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Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

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2

Índice

Relatório da Administração ... 3-4 Parecer dos Auditores Independentes ... 5 Balanços Patrimoniais ... 6-7 Demonstrações de Resultados ... 8 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 9-10 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto...11 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 12-34

(3)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO __________________________________ Em 31 de dezembro de 2009 e 2008

3

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2009, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da KPMG Auditores Independentes.

Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.

O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas pela Resolução CMN 3.477, de 26 de julho de 2007.

03 de Março de 2010

(4)

R E L A T Ó R IO DA A DM INI S T R A Ç Ã O _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ E m 3 1 d e d e ze m b ro d e 2 0 0 9 e 2 0 0 8 4

(5)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Em 31 de dezembro de 2009 e 2008

5

Parecer dos auditores independentes

Ao

Conselho de Administração e aos Acionistas do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 3 de março de 2010 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Fernando Antonio Rodrigues Alfredo

(6)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

6

ATIVO 2009 2008

Circulante 1.043.583 1.168.813

Disponibilidades 18.555 32.367

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 149.913 61.155

Aplicações no mercado aberto 59.221 30.015

Aplicações em depósitos interfinanceiros 77.503 6.045

Aplicações em moeda estrangeira 13.189 25.095

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 231.869 211.780

Carteira própria 128.577 44.861

Vinculados a compromissos de recompra 32.545 97.325

Vinculados ao Banco Central 27.911 -

Vinculados a prestação de garantias 42.836 63.074

Instrumentos financeiros derivativos - 6.520

Relações interfinanceiras 3.413 4.100

Pagamentos e recebimentos a liquidar 9 -

Créditos vinculados 3.404 4.100

Operações de crédito (nota 6) 433.185 460.510

- Setor público - 3.214

- Setor privado 452.226 465.013

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (19.041) (7.717)

Outros créditos 172.126 380.053

Carteira de câmbio (nota7) 168.184 364.480

Rendas a receber 3.371 2.842

Negociação e intermediação de valores 85 2.315

Diversos (nota 8) 19.652 13.716

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (19.166) (3.300)

Outros valores e bens (nota 9) 34.522 18.848

Bens não de uso próprio 27.902 15.162

Despesas antecipadas 6.620 3.686

Realizável a longo prazo 426.063 198.522

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 41.125 -

Aplicações em depósitos interfinanceiros 41.125 -

Operações de crédito (nota 6) 308.250 156.188

- Setor público 2.475 2.518

- Setor privado 314.664 155.690

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (8.889) (2.020)

Outros créditos 61.750 36.646

Diversos (nota 8) 61.883 36.653

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (133) (7)

Outros valores e bens (nota 9) 14.938 5.688

Despesas antecipadas 14.938 5.688 Permanente 16.819 17.262 Investimentos 1.419 503 Outros investimentos 1.419 503 Imobilizado de uso 10.579 10.076 Imóveis de uso 3.288 3.288

Outras imobilizações de uso 13.100 11.122

Depreciações acumuladas (5.809) (4.334)

Diferido 4.821 6.683

Gastos de organização e expansão 10.393 10.393

Amortizações acumuladas (5.572) (3.710)

Total do Ativo 1.486.465 1.384.597

(7)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

7 PASSIVO 2009 2008 Circulante 831.143 1.046.598 Depósitos (nota 10) 460.714 312.596 Depósitos à vista 24.169 13.811 Depósitos interfinanceiros 44.202 115.557 Depósitos à prazo 390.590 182.822 Outros depósitos 1.753 406

Captações no mercado aberto 72.425 127.119

Carteira própria 32.412 97.104

Carteira de terceiros 40.013 30.015

Recursos de aceites e emissão de títulos (nota 11) - 101.426

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - 101.426

Relações interfinanceiras 7 5

Recebimentos e pagamentos a liquidar 7 5

Relações interdependências 2.468 1.303

Recursos em trânsito de terceiros 2.468 1.303

Obrigações por empréstimos (nota 11a) 240.874 319.280

Empréstimos no exterior 240.874 319.280

Obrigações por repasses do país – Instituições oficiais - 177

Obrigações por repasses do exterior (nota 11b) 17.430 -

Instrumentos financeiros derivativos - 8.900

Outras obrigações 37.225 175.792

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.314 613

Carteira de câmbio (nota 7) 7.298 151.512

Sociais e estatutárias 731 3.477

Fiscais e previdenciárias (nota 12) 15.687 9.031

Dívida subordinada (nota 13) 29 50

Diversas 12.166 11.109

Exigível a longo prazo 494.675 199.587

Depósitos (nota 10) 334.085 139.591

Depósitos à prazo 334.085 139.591

Obrigações por empréstimos (nota 11a) 146.193 17.989

Empréstimos no exterior 146.193 17.989

Obrigações por repasses do país - Instituições oficiais - 146

Obrigações por repasses do exterior (nota 11) - 23.420

Outras obrigações 14.397 18.441

Fiscais e previdenciárias (nota 12) 1.806 1.517

Dívida subordinada (nota 13) 12.591 16.924

Resultados de exercícios futuros 462 8.566

Receita de exercícios futuros 462 8.566

Patrimônio líquido (nota 14) 160.185 129.846

Capital social:

De domiciliados no exterior 130.231 128.274

Aumento de Capital 27.500 -

Reservas de Capital 241 241

Reservas de lucros 2.295 2.266

Ajustes de avaliação patrimonial (82) (935)

Total do passivo 1.486.465 1.384.597

(8)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e para o Semestre findo em 31 de dezembro de 2009 (Em milhares de reais)

8

Em 2009 Em 2008

2º Semestre Exercício Exercício

Receitas da intermediação financeira 76.674 102.916 333.579

Operações de crédito 75.084 126.192 156.868

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 19.278 35.386 39.696

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (21.659) (52.409) 3.956

Resultado de operações de câmbio 3.971 (6.253) 133.059

Despesas da intermediação financeira (74.362) (155.784) (221.964)

Operações de captação no mercado (40.104) (77.600) (119.856)

Operações de empréstimos e repasses (14.913) (34.813) (91.596)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (19.345) (43.371) (10.512)

Resultado bruto da intermediação financeira 2.312 (52.868) 111.615

Outras receitas (despesas) operacionais (2.280) 53.344 (107.001)

Receitas de prestação de serviços 861 4.022 2.580

Receitas de tarifas bancárias 2.900 4.633 1.738

Despesas de pessoal (17.488) (33.680) (31.312)

Outras despesas administrativas (Nota 16) (18.951) (32.877) (28.435)

Despesas tributárias (921) (1.770) (1.228)

Outras receitas operacionais (Nota17) 61.390 163.728 46.059

Outras despesas operacionais (Nota 17) (30.071) (50.712) (96.403)

Resultado operacional 32 476 4.614

Resultado não operacional (206) 623 1.670

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (174) 1.099 6.284

Imposto de renda e contribuição social 543 (200) (345)

Imposto de renda (1.669) (8.132) (3.232)

Contribuição social sobre lucro (1.009) (4.893) (1.739)

Ativo fiscal diferido 3.221 12.825 4.626

Participações estatutárias no lucro - - (1.202)

Lucro líquido do semestre / exercício 369 899 4.737

Resultado por lote de mil ações (270.479.460 ações) –

(218.276.140 ações em 2008) - R$ 1,36 3,32 21,70

(9)

D E M O N S T R A Ç Õ E S D A S M U T A Ç Õ E S D O P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O P a ra o s E xe rc íc io s fi n d o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 9 e 2 0 0 8 ( E m m il h a re s d e re a is ) 9 R es er v a s d e L u c ro s C a p it a l A u m en to R e se r v a s R es er v a s d e R e se r v a s E sp ec ia is d e S o c ia l d e C a p it a l d e C a p it a l R e a v a li a çã o R es er v a L eg a l L u cr o s A ju st es d e A v a li a çã o P a tr im o n ia l L u c ro s/ (P re ju íz o s) A c u m u la d o s T o ta l S a ld o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 7 6 3 .0 3 5 - - 3 .6 5 2 7 2 9 - (3 5 8 ) 1 1 .8 5 3 7 8 .9 1 1 A ju st e d e av al ia çã o p at ri m o n ia l – t ít u lo s d is p o n ív ei s p ar a v en d a - - - - - - (5 7 7 ) - (5 7 7 ) A u m en to d e ca p it al : -In te g ra li za çã o d e ca p it al 5 0 .1 1 3 - - - - - - - 5 0 .1 1 3 -In co rp o ra çã o d e re se rv as 1 5 .1 2 6 - - - - - - (1 5 .1 2 6 ) - A tu al iz aç ão d e T ít u lo s P at ri m o n ia is - - 2 4 1 - - - - - 2 4 1 R ea li za çã o d e R es er v as d e R ea v al ia çã o - - - (5 .5 3 4 ) - - - 5 .5 3 4 - Im p o st o e C o n tr ib u iç õ es s o b re R es er v a d e R ea v al ia çã o - - - 1 .8 8 2 - - - (2 .2 6 1 ) (3 7 9 ) L u cr o l íq u id o d o e x er cí ci o - - - - - - - 4 .7 3 7 4 .7 3 7 R es er v a es ta tu tá ri as - - - - - 1 .4 1 7 - (1 .4 1 7 ) - R es er v a le g al - - - - 1 2 0 - - (1 2 0 ) - D iv id en d o s e ju ro s so b re c ap it al p ró p ri o p ro v is io n ad o s( N o ta 1 4 ) - - - - - - - (3 .2 0 0 ) (3 .2 0 0 ) S a ld o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 8 1 2 8 .2 7 4 - 2 4 1 - 8 4 9 1 .4 1 7 (9 3 5 ) - 1 2 9 .8 4 6 M u ta çõ es d o e x er cí ci o 6 5 .2 3 9 - 2 4 1 (3 .6 5 2 ) 1 2 0 1 .4 1 7 (5 7 7 ) (1 1 .8 5 3 ) 5 0 .9 3 5 S a ld o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 8 1 2 8 .2 7 4 - 2 4 1 - 8 4 9 1 .4 1 7 (9 3 5 ) - 1 2 9 .8 4 6 A ju st e d e av al ia çã o p at ri m o n ia l – t ít u lo s d is p o n ív ei s p ar a v en d a - - - - - - 8 5 3 - 8 5 3 A u m en to d e ca p it al : -In te g ra li za çã o d e ca p it al 1 .9 5 7 2 7 .5 0 0 - - - - - - 2 9 .4 5 7 L u cr o l íq u id o d o e x er cí ci o - - - - - - - 8 9 9 8 9 9 D es ti n aç ão d o l u cr o : -R es er v a le g al - - - - 2 - - (2 ) - -R es er v as e sp ec ia is d e lu cr o s - - - - - 2 7 - (2 7 ) - Ju ro s so b re c ap it al p ró p ri o p ro v is io n ad o s (N o ta 1 4 ) - - - - - - - (8 7 0 ) (8 7 0 ) S a ld o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 9 1 3 0 .2 3 1 2 7 .5 0 0 2 4 1 - 8 5 1 1 .4 4 4 (8 2 ) - 1 6 0 .1 8 5 M u ta çõ es d o e x er cí ci o 1 .9 5 7 2 7 .5 0 0 - - 2 2 7 8 5 3 - 3 0 .3 3 9

(10)

D E M O N S T R A Ç Õ E S D A S M U T A Ç Õ E S D O P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O P a ra o s E xe rc íc io s fi n d o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 9 e 2 0 0 8 ( E m m il h a re s d e re a is ) 1 0 R es er v a s d e L u c ro s C a p it a l A u m en to R e se r v a s R es er v a s d e R e se r v a s E sp ec ia is d e S o c ia l d e C a p it a l d e C a p it a l R e a v a li a çã o R es er v a L eg a l L u cr o s A ju st es d e A v a li a çã o P a tr im o n ia l L u c ro s/ (P re ju íz o s) A c u m u la d o s T o ta l S a ld o s em 3 0 d e ju n h o d e 2 0 0 9 1 2 8 .2 7 4 1 .9 5 7 2 4 1 - 8 7 6 1 .9 2 0 (1 .0 5 7 ) - 1 3 2 .2 1 1 A ju st e d e av al ia çã o p at ri m o n ia l – t ít u lo s d is p o n ív ei s p ar a v en d a - - - - - - 9 7 5 - 9 7 5 A u m en to d e ca p it al : -In te g ra li za çã o d e ca p it al 1 .9 5 7 2 5 .5 4 3 - - - - - - 2 7 .5 0 0 L u cr o l íq u id o d o s em es tr e - - - - - - - 3 6 9 3 6 9 D es ti n aç ão d o l u cr o : -R ev er sã o R es er v a le g al - - - - (2 5 ) - - 2 5 - -R ev er sã o R es er v as e sp ec ia is d e lu cr o s - - - - - (4 7 6 ) - 4 7 6 - Ju ro s so b re c ap it al p ró p ri o p ro v is io n ad o s (N o ta 1 4 ) - - - - - - - (8 7 0 ) (8 7 0 ) S a ld o s em 3 1 d e d ez em b ro d e 2 0 0 9 1 3 0 .2 3 1 2 7 .5 0 0 2 4 1 - 8 5 1 1 .4 4 4 (8 2 ) - 1 6 0 .1 8 5 M u ta çõ es d o s em es tr e 1 .9 5 7 2 5 .5 4 3 - - (2 5 ) (4 7 6 ) 9 7 5 - 2 7 .9 7 4 A s n o ta s ex p li ca ti v as s ão p ar te i n te g ra n te d as d em o n st ra çõ es f in an ce ir as .

(11)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e para o Semestre findo em 31 de dezembro de 2009 (Em milhares de reais)

11

EM 2009 EM 2008

2º Semestre Exercício Exercício

Lucro líquido do semestre / exercício 369 899 4.737

Ajuste ao lucro líquido 22.032 47.608 13.481

Depreciações e amortizações 1.712 3.384 3.305

Constituição de provisão para operações de crédito 19.345 43.371 10.512

Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda 975 853 (577)

Atualização de títulos patrimoniais - - 241

Variação de ativos e passivos (123.954) 36.623 (353.943)

(Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (63.878) (125.960) 9.604

(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos (29.780) 31.404 (2.809)

(Aumento) redução em operações de crédito (93.908) (152.005) (171.620)

(Aumento) redução de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 1.680 688 (2.640) (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 416.304 141.791 (303.332)

Aumento (redução) em outras obrigações (457.947) (139.108) 143.993

Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros 417 (8.104) 8.221

Aumento (redução) em depósitos 80.293 342.612 (81.860)

Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas 22.865 (54.695) 46.500

Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades operacionais (101.553) 85.130 (335.725)

(Aumento) redução de investimento (1.170) (916) 9

Alienação de imobilizado de uso 68 68 9.855

Aquisição de imobilizado de uso (1.493) (2.094) (1.858)

Aquisição no diferido - - (1.246)

Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades de investimentos (2.595) (2.942) 6.760

Aumento de capital 27.500 29.457 50.113

Aumento (redução) em recursos de aceites e emissão de títulos (54.033) (101.426) 24.521 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses 36.152 43.486 324.707

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos - (3.200) (6.572)

Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades de financiamentos 9.619 (31.683) 392.769

Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa (94.529) 50.505 63.804

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercício 232.402 87.368 23.564 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre / exercício 137.873 137.873 87.368

Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa (94.529) 50.505 63.804

(12)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

12

1. Contexto Operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (Banco) é a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador a Banif Comercial SGPS, S.A e opera como banco múltiplo nas carteiras comercial, inclusive câmbio e de crédito, financiamento e investimento. Suas operações são conduzidas no contexto de um grupo de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.

2. Apresentação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração e são elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e das normas e instruções do Banco Central do Brasil.

Estas demonstrações financeiras incluem estimativas que foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o crédito tributário, a provisão para operações de crédito, para contingências e a valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente.

a) Demonstrações dos resultados

Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira e em outras receitas (despesas) operacionais:

2009 2008 Resultado bruto da intermediação financeira (52.868) 111.615 Outras receitas operacionais (variação cambial) 156.280 41.268 Outras despesas operacionais (variação cambial) (24.060) (82.776) Resultado bruto da intermediação financeira - ajustado 79.352 70.107

2009 2008

Outras receitas (despesas) operacionais 53.344 (107.001)

Outras receitas operacionais (variação cambial) (156.280) (41.268) Outras despesas operacionais (variação cambial) 24.060 82.776 Outras receitas (despesas) operacionais - ajustado (78.876) (65.493)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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3. Principais Diretrizes Contábeis a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência, incluindo os efeitos das variações monetárias e cambiais computados sobre os ativos e passivos indexados. b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2009 2008

Disponibilidades 18.555 32.367

Aplicações interfinanceiras de liquidez 52.849 48.926

Títulos e valores mobiliários 66.469 6.075

Total 137.873 87.368

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses, dívida subordinada e demais operações ativas e passivas

As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que possuem hedge, dentro dos conceitos da Circular 3.082 são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações em mercado aberto são classificadas em função de seus prazos de vencimentos, independentemente do prazo de vencimento dos papéis que lastream as operações.

d) Títulos e valores mobiliários

Registrados pelo custo de aquisição e atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e conforme a Circular nº. 3.068, de 08/11/2001, do BACEN, são classificados nas seguintes categorias:

• títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período classificados no ativo circulante independente do vencimento;

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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• títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são apresentados no ativo circulante e realizável a longo prazo, e avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação no resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido; e

• títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, são apresentados no ativo circulante e realizável a longo prazo e registrados pelo custo de aquisição. Os títulos são atualizados até a data de vencimento, não sendo ajustados pelo valor de mercado, exceto quando ocorrer perda de caráter permanente.

e) Instrumentos financeiros derivativos

São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº. 3.082, de 30/01/2002, do BACEN. As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente no resultado.

Para as operações onde o Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos classificados como hedge, nos critérios estabelecidos na Circular 3.082, de 30/01/2002, do BACEN e não relacionados a fluxo de caixa, sua valorização é a mercado, incluindo a valorização a mercado do item objeto de hedge, sendo estes efeitos reconhecidos diretamente no resultado.

f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito, são registradas a valor presente e atualizadas “pro- rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.

Tais operações são classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Resolução n° 2.682 do BACEN, bem como de acordo com o julgamento da Administração, que considera a conjuntura econômica, o atraso das operações, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores. Tal classificação requer a análise periódica da carteira e considera nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações em atraso para fins de reconhecimento contábil do valor da provisão são aquelas que possuem parcelas em aberto e que não vem sendo questionadas judicialmente.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas.

g) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual, com vencimento máximo em fevereiro de 2016.

h) Investimentos

Os investimentos são mantidos pelo valor de custo, deduzidos de provisão para perdas quando aplicável.

As ações da CETIP estão contabilizadas na conta Ações e Cotas e valorizadas em outubro de 2009 pelo seu valor de mercado a R$ 11,80 o valor unitário. O Banco possui 109.753 (cento e nove mil setecentos e cinqüenta e três) ações.

i) Imobilizado e diferido

Demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. Os gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros e gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais estão sendo amortizados linearmente com base nos prazos dos contratos, na base de 20% a 33% ao ano.

A administração revisa periodicamente o valor líquido dos seus ativos com objetivo de evidenciar deterioração ou perda em relação ao seu valor recuperável. Caso seja evidenciado deterioração ou perda e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, será constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

Estes ativos passaram a partir de 2008 a estar sujeitos a avaliação periódica, por meio de testes de “impairment”, para que seja efetuado o registro de perdas potenciais ou a revisão das taxas de depreciação.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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A partir da Resolução nº 3.617 do BACEN, não ocorreram acréscimos de valores no Ativo Diferido, nem reclassificações para o grupo de Ativos Intangíveis. Os saldos existentes em 31 de dezembro de 2009 serão mantidos até sua efetiva amortização.

j) Provisões para passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na NPC 22 do IBRACON aprovada pela Deliberação CVM 489/05 e Resolução do BACEN nº. 3.535. . Ativos Contingentes: Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração

possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras.

. Passivos Contingentes: São constituídos levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos; a natureza das ações; similaridade com processos anteriores; complexidade; e no posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação.

. Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias: Decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

A provisão para contingências foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas, baseada na opinião dos advogados da Instituição, e encontra-se classificada na rubrica de outras obrigações no exigível a longo prazo.

k) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados com base nas alíquotas vigentes descritas abaixo sobre as adições temporárias são registrados na rubrica “Outros créditos - Diversos” e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos.

O imposto de renda é calculado pela alíquota de 15%, com um adicional de 10% sobre o lucro tributável que exceder a R$ 240 no exercício ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. A contribuição social é calculada pela alíquota de 9% até 30 de abril de 2008 e a 15% a partir de 1º de maio de 2008, sobre o lucro ajustado.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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4. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

2009 2008

Aplicações no Mercado Aberto

Letras Financeiras do Tesouro 59.221 30.015

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 118.628 6.045

Aplicações em Moeda Estrangeira

Aplicações em Moeda Estrangeira 13.189 25.095

Total 191.038 61.155

5. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos a) Classificação, valor de mercado e curva

2009 2008

Descrição Valor de Ajuste a Valor de Valor de

Curva Mercado/Contábil Mercado/Contábil Mercado/Contábil

Títulos para negociação

Letras do Tesouro Nacional 134.165 (202) 133.963 163.520

Notas do Tesouro Nacional 50.958 (107) 50.851 -

Cotas de Fundos de Investimentos - FIP 39.662 - 39.662 34.793

Ações de Companhias Abertas 169 (54) 115 61

Total de títulos para negociação 224.954 (363) 224.591 198.374

Títulos disponíveis para venda

Ações de Companhias Abertas 796 1.437 2.233 812

Total de títulos disponíveis para venda 796 1.437 2.233 812

Títulos mantidos até o vencimento

Certificado de Depósito Bancário 5.045 - 5.045 6.074 Total de títulos mantidos até o vencimento 5.045 - 5.045 6.074

Instrumento financeiro derivativo - ativo

Non Deliverable Forward - - - 6.520

- - - 6.520

Total de ativo circulante 230.795 1.074 231.869 211.780

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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Para a obtenção do valor de mercado dos títulos, são adotados os seguintes critérios: • Títulos Públicos: valor calculado através da taxa de referência da Anbima.

• Títulos Privados: estima-se o fluxo de caixa da operação e são descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&FBOVESPA S.A.

• Cotas de fundos de investimentos: atualizadas por meio do valor da cota informado pelo Administrador

• Ações e Futuros: cotações em bolsas. b) Vencimento e classificação

Em quantidade de dias a valor de mercado

Sem Até 90 91 - 365 Acima de

Títulos Vencimento dias dias 365 dias Total

Carteira própria

Letras do Tesouro Nacional - 39.987 - 20.220 60.207

Notas do Tesouro Nacional - - - 21.315 21.315

Certificado de Depósito Bancário - 5.045 - - 5.045 Cotas de Fundos de Investimento - FIP - - - 39.662 39.662

Ações de Companhias Abertas 2.348 - - - 2.348

Total da carteira própria 2.348 45.032 - 81.197 128.577 Vinculado ao compromisso de recompra

Letras do Tesouro Nacional - - - 3.009 3.009

Notas do Tesouro Nacional - - - 29.536 29.536

- - - 32.545 32.545

Vinculado ao Banco Central

Letras do Tesouro Nacional - - - 27.911 27.911

- - - 27.911 27.911

Vinculado a prestação de garantias

Letras do Tesouro Nacional - - 23.199 19.637 42.836 - - 23.199 19.637 42.836 Total da carteira por vencimento - 2009 2.348 45.032 23.199 161.290 231.869 Total da carteira por vencimento - 2008 873 166.919 9.195 34.793 211.780

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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c) Instrumentos Financeiros Derivativos

Valor dos Contratos Ativo (passivo)

2009 2008 2009 2008 Futuro Posição comprada DDI 35.284 22.038 42 (714) Dólar 154.848 11.696 32 (1.042) Euro 3.132 - - - 193.264 33.734 74 (1.756) Posição vendida DI 180.232 164.028 5 (69) DDI 2.598 28.263 1 906 Dólar 12.188 127.031 5 3.234 Euro - 12.136 - - 195.018 331.458 11 4.071 NDF – Ajustes Positivos - 161.392 - 6.520 Negativos - 161.392 - (8.900) Posição líquida - - - (2.380)

Os valores a receber e a pagar referente aos valores de operações com futuros estão registrados na rubrica contábil, negociação e intermediação de valores.

A tesouraria com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto à exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza de instrumentos derivativos negociados pela BM&FBOVESPA S.A., isto é, contratos de DI, DDI e Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange).

Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&FBOVESPA S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 42.836 - (R$ 63.074 em 2008).

d) Resultado com instrumentos financeiros derivativos

2009 2008

Resultado com Non Deliverable Forward e Swap - 3.408

Resultado com futuros (52.375) 796

Resultado com opções (34) (248)

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NO T A S E X P L IC A T IV A S À S DE M O NS T R A Ç Õ E S F IN A NC E IR A S D e 3 1 d e d e ze m b ro d e 2 0 0 9 e 2 0 0 8 ( E m m il h a re s d e re a is ) 2 0 6 . O p e r a ç õ e s c o m c a r a c te r ís ti c a d e c o n ce ss ã o d e c r éd it o a) M o d al id ad e e n ív el d e ri sc o ( in cl u i av ai s, f ia n ça s e co o b ri g aç õ es ): 2 0 0 9 2 0 0 8 T ip o d e O p er a ç ã o AA A B C D E F G H T O T AL O p e ra ç õ es d e c ré d it o E m p ré st im o s 1 1 .6 2 0 4 2 8 .0 8 1 1 4 5 .1 7 5 2 0 .7 6 6 7 .8 6 6 1 .4 2 5 1 .9 8 0 2 .6 9 2 8 .5 3 7 6 2 8 .1 4 2 5 4 3 .1 8 9 T ít u lo s d es co n ta d o s - 3 0 7 6 .7 1 1 8 2 - - - - - 7 .1 0 0 7 7 6 F in an ci am en to s - 8 3 .1 8 3 1 1 .6 0 4 1 0 .9 9 6 1 2 .9 3 8 4 .7 0 4 7 .7 2 0 5 9 7 2 .3 8 1 1 3 4 .1 2 3 8 2 .4 7 0 T o ta l d e o p e r a çõ es d e c ré d it o 1 1 .6 2 0 5 1 1 .5 7 1 1 6 3 .4 9 0 3 1 .8 4 4 2 0 .8 0 4 6 .1 2 9 9 .7 0 0 3 .2 8 9 1 0 .9 1 8 7 6 9 .3 6 5 6 2 6 .4 3 5 O u tr o s cr é d it o s A d ia n ta m en to s /c o n tr at o d e câ m b io ( 1 ) 1 8 .8 1 8 3 6 .2 8 4 8 9 .3 7 6 2 .9 3 1 7 6 1 0 .2 1 4 1 0 .0 4 1 1 .6 2 8 6 .9 6 6 1 7 6 .3 3 4 1 8 0 .6 6 4 O u tr o s cr éd it o s 2 .4 7 5 8 .9 9 3 - - - - - - 1 .8 9 4 1 3 .3 6 2 2 .5 5 4 T o ta l d e o p e r a çõ es d e c ré d it o e o u tr o s c ré d it o s 3 2 .9 1 3 5 5 6 .8 4 8 2 5 2 .8 6 6 3 4 .7 7 5 2 0 .8 8 0 1 6 .3 4 3 1 9 .7 4 1 4 .9 1 7 1 9 .7 7 8 9 5 9 .0 6 1 8 0 9 .6 5 3 Av ai s e fi an ça s 4 .0 0 0 4 .2 9 9 9 .5 4 9 1 0 1 2 7 - - - - 1 7 .9 7 6 4 1 .6 5 8 C o o b ri g aç ão d e ce ss ão d e cr éd it o s 6 0 8 9 0 .0 2 2 2 .2 3 5 6 2 2 1 1 1 1 8 0 2 7 1 0 0 9 3 .2 6 6 8 6 .5 2 1 T o ta l g e ra l d a s o p e ra çõ e s c o m c a r a ct er ís ti ca s d e c o n c es sã o d e c ré d it o 3 7 .5 2 1 6 5 1 .1 6 9 2 6 4 .6 5 0 3 4 .9 3 8 2 0 .9 2 8 1 6 .4 5 4 1 9 .8 2 1 4 .9 4 4 1 9 .8 7 8 1 .0 7 0 .3 0 3 9 3 7 .8 3 2 P r o v is ã o p a r a o p er a ç õ es d e c ré d it o s d e l iq u id a ç ã o d u v id o sa 3 .2 5 6 2 .6 4 7 1 .0 4 8 2 .0 9 3 4 .9 3 6 9 .9 1 1 3 .4 6 0 1 9 .8 7 8 4 7 .2 2 9 1 3 .0 4 4 (1 ) A s o p er aç õ es d e ad ia n ta m en to s so b re c o n tr at o d e câ m b io e st ão r eg is tr ad as n o b al an ço n a ru b ri ca “ O u tr as o b ri g aç õ es c ar te ir a d e câ m b io ”, ac re sc id as d as r es p ec ti v as r en d as a r ec eb er s o b re a d ia n ta m en to s co n ce d id o s re g is tr ad as n a ru b ri ca “ O u tr o s cr éd it o s - ca rt ei ra d e câ m b io ”.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:

Carteira Até 90 91 a 365 Acima de Setor Privado Vencida (1) dias dias 365 dias 2009 2008 Setor Público Federal

Administração indireta - - - 2.475 2.475 2.518

Setor Público Estadual

Serviços - - - 3.214 Setor Privado Rural - - - - - 895 Indústria 27.093 85.851 86.743 16.848 216.535 219.243 Comércio 3.145 11.803 10.387 17.540 42.875 51.897 Intermediários financeiros - 673 1.531 4.083 6.287 15.070 Serviços 2.636 85.091 138.382 104.644 330.753 309.885 Pessoas físicas 12.353 53.124 111.643 183.016 360.136 206.931 Total 45.227 236.542 348.686 328.606 959.061 809.653 (1) Parcelas vencidas a mais de 15 dias.

c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:

2009 2008

Operações de crédito Valor % Total Valor % Total Maior devedor 25.482 2,66% 26.493 3,27% 10 maiores clientes 150.729 15,72% 121.602 15,02% 20 seguintes maiores clientes 149.154 15,55% 141.135 17,43% 50 seguintes maiores clientes 174.375 18,18% 187.996 23,22% 100 seguintes maiores clientes 106.778 11,13% 122.542 15,14% Demais clientes 352.543 36,76% 209.885 25,92% 959.061 100% 809.653 100%

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

22

d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa

% Mínimo 2009 2008

Provisionamento

Nível Requerido Vencidas (1) Vincendas Total (2) Provisão Total Provisão

AA - 17.064 20.457 37.521 - 71.036 - A 0,5% 2.718 648.451 651.169 (3.256) 672.321 (3.361) B 1% 2.597 262.053 264.650 (2.647) 167.650 (1.677) C 3% 2.949 31.989 34.938 (1.048) 9.795 (294) D 10% 6.691 14.237 20.928 (2.093) 6.353 (635) E 30% 1.510 14.944 16.454 (4.936) 1.083 (325) F 50% 3.471 16.350 19.821 (9.911) 5.167 (2.583) G 70% 2.321 2.623 4.944 (3.460) 861 (603) H 100% 14.685 5.193 19.878 (19.878) 3.566 (3.566) 54.006 1.016.297 1.070.303 (47.229) 937.832 (13.044)

(1) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias.

(2) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito.

e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa

2009 2008

Saldo inicial (13.044) (11.137)

Constituições (43.371) (10.512)

Baixas para prejuízo 9.186 8.605

Saldo final (47.229) (13.044)

No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, ocorreram recuperações de crédito no montante de R$ 1.431 (2008 – R$ 1.046) e o total de créditos renegociados foi de R$ 82.146 – (2008 – R$ 16.986).

f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito

2009 2008

Rendas de empréstimos 74.223 138.816

Rendas de financiamentos (a) 31.199 7.270

Rendas de cessão de credito consignado 8.191 -

Resultado de cessão de operações de crédito (b) 7.373 -

Rendas de adiantamento a depositantes 4.089 2.039

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.431 1.046 Rendas de financiamentos em moeda estrangeira 502 7.634

Rendas de títulos descontados 346 292

Descontos concedidos em renegociações (1.162) (229)

126.192 156.868 a) O crescimento em rendas de financiamento deve-se ao incremento das operações com CP/CDC

em 2009. Em dezembro de 2008 o saldo dessas operações era de R$ 66.947 e em dezembro de 2009 de R$ 128.170.

b) O Banco cedeu créditos com coobrigação no montante de R$ 60.681 gerando um resultado líquido de R$ 7.373.

(23)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

23

7. Carteira de Câmbio ATIVO

Outros créditos 2009 2008

Câmbio comprado a liquidar 156.792 313.211

Direitos sobre venda de câmbio 1.706 46.168

(-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (1.173) (2.885) Rendas a receber de adiantamentos concedidos 10.859 7.986

168.184 364.480 PASSIVO

Outras obrigações

Câmbio vendido a liquidar 1.682 45.995

Obrigações por compras de câmbio 171.091 278.195

(-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (165.475) (172.678) 7.298 151.512 8. Outros Créditos – Diversos

Outros créditos 2009 2008

Impostos e contribuições a compensar (a) 27.409 20.931 Crédito tributário de IRPJ e CSLL - diferenças temporárias 25.356 12.525 Devedores por compra de valores e bens (b) 11.468 2.518

Devedores diversos 7.589 3.615

Devedores por depósitos em garantia judicial 5.711 5.122

Títulos e créditos a receber (c) 1.894 -

Valores a receber de sociedades ligadas 317 5.123

Adiantamentos 637 318 Diversos 1.154 217 81.535 50.369 Curto prazo 19.652 13.716 Longo prazo 61.883 36.653

(a) O Banco obteve, decisão favorável transitada em julgado em 2006 sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta por meio da Lei nº. 9.718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da Cofins com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito da NPC 22, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 9.426 em dezembro de 2006, e em Outubro de 2007 complementou o valor a compensar no montante de R$ 570, a partir do recálculo do pedido de homologação inicial protocolado junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil, que atualizados em 31 de dezembro de 2009 é de R$ 12.271.

(24)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

24

O Banco não vem compensando os referidos valores em função de estar utilizando outros créditos a que tem direito, e também por procedimentos administrativos da Receita Federal que vem efetuando questionamento adicionais junto ao Banco.

(b) Refere-se ao financiamento da venda de um imóvel próprio no valor R$ 2.474 mil e financiamento da venda de imóvel recebido em dação de pagamento no valor de R$ 8.994 mil.

(c) Descaracterização de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio com os devidos encargos incidentes sobre as baixas dos respectivos contratos, e para os quais estão constituídas as provisões para perdas de crédito.

9. Outros valores e bens a) Bens não de uso próprio

Composto por Imóveis e Veículos recebidos em dação de pagamento de liquidação em operações de crédito:

2009 2008

Imóveis 22.701 15.293

Veículos, Máquinas e Equipamentos 5.401 69

Subtotal 28.102 15.362

Provisão para desvalorização de outros valores e bens (200) (200)

Total 27.902 15.162

b) Despesas antecipadas

Referem-se substancialmente as despesas pagas antecipadamente às promotoras de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas “pro rata tempore”, segundo os prazos das operações contratadas.

2009 2008

Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 14.313 6.830

Comissão sobre Crédito Consignado 5.961 630

Aluguéis 662 658 Dívida Subordinada 222 266 Outros 400 990 Total 21.558 9.374 Curto prazo 6.620 3.686 Longo prazo 14.938 5.688

(25)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

25

10. Depósitos

Sem Acima de

Vencimento Até 90 dias 91-365 dias 365 dias Total Depósito à vista (a) 24.169 - - - 24.169 Depósito a prazo - 148.692 241.898 334.085 724.675 Depósito interfinanceiro - 13.274 30.928 - 44.202 Outros depósitos (b) 1.753 - - - 1.753 31 de dezembro de 2009 25.922 161.966 272.826 334.085 794.799

31 de dezembro 2008 14.217 175.692 122.687 139.591 452.187

(a) A classificação dos depósitos à vista não contempla a média histórica do giro da carteira. (b) Refere-se a depósitos para investimentos e depósitos em moeda estrangeira no País.

11. Recursos de aceites e emissão de títulos, Obrigações por empréstimos, Obrigações por repasses no País e Obrigações por repasses do exterior

Até 90 91-365 Acima de

dias dias 365 dias 2009 2008

Obrigações por TVM no exterior

Notes - - - - 101.426 - - - - 101.426

Obrigações por empréstimos (a)

Empréstimos no exterior 176.446 64.428 146.193 387.067 337.269 176.446 64.428 146.193 387.067 337.269

Obrigações por repasses do exterior (b)

Repasses no exterior - 17.430 - 17.430 23.420 - 17.430 - 17.430 23.420

Obrigações por repasses no país

Instituições oficiais – BNDES - - - - 323 - - - - 323 (a) O saldo de “Empréstimos no Exterior”, está representado por empréstimos no exterior obtidos

junto ao Banif no valor de R$ 331.368 (2008 – R$ 198.871) e demais bancos correspondentes no valor de R$ 55.699 (2008 – R$ 138.398), para financiar operações de carteira de cambio, exportação R$ 148.100 (2008 – R$ 266.159) e importação R$ 5.584 (2008 – R$ 14.338), e operações de tesouraria no montante de R$ 233.383 (2008 – R$ 56.772), incluindo empréstimos a clientes no contexto da Resolução nº 2770. Esses empréstimos tem encargos financeiros de 1,80% a 9,00% e serão amortizados no período de janeiro de 2010 a novembro de 2012 acrescidos de variação cambial.

(26)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

26

(b) Repasses do Exterior, empréstimo obtido junto ao Banif Lisboa para repasse em operações de crédito indexados a variação cambial no contexto da Resolução nº. 2770 no montante de R$ 17.430.

12. Outras obrigações

Fiscais e previdenciárias 2009 2008

Impostos e contribuições sobre lucro a pagar 13.142 7.353

Impostos e contribuições a recolher 1.590 1.367

Provisão para impostos e contribuições diferidos 1.073 498 Provisão para riscos fiscais e Trabalhistas (1) 1.688 1.330 17.493 10.548

Curto prazo 15.687 9.031

Longo prazo 1.806 1.517

(1) O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, apesar das boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos nossos assessores jurídicos. Adicionalmente, o Banco vem discutindo ações trabalhistas, as quais estão provisionadas sempre levando-se em conta as chances de êxito.

Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para contingência: Saldos Patrimoniais

Descrição 31/12/2008 Constituição Juros/Atualização 31/12/2009

Ações fiscais 714 20 - 734

Ações trabalhistas 616 335 3 954

Total Passivo Contingente 1.330 355 3 1.688

13. Dívida Subordinada

Em 17 de dezembro de 2004, o Banco captou recursos através da emissão de dívida subordinada no montante de US$ 8 milhões, com prazo de 10 anos e juros de 7,00% a.a. nos primeiros 5 anos e USD Libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos. O pagamento dos juros é anual, a partir da data de emissão em 17 de dezembro de cada ano. Em 31 de dezembro de 2009, o Banco tem 15% de sua captação atrelada a Empréstimos a Clientes indexados a variação cambial no contexto da Resolução n.º 2.770.

Através de despacho emitido em 09 de dezembro de 2004, o Banco Central do Brasil reconheceu tal dívida como capital de nível II, no montante de US$ 7.080 mil, equivalente a R$ 12.620 em 31 de dezembro de 2009.

(27)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

27

14. Patrimônio Líquido a) Capital social

Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23 de junho de 2009, foi aprovado aumento de capital por incorporação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 1.957 (um milhão, novecentos e cinqüenta e sete mil), com a emissão de 3.401.213 (três milhões, quatrocentas e uma mil, duzentas e treze) novas ações nominativas das quais 2.885.208 (dois milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, duzentas e oito) ações ordinárias e 516.005 (quinhentas e dezesseis mil e cinco) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 17 de agosto de 2009. Com esse aumento o capital social passou a ser de R$ 130.231.

Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2009, foi aprovado aumento de capital em espécie no montante de R$ 27.500 (vinte sete milhões e quinhentos mil reais), com emissão de 48.802.107 (quarenta e oito milhões, oitocentas e duas mil e cento e sete) novas ações nominativas, sendo 41.398.240 (quarenta e um milhões, trezentas e noventa e oito mil e duzentas e quarenta) ações ordinárias e 7.403.867 (sete milhões, quatrocentas e três mil e oitocentas e sessenta e sete) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 01 de fevereiro de 2010. Com esse aumento o capital social passou a ser de R$ 157.731.

O capital social, subscrito e integralizado, após o referido aumento está representado por 270.479.460 ações sem valor nominal, sendo 229.444.471 ações ordinárias e 41.034.989 ações preferenciais.

b) Dividendos

O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária, e prevê, a critério da diretoria, a participação dos administradores e empregados nos lucros.

Em 31 de dezembro de 2009 foi declarado e proposto pela Administração o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no valor de R$ 870. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.

(28)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

28

15. Imposto de Renda e Contribuição Social

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

2009 2008

IR CS IR CS

Resultado antes da tributação 1.099 1.099 6.284 6.284 (-) Juros sobre capital próprio (870) (870) (2.330) (2.330)

(-) Participação estatutária - - (1.202) (1.202)

Base de cálculo 229 229 2.752 2.752

Adições (exclusões) permanentes e temporárias:

Provisões indedutíveis 1.762 1.762 2.050 2.050

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 32.297 32.297 10.512 10.512

Provisão para Riscos Fiscais 359 359 347 347

Resultado com MTM - TVM, Derivativos e Passivo objeto de hedge 1.213 1.213 1.905 1.905

Outras adições - - 735 735

Exclusões permanentes e temporárias:

Resultado com MTM - TVM, Derivativos e Passivo objeto de hedge (202) (202) (3.134) (3.134) Resultado de operações com derivativos (1.605) (1.605) (1.055) (1.055) Recuperação de créditos (1.431) (1.431) (1.046) (1.046)

Lucro Real 32.622 32.622 13.066 13.066

IRPJ e CSLL as alíquotas de 25% e 15% 8.132 4.893 3.232 1.739

IRPJ e CSLL Diferidos (8.016) (4.809) (2.144) (2.482)

(29)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

29

b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Constituição/

Descrição 31/12/2008 (Realização) 31/12/2009

Ativo fiscal diferido

Imposto de renda

Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura 208 (208) -

Créditos de liquidação duvidosa 7.210 8.075 15.285

Provisão para contingências 332 90 422

Provisão para desvalorização de bens 50 - 50

Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 28 63 91 Contribuição social

Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura 125 (125) -

Créditos de liquidação duvidosa 4.326 4.845 9.171

Provisão para contingências 199 54 253

Provisão para desvalorização de bens 30 - 30

Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 17 37 54 Total ativo diferido sobre diferenças temporárias 12.525 12.831 25.356 Passivo fiscal diferido

Imposto de renda

Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura - (193) (193) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 390 (356) 34 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e derivativos (701) 190 (511) Contribuição social

Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura - (116) (116) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 233 (212) 21 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e derivativos (420) 113 (307) Total passivo diferido sobre diferenças temporárias (498) (574) (1.072) Total tributos líquidos diferidos sobre diferenças temporárias 12.027 12.257 24.284

c) Previsão de realização dos créditos tributários

O Banco espera realizar seus créditos tributários, compostos substancialmente por Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa, quando do enquadramento desses créditos na legislação aplicável (Lei 9.430), ou quando das reversões das respectivas provisões constituídas, os quais ocorrerão no prazo máximo de cinco anos.

(30)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

30

16. Outras despesas administrativas

Exercício

2009 2008

Outras despesas administrativas (4.116) (3.307)

Processamento de dados (4.549) (3.303)

Aluguéis (3.047) (2.670)

Serviços do sistema financeiro (3.493) (3.277)

Serviços técnicos especializados (2.939) (2.142)

Promoções e relações públicas (1.854) (2.075)

Serviços de terceiros (2.634) (1.692)

Comunicações (3.069) (3.018)

Depreciação /amortização (3.384) (3.305)

Propaganda e publicidade (1.486) (1.439)

Viagens no País / Exterior (551) (674)

Transportes (765) (745)

Material de expediente (504) (403)

Manutenção e conservação de bens (486) (385)

(32.877) (28.435)

17. Outras receitas (despesas) operacionais

Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo:

2009 2008

Outras receitas operacionais

Variação cambial – Posição cambial (a) 93.549 24.862 Variação cambial – Outros Passivos (a) 62.732 16.406

Outras Receitas 5.550 428

Ajuste a valor de mercado - Notes/Dívida subordinada 623 973

Atualização monetária dos impostos 742 1.485

Reversão de provisões operacionais 466 -

Valores com ligadas 66 1.905

163.728 46.059

Outras despesas operacionais

Variação cambial – Posição cambial (a) (23.400) (76.087) Despesa com Promotora - Financeira (15.022) (3.534)

Outros (5.170) (1.765)

Dívida subordinada (2.360) (8.849)

Rebate de operações de crédito e câmbio (2.840) (3.827) Imposto de renda sobre juros remissíveis (1.550) (1.742) Comissão por intermediação de negócios/Carta de fiança (370) (599) (50.712) (96.403) (a) Refere-se à variação cambial de operações ativas e passivas reclassificadas para outras

(31)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

31

18. Resultado não operacional

2009 2008

Rendas de aluguéis 10 1.134

Resultado na alienação de valores e bens 1.048 938

Despesas não operacionais (437) (267)

Outros 2 (135)

(32)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

32

19. Transações com Partes Relacionadas

2009 2008

Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)

Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A.

Aplicações interfinanceiras de liquidez 59.221 3.111 30.015 1.521 Aplicações em depósitos interfinanceiros 52.984 3.775 - -

Depósitos à vista (235) - (269) -

Depósitos interfinanceiros (35.097) (3.975) (39.495) (2.504) Obrigações por operações compromissadas (69.424) (6.300) (61.032) (3.066) Valores a pagar de sociedades ligadas (887) (1.619) (3.756) (868)

Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A.

Depósitos à vista (287) - (521) -

Negociação e intermediação de valores 85 (560) 2.315 (404)

Banif Banco de Investimento S.A. (Portugal)

Dívida subordinada (12.620) 3.305 (16.974) (5.886)

Títulos e valores mobiliários no exterior - 18.087 (101.426) (31.241)

Aplicações em moedas estrangeiras - - 11.681 222

Banco Internacional do Funchal S.A. - Cayman

Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 18 - 24 -

Obrigações em moeda estrangeira (48.551) (2.209) (69.934) (2.191) Banco Internacional do Funchal S.A. - Lisboa

Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 163 - 1.367 -

Aplicações em moedas estrangeiras - 2 324 39

Empréstimo no exterior (149.569) 19.383 (54.250) (1.926)

Obrigações em moeda estrangeira (5.384) (555) - -

Repasses do exterior (17.430) 5.299 (23.362) (7.166)

Banif International Holdings, Ltd

Aplicações em moedas estrangeiras - 11 2.336 43

Empréstimo no exterior - - (12.264) (81)

Obrigações em moeda estrangeira (44.256) (1.803) - -

Banif Forfaiting, Inc

Aplicações em moedas estrangeiras - 55 5.840 296

Obrigações em moeda estrangeira - (558) (20.325) (267)

Banif Forfaiting Company, Ltd

Aplicações em moedas estrangeiras 5.342 460 4.672 224

Empréstimo no exterior - - (18.142) (356)

Obrigações em moeda estrangeira - (544) - -

Banif Mortgage Company-Miami

Empréstimo no exterior - - (21.605) (344)

Obrigações em moeda estrangeira - (280) - -

Banif Finance (USA) Corp-Miami

Aplicações em moedas estrangeiras 7.847 446 - -

Obrigações em moeda estrangeira (83.993) (5.167) - -

Banif International Holding Ltd-Miami

Obrigações em moeda estrangeira - (96) - -

Banif International Holding Ltd-Bahamas

(33)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

33

a) Operações:

As operações com partes relacionadas foram contratadas em condições de mercado, considerando a ausência de risco.

b) Remuneração do pessoal-chave da administração:

A remuneração total do pessoal-chave da administração para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 2.583 - (R$2.525 em 2008), a qual é considerada beneficio de curto prazo.

O Banco definiu como pessoal-chave da administração a sua Diretoria, por ter autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da instituição.

20. Plano de Previdência Complementar

O Banco proporciona um plano de previdência privada complementar aos seus empregados que é administrado pela Prever S.A. – Seguros e Previdência, cujos benefícios compreendem aposentadoria, pensão, pecúlio e complemento de renda. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 252 - (R$ 262 em 2008).

21. Acordo de Basiléia - Limite Operacional

O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado requerido no Acordo de Capital Basiléia II, o qual se encontra disciplinado pelas Resoluções nºs 3.444/07, 3.490/07 e 3.380/07 do Banco Central do Brasil que dispõe sobre o Patrimônio Líquido de Referência Exigido. O índice de Basiléia obtido a partir das Demonstrações Financeiras Consolidadas (Banif – Banco Comercial e Banco de Investimento) para 31 de dezembro de 2009 é de 12,69%.

Consolidado 1 - Patrimônio de Referência - PR 293.472 2 - Risco de Crédito 218.725 3 - Taxa de Juros 3.227 4 - Ações 11.817 5 - Risco Operacional 18.500

6 - Patrimônio de Referência Exigido - PRE - (2 + 3 + 4 +5) 252.269

7 - Parcela do Risco das Posições Banking 2.175

8 - Excesso de Patrimônio em relação ao limite - (1 - 6 - 7) 39.028 22. Coobrigações e Riscos em Garantias prestadas

O Banco possui coobrigações em cessões de crédito no montante de R$ 118.861 – (R$ 122.344 em 2008) e concedeu garantias prestadas, cujo montante vigente em 31 de dezembro de 2009 é de R$ 17.976, representados da seguinte forma: Instituições Financeiras R$ 4.000 e Pessoas Físicas e Jurídicas não Financeiras é de R$ 13.976 – (R$ 41.658 em 2008).

Referências

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