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(1)

Prof. Edi Carlos de Oliveira Prof. Edi Carlos de Oliveira

M M

Gestão Agroindustrial

Gestão Agroindustrial

Universidade Estadual

Universidade Estadual

de Maringá

de Maringá

(2)
(3)

•• Características e dinâmica sistêmica

Características e dinâmica sistêmica

da agroindústria. Gestão estratégica

da agroindústria. Gestão estratégica

e

competitiva

dos

segmentos

e

competitiva

dos

segmentos

produtivos na agroindústria. Fatores

produtivos na agroindústria. Fatores

influenciadores da competitividade

influenciadores da competitividade

sistêmica na agroindústria.

sistêmica na agroindústria.

EMENTA

EMENTA

(4)

•• Estrutura e dinâmica em sistemas agroindústriasEstrutura e dinâmica em sistemas agroindústrias -- A A ccaaddeeiia a pprroodduuttiivvaa

-- SSuubsbsiissttememas pas proroduduttiivvosos

•• Coordenação e governança em cadeias produtivasCoordenação e governança em cadeias produtivas -- CoCoordordenaenação ção ververtitical cal e he horiorizonzontatal el em cm cadeadeiaiass

produtivas produtivas

-- EsEstrtrututururas das de gove goverernanançnça sega segunundo Wido Willlliaiamsmsonon •• Competitividade em Sistemas agroindustriaisCompetitividade em Sistemas agroindustriais -- AAssppececttoos s ssiisstêtêmmiiccooss

-- InInflfluêuêncncia dia do amo ambibienente Ite Insnstititutuciciononalal -- InInflfluêuêncncia ia do do amambibienente Tte Tececnonolólógigicoco -- InInflfluêuêncncia dia do amo ambibienente Cte Comompepetitititivovo

- Aspectos estratégicos - Aspectos estratégicos - Aspectos mercadológicos - Aspectos mercadológicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

(5)

Enquanto Ciência Social aplicada...

A d 

=

direção ou tendência para algo.

Minis ter = 

subordinação / obediência.

(6)

“Administração

é o ato de zelar 

pela eficiência e eficácia das

organizações,

utilizando

a

condução racional, por meio de

pessoas, no intuito de concretizar 

seus

objetivos

através

das

funções

de

planejamento,

(7)

OBJETIVOS DECISÕES RECURSOS PESSOAS INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO ESPAÇO e TEMPO DINHEIRO INSTALAÇÕES PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

SIGNIFICADO DA ADMINISTRAÇÃO

(8)

Planejar 

É projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método, plano ou lógica.

• Planejar o quê?

- O produto a ser produzido; - O serviço a ser prestado; - O alvo a ser atingido;

- A rota a ser trilhada.

(9)

Organizar 

É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os recursos, entre os membros de uma Organização, de modo que possam alcançar  eficientemente os objetivos da mesma.

• Organizar o quê?

Definir as instalações, o maquinário, a matéria-prima, a tecnologia, os cargos, as funções, o pessoal, a infra-estrutura, as finanças, ...

(10)

Liderar 

(dirigir, coordenar e comandar)

É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos.

• Quem irá liderar?

Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor  de Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação, Vice-Presidente de Logística, etc.

(11)

Controlar 

É certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos.

• Controlar o quê?

O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de satisfação do cliente, a qualidade de vida dos colaboradores, a lucratividade do negócio, ...

(12)

ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA

Processos de Fabricação Entrada de

Matérias-Primas Produtos AcabadosSaída de

Ambiente

Outros Sistemas

Controle pela Administração

Sinais de

Controle Sinais deControle

Sinais de Feedback Sinais de

Feedback

(13)
(14)
(15)

Fonte: Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 158)

As estruturas funcionais e o impacto das

barreiras de comunicação

(16)

TAREFAS PESSOAS TECNO-LOGIA AMBIENTE ESTRUTURA

As principais variáveis

organizacionais

(17)

PRÉ-HISTÓRIA:

• Polir pedras – atividade de produção;

• Surgiu os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada

(18)

• Revolução Industrial – período de decadência; •  A descoberta da máquina a vapor;

Retrospecto histórico...

(19)

• Das oficinas às fábricas.

(20)

Com as fábricas surgem algumas exigências: • Padronização dos produtos e

processos (1790 - Eli Whitney); • Treinamento da mão de obra;

• Desenvolvimento de

técnicas de planejamento e controle da produção e de controle financeiro;

• Desenvolvimento de técnicas de vendas.

(21)

Retrospecto histórico...

Final do Século XIX – Surge

Taylor 

(Pai da Administração Científica)

1903 – Administração de

Oficinas

1911 – Princípios de

(22)

Seleção Cientifica do Trabalho Tempo-Padrão

Plano para incentivo Salarial Trabalho em conjunto

Desenho de cargos e tarefas

Divisão do Trabalho/especialização do operário Supervisão Funcional

Ênfase na Eficiência (The best way) Homo Economicus

Condições de Trabalho Padronização

Princípios de exceção

Organização Racional do Trabalho - Fredrick W. Taylor 

1- Vadiagem dos operários 2- Desconhecimento

(23)
(24)

Retrospecto histórico...

Retrospecto histórico...

Década de 1910

Década de 1910 – – Henry FordHenry Ford

Cria a linha de montagem. Cria a linha de montagem.

(25)

Retrospecto histórico...

Retrospecto histórico...

•• Engenharia Industrial - Melhoria da produtividade por Engenharia Industrial - Melhoria da produtividade por  meio de novas técnicas - conceitos introduzidos que meio de novas técnicas - conceitos introduzidos que permanecer

permaneceram até a década de am até a década de 1960:1960: •• Linha de montagem;Linha de montagem;

•• Posto de trabalho;Posto de trabalho;

•• Estoques intermediários;Estoques intermediários; •• Monotonia do trabalho;Monotonia do trabalho; ••  Arranjo físico; Arranjo físico;

•• Balanceamento de linha;Balanceamento de linha; •• Produtos e processos;Produtos e processos;

•• Motivação;Motivação; •• Sindicatos;Sindicatos; •• ManutençãoManutenção

preventiva; preventiva;

•• Controle estatístico deControle estatístico de qualidade;

qualidade;

•• Fluxograma deFluxograma de processos.

(26)

Henri Fayol 1916

(27)

Influências recebidas...

• Egípcios: planejamento na construção de pirâmides e registro das regras.

• Gregos: formas de governo  – monarquia, aristocracia e democracia.

• Hebreus: organização de grupos e hierarquia. • Romanos: código de ética e divisão do

(28)

Influências recebidas dos Filósofos

• Sócrates: Expõe seu ponto de vista sobre a  Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.

• Platão:  Analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego.

• Aristóteles: Deu o impulso inicial à Filosofia, metafísica, lógica e ciências naturais, abrindo perspectivas do conhecimento humano.

(29)

Influências recebidas dos Filósofos

• Thomas Hobbes: Defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade.

• Jean-Jacques Rousseau: Desenvolve a “Teoria do Contrato Social”.

• Karl Marx e Friederich Engel: Propõem uma teoria da origem econômica do Estado.

• Francis Bacon e René Descartes: Criam o método de investigação científica (método indutivo e método dedutivo, respectivamente).

(30)

Influências recebidas...

• Igreja Católica: Hierarquia, autoridade e obediência; coordenação funcional e geográfica.

• Exército: Hierarquia; Unidade de comando (planejamento centralizado no comando e operação descentralizada para a execução). • Revolução Industrial: Era do carvão e do

ferro; a era do aço e da eletricidade; gigantismo industrial.

(31)

Influências recebidas...

• Idade Moderna: separação entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos; surgimento de novos materiais; desenvolvimento de novas fontes de energia, popularização do automóvel; desenvolvimento tecnológico.

• Globalização: Formação de blocos econômicos; queda de barreiras e fronteiras; emergência de grandes multinacionais; tecnologia de domínio universal; redes

(32)

Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro

(33)

Alvin Toffler 

(34)

Fatores críticos de mudança e

competitividade

(35)

Fatores críticos de mudança e

competitividade

(36)

 – Produtividade (organização da produção);  – Projeto de produtos e processos;

 – Layout; 

 – Comunicação visual;  – Postos de trabalhos;

 – Preocupação com o meio ambiente;  – Gestão do conhecimento;

 – Automação (MRP,ERP, CRM, SCM).

(37)

•• No início das civilizações os homens viviam emNo início das civilizações os homens viviam em bandos.

bandos.

•• Descobriram o poder da germinação das plantas.Descobriram o poder da germinação das plantas. •• Durante milhares de anos predominou a formaDurante milhares de anos predominou a forma

extrativa. extrativa.

•• Com a fixação do homem na terra surgiram asCom a fixação do homem na terra surgiram as comunidades com organizações diferentes.

comunidades com organizações diferentes.

•• As As propriedades propriedades rurais rurais eram eram muitomuito diversificadas, produziam, industrializavam e diversificadas, produziam, industrializavam e comercializavam.

comercializavam.

•• Por isso qualquer referência àPor isso qualquer referência à “agricultura”“agricultura”

relacionava-se a todo o conjunto de atividades relacionava-se a todo o conjunto de atividades desenvolvidas no meio rural.

desenvolvidas no meio rural.

Retrospecto histórico do

Retrospecto histórico do

AGRONEGÓCIO

(38)

•• A população humana era de +/- 4 milhões deA população humana era de +/- 4 milhões de pessoas, hoje é de aproximadamente 7 pessoas, hoje é de aproximadamente 7

milhões. milhões.

•• Ainda é comum encontrarmos na literatura aAinda é comum encontrarmos na literatura a divisão da economia em três setores: divisão da economia em três setores:

primário, secundário e terciário, incluindo o primário, secundário e terciário, incluindo o

agronegócio no primeiro denominado

agronegócio no primeiro denominado

normalmente AGRICULTURA. normalmente AGRICULTURA.

•• Por isso, qualquer referência àPor isso, qualquer referência à “agricultura”“agricultura”

relacionava-se

relacionava-se a a todo todo conjunto conjunto dede atividades desenvolvidas no meio rural, das atividades desenvolvidas no meio rural, das mais simples às mais complexas, quase mais simples às mais complexas, quase

todas dentro das próprias fazendas. todas dentro das próprias fazendas.

Retrospecto histórico do

Retrospecto histórico do

AGRONEGÓCIO

(39)

Evolução da agricultura brasileira

Evolução da agricultura brasileira

Fronteira agrícola

(40)

Evolução da agricultura brasileira

Fronteira agrícola – 2ª expansão

(41)

60 70 80 90 50 RR  AM  AC  AP RO CE RJ ES SP RN PB PE  AL SE PR MS MG RS SC GO BA MT PA TO MA PI Agricultura Brasileira

Dos anos 50 aos anos 90

(42)

• Em função do êxodo rural, invertendo a população urbana de 20% para 80% as atividades do campo passaram a serem obrigadas a ter as seguintes características: • Perdem sua auto-suficiência;

• Dependem cada vez mais de insumos e serviços;

• Especializam-se somente em determinadas atividades;

• Geram excedentes de consumo e abastecem mercados;

• Recebem informações externas;

• Necessitam de logísticas externas produtivas; • Conquistam mercados;

• Enfrentam globalização e internacionalização da economia.

(43)

•  A evolução da socioeconomia, sobretudo com os avanços tecnológicos, mudou totalmente a fisionomia das propriedades rurais, principalmente nos últimos 70 anos.

• No caso do Brasil, a população começou a sair do meio rural e dirigir-se para as cidades, passando de 31,3% em 1940 para 81,2% em 2000 as pessoas residentes no meio urbano. •  Atualmente, o homem rural tem que ser muito

mais produtivo que o homem rural de 1940, tanto pelo crescimento populacional quanto pelo êxodo rural.

(44)

 Anos Popu-lação total Popu-lação Rural Popu-lação Urbana Rural total (%) Urbana total (%) 1940 41,2 28,2 13,0 68,45 31,55 1950 51,9 33,1 18,8 63,78 36,22 2000 170,1 32,1 138 18,87 81,13 2010 192,3 28,9 163,4 15,03 84,97

(45)
(46)

População urbana e rural mundial

(47)
(48)

Crescimento da população mundial

(49)

Crescimento da população

(50)
(51)

Disponibilidade de terras aráveis

por país

(52)
(53)
(54)

Evolução da agricultura brasileira

 Agricultura X Pastagens

(55)

Disponibilidade mundial dos

recursos energéticos

(56)

• O conceito de setor primário ou de “agricultura” perdeu seu sentido porque deixou de ser somente rural, ou somente agrícola, ou somente primário.

•  A “agricultura” de antes, ou setor primário, passa a depender de muitos serviços, máquinas e insumos que vêm de fora. Depende também do que ocorre depois da produção, como armazéns, infra-estruturas diversas (estradas, portos e outras), agroindústrias, mercados atacadistas e varejistas, exportação.

• Segmentos “antes da porteira”, “dentro da porteira” e “depois da porteira”.

(57)

• Cada um desses segmentos assume funções próprias, cada dia mais especializadas, mas compondo um elo importante em todo o processo produtivo e comercial de cada produto agropecuário. Por isso, surgiu a necessidade de uma concepção diferente de “agricultura”.

• Já não se trata mais de propriedade auto-suficientes, mas de todo um complexo de bens, serviços e infra-estrutura que envolvem agentes diversos e interdependentes.

(58)

• Foi analisando este processo, que dois autores (John Davis e Ray Goldberg), professores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1957 lançaram um conceito para entender a nova realidade da agricultura, criando o termo “Agribusiness” ,

(59)

“O Agronegócio é o conjunto de todas as

operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento, distribuição e consumo dos produtos

agropecuários „in natura‟ ou

industrializados.”

(John Davis e Ray Goldberg, 1957)

(60)

• Segundo esses autores a agricultura já não poderia ser abordada de maneira indissociada dos outros agentes como produção, transformação, distribuição e consumo;

• Eles consideram que esses agentes fazem parte de uma rede de agentes econômicos.

(61)

• Na Escola Francesa de Organização Industrial surge, em 1960, a noção de “analyse de filière”  (fileira)  – cadeia de  produção e, no caso do agronegócio, cadeia

de produção agroindustrial.

• Para e escola francesa, o Agronegócio é entendido como a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agropecuários e itens produzidos a partir  deles.

• Complexo Agroindustrial (CAI): matéria prima. • Cadeia de Produção Agroindustrial (CPA):

(62)

• O termo  Agribusiness espalhou-se e foi

adotado por diversos países.

• No Brasil, esta concepção só se consolidou a partir de 1980, principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

• Nessa época surgiu a Abag  – Associação Brasileira de Agribusiness e o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema  Agroindustrial, na Universidade de São

(63)

•  A Abag teve a intenção de congregar  segmentos do agronegócio, como: insumos, produtos agropecuários, processadores, indústrias de alimentos e fibras, distribuidores e áreas de apoio financeiro, acadêmico e de comunicação.

• Para melhor desempenhar sua missão, a  Abag criou o Instituto de Estudos de  Agribusiness.

•  A Abag passou a representar mais os interesses das grandes empresas, sobretudo multinacionais, produtoras de insumos ou compradores de produtos agropecuários.

(64)

• O termo  Agribusiness atravessou

praticamente toda a década de 1980 sem tradução para o português e foi adotado de forma generalizada, inclusive por alguns  jornais, que trocaram os nomes dos

cadernos agropecuários para agribusiness.

• Buscou-se a tradução do termo para agronegócios, complexo agroindustrial, cadeias de produção agroindustrial ou sistema agroindustrial, todos com a intenção de um mesmo significado. Houve muita confusão no sentido de se traduzir o conceito...

(65)

• São unidades empresariais onde ocorrem as etapas de beneficiamento, processamento e transformação de produtos agropecuários in natura até a embalagem, prontos para a

comercialização, ou seja, ele envolve a utilização de todos os insumos, como sementes, adubos, máquinas, etc. até a chegada do produto final ao consumidor.

• Muito próximo do conceito de Agronegócios.

(66)

• O SAI é composto por 6 conjuntos de atores, distribuídos entre as indústrias de apoio, as alimentares e as não-alimentares:

 – Agricultura, pecuária e pesca;  – Indústrias agroalimentares;

 – Distribuição agrícola e alimentar;  – Comercio internacional;

 – Consumidor;

 – Indústria e serviços de apoio.

Nível de análise do Sistema

Agroindustrial (SAI ou SAG)

(67)

• Sistema Agroalimentar  “é o conjunto das atividades que concorrem à formação e à distribuição dos produtos alimentares (líquidos e sólidos) e, em conseqüência, o cumprimento da função de alimentação”. • Sistema Agroindustrial Não Alimentar  “é o conjunto das atividades que concorrem à obtenção de produtos oriundos da agropecuária, florestas e pesca, não destinadas à alimentação mas aos sistemas energéticos, madeireiro, couro e calçados, papel, papelão e têxtil”

(68)

 Não Alimentar 

Exploração florestal, fumo, couros e peles,

têxtil, móveis, papel, etc.

 Alimentar  Produção;

Transformação; Distribuição.

 Indústrias de apoio

Transportes, combustíveis, embalagens,

(69)

Transportes Combustíveis Ind. químicas Ind. mecânicas Ind. Eletrodomésticos Embalagens Outros Serviços Exploração Florestal Ind. De fumo Couros e peles Têxtil Móveis Papel e papelão  Agroenergia Produção  Agricultura Pecuária Pesca Transformação 1º Transf. 2º Transf. 3º Transf. Distribuição Varejo  Atacado Restaurantes Hotéis, etc.  Alimentar  Indústrias de Apoio Não Alimentar  S.A.I

Sistema Agroindustrial

(70)

• Compreensão melhor do funcionamento da atividade agropecuária;

•  Aplicação imediata para a formulação de estratégias corporativas, vez que a operacionalização é simples e pode resultar em utilização imediata pelas corporações e governos; • Precisão com que as tendências são antecipadas; • Importância significativa e crescente do

agronegócio, enquanto há declínio na participação relativa do produto agrícola comparado ao produto total, conforme descreve a tabela a seguir:

(71)

Dimensão do agronegócio mundial (US$ bilhões) e participação de cada setor 

 Anos 1950 2000 2028

Setores Valor % Valor % Valor % Insumos 44 18 500 13 700 9 Produção  Agropecuária 125 32 1.115 15 1.464 10 Processamento e distribuição 250 50 4.000 72 8.000 81

(72)

“Esta visão sistêmica do negócio agrícola  – e seu conseqüente tratamento como conjunto  – potencializa grandes benefícios para um desenvolvimento mais intenso e harmônico da sociedade brasileira. Para tanto, existem problemas e desafios a vencer. Dentre estes, destaca-se o conhecimento das inter-relações das cadeias produtivas para que sejam indicados os requisitos para melhorar sua competitividade, sustentabilidade e equidade.”

(73)

• Complexo determinado a partir de uma matéria-prima.

 – Soja, leite, milho, cana, café, etc.

• Visão de que a matéria-prima pode ser  transformada em diversos e distintos produtos finais.

• Se forma a partir de um conjunto de cadeias de produção.

• Exige a participação de um conjunto de cadeias de produção, cada uma delas associada a um produto ou família de produtos.

(74)

• Origina-se a partir do conceito de Filières (Cadeias de Produção);

•  Ao contrário do Complexo Agroindustrial, é definida pela identificação do produto final.  A partir disso cabe encadear a jusante e a

montante as operações técnicas; • Grande variedade de definições;

• Morvan enumerou três séries de elementos fundamentais que estão ligados à visão de cadeia de produção:

Cadeia de Produção Agroindustrial

ou Cadeia Produtiva

(75)

1 – A cadeia de produção é uma sucessão de operações de transformação dissociáveis, capaz de ser separadas e ligadas entre si por um encadeamento técnico.

Cadeia de Produção:

análise de

filières 

(76)

2  – A cadeia de produção é também um conjunto de relações comerciais e financeiras que estabelecem, entre todos os estados de transformação, um fluxo de troca, situado de montante a jusante, entre fornecedores e clientes.

Cadeia de Produção:

análise de

filières 

(77)

3  – A cadeia de produção é um conjunto de ações econômicas que presidem a valoração dos meios de produção e asseguram a articulação das operações.

Cadeia de Produção:

análise de

filières 

(78)

Em resumo, podem ser segmentadas em três grandes macro segmentos:

 Comercialização: representa as empresas que

estão em contato com o cliente final da cadeia de produção (mercados, mercearias, restaurantes, etc.), envolvendo Logística e Distribuição;

 Industrialização: responsáveis pela transformação

das matérias-primas;

 Produção de Matérias-primas: fornecem

matérias-primas para outras empresas (agricultura, pecuária, pesca, etc.).

Cadeia de Produção:

análise de

filières 

(79)

• Quatro mercados com diferentes características:

Produtores de insumos – Produtores rurais Produtores rurais – agroindústrias

 Agroindústria – Distribuidores Distribuidores – Consumidores

•  A compreensão das especificidades de cada um desses mercados é fundamental para entender o funcionamento e a dinâmica das cadeias produtivas agroindustriais.

Cadeia de Produção:

análise de

filières 

(80)

“Uma seqüência de operações que

conduzem à produção de bens, cuja articulação é amplamente influenciada

pelas possibilidades tecnológicas e definida pelas estratégias dos agentes. Estes possuem relações interdependentes

e complementares, determinados pelas

forças hierárquicas”.

(MORVAN, 1985, apud MACHADO FILHO, 1996)

(81)

“Filières são sucessões de atividades

ligadas verticalmente, necessárias à produção de um ou mais produtos

correlacionados”.

(MONTIGAUD, 1991, apud MACHADO FILHO,

1996)

(82)

 A análise de filière (ou cadeia produtiva) de

cada grupo agropecuário permite visualizar as ações e inter-relações entre todos os agentes que a compõem e dela participam. Assim, é mais fácil:

• Efeturar descrição de toda a cadeia de produção;

• Reconhecer o papel da tecnologia na estruturação da cadeia produtiva;

• Organizar estudos de integração;

•  Analisar as políticas voltadas para todo o agronegócio;

• Compreender a matriz de insumo-produto para cada produto agropecuário;

•  Analisar as estratégias das firmas e das associações.

(83)

• Refere-se a conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos, em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços;

• Implica em divisão de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas do processo produtivo;

• Não se restringe, necessariamente, a uma mesma região ou localidade;

• Não contempla necessariamente outros atores, além de empresas, tais como instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico, financiamento promoção, entre outros.

Principais características de

Cadeia Produtiva

(84)

• O mais importante em uma Cadeia Produtiva é a compreensão das funções e inter-relações entre os diversos segmentos e agentes que a compõem.

• Cada Cadeia Produtiva não encerra seu ciclo em si mesma, normalmente ela se relaciona com Cadeias Produtivas que se integram antes, durante e depois de todo o processo de produção.

• Inclui-se as agregações de valores, as fases de comercialização, a distribuição, etc. Com isso surge a idéia de “Cadeia de Valor”, como um conceito mais abrangente que inclui esses valores.

(85)

•  A partir dos anos 80 o caráter sistêmico ganha espaço no meio agroindustrial e as idéias relativas à gestão agroindustrial no Brasil ganharam maior importância, atingindo os meios acadêmicos empresariais e políticos.

•  A partir de 1990 o termo “agronegócios” começa a ser aceito e adotados nos livros-textos e nos jornais, culminando com a criação dos cursos superiores de agronegócios.

(86)

• Cluster, para os operadores do projeto Chihuahua, do México:

“É um grupo econômico constituído por empresas instaladas em determinada região, líderes em seus ramos, apoiado por outras que fornecem produtos e serviços, ambas sustentadas por organizações que oferecem profissionais qualificados, tecnologias de ponta, recursos financeiros, ambiente propício para negócios e infra-estrutura física. Todas estas organizações interagem, ao proporcionarem umas às outras os produtos e serviços de que necessitam, estabelecendo, deste modo, relações que permitam produzir mais e melhor, a um custo menor. O processo torna as empresas mais competitivas.”

(87)

• Para a Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais  – FIEMIG, um Cluster  poder 

ser definido como:

“ Um conjunto de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples aglomeração econômica e as empresas estão geograficamente próximas e pertencem à cadeia de valor de um setor  industrial.”

(88)

• Em alguns países, como na Itália, não especificamente em agronegócio, denominam-se “distritos agroindustriais” a esses aglomerados, delimitados em determinadas regiões e envolvendo toda a cadeia produtiva.

• Cluster  significa aglomerado e o estudo dos

clusters agroindustriais procura mostrar as integrações e inter-relações entre sistemas (ou cadeias) do agronegócio, em um espaço delimitado. Por exemplo, os sistemas agroindustriais da soja e do milho têm vinculações diretas a montante e a jusante de outros sistemas agroindustriais, conforme ilustra a figura a seguir:

(89)

Peixes Bovinos MERCADO CONSUMIDOR Resíduos  Aves / Suínos Fábricas de ração Farinhas Frigoríficos Carnes e processados Distribuição Insumos e Serviços Produção Agrícola SOJA MILHO  AGROINDÚSTRIA Outros derivados óleo Farelo Outras  Agroindústrias DISTRIBUIÇÃO

(90)

• Quando esses sistemas agroindustriais encontram-se integrados entre si, em determinada região, é possível denominá-los como um “cluster ”.

•  Ao analisar o agronegócio do milho e da soja, observa-se que está diretamente ligada a montante com produção de insumos e prestação de serviços e a jusante com as agroindústrias e com a produção animal (aves, suínos, bovinos e outros).

• Essas agroindústrias produzem farelo, óleo e outros derivados. Esses dois últimos produtos destinam-se a outras agroindústrias ou seguem para distribuição (consumidor).

(91)

• O farelo obtido segue para fábricas de ração, que produzirão os insumos básicos para a produção animal.

• Os resíduos gerados nas granjas de aves e de suínos poderão ser utilizados como insumos (alimentos) para bovinos e peixes ou como insumos (adubos) para a soja e o milho.

• Os animais obtidos sã destinados aos frigoríficos para abate, gerando carnes, processados e farinhas diversas (carne, ossos, etc), que irão para as fábricas de ração, retornando ao ciclo produtivo dos sistemas agroindustriais.

(92)

•  As carnes e processados seguem para os segmentos de distribuição, que os destinam ao mercado consumidor.

•  Assim, percebe-se que quaisquer  empreendimentos econômicos ou análises em situações semelhantes não podem restringir-se a determinado sistema agroindustrial isoladamente, porque existem interdependências entre sistemas, dentro de determinados espaços, como pôde ser  percebido na figura da integração entre sistemas agroindustriais.

(93)

•  As vantagens dos clusters, em relação a

sistema isolado, estão exatamente na integração com outros sistemas, de modo que há possibilidade de sinergismos entre as diferentes atividades, aproveitamento de produtos, subprodutos e resíduos de um sistema para outro, bem como possibilidade de utilização de estruturas físicas para múltiplos sistemas, permitindo economias de escala, troca de informações, menor  dependência e segmentos externos, diminuição de custos, etc., enfim, com maior  competitividade das empresas isoladamente e do conjunto.

(94)

• Os arranjos produtivos locais (APLs) significam a maneira como todos os agentes de determinadas cadeias produtivas se organizam e se inter-relacionam, inclusive com outras cadeias produtivas, em determinado espaço e território.

• Com o objetivo de tornar o conceito mais abrangente, de modo a incluir todas as variáveis, são considerados também os sistemas correlacionados, de modo que se deve tratar de uma abordagem não mais de APL, mas de  Arranjos e Sistemas Produtivos Locais (ASPLs).

(95)

• Esse tipo de abordagem para análise regional tem sido utilizado mais recentemente, já no século XXI, sobretudo nos estudos para projetos de desenvolvimento regional.

• O resultado final é uma rede de inter-relações, envolvendo todos os segmentos direta ou indiretamente relacionados a determinado produto.

(96)

Um APL deve ter as seguintes características:

• Ter um número significativo de empreendimentos no território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante;

• Que compartilhe formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Pode incluir pequenas, médias e grandes empresas.

(97)

•  A visão de APL e de ASPL resulta da necessidade de melhor entender e desenvolver  determinada localidade e é um aprofundamento da visão de clusters.

• Deve-se considerar aspectos como as relações políticas e sociais e o espaço onde elas se realizam, daí a justificativa de um ASPL em vez de APL.

• Essa constituição permite a efetiva implantação de políticas e de propostas de desenvolvimento, com a participação local de todos os agentes interessados, como empresários, trabalhadores, políticos, instituições prestadoras de serviços e entidades representativas, de modo a buscar as soluções mais viáveis.

(98)

A evolução de um APL segue um padrão, que pode ser dividido em quatro etapas:

• Embrionária: não há uma atração entre firmas correlatas e a cooperação é baseada, principalmente, em relações familiares;

• Crescimento do mercado: iniciam-se inovações para consolidar economias de escala e há uma preocupação maior com qualidade, com a competição  – se concentrando nos preços;

(99)

• Maturidade: a competição acirra-se em torno da qualidade, flexibilidade, design ou

marca e a cooperação aparece entre os diversos segmentos da cadeia de valor, tanto a jusante como entre as firmas em um mesmo nível e as economias de escala não têm mais papel de destaque;

• Pós-maturidade: a proximidade geográfica não é a condicionante principal, e o arranjo pode ter outro direcionamento para algum setor correlato.

(100)

Outros motivos que ampliaram as discussões sobre o Agronegócio:

 – Indecisões nas políticas agrícolas e industriais;  – Crises mundiais;

 – Desregulamentação de muitas cadeias, afetando a balança comercial, demonstrando a importância do Agronegócio;

 – Código de Defesa do Consumidor e os padrões de consumo;

 – Necessidade de se estabelecer parcerias e alianças estratégicas, necessitando de estudos diretos relativos às cadeias produtivas.

(101)

• No Brasil as aplicações recentes estão dividas em dois grupos:

 – Maior preocupação com o espaço externo da cadeia produtiva (comerciais, econômicas, tecnológica, logística, legais, etc.), contemplando os elementos de coordenação e estrutura de governança;

 – Noção de cadeia produtiva como visão sistêmica. Maior preocupação com a gestão empresarial das firmas agroindustriais a partir de uma abordagem sistêmica baseada na eficiência.

(102)

Dessa forma...

• Os estudos das cadeias produtivas possibilitam a elaboração de políticas setoriais públicas e privadas em relação ao Sistema Agroindustrial;

• Mas ainda não são eficientes em apontar  às empresas as ferramentas gerenciais necessárias para a realização da administração conjunta que possibilite melhor coordenação e maior eficiência.

(103)

• Segmento econômico de maior valor em termos mundiais;

• Os produtos mais dinâmicos são: soja, trigo, milho, carne, etanol, farelo, óleo e leite;

• No Brasil o Agronegócio deu forte contribuição desde 1500 com os ciclos pau-brasil, açúcar, café, borracha, cacau, algodão, fumo, soja, frutas, carnes, couros, calçados e outros.

• Para 2028, projeta-se crescimento mundial de 1,46% ao ano (US$ 10,2 trilhões);

• O setor emprega milhões de pessoas;

(104)

PRINCIPAIS RESULTADOS E TENDÊNCIAS Grãos 2007/08 2018/19 Soja 60,1 80,9 Milho 58,6 73,2 Trigo 5,4 7,9  Arroz 12,1 13,5 Feijão 3,5 4,3 139,7 179,8 milhões t +40 milhões toneladas +28,7% +12,6 milhões toneladas +51,0% Produção Outras projeções

Açúcar + 14,5 milhões ton. Etanol + 37 bilhões litros Leite + 9 bilhões litros

Carnes 2008 2018 De Frango 11,1 17,4 Bovina 10,4 15,5 Suína 3,1 4,3 24,6 37,2 milhões t

(105)

Brasil : Projeções 2007/08 a 2018/19 Resultados de Produção

Produto Unidade 2007/08 2018/19 Variação ( % )

Milho mil toneladas 58.586,1 73.249,0 25,0

Soja mil toneladas 60.072,4 80.914,2 34,7

Trigo mil toneladas 5.413,9 7.885,9 45,7

Laranja mil toneladas 18.605,0 20.492,2 10,1

Carne de Frango mil ton eqiv.carcaça 11.129,7 17.443,2 56,7 Carne Bovina mil ton eqiv.carcaça 10.382,2 15.512,1 49,4 Carne Suína mil ton eqiv.carcaça 3.107,0 4.252,3 36,9

 Açúcar mil toneladas 32.783,0 47.338,7 44,4

Etanol bilhões litros 21,5 58,8 173,7

 Algodão mil toneladas 1.564,0 1.569,5 0,3

Farelo de Soja mil toneladas 24.948,0 33.439,4 34,0 Óleo de Soja mil toneladas 6.156,0 8.405,2 36,5 Leite milhões de litros 27.398,7 36.879,1 34,6

Feijão mil toneladas 3.544,7 4.318,1 21,8

 Arroz mil toneladas 12.111,7 13.468,4 11,2

Batata Inglesa mil toneladas 3.614,8 4.111,4 13,7

(106)

Brasil : Projeções 2007/08 a 2018/19 Resultados de Exportação

Produto Unidade 2007/08 2018/19 Variação ( % )

Milho mil toneladas 11.553,7 22.907,5 98,3 Soja mil toneladas 25.750,0 36.461,4 41,6 Suco de Laranja mil toneladas 2.136,3 2.796,8 30,9 Carne de Frango mil ton eqiv.carcaça 3.615,5 6.602,0 82,6 Carne Bovina mil ton eqiv.carcaça 2.400,0 4.626,6 92,8 Carne Suína mil ton eqiv.carcaça 625,0 1.113,5 78,2  Açúcar mil toneladas 21.000,0 32.637,1 55,4 Etanol bilhões litros 3,5 8,9 153,8  Algodão mil toneladas 520,0 686,7 32,1

Farelo de Soja mil toneladas 13.200,0 15.030,6 13,9 Óleo de Soja mil toneladas 2.120,0 2.972,0 40,2 Leite milhões de litros 1.051,5 2.087,3 98,5

(107)

Como aumentar a produção de grãos no

Brasil sem aumentar a área desflorestada?

(108)

Tendências...

• Em relação ao atual mercado tem-se:  – Maior flexibilidade

 – Relações cooperativas ao longo da cadeia:

•  Aumento no fluxo de informações, sugestões e consultas;

• Criação de um ambiente mais voltado à resolução de problemas.

 – Utilização de ferramentas de gestão que se integrem na cadeia:

• Boas práticas de Higiene;

• Planejamento Logístico (Suply Chain Management);

(109)

• O Agronegócio brasileiro entra numa fase de maturidade econômica, passa a ter sua importância econômico-social reconhecida e restaura em seus agentes o orgulho de pertencerem à atividade.

• O cenário atual aponta que o Brasil será o maior  país agrícola do mundo em dez anos. Neste caso, o Agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável.

• Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem mais de 350 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais boa parte ainda não foi explorada.

(110)

• O Agronegócio é o maior negócio mundial e brasileiro. No mundo, representa a geração de U$ 6,5 trilhões/ano e, no Brasil, em torno de R$ 350 bilhões, ou 26% do PIB .

•  A maior parte deste montante refere-se a negócios fora das porteiras, abrangendo o suprimento de insumos, o beneficiamento/ processamento das matérias-primas e a distribuição dos produtos. Além de representar cerca de 46% dos gastos familiares.

(111)

• As principais tendências, em nível geral, desagregando-se por setores são:

 – aumento da concentração e da escala das propriedades e das empresas agroindustriais;

 – aumento da competitividade tecnológica nos processos, na produção e na gestão;

 – maior integração em cadeias produtivas;  – profissionalização;

 – maior acesso às informações;

 – menor participação do governo nas políticas do setor;

(112)

• Quanto ao consumo de alimentos, observam-se:

 – encarecimento das refeições;

 – diferenciação entre refeições do cotidiano e especiais;  – aumento da alimentação fora do domicílio;

 – maior praticidade na preparação dos alimentos (congelados, pré-preparados);

 – aumento dos canais de distribuição do tipo food service;

 – crescimento do número de consumidores;

 – aumento do grau de exigência dos consumidores;

 – diminuição da parcela do orçamento disponível para os alimentos;

 – desenvolvimento de comidas étnicas;

 – aumento da exigência de segurança na compra, por  parte do consumidor, em termos de informações e embalagens;

 – crescimento do número de refeições mais desestruturadas.

(113)

• Em relação à indústria de alimentos, têm-se as seguintes tendências:

 – aumento no ritmo de lançamento de novos produtos;  – lançamento de produtos adaptados às novas

tendências de consumo;

 – lançamento de produtos diferenciados para o food  service;

 – presença de produtos vendidos sob a marca do distribuidor;

 – aumento da concorrência com os produtos importados;

 – aumento das fusões por empresas integradas verticalmente e mais ágeis.

(114)

• Em termos de distribuição, verifica-se:

 – aumento da concentração (fusões, aquisições);  – aumento do grau de automação;

 – crescimento da área de hortifrutigranjeiros;  – crescimento das marcas próprias.

• E quanto aos produtos, constatam-se:

 – aumento do valor adicionado, via agregação de serviços;  – aumento da diferenciação;

 – desenvolvimento de produtos saudáveis e mais ricos nutricionalmente;

 – menor presença de gorduras e açúcar, desencadeadores de colesterol;

 – maior presença de atributos como segurança e qualidade (produtos sadios, frescos, higiênicos e sem agrotóxicos); variedade de escolha; conveniência (rapidez no preparo) e sabor.

(115)

• Em termos de aumento de produtividade, o Brasil cresce no Agronegócio cerca de 10% ao ano;

• É líder mundial de exportação de açúcar, café, suco de laranja e soja.

• O maior problema que pode abalar todo esse sucesso é a infra-estrutura brasileira. Como uma logística de qualidade inferior, principalmente na malha rodoviária. • No caso marítimo a situação também não é boa.

Enquanto alguns países movimentam em média cerca de 40 contêineres/hora, no Brasil chega a no máximo em 27.

• Controle sanitário eficiente também é importante. Caso de febre aftosa e gripe aviária nos últimos anos prejudicaram, e muito, o agronegócio brasileiro.

• Melhorar a competitividade e acompanhar as tendências do mercado mundial.

Referências

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