Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
–
–
Parte 1: Regras gerais
Parte 1: Regras gerais
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
1)
1)
Este projeto foi elaborado pela CE-03:17.02
Este projeto foi elaborado pela CE-03:17.02 –
– Comissão de Estudo de Manobra e Controle
Comissão de Estudo de Manobra e Controle
de Baixa Tensão
de Baixa Tensão –
– do ABNT/CB03
do ABNT/CB03 –
– Comitê Brasileiro de Eletricidade, nas reuniões de:
Comitê Brasileiro de Eletricidade, nas reuniões de:
2)
2)
Este projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR IEC 60439-1:2003 Conjuntos
Este projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR IEC 60439-1:2003 Conjuntos
de manobra e controle de baixa tensão
de manobra e controle de baixa tensão –
– Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente
Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente
testados (TTA) e conjuntos com ensaio de
testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmen
tipo parcialmente testados
te testados (PTTA), quando aprovado,
(PTTA), quando aprovado,
sendo que neste ínterim a referida norma continua em vigor;
sendo que neste ínterim a referida norma continua em vigor;
3)
3)
Não tem valor normativo;
Não tem valor normativo;
4)
4)
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devem
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esta
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informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
5)
5)
Tomaram parte na elaboração deste projeto:
Tomaram parte na elaboração deste projeto:
Participante
Representante
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
–
–
Parte 1: Regras gerais
Parte 1: Regras gerais
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
– –Part 1: General rules
Part 1: General rules
Palavras-chave: Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
Palavras-chave: Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
Descriptors: Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Descriptors: Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Sumário
Sumário
Prefácio Prefácio ... 1 1 Escopo Escopo ... 22 Referências Referências normativas normativas ... 3
3 Termos Termos e e definições definições ... 3.1
3.1 Termos Termos gerais gerais ... 3.2
3.2 Unidades Unidades de de construção construção do do CONJUNTO CONJUNTO ... 3.3
3.3 Vista Vista externa externa dos dos CONJUNTOS CONJUNTOS ... 3.4
3.4 Partes Partes estruturais estruturais dos dos CONJUNTOS CONJUNTOS ... 3.5
3.5 Condições Condições de de instalação instalação dos dos CONJUNTOS CONJUNTOS ... 3.6
3.6 Características Características de de isolação isolação ... 3.7
3.7 Proteção Proteção contra contra choque choque elétrico elétrico ... 3.8 3.8 Características Características ... 3.9 3.9 Verificação Verificação ... 3.10 3.10 Fabricante/usuário Fabricante/usuário ... 4
4 Símbolos Símbolos e e abreviações abreviações ... 5
5 Características Características de interface de interface ... 5.1
5.1 Generalidades Generalidades ... 5.2
5.2 Características Características nominais nominais de de tensão tensão ... 5.2.1
5.2.1 Tensão Tensão nominal nominal ((U U nn) ) (do (do CONJUNTO) ...CONJUNTO) ...
5.2.2
5.2.2 Tensão Tensão nominal nominal de de utilização utilização ((U U ee) (de um ) (de um circuito de um CONJUNTO) ...circuito de um CONJUNTO) ...
5.2.3
5.2.3 Tensão Tensão nominal nominal de de isolamento isolamento ((U U i i ) (de ) (de um circuito um circuito de um de um CONJUNTO) CONJUNTO) ...
5.2.4
5.2.4 Tensão Tensão nominal nominal de de impulso impulso suportável suportável ((U U impimp) (do ) (do CONJUNTO) ...CONJUNTO) ...
5.3
5.3 Características Características nominais nominais de de corrente corrente ... 5.3.1
5.3.1 Corrente Corrente nominal nominal do do CONJUNTO CONJUNTO ((I I nAnA)...)...
5.3.2
5.3.2 Corrente Corrente nominal nominal de de um um circuito circuito ((I I nc nc )...)...
5.3.3
5.3.3 Corrente Corrente nominal nominal suportável suportável de de pico pico ((I I pk pk ) ) ...
5.3.4
5.3.4 Corrente Corrente nominal nominal suportável suportável de de curta curta duração duração ((I I cw cw ) (de ) (de um circuito do um circuito do CONJUNTO) CONJUNTO) ...
5.3.5
5.5 Frequência nominal (f n) ...
5.6 Outras características ... 6 Informações
6.1 Marcações para designação do CONJUNTO ... 6.2 Documentação ... 6.2.1 Informações relativas ao CONJUNTO ... 6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção ... 6.3 Identificação de dispositivo e/ou de componentes ... 7 Condições de serviço ... 7.1 Condições normais de serviço ... 7.1.1 Temperatura ambiente ... 7.1.2 Condições de umidade ... 7.1.3 Grau de poluição ... 7.1.4 Altitude ... 7.2 Condições especiais de serviço ... 7.3 Condições durante transporte, armazenamento e instalação... 8 Requisitos de construção ... 8.1 Resistência de materiais e partes ... 8.1.1 Generalidades ... 8.1.2 Proteção contra corrosão ... 8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes ... 8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta ... 8.1.5 Resistência mecânica ... 8.1.6 Dispositivo de içamento ... 8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO ... 8.2.1 Proteção contra impacto mecânico ... 8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, penetração de corpos sólidos
estranhos e água ... 8.2.3 Conjunto com partes removíveis ... 8.3 Distâncias de escoamento e de isolação ... 8.3.1 Generalidades ... 8.3.2 Distâncias de isolação ... 8.3.3 Distâncias de escoamento ... 8.4 Proteção contra choque elétrico ... 8.4.1 Generalidades ... 8.4.2 Proteção básica ...
8.4.3 Proteção de falta ... 8.4.4 Proteção por isolação total ... 8.4.5 Limitação de corrente de contato permanente e de descarga elétrica ... 8.4.6 Condições de serviço e utilização ... 8.5 Integração de dispositivos de manobra e de componentes... 8.5.1 Partes fixas ... 8.5.2 Partes removíveis ... 8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e componentes ... 8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes ... 8.5.5 Acessibilidade ... 8.5.6 Barreiras ... 8.5.7 Sentido de manobra e indicação de posições de comando... 8.5.8 Lâmpadas de sinalização e botões de comando ... 8.6 Circuitos elétricos internos e conexões ... 8.6.1 Circuitos principais ... 8.6.2 Circuitos auxiliares ... 8.6.3 Condutores nus e isolados ... 8.6.4 Seleção e instalação de condutores energizados não-protegidos para reduzir a
possibilidade de curtos-circuitos ... 8.6.5 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares ... 8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos
circuitos principais ... 8.7 Refrigeração ... 8.8 Bornes de conexão para condutores externos ... 9 Requisitos de desempenho ... 9.1 Propriedades dielétricas ... 9.1.1 Generalidades ... 9.1.2 Tensão suportável de frequência industrial ... 9.1.3 Tensão de impulso suportável ... 9.1.4 Proteção de dispositivos de proteção contra surto ... 9.2 Limites de elevação de temperatura ... 9.3 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ... 9.3.1 Generalidades ... 9.3.2 Informação concernente à corrente suportável de curto-circuito ... 9.3.3 Relação entre corrente de pico e corrente de curto-circuito ... 9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção ... 9.4 Compatibilidade eletromagnética (EMC) ...
10 Verificação de projeto ... 10.1 Generalidades ... 10.2 Resistência de materiais e de partes ... 10.2.1 Generalidades ... 10.2.2 Resistência à corrosão ... 10.2.3 Propriedades de materiais isolantes ... 10.2.4 Resistência à radiação ultravioleta (UV) ... 10.2.5 Levantamento ... 10.2.6 Impacto mecânico ... 10.2.7 Marcação ... 10.3 Grau de proteção do CONJUNTOS ... 10.4 Distâncias de escoamento e de isolação ... 10.5 Proteção contra choque elétrico e integridade de circuitos de proteção ... 10.5.1 Eficácia do circuito de proteção ... 10.5.2 Eficácia da continuidade do circuito terra entre as partes condutivas expostas
do CONJUNTO e o circuito de proteção ... 10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção ... 10.6 Integração de dispositivos de manobra e de componentes ... 10.6.1 Generalidades ... 10.6.2 Compatibilidade eletromagnética ... 10.7 Circuitos elétricos internos e conexões ... 10.8 Terminais para condutores externos ... 10.9 Propriedades dielétricas ... 10.9.1 Generalidades ... 10.9.2 Tensão suportável de frequência industrial ... 10.9.3 Tensão de suportabilidade aos impulsos ... 10.9.4 Ensaios dos invólucros em material isolante... 10.9.5 Manopla de manobra externa em material isolante ... 10.10 Verificação da elevação de temperatura ... 10.10.1 Generalidades ... 10.10.2 Verificação por ensaios ... 10.10.3 Derivação de características para variantes similares ... 10.10.4 Avaliação da verificação ... 10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos ... 10.11.1 Generalidades ... 10.11.2 Circuitos do CONJUNTOS que estão isentos da verificação da corrente
10.11.3 Verificação por comparação com um projeto de referência - Utilização da lista de verificação 10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência - Utilização de cálculos ... 10.11.5 Verificação por ensaio ... 10.12 Compatibilidade eletromagnética (EMC) ... 10.13 Funcionamento mecânico ... 11 Verificação de rotina ... 11.1 Generalidades ... 11.2 Grau de proteção de invólucros ... 11.3 Distâncias de escoamento e de isolação ... 11.4 Proteção contra choque elétrico e integridade de circuitos de proteção ... 11.5 Integração de componentes incorporados ... 11.6 Circuitos elétricos internos e conexões ... 11.7 Terminais para condutores externos ... 11.8 Funcionamento mecânico ... 11.9 Propriedades dielétricas ... 11.10 Instalação elétrica, desempenho e funcionam ento operacionais ... Anexo A (normativo) Seção mínima e máxima de condutores de cobre conveniente para conexão
de terminais para condutores externos (ver 8.8) ... Anexo B (normativo) Método de cálculo da seção de condutores de proteção sobre o aspecto
esforços térmicos devido a correntes de curta duração ... Anexo C (informativo) Modelo de informação do Usuário ... Anexo D (informativo) Verificação de projeto ... Anexo E (informativo) Fator de diversidade nominal ... Anexo F (normativo) Medição das distâncias de escoamento e de isolação ... Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão
suportável nominal de impulso do equipamento ... Anexo H (informativo) Corrente de funcionamento e potência dissipada de condutores em cobre ... Anexo I (Vazio) ... Anexo J (normativo) Compatibilidade eletromagnética (EMC) ... Anexo K (normativo) Proteção por separação elétrica ... Anexo L (informativo) Distâncias de isolamento e escoamento para América do Norte ... Anexo M (informativo) Limites de elevação de temperatura para América do Norte ... Anexo N (normativo) Corrente de funcionamento e potência dissipada das barras em cobre nu
Anexo O (Informativo) Guia sobre verificação de elevação de temperatura
Anexo P (normativo) Verificação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das estruturas dos barramentos por comparação com um projeto de referência ensaiado
Figura E.2 - Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO
com um fator de diversidade nominal de 0,8 ... Figura E.3 - Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO
com um fator de diversidade nominal de 0,8 ... Figura E.4 - Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO
com um fator de diversidade nominal de 0,8 ... Figura E.5 - Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO
com um fator de diversidade nominal de 0,8 ... Figura E.6 - Exemplo de cálculo de efeito térmico médio ... Figura E.7 - Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente à t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 à diferentes durações de ciclos ... Figura E.8 - Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente à I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida) ... Figura F.1 - Medição de nervuras ... Figura J.1 - Exemplos de portas ... Figura O.1 Metodos de verificação da elevação de temperatura
Figura P.1 Estrutura do barramento verificado por ensaio (EE)
Figura P.2 Estrutura do barramento que não é verificada por ensaio (ENE) Figura P.3 Configuração do barramento dobrado com suportes nos cantos
Tabela 1 - Distâncias mínimas de isolação no ara (8.3.2) ... Tabela 2 - Distâncias mínimas de escoamento (8.3.3) ... Tabela 3 - Seção de condutor de proteção de cobre (8.4.3.2.2) ... Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (8.6.4) ... Tabela 5 - Capacidade mínima de terminais para condutores de proteção de cobre (PE, PEN) (8.8) ... Tabela 6 - Limites de elevação de temperatura (9.2) ... Tabela 7 - Valores para o fator na(9.3.3) ... Tabela 8 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos principais (10.9.2) ... Tabela 9 - Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares e de controles (10.9.2) ... Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (10.9.3) ... Tabela 11 - Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive (10.10.2.3.2) ... Tabela 12 - Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até 4.000 A (10.10.2.3.2) ..
Tabela 13 - Verificação do curto-circuito por comparação com um projeto de referência: lista de verificação (10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4) ...
Tabela 14 - Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre ... Tabela A.1 - Seção de condutores de cobre conveniente para conexão aos terminais
para condutores externos ... Tabela B.1 - Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com cobertura de cabo ... Tabela C.1 - Modelo ...
Tabela E.1 - Exemplos de cargas para uma CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8... Tabela E.2 - Exemplo de cargas de um grupo de circuitos (Seção B - Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9 ... Tabela E.3 - Exemplo de cargas de um grupo de circuitos (Quadro de sub distribuição - Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9 ... Tabela F.1 - Largura mínima de ranhuras ... Tabela G.1 - Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e
Tabela H.1 - Corrente de funcionamento e potência dissipada de cabos de cobre de único núcleo com uma temperatura de condutor admissível de 70 °C (temperatura ambiente dentro
do CONJUNTO: 55 °C) ... Tabela H.2 - Fator de redução k1 para cabos com uma temperatura de condutor admissível
de 70 °C (extraído da IEC 60364-5-52: 2009, Tabela B.52.14) ... Tabela J.1 – Ensaio de imunidade EMC para ambiente A (ver J.10.12.1) ... Tabela J.2 - Ensaio de imunidade EMC para ambiente B (ver J.10.12.1) ... Tabela J.3 - Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas ... Tabela K.1 - Tempos máximos para desconexão para esquema TN ... Tabela L.1 – Distâncias de isolamento mínimas no ar ... Tabela L.2 - Distâncias de escoamento mínimas ... Tabela M.1 – Limites de elevação de temperatura na América do Norte ... Tabela N.1 - Corrente de funcionamento e potência dissipada de barras em cobre nu com
seção retangular, colocados horizontalmente e dispostos com sua face maior na vertical, frequência 50 Hz a 60 Hz (temperatura ambiente dentro do CONJUNTO: 55 °C,
temperatura do condutor 70 °C)
Tabela N.2 - Fator k4 para diferentes temperaturas do ar dentro do CONJUNTO e/ou para os condutores
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. Esta norma ABNT NBR IEC 61439-1 é equivalente a IEC61439-1 Edição 2:2011.
A IEC 61439-1 Edição 1:2009 inclui as seguintes alterações técnicas importantes com relação à ABNT NBR IEC 60439-1:2003.
- a dupla função da ABNT NBR IEC 60439-1 como norma de produto e como norma de regras gerais para conjuntos abrangidos por produtos da série ABNT NBR IEC 60439 foi abandonada;
- consequentemente, a IEC 61439-1 é uma norma puramente de “regras gerais” referenciada pelas partes da série ABNT NBR IEC 61439;
- a norma de produto substituindo a ABNT NBR IEC 60439-1 é a IEC 61439-2;
- a distinção entre conjuntos com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA) é eliminada pela abordagem de verificação;
- três tipos diferentes mas equivalentes de verificação de requisitos são introduzidos: verificação por ensaio, verificação por cálculo/medição ou verificação pela satisfação de regras de projeto;
- os requisitos relativos à elevação de temperatura foram melhor esclarecidos; - o fator de diversidade nominal (RDF) é tratado com mais detalhes;
- os requisitos para os invólucros vazios para conjuntos (ABNT NBR IEC 62208) foram incorporados; - toda a estrutura da norma está alinhada com a nova função de “regras gerais”.
A IEC 61439-1 Edição 2:2011 cancela e substitui a primeira edição de 2009 e constitui uma revisão técnica.
A IEC 61439-1 Edição 2:2011 inclui as seguintes alterações técnicas importantes com relação à IEC 61439-1 Edição 1:2009:
- revisão das condições de serviço da seção 7;
- várias modificações em relação aos métodos de verificação da seção 10;
- modificação da verificação de rotina referente às distâncias de isolamento e de escoamento (ver 11.3); - adaptação das Tabelas do Anexo C e do Anexo D em relação aos requisitos revisados e aos métodos de
verificação ;
- revisão das requisitos de EMC no Anexo J;
- substituição das Tabelas do Anexo H para o novo Anexo N;
- novo Anexo P com o método de verificação da suportabilidade aos curtos-circuitos (integração do conteúdo da IEC/TR 61117);
- atualização das referências normativas; - revisão editorial geral.
INTRODUÇÃO
O objetivo desta norma é de harmonizar, tanto quanto possível, como praticável , todas as regras e o requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS) para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e para evitar qualquer verificação necessária de acordo com outras normas.
Todos os requisitos relativos às diferentes normas aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídas nesta norma básica com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação de temperatura, propriedades dielétricas, etc.
Para cada tipo de conjunto de manobra e controle de baixa tensão somente duas normas principais são necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação :
- Esta norma básica designada como "Parte 1" nas normas específicas cobre os diferentes tipos de conjuntos de manobra e controle de baixa tensão; Paramos aqui em 8/7/14
- A norma específica aplicável a um CONJUNTO é referenciada como norma do CONJUNTO aplicável.
Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específico, é conveniente que ela seja citada explicitamente indicando o número da seção ou da subseção correspondente a esta norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma justificativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS específicos.
Quando nesta norma, é feita referência a uma outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específico, onde aplicável.
Os requisitos desta norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário são enumeradas no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações sobre as
condições basicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto, aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.
Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas: a) IEC 61439-1: Regras gerais
b) IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e controle de potência (CONJUNTOS MCP) c) IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)
d) IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)
e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5) f) IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)
S c o p e S c o p e
NOTE 1 Throughout this standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear and NOTE 1 Throughout this standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear and controlgear assembly.
controlgear assembly.
This part o
This part o f IEC f IEC 61439 lays 61439 lays down the definitions down the definitions and states tand states t he service condhe service cond itions, constructionitions, construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage switchgear and requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage switchgear and controlgear assemblies.
controlgear assemblies.
This standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies
This standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) (ASSEMBLIES) only when only when required by the relevant
required by the relevant ASS ASS EMBEMB LY LY standard as follows standard as follows::
–
– ASSEMBLIES ASSEMBLIES for which the for which the rated voltage rated voltage does does not exceed not exceed 1 000 1 000 V in V in case of case of a.c. ora.c. or
1 500 V in case of d.c.; 1 500 V in case of d.c.;
–
– stationary or movablestationary or movable ASSEMBLIES ASSEMBLIES with or without enclosure; with or without enclosure;
–
– ASSEMBLIES ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and conversion of intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and conversion of
electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment; electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;
–
– ASSEMBLIES ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships, in rail vehicles, for designed for use under special service conditions, for example in ships, in rail vehicles, for
equipment in explosive atmospheres, and for domestic applications (operated by unskilled persons), equipment in explosive atmospheres, and for domestic applications (operated by unskilled persons), provided that the relevant specific requirements are complied with;
provided that the relevant specific requirements are complied with;
NOTE 2
NOTE 2 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.
NOTE 3
NOTE 3 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in explosive atmospheres are covered by theSupplementary requirements for ASSEMBLIES in explosive atmospheres are covered by the IEC 60079 series and the IEC 61241 series.
IEC 60079 series and the IEC 61241 series.
–
– ASSEMBLIES ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines. Supplementary requirements for designed for electrical equipment of machines. Supplementary requirements for ASSEMBLIES ASSEMBLIES
forming part of a machine are covered by the IEC 60204 series. forming part of a machine are covered by the IEC 60204 series. This standard applies to all
This standard applies to all ASS ASS EMBEMB LIELIE SS whether they are designed, manufactured and verified on a one- whether they are designed, manufactured and verified on a one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity.
off basis or fully standardised and manufactured in quantity.
The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see 3.10.1).
3.10.1).
This standard cannot be used alone to specify an
This standard cannot be used alone to specify an ASS EMB ASSEMB LY LY or used for a purpose of determining or used for a purpose of determining
conformity. conformity.
This standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor starters, fuse This standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the
switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards.relevant product standards.
1 Objetivo
1 Objetivo
NOTA 1 Ao longo desta norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto de manobra e controle de NOTA 1 Ao longo desta norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto de manobra e controle de baixa tensão.
baixa tensão.
Esta parte da série IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de funcionamento, requisitos de Esta parte da série IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de funcionamento, requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos de manobra e controle de baixa construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos de manobra e controle de baixa tensão.
tensão.
Esta Norma não pode ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a fim de estabelecer a Esta Norma não pode ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da série IEC 61439 a partir da Parte conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da série IEC 61439 a partir da Parte 2.
-
- CONJUNTOS eCONJUNTOS em que m que a tensão a tensão nominal não nominal não exceda 1 000 exceda 1 000 V em V em corrente alternada, ou corrente alternada, ou 1 500 V 1 500 V em correnteem corrente contínua;
contínua; -
- CONJUNTOS CONJUNTOS fixos fixos ou ou móveis móveis com ou com ou sem isem invólucro;nvólucro; -
- CONJUNTOS destinaCONJUNTOS destinados para conexão dos para conexão com a geração, com a geração, a transmissão, a a transmissão, a distribuição e distribuição e a conversão a conversão dede energia elétrica, e para o controle de equipamento que consome energia elétrica;
energia elétrica, e para o controle de equipamento que consome energia elétrica; -
- CONJUNTOS projetados para uso CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviços especiais, cosob condições de serviços especiais, como por exemplo, emmo por exemplo, em embarcações e em veículos ferroviários, contanto que outros requisitos específicos pertinentes sejam embarcações e em veículos ferroviários, contanto que outros requisitos específicos pertinentes sejam respeitados;
respeitados;
NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em embarcações são tratados na IEC 60092-302. NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em embarcações são tratados na IEC 60092-302.
-
- CONJUNTOS projetados para CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico equipamento elétrico de máquinas de máquinas desde que os desde que os outros requisitosoutros requisitos específicos correspondentes sejam atendidos.
específicos correspondentes sejam atendidos.
NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados na série NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados na série
IEC 60204. IEC 60204.
Esta norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados sob encomenda ou Esta norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados sob encomenda ou que são totalmente normalizados e fabricados em quantidade.
que são totalmente normalizados e fabricados em quantidade.
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por outros que não o fabricante original (
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por outros que não o fabricante original ( ver 3.10.1).ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica aos dispositivos individuais e componentes auto-suficientes, tais como dispositivos de Esta Norma não se aplica aos dispositivos individuais e componentes auto-suficientes, tais como dispositivos de partida de motor, interruptores fusíveis, equipamentos eletrônicos etc. os quais devem atender as normas partida de motor, interruptores fusíveis, equipamentos eletrônicos etc. os quais devem atender as normas pertinentes de produtos.
pertinentes de produtos.
2
2 Referências
Referências normativas
normativas
As
As normas normas relacionadas relacionadas a a seguir seguir contêm contêm disposições disposições que, que, ao ao serem serem citadas citadas neste neste texto, texto, constituem constituem prescriçõesprescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
vigor em um dado momento. IEC 60068-2-2:2007,
IEC 60068-2-2:2007, Environmental testingEnvironmental testing – – Part 2-2: Tests Part 2-2: Tests – – Test B: Dry heat Test B: Dry heat
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IEC 60068-2-11:1981,Basic Basic environmental testing proceduresenvironmental testing procedures – – Part 2-11: Tests Part 2-11: Tests – – Test Ka: Salt mist Test Ka: Salt mist
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IEC 60068-2-30:2005, Environmental testingEnvironmental testing – – Part 2-30: Tests Part 2-30: Tests – – Test Db: Damp heat, cyclic (12 + 12 h Test Db: Damp heat, cyclic (12 + 12 h
cycle) cycle)
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IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identificationBasic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – –
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IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cablesRubber insulated cables – – Rated voltages up to and including 450/750 V Rated voltages up to and including 450/750 V – – Part 3: Part 3:
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IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations Low-voltage electrical installations – – Part 4-41: Protection for safety Part 4-41: Protection for safety – –ProtectionProtection
against electric shock against electric shock
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IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations Low-voltage electrical installations – – Part 4-44: Protection for safety Part 4-44: Protection for safety – – Protection Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
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IEC 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installationsLow-voltage electrical installations – – Part 5-52: Selection and erection of electrical Part 5-52: Selection and erection of electrical
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equipment – – Wiring systems Wiring systems
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IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildingsElectrical installations of buildings – – Part 5-53: Selection and erection of electrical Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment
equipment – – Isolation, switching and control Isolation, switching and control
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IEC 60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installationsLow-voltage electrical installations – – Part 5-54: Selection and erection of electrical Part 5-54: Selection and erection of electrical
equipment
equipment – – Earthing arrangements and protective conductors Earthing arrangements and protective conductors
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IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identificationBasic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – –
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Identification of equipment bornes conductor terminations and cond uctorsuctors
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IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identificationBasic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – –
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Act uatuat ing ing prprincinc ipiplesles
ABN
ABNT T NBR NBR IEC IEC 605605 2929:2:200009, 9, GrGraus aus de de propro teteçãção o parpar a a ininvóvóluclucroros s de de eqequipuip amamentent os os elelétrétr icoicos (s (cócódidigo go IP)IP) IEC 60664-1:2007,
IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systemsInsulation coordination for equipment within low-voltage systems – – Part 1: Principles, Part 1: Principles,
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IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testingFire hazard testing – – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – – Glow-wire Glow-wire
flammability test method for end-products flammability test method for end-products
IEC 60695-11-5:2004,
IEC 60695-11-5:2004, Fire hazard testingFire hazard testing – – Part 11-5: Test flames Part 11-5: Test flames – – Needle-flame test method Needle-flame test method – –
Ap
Appapararatutus, s, coconfnfirmirm atat orory y tetest st ararrarangngememenent t and and guguidaida ncncee
IEC 60865-1:1993,
IEC 60865-1:1993, Short-circuit currentsShort-circuit currents – – Calculation of effects Calculation of effects – – Part 1: Definitions and calculation Part 1: Definitions and calculation
methods methods
IEC 60890:1987,
IEC 60890:1987, A A metmet hohod d of of tetempmpererataturure-e- ririse se assass essess mement nt by by exextratra popolalatiotio n n for for papartrt ialial ly ly typtyp ee -t-tesestetedd assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
ABN
ABNT T NBR NBR IEC IEC 606094947-7-1:1:20201313, , DisDispoposisititivo vo de de mamanonobrbra a e e cocomamandndo o de de babaixa ixa tetensnsãoão – – Parte 1: Regras Parte 1: Regras gerais
gerais
IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) Parte 4-2: Ensaios e técnicas de medição IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) Parte 4-2: Ensaios e técnicas de medição —
— Ensaio de imunidade de descarga eletrostática Ensaio de imunidade de descarga eletrostática ABN
ABNT T NBR NBR IEC IEC 616100000-0-4-4-3:3:20201414, , CoCompmpatatibibililidaidade de eleeletrtromomagnagn étética ica (E(EMC) MC) ParParte te 44-3-3: : EnsEnsaiaios os e te técécninicacass de medição
de medição —— Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados IEC 61000-4-4:2004,
IEC 61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC)Electromagnetic compatibility (EMC) – – Part 4-4: Testing and measurement Part 4-4: Testing and measurement
techniques
techniques – – Electrical fast transient/burst immunity test Electrical fast transient/burst immunity test
IEC 61000-4-5:2005,
IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC)Electromagnetic compatibility (EMC) – – Part 4-5: Testing and measurement Part 4-5: Testing and measurement
techniques
IEC 61000-4-6:2008, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement
techniques – Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields
IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests
IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency
immunity tests1
IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards –Emission
standard for industrial environments2
IEC 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology- Part 1: Rules
IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment
IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide
IEC 61346-1:1996, Industrial systems, installation and equipment and industrial products – Structuring
princ iples and r eferenc e des ignatio ns – Part 1: Basic rules
IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
IEC 62208, Empty enclosures for low-voltage switchgear and controlgear assemblies – General
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IEC 62262:2002, Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against external mechanical impacts (IK code)
IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring
principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes
ABNT NBR IEC/CISPR 11:20 12, Equ ipamentos ind ustriais, científicos e médicos — Características das perturbações de radiofrequência — Limites e métodos de medição
CISPR 22, Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods of
measurement
ISO 178:2001, Plastics – Determination of flexural properties
ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength
ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test
1 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009).
ISO 4628-3:2003, Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings - Designation of quantity
and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance – Part 3: Assessment of degree of
rusting
ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
P a r a m o s A q u i 0 5 /0 2 / 2 01 3
3 Termos e definições
Os seguintes termos e definições são aplicáveis, para os efeitos desta Norma. 3.1 Termos gerais
3.1.1
conjunto de manobra e controle de baixa tensão CONJUNTO
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais.
3.1.2
sistema do CONJUNTO
gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais etc.) como definido pelo fabricante original e podem ser montados de acordo com as instruções do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS
3.1.3
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir energia elétrica
[IEC 60050-441:1984, 441-13-02] 3.1.4
circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar, medir, sinalizar, regular, processar dados, etc.
NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra.
[IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modificada] 3.1.5
barramento
condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
3.1.6
barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída
3.1.7
barramento de distribuição
barramento dentro de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidades de saída
NOTA Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição
3.1.8
unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos incluindo os dispositivos de manobra e contribuem para execução de uma mesma função
NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
3.1.9
unidade de entrada
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO 3.1.10
unidade de saída
unidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos externos 3.1.11
dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos DPCC
dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes de curto-circuito por sua interrupção
[2.2.21 da ABNT NBR IEC 60947-1:2013]
3.2 Unidades de construção do CONJUNTO 3.2.1
parte fixa
parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada para instalação fixa
3.2.2
parte removível
parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum e que é concebida para ser removida completamente do CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual é conectado possa estar energizado
3.2.3
posição conectada
posição de uma parte removível quando está completamente conectada para a sua função prevista 3.2.4
posição removida
3.2.5
intertravamento de inserção
dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela parte removível
3.2.6
conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 3.2.7
coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas 3.2.8
subseção da coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas dentro de uma coluna
3.2.9
compartimento
coluna ou subseção da coluna fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação
3.2.10
unidade de transporte
parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada 3.2.11
obturador
parte que pode ser movimentada entre:
- uma posição na qual permite encontro dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e
- uma posição na qual ela constitue uma parte de um fechamento ou de uma divisória que protege os contatos fixos
[IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modificada] 3.3 Projeto externo dos CONJUNTOS 3.3.1
CONJUNTO aberto
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas são acessíveis 3.3.2
CONJUNTO aberto com proteção frontal
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros lados que não o frontal
3.3.3
CONJUNTO em invólucro
CONJUNTO que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira a assegurar um grau de proteção definido
3.3.4
CONJUNTO tipo armário
3.3.5
CONJUNTO tipo multicolunas
combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos 3.3.6
CONJUNTO tipo mesa de comando
CONJUNTO em invólucro, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorpora dispositivos de controle, de medição, de sinalização, etc.
3.3.7
CONJUNTO tipo caixa
CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical 3.3.8
CONJUNTO tipo multicaixa
combinação do CONJUNTO do tipo caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
3.3.9
CONJUNTO para sobrepor na parede
CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede 3.3.10
CONJUNTO para embutir na parede
CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta a parte superior da parede
3.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 3.4.1
estrutura principal
estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para suportar vários componentes do CONJUNTO e todos os invólucros
3.4.2
suporte de montagem
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO 3.4.3
placa de montagem
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 3.4.4
estrutura de montagem
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO 3.4.5
invólucro
parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriada para a aplicação prevista [IEC 60050-195:1998, 195-02-35]
3.4.6
fechamento
parte externa do invólucro de um CONJUNTO 3.4.7
fechamento articulado ou deslizante 3.4.8
fechamento removível
fechamento que é projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certas operações e trabalho de manutenção
3.4.9
placa de fechamento
parte de um CONJUNTO que é utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para ser fixada, no lugar, por parafusos ou meios semelhantes.
NOTA 1 Normalmente não é removida depois de o equipamento ser c olocado em serviço NOTA 2 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de ca bo.
3.4.10 divisória
parte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos 3.4.11
barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso [IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada]
3.4.12 obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada [IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada]
NOTA Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas qualificadas ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns.
3.4.13
proteção dos borne
parte fechada dos terminais e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes vivas por pessoas ou objetos
3.4.14
entrada de cabos
parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO 3.4.15
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida contra influências externas e contato com partes vivas
3.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS 3.5.1
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO que é destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado, especificadas em 7.1, são satisfeitas.
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO que é destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo, especificadas em 7.1, são satisfeitas.
3.5.3
CONJUNTO fixo
CONJUNTO que é destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede, e para ser utilizado neste local
3.5.4
CONJUNTO móvel
CONJUNTO que é destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro 3.6 Características de isolamento
3.6.1
distância de isolamento
distância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [IEC 60050-441:1984, 441-17-31]
3.6.2
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras [IEC 60050-151:2001, 151-15-50]
NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície.
3.6.3
sobretensão
toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima em regime permanente nas condições normais de funcionamento
3.6.4
sobretensão temporária
sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos) [definição 3.7.1 de IEC 60664-1:2007, modificado]
3.6.5
sobretensão transitória
sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente muito amortecida
[IEC 60050-604:1987, 604-03-13] 3.6.6
tensão suportável à frequência industrial
valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições de ensaio especificadas
[definição 2.5.56 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013]
NOTA A tensão suportável à frequência industrial é equivalente a sobretensão temporária definida na IEC 60664-1.
tensão suportável aos impulsos
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa falta na isolação sob condições especificadas
[definição 3.8.1 de IEC 60664-1:2007] 3.6.8
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial da isolação
[definição 3.11 de IEC 60664-1:2007, modificado] 3.6.9
grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daquele do macro-ambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade.
NOTA 2 Para os propósitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente.
[definição 2.5.58 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013] 3.6.10
microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento)
ambiente imediato de isolação com influencia particular sobre o dimensionamento das distâncias de escoamento
NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento determina o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes.
[definição 3.12.2 de IEC 60664-1:2007, modificada] 3.6.11
categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico)
número convencional, baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorrem em um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de so bretensão inferior desejada.
[definição 2.5.60 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013] 3.6.12
dispositivo de proteção contra surto DPS
dispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante
coordenação de isolamento
correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado
[definição 2.5.61 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013, modificado] 3.6.14
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [definição 2.5.63 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013]
3.6.15 trilhamento
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície
[definição 2.5.64 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013] 3.6.16
índice de resistência ao trilhamento IRT
valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio
NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.
[definição 2.5.65 de ABNT NBR IEC 60947-1:2013, modificado] 3.6.17
descarga disruptiva
fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero
NOTA 1 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.
NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido ou gasoso.
NOTA 3 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido.
NOTA 4 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre atraves de um de um dielétrico sólido.
3.7 Proteção contra os choques elétricos 3.7.1
parte viva
condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choques elétricos.
3.7.2
parte viva perigosa
parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial [IEC 60050-195:1998, 195-6-5]
3.7.3
parte condutiva exposta (massa)
parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta
[IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modificada] 3.7.4
condutor de proteção (identificação: PE)
condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos [IEC 60050-826:2004, 826-13-22]
NOTA Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as partes seguintes: - massas;
- partes condutoras estranhas à instalação; - borne de aterramento principal;
- elétrodo de aterramento;
- ponto de aterramento da alimentação ou neutro artificial.
3.7.5
condutor neutro N
condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia elétrica [IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modificada]
3.7.6
condutor PEN
condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro [IEC 60050-195:1998, 195-02-12]
3.7.7
corrente de fuga
corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um circuito elétrico 3.7.8
proteção básica
proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta [IEC 60050-195:1998, 195-06-01]
3.7.9
isolação básica
isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica [IEC 60050-195:1998, 195-06-06]
NOTA Este conceito não se aplica a isolação utilizado exclusivamente para fins funcionais.
3.7.10
proteção contra falta
proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica) [IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modificada]
NOTA A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto, principalmente no caso de falta da isolação básica.
3.7.11
extra-baixa tensão ELV
qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC 61201 3.7.12
pessoa qualificada
pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-01] 3.7.13
pessoa advertida
pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-02] 3.7.14
pessoa comum
pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida [IEC 60050-826:2004, 826-18-03]
3.7.15
pessoa autorizada
pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido 3.8 Características
3.8.1
valor nominal (identificação)
valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
NOTA O valor nominal geralmente é um valor arredondado.
3.8.2
valor limite
em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor valor admissível de uma grandeza
[IEC 60050-151:2001, 151-16-10] 3.8.3
valor nominal
valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
[IEC 60050-151:2001,151-16-08] 3.8.4
características nominais
conjunto de valores nominais e condições de funcionamento [IEC 60050-151:2001, 151-16-11]
3.8.5
tensão nominal (de um sistema elétrico)
valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico [IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modificada]
3.8.6
corrente de curto-circuito
I c
sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um circuito elétrico [IEC 60050-441:1984, 441-11-07]
3.8.7
corrente de curto-circuito presumida
I cp
Valor eficaz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível dos bornes de alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4)
3.8.8
corrente de interrupção limitada
valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo de manobra ou um fusível
NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
[IEC 60050-441:1984, 441-17-12]
3.8.9.1
tensão nominal
U n
a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente contínua, declarado pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO é projetado para ser conectado.
NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases. NOTA 2 Os transientes são desconsiderados.
NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis do sistema elétrico.
3.8.9.2
tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO)
U e
valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO , que combinada com a corrente nominal determina sua aplicação.
NOTA Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
3.8.9.3
tensão nominal de isolamento
U i
valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para uma parte deste, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada
[definição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modificado]
NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão e ntre fases.
NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização de equipamento que é relacionado principalmente a desempenho funcional.
3.8.9.4
tensão nominal de impulso suportável
U im p
valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO , caracterizando a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas
[definição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modificado] 3.8.10 características nominais de corrente 3.8.10.1
corrente nominal
valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO , que um circuito pode conduzir sem que a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em condições especificas NOTA Para a corrente nominal do CONJUNTO (I nA) ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (I nc) ver
5.3.2. 3.8.10.2
corrente nominal suportável de pico
I pk
3.8.10.3
corrente nominal de curta duração suportável
I cw
valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO , ao qual pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração
3.8.10.4
corrente nominal de curto-circuito condicional
I cc
valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO ao qual um circuito protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas
NOTA O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade separada.
Paramos Aqui 02/04/13
3.8.11
fator de diversidade nominal RDF3
valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO , para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregadas de forma continua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas
3.8.12
frequência nominal (f n )
valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO , para o qual um circuito é projetado e para o qual se referem as condições de utilização
Nota Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar se é em corrente alternada ou corrente contínua.
3.8.13
compatibilidade eletromagnética EMC
NOTA Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J .3.8.13.5 do Anexo J.
3.9 Verificação 3.9.1
verificação do projeto
verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da Norma do CONJUNTO aplicável
NOTA A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2 e 3.9.1.3.
3.9.1.1
ensaio de verificação
ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que o projeto satisfaz aos requisitos da Norma CONJUNTO aplicável