excluídos ou eliminados não têm qualquer direito sobre esses Fundos.

Art. 49 - As sobras líquidas verificadas serão distribuídas aos Cooperados na proporção das operações que houverem realizado com a Cooperativa, após a aprovação do balanço pela Assembléia Geral Ordinária, salvo decisão diversa desta.

Art.50 - As perdas verificadas, que não tenham cobertura do Fundo de Reserva, serão rateadas entre os Cooperados após a aprovação do balanço pela Assembléia Geral Ordinária, na proporção das operações que houverem realizado com a Cooperativa.

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CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 51 - Os mandatos dos ocupantes de cargos de administração ou fiscais perduram até a data da realização da Assembléia Geral Ordinária que corresponde ao ano social em que tais mandatos se findam.

Parágrafo único - Os cargos do Conselho Administrativo perduram por 4 (quatro) anos contados após a sua eleição ou até a promulgação de nova chapa eleita.

Art. 52 - Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos de conformidade com a legislação cooperativista em vigor e as normas legais que regulam as atividades profissionais dos Cooperados.

Referências

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