Sistema Gastrointestinal do
Sistema Gastrointestinal do
Idoso
Idoso
Capacitação para Enfermagem
Capacitação para Enfermagem
Profª. Camila Madia
F
F
ormação do Sistema Digestório
ormação do Sistema Digestório
Este sistema é composto por um série de órgãos
Este sistema é composto por um série de órgãos
que, em conjunto promovem a digestão e
que, em conjunto promovem a digestão e
assimilação pelo organismo dos
assimilação pelo organismo dos nutrient
nutrientes;
es;
Estes por sua vez são necessários para o
Estes por sua vez são necessários para o
funcionamento e manutenção da vida dos seres.
funcionamento e manutenção da vida dos seres.
Osistema digestório é um canal que tem origem na
boca (porta de entrada dos alimentos) com sua
extremidade final na pelve.
Desta forma os alimentos penetram por meio da
boca onde começam a sofrer o processo de
digestão;
Passam pela faringe e esôfago e são redirecionado
ao estômago onde são parcialmente digeridos.
Depois vão para o intestino delgado e grosso, onde
são assimilados pelo organismo.
Os resíduos desse processo de digestão e absorção
são eliminados através da porção final S.D (RET
OE
ÂNUS)
BOCA
Aabertura pela qual o alimento entra no tubo
digestivo é a boca.
Aíencontram-se os dentes
e a l
íngua, que preparam o alimento para a
digestão, por meio da mastigação.
Os dentes reduzem os alimentos em
pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o
L
í
ngua
A
língua movimenta o alimento empurrando-o
em direção a garganta, para que seja engolido.
Na superfície da língua existem dezenas de
papilas gustativas, cujas células sensoriais
percebem os quatro sabores primários:
amargo (
A
), azedo ou ácido (B), salgado (C) e
doce (D). De sua combinação resultam
centenas de sabores distintos.
F
aringe e Esôfago
A
faringe, situada no final da cavidade bucal, é
um canal comum aos sistemas digestório e
respiratório: por ela passam o alimento, que se
dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O
esôfago, canal que liga a faringe ao
estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás
do coração, e atravessa o músculo diafragma,
que separa o tórax do abdômen.
O
bolo
alimentar leva de 5 a 10 segundos para
percorrê-lo.
ESTÔMAGO
O
estômago é uma bolsa de parede musculosa,
localizada no lado esquerdo abaixo do abdome,
logo abaixo das últimas costelas.
É
um órgão muscular que liga o esôfago ao
intestino delgado.
S
ua função principal é a digestão de alimentos
protéicos. Um músculo circular, que existe na parte
inferior, permite ao estômago guardar quase um
litro e meio de comida, possibilitando que não se
tenha que ingerir alimento de pouco em pouco
tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma
letra "J" maiúscula
I
ntestino Delgado
O
intestino delgado é um tubo com pouco mais
de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro
e pode ser dividido em três regiões:
duodeno
(cerca de 25 cm),
jejuno
(cerca de 5
IN
TEST
IN
O GROSSO
Éo local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a
das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5
litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de
água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino
grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando
seu trânsito e eliminação pelo ânus.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino
grosso. Seu trabalho consiste em dissolver os restos
alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento
intestinal e proteger o organismo contra bactérias
estranhas, geradoras de enfermidades.
GLÂNDUL
A
S
A
NEX
A
S
O
pâncreas é uma glândula do aparelho
digestivo, localizada na parte superior do
abdome e atrás do estômago.
É
responsável
pela produção de enzimas, que atuam na
digestão dos alimentos, e pela insulina
(hormônio responsável pela diminuição do
nível de glicose (açúcar) no sangue.)
O fígado é um órgão que atua como glândula exócrina (liberando
secreções) e glândula endócrina (liberando substâncias no sangue e sistema linfático). Ele é a maior glândula do corpo humano.
O fígado desempenha muitas funções importantes dentro de
nosso organismo, como: armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos, metabolismo das proteínas, síntese da maioria das proteínas do plasma, processamento de drogas e
hormônios, destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile, etc.
O fígado age também no armazenamento de vitaminas e
minerais. Ele armazena algumas vitaminas como: A, B12, D, E e
A
limentação
O
alimento é fundamental para a manutenção
de todos os nossos processos vitais.
É
através
dele que obtemos a energia necessária para a
manutenção destes processos.
Uma dieta adequada é aquela que assegura a
ingestão equilibrada de açúcares, gorduras,
proteínas, vitaminas e sais minerais, além de
água.
A terceira idade há uma diminuição global da atividade das
células, o que leva a modificações das necessidades nutricionais.
Uma dieta incorreta pode ocasionar riscos à saúde. A
composição adequada da dieta de um idoso sadio deve seguir o seguinte padrão: 30% de gorduras (evitando
gordura de origem animal), 10-20% de proteínas (carnes), e 50-60% de carboidratos (açúcares, massas, fibras).
Após 50 anos é aconselhada a utilização rotineira de
alimentos ricos em vitaminas, principalmente A e C. A mulher na menopausa deve ingerir alimentos ricos em
cálcio com regularidade, na profilaxia da osteoporose que a atinge com maior freqüência.
O idoso sadio que está se alimentando corretamente, não
tem necessidade de suplementação alimentar com
medicamentos a base de vitaminas. Por outro lado uma dieta incorreta pode ocasionar riscos à saúde.
Diante de determinadas doenças os cuidados alimentares
devem ser redobrados, havendo então a necessidade de uso de vitaminas. O estado emocional alterado como a depressão e o estresse, (por exemplo, podem interferir diretamente na absorção de alimentos, podendo inclusive ocorrer queda na resistência física).
O idoso bebe menos água o que pode facilitar uma série
de situações patológicas, como a desidratação e o
Na avaliação alimentar do idoso é importante saber-se ou
através do mesmo ou de seu acompanhante, dados sobre a sua alimentação diária, doenças crônicas e tratamentos
realizados, sobre eventual cirurgia, uso de dentaduras, de laxantes, de medicamentos de uso crônico, fumo, álcool e sobre a exposição ao sol.
A utilização crônica de diurético, por exemplo, pode levar a
diminuição do potássio com sérias repercussões sobre a saúde, inclusive podendo levar à depressão.
Na terceira idade há situações em que pode ocorrer
diminuição da ingestão de alimentos, como nas doenças que levam a perda do apetite, destacando-se aqui o estado depressivo.
Nestas situações há necessidade de suplementação da
dieta, havendo produtos com esta finalidade no comércio. Há situações crônicas, como o alcoolismo, que é
acompanhado de falta de apetite e lesões do estômago gerando com muita freqüência deficiências nutritivas.
Outras situações podem levar a déficit nutritivo por
deficiência de absorção e/ou de metabolismo devido principalmente a distúrbios do sistema digestivo.
A alimentação por sonda (nasogástrica e nasoenteral)
deve ser utilizada para suplementação da dieta ou mesmo para sua completa substituição em determinadas doenças neurológicas graves, ou em situações em que não há
condições para se engolir.
Na alimentação por via endovenosa (parenteral) pode
também suplementar a dieta por via oral e mesmo a dieta enteral. É um procedimento limitado pelo tempo, pois a veia não suporta muitos dias de utilização. Em algumas situações especiais há necessidade de se utilizar veia de grande porte, que permite tempo prolongado de utilização, mas sempre com cuidados especiais.
Doenças Gastrointestinais
Xerostomia ou secura na boca
Pela menor produção de saliva, mau hábito de
respirar pela boca, próteses mal ajustadas. Causas
emocionais como ansiedade e medo.
Adeficiência de saliva não altera o paladar, mas pode
ser causa de dificuldade de deglutição, acelera a
deteriorização dos dentes, dificuldade na mastigação,
contribuindo para a má digestão, causa também o
Estomatite angular
É
comum no idoso, e suas principais causas
são: falta de dentes, dentaduras mal
adaptadas.
O
utra causa menos comum é a
deficiência de ferro e riboflavina (fator de
crescimento participando dos sistemas
enzimáticos do organismo, que regulam os
processos energéticos ).
A
língua grossa
(glossite) está relacionada à deficiência de
vitamina B12 e infecção das papilas.
Divertículo
O paciente com divertículo tem um saco ou uma bolsa na parede
intestinal. Assemelha-se ao apêndice. Uma pessoa pode nascer com um divertículo ou este pode desenvolver-se mais tarde. No idoso
está relacionado com a constipação. Pode haver mais de um
divertículo. Os divertículos ocorrem mais freqüentemente no cólon.
Sintomas:
Geralmente não há sintomas, a não ser que os divertículos se tomem
infectados. Isto é conhecido como diverticulite. Ainflamação é
incrementada pela acumulação de fezes no saco (diverticulite). Os sintomas são de inflamação que se assemelham aos da apendicite.
Cuidados de Enfermagem
- Geralmente o tratamento é cirúrgico, para remoção do divertículo. Observação do abdome quanto à flacidez ou distensão;
- Cuidados de mudança de decúbito enquanto estiver no leito; - Massagens de conforto;
Colecistite
A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar, um pequeno
órgão em forma de saco, localizado no quadrante superior direito do abdómen, sob o lobo direito do fígado.
Em condições normais, a vesícula funciona como um
reservatório de bílis, um líquido produzido pelo fígado, que contem enzimas que digerem as gorduras. Durante uma
refeição, a bílis passa da vesícula para um canal de excreção, sendo então conduzida até ao intestino, mais concretamente ao duodeno, onde vai então participar na digestão.
A colecistite desenvolve-se, geralmente, quando uma
pessoa tem litíase vesicular, isto é, cálculos biliares (³pedras na vesícula´), que são depósitos que se formam no interior da vesícula a partir do colesterol ou dos pigmentos biliares
existentes na bílis. Se um dos cálculos sai da vesícula e provoca a obstrução do seu canal excretor, a bílis fica aprisionada no interior da vesícula, o que vai levar à
inflamação da parede, seja por ação direta dos químicos
existentes na bílis, seja porque a estase favorece a infecção bacteriana, constituindo-se assim a colecistite.
Sintomas
Cólica biliar: trata-se de uma dor ou uma sensação de pressão no abdómen superior, que pode ocorrer no centro ou do lado direito, na região da vesícula e do fígado.
Em alguns pacientes, a dor irradia para trás e para cima,
para a zona interescapular ou para o ombro
direito.Tipicamente, surge logo após as refeições, principalmente quando estas são copiosas;
Febre e arrepios Náuseas e vómitos Perda de apetite
Icterícia: coloração amarelada da pele e mucosas, muito
visível a nível do olho
Urina escura
Diminuição dos movimentos intestinais.
Os sintomas da colecistite crônica podem incluir qualquer
um dos anteriores, mas, geralmente, esta condição traduz-se por desconforto abdominal ligeiro que vai e vem,
Tratamento:
- Tratamento da colecistite aguda consiste em repouso no
leito e medicamentos se houver necessidade, serão prescritos pelo médico.
Cuidados de Enfermagem:
- Observar para que o paciente ingira sucos e outros
líquidos;
- Dieta hipocalórica;
- Orientar para evitar condimentos e exercícios físicos; - Observar para que o repouso no leito seja cumprido; - Manter boa higiene corporal e do ambiente;
Hemorróidas
O
termo hemorróidas refere-se à condição na
qual as veias ao redor do ânus ou reto inferior
ficam inchadas e inflamadas
. Hemorróidas podem ser resultado de esforço
para evacuar.
O
utros fatores que contribuem
para a hemorróida são gravidez, constipação
crônica, diarréira e intercurso anal.
A
hemorróida pode ser dentro do ânus
(interna) ou abaixo da pele ao redor do ânus
(externa).
Sintomas
O sintoma mais comum das hemorróidas internas é sangue
vermelho brilhante na região anal, no papel higiênico ou no vaso depois de ter ido ao banheiro.
Hemorróidas inflamadas também causam dor, desconforto,
inchaço e coceira na região anal.
Causas
Inchaço nas veias retais ou anal causa hemorróida.
constipação crônica ou diarréia esforço excessivo ao evacuar
sentar-se no toalete por longos períodos de tempo falta de fibras na dieta
Outra causa de hemorróida é o enfraquecimento do tecido
Tratamento e cuidados:
-
Otratamento comum da hemorróida é sua remoção
por cirurgia. Se o caso for brando, pode necessitar
apenas tratamento sintomático;
- Banhos de assento para aliviar o desconforto;
-
Aplicação local de uma pomada para retrair a
membrana mucosa (prescrito pelo médico);
-
Aumento da ingestão líquida;
- Educação do intestino para esvaziar todos os dias;
- Dieta rica em resíduos e fibras. (germens de trigo,
Constipação
- É o distúrbio gastrointestinal mais comum nos idosos,
permanência prolongada de material fecal nos cólons, devido a um decréscimo na freqüência das evacuações e dificuldades na eliminação de fezes endurecidas.
Sintomas:
Sensação de plenitude; Dor abdominal;
Anorexia;
Pirose;(Sensação de ardor )
Eructação (arrotar, soltar gases ) Mau hálito
Sintomas gerais de cefaléias, náuseas e vômitos. Alguns
Pacientes idosos imobilizados no leito costumam
apresentar constipação intestinal, inclusive com
formação de fecaloma, por vezes associada à confusão
mental e desidratação.
Émuito importante caracterizar a presença da
verdadeira constipação, porque muitos idosos acreditam
que, se a evacuação não for diária, o seu ritmo intestinal
já está alterado.
Afreqüência da evacuação, desde três vezes ao dia até
três vezes por semana é considerada normal.
Urge investigar sobre como e quando o paciente
começou a ter dificuldade para evacuar, se vem
mantendo a presença de sangue nas fezes se usa drogas,
se tem antecedentes cirúrgicos e, principalmente, se
vem perdendo peso e sobre mudanças recentes de
hábitos alimentares.
Cirrose
A cirrose é uma doença difusa do fígado, que altera as funções
das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos.
É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de
células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do
fígado.
Como se adquire e como se desenvolve?
Após períodos variáveis de tempo, indivíduos com inflamações
crônicas do fígado estão sujeitos a desenvolverem cirrose.
Não é possível prever quais as pessoas com doença de fígado
que terão cirrose.
As causas mais comuns são:
O que se sente?
A doença se desenvolve lentamente e nada pode ser percebido
por muitos anos. A cirrose por si mesma dificilmente causa
sintomas em seu início, porém, com a evolução para estágios mais avançados, o insuficiente funcionamento do fígado leva ao aparecimento de diversas manifestações.
Dependendo do paciente e da causa da cirrose poderão ser
predominantes sintomas de um ou mais grupos.
As alterações relacionadas aos hormônios são:
Perda de interesse sexual; Impotência; Esterilidade; Parada das
menstruações; Aumento das mamas dos homens; Perda de
pelos.
As alterações relacionadas aos hormônios são:
Perda de interesse sexual; Impotência; Esterilidade; Parada das
menstruações; Aumento das mamas dos homens; Perda de
Hepatite
Oque é?
É
qualquer inflamação do fígado. Pode ser
causada por infecções (vírus, bactérias), álcool,
medicamentos, drogas, doenças hereditárias
(depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças
autoimunes.
Como se adquire?
Existem vários tipos de hepatite e a causa difere
Hepatite Viral A:via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes
contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias.
Hepatite Viral B:as relações sexuais e a injeção de drogas
ilícitas são as principais preocupações atuais. A aquisição pela transfusão sanguínea e derivados deixou de ser o principal motivo, desde a implantação dos rigorosos
cuidados vigentes nos bancos de sangue e a extinção de pagamento a doadores. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mãe tiver o vírus
Hepatite Viral C:a transfusão de sangue e derivados, a
injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais
vias.Ocorrem casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto.Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de
drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.
Hepatite Viral D:é um vírus que só causa doença na presença do
vírus da hepatite B. Sua forma de transmissão é a mesma do vírus B.
Hepatite Viral E:fecal-oral, igual à hepatite A. É mais descrita em
locais subdesenvolvidos após temporadas de enchentes.
Álcool:uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica. A
quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa, sendo necessário, em média, menor dose para causar
doença em mulheres do que em homens.A dose de alto risco é de
80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 doses de uísque (240 ml), pouco menos de 1 garrafa e meia de vinho (800 ml) ou 2
litros de cerveja.Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica e cirrose. Certas pessoas podem adoecer mesmo com doses e tempo bem menores do que a média acima mencionada.
Medicamentosa:vários remédios de uso clínico podem causar
hepatite em indivíduos suscetíveis. Não se pode prever quem terá hepatite por determinada droga, porém, indivíduos que já têm outras formas de doença do fígado correm maior risco.
Alguns medicamentos relacionados com hepatite são:
paracetamol (Tylenol®, Dôrico®); antibióticos e antifúngicos como a eritromicina, tetraciclina, sulfas, cetoconazol e nitrofurantoína; anabolizantes (hormônios usados para melhorar o desempenho físico - dopping); drogas antipsicóticas e calmantes, como por exemplo, a clorpromazina (Amplictil®), amiodarona
(antiarrítmico), metildopa (Aldomet® - anti-hipertensivo) e
antituberculosos. Anticoncepcionais orais (pílula) também são
ocasionalmente mencionados
Autoimune:algumas doenças fazem com que as substâncias de
defesa do próprio indivíduo (anticorpos) causem inflamação e dano ao fígado. Não se sabe porque isso acontece
Hepatites por causas
Hepatites por causas hereditárias:
hereditárias:doenças como
doenças como
a hemocromatose e a doença de
a hemocromatose e a doença de
WilsonWilsonlevam
levam
ao acúmulo
ao acúmulo de ferro e cobre, respectivament
de ferro e cobre, respectivamente,
e,
no fígado, causando hepatite.
no fígado, causando hepatite.
Esteatohepatite não alcoólica (esteatose
Esteatohepatite não alcoólica (esteatose
hepática, fíg
hepática, fígado gorduroso): é o acúmulo
ado gorduroso): é o acúmulo de
de
gordura no fígado.
gordura no fígado.
O
O
corre em diversas situações
corre em diversas situações
independentes do consumo de álcool, como
independentes do consumo de álcool, como
obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa
obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa
prolongada, diabete melito, alterações das
prolongada, diabete melito, alterações das
gordur
gorduras sanguíneas
as sanguíneas (colest
(colesterol ou
erol ou triglicerídeos
triglicerídeos
altos) e alguns remédios.
OOque se sente e como se desenvolve?que se sente e como se desenvolve?
NNo caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas,o caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas,
chamado de incubação.
chamado de incubação. A A duração dessa fase depende do agenteduração dessa fase depende do agente causador.
causador. DDepois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, aepois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, náuseas (enjôo), v
náuseas (enjôo), vômitos, falta de apetite e de fômitos, falta de apetite e de forças.orças.ÉÉ comum que acomum que a melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos
melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a
sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele ecoloração amarelada da pele e mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes
mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes claras.claras. Pode-se notar o aumento do tamanho do f
Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, com dor quando seígado, com dor quando se palpa a região abaixo das costelas do
palpa a região abaixo das costelas do lado direito.lado direito. A Aduração dessaduração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
fase varia de 1 até 4 meses.
DDe forma geral, a hepatitee forma geral, a hepatite A A costuma ter evolução benigna, nãocostuma ter evolução benigna, não
deixando seqüelas. deixando seqüelas.
AA hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C emem
mais de 80%. mais de 80%.
DDos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirroseos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose
e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite
e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, issocrônica C, isso ocorre em cerca de 20%.
A
A
hepatite
hepatite
D
D
piora a evolução da hepatite B por
piora a evolução da hepatite B por
estar associado a formas fatais.
estar associado a formas fatais.
A
A
hepatite E é geralmente benigna, exceto nas
hepatite E é geralmente benigna, exceto nas
gestante
gestantes, nas quais há m
s, nas quais há maior risco de formas
aior risco de formas
graves levando a óbito materno e fetal.
graves levando a óbito materno e fetal.
A
A
hepatite alcoólica, assim como as
hepatite alcoólica, assim como as
medicamentosas e autoimunes, pode evoluir
medicamentosas e autoimunes, pode evoluir
para cronicidade e cirrose se a exposição ao
para cronicidade e cirrose se a exposição ao
agente causador persistir.
agente causador persistir.
A
A
hemocromatose(depó
hemocromatose(depósito de ferro
sito de ferro nos tecidos
nos tecidos
em virtude de seu excesso no organismo.
em virtude de seu excesso no organismo.
))pode
pode
evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e
evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e
o câncer de fígado.
Pancreatite
que é?
Pancreatite é a inflamação do pâncreas.
O
pâncreas é um órgão situado na parte
superior do abdômen, aproximadamente atrás
do estômago.
É
um órgão com várias funções, sendo parte
responsável pela produção de insulina e parte
responsável pela produção de substâncias
necessárias para a digestão dos alimentos.
Aoutra grande causa de pancreatite é o consumo
excessivo de álcool.
Ouso crônico de quantidades
excessivas de álcool pode levar tanto a episódios
agudos de pancreatite como à própria pancreatite
crônica.
Causas bem menos comuns de pancreatite são as
produzidas por:
certos medicamentos infecções virais como a
caxumba traumatismo abdominal (graves acidentes
de carro, por exemplo); excesso de funcionamento da
glândula paratireóide; excesso de triglicerídeos no
Na pancreatite aguda o principal sintoma é dor abdominal.
Geralmente é localizada próximo da "boca do estômago",
podendo espalhar-se como uma faixa para os lados e para as costas. Náuseas e vômitos costumam ocorrer associados à dor.
Em geral se inicia subitamente e torna-se progressivamente
mais forte e contínua.
Na pancreatite crônica, além da dor, pode haver diarréia com
eliminação de gordura nas fezes.
Isso ocorre porque, a partir de um certo ponto, o pâncreas
torna-se insuficiente na produção de enzimas necessárias para a digestão e absorção da gordura contida nos alimentos. Por esse motivo, nota-se diarréia de intensidade variável, podendo até ser muito intensa, com cheiro rançoso e contendo gordura, que parece como "pingos de azeite boiando na água".
A dor na pancreatite crônica pode ser permanente,
necessitando de analgésicos potentes, ou pode aparecer em crises, geralmente provocadas pelo consumo de álcool.
Gastrite
A
gastrite é uma doença inflamatória que se
caracteriza por acometimento da camada de
tecido mais superficial que reveste o estômago,
chamada de mucosa gástrica. Essa inflamação
desenvolve-se como uma resposta normal do
organismo quando ocorre uma agressão à sua
integridade
O que causa a gastrite?
A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.
Helicobact er py lor i : essa bactéria tem a capacidade de viver
dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência
da infecção por esse microorganismo é extremamente alta,
sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado.
A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas
substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.
Aspirina: o uso de aspirina e de outros antiinflamatórios
não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da
proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos
só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período
Álcool: pode levar à inflamação e dano gástrico quando
consumido em grandes quantidades e por longos períodos.
Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo
produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações, entretanto, pode haver produção de anticorpos contra as próprias células do organismo, levando a vários tipos de doenças (por exemplo, lúpus eritematoso
sistêmico, artrite reumatóide, diabetes mellitus tipo 1). Na
gastrite auto-imune, os anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção de várias
substâncias importantes. O câncer de estômago também pode
ocorrer a longo prazo.
Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por
outras bactérias que não o H. py lor i , como por exemplo a
bactéria da tuberculose e a da sífilis; pode também ser causada por vírus, fungos e outros parasitas.
A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados
por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimado
Q uais os sintomas?
A gastrite pode ser completamente assintomática,
principalmente nos casos crônicos. Na fase aguda, os sintomas são mais proeminentes. Comumente, os sintomas são:
Desconforto na região superior do abdome: pode ser
representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns
pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.
Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto. Saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo
após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite.
Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas
hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.