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Por que estudar supercondutividade? Aplicações tecnológicas $$$

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Academic year: 2021

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(1)

SUPERCONDUTIVIDADE

(2)

Por

Por

que

que

estudar

estudar

supercondutividade

supercondutividade

?

?

Aplica

Aplica

ç

ç

ões

ões

tecnol

tecnol

ó

ó

gicas

gicas

$$$

(3)

The Yamanashi MLX01 MagLev train Em dezembro de 2003: 581 k/h

Japão

Também na China Planos para EUA

MRI

Imageamento por

Ressonância magnética

(4)

CERN

Magnetos supercondutores

LHCB

SQUID

Superconducting

quantum

intereference

device

Aplica

Aplica

ç

ç

ões

ões

tecnol

tecnol

ó

ó

gicas

gicas

ajudam

ajudam

o

o

progresso

(5)

Another impetus to the wider use of

superconductors is political in nature. The reduction of green-house gas (GHG) emissions has becoming a topical issue due to the Kyoto Protocol which

requires the European Union (EU) to reduce its emissions by 8% from 1990 levels by 2012.

Physicists in Finland have calculated that the

EU could reduce carbon dioxide emissions by up to 53 million tons if high-temperature

superconductors were used in power plants.

Impacto

Impacto

na

na

redu

redu

ç

ç

ão

ão

da

da

emissão

emissão

de

de

CO

CO

22

(6)

O

O

que

que

é

é

supercondutividade

supercondutividade

?

?

(7)

Quando

Quando

não

não

temos

temos

um

um

supercondutor

supercondutor

(8)

A

A

descoberta

descoberta

Kamerlingh Onnes 1911

(9)

Quando

Quando

temos

temos

um

um

supercondutor

supercondutor

(10)
(11)

Supercondutividade

Supercondutividade

dos

dos

elementos

elementos

Efeito de proximidade

pressão

dopagem

irradiação

fase estrutural

amorfo

Se

(12)

Ligas

Ligas

e

e

compostos

compostos

intermet

intermet

á

á

licos

licos

NbTi

T

C

=10 K

Nb

3

Sn

T

C

=18 K

fios e dispositivos

MgB

2

T

C

=39 K

(13)

supercondutor

supercondutor

condutor

condutor

perfeito

perfeito

Condutor perfeito

Diamagneto perfeito

Campo aprisionado

(14)

B

A

B

A

i i i

Expulsão

(15)

Efeito

Efeito

Meissner

Meissner

Walther Meissner

Robert Ochsenfeld

1933

(16)

Levita

(17)

Levita

(18)

Existe um campo crítico

para uma dada T, a amostra só é SUC

abaixo de um campo crítico

H c [G ]

Tipo I

T [K] H c2 [k G ] T [K]

Tipo II

(19)

0 µ ac c B H = ac c B H =

(20)

Supercondutores tipo I e tipoII

Campo magnético penetra

somente numa pequena profundidade λL

Campo magnético penetra em “tubos” de diâmetro λL formando regiões normais dentro

do material

T > T

C

tipo I

tipo II

(21)

Rede de vórtices

NbSe2 a 2.7 K

Alexei A. Abrikosov

2003 Prêmio Nobel

(22)

Calor Específico

C /T [ m J/ (m o l K )] C /T [ m J/ (m o l K )]

C

S

∝ exp[-∆/T]

C

s

exponencial a baixas temperaturas

⇒ gap no espectro

(23)

C /T [ m J/ (m o l K )] T 2 [K2] Tc/T C /T [ m J/ (m o l K )] C S /γ T CS/γγγγT ∝ exp[-1.39Tc/T]

C

s

exponencial a baixas temperaturas

(24)

lo

g

10

T

c

log

10

M

α = 0.504

Efeito isotópico

α

∝ M

T

c

M

é a massa do isótopo utilizado como íon da rede

(25)

Oscilador harmônico

M

k

=

ω

ω

h

 +

=

2

1

n

E

2

2

2 2

kx

mv

E

=

+

quântico

ω

h

~

~

k

B

T

C

E

clássico

M

T

C

~

1

(26)

fônons

Vibrações

quantizadas

quantizadas

da rede cristalina

M

T

c

1

(27)

A

A

teoria

teoria

BCS

BCS

Bardeen, Cooper e Schrieffer 1957

Nobel em 1972

(28)

Ex: Preenchendo os “níveis de energia de uma partícula” com 10 férmions 2π/L 4π/L -2π/L -4π/L εF

Condução em Metais

• Elétrons são férmions ⇔ Pauli: dois férmions não podem ter conjuntos idênticos de números quânticos

• Gás de férmions [livres e independentes ⇒ (k,σ) definem estados]: E ∝ k2

(29)

momento en er g ia momento en er g ia

0

0

=

=

k

j

i i

k

0

j

0

i i

Elétron só é espalhado ( ⇒ resistência) pq há estados finais disponíveis

dens. de corrente

Considere cargas negativas em um potencial periódico

E

(30)

Como evitar dissipação: Suprimir,

através de algum

mecanismo

,

estados acessíveis na faixa de

energia próxima ao nível de Fermi

(31)

Interação elétron-elétron

elétron

íon

A interação Coulombiana entre um par qualquer

de elétrons é blindada pelos demais elétrons e

pelos íons

(32)

repulsiva

repulsiva

mediada

mediada

por

por

f

f

ó

ó

tons

tons

No

No

v

v

á

á

cuo

cuo

Intera

Intera

ç

ç

ão

ão

entre

entre

dois

dois

el

el

é

é

trons

trons

tempo

e-γ

(33)

atrativa

atrativa

mediada

mediada

por

por

fônons

fônons

Em

Em

um

um

s

s

ó

ó

lido

lido

Intera

Intera

ç

ç

ão

ão

efetiva

efetiva

entre

(34)

´

2

2

2

2

4

4

kk

V

q

e

q

e

=

ε

π

π

Interação elétron-elétron efetiva: Vkk’

q

k

k’

k’+ q

k - q

h

ω

ω

ω

ω

====

εεεε

k

−−−−

εεεε

k

'

Dependência de Vkk’ com ω

retardamento devido ao fato de que velast << vF

(35)

















ω

ω

ω

ω

−−−−

ω

ω

ω

ω

ω

ω

ω

ω

++++

++++

ππππ

====

2 2 2 2 0 2 2 ' kk

)

q

(

)

q

(

1

4

g

k

q

e

V

• ω(q) ∼ ωD e εk ∼ εF ∼ 102-103 D

⇒ interação via fônons só afeta elétrons com energias muito próximas

• Se ω < ωD

⇒ interação via fônons é maior em módulo: Vkk’ < 0 ∴interação efetiva é atrativa

Frölich (1951) - Teoria de Perturbação: cte. de aco-plamento e-f

(36)

Fr

Fr

ö

ö

lich

lich

(1951)

(1951)

Um

Um

el

el

é

é

tron

tron

pode

pode

atrair

atrair

outro

outro

el

(37)

Então, se a interação entre elétrons pode, sob certas circunstâncias, ser atrativa, deve-se esperar que o espectro perto de εF sofra mudanças cruciais.

(38)

O

O

problema

problema

de Cooper

de Cooper





−

=

)

(

1

exp

2

F D

ug

E

h

ω

ε

dois elétrons interagindo atrativamente

em presença do mar de Fermi

formam um estado ligado: par de Cooper

u

intensidade da interação e-e via fônon

g(ε

F

)

densidade de estados no nível de Fermi

(39)

O estado fundamental BCS (1957)

Elétrons, com energias próximas, interagindo atrativamente aos pares:    −−−− εεεε <<<< ωωωω εεεε <<<< ωωωω ==== casos outros em e se 0 ' k k ' kk D D v V h h

q

k

k’

k’+ q

k - q

Momento do CM do par se conserva: K = k + k’ = (k – q) + (k’+ q)

(40)

Aproximação: superfície de Fermi esférica

Para que dois elétrons interajam, eles devem ter energia dentro de uma casca com a energia de Debye; que valor

de K otimiza os efeitos da interação?

kF

K

Para superfícies de Fermi esféricas, o maior número de estados envolvidos ocorre quando K = 0

(41)

' k ' k , k k ' kk k k k

)

k

(

c

c

V

b

b

σσσσ ++++ σ σ σ σ ++++ σ σ σ σ

++++

εεεε

====

H

termo livre (banda)

++++ ↓ ↓ ↓ ↓ ++++ ↑ ↑↑ ↑ ++++ ≡≡≡≡ k k k c c b A Hamiltoniana BCS: Solução variacional:

++++

++++

====

Φ

Φ

Φ

Φ

++++ k 2 k k k

0

1

1

g

b

g

(42)

Qual é o efeito da interação

atrativa?

2∆

Gás de e

`s

Estados ocupados Estados desocupados

ε

F

+ interação atrativa

(43)

Por

Por

que

que

o gap

o gap

é

é

importante

importante

?

?

Elétron só é espalhado (

⇒ resistência

) porque

há estados finais disponíveis

Não há dissipação!

Com a abertura do gap não há mais estados

acessíveis próximos ao nível de Fermi

(44)

en er g ia momento en er g ia momento

Condução por pares (cada par tem KCM=k1+k2):

todos têm

KCM = 0

Para um par “sentir” a impureza teria que ser quebrado: KCM ≠ KCM dos demais pares

⇒ alto custo energético (gap!)

Ao formarem pares, os elétrons “se vacinam” contra as fontes de resistência

E

(45)

A equação do gap 2 k 2 k ' k k' ' k ' kk 0 k (k) 2 1 ∆ ∆∆ ∆ ++++ εεεε ==== ∆ ∆ ∆ ∆ −−−− ==== ∆ ∆ ∆ ∆

E E V V ,com

)

(

)

k

(

k

====

χχχχ

T

      −−−− ==== χχχχ −−−− d k k d k k s xy y x y x y x -onda -onda -onda sen sen cos cos 1 ) k ( 2 2 SUC’s convencionais

(46)

A equação do gap fornece, então,

[

1

(

)

]

exp

[

1

(

)

]

2

F D F D

ug

ug

senh

ε

ω

ε

ω

=

h

h

(47)

∆ ( T )/ ∆ (0 ) T/Tc A equação do gap é resolvida para ∆(T ), e, para ∆ → 0, obtém-se Tc

[

1

(

)

]

exp

567

.

0

D F c B

T

ug

k

h

ω

ε

(48)

[

]

−

u

g

T

k

F

D

c

B

h

ω

exp

1

(

ε

)

E quando T

C

>> 30K ?

Escala

Escala

de

de

energia

energia

(49)

Supercondutores

Supercondutores

magn

magn

é

é

ticos

ticos

Carbetos de Boro

Supercondutores à base de Fe e As

Supercondutores

Supercondutores

de

de

alta

alta

TC

TC

Supercondutores

Supercondutores

que

que

não

não

podem

podem

ser

ser

explicados

(50)

Os

Os

supercondutores

supercondutores

de

de

alta

alta

temperatura

temperatura

cr

cr

í

í

tica

tica

Bednorz e Müller

1986

(51)

Materiais

Materiais

Supercondutores

Supercondutores

1910 1930 1950 1970 1990 20 40 60 80 100 120 140 160

T

e

m

p

e

ra

tu

ra

d

e

t

ra

n

s

ã

o

s

u

p

e

rc

o

n

d

u

to

ra

(K

)

HgPb Nb NbC NbCNbNNbN V3Si V3Si Nb3Sn Nb3Sn NbNb33GeGe (LaBa)CuO (LaBa)CuO YBa2Cu3O7 YBa2Cu3O7 BiCaSrCuO BiCaSrCuO TlBaCaCuO TlBaCaCuO HgBa2Ca2Cu3O9 HgBa2Ca2Cu3O9 HgBa2Ca2Cu3O9 (sob pressão) HgBa2Ca2Cu3O9 (sob pressão) N Líquido (77K) BCS (30K)

(52)

Os

Os

supercondutores

supercondutores

de

de

alta

alta

temperatura

temperatura

cr

cr

í

í

tica

tica

LaBaCuO 40 K / -233 ºC

O primeiro (1986):

HgTlBaCaCuO 138 K / -135 ºC

O recorde:

YBaCuO 92 K / -181 ºC

O mais estudado:

InSnBaTmCuO 150 K / -123 ºC

Aguardando

confirmação…

(53)

Os

Os

supercondutores

supercondutores

de

de

alta

alta

temperatura

temperatura

cr

cr

í

í

tica

tica

(54)

Carbetos

Carbetos

de Boro

de Boro

RT

2

B

2

C

RT

BC

Siegrist et al. Nature (94)

T

= Ni, Co, Pd, Pt

T

= Ni, Co, Pd, Pt

R

= Sc, Y; Terras raras

(55)

Carbetos

Carbetos

de Boro

de Boro

RT

2

B

2

C

RT

BC

Siegrist et al. Nature (94)

T

= Ni, Co, Pd, Pt

T

= Ni, Co, Pd, Pt

R

= Sc, Y; Terras raras

(56)

Coexistência entre ordens

(antiferro)

magnética (4

f

)

e

supercondutora

em

alguns compostos de

uma camada...

(57)

Matthias

et al.

–1958

1% de impurezas magnéticas destrói SUC

RC RC RC

Como é possível coexistência nos Carbetos de Boro?

(58)

Supercondutores com

Supercondutores com

Fe

Fe

e As

e As

2008

janeiro

2008

outubro

Camadas de Fe e As

Camadas de Fe e As

Dopado por elétrons:

LaFeAsO1-xFx

Dopado por elétrons:

LaFeAsO1-xFx

Dopado por buracos:

Ba1-2yK2yFe2As2

Dopado por buracos:

Ba1-2yK2yFe2As2

Camadas de Fe e Se

Camadas de Fe e Se

Iron

(59)

Supercondutores com

Supercondutores com

Fe

Fe

e As

e As

(60)

Bibliografia

Bibliografia

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