• Nenhum resultado encontrado

Braz. j. . vol.83 número5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Braz. j. . vol.83 número5"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

www.bjorl.org

Brazilian

Journal

of

OTORHINOLARYNGOLOGY

ARTIGO

DE

REVISÃO

Proliferative

verrucous

leukoplakia:

diagnosis,

management

and

current

advances

Diogo

Lenzi

Capella

a

,

Jussara

Maria

Gonc

¸alves

a

,

Adelino

Antônio

Artur

Abrantes

a

,

Liliane

Janete

Grando

b

e

Filipe

Ivan

Daniel

b,

aUniversidadeFederaldeSantaCatarina(UFSC),ProgramadePós-Graduac¸ãoemOdontologia,Florianópolis,SC,Brasil bUniversidaadeFederaldeSantaCatarina(UFSC),DepartamentodePatologia,Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem24defevereirode2016;aceitoem8dedezembrode2016 DisponívelnaInternetem26dejunhode2017

KEYWORDS Leukoplakiaoral; Leukoplakia; Proliferative verrucous leukoplakia; Oralcancer; Squamouscell carcinoma;

Headandneckcancer

Abstract

Introduction:Proliferativeverrucousleukoplakiaisamultifocalandprogressivelesionofthe oral mucosa, with unknown etiology, and commonlyresistant toall therapy attempts with frequentrecurrences.Itischaracterizedbyahighrateoforalsquamouscellcarcinomaand verrucoucarcinomatransformations.

Objective: ToanalyzethestudiesaboutProliferativeverrucousleukoplakiaanddevelopa con-ciseupdate.

Methods:APubmedsearchidentifyingstudies(laboratoryresearch,caseseriesandreviewsof literature)thatexaminedpatientswithProliferativeverrucousleukoplakiawasrealized. Results:TherearenotenoughstudiesaboutProliferativeverrucousleukoplakiainthe litera-ture.Thefewfoundstudiesnotpresentaconsensusaboutitsetiologyanddiagnosiscriteria. Although several treatmentstrategies havebeen proposed,mostofthem still show ahigh recurrencerate.

Conclusion: MoreresearchaboutProliferativeverrucousleukoplakiaisnecessarytounderstand andtreatthisdisease.

© 2017 Associac¸˜ao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia C´ervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY license (http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2016.12.005

Comocitaresteartigo:CapellaDL,Gonc¸alvesJM,AbrantesAA,GrandoLJ,DanielFI.Proliferativeverrucousleukoplakia:diagnosis,

managementandcurrentadvances.BrazJOtorhinolaryngol.2017;83:585---93.

Autorparacorrespondência.

E-mails:filipe.daniel@ufsc.br,filipedaniel06@gmail.com(F.I.Daniel).

ArevisãoporparesédaresponsabilidadedaAssociac¸ãoBrasileiradeOtorrinolaringologiaeCirurgiaCérvico-Facial.

(2)

PALAVRAS-CHAVE Leucoplasiaoral; Leucoplasia;

Leucoplasiaverrucosa proliferativa;

Cânceroral; Carcinoma,Célula escamosa;

Câncerdecabec¸ae pescoc¸o

Leucoplasiaverrucosaproliferativa:diagnóstico,condutaeavanc¸osatuais

Resumo

Introduc¸ão:Leucoplasiaverrucosaproliferativa(LVP)éumalesãomultifocaleprogressivada mucosaoral,cometiologiadesconhecidaecomumenteresistenteatodasastentativas tera-pêuticas,comrecorrênciasfrequentes.Écaracterizadaporumaaltataxadetransformac¸ãoem carcinomadecélulasescamosasecarcinomaverrucosodacavidadeoral.

Objetivo:AnalisarosestudossobreLVPeelaborarumaatualizac¸ãoresumida.

Método: FoirealizadaumapesquisanabasededadosPubmedqueidentificouestudos (pes-quisaslaboratoriais, sériesde casos erevisões de literatura) queavaliaram pacientescom LVP.

Resultadosediscussão: NãoháestudossuficientessobreLVPnaliteratura.Ospoucosestudos encontradosnãoapresentamconsensoquantoaoscritériosdeetiologiaediagnóstico.Embora váriasestratégiasdetratamentotenhamsidopropostas,amaioriaaindaapresentaaltataxa derecorrência.

Conclusão:MaispesquisassobreLVPsãonecessáriasparaentenderetrataressadoenc¸a. © 2017 Associac¸˜ao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia C´ervico-Facial. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este ´e um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY (http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

A leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) é uma forma

muito agressiva e rara de leucoplasia oral (LO) com alta

morbidade.1 A primeira descric¸ão foi feita por Hansen,

James&Silverman(1985)como umaformadistintadeLO

que se desenvolve inicialmente como uma placa branca

queeventualmentesetransformaemlesõesmultifocaisde

crescimento lento, resistentes a todos os procedimentos

terapêuticos, inclusive cirurgia, com alta taxa de

recor-rência e umatendência de transformac¸ão maligna.2 Com

aintroduc¸ãodotermo LVP,o termoanteriormente usado,

‘‘papilomatoseoralflorida’’,desapareceudaliteratura.3A

Organizac¸ãoMundialdeSaúde(OMS)desde2005 descreve

a LVP como ‘‘uma formaclínica rara, mas característica,

delesõesprecursorasoraisdealtorisco’’.4Váriosestudos

têm analisado as características da LVP e sua propensão

paratransformar-se em carcinomaoral.4 Trintaanos após

suadescoberta,aindaé umadoenc¸adesafiadora,sem

eti-ologiaconfirmadaoutratamentoeficiente.Emboraexistam

artigospublicadossobrecritériosdiagnósticosdaLVP,eles

podemserimprecisosnadetecc¸ão daapresentac¸ãoinicial

dadoenc¸a,sejaatravésdecaracterísticasclínicasou

histo-patológicas.Oobjetivodestetrabalhoéanalisaraliteratura

sobreaLVPeelaborarumaatualizac¸ãoresumida.

Método

FoirealizadaumapesquisanabasededadosPubMedcomo

termo‘‘leucoplasiaverrucosaproliferativa’’paraoperíodo

de1985a2015(trintaanos).Foramincluídosartigos

adicio-naiscombasenapesquisabibliográficaoriginalereferências

dos artigos selecionados. Também foram incluídos artigos

sobrepesquisaslaboratoriais,sériesdecasos,assimcomo

revisõesdaliteratura.

Resultados

e

discussão

Etiologia

Hansen,James&Silverman(1985)descreveramaLVPcomo

uma doenc¸a com etiologia pouco clara, mas tipicamente

associada ao uso de tabaco.2 No entanto, o papel do

tabaco nas lesões de LVP é desconhecido, uma vez que

essas lesõessãoobservadas em fumantese não fumantes

(tabela 1).1,2,5---15 Váriosestudosavaliaram ouso deálcool

por pacientes com LVP, mas a relac¸ão entre eles não foi

estabelecida(tabela1).1,9,11,13

Nos últimos anos, tem sido formulada a hipótese de

que o papilomavírus humano (HPV) poderia influenciar

tanto lesões malignas orais potenciais quanto aquelas já

estabelecidas.16Emboraaassociac¸ãoentreocarcinomade

célulasescamosas(CCE)dacavidadeoraleoHPVjátenha

sidomencionada,asuainfluêncianoscasosdeLVPaindanão

estáconfirmada.17Nasúltimasdécadas,algunsestudos

rela-taramfrequênciasdiferentese contraditóriasdedetecc¸ão

deDNAdeHPVnaLVP(tabela2).1,7,10,18,19

Sobreoutraspossíveis etiologias,existem poucos

estu-doscomLVPquetentaramidentificarapresenc¸adeCandida

albicans.Silvermanetal.(1997)relataram 19de38

espé-cimes com positividade para Candida albicans, mas sem

correlac¸ãoentreainfecc¸ãofúngica eaocorrênciadeLVP

ouprogressãoparacarcinoma,caracterizaram-nacomouma

provávelinfecc¸ãosecundária.6Similarmente,Hansenetal.

(1985) observaramque 12 de30 pacienteserampositivos

para Candida albicans.2 Em relac¸ão ao vírus de

Epstein--Barr(EBV),Baganetal.(2008)foramosúnicosadetectar

EBV em um grupo com LVP (60% de 6 pacientes).20

Por-tanto,nenhumdessesestudosestabeleceuatéomomento

o papel exato dos agentesmicrobiológicos na patogênese

(3)

Tabela1 EstudosdesériesdecasosdeLVP

Autores N◦de

casos Idademédia (intervalo) Sexo (M/F) Usode tabaco Usode álcool Acompanhamento (anos,média) Transf. maligna Recorrência

Hansenetal. (1985)2

30 65,9 (27---90)

6/24 18 Não relatado

6,1a,b,d CV 9 90%

CCE-O 17 Kahnetal.

(1994)15

4 72,25 (75---79)

2/2 2 0 4a,c CV 1 75%

CCE-O 2 Zakrzewska

etal.(1996)5

10 63,6 (42---81)

5/5 7 Não

relatado

7,5a,b,d CV 4 90%

CCE-O 6 Silvermane

Gorsky(1997)6

54 62 (22---89)

11/43 17 Não relatado

11,6a,b,d CCE-O 38 85%

Fettigetal. (2000)7

10 65,2 (51-82)

6/4 3 Não

relatado

5b,c CV 3 100%

CCE-O 5 Baganetal.

(2003)8

30 70,97 (84---58)

6/24 7 Não relatado

4,7b,c CV 8 86,7%

CCE-O 19 Ghazalietal.

(2003)9

9 61,6 (24---76)

2/7 4 1 4,7b,c CV - 55,5%

CCE-O −

-Campisietal. (2004)1

58 66,5 (54---79)

22/36 17 10 Não relatado

CV 3 Não

relatado CCE-O 22

Baganetal. (2007)10

13 68,3 (45---86)

0/13 3 Não relatado

Não relatado

CCE-O 6 Não relatado

CV 0

Klanritetal. (2007)11

6 65,8 (56---81)

1/5 1 1 6c --- 3 Não

relatado Mortonetal.

(2007)12

3 80

(73---89)

1/2 1 Não

relatado

3,7c CV 1 66,6%

CCE-O 2 Gandolfoetal.

(2009)13

47 65,9 (40---86)

10/37 17 12 6,89b,c CV 9 Não

relatado CCE-O 32

Baganetal. (2011)14

55 61,69 (73---50)

19/36 20 Não relatado

7,53b,c CCE-O 27 85%

Gouvêaetal. (2013)21 21 65,5 (79---52) 3/18 Não relatado Não relatado

7,38b,c CCE-O 7 Não

relatado

CV 2

CCE-O,carcinomadecélulasescamosasdacavidadeoral;CV,carcinomaverrucoso. a Acompanhamentoatéacura.

b Acompanhamentoduranteocursodaleucoplasiaverrucosaproliferativa. c Acompanhamentoatéatransformac¸ãomaligna.

d Acompanhamentoatéamorte.

Tabela2 Estudossobreapresenc¸adeHPVnaLVP

Autor N◦decasos HPVpositivo TiposdeHPV

Palefskyetal.(1995)18 9 8(88,8%) HPV16(n= 7;77,7%)

HPV18(n= 1;11,1%) Gopalakrishnanetal.(1997)19 10 2(20%) HPV16(n= 1;10%)

HPV18(n= 1;10%)

Fettigetal.(2000)7 10 0

---Campisietal.(2004)1 58 14(24,1%) HPV18(n= 10;17,24%)

HPV16(n= 4;6,8%)

Baganetal.(2007)10 13 0

---HPV,papilomavírushumano;LVP,leucoplasiaverrucosaproliferativa.

Característicasepidemiológicaseclínicas

Nosestudosavaliadosnestetrabalho,aLVPocorreu

predo-minantemente em mulheres, com uma taxa de 2,72: 1

(mulher/homem) e uma média de 66,8 anos

(tabela 1).1,2,5---15,21 Os locais mais afetados foram

gengiva,8---10,12,14,15mucosabucal2,5,6erebordoalveolar,11,13

enquantoalínguafoimenosafetada.21

Zakrzewska et al. (1996) observaram que as

caracte-rísticas clínicas iniciais da LVP incluíam pequenos sinais

brancosebemdefinidosdelesõesleucoplásicasnão

homo-gêneascompadrãosalpicado.5DeacordocomGhazalietal.

(2003),aLVP apresenta-seinicialmente comolesão

unifo-cal,homogênea,decrescimentolentoepersistente.9Nesse

estágioéextremamentedifícil,senãoimpossível,

(4)

Figura1 (A)Leucoplasiaverrucosaproliferativa(LVP)nagengivainferiorinseridaequegradualmenteseestendeaolongoda cristaalveolaresquerda.(B)LVPnamucosabucalcomdiferentespadrõesclínicos:áreasmaioresdeleucoplasiashomogênease áreascomespessamentodasuperfíciedequeratinizac¸ãoe/ouverrugas.(CeD)LVPnaparteventraldalínguaenoassoalhoda bocacomaparênciaexofíticaeáreafocaldepadrãogranularemambasascristasalveolares.(E)Imagemhistopatológicamostra acantoseehiperqueratosecomdisplasialeve.(F)Lesãoexofítica,hiperqueratóticasuperfícieverruciformeoupapilarproeminente eacantosequeformaprojec¸õesrombasnalâminaprópria.(G)Hiperqueratose,acantose,irregularidadedacamadabasalealgumas áreasdeatrofiaepitelial.(H)Hiperqueratosecomprojec¸õesepiteliaisemformadegotaelâminaprópriaintacta(HE,ampliac¸ão original40x).

leucoplasiahomogênea,quecrescedeformalentae

persis-tenteetendeasetornarmultifocalcomáreasexofíticas,

verrucosasoueritematosas.22Apósumlongoperíodo,

geral-mente seis anos, ocorre a evoluc¸ão para carcinoma.23 As

áreas quesão eritematosas,verrucosas outêm superfície

papilar são características da transformac¸ão maligna e,

portanto, essas áreas devem passar por umaconfirmac¸ão

histopatológica(fig.1).23

Recentemente,umsubtipodeLVP,designadoleucoplasia

(5)

Hansen et al. (1985) Batsakis et al. (1999)

New suggestion of Batsakis et al.

(1999)

Leucoplasia clinicamente plana sem

displasia

Hiperplasia verrucosa

Carcinoma verrucoso

Carcinoma verrucoso

0

1

2

3

4

5

6

Estágios intermediários

7

8

9

10

Carcinoma de células escamosas

papilares

Carcinoma de células escamosas

Hiperplasia verrucosa

Hiperplasia verrucosa

Leucoplasia plana clínica sem

displasia Mucosa oral

normal

Leucoplasia homogênea

Carcinoma de células escamosas

Carcinoma de células escamosas

Figura2 Estágioshistológicosdeprogressãoparacarcinoma.AdaptadodeGhazalietal.(2003).9

exclusivamenteagengivalivree inserida.ALVPGé

carac-terizada como uma placa esbranquic¸ada, lesão unifocal,

recorrente e progressiva.O seu curso tambémé

imprevi-sívelepodesetransformaremCCEoucarcinomaverrucoso

(CV).7

Como os estágios de evoluc¸ão de diferentes locais

nas lesões multifocais não são necessariamente os

mes-mos, os pacientes devem ser monitorados de perto, com

biópsiasfrequentes e repetidas quandohouver alterac¸ões

na cor, aparência ou tamanho e quando novas lesões

aparecerem.9,24,25 Pacientes com lesões de aparência

esbranquic¸ada inofensiva e episódios de recorrência

tam-bémdevem seracompanhadosa cadaseis meses.25 ALVP

podeprogredirparaCVouCCEaolongodotempo,apesar

dasinúmerasintervenc¸õesdetratamento,issosugerequea

LVPestejaassociadaaalterac¸õessubmicroscópicasdifusas

damucosaoral,algumasvezesdescritascomo ‘‘campode

cancerizac¸ão’’.24 Portanto,a LVPapresentaumaaltataxa

detransformac¸ãomaligna(tabela1).26

Histopatologia

Os achados histopatológicos podem mostrar acantose e

hiperqueratosecom uminfiltrado linfocitáriona interface

dalâmina própriasuperficial. Se aslesões continuarem a

crescerhorizontalmenteeverticalmente,haveráalterac¸ões

histopatológicasqueaumentamarugosidadedasuperfície

comaspectoverrucoso,bemcomohiperplasia,comousem

displasia.12Portanto,aolongodotempoesemtratamento,

háumaprogressãoinexorávelparaCVouCCEdacavidade

oral(fig.1).5,12,22,27

Hansenetal.(1985)descreveramaprogressão

histopa-tológicadaLVP em10estágios duranteseucursoclínico.2

Essaclassificac¸ãodividiuaLVPemcincogrupos:

hiperque-ratose,hiperplasiaverrucosa(HV),CV,carcinomapapilarde

célulasescamosaseCCEpoucodiferenciado,comestágios

intermediários.Frequentementeaslesõesprogridem

lenta-menteparaestágiosmaisavanc¸ados,compoucoscasosde

reversão.Noentanto,MurraheBatsakis(1999)reduziramo

númerodeestágioshistológicosparaquatro,removeramos

estágiosintermediáriosepropuseramumarevisãoque

omi-tiuocarcinomapapilardecélulasescamosasconsiderando-o

uma entidade independente de LPV, mais frequente na

orofaringe.28Batsakisetal.(1999)tambémconsiderarama

possívelremoc¸ãodeHV,umavezquetemmuitoemcomum

comoCV,mascomumpadrãodecrescimentoexofíticona

HV,emoposic¸ãoaumpadrãodecrescimentoendofíticono

CV(fig.2).29

Biomarcadores

Descobertasrecentesindicamqueacarcinogêneseé

resul-tadodealterac¸õesgenéticaseepigenéticasacumuladasque

podemlevaràinstabilidadecromossômica,sobaformade

aberrac¸õesnuméricasouestruturais,quepodemser

detec-tadas como conteúdo anormal do DNA ou aneuploidia.30

(6)

Tabela3 PropostadecritériosdiagnósticosmaioresemenoresparaLVPrecomendadosporCerero-Lapiedraetal.(2010).23

AdaptadodeCarrard,BrounseVanderWaal36

Critériomaior Critériomenor

A Lesãodeleucoplasiaemmaisdedois locaisoraisdiferentes.Encontra-se frequentementenagengiva,nos processosalveolaresenopalato.

A Lesãodeleucoplasiaoralque ocupapelomenos3cmaose adicionaremtodasasáreas afetadas.

B Existênciadeumaáreaverrucosa. B Pacientedosexofeminino C Lesõesqueseespalhamouengrossam

duranteodesenvolvimentodadoenc¸a

C Pacientenãofumante (masculinooufeminino). D Houveumarecorrênciaemumaárea

previamentetratada.

D Maisde5anosdeevoluc¸ão.

E Podevariardesimpleshiperqueratose epitelialparaCEE-O,sejainsituou infiltrante.

---

---LVP,leucoplasiaverrucosaproliferativa.

Tabela 4 Critérios diagnósticos modificados para LVP recomendados por Carrard et al. (2013).36 Adaptado de

Carrardetal.36

1.Leucoplasiaquemostraapresenc¸adeáreasverrucosas ouverrugas,envolvemaisdedoissub-sítiosorais. 2.Aosomartodososlocaisenvolvidos,otamanhomínimo

deveserdepelomenostrêscentímetros.

3.Períododeevoluc¸ãodadoenc¸abemdocumentado,de pelomenoscincoanos,caracterizadopeladisseminac¸ão eampliac¸ãoepelaocorrênciadeumaoumaisrecidivas numaáreapreviamentetratada.

4.Arealizac¸ãodepelomenosumabiópsia(paraexcluira presenc¸adeCVouCCE-O).

LVP,leucoplasiaverrucosaproliferativa.

estudos, que apresentaram alta prevalência. Khan et al.

(1994) analisaram quatro LVPs por citometria de fluxo e

encontraramDNA aneuploide em todososcasos.15 Klanrit

etal.(2007)analisaramseisamostrasdeLVPincluídasem

parafinaedetectaramquatro(66,6%)casoscomestadode

ploidiaanormalantesdatransformac¸ãomaligna.11 Gouvea

et al. (2013) analisaram DNA de 20 pacientes com LVP e

19 (95%) casos mostraramaneuploidia, com DNA anormal

observadomesmonaslesõesmaisindolentes.21

Portanto,váriosestudostêmsidorealizadospara

deter-minar se os níveis de expressão melhorados de alguns

marcadoresmolecularesenvolvidosemdiferentesvias

celu-lares podem ser indicadores valiosos do comportamento

clínico.31 Gopalakrishnan et al. (1997) estudou a

expres-sãodep53em10amostrase encontroumarcac¸ãomínima

na mucosa oral normal, maspositividade em 8 (80%) dos

casosdeLVPeem7(70%)doscasosdeCCE.19Fettigetal.

(2000)identificaramaexpressãodep53emquatro(40%)dos

10casosanalisados.7Gouveaetal.(2013)mostraram

imu-norreatividade da p53 em 14 (77,7%) dos 18 casos.32 No

mesmo estudo, a expressão de Ki-67 foi semelhante à

observada com a progressão da proteína p53da displasia

epitelialnaLVP.OKi-67 éumaproteínanuclearassociada

àproliferac¸ãocelularcompotencialbiomarcac¸ãopreditiva

nosestágiosiniciaisdoCCEepodeserusadoemadic¸ãoao

estadiamento convencionaldetumores paraumaconduta

terapêuticaideal.33Akrishetal.(2015)fizeramumarevisão

retrospectiva de11pacientescom LVP,38com carcinoma

empacientescomLVP(CCE-P)e49comcarcinomade

célu-lasescamosasconvencional(CCE-C).34 Ahiperexpressãoda

p53foimaiscomumemCCE-P,massemhiperexpressãodo

ki-67 oup16. Krest et al. (2014) avaliaram genes

regula-dores do ciclo celular em 20 casos de LVP e detectaram

eventosdedelec¸ãooumutac¸ãoque envolveramambosos

genesp16INK4aep14ARFem45%doscasos.35

Critériosdiagnósticos

Hansen etal.(1985)determinaramqueaslesões

diagnos-ticadas como LVP poderiam ter inicialmente um aspecto

homogêneo,semdisplasia,seguidodeaparênciaverrucosa

emáreassuperficiaisemúltiplaslesõesdiscretasou

conflu-entesemsítiosintraoraisúnicosoumúltiplos.2

Deacordo comCerero-Lapiedra etal. (2010), os

estu-dospublicadossobreLVPseguiramocritériodediagnóstico

postulado por Hansen et al. (1985).2,23 A despeito de ser

uma descric¸ão pioneira e abrangente, aindaprecisava de

atualizac¸ões,eportanto,osmesmosautorespropuserama

reformulac¸ãodoscritérios,dividindo-osemmaiores(cinco

critérios) e menores (quatro critérios) (tabela 3). Para o

diagnósticodeLVP,opacientedeveterumadasseguintes

combinac¸ões:

- Três critérios maiores (um dos quais deve incluir a

evoluc¸ãodaslesõeshistopatológicas).

- Dois critérios maiores (um dos quais deve incluir

a evoluc¸ão das lesões histopatológicas)+dois critérios

menores.

Bagan et al. (2011) acreditavam que esses critérios

eramúteisapenasparaaquelescomexperiênciaclínicade

LVP, maspoderiam serconfusos para iniciantes.14 Carrard

etal. (2013)corroboraram essaobservac¸ãoe sugeriram a

simplificac¸ãodoscritériosdiagnósticosaoomitiradistinc¸ão

entre critérios maiores e menores. No entanto, todos os

(7)

Tabela5 Tratamentosaplicadosemsériesdecasosdaliteratura

Tratamento Autor Númerodecasos Total

Radiac¸ão Hansenetal.(1985)2 18 18

Quimioterapia Hansenetal.(1985)2 6 6

Cirurgia Hansenetal.(1985)2 22 136

Kannetal.(1994)15 2

Zakrzewskaetal.(1996)5 1

SilvermanandGorsky(1997)6 42

Baganetal.(2003)8 24

Ghazalietal.(2003)9 8

Klanritetal.(2007)11 6

Mortonetal.(2007)12 2

Baganetal.(2011)14 21

Fettigetal.(2000)7 8

Cirurgiaeradiac¸ão Hansenetal.(1985)2 11 23

Zakrzewskaetal.(1996)5 1

SilvermaneGorsky(1997)6 11

Cirurgiaeablac¸ãoalaser(CO2) Hansenetal.(1985)2 1 2

Zakrzewskaetal.(1996)5 1

Ablac¸ãoalaser(CO2) Hansenetal.(1985)2 2 64

Kahnetal.(1994)15 2

Zakrzewskaetal.(1996)5 2

Baganetal.(2003)8 5

Fettigetal.(2000)7 18

Klanritetal.(2007)11 1

Baganetal.(2011)14 34

Terapiafotodinâmicaeablac¸ãoalaser Zakrzewskaetal.(1996)5 4 4

Ressecc¸ãoembloco Fettigetal.(2000)7 1 1

Ácido retinoico

Poveda-Rodaetal.(2010)37 16 18

Hansen2(1985) 2

Tratamentoerecorrência

Essa revisão da literatura (tabela 5) mostrou diferentes

modalidadesdetratamento.Acirurgiaeaablac¸ãoalaser

foram as mais usadas. Dez artigos usaram cirurgia em

136 casos2,5---9,11,12,14,15 e sete usaram ablac¸ão a laser

em64casos.2,5,7,8,11,14,15Deacordocomosestudosavaliados,

empelomenos30pacientesencontramosumataxade

recor-rência de 85% para todasas modalidadesde tratamento,

isoladosouassociados.1,2,6,8,13,14

Há duas descric¸õessobrea associac¸ãoentre cirurgiae

ablac¸ão a laser, sem sucesso.2,5 Zakrzewska etal. (1996)

mostraram um paciente sem recorrência nos sítios

trata-doscomlaser,mascomnovaslesõesquesedesenvolveram

emoutroslocais.5Baganetal.(2003),apóstratamentode

24pacientes(80%)com cirurgiae18(60%) comablac¸ão a

laser,detectaramrecorrênciade86,7%eobservaramnovas

lesõesem 83,3%doscasos.8 Fettigetal.(2000)

identifica-ramquetantoaexcisãosimplesquantoaexcisãocomlaser

eramineficazesnaerradicac¸ãodelesões.7Acirurgia,apesar

dasaltastaxasderecorrência,possibilitaaclassificac¸ão

his-tológicadadisplasiaeadetecc¸ãoprecocedatransformac¸ão

maligna.Aablac¸ãoalaserdeveserindicadaparalesõespara

asquaisacirurgiaseriacontraindicadapelotamanhooupela

dificuldade deacesso.O desenvolvimentodenovaslesões

nessespacienteséconstante;assim,múltiplasintervenc¸ões

sempresãonecessárias.

Hansen etal. (1985)usaram radiac¸ão em 16pacientes

e quimioterapia em seis, com apenas um paciente livre

deLVPseis anosapós otratamento; portanto, concluíram

que a terapia de radiac¸ão não é inteiramente

satisfa-tória em uma doenc¸a generalizada como a LVP.2 Apesar

desses resultados, outros estudos relataram a associac¸ão

entre a radiac¸ão e a cirurgia para o tratamento da LVP,

24casosdescritosnaliteratura.2,5,6Silvermanetal.(1997)

relataram que a radiac¸ão não foi eficaz no controle da

LVP com base na falta de resposta dos casos tratados

comradioterapia.6 Zakrzewska et al.(1996) trataram um

paciente com radioterapia, mas as lesões continuaram a

aparecerem toda aboca.5Um paciente tambémrecebeu

umcursolimitadodequimioterapia,masnovaslesões

apa-receram, demonstrando a ineficácia desses tratamentos.

Aradioterapia oua quimioterapia nãomostraram

melho-ria na recidiva da lesão e mostraram efeitos colaterais

graves como mucosite, infecc¸ão e problemas daglândula

salivar.

Acirurgiaextensa,comoaressecc¸ão,foifeitaemapenas

umcasoporFettigetal.(2000).7Deacordocomos

auto-res,aressecc¸ãoemblocolocalfoinecessáriaparaprevenir

recorrências.Apesardesserelato,umcasonãoésuficiente

paraconfirmaro potencialdessa modalidadeterapêutica.

Alémdesuacaracterísticaradicaledebilitante,aressecc¸ão

extensasóé aceitávelquandohá transformac¸ãoparaCCE

(8)

Aterapiafotodinâmica(TFD)associadaàablac¸ãoalaser

parece oferecer um ligeiro prognóstico de melhoria, pois

tornapossívelotratamentodeáreasmultifocaiscom

mor-bidade aceitável mas não previne novas lesões e até o

momentoháapenasumestudoquedemonstrasuaeficácia.5

Um estudo preliminar de Poveda-Roda et al. (2010)

revelou que o ácido retinoico tópico ou sistêmico produz

melhoriaemcercadeumterc¸odepacientescomLVP,mas

o agravamento clínico foi registrado em outro terc¸o dos

casos.37Alémdisso,estudosadicionaissãonecessáriospara

avaliar a seguranc¸a desses produtos, pois podem ocorrer

efeitosadversos frequentes.Osefeitos adversosmais

fre-quentes foram queilite, descamac¸ão, prurido, alopecia e

rinite,o quecoincidiu com osjáconhecidosefeitos

cola-teraisdoretinoico.Noentanto,doisdospacientessofreram

problemasgraves nãodescritosnoResumodas

Caracterís-ticas do Produto do medicamento usado; desenvolveram

intensosangramentoretalecâimbrasdasextremidadesque

tornavamoatodelevantar-see caminharmuito difícil.A

descontinuac¸ão domedicamentolevou à resoluc¸ão dessas

manifestac¸ões.

Conclusão

Emboranãohajaestudossuficientesparadeterminara

eti-ologiadaLVPenenhumcritériodediagnósticosimplificado,

opontomaisdifícilainda é otratamento destalesão. De

acordo com a literaturarevisada, a LVP parece ser

resis-tente a muitas abordagens terapêuticas e muitas vezes

apresenta alta propensão para displasia e/ou progressão

maligna.Modalidadescomocirurgia,ablac¸ãoalaser,terapia

fotodinâmica,ácidoretinoico,radiac¸ãoequimioterapianão

sãoeficazesnareduc¸ãoderecorrênciasedatransformac¸ão

maligna.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

AoprofessorFilipeModoloSiqueirapelaassistênciatécnica

narevisãodosachadosedasimagenshistopatológicos.

Referências

1.CampisiG,GiovannelliL,AmmatunaP,CapraG,ColellaG,Di Liberto C,etal. Proliferative verrucousvsconventional leu-koplakia:nosignificantlyincreasedriskofHPVinfection.Oral Oncol.2004;40:835---40.

2.HansenLS,OlsonJA,SilvermanS.Proliferativeverrucous leu-koplakia.Along-termstudyofthirtypatients.OralSurgOral MedOralPathol.1985;60:285---98.

3.Grinspan D, Abulafia J. Oralflorid papillomatosis (verrucous carcinoma).IntJDermatol.1979;18:608---22.

4.Barnes L, Eveson JW, Reichart P, Sidransky D. Pathology & genetics headand necktumours.WorldHealth OrganClassif Tumours.2005.

5.ZakrzewskaJM,LopesV,SpeightP,HopperC.Proliferative ver-rucousleukoplakia:areportoftencases.OralSurgOralMed OralPatholOralRadiolEndod.1996;82:396---401.

6.SilvermanS,GorskyM.Proliferative verrucousleukoplakia:a follow-upstudyof54cases.OralSurgOralMedOralPatholOral RadiolEndod.1997;84:154---7.

7.FettigA,PogrelMA,SilvermanS,BramantiTE,CostaMD,Regezi JA.Proliferativeverrucousleukoplakiaofthegingiva.OralSurg OralMedOralPatholOralRadiolEndod.2000;90:723---30. 8.BaganJV,JimenezY,SanchisJM,PovedaR,MilianMA,Murillo

J, et al. Proliferative verrucous leukoplakia: high incidence of gingival squamous cell carcinoma. J Oral Pathol Med. 2003;32:379---82.

9.GhazaliN,BakriMM,ZainRB.Aggressive,multifocaloral ver-rucousleukoplakia:proliferativeverrucousleukoplakiaornot? JOralPatholMed.2003;32:383---92.

10.BaganJV,JimenezY,MurilloJ,GavaldáC,PovedaR,ScullyC, etal.Lackofassociationbetweenproliferativeverrucous leu-koplakiaandhumanpapillomavirusinfection.JOralMaxillofac Surg.2007;65:46---9.

11.KlanritP,SperandioM,BrownAL,ShirlawPJ,ChallacombeSJ, MorganPR,etal.DNAploidyinproliferativeverrucous leuko-plakia.OralOncol.2007;43:310---6.

12.MortonTH,CabayRJ,EpsteinJB.Proliferativeverrucous leu-koplakiaanditsprogressiontooralcarcinoma:reportofthree cases.JOralPatholMed.2007;36:315---8.

13.GandolfoS,CastellaniR,PenteneroM.Proliferativeverrucous leukoplakia:a potentiallymalignantdisorderinvolving perio-dontalsites.JPeriodontol.2009;80:274---81.

14.BaganJV,Jiménez-SorianoY,Diaz-FernandezJM,Murillo-Cortés J,Sanchis-BielsaJM,Poveda-RodaR,etal.Malignant transfor-mationofproliferativeverrucousleukoplakiatooralsquamous cell carcinoma: a series of 55 cases. Oral Oncol. 2011;47: 732---5.

15.KahnMA,DockterME,Hermann-PetrinJM.Proliferative verru-cousleukoplakia.Fourcaseswithflowcytometricanalysis.Oral SurgOralMedOralPathol.1994;78:469---75.

16.BoudaM,GorgoulisVG,KastrinakisNG,GiannoudisA,Efthymia T,Danassi-AfentakiD,etal.Highrisk’HPVtypesarefrequently detectedinpotentiallymalignantand malignantorallesions, butnotinnormaloralmucosa.ModPathol.2000;13:644---53. 17.Ostwald C,Rutsatz K, Schweder J, SchmidtW, Gundlach K,

Barten M. Human papillomavirus 6/11, 16 and 18 in oral carcinomasand benignorallesions. Med MicrobiolImmunol. 2003;192:145---8.

18.Palefsky JM, Silverman S Jr, Abdel-Salaam M, Daniels TE, GreenspanJS.Associationbetweenproliferativeverrucous leu-koplakiaandinfectionwithhumanpapillomavirustype16.J OralPatholMed.1995;24:193---7.

19.GopalakrishnanR,WeghorstCM,LehmanTA,CalvertRJ,Bijur G,SabourinCLK,etal.Mutatedandwild-typep53expression andHPVintegrationinproliferativeverrucousleukoplakiaand oralsquamouscellcarcinoma.OralSurgOralMedOralPathol OralRadiolEndod.1997;83:471---7.

20.BaganJ,JiménezY,MurilloJ,PovedaR,DíazJM,GavaldáC, etal.Epstein-Barrvirusinoralproliferativeverrucous leuko-plakiaandsquamouscellcarcinoma:apreliminarystudy.Med OralPatolOralCirBucal.2008;13:110---3.

21.GouvêaAF,SantosSilvaAR, SpeightPM,HunterK,CarlosR, Vargas PA, et al. High incidence of DNA ploidy abnormali-ties and increased Mcm2 expression may predict malignant changeinoralproliferativeverrucousleukoplakia. Histopatho-logy.2013;62:551---62.

22.BaganJ,ScullyC,JimenezY,MartorellM.Proliferative verru-cousleukoplakia:aconciseupdate.OralDis.2010;16:328---32. 23.Cerero-Lapiedra R, Balade-Martinez D, Moreno-Lopez L,

Esparza-GomezG,BaganJ.Proliferativeverrucousleukoplakia: aproposalfordiagnosticcriteria.MedOralPatolOralCirBucal. 2010;15:839---45.

(9)

squamouscellcarcinomas,andfieldcancerizationasshownby theappearanceofmultipleOSCCs.OralOncol.2004;40:440---3. 25.BishenK,SethiA.Proliferative verrucousleukoplakia--- diag-nosticpitfallsandsuggestions.MedOralPatolOralCirBucal. 2009;14:263---4.

26.LiuW,Wang YF,ZhouHW,ShiP,ZhouZT,TangGY.Malignant transformationoforalleukoplakia:aretrospectivecohortstudy of218Chinesepatients.BMCCancer.2010;10:685---91. 27.CabayRJ,MortonTH,EpsteinJB.Proliferativeverrucous

leu-koplakiaanditsprogressiontooralcarcinoma:areviewofthe literature.JOralPatholMed.2007;36:255---61.

28.Murrah VA, Batsakis JG. Proliferative verrucous leukopla-kia and verrucous hyperplasia. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1994;103:660---3.

29.Batsakis JG, Suarez P, El-naggar AK. Proliferative verrucous leukoplakia and its related lesions. Oral Oncol. 1999;35: 354---9.

30.Torres-RendonA, RoyS, Craig GT, SpeightPM.Expression of Mcm2,gemininandKi67innormaloralmucosa,oralepithelial dysplasiasandtheircorrespondingsquamous-cellcarcinomas. BrJCancer.2009;100:1128---34.

31.Pitiyage G, Tilakaratne WM, Tavassoli M,Warnakulasuriya S. Molecularmarkersinoralepithelialdysplasia:review.JOral PatholMed.2009;38:737---52.

32.GouvêaAF,VargasPA,ColettaRD,JorgeJ,LopesMA. Clinico-pathologicalfeatures andimmunohistochemicalexpressionof p53,Ki-67,Mcm-2andMcm-5inproliferativeverrucous leuko-plakia.JOralPatholMed.2010;39:447---52.

33.YuYH,MoralesJ,FengL,LeeJJ,El-NaggarAK,VigneswaranN. CD147andKi-67overexpressionconferspoorprognosisin squa-mouscellcarcinomaoforaltongue:atissuemicroarraystudy. OralSurgOralMedOralPatholOralRadiol.2015;119:553---65. 34.AkrishS,Ben-IzhakO,SaboE,RachmielA.Oralsquamouscell

carcinomaassociatedwithproliferativeverrucousleukoplakia comparedwithconventionalsquamouscellcarcinoma----a clini-cal,histologicandimmunohistochemicalstudy.OralSurgOral MedOralPatholOralRadiol.2015;119:318---25.

35.KrestyL,MallerySR,KnoblochTJ,LiJ,LloydM,CastoBC,etal. Frequentalterationsofp16INK4aandp14ARFinoral prolifera-tiveverrucousleukoplakia.CancerEpidemiolBiomarkersPrev. 2008;17:3179---87.

36.CarrardV,BrounsE,VanderWaalI.Proliferativeverrucous leu-koplakia;acriticalappraisalofthediagnosticcriteria.MedOral PatolOralCirBucal.2013;18:411---3.

Imagem

Tabela 1 Estudos de séries de casos de LVP Autores N ◦ de casos Idade média(intervalo) Sexo (M/F) Uso de tabaco Uso deálcool Acompanhamento(anos,média) Transf
Figura 2 Estágios histológicos de progressão para carcinoma. Adaptado de Ghazali et al
Tabela 3 Proposta de critérios diagnósticos maiores e menores para LVP recomendados por Cerero-Lapiedra et al
Tabela 5 Tratamentos aplicados em séries de casos da literatura

Referências

Documentos relacionados

Tendo em vista a necessidade de um estudo que avalie a evolução da Hanseníase no estado, a presente pesquisa pretende levantar dados epidemiológicos sobre a doença,

É por meio deste saber localizado que passo a falar exclusivamente dos aprendizados específicos que aconteceram por meio da inserção no campo de pesquisa, em

monocytogenes em produtos alimentares prontos para o consumo, incluindo frutos do mar...44 Tabela 03: Produtos do mar implicados em surtos de listeriose

A análise dos resultados está dividida em: perfil dos entrevistados, produtos falsificados comprados pelos entrevistados, motivação para a compra de

expressing HEK cells. HEK293 cells stably transfected with NKCC2 were stained for NKCC2 and analyzed with confocal laser-scanning microscopy. Note the proper localization

composition (free sugars, fatty acids, tocopherols, organic acids and phenolic compounds) of fruiting bodies; ii) in vitro antioxidant (scavenging activity,

No presente trabalho de projeto pretende-se demonstrar que é possível reduzir o atual Custo Total de Aprovisionamento da empresa Imarpec, sendo que para isso foram utilizados modelos

Isso determina, por vezes, o sopesamento dos direitos no momento de sua aplicação, de forma a compatibilizar não apenas os direitos fundamentais dos indivíduos