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Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola. Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Dr. Jaime de Magalhães Lima AVEIRO

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Escola Secundária com 3.º Ciclo

do Ensino Básico Dr. Jaime de

Magalhães Lima

A

VEIRO

Delegação Regional do Centro da IGE

Datas da visita: 5 e 6 de Novembro de 2008

Avaliação Externa das Escolas

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Escola Secu ndári a co m 3º Ci clo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbro de 2008 I – INTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabeleceu o lançamento de um «programa nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu trabalho».

Após a realização de uma fase piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Jaime de Magalhães Limarealizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada nos dias 5 e 6 de Novembro de 2008.

Os capítulos do relatório ― Caracterização da Escola, Conclusões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais ― decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a Escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

Escala de avaliação

Níveis de classificação dos cinco domínios

MUITO BOM – Predominam os pontos

fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em

procedimentos explícitos,

generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos

resultados dos alunos.

BOM– A escola revela bastantes

pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa

individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos.

SUFICIENTE– Os pontos fortes e os

pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.

INSUFICIENTE– Os pontos fracos

sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A

capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm

proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

O texto integral deste relatório, bem como um eventual contraditório apresentado pela Escola, será oportunamente

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Escola Secu ndária co m 3º Ciclo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbr o de 2008 II – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Jaime de Magalhães Lima está situada na freguesia de Esgueira, uma das freguesias do perímetro urbano da cidade de Aveiro. Construída em meados dos anos 80, serve uma população heterogénea onde se misturam o urbano e o rural. É constituída por sete blocos que compreendem salas de aula, oficinas (Electrotecnia e Electrónica), pavilhão gimnodesportivo, laboratórios (Física, Química, Biologia e Geologia, Electrónica e Matemática), salas específicas (Informática, Educação Tecnológica, Educação Visual, Electricidade, Carpintaria e Têxteis), biblioteca, anfiteatro, refeitório e vários espaços de apoio e administrativos. As instalações escolares têm sofrido obras de conservação e apetrechamento, proporcionando boas condições de utilização. Os espaços exteriores têm campos de jogos, recreios e jardins que se apresentam bem cuidados.

Trabalham na Escola 153 docentes (79% dos quadros) e 45 não docentes (95,6% dos quadros).

Nos últimos três anos a população escolar tem-se mantido estável, sendo de 1078 alunos no presente ano lectivo (422 no 3º ciclo e 656 no ensino secundário). A oferta formativa abrange cursos cientifico-humanísticos de ciências e tecnologias, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades, cursos tecnológicos, cursos profissionais e cursos de educação e formação (jovens e adultos). Na Escola funciona, também, um Centro Novas Oportunidades.

O tecido socioeconómico e cultural é diferenciado, sendo que 22,6% dos alunos é apoiado pela acção social escolar. Uma parte significativa dos pais é quadro médio e superior, enquanto outra é constituída por operários da indústria, comércio e serviços, sendo que 9% dos pais se encontra desempregada Quanto a habilitações académicas, é de destacar que 33% dos pais detém uma formação académica de nível superior, enquanto que 28% não possui a escolaridade básica de nove anos.

III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. RESULTADOS BOM

A Escola procede à análise dos resultados escolares e define estratégias de melhoria. As taxas de sucesso no 3º ciclo registaram uma evolução positiva no último triénio: 73,3% em 2005/06, 78% em 2006/07 e 81,3% em 2007/08. Nos exames nacionais do 9º ano o desempenho dos alunos foi significativo em Língua Portuguesa e em Matemática, sendo de salientar, em particular, os resultados alcançados nesta última disciplina, em 2008, com mais 10,7% que a média nacional. No ensino secundário, registou-se, igualmente, uma evolução progressiva na taxa de sucesso global nos últimos três anos, sendo de 60,7% no ano lectivo de 2005/06, de 71,2% em 2006/07 e de 77,9% em 2007/08. Os resultados obtidos nos exames nacionais têm também melhorado gradualmente, com as disciplinas de Matemática e História a situarem-se, em 2008, acima das médias nacionais. A Escola monitoriza o abandono escolar, tendo estabelecido um plano de prevenção em colaboração com elementos da comunidade educativa.

Os alunos são envolvidos na elaboração dos principais documentos orientadores e na avaliação interna da Escola, mas revelam algum desconhecimento do projecto educativo e do projecto curricular da organização. É dada relevância à participação dos alunos em concursos e projectos através da divulgação interna e nos meios de comunicação social locais.

A organização revela preocupação com os casos de indisciplina, para os quais tem vindo a tomar medidas com o apoio da comunidade educativa. Neste sentido, foi criado um gabinete de gestão de conflitos que acompanha os alunos com comportamentos desadequados. A comunidade educativa tem uma boa imagem da Escola e valoriza as aprendizagens.

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2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO BOM

As áreas disciplinares desenvolvem a articulação e a coordenação pedagógicas ao nível da planificação, da construção de matrizes de avaliação e da produção de testes e materiais de apoio à actividade lectiva. Existe algum trabalho de articulação das aprendizagens, nomeadamente, ao nível do desenvolvimento dos projectos curriculares de turma do 3º ciclo. A sequencialidade das aprendizagens entre os vários anos de escolaridade e níveis de ensino é uma dimensão ainda pouco explorada.

O planeamento curricular, efectuado no âmbito de cada área disciplinar e de turma, permite aferir a gestão dos programas das diversas disciplinas. Não existem mecanismos instituídos de acompanhamento da prática lectiva em contexto de sala de aula e de apoio aos docentes que revelem dificuldades de leccionação.

Foram definidas estratégias para promover a integração, o acompanhamento e o apoio dos alunos. O trabalho desenvolvido com os discentes inseridos nas necessidades educativas especiais tem sido eficaz. Para os que revelam outras dificuldades de aprendizagem existem medidas de apoio educativo, como sejam, adaptações curriculares, planos de recuperação e de acompanhamento, tutorias, leccionação de Português Língua não Materna e aulas de reforço em disciplinas específicas. Os serviços de psicologia e orientação têm desenvolvido um trabalho, consistente e de qualidade, com os diversos actores da comunidade educativa. A oferta formativa é diversificada e responde à heterogeneidade e às necessidades dos alunos. São promovidas várias actividades com vista ao reforço educativo e ao desenvolvimento do trabalho experimental e são implementados diversos projectos para a valorização dos saberes.

3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR BOM

O projecto educativo define as linhas orientadoras da acção educativa, estabelecendo metas quantificáveis para o abandono e o sucesso escolares. As orientações deste documento encontram-se espelhadas no projecto curricular de Escola e no plano anual de actividades.

A gestão de recursos humanos, tendo por base o conhecimento das competências dos profissionais, revela-se adequada, propiciando o bom funcionamento da organização. O pessoal docente e não docente mostra-se empenhado na actualização dos conhecimentos profissionais. Para responder às necessidades constantes do projecto educativo e complementar a formação creditada, a Escola promove acções de curta duração destinadas aos docentes.

É realizada uma boa gestão das instalações e dos equipamentos, de forma a criar as condições adequadas para as aprendizagens dos alunos. A Escola desenvolve uma estratégia que lhe tem permitido aumentar as receitas próprias.

Existe um incentivo ao envolvimento dos pais no processo educativo dos seus educandos. A associação de pais está motivada e participa activamente na vida escolar, contribuindo para a resolução de problemas.

A actuação dos responsáveis da Escola é pautada por princípios de equidade e justiça e no respeito pelas normas instituídas. A existência de critérios pedagógicos para a constituição de turmas, a distribuição do serviço docente, a elaboração de horários e a avaliação das aprendizagens, bem como uma estrutura curricular diversificada, são exemplos que ilustram a aplicabilidade daqueles princípios.

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Escola Secu ndária co m 3º Ciclo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbr o de 2008 4. LIDERANÇA BOM

Existem linhas orientadoras para a gestão curricular, com incidência nos cursos cientifico-humanísticos e nos cursos profissionalizantes. São, também, opções estratégicas de desenvolvimento o aumento do sucesso e do bem-estar. A Escola procura criar uma identidade própria, com o objectivo de ser reconhecida interna e externamente

O conselho executivo exerce uma liderança dinâmica, promovendo a articulação entre os diferentes órgãos. As lideranças intermédias revelam capacidade de mobilização e incutem uma cultura de trabalho e de responsabilização. Os docentes e não docentes apresentam níveis elevados de motivação e empenho na sua actividade profissional, constituindo-se como um factor favorável ao desenvolvimento de iniciativas e projectos variados e com qualidade.

A Escola promove acções inovadoras, de forma a proporcionar aos alunos novas oportunidades de aprendizagem. Mobiliza os apoios financeiros, materiais e humanos necessários para a concretização das actividades.

5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DA ESCOLA

[CLASSIFICAÇÃO] BOM

A Escola possui um processo de auto-avaliação, tendo constituído uma equipa para o implementar. Os questionários aplicados a diversos elementos da comunidade educativa permitiram aferir os níveis de satisfação do trabalho realizado. Foi feita a análise da informação recolhida, donde resultou um relatório final com a identificação dos pontos fortes e fracos.

As conclusões obtidas são do conhecimento da comunidade educativa, mas ainda não foram discutidas nos órgãos próprios da Escola, nem deram origem a planos de melhoria. Mesmo assim, estão criadas as condições para que a organização desenvolva um processo de avaliação interna que lhe permita ter uma visão global sobre as principais áreas-chave.

Existem alguns aspectos que ajudam a organização a alcançar os seus objectivos, nomeadamente a motivação dos elementos da comunidade, as lideranças de topo e intermédias e o desenvolvimento de projectos, parcerias e actividades.

IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR

1. RESULTADOS

1.1 SUCESSO ACADÉMICO

A Escola monitoriza os resultados escolares dos alunos de forma regular. Trimestralmente, as estruturas pedagógicas analisam os resultados obtidos por disciplina e por turma e, no final do ano, são calculadas as taxas de transição por ano de escolaridade e por nível de ensino. São também analisados os resultados obtidos nos exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário, procedendo-se à sua comparação com as classificações internas de frequência e com os resultados escolares dos anos anteriores. Os apoios educativos, as tutorias e os planos de acompanhamento e de recuperação dos alunos são, igualmente, objecto de avaliação. Das análises efectuadas são definidas estratégias de superação das dificuldades detectadas.

No 3º ciclo é visível uma melhoria dos resultados académicos globais, ao longo dos últimos três anos: 73,3% em 2005/06; 78% em 2006/07; 81,3% em 2007/08. Os resultados obtidos nos exames nacionais do 9º ano mostram que a Escola tem vindo a ter um bom desempenho. Na disciplina de Língua Portuguesa, no ano lectivo de 2005/06, a taxa de sucesso foi de 72% (média nacional de 56%), em

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2006/07 foi de 96,8% (média nacional de 88%) e em 2007/08 de 84,5% (média nacional de 85%). Na disciplina de Matemática, os resultados têm sido sempre superiores às médias nacionais: 65,7% em 2005/06 (média nacional de 38%), 52% em 2006/07 (média nacional de 29%) e 67,7% em 2007/08 (média nacional de 57%).

No ensino secundário, a taxa de sucesso global tem vindo a melhorar. Assim, no ano lectivo de 2005/06, situou-se em 60,7%, em 2006/07 foi de 71,2% e em 2007/08 de 77,9%. Por ano de escolaridade tem-se verificado, também, uma melhoria. No 10º ano, as taxas de sucesso foram de 69,6% em 2005/06, 79,3% em 2006/07 e 79,1% em 2007/08; no 11º ano, de 72,3% em 2005/06, 75,8% em 2006/07 e 91,7% em 2007/08; no 12º ano, de 39,2% em 2005/06, 58,6% em 2006/07 e 58,6% em 2007/08. Também os resultados obtidos nos exames do ensino secundário têm apresentado uma gradual melhoria ao longo dos últimos anos, com algumas disciplinas a situarem-se, em 2008, acima das médias nacionais, como sejam a Matemática e a História, com, respectivamente, 14,1 e 10,9 valores (médias nacionais de 13,3 e 10,7 valores). De destacar a disciplina de Matemática, que apresenta uma média de exame superior à classificação interna em mais 1,6 valores. Nas disciplinas de Geometria Descritiva e Matemática Aplicada às Ciências Sociais, a média das classificações obtidas nos exames foi inferior à média das classificações internas (menos 4,6 e 4,2 valores, respectivamente).

A Escola monitoriza o abandono escolar, tendo dados globais e por ano, tanto ao nível do 3º ciclo do ensino básico como do ensino secundário. Assim, nos últimos três anos lectivos, a taxa de abandono no 3º ciclo foi, respectivamente, de 4,3%, 2,2% e 3,3% e, no ensino secundário, de 6,4%, 7,5% e 4,4%. Para contrariar as ameaças de abandono definiu-se um plano de prevenção, tendo como intervenientes vários elementos da comunidade educativa, foram criados novos percursos formativos (cursos de educação e formação, cursos profissionais, percursos curriculares alternativos) e implementados mais apoios educativos e económicos.

1.2 PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO

Os alunos estão a par das normas constantes no regulamento interno, que lhes dizem directamente respeito. O conhecimento do projecto educativo e do projecto curricular é mais limitado, apesar de terem sido envolvidos na sua elaboração através de questionários e de estes documentos estarem disponíveis no sítio da Escola na Internet. Os discentes participam no desenvolvimento das acções do plano anual de actividades e são responsáveis pela realização de eventos desportivos, concursos e festas temáticas propostas pela associação de estudantes. São, também, envolvidos em acções ligadas à solidariedade e ao voluntariado, como sejam: o projecto “Pijaminhas”; as campanhas de Natal; as actividades com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.

A Escola realiza, ainda, outras actividades que promovem nos alunos a desenvolvimento cívico. São exemplos, a sua participação em concursos e projectos (p. ex. Parlamento dos Jovens), nos órgãos da Escola e em reuniões de delegados de turma com o conselho executivo, bem como a sua auscultação no processo de avaliação interna.

1.3 COMPORTAMENTO E DISCIPLINA

O comportamento dos alunos tem melhorado ao longo dos anos, mas as situações de indisciplina continuam a ser um problema preocupante na Escola. No último ano lectivo verificaram-se 20 processos disciplinares, de que resultaram a aplicação de 13 penas de suspensão e de 7 de actividades de integração, sendo alguns casos reincidentes. A organização tem procurado solucionar as questões de indisciplina, através da intervenção dos directores de turma, do reforço de pessoal auxiliar nos espaços de recreio e da implementação de um gabinete de medição de conflitos, que acolhe e encaminha os alunos a quem é dada ordem de saída da sala de aula. Este gabinete é responsável pela elaboração de um estudo estatístico por categorias, comportamentos, sexo e ano de escolaridade, que tem ajudado a compreender melhor a questão da indisciplina e a implementar medidas adequadas para a sua superação.

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1.4 VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS

A Escola promove a importância das aprendizagens escolares junto dos pais e da comunidade local através das actividades, sendo de salientar o dia da Escola e a Feira Vocacional. Também as reuniões realizadas com os encarregados de educação no início do ano, bem como o seu envolvimento nos planos de recuperação dos alunos, são formas de promover e valorizar as aprendizagens junto das famílias. A comunidade educativa valoriza a Escola e tem desta uma boa imagem, visível nas apreciações feitas pelos pais e encarregados de educação e de acordo com os questionários realizados no âmbito da avaliação interna.

O alargamento da oferta de formação, com cursos profissionais e de educação – apoiados nos pareceres do Centro de Emprego e Formação Profissional, da Associação Industrial de Aveiro e da Câmara Municipal –, tem contribuído para aumentar a valorização das aprendizagens por parte dos alunos, sendo de destacar a empregabilidade conseguida no mercado de trabalho local.

Os docentes mostram empenho e valorizam as aprendizagens dos alunos, sendo unânime o propósito de promover os resultados escolares e as competências sociais e de cidadania. Existem iniciativas para reconhecer e premiar o mérito, nomeadamente, através de concursos, da visibilidade dada aos projectos desenvolvidos e também pelo quadro de honra e pela atribuição de prémios aos alunos que mais se distinguiram.

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 2.1 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE

É desenvolvida alguma articulação e coordenação pedagógica ao nível de cada área disciplinar, nomeadamente, no âmbito da planificação das actividades lectivas, da construção de matrizes de avaliação e da produção de testes e outros materiais de trabalho. De realçar as actividades realizadas ao nível do Plano de Acção da Matemática, que têm permitido uma maior colaboração entre os professores desta área disciplinar, com reflexos na melhoria dos resultados.

A articulação das aprendizagens é trabalhada no plano anual de actividades e nos projectos curriculares de turma, ao nível do 3º ciclo. Não é evidente a realização de um trabalho contínuo de modo a promover a sequencialidade das aprendizagens entre os diferentes anos de escolaridade e níveis de ensino, pese embora a aplicação de provas diagnósticas no sentido de aferir as dificuldades manifestadas pelos alunos. Também não estão institucionalizadas práticas de articulação com a escola dos 2º e 3º ciclos local, donde provém a maioria dos alunos, que permitam, designadamente, verificar o grau de cumprimento dos programas e colmatar as dificuldades de aprendizagem à entrada do 3º ciclo e do ensino secundário.

Os serviços de psicologia e orientação têm desenvolvido uma acção consistente e de qualidade com os alunos dos 9º e 12º anos e respectivos encarregados de educação, ao nível da orientação escolar e vocacional. De salientar a realização, nos últimos dois anos, de uma feira vocacional, com a presença de várias instituições educativas, durante a qual são realizados painéis com profissionais de diversas áreas do mundo do trabalho.

2.2 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA LECTIVA EM SALA DE AULA

A supervisão pedagógica realiza-se no âmbito dos conselhos de turma, das coordenações de directores de turma, das áreas disciplinares e do conselho pedagógico, através da análise dos resultados da avaliação contínua dos alunos. As estruturas educativas procedem, também, à verificação do desenvolvimento dos programas, aferindo o seu cumprimento e definindo estratégias para superar eventuais atrasos.

A Escola não possui mecanismos para o acompanhamento da prática lectiva em contexto de sala de aula, apesar de ter efectuado uma tentativa neste sentido com o projecto “amigo crítico”, assim como

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não estão previstos formalmente modos de actuação para os professores que revelem dificuldades na leccionação.

A confiança na avaliação interna é garantida, nomeadamente, através da definição de critérios de avaliação gerais e específicos, da realização de matrizes de testes de avaliação, da aplicação de testes intermédios de preparação para os exames nacionais, bem como da existência de uma avaliação descritiva para cada aluno nos finais de período.

2.3 DIFERENCIAÇÃO E APOIOS

Os alunos com necessidades educativas especiais estão devidamente sinalizados e avaliados, tendo sido elaborados os respectivos relatórios técnico-pedagógicos, bem como os programas educativos individuais, que estão a ser implementados. A psicóloga e a professora do ensino especial colaboram na detecção, no acompanhamento e na elaboração de estratégias de intervenção. É feita a monitorização dos resultados destes alunos, registando-se taxas de sucesso significativas (96% em 2005/06; 84% em 2006/07; 96% em 2007/08) em consequência do trabalho articulado entre as equipas docentes, direcção de turma, professores do ensino especial e serviço de psicologia e orientação. De forma a dar resposta a um conjunto de alunos com dificuldades de aprendizagem ou em risco de abandono, foi constituída, no presente ano lectivo, uma turma de percurso curricular alternativo e foram criadas tutorias. A Escola tem, ainda, organizadas medidas de apoio para os alunos com dificuldades em disciplinas específicas: no 3.º ciclo, é disponibilizado apoio pedagógico acrescido a Língua Portuguesa, Inglês, Geografia, Matemática, Físico-Química, Francês e História e, no ensino secundário, a Português, Matemática, Inglês, Francês, Filosofia, Física e Química e Biologia. Foram elaborados e implementados planos de acompanhamento e de recuperação, que resultaram numa taxa de sucesso de 62,8% em 2006/07 e de 78,4% em 2007/2008. Para minorar as dificuldades de integração dos alunos filhos de imigrantes, a Escola organizou uma resposta específica através da oferta de Português Língua não Materna.

2.4 ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA APRENDIZAGEM

A diversificação da oferta formativa, nomeadamente através da criação de cursos de cariz tecnológico e profissional, constitui uma resposta à heterogeneidade e às necessidades educativas dos alunos, procurando contribuir para a diminuição do insucesso e do abandono escolares. São promovidas diversas iniciativas de reforço educativo, designadamente: adesão ao Plano de Acção da Matemática; ensino articulado da música e dança; oferta da Oficina de Artes e do Teatro no currículo do 3º ciclo; implementação da plataforma Moodle; criação da Sala de Estudo Virtual (espaço de estudo autónomo na plataforma Prof2000, sedeada na Escola). A dinamização de vários projectos (por exemplo, Educação para a Saúde, Escolíadas, Laboratório de Comunicações, Artes na Escola e Ciência em Acção) contribui significativamente para o enriquecimento do currículo e a formação integral dos alunos.

A Escola possui boas condições para o desenvolvimento de actividades de carácter experimental. Há evidências da realização frequente destas actividades em contexto de laboratório, tanto no ensino básico como no ensino secundário.

A participação da organização em vários projectos de âmbito nacional, como o programa Ciência Viva, tem possibilitado o apetrechamento de espaços e a produção de vários equipamentos didácticos utilizados no desenvolvimento nos alunos de saberes práticos e profissionais. De salientar que muitos dos projectos desenvolvidos na Escola têm sido premiados a nível nacional e internacional, contribuindo para a valorização do conhecimento e do trabalho por parte dos alunos.

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3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

3.1 CONCEPÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE

O projecto educativo para 2006/09 contém princípios, finalidades, áreas de intervenção e objectivos estratégicos e apresenta metas a serem atingidas no final da sua vigência, como, por exemplo: manutenção/aumento de afectação de recursos financeiros, promoção do desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente, redução do abandono escolar para uma taxa de 0,5% e aumento do sucesso escolar dos alunos em 2%. Com base no projecto educativo, o conselho pedagógico define dois ou três temas a desenvolver anualmente, tendo seleccionado, para o presente ano lectivo, as áreas da solidariedade, da disciplina e do ambiente.

O projecto curricular, em coerência com as linhas definidas no projecto educativo, contempla objectivos gerais, opções de gestão (regras de constituição de turmas e critérios de distribuição do serviço docente), organização curricular e actividades não curriculares.

O plano anual de actividades está estruturado numa lógica departamental, encontrando-se a articulação interdisciplinar centrada, fundamentalmente, nos projectos, nos clubes, nas visitas de estudo e na comemoração de datas específicas.

3.2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

O conselho executivo realiza uma gestão adequada dos recursos humanos, demonstrando conhecer as competências profissionais e pessoais de cada um, as quais são tidas em conta na distribuição de serviço (atribuição das direcções de turma, afectação dos docentes aos cursos de educação e formação e dinamização de projectos). De salientar a leccionação, por dois professores, da Área de Projecto (atribuída ao Plano de Acção da Matemática) e do Estudo Acompanhado, no sentido de facilitar a aprendizagem e combater o insucesso. A gestão do pessoal não docente, assente na distribuição de tarefas específicas, garante o bom funcionamento dos serviços.

O pessoal docente e não docente está motivado para o seu aperfeiçoamento profissional, através da frequência de acções de formação definidas com base nas propostas das diferentes estruturas e nas necessidades detectadas. Ao nível dos docentes, verifica-se que a formação creditada não responde integralmente às necessidades emergentes do projecto educativo, sendo supridas pela Escola com recurso a acções de curta duração realizadas por formadores internos e externos.

3.3 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

A gestão das instalações, dos espaços e dos equipamentos revela-se apropriada. Os espaços estão adequados às actividades educativas e os equipamentos são utilizados de forma a potenciar as aprendizagens. A assembleia de Escola, com base nas prioridades explícitas nos projectos educativo e curricular, define linhas orientadoras para a gestão financeira. É desenvolvida pela organização uma acção intencional no sentido de captar receitas próprias, que se reflecte num aumento global de cerca de 20 300 € entre 2006 e 2007.

3.4 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA A Escola procura atrair os pais e co-responsabilizá-los pelo processo educativo dos seus educandos, envolvendo-os na resolução de problemas do quotidiano escolar. Os contactos com os encarregados de educação são feitos presencialmente e através de meios de comunicação à distância, destacando-se a possibilidade de utilização da Internet (plataforma PARA-EE). Os directores de turma disponibilizam, também, canais próprios de atendimento (telemóvel e e-mail particulares).

A associação de pais, especialmente a sua direcção, está motivada e tem uma participação activa na elaboração dos documentos estruturantes e nos diversos órgãos onde tem assento (assembleia de Escola, conselho pedagógico e conselhos de turma).

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Escola Secu ndári a co m 3º Ci clo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbro de 2008 3.5 EQUIDADE E JUSTIÇA

Os responsáveis pautam a sua actuação por princípios de equidade e justiça, expressos na definição de critérios pedagógicos de constituição de turmas, de distribuição de serviço docente e de elaboração de horários.

A Escola tem apostado, nos últimos anos, na transparência da avaliação que realiza, através da difusão dos critérios de avaliação específicos por disciplina e a explicitação, nos enunciados dos testes, da classificação de cada questão.

Ao nível das aprendizagens, são de salientar os apoios prestados aos discentes com maiores dificuldades. Existe preocupação em harmonizar e resolver os comportamentos dos alunos que revelam alguma dificuldade de integração.

4. LIDERANÇA

4.1 VISÃO E ESTRATÉGIA

A Escola definiu linhas orientadoras de gestão curricular, que passam pela aposta nos cursos cientifico-humanísticos e pelo alargamento da oferta dos cursos profissionalizantes. O conselho executivo tem uma visão estratégica para o desenvolvimento da organização, orientada para o aumento do sucesso e do bem-estar. É visível o esforço no sentido de criar uma identidade própria da Escola, que lhe permita, através da oferta curricular, da inovação e da diversidade de projectos e actividades, ser conhecida e reconhecida interna e externamente.

4.2 MOTIVAÇÃO E EMPENHO

O conselho executivo exerce uma liderança forte e incentiva a articulação entre os diferentes órgãos, procurando projectar, junto da comunidade, uma imagem de qualidade do serviço que presta. É igualmente notória a existência de lideranças intermédias participativas que promovem a responsabilização do trabalho a desenvolver por todos os intervenientes.

Os profissionais conhecem as suas áreas de acção e mostram-se motivados e empenhados no desenvolvimento das respectivas tarefas. Os docentes têm uma acção dinâmica, comprovada pela quantidade, diversidade e qualidade dos projectos em desenvolvimento. É notória uma preocupação crescente relativamente aos resultados escolares dos alunos e à qualidade das aprendizagens.

O pessoal não docente revela uma boa integração, promovendo e consolidando o clima de boas relações humanas, que é um dos factores mais fortes de ligação dos alunos à Escola. Cumpre, de forma expedita, as tarefas que lhe são dirigidas, conseguindo bons níveis de satisfação junto do corpo docente e dos encarregados de educação.

Os alunos gostam da Escola, destacando, pela positiva, as relações interpessoais, o clima e ambiente educativo e a segurança dentro do recinto escolar.

4.3 ABERTURA À INOVAÇÃO

A Escola está aberta à inovação, patente na diversidade de actividades de enriquecimento curricular e no desenvolvimento de projectos nacionais e internacionais. A saber: Sócrates-Comenius, com o tema “Long Life Learning”; Clube Europeu; Ciência Viva; Plano de Acção para a Matemática; Ria-EDU; Educação Para a Saúde. Integra, ainda, os projectos Prof2000, Parlamento Jovem, projecto REDES (com o selo de qualidade da UNESCO), Serenata, Artes na Escola, clube de Holografia (integrado na “HoloRede” - projecto do departamento de Física da Universidade de Aveiro), Clube de Teatro, CORALIMA (grupo coral da Escola, JORNALIMA (jornal da Escola). São de salientar os prémios atribuídos a alguns destes projectos por entidades nacionais e internacionais (Sociedade Portuguesa de Física, Conselho Superior de Investigação Científica Espanhol e Fundação da Juventude).

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Escola Secu ndária co m 3º Ciclo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbr o de 2008

Refira-se, como área de excelência, o trabalho desenvolvido nas Ciências, particularmente na Física, com a construção de um modelo de “Casa Ecológica” e do laboratório interactivo que a suporta, bem como com a criação de módulos interactivos para o ensino da disciplina a nível do ensino secundário.

4.4 PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJECTOS

A Escola mobiliza os apoios financeiros, materiais e humanos necessários para tornar as actividades de inovação consistentes, estabelecendo protocolos e parcerias com diversos parceiros. Assim, tem parcerias e protocolos firmados com um número significativo de entidades, nomeadamente, com: Universidades do Porto, Aveiro e Coimbra (estágios, apoio científico, actividades de formação e disponibilização de materiais e/ou actividades laboratoriais específicas), Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Instituto da Juventude, Centro de Saúde, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, associações de carácter sociocultural, Centro de Emprego e Formação Profissional e várias empresas do Concelho (estágios profissionais).

5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DA ESCOLA 5.1 AUTO-AVALIAÇÃO

A Escola possui um mecanismo de auto-avaliação, criado em Setembro de 2007, que veio dar continuidade a algumas iniciativas anteriores nesta área. Foram aplicados questionários diferenciados aos elementos da comunidade educativa (professores, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente), no sentido de aferir os níveis de satisfação face ao trabalho realizado. A comissão de avaliação, responsável pelo processo, tratou a informação e produziu um relatório, divulgado na página da Escola, onde identificou os pontos fortes e fracos encontrados.

Paralelamente a este processo, existe uma secção do conselho pedagógico responsável pela análise dos indicadores de sucesso académico, não sendo evidente que haja um trabalho articulado com a comissão de avaliação.

5.2 SUSTENTABILIDADE DO PROGRESSO

A publicitação, na Internet, do relatório produzido pela comissão de avaliação permitiu que os elementos da comunidade educativa obtivessem algum conhecimento das potencialidades e dos aspectos menos positivos do trabalho desenvolvido pela Escola. Não foi ainda efectuada uma análise do documento de auto-avaliação pelos diferentes órgãos, nem definidas estratégias de melhoria para a superação das dificuldades.

Com o trabalho já realizado estão criadas as condições para implementar um processo de auto-avaliação das principais áreas chave do desempenho escolar. A motivação dos elementos da comunidade, a dinâmica no desenvolvimento de projectos, parcerias e actividades, conjugados com as capacidades de liderança existentes a vários níveis, são aspectos que ajudam a organização a alcançar os seus objectivos.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos da Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Jaime de Magalhães Lima (pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam a Escola e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus objectivos; por ponto fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por oportunidade: condição ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o

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Escola Secu ndári a co m 3º Ci clo do Ensi no B ási co Dr. Jai m e de Ma galh ães Li ma  5 e 6 de Nove mbro de 2008

cumprimento dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.

Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.

Pontos fortes

 Resultados obtidos, no último triénio, nos exames nacionais de 9º ano, na disciplina de Matemática (acima dos referentes nacionais) e melhoria, no último triénio, dos resultados dos alunos do 3º ciclo e do ensino secundário;

 Diversificação da oferta educativa como estratégia para evitar o abandono, melhorar o sucesso e responder às necessidades locais;

 Adequação das modalidades de apoio proporcionadas aos alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem, traduzida nos níveis de sucesso alcançados;

 Motivação e empenho das lideranças, com impacto na melhoria dos resultados escolares e da imagem da Escola junto da comunidade local;

 Abertura à inovação e estabelecimento de parcerias e protocolos, que potenciam novas oportunidades de aprendizagem para os alunos.

Pontos fracos

 Deficiente articulação entre o trabalho desenvolvido nos diferentes anos de escolaridade e níveis de ensino, que não favorece a sequencialidade das aprendizagens;

 Debilidades no acompanhamento e supervisão da prática lectiva, que não fomentam a reflexão conjunta sobre os processos de ensino e aprendizagem;

 Inexistência de planos de melhoria, decorrentes do processo de auto-avaliação, que condiciona a superação das dificuldades detectadas.

Referências

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