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Espectro de Fourier de uma série cronológica discreta (por

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Aula 14

Caracterização dos movimentos sísmicos em

Engenharia Sísmica quanto ao conteúdo em frequência:

espectro de Fourier, espectros de resposta em regime

elástico.

(2)

Espectro de Fourier de uma série cronológica discreta

(por

exemplo

,

u

&&

g

(

t

)

.

∞ =

π

=

ω

π

=

ω

φ

+

ω

+

=

1 n n n n n n 0 g

T

2

n

n

T

2

)

t

sin(

c

c

)

t

(

u&&

Espectro de Fourier de amplitude:

c

n

s014.jpg

Espectro de Fourier de fase:

φ

n

Espectro de resposta

(relativo a uma dada grandeza representativa

do comportamento do OL1GL)

de um certo movimento

u

&&

g

(

t

)

é o

gráfico

(

T

n

,

R

máx

)

representando os valores máximos da resposta

(3)

Espectro de resposta de deslocamento relativo

)

,

T

,

t

(

u

máx

)

,

T

(

S

)

,

T

(

D

n t n d

β

=

β

=

β

Relaciona-se com o valor máximo da força de restituição elástica

KD

F

máx

=

.

Espectro de resposta de velocidade (relativa)

)

,

T

,

t

(

u

máx

)

,

T

(

S

n t n v

β

=

&

β

Espectro de resposta de aceleração (total)

)

,

T

,

t

(

u

máx

)

,

T

(

S

t n t n at

β

=

&&

β

Pseudo-espectro de resposta de velocidade

D

V

(

T

,

)

S

(

T

,

)

V

n n d n

ω

=

β

=

ω

β

Relaciona-se com a energia potencial de deformação elástica:

2 2 n 2 2 máx máx p

mV

2

1

V

k

2

1

D

k

2

1

u

k

2

1

E



=



ω

=

=

=

Pseudo-espectro de aceleração

V

D

A

)

,

T

(

S

)

,

T

(

A

n 2 n n d 2 n n

ω

=

ω

=

β

ω

=

β

Relaciona-se com o valor máximo da força de restituição elástica

e com

o valor do denominado coeficiente sísmico

W

g

A

W

mA

F

máx

=

=

=

α

coeficiente sísmico

α

: proporção entre a força de restituição

elástica (estática) equivalente à ocorrência do valor máximo do

pseudo-espectro de aceleração e o peso da massa do oscilador.

(4)

Relação entre espectro de resposta de aceleração (total) e de

pseudo-aceleração.

1

)

t

(

u

2

)

t

(

u

)

t

(

u

0

)

t

(

u

)

t

(

u

2

)

t

(

u

n 2 n t 2 n n t

ω

β

=

ω

=

ω

+

βω

+

&

&&

&

&&

0

=

β

1

S

A

)

t

(

u

)

t

(

u

t a 2 n t

=

=

ω

&&

No instante em que

u

(

t

)

= tem-se

D

u

&

(

t

)

=

0

, logo

S

at

=

A

A relação

S

at

= é tão mais representativa quanto menor fôr β e

A

menor T

n

(maior ω

n

)

Relação entre espectro de resposta de velocidade (relativa) e de

pseudo-velocidade.

(5)

Relação entre A,V e D

V

log

T

log

)

2

log(

A

log

V

T

2

A

n n

+

π

=





 π

=

A isolinha da pseudo-ordenada espectral de aceleração (

A

=

c

)

n n n

T

log

'

c

V

log

2

c

log

T

log

V

log

V

log

T

log

)

2

log(

c

log

+

=

π

+

=

+

π

=

é uma recta de declive igual a 1 num sistema de eixos logarítmicos

)

V

,

T

(

n n n

T

log

)

2

log(

V

log

D

log

T

2

V

D

+

π

=





 π

=

(6)

A isolinha da ordenada espectral de deslocamento (

D

=

c

) n n n

T

log

'

c

V

log

T

log

2

c

log

V

log

T

log

)

2

log(

V

log

c

log

=

π

=

+

π

=

é uma recta de declive igual a -1 num sistema de eixos logarítmicos

)

V

,

T

(

n .

Equação das isolinhas de V, A e D num sistema de eixos

logarítmico (T

n

,V): representação trilogarítmica das respostas.

Velocidade

'

c

V

log

c

log

V

log

c

V

=

=

=

recta horizontal de ordenadas

iguais a '

c .

Pseudo-aceleração

n

T

log

'

c

V

log

c

A

=

=

+

recta de declive igual a 1

Pseudo-deslocamento

n

T

log

'

c

D

log

c

D

=

=

recta de declive igual a -1

A representação gráfica de uma dada grandeza faz-se na direcção

perpendicular à respectiva isolinha, logo a direcção de leitura de

cada uma das grandezas V, A e D é:

(7)

Isolinhas de V, A e D

Esta circunstância permite representar as respostas V, A e D num

diagrama de três eixos logarítmicos

0.5 1 5 10 50 100 250 0.1 50 10 5 1 0.5 0.02 0.1 0.5 1 5 10 20 0.1 500 100 50 10 5 1 Deslocamento [cm] Aceleração [g] Velocidade [cm/s] Período [s] Diagram tri-logarítmico (Tn, V, A, D)

(8)

Aulas 15 e 16

Factores que influenciam as ordenadas espectrais.

Exemplo do pseudo-espectro de aceleração. Intensidade

sísmica baseada na velocidade. Intensidade espectral.

Espectro de dimensionamento. O caso do espectro de

Newmark e Hall

(9)

Factores que influenciam a ordenada espectral A(Tn,β)

A ordenada espectral

A

(

T

n

,

β

)

reflecte as características do movimento

superficial e pode ser conceptualmente apresentada na seguinte forma:

)

,

T

(

A

a

)

,

T

(

A

n

β

=

n

β

em que

a

)

,

T

(

A

)

,

T

(

A

n n

β

=

β

representa o pseudo-espectro normalizado

pelo valor da aceleração de pico do solo tendo o significado de

pseudo-amplificação espectral. Logo, tem-se

lim

A

(

T

n

,

)

1

0

Tn

β

=

reflectindo o

facto de para osciladores de elevada frequência própria o deslocamento relativo ser desprezável.

Os principais factores que influenciam a ordenada espectral

A

(

T

n

,

β

)

podem ser resumidos na seguinte equação:

)

,

T

,

Sup

,

R

(

A

)

R

,

h

,

M

(

a

A

=

n

β

em que as variáveis têm o seguinte significado:

M – medida da severidade da génese sísmica (habitualmente uma das definições de magnitude)

h – profundidade focal R – distância epicentral

Sup – condições geológicas e geotécnicas locais

Influência de M

A magnitude sísmica espelha a energia potencial libertada na ocorrência sísmica, pelo que, nas mesmas condições relativamente aos outros factores, se têm valores de pico a crescentes com a magnitude. O efeito de

(10)

M na forma do pseudo-espectro de amplificação

A

(

T

n

,

β

)

não é facilmente equacionável dada a dificuldade em identificar e, por conseguinte individualizar, o efeito que o mecanismo de génese sísmica exerce naquela forma.

Influência de h

A profundidade focal desempenha um papel preponderante no padrão do movimento superficial devido às diferenças existentes entre mecanismos de génese sísmica profundos e superficiais (inferiores a duas dezenas de quilómetros).

No entanto tal dependência é presentemente explicitada somente no que respeita ao valor de pico a, tipicamente através de uma relação inversa do tipo

ln

a

=

f

(

R

−α

),

α

>

0

.

Influência de R

A propagação das ondas sísmicas processa-se com decaímento de amplitude em resultado da dissipação energética devido à histerese do meio atravessado (amortecimento de natureza mecânica), ao aumento da frente de onda (amortecimento de natureza geométrica) e perdas pontuais no atravessamento de interfaces entre meios de rigidez contrastante (refracções e reflexões). O carácter dispersivo dos meios atravessados leva a que a dissipação das ondas se processe com rapidez diferente consoante a sua frequência: quanto maior a frequência da onda (i.e. menor o seu comprimento de onda para a mesma velocidade de propagação) maior a

(11)

Em resumo: A maiores distâncias epicentrais correspondem menores

acelerações de pico e um maior conteúdo relativo para

T

ncrescentes.

Influência de Sup

Como se disse, a propagação das ondas sísmicas desenrola-se, essencialmente em material rochoso, ao longo de distâncias variáveis (desde poucos até algumas centenas de quilómetros) num processo dissipativo que inclui fenómenos pontuais nas interfaces entre meios de velocidade de propagação contrastantes. Na proximidade da superfície a existência de formações geologicamente mais recentes (por exemplo terrenos aluvionares) introduz uma singularidade significativa no processo de propagação superficial. Em primeiro lugar, a ocorrência de reflexão e refracção acompanhadas de dissipação energética por fenómenos essencialmente radiativos. Depois, pelo mecanismo não linear de propagação nos terrenos recentes, devido ao qual as características em frequência (espectrais) do trem de ondas são alterados num processo de filtragem assimilável ao que o movimento imposto na base de um oscilador linear de um grau de liberdade é sujeito pela função de transferência do oscilador. A este efeito de concentração do conteúdo em frequência em redor de certas frequência associadas aos modos de propagação das ondas nos solos superficiais e do condicionamento dos valores de pico do movimento dá-se, correntemente, o nome de efeito sísmico de sítio (cf. acetato 78 e figura abaixo).

(12)

Ilustração da influência das condições geotécnicas superficiais no deslocamento superficial na Formosa 011.jpg

Influência de Tn

O valor de pico de

u

(

t

,

T

n

,

β

)

– determinado através do integral de

Duhamel – depende do período próprio

T

nconsiderado. Para valores muito

pequenos de

T

n, correspondentes a estruturas pouco esbeltas com

0

T

n

, tem-se:

0

D

)

t

(

u

)

t

(

u

0

)

t

(

u

t

g

e, ainda,

0

T

2

V

n

π

=

embora com menor significado e

2

2

 π

(13)

Por sua vez, para valores elevados de

T

n – estruturas esbeltas – tem-se:

1

u

/

D

)

t

(

u

)

t

(

u

0

)

t

(

u

t

g

g;máx

e,

D

0

T

2

A

2 n





 π

=

(14)

Influência de β

Quanto maior a fracção de amortecimento crítico menor será a amplitude da resposta em deslocamento relativo

2 2 2 d

)

2

(

)

1

(

1

)

(

R

βϖ

+

ϖ

=

ϖ

e por conseguinte se

β

2

>

β

1 então

A

(

T

n

,

β

2

)

<

A

(

T

n

,

β

1

)

para

T

n.

Espectro de resposta de dimensionamento

Um espectro de resposta constitui a assinatura espectral de um

dado movimento sísmico e representa o conjunto das respostas de

pico de um conjunto de osciladores Para o efeito de

dimensionamento, a irregularidade típica de um espectro de

resposta – derivada da individualidade e da irregularidade do

movimento, a qual limita a sua representatividade estatística –

aconselha a que se definam estatisticamente envolventes para o

efeito de estabelecer uma configuração espectral com baixa

probabilidade de excedência.

(15)

Esta configuração, o

espectro de resposta de dimensionamento

,

está associada a um conjunto de espectros de resposta os quais se

tomam como representativos da sismicidade do local. O espectro

de resposta de dimensionamento substitui, assim, a consideração

individual de cada espectro na medida em que deles deriva e

corresponde a um quantilho superior tido por suficientemente

elevado. Um caso particular, de definição particularmente

expedita uma vez conhecidos os valores de pico d, v e a, é

seguidamente apresentado.

Espectro de resposta de dimensionamento de Newmark e Hall

Este espectro de resposta de pseudo-velocidade é composto por

troços rectos no plano definido pelos eixos logarítmicos (T

n

,V) os

quais reflectem essencialmente três condições chave:

a

A

0

T

n

d

D

0

n

ω

Os valores de pico do movimento dos osciladores resultam da

amplificação conferida pela respectiva função de transferência,

assim:

A

a

A

=

α

para períodos baixos (sensíveis à aceleração)

v

v

V

=

α

para períodos intermédios (sensíveis à velocidade)

d

d

D

=

α

para períodos altos (sensíveis ao deslocamento)

Factores de amplificação

Mediana (percentil 50) Mediana+desvio padrão (percentil 84)

a

α

3

.

21

0

.

68

ln

β

4

.

38

1

.

04

ln

β

v

α

2

.

31

0

.

41

ln

β

3

.

38

0

.

67

ln

β

d

α

1

.

82

0

.

27

ln

β

2

.

73

0

.

45

ln

β

(16)

Ponto Período [s] Troço

D

[m] [m/s]

V

[m/s

A

2] …A

A

2

T

2

π

2

A

T

π

a

A

33

1

AB m m 1 A A

T

2

T

V

− +

π

m m A A

T

T

V

(1) 1 m m A A

T

T

V

2

π

− − B

8

1

BC

A

2

T

2

π

2

A

T

π

a C a v C

a

v

2

T

α

α

π

=

(3) CD

V

2

T

π

v

T

V

D

d

d

2

T

=

π

α

DE

d

D

D

2

2

 π

(17)

E 10 EF m 1 m E E

T

2

T

V

− +

π

m m E E

T

T

V

(2) 1 m m E E

T

T

V

2

π

− − F 33 F…

d

T

D

D

T

2

2

 π

(1)

m m A A A B A B A A

T

T

V

)

T

(

V

T

log

T

log

V

log

V

log

m

);

T

log

T

(log

m

V

log

V

log

=

=

=

(2) m m E E E F E F E E

T

T

V

)

T

(

V

T

log

T

log

V

log

V

log

m

);

T

log

T

(log

m

V

log

V

log

=

=

=

(3) a v C v C a a C v C

a

v

2

T

v

T

2

a

a

A

;

v

V

α

α

π

=

α

π

=

α

α

=

α

=

(4) v d D d D v ad D v D

v

d

2

T

d

T

2

v

d

D

;

v

V

α

α

π

=

α

π

=

α

α

=

α

=

A pseudo-ordenada espectral V relaciona-se directamente com a máxima energia de deformação elástica armazenada pelo oscilador linear de

período

T

n. A soma destas energias representa uma medida da severidade

sísmica no que respeita ao comportamento elástico e linear. A tal conceito corresponde a intensidade espectral de Housner

SI

(

β

)

definido por:

β

=

β

2.5 1 . 0

V

(

T

n

,

)

dT

n

)

(

SI

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