Teste a sua Direção. ivankertzman. Ivan Kertzman. 1. O período de graça do segurado facultativo que deixar de recolher contribuições e

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Teste a sua Direção

Agora é a hora de saber se vocês estão no caminho certo!

Elaborei algumas questões para que você possa avaliar se compreendeu bem os temas abordados nas duas últimas aulas. O objetivo deste teste é permitir um excelente diagnóstico da sua preparação até aqui. Só assim você saberá se está realmente evoluindo, ou seja, se está caminhando na Direção correta.

Quando você estiver resolvendo as questões é possível que tenha alguma dificuldade. Caso isso ocorra, recomendo que retorno às aulas anteriores e reforce a leitura. Mais importante que terminar logo o curso é avançar de maneira sólida e consistente. Se ainda assim alguma dúvida permanecer, lembre- se que você pode me procurar por meio do nosso fórum, ok?

Faça um excelente teste de Direção!

Exercícios para revisão

1.

O período de graça do segurado facultativo que deixar de recolher contribuições e contar com mais de 120 contribuições mensais é prorrogado em mais 12 meses.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

2.

Maria, grávida, empregada de um supermercado, foi despedida por justa causa, por ter sido comprovado pelas câmeras de segurança que furtou produtos alimentícios do estoque da empresa. Neste caso, Maria terá direito a gozar o salário-maternidade pago pelo INSS mesmo que ainda esteja desempregada e que não efetue mais contribuições para a previdência até o momento do parto

ivankertzman

Ivan Kertzman

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3.

O período de graça do segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar é de até seis meses após o licenciamento.

4.

Em situações especiais, ainda é possível que o segurado indique determinados dependentes previdenciários, como o caso do menor pobre até 21 anos que o segurado crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

5.

Carlos, filho inválido de João, concluiu o curso superior de ensino aos 19 anos de idade, tendo se emancipado. Nesta situação, a partir da data da sua colação de grau, Carlos deixou de ser dependente previdenciário de João, em virtude da sua emancipação.

6.

Para fins de dependência previdenciária, a comprovação de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito.

7.

O benefício do salário-família não exige carência, podendo ser concedido a partir do primeiro mês de trabalho.

8.

Maurício foi contratado em seu primeiro emprego e estava desempenhando as suas atividades há apenas 5 meses quando foi diagnosticado com tuberculose. Neste caso, ele não terá direito ao benefício de auxílio-doença por contar com menos de 12 contribuições mensais.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

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9.

João, segurado especial, é casado com Carla, que lhe ajuda eventualmente na sua atividade. Carla está grávida há 6 meses e foi contratada para trabalhar como empregada doméstica na casa de Raul. Nesta situação, Carla terá direito a gozar o salário-maternidade.

10.

O auxílio-reclusão exige carência de 24 contribuições mensais e a pensão por morte exige carência de 18 contribuições mensais.

11.

O salário-de-benefício das aposentadorias por idade e por tempo de contribuição utilizam obrigatoriamente o fator previdenciário.

12.

Quanto maior a expectativa de sobrevida menor será o fator previdenciário e maior será o benefício, uma vez que a relação é inversamente proporcional.

13.

Yuri possui 33 anos de contribuição como engenheiro, contando com 63 anos de idade em 2019. Nestes termos, Yuri pode se aposentar por tempo de contribuição sem a utilização do fator previdenciário, uma vez que atingiu os 96 pontos necessários para não aplicação desta fórmula.

14.

Pedro se aposentou por idade contando com 22 anos de contribuição. A renda mensal de seu benefício será 92% do valor de seu salário-de-benefício.

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15.

É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, salário-família, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

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5 de 12| www.direcaoconcursos.com.br Gabarito

1 – F 8 – F 15 – F

2 – V 9 – V

3 – F 10 – F

4 – F 11 – F

5 – F 12 – F

6 – V 13 – F

7 – V 14 – V

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6 de 12| www.direcaoconcursos.com.br Resolução dos exercícios

1.

O período de graça do segurado facultativo que deixar de recolher contribuições e contar com mais de 120 contribuições mensais é prorrogado em mais 12 meses.

( ) Verdadeiro (X) Falso

COMENTÁRIO:

A prorrogação em mais 12 meses para o segurado que contar com mais de 120 contribuições não se aplica ao segurado facultativo. Aplica-se apenas aos segurados obrigatórios que deixarem de exercer atividade e aos segurados após a cessação do benefício por incapacidade, nos termos do art. 15, § 1.º, Lei 8.213/91.

2.

Maria, grávida, empregada de um supermercado, foi despedida por justa causa, por ter sido comprovado pelas câmeras de segurança que furtou produtos alimentícios do estoque da empresa. Neste caso, Maria terá direito a gozar o salário-maternidade pago pelo INSS mesmo que ainda esteja desempregada e que não efetue mais contribuições para a previdência até o momento do parto

(X) Verdadeiro ( ) Falso

COMENTÁRIO:

De acordo com o texto do art. 97, parágrafo único, Dec. 3.048/99, durante o período de graça, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do salário-maternidade, nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, situações em que o benefício será pago diretamente pela Previdência Social.

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3.

O período de graça do segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar é de até seis meses após o licenciamento.

COMENTÁRIO:

De acordo com o texto do art. 15, V, da Lei 8.213/91, o prazo de manutenção da qualidade de segurado do militar é de até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

4.

Em situações especiais, ainda é possível que o segurado indique determinados dependentes previdenciários, como o caso do menor pobre até 21 anos que o segurado crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial.

COMENTÁRIO:

Os dependentes previdenciários são listados pela Lei, não havendo mais qualquer possibilidade de escolha pelo segurado. Apesar do citado menor pobre poder ser dependente para fins do imposto de renda, não poderá ser para fins previdenciários.

5.

Carlos, filho inválido de João, concluiu o curso superior de ensino aos 19 anos de idade, tendo se emancipado. Nesta situação, a partir da data da sua colação de grau, Carlos deixou de ser dependente previdenciário de João, em virtude da sua emancipação.

(8)

8 de 12| www.direcaoconcursos.com.br COMENTÁRIO:

O filho inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, de qualquer idade. Note-se que a invalidez ou deficiência deve ter ocorrido antes de completar 21 anos ou, antes da emancipação, salvo se a emancipação decorreu de colação de grau em curso superior (art. 17, III, do RPS).

6.

Para fins de dependência previdenciária, a comprovação de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito.

COMENTÁRIO:

De acordo com o § 5º do artigo 16, da Lei 8.213/91, inserido pela MP 871, de 18/01/19, a prova de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.

7.

O benefício do salário-família não exige carência, podendo ser concedido a partir do primeiro mês de trabalho.

COMENTÁRIO:

De acordo com o artigo 26, I, da Lei 8.213/91, o salário-família não exige qualquer carência.

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8.

Maurício foi contratado em seu primeiro emprego e estava desempenhando as suas atividades há apenas 5 meses quando foi diagnosticado com tuberculose. Neste caso, ele não terá direito ao benefício de auxílio-doença por contar com menos de 12 contribuições mensais.

COMENTÁRIO:

A carência para a concessão do auxílio-doença é dispensada nos casos de doenças e afec- ções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

A lista de doenças presentes no art. 151, da Lei 8.213/91, contém a tuberculose ativa.

Como Maurício foi diagnosticado com essa doença, terá direito ao benefício independentemente de cumprimento de carência.

9.

João, segurado especial, é casado com Carla, que lhe ajuda eventualmente na sua atividade. Carla está grávida há 6 meses e foi contratada para trabalhar como empregada doméstica na casa de Raul. Nesta situação, Carla terá direito a gozar o salário-maternidade.

COMENTÁRIO:

O salário-maternidade para a empregada doméstica dispensa carência, de acordo com o artigo 26, I, da Lei 8.213/91. Assim, Carla terá direito ao salário-maternidade em razão do vínculo de emprego doméstico.

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10.

O auxílio-reclusão exige carência de 24 contribuições mensais e a pensão por morte exige carência de 18 contribuições mensais.

COMENTÁRIO:

De fato, após as alterações promovidas pela MP 871/19, o auxílio-reclusão passou a exigir carência de 24 contribuições mensais, mas a pensão por morte não exige qualquer carência, nos termos do art. 26, I, da Lei 8.213/91.

11.

O salário-de-benefício das aposentadorias por idade e por tempo de contribuição utilizam obrigatoriamente o fator previdenciário.

COMENTÁRIO:

A utilização do fator previdenciário para a aposentadoria por idade é facultativa, nos termos do art. 181-A, do RPS.

12.

Quanto maior a expectativa de sobrevida menor será o fator previdenciário e maior será o benefício, uma vez que a relação é inversamente proporcional.

COMENTÁRIO:

Em verdade, quanto maior for a expectativa de sobrevida menor será o fator previdenciário e menor será também o benefício previdenciário.

(11)

13.

Yuri possui 33 anos de contribuição como engenheiro, contando com 63 anos de idade em 2019. Nestes termos, Yuri pode se aposentar por tempo de contribuição sem a utilização do fator previdenciário, uma vez que atingiu os 96 pontos necessários para não aplicação desta fórmula.

COMENTÁRIO:

No caso trazido pela questão, Yuri sequer tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição, por não ter os 35 anos de contribuição exigidos para concessão deste benefício.

Veja que o critério para aplicação da fórmula 86 / 96, em 2019, é o segurado contar com no mínimo 35 anos de contribuição, homens, ou 30 anos, mulheres (art. 29-C, da Lei 8.213/91).

14.

Pedro se aposentou por idade contando com 22 anos de contribuição. A renda mensal de seu benefício será 92% do valor de seu salário-de-benefício.

COMENTÁRIO:

De acordo com o art. 50, da Lei 8.213/91, a aposentadoria por idade consistirá numa renda mensal de 70% do salário-de-benefício, mais 1% deste, por grupo de 12 contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. No caso de Pedro, como contava com 22 anos de contribuição, terá direito a um benefício de 92% do salário-de- benefício.

15.

É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, salário-família, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

(12)

12 de 12| www.direcaoconcursos.com.br COMENTÁRIO:

O texto da questão incluiu, indevidamente, salário-família que é o único benefício da previdência social, que não gera o pagamento do abono anual (art. 40, da Lei 8.213/91).

Teste a sua Direção. ivankertzman. Ivan Kertzman. 1. O período de graça do segurado facultativo que deixar de recolher contribuições e