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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA. Risco Sistêmico e Impacto sobre os Bancos do Brasil

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Academic year: 2021

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Risco Sistêmico e Impacto sobre os Bancos do Brasil

Por: Rodrigo da Silva Fernandes

Orientador

Profª. ANA CLAUDIA MORRISSY

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Risco Sistêmico e Impacto sobre os Bancos do Brasil

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças Coorporativa.

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a Deus em primeiro lugar. Pois em muitas fases dessa pós-graduação foi através dele que eu me fortaleci para não desanimar nessa caminhada. Meu pai, mãe, irmã e namorada. São os pilares da minha vida.

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DEDICATÓRIA

“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo”.

Dedico esse trabalho a minha família, aos amigos na qual tive o prazer de conhecer na pós-graduação e trocar conhecimentos que agregara para formação profissional.

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RESUMO

Este trabalho tem como composição analisar as ferramentas e ações tomadas pelo Sistema Financeiro Brasileiro. Para blindar-se frente à crise financeira estabelecida na zona do Euro e Estada Unidos da América (E.U.A). Face capacidade dos países em honra suas dívidas e recessão econômica. Todos esses fatores retornam assim a preocupação do mercado financeiro com o risco sistêmico é risco do mercado como um todo ou a um segmento específico que não se pode diversificar. Todos os investidores e empresas estão expostos ao risco sistêmico, que pode advir de fatores externos não controláveis, como decisões políticas, flutuação das taxas de juro, forças da natureza, recessões e depressões econômicas. Diante disto iremos investigar pelo os fatos históricos os sintomas dessas crises na economia mundial.

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METODOLOGIA

Os métodos que levaram a construção ao problema proposto, foram feitos através leitura de livros, jornais, revistas, questionários e vídeos. Através dos diversos materiais, observação do objeto de estudo, foi denotada nos artigos. De especialistas no setor da economia, em especial as pesquisas foram adquiridas através do site do Banco Central do Brasil.

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SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO 08

2.0 HISTÓRICAS CRISES FINANCEIRAS 09

2.1 A CRISE DE 1929 BOLSA DE NOVA YORK 10

2.2 CRISE FINANCEIRA MÉXICO, AMÉRICA DO SUL E ÁSIA 11

2.3 CRISE SUBPRIME 12

2.4 CRISE FINANCEIRA ZONA DO EURO 13

3.0 RISCO SISTÊMICO 16

4.0 SISTEMA DE PAGAMENTO – SPB 19

5.0 BANCO CENTRAL 24

5.1 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA – BCB 26

6.0 INSTRUMENTOS POLÍTICA MONETÁRIA BRASIL 31

6.1 OPEN MARKET 31 6.2 DEPÓSITO COMPULSÓRIO 32 6.3REDESCONTO BANCÁRIO 34 7.0 CONCLUSÃO 35 8.0 Bibliografia 37

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1.0 INTRODUÇÃO

A economia mundial está passando, por alto grau de incerteza frente, aos dados negativos dos paises da Zona do Euro e E.U.A. Países estes que sempre foram à locomotiva do capitalismo e sinônimo de riqueza imensurável.

Diante dos fatos recentes mostra que essa certeza até então inquestionável se torna questionável. Diante deste comportamento como os paises em desenvolvimento e com grande expectativa de crescimento deve reagir.

Em especial como ao longo do trabalho, o Brasil que está em expansão no mercado internacional. Em virtude do crescimento de renda da população em especial a classe média. Como se deve imunizar e defender dessa crise financeira que afeta os paises desenvolvidos.

Uma das principais preocupações nesse cenário é o risco sistêmico que é o risco do mercado como um todo ou a um segmento específico que não se pode diversificar. Todos os investidores e empresas estão expostos ao risco sistemático, que pode advir de fatores externos não controláveis, como decisões políticas, flutuação das taxas de juro, forças da natureza, recessões e depressões econômicas.

Fica evidente a necessidade das autoridades econômica interpreta a atual conjuntura economia e através de eventos já acontecido no passado. Assim de posse dessas informações implantarem ações corretivas. Porém

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2.0 HISTÓRICAS CRISES FINANCEIRAS

Uma crise financeira normalmente é formada quando há, em determinada nação, um maior número de agentes pessimistas em relação aos demais. Suas principais características são as desvalorizações de ações e a falta de liquidez em diversas instituições bancárias, ou seja, a confirmação e o agravamento dos motivos que geraram o pessimismo inicial.

Na concepção de Brito (2002), Em dias normais no mercado de

negócios número de agentes otimistas e pessimistas permanece praticamente equilibrado. São eles que estabelecem valor dos ativos através das operações de oferta e procura por cada um deles. Nesses dias, o valor médio dos ativos tende a manter-se estável ou com gradativas elevações ao longo do tempo. Quando se instala a crise, essa média tende a refletir uma desvalorização generalizada.

Por definição, a crise gera o conhecido "efeito dominó" no mercado financeiro que tende a causar grandes estragos nos agentes produtivos, a não ser que a autoridade monetária tome alguma providência.

É nesse momento que o mercado financeiro mundial é atingido tendo como principio básico “fuga” dos capitais impactando nas reservas financeiras, investimento de capitais e produção da nação em crise.

Uma crise financeira não controlada a tempo, pode gerar danos às empresas da economia real, tende a aumentar o desemprego que induz a uma redução na demanda agregada. A partir daí, temos um espiral de redução na atividade econômica e do nível de emprego. Uma importante função da autoridade monetária é impedir a sobrevalorização dos ativos financeiros, ou seja, não permitir que o mundo financeiro "descole" do mundo real. Como ocorreu no EUA a bolha imobiliária em 2007 a crise subprime. Através políticas monetárias restritivas.

Porém a história mostra-nos que os governantes nem sempre estão interessados nesse tipo de política por lhes diminuir a popularidade.

No percorrer deste tópico, poderemos observar o desencadeamento de crises em muitas economias subdesenvolvido como México, Argentina, Brasil.

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Porém iremos acrescentar os paises desenvolvidos como Estados Unidos (E.U.A) e países da zona Euro.

2.1 A CRISE DE 1929 BOLSA DE NOVA YORK

Umas das 1ª crise financeira mundial do capitalismo. Culminando com um rápido declínio das atividades econômicas e sendo um reflexo desse problema estrutural, em 24 de outubro de 1929 ocorreu, na quinta-feira Negra, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, quando nesse dia foram lançados no mercado mais de 16 milhões de títulos, os quais não encontraram compradores, acelerando-se há queda nos dias posteriores: no início de novembro a totalidade das ações industriais tinha perdido mais de um terço do seu valor.

Está crise E.U.A arrastou consigo os países ligados à economia dos Estados Unidos: uma das características da Crise de 1929 foi à amplidão e a universalizarão, pois a economia capitalista estava em alto grau de interdependência. Outra característica é que foi produto de uma crise agrária, financeira e industrial ao mesmo tempo. E sua duração. Foi anormal, pois, se o “ciclo infernal durou até 1933, seus efeitos se fizeram sentir até às vésperas da Segunda Guerra Mundial".

No primeiro instante, a Crise levou à falência as instituições bancária norte-americana e européia, uma vez que os bancos norte-americanos repatriaram seus capitais investidos e cessaram de abrir crédito aos países estrangeiros.

As “quebras” bancárias repercutiram em toda a Europa, especialmente na Alemanha, cuja “prosperidade”, após 1924, fora baseada quase que exclusivamente nos investimentos norte-americanos. Para impedir o agravamento do desastre, o governo alemão bloqueou os capitais estrangeiros que ainda se encontravam no país. A Crise propagou-se pela Inglaterra, credora da Alemanha e, por fim, atingiu todos os países.

De 1929 a 1933 a produção industrial retrocedeu, tendo o ponto mais baixo ocorrido em 1932 (38% a menos que em 1929). A Alemanha foi o país mais atingido e os prejuízos repartiram-se entre os EUA, a Alemanha,

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Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Áustria e o Canadá. Os estoques aumentavam e não encontravam compradores; tal situação era agravada pelo “fechamento” dos mercados externos através de altas tarifas protecionistas e pelo desemprego em massa reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores.

Os países mais afetados pelo desemprego foram os altamente industrializados: EUA (17 milhões), Alemanha (6 milhões), Inglaterra (3 milhões) e Japão (2,5 milhões).

2.2 CRISE FINANCEIRA MÉXICO, AMÉRICA DO SUL E

ÁSIA

Em início de dezembro de 1994, o México adotou o regime de taxas flutuantes em razão do baixo nível das reservas internacionais (inferior a um mês de importações), gerando um déficit e pela forte desvalorização da moeda iniciada no ano anterior. A moratória unilateral do México marcou o início de uma nova fase na atuação do FMI para impedir que a crise mexicana contagiasse outros países da América Latina e acabasse abalando o sistema financeiro dos países desenvolvidos, especialmente o setor bancário dos EUA. Este aumento de risco levou os governos dos países desenvolvidos, principalmente Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha, a intervirem ativamente no processo de rescalonamento da dívida dos países em desenvolvimento. A assistência financeira ao programa de ajuste exigiu co-financiamento de US$ 51 bilhões.

Logo a crise financeira dos países do sudeste asiático aconteceu no segundo semestre de 1997. A crise teve como característica uma forte desvalorização cambial, baixas reservas Internacionais, colapso nos mercados domésticos de ativos, falências generalizadas de bancos e empresas com forte risco de moratória da dívida externa. A crise coreana foi considerada a mais séria porque a elevada divida externa do país e a eventual fuga dos investidores estrangeiros poderia afetar o sistema financeiro e econômico do Japão e, desta forma, contagiar o resto do mundo.

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Coréia, Tailândia e Indonésia acertaram programas de ajuste com o FMI no último trimestre de 1997 com recursos de co-financiamento de US$ 57 bilhões para a Coréia enquanto Tailândia e Indonésia receberam, respectivamente, US$ 17 bilhões e US$ 40 bilhões.

No começo janeiro de 1999, a crise financeira chegou América do Norte mas especificamente no Brasil com a interrupção do fluxo de capitais externos, mudança do regime cambial e elaboração de um programa de ajuste coordenado pelo FMI com recursos de co-financiamento no valor de US$ 41.5 bilhões.

2.3 CRISE SUBPRIME

Teve como grande ápice crise imobiliária no segmento subprime nos EUA, houve um diminuição considerável ao risco no mercado financeiro internacional, com a concomitante deterioração de crédito em escala mundial. A farta liquidez existente nos EUA, fruto, de boa medida, na condução de sua política monetária desde 2001, foi responsável por gerar uma forte onda de valorização dos ativos imobiliários, que adquiriu contornos de uma bolha especulativa. A outra ponta deste processo foi viabilizada pela atuação das instituições financeiras privadas mediante a utilização de produtos financeiros estruturados de derivativos de crédito. A despeito de os Bancos Centrais das economias desenvolvidas terem realizado inúmeras intervenções nos mercados desde o início da turbulência financeira, a falência do Lehman Brothers, em meados de setembro, agravou profundamente o andamento da crise. Embora seu fim ainda esteja distante, já há, pelo menos, duas lições importantes a serem extraídas desse episódio. A primeira é que o arcabouço regulatório em uso e em discussão – Basiléia I e II, respectivamente – precisa ser repensado, particularmente no que diz respeito à capacidade de autoregulação dos mercados. A segunda é que haverá, certamente, maior intervenção do Estado na economia.

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2.4 CRISE FINANCEIRA ZONA DO EURO

O inicio de uma crise financeira na zona do euro deu-se, principalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, houve o aumento do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.

Para Santos (2008) e Goldfain (2008). Os primeiros temores remontam veio em 2007 quando existiam suspeitas de que o mercado imobiliário dos Estados Unidos vivia uma bolha em razão dos preços. Temia-se que bancos americanos e também europeus possuíam ativos altamente arriscados, lastreados em hipotecas de baixa qualidade. A crise de 2008 confirmou as suspeitas e levou os governos a injetarem trilhões de dólares nas economias dos países mais afetados. No caso da Europa, a iniciativa agravou os déficits nacionais, já muito elevados. Em fevereiro de 2010, uma reportagem do The New York Times revelou que a Grécia teria fechado acordos com o banco Goldman Sachs com o objetivo de esconder parte de sua dívida pública. A notícia levou a Comissão Européia a investigar o assunto e desencadeou uma onda de desconfiança nos mercados. O clima de pessimismo foi agravado em abril pelo rebaixamento, por parte das agências de classificação de risco, das notas dos títulos soberanos de Grécia, Espanha e Portugal.

Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontra em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante

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o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.

Apesar de ter um órgão responsável pela política monetária, o Banco Central Europeu (BCE), que estabelece metas de inflação e controla a emissão de euros, a União Européia não dispõe de uma instituição única que monitora e regula os gastos públicos dos 16 países-membro. Dessa maneira, demora a descobrir os desleixos governamentais e, quando isso acontece, inexistem mecanismos austeros de punição. Em 1999, os países da região encerraram um ciclo de discussões chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em resumo, as nações comprometeram-se com a questão do equilíbrio fiscal. Àquelas altamente endividadas ficou a imposição de apresentar ‘planos de convergência’ para patamares de dívida mais aceitáveis. As sanções seriam recolhimentos compulsórios e multas. Contudo, sua aplicação não seria automática, ficando na dependência de uma avaliação pelo Conselho Europeu. A política mostrou-se insuficiente para controlar os gastos públicos dos PIIGS.

A desconfiança em relação à Europa pode disseminar pânico no mercado e fazer com que bancos fiquem excessivamente cautelosos ou até parem de liberar crédito para empresas e clientes. Os investidores, ao venderem ações e títulos europeus, provocam fuga de capitais da região. Sem poder provocar uma maxidesvalorização do euro, haja vista que isso prejudicaria aqueles países que têm as contas controladas, a opção é impor sacrifícios à população, como corte de salários e congelamento de benefícios sociais. Tudo isso implica menos dinheiro para fazer a economia girar - justo num momento em que a zona do euro precisa crescer e aumentar sua arrecadação para diminuir o endividamento. O risco é a criação de um círculo vicioso, em que uma estagnação ou, até mesmo, uma recessão, prejudique os esforços de ajuste fiscal - o que levaria a medida de austeridade ainda mais severa, mais recessão, e assim por diante. Num segundo momento, a Europa,

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como um dos maiores mercados consumidores do mundo, diminuiria o ritmo de importação de bens e serviços e prejudicaria a dinâmica econômica global.

A possibilidade de que governos e empresas da região tornem-se insolventes faz com boa parte dos investidores simplesmente não queira ficar exposta ao risco de ações e títulos europeus. Na primeira metade do ano, o que se viu foi um movimento de venda destes papéis e fuga para ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro norte-americano. Tal movimento, de procura por dólares e abandono do euro, fez com que a cotação da moeda européia atingisse valores historicamente baixos. As moedas também refletem o vigor das economias. Assim, argumentam os analistas, a tendência de longo prazo é de fortalecimento do dólar e das moedas dos países emergentes (real inclusive), enquanto a Europa não conseguir resolver seus problemas fiscais e criar condições para um crescimento econômico mais acentuado.

Dois pacotes de socorro foram aprovados com o intuito de ganhar tempo para a tarefa de reorganizar as contas dos países mais endividados e restabelecer a confiança dos investidores na região. O primeiro voltava-se exclusivamente à Grécia e somou cerca de 110 bilhões de euros. O montante, levantado pelo Fundo Monetário Internacional (€ 30 bilhões) e pelos governos dos países da zona do euro (€ 80 bilhões), deve ser liberado de forma progressiva num prazo de três anos. O segundo foi a constituição de um fundo emergencial de 750 bilhões de euros para situações de crise na União Européia. Qualquer país da região estaria apto a recorrer a ele. A maior parte, € 500 bilhões, virá de países europeus e o restante, € 250 bilhões, do FMI.

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3.0 RISCO SISTÊMICO

É o risco inerente ao mercado como um todo ou a um segmento específico que não se pode diversificar. Os investidores e empresas estão expostos ao chamado risco sistemático, que pode vir de fatores externos não controláveis, como as decisões políticas, flutuações das taxas de juro, forças da natureza, recessões e depressões econômicas.

O risco sistemático (ou sistêmico) pode ser compreendido como ação de propagação. Por exemplo, quando um banco chega ao patamar de falência, deixando de pagar os seus compromissos, pode contaminar outras instituições financeiras e levar assim ao grande colapso de todo o sistema financeiro e, consequentemente, do funcionamento de toda a economia.

As definições de risco sistêmico no setor financeiro, encontradas na literatura, são variadas e estão relacionadas. Aos objetivos das pesquisas. Algumas têm como essência a ocorrência de um choque capaz de produzir efeitos adversos na maior parte do sistema ou da economia. Sob esse enfoque, Bartholomew e Whalen (1995, p. 4) apresentam o risco sistêmico como: “[...] um evento com efeitos em todo o sistema econômico e financeiro, e não apenas em poucas instituições.” Na definição, os participantes não precisam estar conectados, pois o choque é suficientemente abrangente e forte para atingir todos indistintamente. Outras definições são baseadas no efeito da contaminação dos problemas de um agente para outros, chamado de “efeito contágio”. O BIS (1994, p. 177) definem como. “O risco que o não cumprimento das obrigações contratuais por um participante pode causar ao cumprimento das obrigações de outros pode gerar uma reação em cadeia de dificuldades financeiras maiores.” Nesse caso, a premissa é a conectividade entre os participantes. Apesar das várias definições, Freixas, Parigi e Rochet (1999, p. 2) mencionam que a teoria ainda não conseguiu consolidar uma estrutura conceitual apropriada sobre risco sistêmico. De qualquer forma, todas mencionam a presença de eventos turbulentos suficientemente fortes e a propagação pelo “efeito contágio” como causa da instabilidade generalizada.

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Para fim de estudo, o risco sistêmico pode ser definido como o grau de incerteza existente no sistema resultante de variações no nível de risco do crédito, da taxa de juros e do câmbio. A mensuração é feita pelo impacto da variação do risco sobre o patrimônio líquido do sistema. Quanto maior a perda não esperada potencial, maior é o risco sistêmico. A crise é configurada no estresse do risco sistêmico, quando todos perdem a credibilidade na continuidade do sistema.

Dessa forma, a observação dos efeitos dos choques sobre as variáveis de natureza econômica, como taxa de juros, taxa de câmbio e reservas internacionais, e de natureza contábil, como créditos vencidos, ativos líquidos, depósitos à vista e patrimônio líquido permitem a mensuração do nível de risco sistêmico e da proximidade das crises.

O descasamento de prazos entre ativos e passivos, comum à atividade bancária, faz com que uma instituição financeira dependa da credibilidade junto a seus credores quanto à sua capacidade de honrar dívidas para dar continuidade a suas operações.

Aliada a isso, a existência de assimetria informacional em relação a real situação financeira de um banco pode fazer com que a percepção do mercado quanto à solvência de um determinado banco leve-o de fato à falência, mesmo não havendo motivos reais para que a falência ocorra. E esse comportamento do mercado pode gerar o chamado “efeito dominó”, levando a uma crise de confiança no sistema bancário instituições se dá pela percepção (expectativa) do mercado de que essas instituições também foram afetadas pelo choque inicial, pelo fato de possuírem, ou de os agentes acreditarem que possuem, ativos idênticos ou similares ao(s) banco(s) insolvente(s). De acordo com Lelyveld e Liedorp (2006), esses dois mecanismos de contágio podem funcionar separadamente, mas não são mutuamente exclusivos, podendo mesmo reforçar um ao outro. A falência de um banco pode levar à falência de outro em função da exposição entre eles, ao mesmo tempo em que pode induzir as novas falências em função da desconfiança gerada no sistema, acompanhada da retirada de recursos de instituições que estariam solventes.

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Crises bancárias são, muitas vezes, seguidas por fusões e aquisições que podem elevar a concentração do sistema financeiro. Como conseqüência, o sistema se torna mais protegido contra choques idiossincráticos na medida em que bancos com maior participação de mercado são, em geral, mais diversificados. Ou seja, são bancos menos vulneráveis a choques isolados. No entanto, o pânico gerado pela insolvência de uma determinada instituição financeira pode ser maior quanto mais concentrado for o sistema bancário. Esse efeito se daria pela percepção do mercado de que o grau de especialização da indústria bancária é menor quanto maior for à concentração do sistema financeiro. Dessa forma, um choque idiossincrático pode ser interpretado como um choque de proporções agregadas que afetaria a rentabilidade esperada de outras instituições.

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4.0 SISTEMA DE PAGAMENTO - SPB

O Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB apresenta alto grau de automação, com crescente utilização de meios eletrônicos para transferência de fundos e liquidação de obrigações, em substituição aos instrumentos baseados em papel. Esses recursos possibilitam o processamento automático de operações desde a fase de contratação até a de liquidação final (straight through processing), que é utilizado em quase todos os segmentos do mercado financeiro.

A maior eficiência e, em especial, a redução dos prazos de transferência de recursos sempre se colocaram como pontos centrais no processo de evolução do SPB até meados da década de 90, presente o ambiente de inflação crônica até então existente no país. Em recente reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil, o foco foi re-direcionado para a questão do gerenciamento de riscos, exigindo-se, por disposição legal e regulamentar (Lei 10.214 e Circular 3.057), que as principais câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação atuem como contraparte central e, ressalvado o risco de emissor, assegurem a liquidação de todas as operações cursadas.

O princípio da entrega contra pagamento é observado em todos os sistemas de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários. No caso de operação envolvendo moeda estrangeira, o princípio correspondente à situação, do pagamento contra pagamento, também é observado se a liquidação ocorrer por intermédio do sistema de compensação e liquidação da BM&F.

Para o suave funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação em tempo real recentemente foram implementados, três aspectos são especialmente importantes. Primeiro, o Banco Central do Brasil concede crédito aos participantes do STR titulares de conta Reservas Bancárias, na forma de operações compromissadas sem custos financeiros (o preço da operação de volta é igual ao preço da operação de ida). Segundo, a verificação de cumprimento dos recolhimentos compulsórios é feita com base em saldos de final do dia, valendo dizer que esses recursos podem ser livremente utilizados ao longo do dia para fins de liquidação de obrigações (a utilização de

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recursos mantidos em contas Reservas Bancárias, cujo saldo é considerado para fins de verificação do recolhimento compulsório e encaixe obrigatório relacionados com recursos à vista, independe de qualquer providência especial. Para utilização de outros recursos, registrados em outras contas de

recolhimento compulsório/encaixe obrigatório, o participante precisa

encaminhar ao STR ordem específica determinando a transferência dos recursos, da conta em que se encontravam registrada, para sua conta Reservas Bancárias). Por último, o Banco Central do Brasil, se e quando julgar necessário pode acionar rotina para aperfeiçoar o processo de liquidação das ordens de transferência de fundos mantidas em filas de espera no âmbito do STR.

A função básica de um sistema de pagamentos é transferir recursos, bem como processar e liquidar pagamentos para pessoas, empresas, governo, Banco Central e instituições financeiras. Ou seja, praticamente todos os agentes atuantes em nossa economia.

O cliente bancário utiliza-se do sistema de pagamentos toda vez que emite cheques, faz compras com cartão de débito e de crédito ou ainda quando envia um DOC – Documento de Crédito.

O Banco Central (BC) e o sistema bancário têm boas razões para reestruturar o SPB: reduzir significativamente riscos e manter o sistema financeiro nacional entre os mais modernos do mundo – seguro, eficiente, ágil e transparente.

Atualmente os clientes transferem seus recursos usando cheques ou DOCs. O dinheiro assim remetido, em geral, só fica disponível após a compensação tradicional, que demora, no mínimo, um dia útil, havendo o risco, por exemplo, de devolução do cheque por falta de fundos.

O SPB oferecerá uma nova opção para transferência de recursos de um banco para outra denominada Transferência Eletrônica Disponível - TED. Utilizando a TED o valor será creditado na conta do favorecido e estará disponível para uso assim que o banco destinatário receber a mensagem de transferência.

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A nova opção oferecerá vantagem em relação aos cheques e DOCs, que continuarão sendo processados normalmente no atual Sistema de Compensação.

Os bancos têm no Banco Central (BC) uma conta denominada Reservas Bancárias que é similar a uma conta-corrente, pois nela é processada toda a movimentação financeira diária dos bancos, decorrente de operações próprias ou de seus clientes.

O sistema financeiro é formado por um conjunto de mercados que têm a característica básica de intermediar e prover liquidez às transações de compra e de venda dos ativos financeiros e ativos físicos. Esse sistema se apresenta em duas grandes subdivisões: (i) o subsistema bancário ou monetário, que tem o poder de criar liquidez a partir da emissão de moeda dada por meio da multiplicação dos depósitos, e (ii) o subsistema não monetário, que apenas realiza a intermediação dos recursos entre agentes econômicos superavitários e deficitários.

Os agentes superavitários são aqueles no qual a participação da renda auferida no seu respectivo orçamento é maior aos gastos realizados, ou ainda, são os que preferem um menor nível de utilidade em termos de consumo no tempo presente para ter um nível mais elevado no futuro. Assim

Sendo, essa classe de indivíduos constitui-se em geradores líquidos de poupanças. Os agentes deficitários comportam-se no sentido oposto, isto é, seus dispêndios são maiores em termos proporcionais às suas rendas auferidas; por conseguinte, são caracterizados como tomadores líquidos de recursos. Toda atividade de intermediação financeira é promovida por um conjunto de atores designados por intermediários financeiros, que podem ser bancários ou não bancários. Eles viabilizam o atendimento das necessidades financeiras de curto, médio e longo prazo, requeridas pelos agentes carentes, e as aplicações das disponibilidades dos agentes com excedentes orçamentários.

Assim, essa intermediação ocorre pelo fato de que os D. Triches e A. Bertoldi – A evolução do sistema de pagamentos brasileiro: uma... 303 custos de transação evolvidos tendem a ser muito elevados na negociação direta

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entre os agentes. Desse modo, os intermediários financeiros tendem a apresentar um altíssimo nível de especialização e sofisticação na avaliação e seleção dos tomadores de recursos, objetivando tornar os riscos associados a essas operações os menores possíveis. Nessa categoria, encontram-se bancos comercias e múltiplos, bancos de investimentos, associações de poupança e empréstimo, fundos institucionais como as companhias de seguro, fundos de pensão, fundos de ações e fundos mútuos. Os instrumentos que integram a intermediação financeira constituem em muitas alternativas de investimento disponíveis nas economias. Essas alternativas são apresentadas basicamente em duas formas: (a) ativos reais ou físicos, como imóveis, terrenos, metais preciosos, obras de arte, ativos estrangeiros etc. e (b) ativos financeiros ou títulos, os quais representam um direito contratual de receber pagamentos futuros nas condições (se cumpridas) previamente acordadas. Sob essa designação encontra-se um elevado número de opções disponíveis como títulos de renda fixa, possivelmente os mais usuais, representados pelos depósitos a prazo feitos nas instituições bancárias. Além disso, há ainda os títulos de renda variável, geralmente constituídos pelas ações emitidas pelas corporações.

O mercado financeiro, como outro mercado qualquer, funciona eficientemente quando os participantes integram um sistema de pagamentos eficiente. Um sistema de pagamentos é entendido como um conjunto de normas, padrões e instrumentos que promove e dão liquidez aos recursos transferidos entre instituições financeiras e demais agentes econômicos. Esse sistema, na concepção de Brito (2002), deve contemplar principalmente a redução dos riscos inerentes ao seu funcionamento. Por exemplo, os riscos associados à liquidação das operações estão sempre presentes em todas as transações.Tais riscos referem-se aos chamados risco de crédito e risco de liquidez. O primeiro caracteriza-se pela possibilidade de uma das contrapartes de uma transação não cumprir suas obrigações no prazo estabelecido ou posterior. O segundo resulta da falta de cumprimento de uma obrigação por um dos participantes de uma transação no prazo estabelecido, mas que poderá vir a ser cumprida no futuro. A rede na qual o sistema de pagamentos,

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segundo Lima (2002), opera é um forte potencial de transmissão de distúrbios e, portanto, uma possibilidade constante de geração de risco sistêmico. R. Econ. contemp., Rio de Janeiro, 10(2): 299-322, mai./ago. 2006. Além disso, ao longo dos anos 80 e 90, tem-se registrado um aumento significativo nos fluxos globais de capitais, resultado de uma progressiva liberalização e inovação nos instrumentos financeiros. Desde então, a maioria dos bancos centrais do grupo de dez países (G-10) integrantes do Comitê de Sistemas de Pagamentos e de Liquidações (CSPL) — órgão vinculado ao Banco Internacional de Compensação (BIS) — tem feito consideráveis. Esforços no sentido de fortalecer e solidificar o funcionamento dos sistemas de pagamentos. Nesse sentido, foram realizados estudos para identificar diferentes métodos de liquidação de transações e seus respectivos riscos. A classificação dos sistemas de pagamentos caracterizados por sistemas de transferências interbancárias de fundos ou recursos de grandes valores. Esses sistemas podem ser subdivido em sistemas de liquidação pelo valor líquido e sistemas de liquidação pelo valor bruto. Outra forma de subdividir esses sistemas é de acordo com o horário e a freqüência de liquidação das transferências, ou seja, liquidação em horário específico — nesse caso, a liquidação é diferida — e liquidação em tempo real, também conhecida como liquidação contínua. Uma terceira forma de tratar os sistemas de pagamentos é de acordo com quem os opera, ou seja, bancos centrais e setores privados. Os sistemas de transferências de fundos de grandes valores geridos pelos bancos centrais ou operados pelas suas entidades afiliadas têm como responsável final pela liquidação da transação o próprio Banco Central.

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5.0 BANCO CENTRAL

O Banco Central do Brasil foi criado em 31 de dezembro de 1964, através da Lei no 4.595, 20 anos depois da criação da Sumoc, que tinha mandato específico para preparar sua criação. Em 1946, o presidente Dutra previa a criação do banco central no seu Projeto de Reforma Bancária enviado ao Congresso. No período que vai de 1946 a 1964, porém, várias outras tentativas semelhantes foram obstruídas na Câmara Federal. Em 1964, com o governo militar de Castelo Branco, todo o antigo “grupo da Sumoc” retornou ao centro do poder, vindo à frente o próprio Bulhões, agora como o todo-poderoso ministro da Fazenda. Foi à oportunidade de vencer, sob a lei militar, todas as históricas resistências e realizar o antigo sonho, iniciado com a criação da Sumoc, em 1945, e criar finalmente um banco central. Com a Reforma Monetária de 1964, que criou o Bacen, a estrutura das autoridades monetárias assumiu a seguinte configuração9: o Bacen substituiu a Sumoc, com todas as suas atribuições, mas com importantes mudanças, quais sejam: (a) a emissão de moeda ficou sob sua inteira responsabilidade; (b) as operações de crédito ao Tesouro só poderiam ser feitas agora pelo Bacen, através da aquisição de títulos emitidos pelo Tesouro.

O Banco Central do Brasil: evolução histórica e institucional operações de câmbio passaram do Banco do Brasil para o Bacen; (e) criou-se o Conselho Monetário Nacional (CMN), para substituir o Conselho da Sumoc, agora com nove membros, dos quais apenas um pertencente ao Banco do Brasil; (f) o Banco do Brasil permaneceu como agente financeiro do Governo, mas sem o privilégio de fornecer crédito ao mesmo; (g) o Bacen ficou com a possibilidade de delegar ao Banco do Brasil a função de guardar as reservas voluntárias dos bancos e de efetuar a compensação de cheques; (h) a Caixa de Amortização do Tesouro foi abolida, e a função de emitir tornou-se privilégio do Banco Central. Pode-se dizer, pela análise desses pontos, que a gestão da política monetária ficou centralizada, porque não somente se consolidou a legislação, mas também a própria influência do Banco do Brasil também ficou substancialmente reduzida. A relação entre este último, o Bacen e o Tesouro ficou simplificada. O Tesouro perdeu o poder de emissão que antes possuía,

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através de sua Carteira de Amortização; recriou-se também o papel da dívida pública para financiar os déficits do Tesouro.

Entretanto, os canais de comunicação entre o Banco do Brasil e o Bacen não foram totalmente fechados. Na verdade, as reservas voluntárias que poderiam ficar no Banco do Brasil apenas por delegação do Bacen dali nunca saíram. Os tetos de expansão das suas operações passaram a ser definidos pelo CMN através do Orçamento Monetário. A conexão mais importante entre eles, porém, passou a ser feita através da conta movimento do Banco do Brasil, por intermédio da qual o mesmo executava, em nome do Governo, inúmeras operações, financiadas pelo Bacen. Por esse mecanismo, ele continuava a agir como verdadeira autoridade monetária.

Neste sentido, é a partir da introdução do Plano Real, em 1994, que o Bacen vem gozando de uma forte independência de instrumentos, visto que ele tem a liberdade da escolha dos instrumentos de política monetária que julgue mais adequado para assegurar a estabilidade monetária. De fato, embora não formalizada institucionalmente, o Bacen possui uma espécie de autonomia tácita, configurando-se uma independência prática, mas não jurídica. Além disso, esta independência prática foi fortalecida, ainda mais, pelo Decreto Nº 3.088, de 21 de junho de 1999, que introduziu o sistema de metas para a inflação na condução da política macroeconômica brasileira, pois é inerente a esse sistema de controle da inflação a independência de instrumentos.

No entanto, no Brasil, a meta de inflação é estabelecida pelo CMN, o que configura uma fraca independência em matéria de objetivos por parte do Bacen. Entretanto, ao mesmo tempo, foi lhe dada a total liberdade da escolha dos instrumentos necessários ao cumprimento da meta estabelecida.

Ao lado da independência de instrumentos, outros avanços institucionais foram promovidos, tais como o controle do financiamento do Bacen a se entidades do setor público, bem como a proibição de destinar-se recursos da remuneração da conta única do Tesouro Nacional para financiar gastos de custeio e investimento. Não pode deixar de ser mencionada, também, a elevação recente do cargo de presidente do Banco Central a status de ministro de Estado, conferindo-lhe, assim, um foro privilegiado no âmbito da justiça.

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Essas medidas contribuíram, sem dúvida, para elevar o grau de independência real do Bacen nos últimos anos.

5.1 A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA BCB

O Banco Central do Brasil (BCB) tem como sua principal, missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e manter a solidez do sistema financeiro. Diante podemos dividir o papel estratégico do Banco Central como funções institucionais e dos impactos cruciais que seus instrumentos de política e de ação exercem sobre a trajetória de desenvolvimento da economia.

A personalidade institucional do (BCB), está ligado ao seu papel de supervisor e executor de ações no sistema financeiro. Como ações descritas abaixo. No início de 1999, foi definido para o Brasil o regime de metas para a inflação como uma das diretrizes de política monetária. O regime de metas se tornou, ao longo dos anos, uma ferramenta bem-sucedida e com flexibilidade suficiente para permitir que o Brasil não só entrasse nas crises com sólidos fundamentos macroeconômicos, mas saísse dela mais forte. Em parte, os bons resultados obtidos ao longo dos últimos anos são fruto de um sistema alicerçado no regime de metas para a inflação, no câmbio flutuante e na acumulação de reservas.

O papel fundamental dessas ações foi à estabilidade de preços permitindo, assim a manutenção do poder de compra dos salários e dos rendimentos. Possibilitando o aumento da previsibilidade da economia instalando o alongamento dos horizontes de planejamento e forçando diminuição dos prêmios de risco, ingredientes esses necessários para a expansão dos investimentos e auxiliou no crescimento econômico sustentado e melhor distribuição de renda.

Em suas atividades de regulação do sistema financeiro e de banco dos bancos, o (BCB) determina normas e procedimentos para o funcionamento seguro das atividades financeiras, além de procura assegurar a concorrência no setor e a solidez de suas instituições. Essas atividades se revelaram fundamentais no enfretamento da crise financeira internacional. Pois é essa

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ação que transmite a segurança para os acionistas manter seu capital no Brasil.

Uma das ações que (BCB) contribuiu foi no processo de inclusão financeira da população, que antes não tinha acesso a serviços bancários, seja pela via da bancarização do pagamento, internet banking, benefícios previdenciários e transferências de recursos aos mais pobres, seja pela difusão de instituições de micro finanças.

Desde 2004, o (BCB) começou a adquirir reservas financeiras, mas atento em seu compromisso com o regime de câmbio flutuante, com vistas a estar preparado para economia em razão de enfrentar uma eventual reversão do ciclo econômico mundial. Nesta época, as agências responsáveis pela classificação do nível de risco dos países classificavam o Brasil como de razoável risco para investimentos.

Após cinco anos, as três principais agências passaram a incluir o Brasil entre aqueles países de menor risco para os investidores. Colocando assim o país em um patamar, jamais visto até então no cenário mundial. O processo de acumulação de reservas que teve inicio em 2004 não afetou a livre flutuação da moeda, uma vez que a autoridade monetária procurou, sempre, adquirir o excesso de divisas existente, por meio de leilões transparentes, evitando adicionar volatilidades ao mercado.

Com o sucesso obtido no controle da inflação, surge grande desafio a ser enfrentado nos próximos anos, para viabilizar uma trajetória de crescimento sustentável do PIB brasileiro. O custo do crédito no País está muito elevado se comparado aos padrões internacionais. O Brasil encerrou no ano de 2009 com a segunda maior taxa de juro real básica do mundo, 4,35% a.a. O spread bancário brasileiro é o maior, observando-se assim as 40 maiores economias do mundo. Assim está o novo desafio que consiste em manter a inflação controlada, com a solidez do sistema financeiro e o bom desempenho das contas externas, mas, ao mesmo tempo, viabilizar o crédito a custos competitivos para financiar a produção e fomentar o consumo, assegurando o crescimento econômico continuado e sustentável.

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Como vimos às mudanças no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foram motivadas pela necessidade de se lidar com altas taxas de inflação e, por isso, o progresso tecnológico então alcançado visou principalmente ao aumento da velocidade de processamento das transações financeiras. Na reforma conduzida pelo BCBl, em 2001 e 2002, o foco foi redirecionado para a administração de riscos. Nessa linha, a entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas (STR), em 22 de abril de 2002, marca o início de nova fase do SPB. Com esse sistema operado pelo BCB, o País ingressou no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por possibilita a redução considerável dos riscos de liquidação nas operações interbancárias, com conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó". Fatos marcantes através das ações do (BCB):

2002-2008: O spread bancário foi reduzido de 42,46% a.a. em 2002 para 28,40% a.a. em 2007, mas voltou a crescer para 39,98% a.a. em 2008, em decorrência da crise internacional. Medidas tomadas pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional para reduzir os spreads bancários. A portabilidade de informações cadastrais aumentando a concorrência, crédito consignado sobre folha de pagamento diminuindo a inadimplência; aprimoramento da Central de Risco de Crédito, portabilidade das operações de Crédito e obrigatoriedade de informar o custo efetivo total das operações aos consumidores e divulgação de ranking de taxas de juros médias cobradas pelos bancos.

2003-2010: Redução da taxa Selic de 25,50% a.a. para 8,75% a.a., entre janeiro de 2003 e janeiro de 2010 – patamar mais baixo na série histórica. Isso corresponde à redução da taxa real de juros de 14,43% a.a. para 4,35% a.a. 2004-2009: Manutenção da inflação dentro da margem de variação estabelecida pelo regime de metas.

2008-2010: O sistema financeiro brasileiro mostrou-se sólido e resistente à crise internacional recente, indicando que a regulação foi bem aplicada pelo

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Banco Central e a acumulação de reservas internacionais foi uma política correta.

2003-2009: Avanços na política de inclusão financeira: criação das contas simplificadas; obrigatoriedade de aplicação de 2% dos depósitos à vista do setor financeiro em operações de micro crédito (com a alternativa de permanecerem sem remuneração no Banco Central); aprimoramento na regulação das Sociedades de Crédito ao Micro empreendedor e Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP); e consolidação do marco de regulação e supervisão dos correspondentes bancários e Projeto Inclusão Financeira do Banco Central.

Analisando as metas e ações do BCB temos as seguintes características:

Meta 1

Reduzir o spread bancário de 40%, em 2008, para o nível próximo à média dos países emergentes, atualmente abaixo de 10%.

Ações

• Aprovar o cadastro positivo (PL n. 263/2004), que permitirá às empresas ter informações sobre o histórico positivo de adimplência de clientes, não apenas de inadimplência.

• Aplicar a redução seletiva de recolhimento compulsório para instituições que diminuírem spreads e aumentarem a oferta de crédito.

• Regular as taxas de spread cobradas, conforme o tipo de operação.

• Divulgar, entre os clientes dos bancos, medidas já tomadas de incentivo à concorrência, como a portabilidade de informações cadastrais e das operações de crédito.

Meta 2

Promover a inclusão da população que se encontra à margem dos serviços bancários e financeiros, sob dois aspectos: a) ampliar o acesso à micro crédito voltado para a produção, elevando a quantidade de micro empreendedor atendidos por instituições de micro finanças de aproximadamente 800 mil clientes, em 2008, para mais de 10 milhões, em 2022; b) estender a toda a

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população a possibilidade de acesso aos serviços hoje disponíveis, como abertura de contas bancárias, micros seguros e poupança.

4 Ações

• Criar, junto ao Conselho Nacional de Justiça, regras para que Oscips de micro crédito tenham a opção de se transformarem em entidades reguladas pelo Banco Central, aumentando as possibilidades de captação de fundos. • Regulamentar a oferta pelas SCMEPP de outros serviços, além do micro crédito, e ampliar suas fontes de captação de recursos junto aos poupadores individuais ou investidores institucionais.

• Expandir o modelo do Crediamigo do BNB para outras regiões do País, além do Nordeste.

• Ampliar o uso da rede de correspondentes bancários para outros serviços, além do recebimento de benefícios e pagamentos. Apenas cerca de 35% dos correspondentes oferecem serviços de abertura e movimentação de contas, de acordo com Dias e Seltzer (2009).

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6.0 INSTRUMENTOS POLÍTICA MONETÁRIA BRASIL

Como podemos perceber o executor das ações da política monetária no Brasil é o Banco Central muitas vezes se encontra em situações nas quais necessita por determinadas razões expandir ou contrair a base monetária (quantidade de moeda que circula na economia). Muitas vezes, o governo brasileiro tem o interesse de fomentar a atividade econômica interna e, para isso, pode utilizar uma política monetária mais frouxa, que estimule o crescimento econômico. Da mesma maneira, quando o interesse do governo é frear a atividade econômica, o Banco Central pode, através de determinados instrumentos de política monetária, contrair a base monetária.

Existem três instrumentos, pelos quais Banco Central do Brasil realiza política monetária: open market, depósito compulsório e taxa de redesconto. Quando o governo deseja expandir o crescimento econômico, pode realizar um deles ou todos simultaneamente. Uma prática comum é combinar tais políticas monetárias com políticas fiscais, aumentando seus gastos.

Atualmente, há no governo uma forte preocupação inflacionaria. Portanto, a postura do governo têm sido contrair a base monetária para frear o crescimento da economia. Ao fazer isto, ele garante que menos dinheiro ficará disponível para a população realizar seus gastos. Assim, os gastos diminuem e os preços tendem a se estabilizar com a redução da demanda.

6.1 OPEN MARKET

As operações de open-market correspondem a uma técnica utilizada pelos bancos centrais para afetar a liquidez do setor bancário e, por conseqüência, do resto da economia. Mais concretamente, são desenvolvidas através da compra e venda de títulos públicos ou privados dos bancos centrais aos bancos comerciais, com o objetivo de, através da contrapartida em moeda, afetar o nível de disponibilidades financeiras líquidas destes. Assim, se um banco central deseja aumentar a liquidez de uma economia, procede à aquisição de títulos, fornecendo através da contraprestação em moeda um meio para que os bancos possam conceder mais crédito e assim injetar liquidez na economia; se, ao contrário, é intenção do banco central diminuir a

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liquidez do sistema bancário e da economia, procede à venda de títulos, retirando dos bancos comerciais a respectiva contraprestação em moeda, limitando assim a capacidade de estes concederem crédito aos restantes

agentes econômicos (empresas e particulares).

A negociação dos títulos no âmbito das operações de open-market é feita com base em taxas independentes das vigentes nos mercados financeiros e monetários, na medida em que este tipo de operações do banco central se insere dentro de objetivos específicos e conjunturais da sua política monetária global.

A história de utilização da técnica de open-market por parte dos bancos centrais demonstra que a sua eficácia é por regra superior quando tem como objetivo a redução da liquidez do sistema bancário através da venda de títulos. Paralelamente, pode dizer-se que é por norma mais difícil o manuseamento desta técnica em períodos de recessão, na medida em que as tentativas de injetar liquidez na economia por parte dos bancos centrais podem chocar com uma baixa procura de crédito por parte das empresas e particulares junto das entidades bancárias.

6.2 DEPÓSITO COMPULSÓRIO

É um dos instrumentos utilizados pelo Banco Central para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia interna. Este mecanismo tem a capacidade de influenciar o crédito disponível bem como as taxas de juro cobradas. É por meio do depósito compulsório que os bancos ficam obrigados a depositar em uma conta no próprio Banco Central parte dos recursos captados de seus clientes nos depósitos à vista, a prazo ou poupança.

O sistema do depósito compulsório está presente em praticamente todos os países e a forma encontrada pelo poder público de controlar as ações dos bancos, impedindo que estes apliquem todo o dinheiro que lhe é confiado pelos correntistas, arriscando perder ou diminuir consideravelmente o patrimônio dos particulares que se utilizam dos bancos para guardar suas economias.

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O BC tem a escolha de reduzir ou aumentar os valores do compulsório, sendo que ao reduzi-lo, os bancos ficam com mais capital disponível para investir por meio de empréstimo aos seus clientes. Com mais dinheiro disponível, os bancos geralmente diminuem seus juros, ou em momentos de maior escassez de divisas, impede que desapareçam as fontes de crédito para o consumidor e para as empresas.

Ocorre que os bancos menores possuem maior dificuldade em captar dinheiro no exterior, e a recente crise nos EUA e na Europa só piora a obtenção de capitais do exterior por essas instituições, e por isso recentemente o BC alterou algumas das regras do compulsório procurando aumentar a oferta de dinheiro na economia nacional. Outra forma que o governo buscou para injetar recursos financeiros na economia foi destinar mais dinheiro ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e este então realiza assim, uma de suas funções básicas, que é a de repassar dinheiro a empresas que buscam crédito mais barato para executar seus empreendimentos.

São cinco os tipos de depósito compulsório:

1 – depósitos à vista – nesta modalidade, os bancos são obrigados a recolher 42 por cento dos depósitos à vista (dinheiro da conta corrente) feitos pelos seus clientes e depositar o dinheiro em espécie no BC. Aos bancos é dado depositar até o limite de 44 milhões de reais, sendo hoje 20 por cento do compulsório recolhido pelo BC.

2 – depósitos a prazo – neste tipo, os bancos são obrigados a recolher 15 por cento dos depósitos a prazo (CDB, por exemplo) feitos pelos seus clientes. Parte do recolhimento é feito por meio de títulos públicos remunerados (30 por cento), sendo que o restante fica sem remuneração, sendo que o limite nesta variedade é de 2 bilhões do valor a ser recolhido.

3 – caderneta de poupança – nesta modalidade, são exigidos o recolhimento de 20 por cento do dinheiro que os clientes aplicam na poupança. Neste caso, o dinheiro é remunerado pelo BC, representando de 25 a 30 por cento de todos os depósitos compulsórios.

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4 – exigibilidade adicional – este tipo inclui as três modalidades anteriores de compulsório. São recolhidos 5 por cento sobre os depósitos à vista, 5 por cento sobre os depósitos a prazo, e 10 por cento sobre poupança. O recolhimento é feito a partir de títulos públicos, constituindo 25 por cento dos depósitos do BC. 5 – leasing – esta forma de depósito compulsório foi criada em 2008, e envolve o recolhimento de alíquotas sobre depósitos interfinanceiros e tem o objetivo de recolher parte do dinheiro gerado pelo aumento das operações de leasing. Esta modalidade representa 5 por cento do total de depósitos.

6.3REDESCONTO BANCÁRIO

O Redesconto Bancário, no qual o Banco Central concede “empréstimos” aos bancos comerciais a taxas acima das praticadas no mercado.

Os chamados empréstimos de assistência à liquidez são utilizados pelos bancos comerciais somente quando existe uma insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a demanda de recursos depositados não cobre suas necessidades.

Quando a intenção do Banco Central é de injetar dinheiro no mercado, ele baixa a taxa de juros para estimular os bancos comerciais a pegar estes empréstimos. Os bancos comerciais por sua vez, terão mais disponibilidade de crédito para oferecer ao mercado, consequentemente a economia aquece.

E quando o Banco Central tem por necessidade retirar dinheiro do mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos são altas, desestimulando os bancos comercias a pegá-los. Desta forma, os bancos comerciais que precisam cumprir com suas necessidades imediatas, enxugam as linhas de crédito, disponibilizando menos crédito ao mercado, com isso a economia desacelera.

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7.0 CONCLUSÃO

Diante dos fatos fica evidente a importância do monitoramento e legislação que previna possíveis ações danosas ao mercado financeiro. Pois a falta de fiscalização é concerteza um dos principais pilares para atual crise financeira.

Como podemos observar as especulações financeiras, descontrole das dívidas publica e maquiagem nas informações são as principais causas para crise e financeira.

Elevando o alto grau de risco sistêmico contaminando todo o mercado financeiro.

O sistema financeiro do Brasil tem através do ator principal o Banco Central que funciona como “Banco dos Bancos”. É responsável pela execução das ações emitidas pelo Conselho Monetário Nacional que tem como responsabilidade de tomar ações política monetária.

Fica evidente que não existe uma forma de não ser atingido pela crise. Porém como vimos existe ações que minimiza o impacto da crise, pois em função da globalização os mercados mundiais estão diretamente ligados. E assim são afetados instantaneamente. Diante disto caso ocorra uma catástrofe na bolsa do Japão tem uma queda inesperada, à bolsa do Brasil que é no caso a BOVESPA é atingido imediatamente.

Complexo, dinâmico, mutável é como podemos definir a economia mundial. Porém através dos números e dados fica evidente que o Brasil está preparado. Muito em face sua experiência em assuntos relacionados à crise e com economia forte baseada no consumo. Já que a classe média está obtendo acesso ao consumo. Porém deve haver atenção na inflação e inadimplência que está aumentando no Brasil.

Temos como combater está crise e minimizar seus impactos na vida

econômica do Brasil. Para que assim possamos continuar crescendo na direção do progresso e desenvolvimento econômico sustentável. Pois apesar da conjuntura atual. Aonde diversos países da Europa demonstram o total

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descaso com a conta publica. Está no momento do Brasil rever as despesas publica e fazer uma Reforma Tributária.

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8.0 BIBLIOGRAFIA

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Referências

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