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Academic year: 2022

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P S Y C H O L O G I C A

Contributo para o estudo psicométrico da versão portuguesa do Cuestionario de Satisfacción Laboral S20/23

Joaquim Armando Ferreira, Rosina Fernandes, Eduardo Ribeiro Santos

& José Maria Peiró

Desemprego: experiências de transição

Eduardo J. Ribeiro Santos, Joaquim A. Ferreira, Cristina P. Albuquerque, Helena N. Almeida, Maria C. Mendonça, Carla S. Silva & Joana G. Almeida Aplicações da Realidade Virtual na Reabilitação da lesão cerebral adquirida: Estudo das potencialidades de ambientes virtuais na reabilitação de sinistrados: Revisão sistemática Liliana P. V. Mendes

O corpo adolescente: contributos para a compreensão da sua representação

Fernanda Daniel & Anabela Filipe

Sobrecarga dos cuidadores familiares de pessoas com doença mental: dimensões analítico-reflexivas na perspectiva do Serviço Social

Joana Gomes Almeida, Helena Neves Almeida & Eduardo Ribeiro Santos Motivação e ansiedade dos alunos do Ensino Superior face às avaliações: comparação entre alunos de Psicologia e de Ciências do Desporto.

Susana Isabel Vicente Ramos

Consumo de droga durante a adolescência em escolas portuguesas

António Castro Fonseca

O ageism e os maus-tratos contra a pessoa idosa Maria Emília de Clara Vergueiro & Margarida Pedroso de Lima Transição e ajustamento de reclusos ao estabelecimento prisional

Filipa Alexandra Grilo Novais, Joaquim Armando Ferreira

& Eduardo Ribeiro dos Santos

Uma “severa doçura”: Esforço e interesse em educação António Simões

A contribuição do auto-criticismo e da ruminação para o afecto negativo

Vânia Amaral, Paula Castilho & José Pinto Gouveia A inflação mnésica pela imaginação: Características do fenómeno e processos associados

Sofia Gouveia & Pedro B. Albuquerque

Apoio social e redes relacionais na gravidez e infecção pelo VIH: Uma abordagem do Convoy Model

Marco Pereira & Maria Cristina Canavarro

Auto-criticismo, vergonha interna e dissociação: a sua contribuição para a patoplastia do auto-dano em adolescentes Paula Castilho, José Pinto Gouveia & Elisabete Bento

O (In)Sucesso na Competição Desportiva: A influência da Aceitação e do Auto-Criticismo

José Pinto Gouveia & Ana Xavier

O Papel da Comunicação no Exercício da Parentalidade:

Desafios e especificidades Alda Portugal & Isabel Alberto

O Traço de Mindfulness como Protector nos Comportamentos Bulímicos

Cristiana Duarte, Cláudia Ferreira & José Pinto Gouveia

O efeito mediador da regulação emocional na relação entre a expressividade emocional da família de origem e as reacções maternas à expressão de emoções positivas das crianças Lara Palmeira, José Pinto Gouveia, Alexandra Dinis, Sara Lourenço &

Mário Veloso

Recordação de experiências de ameaça e subordinação na infância, auto-criticismo, vergonha e submissão:

a sua contribuição para a depressão em estudantes universitários

Sofia Alves Coelho, Paula Castilho & José Pinto Gouveia

Recordação das Experiências de Ameaça e Subordinação na Infância e Psicopatologia: o efeito mediador do Auto-Criticismo Paula Castilho, José Pinto Gouveia & Vânia Amaral

Validação das emoções na infância: vergonha, ansiedade e sintomatologia depressiva

Sara Lourenço, Lara Palmeira, Alexandra Dinis & José Pinto Gouveia Variáveis sociodemográficas e socioculturais e ajustamento psicológico à decisão e experiência de interrupção voluntária da gravidez

Maryse Guedes, Sofia Gameiro & Maria Cristina Canavarro Aristóteles versus Philoponus: um estudo funcional da física intuitiva dos projécteis

Nuno de Sá Teixeira & Armando Mónica Oliveira

Vinculação, Memórias de Infância e Estilos Defensivos na População Dependente de Substâncias: Estudo Comparativo e Multivariado

Cláudia Nunes Carriço & Rui Paixão

Sherif’s theoretical concepts and intergroup relations studies:

notes for a positive interdependence Joaquim Pires Valentim

Reconstructing autobiographical memories for the present:

Objectification, anchoring, generational effect and social contexts

Anna Madoglou

A inteligência emocional: da clarificação do constructo à sua aplicabilidade ao exercício da liderança

Nuno Miguel Campos da Silva, Paulo Renato Lourenço, Carlos Ferreira Peralta & Carla Maria Santos de Carvalho

Contributos para a compreensão da população desempregada:

o papel dos padrões de crenças motivacionais Joaquim Armando Ferreira, Raquel Azevedo Freitas, Rafaela Maroto Costa & Eduardo Ribeiro dos Santos Os meus colegas bebem álcool? Consumo de álcool e percepção do consumo em adolescentes - estudo realizado com estudantes do 3º ciclo de escolas públicas de Coimbra.

Teresa Barroso, Aida Cruz Mendes & António Barbosa The challenges of Social Work education in Europe Annamaria Campanini

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

NÚMERO 52

VOLUME II

PSYCHOLOGICA 2

2 2

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

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309

PSYCHOLOGICA, 2010, 52 – Vol. II

PSYCHOLOGICA

2010, 52 – Vol. II, 309-330

Apoio social e redes relacionais na gravidez e infecção pelo VIH: Uma abordagem do Convoy Model

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Marco Pereira2 & Maria Cristina Canavarro3

Os contextos sociais são considerados um elemento central na vida da maioria das pessoas. Conceber a sua influência na adaptação à transição para a maternidade implica acentuar o papel do apoio social e das redes de apoio social. No contexto da infecção por Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), o apoio social pode ser particularmente relevante para o bem-estar dos doentes infectados.

O objectivo deste trabalho consiste em conhecer a rede relacional de 47 grávidas infectadas pelo VIH e de 51 grávidas sem patologia médica associada, as suas principais fontes de apoio e o tipo de apoio que percebem destas fontes. A rede e percepção de apoio social foram avaliadas através do Convoy Model.

A análise da rede relacional das grávidas alerta para a importância do apoio social percebido (sobretudo emocional) do companheiro e dos progenitores, em particular da mãe. De salientar que o apoio percebido do companheiro e da mãe se correlacionam de forma negativa no grupo de grávidas seropositivas. Embora este estudo se reporte a uma amostra relativamente reduzida e de conveniência, suporta a ideia da importância das redes sociais, bem como da importância das dinâmicas relacionais da rede social das grávidas seropositivas.

PALAVRAS-CHAVE: Apoio social; Rede relacional; Gravidez; Infecção VIH; Convoy Model

1 O presente estudo foi financiado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida (Proc. 11-7.3/2004) e por uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/19126/2004) e foi desenvolvido no âmbito da linha de investigação Relações, Desenvolvimento e Saúde, da Unidade I&D Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social (FEDER/POCTI-SFA-160-192).

2 Bolseiro de Pós-Doutoramento da FCT (SFRH/BPD/44435/2008)

Unidade de Intervenção Psicológica do Departamento de Medicina de Materno-Fetal dos Hospitais da Universidade de Coimbra

Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social da Universidade de Coimbra - marcopereira@fpce.uc.pt

3 Unidade de Intervenção Psicológica do Departamento de Medicina de Materno-Fetal dos Hospitais da Universidade de Coimbra

Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

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1. Introdução

A investigação empírica sobre o apoio social destaca as relações com outros signi- ficativos como um importante factor de influência na saúde física e ajustamento dos indivíduos (Cohen, 1988; Cohen & Wills, 1985; Hegelson, 2003; Kalichman, Sikkema, & Somlai, 1996), sendo particularmente importante no bem-estar psi- cológico dos doentes infectados pelo VIH (Green, 1997; Hough, Magnan, Templin,

& Gadelrab, 2005), principalmente tendo em conta as representações sociais sobre a infecção. O apoio social percepcionado como disponível pelos indivíduos sujeitos a condições adversas assume-se frequentemente como um “protector”, reduzindo a vulnerabilidade dos sujeitos aos efeitos adversos das situações de stresse (Cohen & Wills, 1985; Heaney & Israel, 2002) e uma boa rede de apoio pode constituir um factor atenuante ou impeditivo do aparecimento de transtornos psicopatológicos (Rutter, 1985).

O apoio social tem sido estudado na tentativa de compreender o indivíduo no seu contexto social mais vasto e definido com base em características estruturais e funcionais, bem como na percepção de apoio social por parte do indivíduo (Anto- nucci, 1985). Existe bastante consenso de que o conceito de apoio social comporta diversos componentes e que em quase todas as tipologias conceptuais ou empí- ricas se faz uma distinção básica respeitante à estrutura ou funções de apoio das relações sociais. Globalmente, estão subjacentes a estas tipologias os aspectos quantitativos e estruturais das redes sociais e as relações estabelecidas entre o indivíduo e os membros da rede; e o conteúdo, natureza, qualidade e satisfação com o apoio recebido dos membros das redes sociais. A este respeito, Helgeson (2003) chama a atenção para a distinção entre medidas estruturais e funcionais de apoio. As medidas estruturais descrevem a existência, as interacções e relações entre os membros da rede social, entre si e com o indivíduo focal. As medidas funcionais dizem respeito ao que o indivíduo pensa quando considera o apoio social. Essencialmente, estas medidas dizem respeito aos recursos fornecidos ao indivíduo pelas pessoas da sua rede pessoal.

A rede social oferece-se como uma base de apoio fundamental, não só pelo apoio funcional que proporciona, mas também pelo enquadramento emocional e pelo próprio crescimento que possibilita (Sousa & Alarcão, 2007). Trata-se da estru- tura que fornece os recursos necessários à adaptação do indivíduo em situações de crise (Pereira, 2007), e que pode contribuir para a manutenção da sua saúde física e mental. No entanto, parece ser o conteúdo e não a estrutura em si que desempenha um papel importante na explicação do efeito das redes sociais no funcionamento (in)adaptativo (Hough et al., 2005; Pereira, 2007). De acordo com Dessen e Braz (2000), as pessoas que compõem a rede social de apoio e as funções que exercem mudam de acordo com o contexto sociocultural, tempo histórico e estádio de desenvolvimento individual e familiar. Esta perspectiva desenvolvi-

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Referências

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