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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE. OA1 N.º de março de O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:

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ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 22 - 17 de março de 2021

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:

Louvores, Condecorações e Prémios 1

Exonerações e Nomeações 11

Promoções e Graduações de Oficiais 12

Legislação 17

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 33 Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 34

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Louvores, Condecorações e Prémios Louvores:

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 12 de março de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 12 de março de 2021, pelo 22379 Vice-almirante VLADIMIRO JOSÉ DAS NEVES COELHO, Superintendente do Pessoal, ao 21379 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JOSÉ DE ALMEIDA BORGES GASPAR, o qual se publica:

Vai deixar a efetividade do serviço, ao fim de uma longa carreira de quase 42 anos de dedicação à Marinha e ao País, o 21379 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JOSÉ DE ALMEIDA BORGES GASPAR, concluindo a sua última comissão de serviço como Diretor de Apoio Social.

Com uma vida naval rica e preenchida, em que embarcou nas corvetas Pereira d'Eça e Oliveira e Carmo, nas fragatas Sacadura Cabral e Hermenegildo Capelo e no patrulha Rovuma, que comandou, o comandante Borges Gaspar prestou igualmente serviço nas antigas Escola de Artilharia Naval e de Marinharia, na Direção de Análise e Métodos de Apoio à Gestão, Direção de Análise e Gestão da Informação (Com. Eventual), Escola de Tecnologias Navais, Direção do Serviço de Formação, Superintendência das Tecnologias da Informação e, concluindo este longo percurso, na Direção de Apoio Social.

Merece especial destaque, nesta sua última comissão, a sua liderança dos projetos “Arquitetura Organizacional e Processos da Direção de Apoio Social" e “Sistema de Informação de Apoio Social da Marinha”, elaborando o mapeamento dos processos com vista à otimização do produto da DAS e dando início à sua desmaterialização, com a disponibilização de serviços online no Portal Onlinedesk da Marinha.

Além das recentes funções de Diretor da DAS, onde emergiu de forma permanente e vincada a sua preocupação em apoiar quem da família naval mais precisava nos difíceis momentos da pandemia SARS-Cov2, o comandante Borges Gaspar acumulou uma série de outras funções, com particular relevância para a presidência da Comissão Permanente de Uniformes e a representação da Marinha do Conselho Consultivo do IASFA.

A sua postura sempre honesta, serena e de forte compromisso com a Marinha, aliada ao seu espírito generoso, afável e de grande camaradagem, constituíram sempre uma referência de caráter e dedicação ao serviço, que honrou com competência e qualidade, deixando uma marca de simpatia e consideração em todos com quem se cruzou, sendo assim, com justiça e naturalidade, por todos muito considerado e respeitado.

É por isso com grande satisfação e elementar sentido de justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo 21379 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JOSÉ DE ALMEIDA BORGES GASPAR, não só em reconhecimento da sua longa carreira de dedicação e sentido do dever, que aportou indubitavelmente honra e lustre para a Marinha, mas também pela forma extremamente eficaz e competente como desempenhou as funções de Diretor de Apoio Social, considerando os serviços por si prestados ao longo da sua carreira como extraordinários, relevantes e distintos.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 19 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 18 de junho de 2020, pelo 20081 Contra-almirante EMT FERNANDO JORGE PIRES, Diretor de Navios, ao 60689 Capitão-de-fragata EN-MEC EUGÉNIO CARLOS GAMEIRO MATEUS, o qual se publica:

O 60689 Capitão-de-fragata EN-MEC EUGÉNIO CARLOS GAMEIRO MATEUS presta serviço na Direção de Navios há cerca de nove anos, inicialmente como Chefe da Secção de Mecânica e, desde 2016, no exercício das funções de Chefe da Divisão de Mecânica e Eletrotecnia (DME).

O comandante Gameiro Mateus possui excelentes qualidades militares, pessoais e de carácter, evidencia grande dedicação ao serviço, elevado espírito de missão, resiliência e

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técnico-profissionais, resultam num elevadíssimo desempenho multidisciplinar, num oficial de elevado valor e num exemplo de engenheiro a seguir.

Oficial dotado de excecional capacidade de trabalho, iniciativa, eficácia e permanente disponibilidade para o serviço, o engenheiro Mateus tem manifestado grande capacidade técnica e de gestão da manutenção preventiva, corretiva e por acompanhamento de condição dos navios, assim como na modernização, projeto e integração de novos meios na Marinha.

O exercício das exigentes funções de chefia da DME inclui a satisfação de uma vasta multiplicidade de necessidades de manutenção dos navios, e limitações associadas à obsolescência logística, às quais o engenheiro Mateus, com determinação e persistência, tem dado resposta, contribuindo decisivamente para a sua resolução e para a mitigação de impactos na operacionalidade dos navios. Relevo a elevada competência do engenheiro Mateus e da sua equipa no estudo e definição de trabalhos, diagnóstico de avarias, acompanhamento da execução, receção e controlo de qualidade das ações de manutenção, incluindo avaliação de condição e a condução de provas de mar aos navios da esquadra, das fragatas aos NPO, dos navios hidrográficos às LFR, do Bérrio e dos veleiros, passando pelo apoio à manutenção das UAM atribuídas à DGAM e ao Corpo de Fuzileiros. Os permanentes desafios decorrentes das necessidades inopinadas dos navios requerem capacidade de análise e de decisão, soluções arrojadas e por vezes tecnologicamente inovadoras, definidas e colocadas em prática por este oficial de elevada valia técnica e profundo gosto pelos assuntos técnicos complexos. Exemplo disto tem sido a sua ação determinante que tem permitido sustentar, com escassos meios técnicos e humanos, três modelos diferentes de turbinas: General Electric LM2500 e LM500 e Rolls-Royce SM1A Spey.

Relevo o contributo extraordinário, com elevada responsabilidade, discrição e sentido de missão prestado pelo engenheiro Gameiro Mateus na preparação de diversos navios para missões nacionais e internacionais nos últimos três anos, designadamente, Bérrio, D. Francisco de Almeida, Bartolomeu Dias, Corte Real, Viana do Castelo, Sines e Zaire. Destaco também a ação muito relevante deste oficial na consolidação da manutenção por acompanhamento de condição dos navios, na forma do projeto VibControlo, que procura a maximização da disponibilidade, a minimização do risco, e a redução acentuada de custos, aplicado às fragatas e já estendido às classes Viana do Castelo e Tridente, que tem permitido o desenvolvimento e partilha de know-how, a nível nacional e internacional, e retorno de prestígio para a Marinha e para Portugal. A capacidade da área técnica dos combustíveis e lubrificantes tem sido reforçada sob a liderança deste oficial, incorporando mais informação nas listas de trabalhos, e incrementando o apoio do gabinete de avaliação de condição às UN, numa área crítica do conhecimento para a operação e manutenção dos navios e estreitando laços com os Comandos Administrativos, a BNL e a Direção de Abastecimento.

No que respeita a novos projetos de construção e modernização de navios destaco a ação muito relevante do engenheiro Mateus, cuja determinação e exigência na gestão e reparação do Material de Fornecimento do Estado entregue pelos antigos estaleiros ENVC e no apoio aos processos de construção dos NPO 3 e 4, têm permitido, em articulação com a EAF-NPO, encontrar as melhores soluções técnicas e economicamente mais vantajosas para os sistemas propulsores e de automação, junto da Indústria Privada, na defesa dos interesses do Estado Português.

O engenheiro Mateus tem tido igualmente uma ação preponderante na integração do navios da classe Tejo na Marinha, cujos desafios técnicos, materiais e financeiros têm exigido continuamente recursos e capacidade técnica da Divisão de Mecânica e Eletrotecnia, em complemento ao Arsenal do Alfeite, e uma eficaz articulação com diversas indústrias nacionais e internacionais para o aprontamento dos sistemas vitais da plataforma e de gestão da plataforma, sem os quais não seria possível aprontar estes meios tecnologicamente evoluídos. Acumula ainda as funções de chefe do Grupo de Projeto para a construção de dois salva-vidas no Arsenal (GP-L150SV), revelando-se um engenheiro muito rigoroso, exigente e perseverante, que com frontalidade e bom-senso, tem defendido de forma pragmática o cumprimento contratual e os interesses da Marinha e da DGAM.

As extraordinárias qualidades militares, de liderança e chefia do Capitão-de-fragata Gameiro Mateus permitem-lhe gerir eficazmente a sua equipa de trabalho, em condições de grandes dificuldades materiais, financeiras e de escassez de recursos humanos qualificados e experientes, motivando a sua equipa, potenciando as valências e mitigando fragilidades

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característico sentido de humor, conquistou com a maior naturalidade o respeito de todos os que com ele trabalham, constituindo-se como um colaborador indispensável à ação do Departamento da Plataforma.

Assim, usando da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, é com enorme satisfação pessoal que louvo o 60689 Capitão-de-fragata EN-MEC EUGÉNIO CARLOS GAMEIRO MATEUS, pela forma excecionalmente competente e empenhada como exerceu as suas funções de Chefe da Divisão de Mecânica e Eletrotecnia, que o creditam como sendo um militar de elevada craveira, devendo os serviços por si prestados à Direção de Navios e à Marinha ser considerados como extraordinários, relevantes e distintos.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 19 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 27 de outubro de 2020, pelo 20880 Contra-almirante MÁRIO JOSÉ SIMÕES MARQUES, Comandante da Escola Naval, ao 22893 Capitão-tenente AN LUÍS MIGUEL BELÉM ROCHA, o qual se publica:

Destacou da Escola Naval, após cerca de três anos de comissão, o 22893 CTEN AN LUÍS MIGUEL BELÉM ROCHA, onde desempenhou as muito desafiantes funções de Chefe de Departamento Administrativo e Financeiro (CDAF), dada a grande exigência, diversidade e complexidade das responsabilidades que tal cargo encerra.

No desempenho como CDAF, o comandante Rocha revelou ser um militar com sólidos conhecimentos técnico-profissionais, com uma exemplar dedicação ao serviço, um irrepreensível sentido de responsabilidade e uma notável capacidade organização e de planeamento, características que, aliadas à sua vastíssima experiência em funções de elevada responsabilidade e exigência, lhe permitiram dar uma resposta eficiente e eficaz às múltiplas solicitações a que o DAF e a EN foram sujeitas neste período.

Foi sob a sua chefia e orientação que a Escola Naval se adaptou e muito evoluiu na gestão e operação de plataformas eletrónicas de contratação pública, aspeto decisivo para a vital capacidade de resposta às novas realidades emergentes e aos desafios associados à introdução das mais recentes imposições legais.

O comandante Belém Rocha, ao longo da sua comissão, promoveu um conjunto de ações muito vasto, de entre as quais destaco, a título de exemplo, a identificação e controlo de todo o imobilizado da Escola Naval, o abate de inúmero material degradado e sem qualquer utilidade, disperso pelos departamentos, bem como o desenvolvimento das ações corretivas subsequentes às recomendações produzidas na inspeção da IGM, realizada em 2016, e cuja ação de controlo veio a ocorrer no final de 2019, com excelentes resultados na área do DAF.

Leal, perseverante, correto e com um natural sentido do humano conseguiu, de forma constante e coerente, incutir na sua equipa o sentido das responsabilidades e uma dedicação e uma inquebrantável disponibilidade para o serviço, fatores que se revelaram determinantes no sucesso do DAF e da EN em atividades tão distintas como os Bailes de Finalistas, os exercícios Troia e as descidas do Rios, o apoio logístico aos veleiros do Agrupamento de Navios durante as Viagens de Instrução ou ainda o apoio à regular permanência de grupos de jovens na EN.

O comandante Belém Rocha mostrou um empenho e segurança a todos os títulos inexcedível na condução e coordenação da intensa e complexa atividade do DAF, assegurando a sistemática qualidade do resultado final, o que se veio a revelar determinante, em especial, na fase final da comissão durante a qual foi necessário adaptar as diferentes áreas de atividade do DAF às exigentes orientações decorrentes da situação pandémica.

Profundo conhecedor dos mais diversos assuntos, tanto os técnicos respeitantes à área financeira, como os processuais eminentemente militares, evidenciou, invariavelmente, uma grande diligência, proatividade e eficácia na sua resolução. Demonstrou ser militar focado na tarefa, simplificando a ação do Comando pela forma calma e eficiente como apresentou os problemas, para os quais, sistematicamente, apresentou soluções pragmáticas e exequíveis.

Finalmente, relevo a visão e a excecional dedicação que incondicionalmente alocou ao seu Departamento e aos militares e civis sob as suas ordens, postura que, de forma discreta, lhe permitiu granjear a confiança dos seus superiores e o respeito dos seus

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subordinados, condições determinantes para o reconhecido sucesso da sua ação como CDAF, bem como para os resultados muito relevantes alcançados pelo DAF.

Assim, é da mais elementar justiça e com particular satisfação que, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22893 CTEN AN LUÍS MIGUEL BELÉM ROCHA, pelo seu excecional desempenho e zelo, pelo conjunto de qualidades profissionais e de chefia evidenciadas, e pela forma dedicada e altamente eficiente com que os aplicou, contribuindo de forma indelével para a afirmação da Escola Naval, da qual resultou lustre e prestígio para a Marinha, o que me leva a considerar os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 19 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 28 de outubro de 2020, pelo 20880 Contra-almirante MÁRIO JOSÉ SIMÕES MARQUES, Comandante da Escola Naval, ao 900890 Sargento-ajudante TF RUI PEDRO GOMES DA SILVA, o qual se publica:

Vai destacar da Escola Naval o 900890 SAJ TF RUI PEDRO GOMES DA SILVA, onde desempenhou as funções de Despenseiro da Escola Naval, durante 42 meses.

O Sargento-ajudante TF Silva é um militar exemplar, dotado de uma capacidade de organização excecional e possuidor de consolidados e relevantes conhecimentos técnicos na área da Alimentação, o que, aliado a uma larga experiência profissional, permitiu, em todas as circunstâncias, o desempenho das exigentes funções de Despenseiro da Escola Naval de forma excecionalmente competente.

Como responsável pela Secção de Alimentação, incumbiu-lhe gerir a alimentação diária da guarnição, função que requereu um planeamento prudente das necessidades logísticas, e onde demonstrou grande capacidade de resiliência perante as inúmeras situações inopinadas com que foi confrontado. Nesta área são de realçar, igualmente, as suas valências na operação do Sistema Integrado de Gestão de Defesa Nacional (SIGDN) e a capacidade profissional na elaboração mensal da prestação de contas do rancho, no âmbito do processo de alimentação (PALI). Assim, foi com inexcedível competência que garantiu, de forma coerente e consistente, um serviço de rancho reconhecido pela grande qualidade.

O Sargento-ajudante TF Silva, liderando a sua equipa de forma ímpar, destacou-se pela sua disponibilidade, preocupação e responsabilidade, na preparação dos inúmeros eventos de alto nível que ocorreram na Escola Naval. Entre muitos, destacam-se a Conferência EA-IDEIA 2020, os Bailes de Gala, as comemorações dos aniversários de curso, os almoços com altas entidades, o evento Internacional Clims Camp 2019 e a inspeção do Tribunal de Contas. Relevam ainda atividades ligadas ao ensino, como sejam os exercícios de campo e as descidas de rio, projetando a imagem e o bom nome da Escola Naval e da Marinha.

No corrente ano, evidenciou-se o seu papel no planeamento logístico desenvolvido e na implementação das medidas extraordinárias e com um elevado nível de complexidade, focadas na higiene e segurança alimentar, visando mitigar o impacto da situação pandémica COVID-19, que ainda prevalece.

Militar leal, com larga experiência, com exemplar sentido das responsabilidades, com um espírito de missão a toda a prova, muito criativo e pragmático na apresentação de soluções e dedicação ao serviço, conseguiu, quantas vezes com evidente sacrifício da sua vida pessoal e familiar, ganhar o respeito dos subordinados e a confiança dos seus superiores.

Assim, fazendo uso da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, considero de inteira justiça louvar o 900890 Sargento-ajudante TF RUI PEDRO GOMES DA SILVA, pela forma exemplar como desempenhou as suas funções, pela excelência das suas qualidades e virtudes militares, pela afirmação constante de elevados dotes de caráter, lealdade e competência profissional consistentemente demonstrados, que me levam a considerar os serviços por si prestados à Escola Naval e, consequentemente, à Marinha, como extraordinários, relevantes e distintos.

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--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 16 de julho de 2020, pelo 25489 Capitão-de-fragata ALEXANDRE DIONÍSIO MARTINS DOS SANTOS FERNANDES, Comandante do NRP Álvares Cabral, à 9345004 Primeiro-sargento MQ SARA FIDALGO URBANO, o qual se publica:

Presta serviço no NRP Alvares Cabral desde 22 de novembro de 2017, a 9345004 Primeiro-sargento MQ SARA FIDALGO URBANO, onde desempenha o cargo de Chefe da Secção dos Sistemas de Apoio do Serviço de Limitação e Avarias e as funções de operador da consola dos sistemas auxiliares a navegar.

Militar possuidora de excelente formação técnico-profissional, soube ultrapassar todas as adversidades com que se deparou através da sua capacidade de trabalho e resiliência, evidenciando facilidade em se adaptar a diferentes contextos, funções e tarefas que — em colaboração direta e contínua com o seu Chefe de Serviço —, soube assegurar uma elevada taxa de disponibilidade dos equipamentos e sistemas sob a sua responsabilidade.

Além das valências técnicas, foi reconhecida pelos subordinados, pares e chefes, como um elemento importante nas dinâmicas da Secção e do Departamento que integrou, traduzidas numa exemplar dedicação ao serviço, sinceridade, humildade, forte espírito de cooperação e qualidades pedagógicas, fortalecendo assim a camaradagem e o espírito de equipa. Apesar das dificuldades sentidas, a sargento Urbano soube manter-se firme, assessorando os seus superiores hierárquicos e motivando os seus subordinados para ultrapassar as dificuldades e limitações sentidas. O seu profissionalismo e a sua dedicação constituíram-se assim como uma mais-valia para o Serviço de Limitação de Avarias e para o Departamento de Propulsão e Energia.

Durante os 2 anos e 7 meses de comissão de embarque da sargento Urbano, o navio cumpriu um intenso e exigente período de atividade operacional, destacando-se ao nível internacional no âmbito das Forças Nacionais Destacadas a participação nas missões Iniciativa Mar Aberto 18.1 e 19.1, e na operação THEMIS 18 da Agência FRONTEX. Ao nível nacional, o Plano de Treino Específico em 2018, o SWORDFISH 18, as Comemorações do Dia da Marinha 18, o CONTEX-PHIBEX 19, o REP(MUS) 19, a Operação FLORES, o LUSITANO 19, o ALCANTARA 20 e as Comemorações do Dia de Portugal em 2018, 2019 e 2020, tendo o desempenho da Primeiro-sargento Urbano sido importante para o cumprimento das missões atribuídas, na qual se realça o seu contributo determinante para a eficiência e eficácia da sua secção no decurso das mais variadas ações de manutenção, garantindo elevados padrões de prontidão.

Assim, é com inteira justiça e agrado que faço uso da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvando a 9345004 Primeiro-sargento MQ SARA FIDALGO URBANO, pelo excelente conjunto de qualidades humanas, militares e profissionais que evidenciou, contribuindo de forma dedicada, leal e eficiente para o cumprimento da missão do NRP Álvares Cabral e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 1 de julho de 2020, pela 20294 Capitão-de-fragata MÓNICA ALEXANDRA PEREIRA MARTINS, Comandante do NRP Sines ao 9326005 Primeiro-sargento ETI JOÃO JOSÉ CHAMBEL FERRO, o qual se publica:

Após uma comissão de 24 meses, vai destacar do NRP Sines, o 9326005 Primeiro-sargento ETI JOÃO JOSÉ CHAMBEL FERRO, onde desempenhou funções de Chefe de Secção de Manutenção dos Sistemas Eletrónicos.

O 1SAR ETI Chambel Ferro fez parte da primeira Guarnição do Navio, tendo participado, de forma ativa e determinante, no aprontamento desta nova Unidade Naval. Ainda como sargento indigitado para o futuro NRP Sines, acompanhou de perto, durante 9 meses, os trabalhos de instalação dos sistemas eletrónicos e de automação a bordo, contribuindo de forma relevante na sua integração a bordo e para o sucesso da sua operacionalização. Demonstrou, desde o início do aprontamento do navio, compromisso e dedicação na edificação das capacidades técnicas do serviço de armas e eletrónica, contribuindo na elaboração dos procedimentos técnicos e de segurança necessários para a

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foi atingido, com sucesso, o nível de desempenho exigido para a integração plena do NRP Sines na Esquadra, após um rigoroso e exigente período de treino de segurança e operacional.

Já durante o empenhamento operacional do navio, o sargento Ferro adotou, consistentemente, uma postura de disponibilidade plena e de compromisso para com o navio, empregando as suas competências técnico-profissionais nas mais diversas situações, demonstrando elevado rigor e profissionalismo nas ações e decisões por si tomadas. Destaca-se o seu papel no aprontamento do navio para missões de longa duração, nomeadamente, na atribuição do navio ao Comando da Zona Marítima dos Açores e na Missão Iniciativa Mar Aberto 19.2, assumindo particular importância a sua intervenção na instalação dos equipamentos do sistema de controlo do VENT-AER, que em muito contribuiu para a rapidez e sucesso do aprontamento, culminando no desenvolvimento e integração desta nova capacidade a bordo de um navio, pela primeira vez na Marinha Portuguesa. Tal facto repetiu-se na instalação dos equipamentos necessários ao Projeto NAVAD, cuja intervenção do sargento Ferro foi crucial para o sucesso das leituras efetuadas. O seu empenho, dedicação e espírito de bem-servir, permitiram garantir a operacionalidade dos sistemas eletrónicos e de automação de bordo e, consequentemente, a disponibilidade do NRP Sines para o cumprimento das demais missões atribuídas, nas 3334 horas de navegação que cumpriu.

No que às competências pessoais do sargento Ferro diz respeito, reconheço-lhe um elevado sentido de dever e de disciplina, de rigor e lealdade no desempenho das suas funções, evidenciando uma conduta fortemente orientada pelas virtudes militares e cívicas, que o tornaram num elemento com especial relevo e aceitação por toda a guarnição do NRP Sines.

Assim, ao abrigo da competência que me confere o artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9326005 Primeiro-sargento ETI JOÃO JOSÉ CHAMBEL FERRO, pela sua elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades profissionais e pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do NRP Sines e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 19 de junho de 2020, pelo 15575 Contra-almirante EMQ RES JOÃO LEONARDO VALENTE DOS SANTOS, Diretor da Comissão Cultural de Marinha, ao 9350203 Segundo-sargento L NUNO MIGUEL GONÇALVES MARTINS, o qual se publica:

A fim de desempenhar importantes funções na área financeira da Marinha, vai destacar da Comissão Cultural de Marinha, após cerca de dois anos e meio de comissão como Chefe das Secretarias Central e de Pessoal, o 9350203 2SAR L NUNO MIGUEL GONÇALVES MARTINS.

Durante este período em que prestou serviço na Comissão Cultural de Marinha, o sargento Martins foi responsável pelo apoio de secretaria não só à Comissão Cultural de Marinha, mas também aos Órgãos de Natureza Cultural por ela apoiados, na área dos Jerónimos, e ainda aos núcleos de secretariado dos restantes Órgãos de Natureza Cultural.

As Secretarias Central e de Pessoal, por si chefiadas ou apoiadas, são responsáveis por assegurar a execução das tarefas de natureza administrativa inerentes à gestão do pessoal em serviço na CCM e nos Órgãos de Natureza Cultural do complexo do Jerónimos, pela manutenção e controlo de arquivo de documentos, expediente e despacho e gestão de processos individuais, mas também, devido às caraterísticas da Unidade, pelo manuseamento de mensagens e publicações militares, atividades exigentes e que obrigaram ao desenvolvimento de competências adicionais à formação base do sargento Martins. Particularmente relevante no seu desempenho como chefe das Secretarias, foi a capacidade de organização, coordenação e controlo de processos transversais a todo o setor cultural, designadamente no que se refere aos processos do SIADAP e do SIAMMFA, em apoio direto à Direção da Comissão Cultural de Marinha.

Adicionalmente, são de salientar e evidenciar também a sua enorme resiliência e capacidade de adaptação, características profissionais que foram particularmente relevantes para o funcionamento da Comissão Cultural de Marinha já na fase de pandemia COVID-19,

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capacidade de resposta e apoio aos atos de gestão e administração da Comissão e Órgãos de Natureza Cultural apoiados.

Militar cumpridor, muito disciplinado e discreto, mas extremamente eficiente, de trato fácil e com elevado espírito de colaboração e camaradagem, o sargento Martins, durante este período de comissão, além do profissionalismo demonstrado, mostrou ser possuidor de elevadas qualidades de carácter que puseram em realce a sua aptidão para funções de chefia técnica e lhe permitiram granjear o respeito e admiração por parte de todos os que com ele trabalharam e confraternizaram.

Assim, é com muita satisfação e de inteira justiça que, fazendo uso da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9350203 2SAR L MARTINS, pela forma competente e dedicada como desempenhou as funções de Chefe das Secretarias Central e de Pessoal, e pelas suas qualidades pessoais, profissionais, militares, sociais e humanas, que contribuíram significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Comissão Cultural de Marinha, de todo o Setor Cultural e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de novembro de 2020, pelo 5177 Vice-almirante ALBERTO MANUEL SILVESTRE CORREIA, Comandante Naval, ao 350387 Cabo T ANTÓNIO BAPTISTA MESTRE, o qual se publica:

Louvo o 350387 Cabo T ANTÓNIO BAPTISTA MESTRE, pela forma dedicada, competente e disponível como tem vindo a desempenhar as funções de Analista na Secção de Informações Navais da Divisão de Informações do Comando Naval.

A prestar serviço nesta Divisão há quatro anos, o Cabo T Mestre tem evidenciado uma sólida formação profissional, consistente determinação e dedicação ao serviço, características que têm pautado a sua já longa carreira ao serviço da Marinha. Militar afável, frontal e com alto sentido de dever, tem granjeado o respeito e consideração de todos os que com ele trabalham ou se relacionam, quer na Divisão de Informações quer no Centro de Gestão e Análise de Dados Operacionais.

No âmbito da sua atividade diária, salienta-se o importante contributo que o Cabo T Mestre tem dado no Acompanhamento de Navios Oceanográficos e Científicos (ANOC), com e sem missão atribuída nas áreas de jurisdição nacional, nomeadamente na alimentação permanente da base de dados de ANOC, no contributo para o briefing diário de informações e na elaboração dos relatórios anuais sobre a atividade científica desenvolvida. De igual forma mantem vigilância atenta das atividades anteriormente referidas quer no que diz respeito ao tipo de campanha, área de operação, cumprimento das regras internacionalmente estabelecidas, quer relativamente a possíveis interações com a extensa rede de cabos submarinos nacionais e internacionais que cruzam a AOM nacional.

Assim, fazendo uso da competência que me confere o n.º 4 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 350387 Cabo T ANTÓNIO BAPTISTA MESTRE, pela forma dedicada, leal e responsável como tem desempenhado as suas funções e pelo conjunto de elevadas qualidades evidenciadas, considerando que os serviços por si prestados contribuíram, de modo significativo, para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Comando Naval e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de julho de 2020, pelo 25489 Capitão-de-fragata ALEXANDRE DIONÍSIO MARTINS DOS SANTOS FERNANDES, Comandante do NRP Álvares Cabral, ao 9318001 Cabo TFH RENATO ANDRÉ DA SILVA SOUSA, o qual se publica:

Vai destacar, após cerca de dois anos e meio de comissão o 9318001 CAB TFH QP-ACT RENATO ANDRÉ DA SILVA SOUSA, o qual desempenhou as funções de Cozinheiro do NRP Alvares Cabral.

Militar com uma sólida formação técnico-profissional, o Cabo TFH Sousa revelou, nas diversas missões atribuídas ao NRP Alvares Cabral, um conjunto assinalável de qualidades militares e humanas e notáveis aptidões e conhecimentos na área técnica da preparação e

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A sua entrega para com o serviço, conjugada com uma irrepreensível lealdade, camaradagem e sentido de responsabilidades, tornaram-no num elemento essencial ao funcionamento do Serviço de Abastecimento do Departamento de Logística do NRP Alvares Cabral, em especial da Secção de Alimentação e Alojamentos.

A sua boa-disposição e espírito de camaradagem, associado a um desempenho consistente na preparação e confeção das refeições de bordo, tornaram-no num elemento respeitado pelos seus pares. O seu trato afável, postura serena, total disponibilidade e a frontalidade para com superiores e inferiores hierárquicos revelaram-no como um militar exemplar, granjeando a admiração e consideração de toda a guarnição.

As suas capacidades e qualidades ficaram claramente demonstradas em todos os momentos da sua comissão, dos quais merece especial ênfase o seu contributo nas diversas missões em que o navio esteve envolvido tais como as Iniciativas MAR ABERTO 18.1 e 19.1, os exercícios OBANGAME EXPRESS 18 e 19, SWORDFISH 18 e CONTEX-PHIBEX 19, na operação THEMIS no âmbito do controlo de fronteiras Europeias da agência FRONTEX. É ainda relevante mencionar o seu envolvimento nas diversas viagens de instrução de cadetes da Escola Naval e nas operações de apoio à catástrofe na Operação FLORES no Arquipélago dos Açores e a participação em diversos outros exercícios nacionais e internacionais e nas missões de soberania em que o navio esteve envolvido.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9318001 CAB TFH QP-ACT RENATO ANDRÉ DA SILVA SOUSA, pela sua elevada competência profissional e dedicação ao serviço, que aliadas às suas qualidades militares e humanas, contribuíram significativamente para o cumprimento da missão do NRP Alvares Cabral e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 18 de fevereiro de 2021, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 26 de novembro de 2020, pelo 22278 Vice-almirante JORGE MANUEL NOVO PALMA, Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, à 9318016 Segundo-marinheiro RC L ALEXANDRA DUARTE CARDOSO, o qual se publica:

Após cerca de três anos de serviço no Estado-Maior da Armada, vai destacar a 9318016 2MAR RC L ALEXANDRA DUARTE CARDOSO, concluindo a comissão no Núcleo de Representação, Diplomacia e Protocolo da Divisão de Relações Externas, durante a qual revelou reconhecida eficiência e eficácia nas funções de assistente administrativa. Militar muito aprumada, com elevado sentido de disciplina e responsabilidade, a marinheiro Alexandra Cardoso, evidenciou um sólido conjunto de qualidades e aptidões pessoais, bem como uma permanente disponibilidade para o serviço, dedicação, iniciativa e espírito de cooperação, com uma abordagem interessada, dinâmica, proativa e organizada das tarefas que lhe foram atribuídas e que contribuíram para que apresentasse, de forma consistente, elevados níveis de desempenho.

Da sua prestação resultou contributo reconhecido para a boa imagem da Marinha, nomeadamente durante as ações de representação e apoio administrativo em diversas atividades, das quais se destacam as cerimónias do programa de comemorações do Dia da Marinha e do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas de 2018 e 2019. Releva igualmente do seu desempenho o profissionalismo, aprumo e sentido das responsabilidades evidenciados na cerimónia comemorativa dos 700 anos da Marinha, em 2019, na cerimónia do Centenário do Armistício da I Grande Guerra, bem como o importante papel que assegurou na organização e execução do apoio à realização das conversações dos Chefes das Marinhas Europeias (CHENS) 2019, em Lisboa.

As suas características e qualidades pessoais e sociais, contribuíram igualmente para o bom funcionamento da Divisão de Relações Externas, pautando as excelentes relações de trabalho estabelecidas com o pessoal em serviço no Estado-Maior da Armada por elevados brio e espírito de camaradagem, granjeando a admiração e respeito dos seus pares e dos superiores hierárquicos.

Assim, é com particular agrado que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo a 9318016 2MAR RC L ALEXANDRA DUARTE CARDOSO, pelas qualidades pessoais, militares e profissionais evidenciadas, e pelo excelente desempenho evidenciado no exercício das suas funções na

(10)

Condecorações:

Medalha Militar de Serviços Distintos - Prata

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 12 de março de 2021:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 16.º e do n.º 1 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos, grau prata, ao seguinte militar: 21379 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JOSÉ DE ALMEIDA BORGES GASPAR --- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 22 de fevereiro de 2021:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 16.º e do n.º 1 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos, grau prata, aos seguintes militares:

60689 Capitão-de-fragata EN-MEC EUGÉNIO CARLOS GAMEIRO MATEUS 22893 Capitão-tenente AN LUÍS MIGUEL BELÉM ROCHA

900890 Sargento-ajudante TF RUI PEDRO GOMES DA SILVA Medalha Militar da Cruz Naval - 2.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 22 de fevereiro de 2021:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 26.º, da alínea b) do n.º 1 do artigo 27.º e do n.º 3 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 2.ª Classe, ao seguinte militar:

25688 Capitão-de-fragata AN PAULO MANUEL ANACLETO DO CARMO Medalha Militar da Cruz Naval - 4.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 22 de fevereiro de 2021:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 26.º, da alínea d) do n.º 1 do artigo 27.º e do n.º 3 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos seguintes militares:

9345004 Primeiro-sargento MQ SARA FIDALGO URBANO

9350203 Segundo-sargento L NUNO MIGUEL GONÇALVES MARTINS 9318001 Cabo TFH RENATO ANDRÉ DA SILVA SOUSA 9318016 Segundo-marinheiro L ALEXANDRA DUARTE CARDOSO

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--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 22 de fevereiro de 2021:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 26.º, da alínea d) do n.º 1 do artigo 27.º e do n.º 3 do artigo 34.º, todos do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos seguintes militares:

9326005 Primeiro-sargento ETI JOÃO JOSÉ CHAMBEL FERRO

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Exonerações e Nomeações

--- Despacho n.º 2785/2021:

NOMEIA CHEFE DA CASA MILITAR O VICE-ALMIRANTE LUÍS CARLOS DE SOUSA PEREIRA.

Nos termos dos artigos 6.º, n.º 1, e 16.º, n.os 1 e 2, do Decreto-Lei n.º 28-A/96, de 4 de abril, nomeio Chefe da Casa Militar o Vice-Almirante Luís Carlos de Sousa Pereira, com efeitos a partir de 9 de março de 2021.

9 de março de 2021. — O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. (Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 51, de 15 de março de 2021, pela Presidência da República).

--- Despacho n.º 2849/20211:

NOMEAÇÃO DO VICE-ALMIRANTE ANTÓNIO MANUEL DE CARVALHO COELHO CÂNDIDO COMO DIRETOR-GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA E, POR INERÊNCIA, COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MARÍTIMA.

Considerando que, nos termos do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, na sua redação atual, compete ao Ministro da Defesa Nacional, através de despacho e sob proposta da Autoridade Marítima, a nomeação do diretor-geral da Autoridade Marítima;

Considerando que foi proposta pela Autoridade Marítima a nomeação do Vice-Almirante António Manuel de Carvalho Coelho Cândido, em substituição do Vice-Almirante Luís Carlos de Sousa Pereira:

Determino o seguinte:

1 — Nos termos do n.º 3 do artigo 9.º e do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, na sua redação atual, determino, sob proposta da Autoridade Marítima, a nomeação do Vice-Almirante António Manuel de Carvalho Coelho Cândido como diretor-geral da Autoridade Marítima e, por inerência, comandante-geral da Polícia Marítima. 2 — O presente despacho produz efeitos na data da tomada de posse do ora nomeado.

3 de março de 2021. — O Ministro da Defesa Nacional, João Titterington Gomes Cravinho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 53, de 17 de março de 2021, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

__________________

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Promoções e Graduações de Oficiais --- Despacho n.º 2857/2021:

PROMOVE AO POSTO IMEDIATO VÁRIOS OFICIAIS.

Manda o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, ao abrigo da alínea c) do n.º 1 do artigo 72.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, e alterado pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março, obtida autorização do Ministro da Defesa Nacional, em despacho de 4 de junho de 2020, e do Ministro de Estado e das Finanças, em despacho de 11 de dezembro de 2020, relativa às promoções constantes no Memorando n.º 004/CCEM/2020, de 29 de maio, do Conselho de Chefes de Estado-Maior, promover ao posto imediato os seguintes oficiais, da classe de Marinha:

Por escolha ao posto de capitão-de-fragata, em conformidade com o previsto na alínea b) do artigo 198.º do mesmo Estatuto, o seguinte capitão-tenente:

21193 — Carlos Rúbrio Videira Marques (no quadro)

que satisfaz as condições gerais e especiais de promoção fixadas, respetivamente nos artigos 58.º e 207.º do mencionado Estatuto, a contar de 18 de março de 2020, data a partir da qual lhe conta a respetiva antiguidade, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º, ambos daquele Estatuto, em consequência da vacatura ocorrida nessa data, resultante da promoção ao posto imediato do 23485 capitão-de-fragata da classe de Marinha Francisco José Aldeia Carapeto. Este oficial, uma vez promovido, deverá ser colocado na lista de antiguidade do seu posto e classe à esquerda do 23895 capitão-de-fragata da classe de Marinha Luís Miguel Zorreta Padilha Rosado e à direita do 23795 capitão-de-fragata da classe de Marinha André Bruno Cardoso de Morais.

Por escolha ao posto de capitão-tenente, em conformidade com o previsto na alínea c) do artigo 198.º do mesmo Estatuto, os seguintes primeiros-tenentes:

22002 — David Manuel Buinho Menúrias (no quadro) 21503 — Bruno Borges Mendes (no quadro)

24403 — Simão Tiago Loureiro da Paixão (no quadro) 24303 — Fernando José Vieira Pereira (no quadro)

24803 — Rogério Gonçalo e Castello-Branco dos Santos (no quadro)

que satisfazem as condições gerais e especiais de promoção fixadas, respetivamente nos artigos 58.º e 207.º do mencionado Estatuto, a contar de 1 de outubro de 2020, data a partir da qual lhes conta a respetiva antiguidade, de acordo com o n.º 2 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º, ambos daquele Estatuto, em consequência das vacaturas ocorridas, resultantes da promoção ao posto imediato, em 18 de março de 2020 do 21193 capitão-tenente da classe de Marinha Carlos Rúbrio Videira Marques, em 15 de junho de 2020 do 21796 capitão-tenente da classe de Marinha Artur Jorge Martins Dias Marques e em 16 de junho de 2020 da 20297 capitão-tenente da classe de Marinha Vânia Filipa Guerreiro de Carvalho, resultante da passagem à situação de adido ao quadro, em 28 de agosto de 2020, do 20496 capitão-tenente da classe de Marinha Pedro Luís Fernandes da Palma e em 14 de setembro de 2020, do 21097 capitão-tenente da classe de Marinha João Frederico Vasconcelos Beleza Vaz.

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Estes oficiais, uma vez promovidos e tal como vão ordenados, deverão ser colocados na lista de antiguidade do seu posto e classe à esquerda do 21603 capitão-tenente da classe de Marinha Tiago António Sebastião Domingues.

23803 — Fernando Jorge Adriano Gaspar (no quadro) 23403 — Maria Esperança Pendão Cachinho (no quadro) 24903 — Vítor Manuel da Silva Cerejo Santos (no quadro)

que satisfazem as condições gerais e especiais de promoção fixadas, respetivamente nos artigos 58.º e 207.º do mencionado Estatuto, a contar de 1 de outubro de 2020, data a partir da qual lhes conta a respetiva antiguidade, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º, ambos daquele Estatuto, em consequência das vacaturas ocorridas nessa data, resultantes da promoção ao posto imediato do 23497 capitão-tenente da classe de Marinha Bruno Alexandre Cortes Banha, do 23097 tenente da classe de Marinha Vitor Manuel Videira Pinto e do 22398 capitão-tenente da classe de Marinha Ricardo Jorge Madeira Gonçalves. Estes oficiais, uma vez promovidos e tal como vão ordenados, deverão ser colocados na lista de antiguidade do seu posto e classe à esquerda do 24803 capitão-tenente da classe de Marinha Rogério Gonçalo e Castello-Branco dos Santos.

24302 — Jorge Manuel Cardoso Godinho (no quadro)

que satisfaz as condições gerais e especiais de promoção fixadas, respetivamente nos artigos 58.º e 207.º do mencionado Estatuto, a contar de 19 de novembro de 2020, data a partir da qual lhe conta a respetiva antiguidade, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º, ambos daquele Estatuto, em consequência da vacatura ocorrida nessa data, resultante da passagem à situação de adido ao quadro do 25700 capitão-tenente da classe de Marinha Filipe Alexandre Reis Vieira. Este oficial, uma vez promovido, deverá ser colocado na lista de antiguidade do seu posto e classe à esquerda do 24903 capitão-tenente da classe de Marinha Vítor Manuel da Silva Cerejo Santos.

23002 — Ricardo Nuno Vila Boim Rodrigues Joaquim (no quadro) 21803 — Liliana Margarida Moreira dos Santos (no quadro) 21103 — Luís Miguel Simões Soares (no quadro)

que satisfazem as condições gerais e especiais de promoção fixadas, respetivamente nos artigos 58.º e 207.º do mencionado Estatuto, a contar de 31 de dezembro de 2020, data a partir da qual lhes conta a respetiva antiguidade, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º, ambos daquele Estatuto, em consequência das vacaturas ocorridas nessa data, resultantes da promoção ao posto imediato do 23397 capitão-tenente da classe de Marinha Eduardo Ivan de Sousa Santos, do 20196 capitão-tenente da classe de Marinha Luís Carlos Brandão Marques e do 21696 capitão-tenente da classe de Marinha Paulo Alexandre Claro Lourenço. Estes oficiais, uma vez promovidos e tal como vão ordenados, deverão ser colocados na lista de antiguidade do seu posto e classe à esquerda do 24302 capitão-tenente da classe de Marinha Jorge Manuel Cardoso Godinho.

As promoções obedecem ao efetivo autorizado constante no Decreto-Lei n.º 4/2020, de 13 de fevereiro, sendo realizadas de acordo com a fundamentação constante do n.º 1 do Anexo A, do Memorando n.º 004/CCEM/2020, de 29 de maio, do Conselho de Chefes de Estado-Maior e destinam-se a prover necessidades imprescindíveis identificadas na estrutura orgânica ou exercer funções estatutárias de acordo com artigo 205.º do EMFAR, atribuíveis ao posto e classe das presentes vacaturas.

As promoções produzem efeitos remuneratórios à data de assinatura do presente despacho, nos termos do n.º 3 do artigo 72.º do EMFAR, ficando colocados na 1.ª posição remuneratória do novo posto, conforme previsto no n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 296/2009, de 14 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 142/2015, de 31 de julho.

(15)

5 de março de 2021. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, António Maria Mendes Calado, Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 53, de 17 de março de 2021, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

Estado-Maior da Armada, em 17 de março de 2021 O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

Aníbal Soares Ribeiro Contra-almirante

(16)

ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário).

Página

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17

ANEXO B - Decreto do Presidente da República n.º 25-A/2021, de 11 de março: Renova a declaração do

estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública. Página

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18

ANEXO C - Resolução da Assembleia da República n.º 77-B/2021, de 11 de março: Autorização da

renovação do estado de emergência.

Página

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22

ANEXO D - Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2021, de 13 de março: Estabelece uma estratégia

de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença

COVID-19.

Página

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26

ANEXO E - Decreto n.º 4/2021, de 13 de março: Regulamenta o estado de emergência decretado pelo

Presidente da República.

Página

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28

ANEXO F - Despacho n.º 2712/2021, de 11 de março: Ratificação e implementação do STANAG 7169

IGEO (edition 02).

Página

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30

ANEXO G - Despacho n.º 2714/2021, de 11 de março: Ratificação e implementação do STANAG 7234

AOS (edition 01).

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31

ANEXO H - Despacho n.º 2722/2021, de 11 de março: Ratificação e implementação do STANAG 6541

MEDSTD (ED 01) (Ratification Draft 01).

Página

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32

ANEXO I - Despacho n.º 2848/2021, de 17 de março: Delega no CEMGFA a competência para a

assinatura do Memorandum of Understanding concerning The Organisation, Administration and Funding of

The SHAPE International School.

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33

ANEXO J - Despacho n.º 2854/2021, de 17 de março: Procede à subdelegação e delegação de

competências no diretor de Infraestruturas, Comodoro Carlos Alberto Lopes Moreira.

Página

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34

ANEXO K - Despacho n.º 2855/2021, de 17 de março: Procede à subdelegação de competências no

âmbito da execução do contrato de aquisição de eletricidade em regime de mercado livre para o ano de

2021.

Página

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36

ANEXO L - Despacho n.º 2856/2021, de 17 de março: Procede à subdelegação e delegação de

competências no Chefe do Gabinete do Inspetor-geral da Marinha, Capitão-de-mar-e-guerra João Manuel

de Magalhães Duarte Carvalho.

Página

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37

ANEXO M - Despacho n.º 2858/2021, de 17 de março: Subdelegação de competências no chefe do

Departamento Administrativo e Financeiro do Corpo de Fuzileiros.

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38

(17)

ANEXO O - Despacho do Vice-almirante Superintendente do Pessoal, n.º 10/2021, de 10 de março:

Linhas de orientação para a elaboração e execução dos Planos Anuais de Atividades de Formação

(18)

Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

--- Diário da República, 2.ª série, n.º 51, de 15 de março de 2021:

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL, MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA, MINISTÉRIO DA SAÚDE E MINISTÉRIO DAS

INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO

Despacho n.º 2807-A/2021:

Define as medidas aplicáveis ao tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental.

--- Diário da República, 2.ª série, n.º 51, 2.º Suplemento, de 15 de março de 2021: MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL, MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA,

MINISTÉRIO DA SAÚDE E MINISTÉRIO DAS INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO Despacho n.º 2807-C/2021:

Prorroga a proibição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais.

--- Jornal Oficial da União Europeia, L 84/29, PT, de 11 de março de 2021: Retificação da Decisão (PESC) 2020/2188 do Conselho, de 22 de dezembro de 2020, que altera a Ação Comum 2008/851/PESC relativa à operação militar da União Europeia tendo em vista contribuir para a dissuasão, a prevenção e a repressão dos atos de pirataria e dos assaltos à mão armada ao largo da costa da Somália.

(19)

Legislação Diversa (Transcrição)

PAA 30 (A) - IX --- Decreto do Presidente da República n.º 25-A/2021:

RENOVA A DECLARAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA, COM FUNDAMENTO NA VERIFICAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA.

Estando a situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, mas permanecendo sinais externos ainda complexos e impondo acautelar os passos a dar no futuro próximo, entende-se haver razões para o manter por mais 15 dias, nos mesmos termos da última renovação.

Nestes termos, o Presidente da República decreta, nos termos dos artigos 19.º, 134.º, alínea d), e 138.º da Constituição e da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, e pela Lei Orgânica n.º 1/2012, de 11 de maio, sob proposta e ouvido o Governo e obtida a necessária autorização da Assembleia da República, através da Resolução da Assembleia da República n.º 77-B/2021, de 11 de março, o seguinte:

1.º

É renovada a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública.

2.º

A declaração do estado de emergência abrange todo o território nacional. 3.º

A renovação do estado de emergência tem a duração de 15 dias, iniciando-se às 00h00 do dia 17 de março de 2021 e cessando às 23h59 do dia 31 de março de 2021, sem prejuízo de eventuais renovações, nos termos da lei.

4.º

Durante todo o período referido no artigo anterior, fica parcialmente suspenso o exercício dos seguintes direitos, nos estritos termos seguidamente previstos:

1) Direitos à liberdade e de deslocação:

a) Podem ser impostas as restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, podendo as medidas a adotar ser calibradas em função do grau de risco de cada município, podendo, para este efeito, os mesmos ser agrupados de acordo com os dados e avaliação das autoridades competentes, com base no melhor conhecimento científico, incluindo a proibição de circulação na via pública, bem como a interdição das deslocações que não sejam justificadas nos termos da alínea c);

b) Na medida do estritamente necessário e de forma proporcional, pode ser imposto o confinamento compulsivo em estabelecimento de saúde, no domicílio ou, não sendo aí possível, noutro local definido pelas autoridades competentes, de pessoas portadoras do vírus SARS-CoV-2, ou em vigilância ativa;

c) As restrições referidas supra na alínea a) devem prever as regras indispensáveis para a obtenção de cuidados de saúde, para apoio a terceiros, nomeadamente idosos, incluindo os acolhidos em estruturas residenciais, para a deslocação para os locais de trabalho quando indispensável e não substituível por teletrabalho, para a produção e abastecimento de bens e serviços e para a deslocação por outras razões ponderosas,

(20)

2) Iniciativa privada, social e cooperativa:

a) Podem ser utilizados pelas autoridades públicas competentes, preferencialmente por acordo, os recursos, meios e estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde integrados nos setores privado, social e cooperativo, mediante justa compensação, em função do necessário para assegurar o tratamento de doentes com COVID-19 ou a manutenção da atividade assistencial relativamente a outras patologias;

b) Podem ser adotadas as medidas adequadas e indispensáveis para garantir as condições de normalidade na produção, transporte, distribuição e abastecimento de bens e serviços essenciais à atividade do setor da saúde, designadamente com vista a assegurar o acesso e a regularidade no circuito dos medicamentos e vacinas, dos dispositivos médicos e de outros produtos de saúde, como biocidas, soluções desinfetantes, álcool e equipamentos de proteção individual;

c) Pode ser determinado pelas autoridades públicas competentes o encerramento total ou parcial de estabelecimentos, serviços, empresas ou meios de produção e impostas alterações ao respetivo regime ou horário de funcionamento, devendo o Governo continuar a prever mecanismos de apoio e proteção social, no quadro orçamental em vigor. O encerramento de instalações e estabelecimentos, ao abrigo do presente decreto, não pode ser invocado como fundamento de resolução, denúncia ou outra forma de extinção de contratos de arrendamento não habitacional ou de outras formas contratuais de exploração de imóveis. Podem ser proibidas as campanhas publicitárias a práticas comerciais que, designadamente através da divulgação de saldos, promoções ou liquidações, visem o aumento do fluxo de pessoas a frequentar os estabelecimentos que permaneçam abertos ao público, suscitando questões de respeito da liberdade de concorrência. Podem ser estabelecidas limitações à venda de certos produtos nos estabelecimentos que continuem abertos, com exclusão designadamente de livros e materiais escolares, que devem continuar disponíveis para estudantes e cidadãos em geral;

d) Podem ser adotadas medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais;

e) Podem ser limitadas as taxas de serviço e comissões cobradas, aos operadores económicos e aos consumidores, pelas plataformas intermediárias de entregas ao domicílio na venda de bens ou na prestação de serviços;

f) Podem ser determinados, por decreto-lei do Governo, níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho.

3) Direitos dos trabalhadores:

a) Podem ser mobilizados, pelas autoridades públicas competentes e no respeito dos seus restantes direitos, trabalhadores de entidades públicas, privadas, do setor social ou cooperativo, independentemente do respetivo tipo de vínculo ou conteúdo funcional e mesmo não sendo profissionais de saúde, designadamente servidores públicos em isolamento profilático ou abrangidos pelo regime excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos, para apoiar as autoridades e serviços de saúde, especificamente na realização de inquéritos epidemiológicos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa;

b) Pode ser limitada a possibilidade de cessação, a pedido dos interessados, dos vínculos laborais de trabalhadores dos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de Saúde, por período não superior à duração do estado de emergência e por necessidades imperiosas de serviço;

c) Pode ser imposta a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer;

d) Podem ser recrutados ou mobilizados para a prestação de cuidados de saúde quaisquer profissionais de saúde reformados, ou reservistas, ou que tenham obtido a sua qualificação no estrangeiro.

4) Direito ao livre desenvolvimento da personalidade e vertente negativa do direito à saúde: pode ser imposta a utilização de máscara e a realização de controlos de temperatura

(21)

infeção por SARS-CoV-2, designadamente para efeitos de acesso e permanência no local de trabalho ou como condição de acesso a serviços ou instituições públicas, estabelecimentos de ensino ou de formação profissional e espaços comerciais, culturais ou desportivos, na utilização de meios de transporte ou relativamente a pessoas institucionalizadas ou acolhidas em estruturas residenciais, estabelecimentos de saúde, estabelecimentos prisionais ou centros educativos e respetivos trabalhadores.

5) Liberdade de aprender e ensinar: podem ser impostas pelas autoridades públicas competentes, em qualquer nível de ensino dos setores público, particular e cooperativo, e do setor social e solidário, incluindo a educação pré-escolar e os ensinos básico, secundário e superior, as restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, nomeadamente a proibição ou limitação de aulas presenciais, o adiamento, alteração ou prolongamento de períodos letivos, o ajustamento de métodos de avaliação e a suspensão ou recalendarização de provas de exame. Deverá ser definido um plano faseado de reabertura com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública, designadamente articulando com testagem, rastreamento e vacinação.

6) Direitos de emigrar ou de sair do território nacional e de regressar, e circulação internacional: podem ser estabelecidos pelas autoridades públicas competentes, nomeadamente em articulação com as autoridades europeias e em estrito respeito pelos Tratados da União Europeia, controlos fronteiriços de pessoas e bens, incluindo controlos sanitários e fitossanitários em portos e aeroportos, com a finalidade de impedir a entrada ou saída no, ou do, território nacional ou de condicionar essa entrada ou saída à observância das condições necessárias a evitar o risco de propagação da epidemia ou de sobrecarga dos recursos afetos ao seu combate, designadamente suspendendo ou limitando chegadas ou partidas de ou para certas origens, impondo a realização de teste de diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2 ou o confinamento compulsivo e o isolamento profilático de pessoas, em local definido pelas autoridades competentes, podendo o Governo estabelecer regras diferenciadas, designadamente para reunificação familiar, por razões profissionais, ou de ensino, como os estudantes Erasmus.

7) Direito à proteção de dados pessoais:

a) Pode haver lugar ao tratamento de dados pessoais na medida do estritamente indispensável para a concretização das medidas previstas no n.º 3 e no artigo 5.º, bem como para efeitos do disposto no n.º 4 sem que, neste caso, seja possível guardar memória ou registo das medições de temperatura corporal efetuadas nem dos resultados dos testes de diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2;

b) Os dados relativos à saúde podem ser acedidos e tratados por profissionais de saúde, incluindo os técnicos laboratoriais responsáveis pela realização de testes de diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, por estudantes de medicina ou enfermagem, bem como pelos profissionais mobilizados nos termos da alínea a) do n.º 3 e no artigo 5.º;

c) Pode haver lugar ao tratamento de dados pessoais em caso de ensino não presencial e na medida do indispensável à realização das aprendizagens por meios telemáticos.

5.º

1) Compete às Forças Armadas e de Segurança apoiar as autoridades e serviços de saúde, designadamente na realização de inquéritos epidemiológicos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa.

2) Podem igualmente ser mobilizados os recursos, meios e estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde das Forças Armadas e de Segurança no apoio e reforço do Serviço Nacional de Saúde.

6.º

1) Como previsto e nos termos do artigo 7.º da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, na sua redação atual, a violação do disposto na declaração do estado de emergência, incluindo na sua execução, faz incorrer os respetivos autores em crime de desobediência.

(22)

7.º

Os órgãos responsáveis, nos termos da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, na sua redação atual, pela execução da declaração do estado de emergência devem manter permanentemente informados o Presidente da República e a Assembleia da República dos atos em que consista essa execução.

8.º

O presente Decreto entra imediatamente em vigor, produzindo efeitos nos termos definidos no artigo 3.º

Assinado em 11 de março de 2021. Publique-se.

O Presidente da República, MARCELO REBELODE SOUSA. Referendado em 11 de março de 2021.

O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 49, 2.º Suplemento, de 11 de março de 2021, pela Presidência da República).

(23)

PAA 30 (A) - IX --- Resolução da Assembleia da República n.º 77-B/2021:

AUTORIZAÇÃO DA RENOVAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA.

A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea l) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição e do n.º 1 do artigo 15.º, do n.º 1 do artigo 23.º e do n.º 1 do artigo 26.º da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º 1/2012, de 11 de maio, conceder autorização para a renovação do estado de emergência, solicitada por Sua Excelência o Presidente da República na mensagem que endereçou à Assembleia da República em 10 de março de 2021, nos exatos termos e com a fundamentação e conteúdo constantes do projeto de Decreto do Presidente da República:

1.º

É renovada a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública.

2.º

A declaração do estado de emergência abrange todo o território nacional. 3.º

A renovação do estado de emergência tem a duração de 15 dias, iniciando-se às 00h00 do dia 17 de março de 2021 e cessando às 23h59 do dia 31 de março de 2021, sem prejuízo de eventuais renovações, nos termos da lei.

4.º

Durante todo o período referido no artigo anterior, fica parcialmente suspenso o exercício dos seguintes direitos, nos estritos termos seguidamente previstos:

1 — Direitos à liberdade e de deslocação:

a) Podem ser impostas as restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, podendo as medidas a adotar ser calibradas em função do grau de risco de cada município, podendo, para este efeito, os mesmos ser agrupados de acordo com os dados e avaliação das autoridades competentes, com base no melhor conhecimento científico, incluindo a proibição de circulação na via pública, bem como a interdição das deslocações que não sejam justificadas nos termos da alínea c);

b) Na medida do estritamente necessário e de forma proporcional, pode ser imposto o confinamento compulsivo em estabelecimento de saúde, no domicílio ou, não sendo aí possível, noutro local definido pelas autoridades competentes, de pessoas portadoras do vírus SARS-CoV-2, ou em vigilância ativa;

c) As restrições referidas supra na alínea a) devem prever as regras indispensáveis para a obtenção de cuidados de saúde, para apoio a terceiros, nomeadamente idosos, incluindo os acolhidos em estruturas residenciais, para a deslocação para os locais de trabalho quando indispensável e não substituível por teletrabalho, para a produção e abastecimento de bens e serviços e para a deslocação por outras razões ponderosas, cabendo ao Governo, nesta eventualidade, especificar as situações e finalidades em que a liberdade de circulação individual, preferencialmente desacompanhada, se mantém.

2 — Iniciativa privada, social e cooperativa:

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