I FESTIVAL DE ÓRGÃO DA MADEIRA - 2010 BIOGRAFIAS
JOSÉ LUIS GONZÁLEZ URIOL
Sexta-Feira, 15 de Outubro, 21h30, Igreja de São João Evangelista (Colégio - Funchal)
e
Domingo, 17 de Outubro, 18h00, Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Machico) Nascido em Saragoça, foi, entre 1985 e 2007, professor catedrático de Órgão e Cravo no Conservatório Superior de Música daquela cidade, onde também desempenhou por várias vezes o cargo de director. Aperfeiçoou os seus conhecimentos musicais junto de Montserrat Torrent (Barcelona), Macario Santiago Kastner (Lisboa), Luigi Ferdinando Tagliavini (Bolonha) e Gustav Leonhardt (Amesterdão). Como especialista de música antiga espanhola já realizou inúmeras gravações discográficas, entre as quais se destaca o duplo CD dedicado a Antonio de Cabezón. Organista titular do órgão histórico «José de Sesma» (1692) do Patio de la Infanta e do órgão «Spaeth» da Real Capela de Santa Isabel de Portugal em Saragoça, é igualmente director artístico do Curso e Festival de Música Antiga de Daroca.
ANTÓNIO DUARTE, ÓRGÃO
LUÍS CALHANAS E PAULO BARROS, TROMPETES
CORO JUVENIL DO GABINETE COORDENADOR DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: ZÉLIA FERREIRA GOMES, DIRECÇÃO
Sábado, 16 de Outubro, 21h30, Sé do Funchal António Duarte
Natural de Lisboa, efectuou os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano, onde, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, concluiu o Curso Superior de Órgão. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi aluno de Montserrat Torrent, na classe de órgão do Conservatório Superior Municipal de Música de Barcelona, dedicando-se sobretudo ao estudo da música antiga portuguesa e espanhola. Tem-se apresentado em concerto em diversos países europeus, no México, no Japão e nos EUA, e desempenha actualmente os cargos de professor de Órgão na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, e na Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, de cuja igreja é também organista titular. É também Director Artístico do Festival Internacional de Órgão de Lisboa (em colaboração com João Vaz).
Luís Calhanas
Iniciou os seus estudos musicais aos 16 anos de idade na “Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa”, na classe do Prof. Nelson Rocha. Em 1998 ingressou na Licenciatura em Ensino da Música - Trompete, na Universidade de Aveiro, que terminou no ano 2003. Paralelamente estudou, na classe do Prof. Bernard Soustrot, no “Conservatoire National de Région de Musique, Danse et Art Dramatique”, em Perpignan - França. A sua formação passa também por cursos quer nacionais, com Nelson Rocha, quer internacionais, com Guy Touvron, Pierre Thibaud, Pierre Badel e Maurice André. Já colaborou com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica da Madeira e Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Tem tocado concertos a solo quer com piano, orgão e orquestra. Desde 2003 é professor de Trompete no “Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira”.
Paulo Barros
Nascido a 19 de Junho de 1984, natural da ilha da Madeira, teve os primeiros contactos com a música na Banda Municipal de Câmara de Lobos por volta dos 10 anos de idade, iniciando a prática do trompete. Teve como primeiro professor seu proprio pai, Alberto Barros, maestro da mesma banda. No final da decada de 90 inicia os seus estudos no conservatório de Música da Madeira. Em 2004 começa a frequentar o curso profissional da CEPAM (Conservatório Escola Profissional da Madeira) em trompete sob a orientação do professor Luis Calhanas. Em 2007 através do projecto Leonardo da Vinci fez um estágio em Helsínquia durante três semanas. Concluiu o curso profissional nesse mesmo ano e em 2008 ingressou no ensino Superior de Música da Universidade de Aveiro (curso de trompete), onde actualmente frequenta o segundo ano tendo como professor Jorge Almeida.
Coro Juvenil do Gabinete Coordenador de Educação Artística
O Coro Juvenil do GCEA foi constituído em Janeiro de 1991, na dependência da Secretaria Regional de Educação. Actualmente é composto por 40 jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 29 anos. Desde a sua fundação, o coro tem vindo a participar em inúmeras actuações de carácter sociocultural, destacando-se a sua participação nos Festivais da Canção Infantil da Madeira, bem como em programas de rádio e televisão. Em 1995, “Ano Internacional da Família”, gravou e cantou na Madeira o “Hino da Família” a pedido do Centro Regional da Segurança Social. Lançou o seu primeiro CD em 1995, em conjunto com os grupos musicais do GCEA. Em Junho de 1996 representou Portugal no Festival Internacional de Coros de Cantonigrós (Espanha). No ano de 1999 integrou o CD duplo com os grupos musicais do GCEA editado pela Secretaria Regional de Educação e o 1º CD “Cânticos Religiosos do Natal Madeirense”, editado pela DRAC. Em Abril de 2000 participou no 8º Festival Internacional de Música para Jovens em Vila Nova de Gaia. No mesmo ano integrou o CD “Cânticos Religiosos do Natal Madeirense II”, editado pela Secretaria Regional de Educação. Em Maio de 2001, representou Portugal no 24º festival Internacional de Coros Infantis e Juvenis de Celje – Eslovénia. Integrado nos 500 Anos da Cidade do Funchal, coadjuvou na Ópera “Orquídea Branca”, libreto de João Aguiar e música de Jorge Salgueiro em 2008 no Teatro Baltazar Dias. A direcção artística desde a sua fundação é da responsabilidade da professora Zélia Ferreira Gomes.
Zélia Ferreira Gomes
Zélia Ferreira Gomes nasceu em 19 de Dezembro de 1959 em Câmara de Lobos, iniciando os seus estudos musicais em 1976 no Conservatório de música da Madeira, onde concluiu o Curso Superior de canto de concerto. É Professora no Ensino Básico desde 1984, tendo colaborado em 1981, na Experiência Pedagógica no Ensino Primário, que resultaria mais tarde no Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática. Participou em vários júris de selecção tais como o Festival da Canção Infantil da Madeira, o Festival Vozes de Verão e o Festival do Faial. Desde 1990, assumiu a direcção artística dos coros Infantil e Juvenil do Gabinete Coordenador de Educação Artística, sendo a maestrina responsável pelo Festival da Canção Infantil da Madeira. A sua actividade artística de direcção coral desenvolveu-se ainda em agrupamentos tais como o Grupo Coral da Igreja Matriz de Câmara de Lobos, o Grupo Coral do Estreito de Câmara de Lobos e actualmente o Coro de Câmara da Madeira. Dirigiu na sua carreira de maestrina vários concertos no continente Português, Espanha e Eslovénia.
ANTÓNIO ESTEIREIRO, ÓRGÃO
NORBERTO GOMES, PARANDZEM KHACHKALYAN, VIOLINO ROSTYSLAV KUTS, VIOLA
MARINA GYUMISHYAN, VIOLONCELO
Segunda-Feira, 18 de Outubro, 21h30, Igreja de São Pedro (Funchal) e
Terça-Feira, 19 de Outubro, 21h00, Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (Porto da Cruz)
António Esteireiro
Natural de Lisboa, é licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música e Teatro de Munique, e em Música Sacra pela Escola Superior de Música Sacra de Regensburg (Órgão e Improvisação com Franz Josef Stoiber). Posteriormente frequenta a classe de Órgão de Hans-Ola Ericsson na Escola Superior de Música de Bremen. Tem realizado concertos tanto como solista, como integrado em várias formações corais e orquestrais, em vários países europeus e no Brasil. Além de convidado regular dos principais ciclos de concertos e festivais de órgão nacionais, coordenou também os Ciclos de Concertos de Órgão na Basílica dos Mártires em Lisboa, e a Integral da Obra para Órgão de Olivier Messiaen. Professor de Órgão nos Cursos Nacionais de Música Litúrgica organizados pelo Santuário de Fátima, é também colaborador regular do Serviço de Música Sacra da Paróquia de Santa Maria de Belém. No âmbito dessa colaboração assume também a programação do primeiro Ciclo de Concertos de Órgão no Mosteiro dos Jerónimos. Actualmente lecciona no Instituto Gregoriano e na Escola Superior de Música de Lisboa as disciplinas de Órgão e Improvisação.
Norberto Gomes
Iniciou os seus estudos no Conservatório de Música da Madeira, com sua irmã Zita Gomes, sendo suportado paralelamente com uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi galardoado com vários prémios nacionais destacando-se o 1º Prémio Nível Superior - Solista no Concurso Músicos RDP e “Mérito Artístico” emanado pelo Governo Regional da Madeira. Em 1989 inicia um longo período de formação na Ex-URSS, sendo fortemente subsidiado pelo Governo Regional da Madeira. Como bolseiro do Governo Regional da Madeira, e sob orientação do distinto violinista, crítico musical e Pedagogo A. N. Gorochov, em 1995 termina a licenciatura na Faculdade de Cordas do Conservatório Tchaikovsky, sendo-lhe atribuído o Grau de “Master of Fine Arts”. Durante o período de estudos teve aulas com vários professores tais como: Tibor Varga, Aníbal Lima, Vasco Broco, E. Kononenko, I. Tsarevitch, A. Krasnachuk e A. Igorov. Em 1997 terminou o Curso de Doutoramento com distinção em violino com qualificações de solista e Professor do Ensino Superior. Norberto Gomes, membro fundador, director Artístico e Concertino da Madeira Camerata, realizou com esta formação digressões por Portugal Continental, (Porto e Lisboa), Espanha (Ferrol, Sevilha e Madrid –Auditório Nacional), e Macau, apresentando-se a solo no CCB e no Centro Cultural de Macau. Foi eleito “Músico do Ano” da OCM em 1999. Neste momento é Concertino da Orquestra Clássica da Madeira e Adjunto do Director Artístico da O C M, lidera a “Madeira Camerata” e é Professor no Conservatório - Escola das Artes da Madeira dando também assessoria ao Director Pedagógico
Parandzem Khachkalyan
Nasceu em Erevan (Arménia). Em 1972 ingressou no Colégio Musical Tchaikovsky em Erevan, na classe de violino de A. Xamxian. Entre 1976 e 1984 participou, tendo sido laureada em vários concursos para jovens músicos intérpretes da Arménia. Em 1984 ingressou no Conservatório Estatal Komitas (classe de A. Xaxian) tendo-se formado em 1989. Entre 1987 e 1994 fez parte da Orquestra de Musica Antiga Gandzer com quem realizou tournées pelas várias cidades da Arménia e Repúblicas da URSS. No ano de 1988 iniciou a sua carreira pedagógica, tendo leccionado posteriormente no colégio Musical Tchaikovsky como professora de violino e no Conservatório Estatal Komitas na cátedra de Música de Câmara. Desde 1996 integra permanentemente a Orquestra Clássica da Madeira. Foi membro fundador do Quarteto de Cordas Romântico, com quem realizou inúmeros concertos, assim como gravações para a TV, bem como da Madeira Camerata, realizando concertos por Portugal Continental, Espanha e Macau, participando em vários Festivais Internacionais de Música. A partir de 1997 desempenhou funções de professora de Violino no Gabinete Coordenador de Educação Artística e no CEPAM. Actualmente, lecciona no Gabinete Coordenador de Educação Artística.
Rostyslav Kuts
Natural da Ucrânia, terminou em 1991 a Escola Pública de Música de Mykolaiv na especialidade de viola de arco com distinção e com orientação de V. Zavialov. Foi laureado no Concurso Nacional para intérpretes em instrumentos de cordas. Em 1996 terminou os estudos na Academia Nacional de Música P. I. Tchaikovsky da Ucrânia na especialidade de viola de arco, com orientação de B. Palshkov. Desde 1994 fez parte do elenco da Orquestra de Câmara de Kyiv da Filarmónica Nacional da Ucrânia, orientada pelo Maestro R. Kofman. Em 2001 trabalhou na Academia das Artes para crianças de Kyiv como professor de quarteto de cordas e de viola d’arco. No mesmo ano trabalhou como elemento fixo do quinteto com piano Kyiv suportado pela Casa do Órgão e Música de Câmara, instituição organizadora de concertos. Desde Dezembro de 2001 integra o naipe das violas na Orquestra Clássica da Madeira desempenhando neste momento o papel de Solista B. Desde Setembro de 2003 lecciona no Gabinete Coordenador de Educação Artística no Funchal, Madeira.
Marina Gyumishyan
É natural de Erevan na Arménia. Nesta cidade concluiu o seu primeiro diploma na Classe de Violoncelo do Colégio musical de Tchaikovsky. Posteriormente estudou no Conservatório Estatal do Komitas obtendo a qualificação de solista da Orquestra e Professora de Música. No conservatório foi aluna da Professora Medea Abramian. Foi professora de violoncelo e classe de quarteto na Escola Musical de Txuhadjyan na Arménia, e Solista das Orquestras Sinfónicas e Filarmónicas da “Arménia”. É desde de Novembro de 1996 solista da Orquestra Clássica da Madeira e violoncelista do Quarteto de Cordas “Romântico” no Funchal. A partir de Setembro de 1997 professora de Piano, Violoncelo e Música da Câmara do Conservatório da Música da Madeira, e chefe do naipe de violoncelos na Orquestra Clássica da Madeira e do naipe de violoncelos da Madeira Camerata. Em Setembro de 2003 ingressou no Quadro Docente do Conservatório Escola Professional das Artes da Madeira. Participou em vários concertos na Rússia, França, Grécia, Portugal, Macau, Ucrânia, Espanha, Itália e Finlândia. Toca regularmente a solo com a Orquestra Clássica da Madeira, tendo sido nomeada “Musico do ano de 1998” (prémio destinado a solistas da Orquestra Clássica da Madeira).
ISABEL ALBERGARIA E JOÃO VAZ, ÓRGÃO A QUATRO MÃOS
Quarta-Feira, 20 de Outubro, 21h30, Igreja de São João Evangelista (Colégio - Funchal)
Isabel Albergaria
Nasceu em 1979 na Ribeira Grande, onde iniciou os seus estudos musicais. Estudou órgão com Ana Paula Andrade, Rui Paiva e João Vaz, em cuja classe terminou o curso de Órgão na Escola Superior de Música de Lisboa. Paralelamente concluiu na Universidade Nova de Lisboa a licenciatura em Ciências Musicais e o mestrado em Musicologia Histórica, sob a orientação de Luísa Cymbron. Frequentou masterclasses orientadas por professores como Luigi Ferdinando Tagliavini, Daniel Roth, Kristian Olesen, Joris Verdin e Andreas Liebig. Apresentou-se no I Festival de Órgão de Tubos de S. Miguel, na integral da obra de órgão de Olivier Messiaen na Sé de Lisboa, na temporada MúsicAtlântico e nos cocertos inaugurais dos seis órgãos da Basílica de Mafra. É professora de Órgão e de Acústica Musical no Conservatório Regional de Ponta Delgada e organista titular do órgão histórico da Igreja de São José da mesma cidade.
João Vaz
Natural de Lisboa, diplomou-se em Órgão pela Escola Superior de Música da mesma cidade, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, e pelo Real Conservatório Superior de Música de Saragoça, onde estudou com José Luis González Uriol, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. É também doutorado em Música e Musicologia pela Universidade de Évora. Tem mantido uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista, quer como docente, em cursos de aperfeiçoamento organístico. Efectuou diversas gravações discográficas, e lecciona actualmente Órgão na Escola Superior de Música de Lisboa e no Departamento de Música da Universidade de Évora. É titular do órgão da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, Director Artístico do Festival Internacional de Órgão de Lisboa (em colaboração com António Duarte) e consultor permanente para o restauro dos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra.
MEDIAE VOX ENSEMBLE: Carolina Figueiredo, voz e órgão Manon Marques, voz e sanfona Marisa Figueira, voz e percussão Mariana Moldão, voz e percussão Filipa Taipina, voz, harpa e musical
Quinta-Feira, 21 de Outubro, 21h00, Igreja de Nossa Senhora da Luz (Ponta do Sol) e
Sexta-Feira, 22 de Outubro, 21h30, Convento do Recolhimento do Bom Jesus (Funchal)
Mediae Vox Ensemble
Formado em Junho de 2004, o Mediae Vox Ensemble tem como objectivo o estudo e a interpretação da música sacra medieval. As suas interpretações têm exclusivamente por base e suporte os manuscritos e as notações originais. O seu repertório actual é composto por Canto Gregoriano, Hildegard Von Bingen (1098-1179), Gauthier de Coincy (1177-1236) e Polifonia Medieval. O Mediae Vox Ensemble realizou o seu primeiro concerto a 15 de Setembro de 2005 no Convento de S. Paulo na Serra d’Ossa. Participou no Festival MusicAtlântico 2007 onde realizou cinco concertos, na VI e VII edições do Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães tendo nesta última apresentado em estreia absoluta em Portugal excertos de Les Miracles de Nostre Dame de Gauthier de Coincy, no Ciclo de Músicas Religiosas de Santander (Espanha), no Festival Internacional de Castelo Branco, no Ciclo de Música Sacra da Baixa-Chiado, no Festival de Música de Alcobaça – Cistermúsica 2008, nas III Jornadas Medievais do Castelo de Sesimbra, nas X Jornadas de Música Antiga de Loulé, no Festival Sonidos en el Tiempo em Toled (Espanha) e no Ciclo Concertos de Páscoa – Porto 2010. O grupo é constituído pelas cantoras e instrumentistas Carolina Figueiredo, Manon Marques, Marisa Figueira, Mariana Moldão e Filipa Taipina que tem também a seu cargo a investigação e direcção musical. O Mediae Vox utiliza réplicas de instrumentos da Idade Média construídas por Giordano Ceccotti, Mario Buonoconto, Marco Casiraghi e Stefan Keppler.
Filipa Taipina
Iniciou os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde frequentou o Curso Geral de Canto Gregoriano. Em 1990 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa onde concluiu a Licenciatura em Canto Gregoriano. Desde de Dezembro de 2002, encontra-se a realizar Doutoramento em Canto Gregoriano, como bolseira da Fundação da Ciência e Tecnologia, no Pontíficio Istituto di Musica Sacra em Roma sob a orientação do Professor Antonino Albarosa. Frequentou em Cremona (Itália), cursos de Canto Gregoriano da AISGRE, onde leccionaram, entre outros, Antonino Albarosa, Dom Luigi Agustóni, Alberto Turco, Fulvio Rampi e Johannes Goeschel e D. Saulnier. Em 1994 formou o Coro Gregoriano de Évora que dirige desde a sua formação. Em Junho de 2004 formou o Mediae Vox Ensemble. Desde Julho de 2005 que faz parte do Laboratorio Internazionali Permanente de música sacra medieval que se dedica à investigação e interpretação da mesma sob a direcção de Claudia Caffagni do Ensemble laReverdie, com quem passou a trabalhar regularmente.
LUCA SCANDALI, ÓRGÃO
Sábado, 23 de Outubro, 21h30 , Igreja de São João Evangelista (Colégio - Funchal) Nascido em 1965, diplomou-se em Órgão e em Composição para Órgão, sob a orientação de Patrizia Tarducci, e um diploma de primeira classe em Cravo e um diploma em composição no Conservatório “G. Rossini” de Pesaro. Estudou também com Liuwe Tamminga na Academia Italiana de Música para Órgão em Pistoia e em Bologna. Posteriormente continuou os seus estudos com Ton Koopman, Andrea Marcon e Luigi Ferdinando Tagliavini, devotando o seu tempo à investigação no campo da execução da música renascentista, barroca e romântica, através do estudo dos tratados e dos instrumentos originais. Ganhou vários prémios, nomeadamente o primeiro prémio no 12º Concurso Internacional “Paul Hofhaimer”, atribuído apenas quatro vezes ao longo de quarenta anos. Tem sido convidado para orientar masterclasses e tem actuado em importantes temporadas e festivais em Itália e no estrangeiro, tanto como solista como integrando formações de câmara e orquestras. Gravou vários cds, com excelentes críticas em revistas como Amadeus, Diapason, Early Music Review, Fono Forum, Goldberg, La Tribune de l’Orgue, Le Monde de la Musique, Organist’s Review, The American Organist, ou American Record Guide. Actualmente lecciona as disciplinas de Órgão e Composição para Órgão no Conservatório “F. Morlacchi” de Perugia.
CAPELLA PATRIARCHAL:
Mónica Santos, Mónica Monteiro, sopranos Carolina Figueredo, Catarina Saraiva, contraltos João Moreira, André Baleiro, tenores
Manuel Rebelo, Sérgio Silva, baixos João Vaz, órgão e direcção
Domingo, 24 de Outubro, 18h00 , Igreja e Convento de Santa Clara (Funchal) CAPELLA PATRIARCHAL
Criado recentemente, mas contando já com diversas apresentações em Portugal, Espanha e Alemanha, este agrupamento é um projecto destinado fundamentalmente à divulgação dos tesouros da música sacra portuguesa. Apresenta frequentemente obras inéditas, pautando-se por um cuidadoso trabalho prévio de investigação das fontes musicais, assim como por um intenso esforço de observação das práticas interpretativas das diversas épocas. A presença do órgão na sua formação permite não só a interpretação das obras em que o instrumento executa uma parte obrigada ou simplesmente o baixo contínuo, como também o repertório mais antigo, seguindo a tradição da polifonia vocal acompanhada pelo órgão ou por outros instrumentos. Tendo origem no trabalho de João Vaz em relação à música de órgão portuguesa dos séculos XVI a XIX, através do estudo directo das fontes, aborda a música vocal, contando para isso com a colaboração de cantores especialmente dedicados a este tipo de repertório.
