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INSTITUIÇÃO: ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO STRONG DA BAIXADA SANTISTA

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Academic year: 2021

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TÍTULO: ECONOMIA COMPARTILHADA E O CONFRONTO DE IDEAIS CAPITALISTAS TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO STRONG DA BAIXADA SANTISTA

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): CAIO BRAZ BRUNETE, EDUARDO VAZQUEZ BERTI AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): FÁBIO PIRES ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

O artigo apresenta um estudo sobre a economia compartilhada, sua importância e o confronto de ideais capitalistas, sendo que não é mais uma tendência, mas sim uma realidade. A economia colaborativa parte da ideia de reciprocidade mútua entre integrantes de uma sociedade e, que através dessa reciprocidade é possível sustentar um modelo de negócio que aumente o bem estar econômico da sociedade. Com a ideia de fidelidade e negócio, a economia colaborativa se torna um dos ramos mais estudados e discutidos atualmente acerca da economia mundial. Sua implantação mostra resultados positivos e até competitivos ao modelo do mercado tradicional, ocorrendo uma competição entre os dois modelos – que, por conseguinte, acaba gerando benefícios para a sociedade – como a melhoria na qualidade de serviços, redução de preços dos bens servidos e produzidos, entre outros fatores.

2. INTRODUÇÃO

A economia compartilhada consiste no compartilhamento e troca de produtos e serviços entre pessoas que queiram e estejam dispostas a ofertar e usufruir desses produtos e serviços, porém não funciona como o modelo tradicional de mercado instalado pelo capitalismo. Segundo o economista norte-americano Jeremy

Rifkin (2015), “enquanto o mercado capitalista baseia-se no interesse próprio e é

guiado pelo ganho material, os bens comuns sociais são motivados por interesses colaborativos e guiados por um profundo desejo de se conectar com os outros e de compartilhar”.

É um sistema socioeconômico desenvolvido em torno da capacidade de compartilhamento de capital humano, financeiro e físico, incluindo desde a produção até o consumo desses bens e serviços pelas organizações. Uma de suas missões é fazer com que pessoas com necessidade consigam conectar-se com aquelas que possuem bens ou serviços em excesso, aumentando o bem-estar da sociedade.

3. OBJETIVO

O artigo pretende explicar melhor sobre o tema, ressaltar seus pontos positivos, quais os benefícios que essa tendência mundial traz, de que maneira ela afeta a população mundial, aplicações nos dias de hoje e futuras projeções e desdobramentos.

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4. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos, livros de especialistas, palestras e informações sobre o mercado abordado, apresentando estatísticas do crescimento e projeções futuras.

5. DESENVOLVIMENTO

O termo economia compartilhada, também conhecida como economia colaborativa, vem sendo mais utilizado a partir de 2008, incentivada pela recessão

econômica global. Porém, “A economia compartilhada teve origem na década de

1990 nos Estados Unidos impulsionada pelos avanços tecnológicos que propiciaram a redução dos custos das transações on-line peer-to-peer (SHIRKY, 2008).

Um dos motivos para este modelo econômico vir à tona pode ser explicado a partir do que Thomas Friedman – colunista do Jornal The New York Times – afirma, “tanto a mãe natureza quanto o mercado chegaram a um limite e declararam que o modelo hiper consumista em vigência não era mais sustentável.”

Diante da recessão, os consumidores passaram a demandar por produtos de valor mais econômico, e o desenvolvimento tecnológico foi fundamental para que houvesse a interação de pessoas que estavam dispostas a ofertar produtos e

serviços de menor preço para consumidores potenciais.

Com essa mudança de cenário, passamos a vivenciar um “Afastamento dos modelos econômicos em que há vencedores e perdedores para modelos em que todos os que participam são vencedores” (RIFKIN, 2007).

Rachel Botsman - conhecida pelo mundo por seu pensamento visionário acerca do tema, em 2015 iniciou o primeiro curso de MBA no mundo sobre o tema – descreve a economia compartilhada como uma relação de confiança, principalmente impulsionada pelo advento da Internet e suas respectivas expansões, desde o início do compartilhamento de informações até as ligações com pessoas ao redor do mundo a fim de oferecer produtos e serviços de uma maneira sustentável.

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Figura 01. Projeção de crescimento da economia compartilhada em relação aos tradicionais segmentos de aluguel. Fonte: PwC Analysis, 2016.

Todo esse advento fez com que algumas empresas começassem a aderir a economia colaborativa ao ver forte concorrência de outras que surgiram ou já aderiram o modelo sustentável, além da demanda dos consumidores por bens e serviços compartilhados. Com isso, o mercado se torna mais eficiente, visto que, na economia colaborativa esta eficiência é dada quando o custo de se produzir uma nova unidade é igual ao preço do bem ou serviço consumido.

As empresas se sentem mais preocupadas em atender as necessidades e desejos financeiros, de qualidade e segurança de seus consumidores e não mais de só buscar lucros mastodônticos, como no modelo capitalista.

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6. RESULTADOS

Um exemplo de economia compartilhada é o Airbnb - rede online de serviço que atua no setor de hotelaria que promove anúncios de reservas de acomodação pessoal – que surgiu em 2007 na cidade de São Francisco, quando seus fundadores anunciaram um quarto online por um preço consideravelmente baixo e com alguns serviços inclusos no pacote, com o direito a café da manhã. Desde então, a rede se expandiu e conta com mais de 800 mil quartos em 190 países do mundo, atingindo mais de 17 milhões de pessoas que já utilizaram o serviço, tendo seu valor avaliado em $10 bilhões, mais de 40 vezes maior que sua receita estimada em 2013, segundo dados de Setembro de 2014.

Figura 02. Crescimento exponencial do Airbnb durante o verão. Fonte: Dadaviz (2015)

Comparando com empresas do mercado, mas não ligadas ao

compartilhamento, as maiores redes hoteleiras do mundo – Marriott, Hilton e

InterContinental Hotels Group – têm uma média de 675 mil quartos espalhados pelo mundo. Esse dado é significante visto que o Airbnb já possui mais quartos que cada uma delas e em menos tempo. Enquanto essas redes hoteleiras possuem três

maneiras de expandir seus quartos – investidores que construam novos hotéis para

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Airbnb basta preencher uma descrição, publicar fotos e escolher o preço que deseja praticar.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para os especialistas a economia compartilhada atende alguns critérios, entre os quais o mercado de redistribuição, em que um item usado passa de um local, onde não é mais necessário para outro, pelo princípio do re-uso, o lifestyle colaborativo, que se baseia no compartilhamento de recursos, tais como dinheiro, habilidades e tempo e o sistema de produtos e serviços, que o ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si. Nesse sentido a economia compartilhada permite que as pessoas mantenham seu padrão, sem precisar adquirir mais, o que impacta positivamente não só no bolso mas também na sustentabilidade do planeta. Sua implantação mostra resultados positivos e até competitivos ao modelo do mercado tradicional, ocorrendo uma competição entre os dois modelos – que, por conseguinte, acaba gerando benefícios para a sociedade – como a melhoria na qualidade de serviços, redução de preços dos bens servidos e produzidos, entre outros fatores

8. REFERÊNCIAS / BIBLIOGRAFIA

BOTSMAN, Rachel; ROGERS, Roo. O que é meu é seu. Como o consumo colaborativo vai mudar o nosso mundo. Editora Bookman. 2011.

CUSUMANO, Michael. Technology Strategy and Management: How Traditional Firms Must Compete in the Sharing Economy. Communications of the ACM. 58, 1, 32-34, Jan. 2015. Disponível em: < http://web.b.ebscohost.com/ehost/

pdfviewer/pdfviewer?sid=cca88af3-e3dc-4901-8189-38188118c6cc%40sessionmgr105&vid=1&hid=125> . Acesso em 02/09/2016. RIFKIN, Jeremy. Sociedade com custo marginal zero. M.Books. 2015.

TRIBUNELLA, Thomas; TRIBUNELLA, Heidi. Twenty Questions on the Sharing Economy and Mobile Accounting Apps. CPA Journal. 32-39, Maio 2016.

Disponível em: <http://web.b.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?sid=847

fbc19-4b66-4fd2-aaba-dac59bd23eb3%40sessionmgr120&vid=4&hid=125>. Acesso em 02/09/2016.

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VILLANOVA, Ana Luisa Ilha. Modelos de negócio na economia compartilhada: uma investigação multi caso. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ dspace/handle/10438/15184>. Acesso em 02/09/2016.

Referências

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