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Mudanças nos Cursos de Medicina e nos programas de Residências. Alexandre Medeiros Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

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Mudanças nos Cursos de Medicina e nos

programas de Residências

(2)

Pressupostos

Constituição Federal de 1988

Art. 200 – “Compete ao SUS ordenar a formação de recursos humanos na área

da saúde.”

Lei nº 8.080/1990:

Art. 27. “... Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.”

(3)
(4)

22 estados estavam abaixo da média nacional – 1,8/mil habitantes

5 estados tinham menos de 1 médico por mil habitantes:

• Acre

• Amapá

• Maranhão

• Pará

• Piauí

Menor que 1/mil Entre 1/mil e 1,8/mil Acima de 1,8/mil

Dados MS/2013

Desigualdade

nos estados

(5)

19,9 16,8 16,1 14,5 14,3 13,9 13,8 12,2 12,1 12,1 11,8 11,7 11,5 11,5 11,5 11,0 10,6 10,2 10,0 9,4 9,3 9,0 8,7 8,6 8,5 8,2 8,0 8,0 7,4 6,9 6,6 6,2 6,0 6,0 4,9 0 5 10 15 20 25 Austria Denmark Ireland Netherlands Greece Czech Republic Iceland Portugal Mexico Australia Germany United Kingdom Finland Hungary Norway Italy OECD33 Belgium Slovenia Switzerland Estonia Spain Poland Sweden Slovak Republic Brasil Korea New Zealand Canada Turkey United States Chile France Japan Israel Per 100 000 population

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Auto-percepção de egressos de cursos médicos sobre necessidades de aprofundamento teórico

Fonte: Relatorio de primeira supervisão - 2013

1820 2064 2374 2377 2327 2255 1914 2027 2122 2340 2076 2245 2525 2753 430 2008 693 818 851 1562 1318 1008 1004 1055 1127 1468 1355 1260 1042 1306 1137 857 629 2952 1374 2689 2564 2531 77 77 77 78 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 SIM NÃO SEM RESPOSTA

Desafios para formação no SUS

(7)

Fonte: MEC, até janeiro de 2013 9.204 10.356 10.414 10.725 11.468 10.852 11.881 12.982 14.634 15.804 0 5.000 10.000 15.000 20.000 2008 2009 2010 2011 2012

Graduados Oferta de Residência

Poucas vagas

de residência médica

7

Apesar de aumentar o número de egressos de medicina, não havia garantia da vagas de residências médica para todos os que saíam da graduação

(8)

8

Características dos cursos de graduação:

• Pouca ênfase na formação em atenção primária

• Fragmentação do cuidado

• Dissociação entre a prática clínica e politicas públicas

• Fragilidades para o trabalho multiprofissional nos serviços de saúde

para o atendimento das necessidades de saúde da população.

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Ampliação e Melhoria da Infraestrutura

Formação para o SUS Provimento Emergencial

Ampliação da Oferta na Graduação e Residência

Médica

Mudança no Eixo dos Locais de Formação Reorientação da Formação Editais de Chamadas Nacional e Internacional Cooperação internacional 9

(10)

Mudanças na formação médica:

• Autorização de abertura baseada nas necessidades sociais

• Funcionamento dos cursos baseados nas novas DCN que fortalecem a APS.

• Politica induz os processos de educação permanente em serviços.

• Avaliação seriada no 2º , 4º e 6º anos.

• Universalização do acesso a residência médica e mudanças nos itinerários

formativos, ampliando a formação na atenção básica e urgência e emergência

• Ampliação da integração ensino-serviço – contratos organizativos.

(11)

Eixo Formação para o SUS – autorização de novos cursos

• Mudança da lógica de expansão e autorização de vagas (públicas e privadas):

• Regiões de saúde com menos de 2,7 médicos por mil habitantes e menos de 1,34 vagas por 10 mil habitantes

• Planejamento de expansão de vagas e novos campi nas Universidades Públicas Federais • Restante da demanda colocada em Editais com nova lógica de expensão definida pela Lei • Iniciativa Pública e 2 etapas:

• Processo de Seleciona Municípios

(12)

Fonte: MEC – SERES /SESU - IBGE

As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo. Os dados populacionais foram baseados em dados do IBGE e suas projetções. *Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro edital.

** Contempla a previsão de vagas no segundo edital de municipios.

(13)

Fonte: MEC – SERES /SESU CNES / MS IBGE / MS

Eixo Formação PMM

1,06 1,76 0,91 1,13 0,50 0,70 0,90 1,10 1,30 1,50 1,70 1,90 2007 2014

Evolução da relação médicos por 1.000 habitantes entre 2007 e 2014 de municipios com população de 50.000 a 100.000 habitantes

Média da relação médico por 1.000 habitantes em municipios com escolas de medicina abertas entre 2007 e 2012 Média da relação médico por 1.000 habitantes em municipios sem escola médica

(14)

124 108 230 200 0 50 100 150 200 250

Municipios Regiões de saúde

Municipios e regiões de saúde sedes de cursos de graduação em Medicina

2012 2017*

Fonte: MEC – SERES /SESU

As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo.

*Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro e segundo edital privadas e expansão pública.

(15)

Elementos chave

• Mantêm os avanços presentes nas DCNs de 2001;

• Incorpora conceitos novos como áreas de competência, competência e domínios de competência;

• Fortalece o ensino de áreas estratégicas para o desenvolvimento do SUS e resposta as necessidades sociais, como: a atenção básica, a urgência e emergência e a saúde mental, especialmente no período de Internato;

(16)

Elementos chave

• Agrega novos ou reforça elementos a formação: autonomia, comunicação, segurança do paciente, respeito a diversidade humana, interprofissionalidade e trabalho e equipe, questões socio-ambientais e papel dos determinantes sociais no processo saúde doença.

• Existência de programas de aperfeiçoamento docente e de aperfeiçoamento para profissionais da rede envolvidos no processo de ensino- aprendizagem;

• Instituição do Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde

(17)

Elementos chave

Qualificação dos processos de Avaliação:

SINAES

• Avaliação externa

• ENADE

• Auto-avaliacão

Avaliação específica do estudante de medicina, a cada 2 anos, com instrumentos e métodos que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes, com implantação prevista para 2016

(18)

• De 2012-15 já foram formados ou estão concluindo 4.250 preceptores;

• Formar os profissionais para atuar como multiplicadores e gestores de estratégias de educação permanente de preceptores e docentes.

• Diretrizes para formação de preceptores para e no SUS • PROFSAUDE

(19)

Ano/Período Oferta Educacional Parceiro Vagas

2012- 2014

Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para a Prática da Preceptoria ABEM 320 Educação na Saúde para Preceptores do SUS HSL 2880 Formação de Gestores e Preceptores de Residência Médica do SUS HSL 200

Programa de Capacitação em Preceptoria de Residência Médica HAOC/HS/HCor 250 Em 2015

Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para a Prática da Preceptoria ABEM 600 Qualificação da APS através da expansão da formação de preceptores em MFC SBMFC 480

2015 – 2017*

Educação na Saúde para Preceptores do SUS HSL 1200 Formação de Gestores e Preceptores de Residência Médica do SUS HSL 4200 Programa de Capacitação em Preceptoria de Residência Médica HAOC 1200

(20)

Médico especialista Novas Diretrizes Curriculares e inovações como:

30% do internato na Atenção Básica e Urgência do SUS Avaliação de Progresso a cada 2 anos

De um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas

demais especializações

Graduação

Residência Médica

Nova formação médica

para o Brasil

Formação mais: avançada, integrada e com perfil mais ativo; voltada a uma formação generalista e humanista; com atuação em diversos serviços e em equipes multiprofissionais; e integrada ao SUS.

(21)

Eixo Formação para o SUS - Residência médica

• Formação de especialistas não responde as necessidades em saúde

da população;

(22)

Deverá ter o mesmo número de vagas de primeira entrada que o número de egressos do ano anterior

Todos deverão cursar a Residência de Medicina Geral de Família e Comunidade com exceção de 9 especialidades de acesso direto

A MGFC deverá ser coordenada pelo MS, ter 2 anos e propiciar formação e atuação integral e nos serviços do SUS (AB, Urgências, Saúde Mental, Atenção Domiciliar...) que poderá ter bolsa diferenciada

Para acesso às especialidades raízes será necessário cursar ao menos 1 ano da RMGFC

Para as demais serão necessários 1 ou 2 anos conforme definição do MEC Regras passam a valer a partir da universalização

Mudanças mais importantes na Residência Médica previstas

na Lei

(23)

23

Egressos dos cursos de Medicina

MGFC – ano 1 1. Genética 2. Medicina do Trabalho 3. Medicina do Trafego 4. Medicina Esportiva 5. Medicina Física e Reabilitação 6. Medicina Legal 7. Medicina Nuclear 8. Patologia 9. Radioterapia Clínica Médica Cirurgia Geral GO Pediatria Psiquiatria Med. Prev e Social Outras

dez2018

MGFC – ano 2

Fluxo da passagem dos Egressos da Graduação de Medicina para a Residência Médica (Lei 12.871/13)

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(28)

Estratégias de apoio as

mudanças

(29)

PET SAÚDE GRADUASUS

• Objetivos:

Promover adequação dos cursos às novas DCN;

Apoiar a contratualização ensino-saúde (COAPES);

Formação de preceptores e docentes;

Fomentar processos de formação interprofissional;

• Características:

Envolvimento de todos os cursos da saúde, com prioridade à medicina;

Processo de co-gestão IES/Gestão do SUS;

Articulação com outras ações da MS e do MEC;

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INOVASUS – GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Identificar, reconhecer, valorizar e incentivar projetos inovadores no âmbito

integração ensino serviço e da EPS e qualificação do SUS

• Análise e mudança do processo de trabalho das equipes de saúde da gestão e da atenção do SUS;

• Compartilhamento de saberes e construção de redes colaborativas;

• Ações educacionais voltadas a qualificação dos trabalhadores e formação de preceptores;

• Reconhecimento da dimensão educativa do trabalho nos processos de certificação pelas instituições de ensino;

• Material pedagógico produzido em conjunto entre instituições de ensino e serviços de saúde;

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Rede Colaborativa formação para o SUS

• Ferramentas virtuais que podem potencializar o diálogo entre os atores do território e a troca de experiência entre os diferentes atores.

• Constituem a Rede Colaborativa: os trabalhadores da assistência e da gestão, os usuários, estudantes da graduação e residência e os professores.

• Relatos de Experiência, material teórico, vídeos, documentários e fóruns de debate.

• Facilitadores dessa rede colaborativa vão estimular a troca entre os participantes e fomentar o compartilhamento de relato de experiência, vídeos e outros materiais.

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(33)

UF que possuem Núcleos Implantados

FONTE: SGTES/SAS/MS, junho/2015

AM PA AC M T RO MS PR RS SC SP MG PI BA MA TO GO D F RR AP RN PB PE AL CE ES SE RJ

UF que possuem Núcleos em Implantação

Telessaúde

• Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes – uso das modernas tecnologias da

informação e comunicação para atividades à distância relacionadas à saúde em seus diversos níveis (primário, secundário e terciário). Possibilita a interação entre profissionais de saúde ou entre estes e seus pacientes, bem como o acesso remoto a recursos de apoio diagnósticos, educaionais ou até mesmo terapêuticos

(34)

AVASUS – Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS • Módulos Educacionais;

• Ferramenta virtual que pode potencializar o diálogo entre os atores do território e a troca de experiência;

• Relatos de Experiência;

• Repositório de ofertas educacionais e objetos de aprendizagem

• Fóruns de debate;

• Facilitadores dessa rede colaborativa vão estimular a troca entre os participantes;

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FERRAMENTAS E OFERTAS EDUCACIONAIS

• Portal Saúde Baseado em Evidências – Fornecer acesso rápido ao conhecimento científico por meio de publicações atuais e sistematicamente revisadas. As informações, providas de evidências científicas, são utilizadas para apoiar a prática clínica, como também a tomada de decisão para a gestão em saúde e qualificação do cuidado, auxiliando assim os profissionais da saúde.

(36)

“...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.”

Referências

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