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MNE 736: Introdução aos Métodos Aprox. para Engenharia RELATÓRIO II

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Academic year: 2021

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MNE 736: Introdu¸

ao aos M´

etodos Aprox. para Engenharia

RELAT ´

ORIO II

discente: Sara Coelho da Silva

docente: Dr. Jos´e Antonio Marques Carrer

PPGMNE: Programa de P´os Gradua¸c˜ao em M´etodos Num´ericos, UFPR. sarasilva@utfpr.edu.br

O PROBLEMA DA VIGA COM CARGA EM UMA DAS EXTREMIDADES 07 de Setembro de 2014

INTRODUC¸ ˜AO

Como j´a citado no relat´orio I, a equa¸c˜ao da onda governa uma grande variedade de fenˆomenos ondulat´orios. Como exemplo, podemos citar ondas eletromagn´eticas, ondas de ´agua, fluxo su-persˆonico, ac´ustica, ondas el´asticas em cordas vibrantes e membranas.

Neste estudo analisaremos a equa¸c˜ao da onda que rege a vibra¸c˜ao de uma viga engastada na sua extremidade inferior(ou `a direita) com uma carga de apoio em sua extremidade superior(ou `

a esquerda.)

Figura 1: Problema da viga engastada em uma extremidade

A amplitude da vibra¸c˜ao sofrida por este viga ser´a descrita por:

∂u ∂x2 = 1 c2 ∂u ∂t2 (1)

satisfazendo as condi¸c˜oes:

        

u(0, t) = 0 (a) : A viga est´a engastada na extremidade `a direita. u(x, 0) = 0 (b) : No instante inicial n~ao h´a nenhuma oscila¸c~ao. ut(x, 0) = 0 (c) : A velocidade inicial ´e nula, uma vez que u(x, 0) = 0.

(2)

onde:

• u(x, t) ´e a amplitude de oscila¸c˜ao da viga na posi¸c˜ao x e no instante t;

• c ´e a velocidade de propaga¸c˜ao da onda(vibra¸c˜ao) causada pela carga p(L, t) = 1.

• L ´e o comprimento da corda.

A dedu¸c˜ao da equa¸c˜ao da onda, aplicando as leis de Newton ao movimento de um segmento de corda, j´a foi apresentada no RELAT ´ORIO I.

Portanto, neste trabalho somente explicitaremos a solu¸c˜ao anal´ıtica do problema proposto e obteremos pelo M.D.F implementando em Fortran, a solu¸c˜ao num´erica.

Por fim faremos uma an´alise gr´afica comparativa (2d e 3d) da solu¸c˜ao num´erica obtida com a solu¸c˜ao anal´ıtica descrita na literatura.

1. A solu¸c˜ao anal´ıtica para o problema proposto

Para o problema j´a proposto e modelado pela equa¸c˜ao (1) desejarmos obter u(x, t), ou seja, saber como se comporta a viga em cada instante t, usando as condi¸c˜oes impostas anteriormente.

A solu¸c˜ao anal´ıtica para este problema est´a descrita nas disserta¸c˜oes [9] e [8] e ´e dada por:

u(x, t) = x + 8L π2 ∞ X n=1,3,5,7,... (−1)n n2 .sen nπx 2L  . cos nπct 2L  (2)

Conforme [5] podemos utilizar o M´etodo da Separa¸c˜ao das Vari´aveis explicitado no RE-LAT ´ORIO I para obtermos a solu¸c˜ao dada pela Equa¸c˜ao (2).

2.1 Implementa¸c˜ao Computacional da Solu¸c˜ao Anal´ıtica

Para implementa¸c˜ao da solu¸c˜ao anal´ıtica da Equa¸c˜ao da Onda renomeamos u(x, t) para f (x, t) e utilizamos Fortran 90.

Resumidamente realizou-se os seguintes procedimentos:

1- Abertura de arquivo de dados:

(3)

2- C´alculo dos incrementos: dx = L/(1.0d0 ∗ n) e dt = T /(1.0d0 ∗ m)

3- C´alculo das constantes adimensionais: ρ = cdt

dx, k1= ρ

2, k

2 = 2.(1 − k1).

4- C´alculo do n´umero de linhas e colunas a serem considerados: x = n + 1 e y = m + 1.

5- Aloca¸c˜ao da matriz que abriga os termos da s´erie que representa f (x, t):

allocate(termo(x, y))

6- Aloca¸c˜ao da matriz que abriga a soma dos termos da s´erie que representa f (x, t):

allocate(soma(x, y))

7- Aloca¸c˜ao da matriz que abriga a solu¸c˜ao anal´ıtica f (x, t): allocate(f(x,y))

8- Chamar a subrotina que calcula a solu¸c˜ao anal´ıtica f (x, t) : CALL SOLUCAO.ANALITICA

9- Implementa¸c˜ao da subrotina SOLUCAO.ANALITICA:

Da equa¸c˜ao (2) temos: u(x, t) = x + 8L π2 ∞ X n=1,3,5,7,... (−1)n n2 .sen nπx 2L  . cos nπct 2L  (2)

Como discretizamos x e t faremos: 1 ≤ i ≤ x e 1 ≤ j ≤ y para obtermos f (x, t) = u(x, t) somente nos pontos da malha. Ou seja,

u(x, t) = u((i − 1)dx, (j − 1)dt) = u(i, j) = f (i, j) (3) Aproximaremos (2) utilizando uma soma de 500 termos, da seguinte maneira:

• 1 ≤ i ≤ x : do i = 1, x • 1 ≤ j ≤ y : do j = 1, y • 1 ≤ k ≤ 1000, s = (2k − 1) = 1, 3, 5, 7, . . .. e faremos: termo(i, j) = (−1) s s2 .sen sπ(i − 1)dx 2L  . cos sπc(j − 1)dt 2L  (4)

soma(i, j)=soma(i, j)+termo(i, j)

Assim, iniciamos um ciclo duplo(do i = 1, x; do j = 1, y), para explorar cada ponto (i, j) que representa um ponto (x, t) da malha. Em seguida, executamos um ciclo interno (s = 1, 1000, 2) e obtemos:

f (i, j) = (i − 1)dx +8L

(4)

10 - Implementa¸c˜ao da subrotina IMPRIME-RESULTADOS:

Com esta subrotina, os valores obtidos na subrotina SOLUCAO.ANALITICA, s˜ao armaze-nados em um arquivo, para posterior visualiza¸c˜ao geom´etrica tridimensional:

(i − 1) ∗ DX, (j − 1) ∗ DT, f (i, j)

Para possibilitar a visualiza¸c˜ao gr´afica necessitamos de um aplicativo construtor de gr´aficos. Neste trabalho, utilizamos o gnuplot 4.6.

Usaremos um “script” apropriado editado no bloco de notas que possibilitar´a ao aplicativo gr´afico a representa¸c˜ao geom´etrica dos pontos j´a armazenados:

Figura 3: “Script” para visualiza¸c˜ao 3d da solu¸c˜ao anal´ıtica

Este “script” ´e chamado no programa implementado em FORTRAN, usando a seguinte des-cri¸c˜ao:

VER = SYSTEM (”Wgnuplot comandosanalitica3d.txt”)

Obtemos assim, a representa¸c˜ao 3d da solu¸c˜ao anal´ıtica, que ser´a comparada com a solu¸c˜ao num´erica na se¸c˜ao posterior.

No anexo ao relat´orio segue a implementa¸c˜ao completa e sequencial em FORTRAN, das solu¸c˜oes anal´ıtica e num´erica.

(5)

Figura 4: Solu¸c˜ao Anal´ıtica da Equa¸c˜ao da Onda

3. Solu¸c˜ao Num´erica da Equa¸c˜ao da Onda

Para obten¸c˜ao da solu¸c˜ao num´erica da Equa¸c˜ao da Onda aplicaremos o M´etodo das Di-feren¸cas Finitas (M.D.F)j´a descrito no RELAT ´ORIO I.

Nosso objetivo ´e obter a discretiza¸c˜ao do problema modelado pela Equa¸c˜ao (1):

∂2u ∂x2 = 1 c2 ∂2u ∂t2

satisfazendo as condi¸c˜oes:

         u(0, t) = 0 (a) u(x, 0) = 0 (b) ut(x, 0) = 0 (c) ux(L, t) = 1 = p(L, t) (d) 3.1 Discretiza¸c˜ao

Vamos subdividir o trecho considerado no eixo x, o intervalo [0, L] = [0, 1], em se¸c˜oes espa¸cadas de 0.2 m, (∆x = 0.2) e para an´alise temporal utilizaremos T = 8 s seccionado em 800 subintervalos de comprimento ∆t = 0.01.

(6)

Obtemos assim, n = 5 subintervalos no eixo x e m = 800 subintervalos no eixo t e o nosso dom´ınio deixa de ser cont´ınuo (x, t) e passa a ser discreto, constitu´ıdo somente dos x.y = (n + 1).(m + 1) = 6 × 801 = 4806 pontos da malha.

Figura 5: Discretiza¸c˜ao do Dom´ınio em malha de 4806 n´os.

Deste modo, cada ponto (x, t) da malha ´e descrito por um n´o (i, j) : 1 ≤ i ≤ n + 1, 1 ≤ j ≤ n + 1. Ou seja,

(x, t) = ((i − 1)∆x, (j − 1)∆y).

3.2 Esquema Expl´ıcito

Para simplificarmos a nota¸c˜ao, adotaremos:

u(xi, tj) = ui,j, u(xi+ ∆x, tj) = ui+1,j, u(xi− ∆x, tj) = ui−1,j

E de maneira an´aloga,

u(xi, tj+ ∆t) = ui,j+1, u(xi, yj− ∆t) = ui,j−1

Assim, aplicando o M´etodo das Diferen¸cas Finitas, podemos escrever:

∂2u ∂t2 = uj+1i − 2uji + uj−1i ∆t2 (5) ∂2u ∂x2 = uji+1− 2uji + uji−1 ∆x2 (6)

(7)

Substituindo (5) e (6) em (1), resulta: uji+1− 2uji + uji−1 ∆x2 = 1 c2 uj+1i − 2uji + uj−1i ∆t2 ! (7)

Resolvendo (7) para uj+1i , escrevemos:

uj+1i = c.∆t ∆x 2 uji+1− 2uji + ui−1j + 2uji − uj−1i (8) Fazendo ent˜ao k1 = c.∆t ∆x 2

e k2 = 2.(1 − k1), obtemos finalmente a discretiza¸c˜ao da

Equa¸c˜ao da Onda:

uj+1i = k1.uji+1+ k2.uji + k1.uji−1− u j−1

i (9)

satisfazendo as condi¸c˜oes j´a impostas:

    

u(0, t) = uj1= 0 , (a)Condi¸c˜ao de Dirichlet u(x, 0) = 0 ⇐⇒ u1i = 0, ut(x, 0) = 0 ⇐⇒ ut(i, 1) = 0 (b)Condi¸c˜oes Iniciais

ux(L, t) = p ⇐⇒ ux(n + 1, j) = p (c)Condi¸c˜ao de Neumann

Em [1] e [4] a discretiza¸c˜ao dada em (9) ´e dita discretiza¸c˜ao por Esquema Expl´ıcito.

(8)

Observa¸c˜oes:

1. Para os n´os (1, j) e (i, 1) utilizaremos as condi¸c˜oes dadas em (a) e (b) respectivamente:

(

uj1= 0, 1 ≤ j ≤ m + 1 u1

i = 0, 2 ≤ i ≤ n + 1

Figura 7: Pontos de Fronteira

2. Para obter u2i = uj+1i , temos j = 1 em (9). No entanto, se empregar a equa¸c˜ao (9) para j = 1, devemos ter uj−1i = u0i e o n´o (i, 0) n˜ao est´a na malha discretizada: (1 ≤ i ≤ n + 1) × (1 ≤ j ≤ m + 1) .

Figura 8: Pontos abaixo da malha

Para o c´alculo de u0

i devemos empregar a Condi¸c˜ao de Inicial dada em (b):

∂u ∂t|t=0= 0 ⇐⇒ u2i − u0 i 2.∆t = 0 ⇒ u 0 i = u2i (10)

(9)

Assim, substituindo (10) em (9), obtemos uma nova equa¸c˜ao: u2i = k1.u1i+1+ k2.u1i + k1u1i−1− u 2 i (11) ou ainda, u2i = k1.u 1 i+1+ k2u1i + k1u1i−1 2 (12)

3. Se fizermos i = n + 1 em (9) necessitamos do n´o (i + 1, j) = (n + 2, j) que est´a fora da malha.

Figura 9: Pontos `a esquerda da malha

Neste caso, para o c´alculo de uj+1n+2 devemos empregar a Condi¸c˜ao de Neumann dada em (c): ux(n + 1, k) = p ⇐⇒ ukn+2− uk n 2∆x = p ⇐⇒ u k n+2= 2p∆x + ukn (13)

Portanto, substituindo i = n + 1 em (9) e usando (13) para k = j + 1 resulta:

uj+1n+1 = k1.(2p∆x + ujn) + k2ujn+1+ k1ujn− u j−1 n+1 (14) ou ainda, ujn+1= 2k1.ujn+ k2ujn+1− u j−1 n+1+ 2pk1∆x (15)

4. Para o n´o (n + 1, 1) em particular, devemos empregar (15) e lembrar que: u0n+1 = u2n+1. Deste modo, obtemos:

u2n+1= 2k1.u1n+ k2u1n+1− u 2

(10)

ou seja, u2n+1 = 2k1.u 1 n+ k2u1n+1+ 2pk1∆x 2 (17) Simplificando (16), resulta: u2n+1 = k1.u1n+ k2 2u 1 n+1+ pk1∆x (18) Resumindo,                                                uj1 = 0, 1 ≤ j ≤ m + 1 u1i = 0, 2 ≤ i ≤ n + 1 u2i = k1.u 1 i+1+ k2u1i + k1u1i−1 2 , 2 ≤ i ≤ n u2n+1= k1.u1n+ k2 2 u 1 n+1+ pk1∆x uj+1i = k1.uji+1+ k2.uji + k1.uji−1− uj−1i , 2 ≤ j ≤ m, 2 ≤ i ≤ n ujn+1= 2k1.ujn+ k2ujn+1− u j−1 n+1+ 2pk1∆x, 2 ≤ j ≤ m.

3.3 Estabilidade Num´erica

Como j´a mencionada no RELAT ´ORIO I, os esquemas expl´ıcitos s˜ao condicionalmente est´aveis, pois necessitam de um passo de tempo menor que um certo passo de tempo cr´ıtico para que o algoritmo evolua corretamente sem divergir.

Para teste da estabilidade da uma solu¸c˜ao num´erica de uma equa¸c˜ao hiperb´olica utiliza-se a an´alise de von Neumann descrita em [4]:

∆t ≤ ∆x v ⇐⇒

v.∆t

∆x ≤ 1 (19)

onde o produto v.(∆t) representa a distˆancia percorrida por u durante um intervalo de tempo ∆t, e essa distˆancia deve ser sempre menor que o espa¸camento ∆x da malha.

Para o modelo hiperb´olico proposto neste trabalho:

∂2u ∂x2 = 1 c2 ∂2u ∂t2

(11)

a velocidade de propaga¸c˜ao da onda ´e dada pela constante c. Portanto, o crit´erio de estabi-lidade da solu¸c˜ao num´erica da equa¸c˜ao da onda ser´a dado por:

Co= c.

∆t ∆x ≤ 1

onde:

Co: n´umero de Courant;

Co ≤ 1 : Condi¸c˜ao CFL, representada pelas iniciais dos sobrenomes dos autores que

pri-meiro a enunciaram (Courant, Friedrichs e Lewy).

Na implementa¸c˜ao num´erica descrita na se¸c˜ao anterior adotamos:

                   ∆x = Ln = 1 5 = 0.2 ∆t = mT = 8 800 = 0.01 c = 1 Assim, c.∆t ∆x = 0.01 0.2 = 0.05 ≤ 1.

Logo, a estabilidade da solu¸c˜ao num´erica est´a garantida.

3.4 Implementa¸c˜ao da Solu¸c˜ao Num´erica em Fortran

Para obten¸c˜ao da solu¸c˜ao num´erica do problema proposto implementou-se um programa em FORTRAN, onde resumidamente realizou-se os seguintes procedimentos:

1- Abertura de arquivo de dados apresentada na figura (4);

2- C´alculo dos incrementos: dx = L/(1.0d0 ∗ n) e dt = T /(1.0d0 ∗ m)

3- C´alculo das constantes adimensionais: ρ = cdt

dl , k1= ρ

2, k

2 = 2.(1 − k1).

4- C´alculo do n´umero de linhas e colunas a serem considerados na malha: x = n + 1 e y = m + 1.

5- Aloca¸c˜ao das matrizes u(x, y) e e(x, y) para armazenar a solu¸c˜ao num´erica e o erro come-tido na aproxima¸c˜ao.

(12)

- a condi¸c˜ao de contorno: u(1, j) = 0;

- a condi¸c˜ao inicial: u(i, 1) = 0

- os pontos u(i, 2) para i 6= n + 1

- o ponto u(n + 1, 2)

- os pontos u(i, j) para j > 2, i 6= n + 1

- o ponto u(n + 1, j) para j > 2

Figura 10: Subrotina em FORTRAN para implementa¸c˜ao da Solu¸c˜ao Num´erica

7- Implementa¸c˜ao de subrotina para c´alculo do erro cometido na aproxima¸c˜ao:

e(i, j) = |u(i, j) − h(i, j)|

8- Implementa¸c˜ao da subrotina IMPRIME-RESULTADOS para armazenamento das colunas utilizadas na representa¸c˜ao gr´afica tridimensional:

(13)

A Figura 11 traz o gr´afico da solu¸c˜ao num´erica obtida.

Figura 11: Solu¸c˜ao Num´erica da Equa¸c˜ao da Onda

J´a na Figura 12 podemos observar que o erro absoluto da aproxima¸c˜ao ´e inferior a 0.3.

(14)

9 - Implementa¸c˜ao da subrotina Solu¸c˜ao-2D para compara¸c˜ao gr´afica entre as solu¸c˜oes num´erica e analitica em um ponto x fixo na viga.

Figura 13: Compara¸c˜ao entre as solu¸c˜oes num´erica e anal´ıtica para x = L

Note que o comportamento oscilat´orio ´e descrito pelas duas solu¸c˜oes. No entanto, a solu¸c˜ao anal´ıtica ´e mais suave que a solu¸c˜ao num´erica.

J´a no meio da barra, em x = L/2 podemos observar uma melhor aproxima¸c˜ao entre a solu¸c˜ao num´erica e anal´ıtica, conforme indica a figura (14).

Figura 14: Compara¸c˜ao entre as solu¸c˜oes num´erica e anal´ıtica para x = L/2

Observa-se ainda que o erro se torna maior nos pontos (L, t) onde u(L, t) atinge amplitude m´axima ou m´ınima. Nos demais instantes de tempo, as solu¸c˜oes apresentam uma boa con-cordˆancia.

(15)

Figura 15: Erro cometido na aproxima¸c˜ao por M.D.F

Na an´alise do erro, obtemos erro absoluto ´e inferior a 0.3, o que indica a efic´acia do M´etodo das Diferen¸cas Finitas.

No ANEXO deste trabalho segue a implementa¸c˜ao completa do problema em Fortran.

Considera¸c˜oes finais

Neste trabalho, pudemos comprovar a efic´acia do M´etodo das Diferen¸cas Finitas (M.D.F) no estudo do Problema da Onda Unidimensional. Mesmo adotando aproxima¸c˜oes t˜ao simples (diferen¸cas finitas) e o Esquema Expl´ıcito, que ´e condicionalmente est´avel, obtemos uma boa precis˜ao comparada a solu¸c˜ao anal´ıtica.

Sabe-se que a estabilidade foi garantida pela escolha adequada dos passos no tempo e espa¸co, de modo que o Crit´erio de Courant foi verificado.

Os aspectos f´ısicos do problema tamb´em foram mantidos, uma vez que o objetivo era des-crever a oscila¸c˜ao de cada ponto da viga em fun¸c˜ao do tempo.

Quanto a implementa¸c˜ao do problema, o programa FORTRAN se mostrou eficiente e de r´apida execuca¸c˜ao, mesmo para uma malha bem refinada, desde que atendido o Crit´erio de Estabilidade. No entanto, utilizando dados que n˜ao satisfaziam a condi¸c˜ao c∆t

∆x ≤ 1 o programa apontava problema de execuca¸c˜ao.

A implementa¸c˜ao num´erica possibilitou uma r´apida verifica¸c˜ao do crit´erio de estabilidade estabelecido, pois foi feita de modo que os passos de tempo e espa¸co eram inseridos pelo usu´ario e em seguida emitia-se um aviso da garantia ou n˜ao da estabilidade da solu¸c˜ao. Pudemos ob-servar que, quanto menor o n´umero de Courant, menor ´e o erro absoluto. A implementa¸c˜ao inicial do arquivo de dados possibilitou a imediata varia¸c˜ao destes. Deste modo, pudemos testar diferentes dados de entrada.

Outra ferramenta que se mostrou muito eficaz foi a implementa¸c˜ao gr´afica. Adotando valores adequados, a visualiza¸c˜ao gr´afica das solu¸c˜oes e do erro mostrou-se muito ´util na constata¸c˜ao da efic´acia do m´etodo adotado.

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Referˆ

encias

[1] ABBOTT, Michael B. Computacional Fluid Dynamics: an introduction for engineers. New York: Longman Scientific Technical, 1931.

[2] DIAS, Nelson L. Obten¸c˜ao de uma Solu¸c˜ao Anal´ıtica da Equa¸c˜ao de Difus˜ao-Advec¸c˜ao com Decaimento de Primeira Ordem pelo M´etodo da Transforma¸c˜ao de Similaridade Generalizada. RBRH - Revista Brasileira de Recursos H´ıdricos, Rio de Janeiro, v. 8, n.1, p. 181 a 188, Mar. 2003.

[3] FISCHER, H. B.; LIST, E. J.; KOH, R. C. Y.; IMBERGER, J.; BROOKS, N. H. Mixing in Inland and Coastal Waters.New York: Academic Press, 1979.

[4] FORTUNA, Armando de Oliveira. T´ecnicas Computacionais para Dinˆamica dos Fluidos: Conceitos B´asicos e Aplica¸c˜oes. 2a. Edi¸c˜ao. S˜ao Paulo: Edusp, 2012.

[5] GREENBERG, Michael D. Advanced Engineering Mathematics. 2a. Edi¸c˜ao. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

[6] SMITH, G.D. Numerical solutions of partial differential equations: finite difference methods. 3a. Edi¸c˜ao. New York: Oxford University Press Inc., 1985.

[7] WROBEL, Carlos;et.all. M´etodos Num´ericos em Recursos H´ıdricos. Rio de Janeiro: ABRH, 1989.

[8] THOALDO, Daniele Cristina. Formula¸c˜ao Unidimensional do M´etodo dos Elementos de Contorno para a Equa¸c˜ao da Onda com solu¸c˜ao fundamental independente do tempo. 2011. 49 f. Disserta¸c˜ao (Mestrado em M´etodos Num´ericos em Engenharia) - PPGMNE,Setor de Ciˆencias Exatas e Setor de Tecnologia, UFPR, Curitiba, 2011.

[9] RODRIGUES, Vivianne L. C. Propaga¸c˜ao de ondas unidimensionais por meio de formula¸c˜ao dependente do tempo do M´etodo dos Elementos de Contorno. 2012. 68 f. Disserta¸c˜ao (Mes-trado em M´etodos Num´ericos em Engenharia) - PPGMNE,Setor de Ciˆencias Exatas e Setor de Tecnologia, UFPR, Curitiba, 2012.

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Referências

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