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EVOLUÇÃO DO SUÍNO REPRODUTOR DA EMBRAPA, MACHO SINTÉTICO, E OS IMPACTOS GERADOS POR ESTA TECNOLOGIA NOS ÂMBITOS ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

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Porto Alegre, 26 a 30 de julho de 2009,

Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural

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EVOLUÇÃO DO SUÍNO REPRODUTOR DA EMBRAPA, MACHO SINTÉTICO, E OS IMPACTOS GERADOS POR ESTA TECNOLOGIA NOS ÂMBITOS

ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL mnovaes@cnpsa.embrapa.br

Apresentação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia

MARCOS VENICIUS NOVAES DE SOUZA; MARCELO MIELE; ARI JARBAS SANDI; NILSON WOLOSZYN; JÚLIO CÉSAR PASQUALE PALHARES.

EMBRAPA, CONCORDIA - SC - BRASIL.

EVOLUÇÃO DO SUÍNO REPRODUTOR DA EMBRAPA, MACHO SINTÉTICO, E OS IMPACTOS GERADOS POR ESTA TECNOLOGIA NOS ÂMBITOS ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

MARCOS VENÍCIOS NOVAES DE SOUZA; MARCELO MIELE; ARI JARBAS SANDI; NILSON WOLOSZYN; JÚLIO CESAR PASQUALE PALHARES

EMBRAPA SUÍNOS E AVES CONCÓRDIA - SC - BRASIL mnovaes@cnpsa.embrapa.br

Grupo de Pesquisa: Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia

Resumo

Os recursos limitados para a pesquisa agropecuária e a necessidade de conhecer de que forma as tecnologias alteram a competitividade das cadeias produtivas, seu entorno social e o meio ambiente exigem que sejam implementados processos de avaliação de impacto. O presente estudo teve por objetivo avaliar o impacto econômico, social e ambiental gerados pela Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) entre 2007 e 2008. A linhagem de suínos oferecida pela Embrapa tem evoluído no decorrer de mais de uma década para atender as exigências da respectiva cadeia produtiva.

Palavras-chaves: Suíno Reprodutor, Macho Sintético (MS), impacto econômico, impacto social, impacto ambiental

Abstract

The limited resources for agricultural research and the need to know how the technology change the competitiveness of productive chains, and its surrounding social environment

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Porto Alegre, 26 a 30 de julho de 2009,

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2 require that procedures be implemented to impact assessment. This study aimed to evaluate the economic, social and environmental generated by breeding pigs Synthetic Male Line of Embrapa (MS) between 2007 and 2008. The strain of pigs offered by Embrapa has developed during more than a decade to meet the requirements of their production chain. Key Words: Breeding pigs, synthetic male (MS), economic impact, social impact, environmental impact

1.INTRODUÇÃO E OBJETIVO

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ao longo dos anos tem desenvolvido tecnologias que contribuíram para que o Brasil assumisse a liderança no cenário da agropecuária tropical. Neste contexto, a Embrapa, desde que foi criada em 1972 já disponibilizou para a sociedade centenas de tecnologias que melhoraram a renda dos produtores, o desempenho das agroindústrias e a satisfação dos consumidores. O impacto dessas tecnologias nas cadeias produtivas tem sido acompanhado a partir da década de 1980 por meio de diversas técnicas de avaliação (AVILA et al., 2005).

O objetivo deste artigo foi realizar uma análise comparativa dos os impactos econômicos, sociais e ambientais gerados pela Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) entre 2007 e 2008.

A linhagem de suínos oferecida pela Embrapa tem evoluído no decorrer de mais de uma década para atender as exigências da respectiva cadeia produtiva. Desde o Embrapa MS58, lançado em 1996, com correspondentes 58% de carne magra na carcaça. Passando pelo Embrapa MS60, versão do suíno light lançado em 2000 e concebido a partir do cruzamento de raças cujo mérito principal é aumentar a quantidade de carne magra na carcaça, garantindo melhor conformação e rendimento dos cortes nobres e ainda, apresentando maior eficiência na transformação de alimentos (conversão) até os 90Kg. Por fim, o Embrapa MS115, lançado em 2008, é a terceira geração dos suínos light e apresenta boa conversão alimentar até os 115kg, com menor espessura de toucinho e potencial genético acima de 62% para carne magra, foi desenvolvido principalmente para acompanhar as atuais tendências da suinocultura, visando o abate de animais mais pesados.

2.METODOLOGIA E FONTES DE DADOS

A metodologia para avaliação de impactos gerados pelas tecnologias Embrapa (MS60 e MS115), consistiu primeiramente de entrevistas a nível de campo e levantamento de dados estatísticos, seguindo-se sempre uma abordagem multidimensional que englobou os aspectos econômico, social e ambiental.

A metodologia deve comparar a(s) tecnologia(s) gerada(s) pela Embrapa com aquela(s) utilizada(s) anteriormente à sua adoção ou com as principais alternativas existentes no mercado, buscando mapear todos os efeitos ao longo da cadeia produtiva (AVILA et al., 2005, 2006).

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3 Para a avaliação dos impactos econômicos utiliza-se o método do excedente econômico1 (AVILA et al., 2005, 2006). Os benefícios são calculados a partir dos ganhos gerados pela tecnologia descontados eventuais custos adicionais. De acordo com Ávila et al., 2005, há quatro tipos de benefícios econômicos calculáveis, quais sejam: incremento de produtividade (diferencial de produtividade x preço), redução de custos (diferencial de custos x quantidade), agregação de valor (diferencial de valor x quantidade) e expansão de área (diferencial de produção x preço).

A principal variável da análise é a área de adoção da tecnologia (cabeças, rebanhos, hectares etc.) e sua evolução temporal, é um indicativo tanto da participação de mercado da tecnologia, quanto da sua difusão ou substituição. A participação da Embrapa é definida de forma subjetiva, não superior a 70% (AVILA et al., 2005, 2006).

Para avaliação de impacto social e ambiental, a metodologia utilizada é o AMBITEC, Sistema de Avaliação de Impacto Social da Inovação Tecnológica Agropecuária (Ambitec-Social) (RODRIGUES et al., 2005; AVILA et al., 2006) e Sistema de Avaliação de Impactos Ambientais de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Sistema Ambitec), versão produção animal (RODRIGUES et al., 2003; IRIAS et al., 2004; AVILA et al., 2005, 2006).

Neste caso a avaliação dos impactos sociais busca quantificar a geração de empregos, considerando apenas os empregos adicionais, ou seja, aqueles criados a partir da implementação da tecnologia Embrapa no mercado. Além disso, avalia de forma qualitativa os aspectos relacionados a emprego, renda, saúde, gestão e administração.

Por sua vez, a avaliação dos impactos ambientais considera o alcance da tecnologia. É feita de forma qualitativa e volta-se para os aspectos de eficiência tecnológica, conservação ambiental, recuperação ambiental, bem-estar e saúde animal e qualidade do produto.

O Ambitec é um sistema prático para avaliação de impactos ambientais e sociais composto por um conjunto de planilhas eletrônicas que busca padronizar a subjetividade do entrevistado e do entrevistador.

Para cada aspecto analisado registra a percepção do entrevistado acerca do efeito da tecnologia, através de um coeficiente de alteração (grande aumento = +3, moderado aumento = +1, inalterado = 0, moderada diminuição = –1, grande diminuição = –3). Além disso, utiliza-se de um fator de ponderação, relativo à escala do efeito da tecnologia (pontual = 1, local = 2 e entorno = 5)2.

O processo de avaliação segue quatro etapas (adaptado de (RODRIGUES et al., 2005), quais sejam:

 levantamento e coleta dos dados estatísticos e informações sobre a tecnologia, seus usuários e características e problemas da cadeia produtiva;

 entrevistas com usuários e especialistas (consistiu de entrevistas a nível de campo);

 cálculos (benefícios econômicos, sistema Ambitec, ESAC e retorno dos investimentos); e,

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A metodologia utilizada pela Embrapa desconsidera efeitos nos preços a partir da maior oferta proporcionada pelos ganhos de produtividade ou expansão da área, bem como desconsidera os efeitos na quantidade ofertada em função da redução nos custos (AVILA et al., 2006).

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 análise e interpretação (relatório da avaliação, discussão com equipe, seminário interno na Unidade e divulgação).

A coleta de dados baseou-se nos princípios de buscar evidências provenientes de duas ou mais fontes (entrevistas e dados secundários); organizar um banco de dados (reunião formal das distintas evidências); e buscar um encadeamento de evidências, isto é, fazer ligações explícitas entre a adoção da tecnologia e os impactos estimados (YIN, 2001).

O procedimento de coleta de dados e informações para a avaliação dos impactos econômicos, sociais e ambientais da Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) compõem-se de quatro partes.

Primeiramente entrevistas com pesquisadores e técnicos da Embrapa Suínos e Aves, bem como técnicos responsáveis pelas genéticas nas cooperativas parceiras, visando caracterizar os beneficiários (como são e qual tecnologia estão substituindo), os índices técnicos (consumo de ração, produtividade, vida útil, peso ao descarte etc.) e a área de abrangência (calculada a partir das vendas de 2007 e 2008).

Os preços para o suíno vivo (R$/Kg) foram obtidos em estatísticas oficiais como o Deral-PR (http://www.seab.pr.gov.br/) e o IEA-SP (http://www.iea.sp.gov.br/), no Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos – LSPS e nos levantamentos de custos de produção da Embrapa Suínos e Aves (http://www.cnpsa.embrapa.br/), bem como junto às associações estaduais de suinocultores. Já os preços das tecnologias substitutas foram obtidos com os entrevistados especialistas.

A parte mais importante foi a de campo, a partir de 14 entrevistas realizadas em 2007 e 11 entrevistas realizadas em 2008, com produtores, multiplicadores e especialistas (Tabela 1), referentes aos suínos Embrapa MS60 (2007) e Embrapa MS115 (2008). Onde obteve-se informações acerca da caracterização dos beneficiários (como são e qual tecnologia estão substituindo) e dos benefícios econômicos, bem como da relação dos entrevistados com as tecnologias substitutas (pontos fortes e fracos).

Os entrevistados, produtores e multiplicadores, foram selecionados pelo critério logístico, priorizando-se estabelecimentos próximos a Embrapa (Embrapa Suínos e Aves), mesmo porque a região tem considerável representatividade no cenário da suinocultura. As entrevistas foram amparadas por um roteiro que foi elaborado e discutido com toda a equipe.

Por fim, avaliação dos impactos sociais e ambientais foram segmentadas entre produtores familiares usuários da tecnologia, multiplicadores que fazem parte da agricultura patronal e também especialistas (Tabela 1).

Tabela 1 - Consultas realizadas em 2007 e 2008

Especialistas:

Linhagem Produtor Produtor

de Referência Familiar Patronal Multiplicadores Total

Embrapa MS60 (2007) 3 4 5 2 14 Embrapa MS115 (2008) 3 4 4 11 Total 6 4 9 6 25 Estados SC, PR SC, RS SC, RS, PR SC, RS Veterinários, técnicos e pesquisadores

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3.IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS BENEFICIÁRIOS E IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA Os principais beneficiários da linhagem Embrapa são pequenos, médios e grandes produtores rurais, patronais (1) ou familiares (2), criando os animais em sistemas confinados e inseridos na suinocultura industrial. Neste cenário, o modelo de produção é tecnificado e existe um arranjo contratual entre os agentes da cadeia produtiva.

Pode-se citar ainda como beneficiários linhagem Embrapa, as granjas multiplicadoras de material genético, os consumidores de um modo geral e a suinocultura de subsistência, representada pelos usuários que produzem animais para consumo próprio.

Em 2007, o Macho Sintético MS60 foi comercializado para 18 Estados Brasileiros e Distrito Federal, através dos parceiros multiplicadores e vendas diretas (pela própria Embrapa). Em 2008, já operando com o MS115, a linhagem Embrapa foi comercializada para 10 Estados brasileiros.

A partir do ano 2000, com a produção do MS60 e posteriormente, em 2008, com o MS115, obteve-se maior valorização das carcaças na indústria, a redução do consumo de ração pelos animais produzidos e o menor custo dos reprodutores. Com esta linhagem, pequenos e médios produtores familiares que não teriam acesso a um material genético especializado, bem como produtores patronais ou empresariais que buscam reduzir seus gastos com genética passaram a incrementar seu nível tecnológico e a qualidade de seus produtos.

O rebanho brasileiro de suínos vem crescendo progressivamente desde 2003 impulsionado pelo aumento do número de leitões produzidos por parto, fato que se traduz dos avanços tecnológicos, melhoramento genético e manejo dos animais. Observa-se ainda que o número de matrizes, em média, vem diminuindo nos últimos anos, de 1,6 milhões cabeças em 2002, com uma produtividade de 18,2 leitões/matriz, para 1,5 milhões em 2007, com 21,3 leitões/matriz (Fonte: LSPS).

O Estado de Santa Catarina é líder em rebanho suíno, com mais de 7 milhões de cabeças, correspondendo a 20% do total nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul com pouco mais de 5 milhões de cabeças e Paraná, com quase 5 milhões de cabeças, sendo que a Região Sul do Brasil representa no total cerca de 48% do rebanho nacional (Pesquisa Pecuária Municipal/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2007), e é responsável por mais de 56% do abate de suínos (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína – Abipecs, 2005).

Estima-se que a participação de mercado do suíno Embrapa MS60 em 2007 tenha sido de 3,3% (com base no número de fêmeas servidas), sendo 4,5% na região Sul e 1,4% nas demais regiões. Conforme informações obtidas das cooperativas usuárias, em 2008 a participação do Embrapa MS115 no cenário brasileiro corresponderia a 2,41% do total. Contudo, temos ainda a atuação dos multiplicadores autorizados que, em três trimestres de 2008, venderam 880 reprodutores MS115, e seus descendentes participam da produção de carne em outras agroindústrias.

O desempenho suinícola brasileiro na última década é significativo, atingindo a marca recorde de US$ 1,2 bilhão exportados em 2007. A trajetória de incremento tecnológico, aumento de escala, especialização e coordenação entre os elos da cadeia produtiva foram fatores fundamentais para o desempenho brasileiro nesse segmento do mercado mundial de carnes. Entretanto, a participação crescente de novos países no

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6 cenário internacional, assim como as incertezas sanitárias e a prática de protecionismo resultam em um processo de acirramento da concorrência internacional que podem afetar negativamente estes resultados. Isso tem exigido o aumento contínuo da eficiência técnica a partir de incrementos tecnológicos, dentre os quais a genética é um dos mais importantes. Além disso, as mudanças nos hábitos de consumo nesses mercados e no Brasil têm exigido produtos mais saudáveis, como a carne suína magra, ou light.

No contexto mundial, há uma década o Brasil vem se mantendo na quarta posição da produção de carne suína, com mais de 3 milhões de toneladas de equivalente-carcaça estimados para o ano de 2008, o que corresponde a 3% do total, onde a China ocupa a primeira posição, superando 45 milhões de toneladas de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA.

Em 2008, cerca de 25% da produção nacional de carne suína, 770 mil toneladas, foram destinados ao mercado externo e estima-se que as cooperativas parceiras, com participação da linhagem Embrapa em sua produção, tenham contribuído com pouco mais de 7% destas exportações (USDA, Abipecs e Embrapa).

4.AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS

No 1º trimestre de 2008 o suíno Embrapa MS60 foi substituído pelo Embrapa MS115, fruto de uma seleção dos suínos MS60 com melhor conversão alimentar até os 115kg de peso. É a terceira geração dos suínos light e foi desenvolvida para acompanhar as atuais exigências da cadeia produtiva de carne suína, visando o abate de animais mais pesados. O abate de suínos com aproximadamente 115 kg de peso vivo, representa um ganho de 27% de carne se comparado ao abate do antecessor MS60, com menor eficiência alimentar a partir dos 90Kg, fato que interfere diretamente nos custos industriais.

Para fins deste trabalho de avaliação de impactos, tomou-se como referência a Linhagem Embrapa (MS), em análise comparativa com algumas linhagens substitutas (linhagens com desempenho semelhante e comercializadas a partir de outras empresas), assim como, a média dos seus respectivos preços de mercado. Sendo que o principal impacto econômico atribuído a Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) no decorrer de 2007 e 2008, foi a redução de custos para os produtores/criadores, uma vez que este reprodutor tem preço de aquisição inferior ao das linhagens substitutas (tabelas 1 e 2).

Os valores das linhagens são baseados num indexador em quilogramas, que por vez é multiplicado pelo preço do Kg do suíno vivo no mercado, (Tabelas 2 e 3). Considera-se ainda que há diferenciações de quilogramas do produto quando vendido em diferentes regiões, de forma direta ao produtor, também no caso de venda para monta natural ou para inseminação artificial (IA). Acrescentando que há uma orientação da Embrapa para que o multiplicador autorizado venda seu produto a 500 kg (2008).

Tabela 2 - Preços do Suíno Vivo (R$/kg), em 2008 - Principais Estados Produtores

Mês CE ES GO MG MS MT PE PR RS SC SP

média anual 3,54 3,54 3,32 3,29 2,75 2,65 2,96 2,56 2,33 2,35 3,80

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7 Tabela 3 - Preços dos Reprodutores Machos

(kg de suíno vivo/cabeça em 2007 e 2008)

Na análise dos ganhos unitários, tem-se um custo médio para aquisição do MS115 (2008) de R$ 1.451,44, com uma economia média para o produtor de R$ 2.557,23 por cabeça. Resultado da diferença entre o custo das linhagens substitutas e o custo do MS115, em outras palavras, este seria o acréscimo em reais que o produtor estaria pagando pelos reprodutores se não tivessem acesso a linhagem da Embrapa, (Tabela 4).

Tabela 4 - Ganhos Unitários da Redução de Custos

Na avaliação dos impactos econômicos do MS60 (2007), linhagem antecessora ao MS115, o custo médio para aquisição do reprodutor era de R$1.004,56, gerando uma economia média para o produtor de R$1.348,97 por cabeça.

Note-se que apesar do MS115 ser vendido a um preço médio cerca de 44% superior ao preço do antecessor, tem-se ainda assim uma economia média 89% maior. Este fato se deu porque as linhagens substitutas tiveram elevação de seus preços em mais de 70%, passando de R$ 2.353,53 em 2007, para R$ 4.008,67 em 2008 (Médias). A diferença tão acentuada no preço das substitutas neste período se deve principalmente ao lançamento de novos produtos/linhagens.

Com base no total das vendas diretas somadas as vendas dos multiplicadores autorizados, em 2007 (MS60) e 2008 (MS115), obtém-se então a área de adoção (F) da linhagem Embrapa, que foi de 1.417 animais em 2007 e 1.161 animais em 2008, e ainda, entende-se que a Embrapa foi responsável por cerca de 70% do total de recursos e conhecimento disponibilizados para o prospecção da Linha Suíno Reprodutor (MS), gerando um ganho líquido (E) de 944,28/UM em 2007 e 1.790,06/UM em 2008, desta

Linhagem ANO Modalidade de

Reprodução Forma de Venda Região Sul (Kg)

Demais regiões (Kg)

MS60 2007 monta/ IA venda direta 400/ 600 400/ 600

Substitutas 2007 monta/ IA venda direta 900/ 2.250 1.080/ 2.700 MS115 2008 monta/ IA venda direta 500/ 800 500/ 800 Substitutas 2008 monta/ IA venda direta 1.000/ 4.000 1.600/ 4.000

Ano Linhagem de Referência

Un. de Medida (UM) Custo Linhagem Substituta R$/UM (A) Custo Linhagem Embrapa R$/UM (B) Economia Obtida R$/UM C=(B-A) 2007 MS60 suíno reprodutor (cabeça com 115kg) 2.353,53 1.004,56 1.348,97 2008 MS115 suíno reprodutor (cabeça com 115kg) 4.008,67 1.451,44 2.557,23

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8 forma, tem-se então um benefício econômico proporcionado pela Embrapa de aproximados R$1.3 milhões (2007) e R$2 milhões (2008) que se traduz diretamente em economia para o suinocultor (Tabela 5).

Tabela 5 - Benefícios Econômicos Gerados pela Embrapa

A Região Sul do Brasil, responsável por mais da metade do rebanho nacional de suínos, absorveu 100% das vendas diretas do MS115, adquirindo este reprodutor a 500 kg. Em outras regiões porém, estima-se que o indexador para a linhagem Embrapa seja de 600kg e que os preços praticados para o kg do suíno vivo sejam maiores, (Tabelas 2 e 3). Este fato implica num maior benefício para a Região Sul, indicando uma diferença significativa do preço da tecnologia entre regiões

5.AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS

Este trabalho foi desenvolvido tomando-se como base entrevistas realizadas com produtores, multiplicadores autorizados da linhagem Embrapa e também especialistas (técnicos da Embrapa, Emater-RS e de cooperativas). Os coeficientes refletem a percepção dos entrevistados a respeito da a Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS), comparando-se esta as linhagens substitutas (linhagens com desempenho semelhante e comercializadas a partir de outras empresas no decorrer de 2007 e 2008).

Na avaliação dos impactos sociais, o indicador “Emprego” apresentou coeficientes positivos referentes a linhagem Embrapa, no decorrer de 2007 e 2008. As impressões registradas em 2008, são principalmente a partir da divulgação e inserção do MS115 no mercado, fato que provocou uma demanda crescente para a tecnologia Embrapa e consequentemente se fez necessário o aumento do número de parceiros para sua comercialização. Acrescenta-se ainda que a partir da área de adoção, 1.161 reprodutores MS115 (vendidos), tem-se então uma projeção dos empregos que foram diretamente favorecidos pela tecnologia, cerca de 730 trabalhadores integrados para lidar com os reprodutores.

Ainda sobre o nível de emprego, estima-se que até 728 trabalhadores diretos se beneficiaram da linhagem Embrapa (MS60) em 2007, em 466 estabelecimentos suinícolas. Quanto aos multiplicadores autorizados, avalia-se que estes poderiam ser excluídos do segmento de genética em função das estratégias das empresas detentoras das linhagens substitutas (centralização das ações).

A adoção da linhagem Embrapa, se comparada com as substitutas, não provocou mudanças nas técnicas de manejo ou capacitação, tampouco alteração na organização da cadeia produtiva. Contudo, além dos multiplicadores autorizados, igualmente os

Ano Linhagem de Referência Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD) Área de Adoção: Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico R$ G=(ExF) 2007 MS60 70% 944,28 1.417 1.338.044,60 2008 MS115 70% 1.790,06 1.161 2.078.261,76 suíno reprodutor (cabeça com 115kg)

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9 empregados e colaboradores das Cooperativas usuárias da linhagem Embrapa se beneficiaram diretamente desta tecnologia em 2007 e 2008.

O indicador de geração de renda foi o que mais se destacou na avaliação de impacto social em 2007 e 2008 (Tabela 6). Principalmente no que diz respeito a “estabilidade do produtor” e “montante da renda”, apontados pelos entrevistados e considerados como aspectos importantes que podem contribuir para fixação do produtor no estabelecimento rural e na atividade Suinícola. Vale ressaltar que, segundo Testa et al., (1996), a partir da década de 1980 foram constatadas as tendências da redução do número de estabelecimentos rurais baseados na suinocultura e a busca de explorações agropecuárias alternativas.

O impacto da linhagem Embrapa sobre a diversidade de fontes de renda advêm do fato que tradicionalmente o Oeste Catarinense, objeto das entrevistas, possui em sua maioria pequenas e médias propriedades onde se predomina a policultura. Neste cenário, o Embrapa MS115 (2008), com preços mais baixos do que o das linhagens substitutas, vem a somar, fortalecendo a geração de renda agropecuária no estabelecimento e ainda, influenciando o valor da propriedade (Tabela 6).

Quanto ao indicador “saúde”, a adoção da tecnologia teve efeito sobre a variável de segurança alimentar (2007 e 2008), isto porque Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) traz a vantagem obtida com a evolução da família MS, onde, o rendimento de carne magra na carcaça aos 115kg de peso vivo pode chegar até 62,9%, garantindo ao consumidor um alimento com maior qualidade nutricional.

A condição de comercialização de carne suína na área de abrangência da linhagem Embrapa sofreu impacto positivo, principalmente em 2008 porque os entrevistados consideram que a propaganda realizada foi importante para divulgar os atributos zootécnicos do MS115, com melhor conversão alimentar até os 115Kg, facilitando desta forma as transações comerciais, também os relacionamentos institucionais e fortalecendo ainda mais a marca “Embrapa” juntamente com as Cooperativas parceiras e com toda a cadeia produtiva.

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6.AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Este trabalho foi desenvolvido tomando-se como base entrevistas realizadas com produtores, multiplicadores autorizados da linhagem Embrapa e também especialistas (técnicos da Embrapa, Emater-RS e de cooperativas). Os coeficientes refletem a percepção dos entrevistados a respeito da a Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS), comparando-se esta as linhagens substitutas (linhagens com desempenho semelhante e comercializadas a partir de outras empresas no decorrer de 2007 e 2008).

De acordo com as entrevistas realizadas em 2007, O índice de impacto ambiental da tecnologia é de 0,03 (Tabela 7). Um impacto muito baixo e próximo da nulidade. Isto porque, de acordo com as entrevistas, o único indicador ambiental que sofreu impacto com o uso da tecnologia foi a eficiência tecnológica.

Em 2007, os entrevistados tiveram uma percepção positiva quanto ao uso de agroquímicos/insumos químicos e ou materiais, o que significa uma diminuição do uso destes. O fato também se reflete quando o quesito é uso de energia, e neste caso o referencial dos entrevistados não era simplesmente a tecnologia, mas na verdade outros fatores da granja, em particular quanto a redução do uso de eletricidade relacionada aos equipamentos automatizados.

O resultado da avaliação ambiental em 2007, indica que a linhagem Embrapa teve um impacto negativo sobre o uso dos recursos naturais, contradizendo-se quanto ao uso de energia. É importante ressaltar que este coeficiente está refletindo a visão dos entrevistados, que por vez, podem sofrer influencia de outros aspectos da tecnologia, em especial quanto ao fato de que o MS60 na ocasião já apresentava conversão alimentar aquém ao das linhagens substitutas.

Média Geral (MS60) Média Geral (MS115) Entrevistas 2007 Entrevistas 2008

1. EMPREGO

Capacitação 0,18 -Oportunidade de Emprego Local Qualificado 0,18 0,04 Oferta de Emprego e Condição do Trabalhador 0,05 0,04 Qualidade do Emprego -

-2. RENDA

Geração de Renda 0,98 3,63 Diversidade de Fontes de Renda - 0,40 Valor da Propriedade 0,50 0,90

3. SAÚDE

Saúde Ambiental e Pessoal - -Segurança e Saúde Ocupacional - -Segurança Alimentar 1,36 1,00

4. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Dedicação e Perfil do Responsável 0,48 -Condição de Comercialização 0,30 1,09 Disposição de Resíduos - -Relacionamento Institucional 0,60 0,33 Índice de impacto social da tecnologia 0,29 0,43

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11 Em se comparando o MS60 com as linhagens substitutas, identificou-se uma diferença na prática de abate. Enquanto que as linhagens substitutas eram abatidas com aproximadamente 115kg, o MS60, com pior conversão alimentar após os 90kg, era abatido com menos tempo de vida, evitando-se neste caso maior consumo de ração e o aumento do custo de produção.

O MS115 (em 2008), é equivalente às linhagens substitutas quanto ao tempo de abate, porém, o uso de agroquímicos e ou materiais é citado nas entrevistas, indicando menor utilização por parte da linhagem Embrapa quando comparado as outras linhagens. Os entrevistados afirmam que o Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS) apresenta maior libido e é mais rústico, neste caso ficando menos suscetível a patologias e consequentemente ao uso de insumos veterinários (Tabela 7).

Com relação ao indicador de eficiência tecnológica, o MS115 apresenta um impacto positivo quanto ao uso de energia. Conforme mencionado nas entrevistas, a linhagem Embrapa MS115 (2008) apresenta uma melhor conversão alimentar se comparada as linhagens substitutas. O que implicaria desta forma em um menor consumo de ração e, por vez, em uma menor utilização da automação em sistema confinado.

Destaca-se que com o advento do MS115, as cooperativas parceiras utilizadoras desta tecnologia, substituíram outras linhagens pelo MS na técnica de reprodução por monta natural, operando atualmente em 100% com MS115. No entanto, os entrevistados especialistas afirmaram que ainda não tem condições de realizarem comparações dos os índices zootécnicos entre genéticas.

Os indicadores e componentes de conservação ambiental, recuperação ambiental, qualidade do produto e bem-estar e saúde do animal não apresentaram impacto.

Tabela 7 - Impactos Ambientais da Linhagem Embrapa em 2007 e 2008.

7.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Média Geral (MS60) Média Geral (MS115) Entrevistas 2007 Entrevistas 2008

1. EFICIÊNCIA TECNOLÓGICA

Uso de Insumos Materiais/ veterinários 0,25 0,44 Uso de Energia 0,11 0,19 Uso de Recursos Naturais (0,02)

-2. CONSERVAÇÃO AMBIENTAL Atmosfera - -Qualidade do Solo - -Qualidade da Água - -Biodiversidade - -Recuperação Ambiental -

-3. BEM-ESTAR E SAÚDE ANIMAL

Bem-estar Animal sob Pastejo - -Bem-estar Animal sob Confinamento - -Qualidade do Produto - -Índice de impacto social da tecnologia 0,03 0,06

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12 Entre o ano 2000 e 2007, o reprodutor Embrapa MS60 apresentava-se como opção genética de baixo custo e com bom desempenho técnico até 90kg de peso. A partir do seu lançamento tivemos a valorização das carcaças na indústria, a redução do consumo de ração pelos animais produzidos e o menor custo dos reprodutores.

Em 2008, o Embrapa MS60 foi substituído pelo Embrapa MS115 nas linhas de produção. Fruto de uma seleção dos suínos MS60 com maior eficiência na transformação de alimentos até 115kg de peso, o MS115 foi desenvolvido para acompanhar as atuais exigências da cadeia produtiva de carne suína, visando o abate de animais mais pesados.

Destaca-se nesta avaliação o benefício econômico de R$1,3 milhões em 2007 (MS60), decorrente desta tecnologia em função da redução nos custos para aquisição de reprodutores machos, tendo em vista que o Embrapa MS60 tinha um custo de aquisição mais baixo que o as linhagens substitutas. Também merecem destaque os impactos sociais advindos da maior segurança alimentar, geração de renda e dos ganhos em gestão e administração do estabelecimento rural.

Em 2008, o Embrapa MS115 segue a tendência do antecessor e é comercializado a preços mais acessíveis do que o das linhagens substitutas, fato que tem um efeito complementar sobre o mercado brasileiro de reprodutores, disponibilizando mais carne suína para a cadeia produtiva com menores custos de produção. A partir do MS115, tem-se o benefício econômico de R$ 2,1 milhões atribuídos à Embrapa e que se traduz na economia obtida pelos seus usuários.

Na avaliação dos impactos econômicos, o principal benefício constatado e atribuído a linhagem Embrapa foi a redução de custos para os produtores, o que também se verifica de forma acentuada nos itens correlacionados da avaliação social, tais como a geração de renda, valor da propriedade e diversidade de fontes de renda no estabelecimento (Tabela 5).

O mérito mais evidente da ultima geração da Linha Suíno Reprodutor Macho Sintético da Embrapa (MS), é o de apresentar índices zootécnicos compatíveis com as linhagens substitutas, porém, sendo ofertado a preços mais baixos e desta forma permitindo que o seu usuário, desde o agricultor de subsistência até os grandes produtores tecnificados, tenham acesso a um material genético especializado e se favoreçam com a redução de custos.

Quanto ao aspecto “saúde”, a adoção do MS115 mantém um efeito positivo sobre a variável de segurança alimentar, isto porque o Embrapa MS115 traz a vantagem obtida com a evolução da família MS, onde o rendimento de carne magra na carcaça aos 115kg de peso vivo pode chegar até 62,9%, garantindo um alimento mais saudável para o consumidor.

A suinocultura no Sul do Brasil, principal região beneficiada pela tecnologia, é desenvolvida em propriedades onde se predomina a policultura. Neste contexto, a medida que o produtor rural consegue aumentar o montante de lucro em uma das atividades, no caso a produção de carne suína a partir da linhagem Embrapa (2007 e 2008), também é encorajado a manter-se no meio rural, naquela atividade e por vez, até em amplia-la.

Na avaliação dos impactos ambientais (Tabela 6), temos dois pontos importantes que foram mencionados pelos entrevistados e que fazem uma interseção com a avaliação econômica, sejam eles o fato da Linhagem Embrapa ter boa rusticidade e libido, que permitem a redução de insumos veterinários, otimização do manejo e consequentemente, redução de impactos ambientais, e desta forma, também se permite uma maior economia.

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13 Assim como a boa conversão alimentar da linhagem Embrapa (MS60 até os 90kg de peso e MS115 até os 115Kg de peso), que implica diretamente na redução do consumo de ração e nos impactos gerados pelos dejetos. Observa-se que dentro dos sistemas de produção, os custos com ração podem corresponder a até 70% do total de gastos.

Existem ainda outros benefícios gerados pelas tecnologias Embrapa que não podem ser facilmente mensurados sobre o ponto de vista econômico. Além disso, as implicações sobre a capacitação e no âmbito político-institucional foram positivas para a Embrapa, melhorando sua inserção na cadeia produtiva e sua relação com outras instituições, sobretudo com o cooperativismo e a sociedade.

8.BIBLIOGRAFIA

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Referências

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