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Incluindo a legislação complementar, infrações comentadas e simulados. 4ª edição Revista, ampliada e atualizada

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2017

4ª edição

Revista, ampliada e atualizada

infrações comentadas e simulados

(2)

CAPÍTULO 22

Educação

para o trânsito

Sumário: 22.1 Introdução – 22.2 Educação para o trânsito nas

resoluções do CONTRAN – 22.3 Educação para o trânsito no CTB – 22.4 Jurisprudência – 22.5 Exercícios.

22.1 INTRODUÇÃO

Em que pese a nossa legislação se inclinar no sentido de que a educação para

o trânsito está relacionado com os bancos escolares, entendemos que a educação

mais efetiva ocorre nos procedimentos de fiscalização.

É certo que a interação agente de trânsito e condutores de veículos deve estar

acompanhada de outros fatores, que passamos a transcrever:

1) Devemos possuir uma legislação adequada a nossa frota nacional de veículos;

2) O agente de trânsito deve direcionar as fiscalizações aos veículos que mais

se envolvem em acidentes de trânsito, como por exemplo, motocicletas;

3) Nas fiscalizações devem ser trabalhados temas específicos, em que pairam

dúvidas, como por exemplo: uso correto da cadeirinha, uso correto do cinto

de segurança, a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança nos bancos

traseiros;

4) Ao abordar um condutor os agentes de trânsito devem possuir informações

técnicas suficientes para persuadir os condutores da importância da

obser-vância das normas de segurança, devendo possuir, portanto, treinamento

para isso.

Enfim, somos adeptos de que se trabalhe o trânsito, de forma intensa, sem a

necessidade de se relacionar em grau de dependência com os outros Ministérios,

em virtude do fato que a problemática “trânsito” é primária para nós e em outros

Ministérios ganha caráter secundário, e nunca saem do papel.

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22.2 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NAS RESOLUÇÕES DO CONTRAN

O CONTRAN em sua Resolução 514/2014 tratou do tema fazendo as seguintes

ponderações:

Art. 2º. A Política Nacional de Trânsito, na abrangência da legislação em

vigor, pelos seus instrumentos legais, deverá constituir-se como o mar-co referencial do País para o planejamento, organização, normalização, execução e controle das ações de trânsito em todo o território nacional. Parágrafo único. Constituem instrumentos da Política Nacional de Trânsito: I – programa nacional de trânsito;

II – deliberações do Comitê de Mobilização pela saúde, segurança e paz no trânsito.

III – ações interministeriais integradas voltadas para a segurança viária.

Art. 3º. A Política Nacional de Trânsito visa assegurar a proteção da

inte-gridade humana e o desenvolvimento socioeconômico do País, atendidos os seguintes princípios:

I - assegurar ao cidadão o pleno exercício do direito de locomoção; II - priorizar ações à defesa da vida, incluindo a preservação da saúde e do meio ambiente; e

III – incentivar o estudo e a pesquisa orientada para a segurança, fluidez, conforto e educação para o trânsito.

Art. 4º. A Política Nacional de Trânsito tem por objetivos:

I - promover a melhoria da segurança viária;

II - aprimorar a educação para a cidadania no trânsito;

III - garantir a melhoria das condições de mobilidade urbana e viária, a acessibilidade e a qualidade ambiental;

IV - fortalecer o Sistema Nacional de Trânsito – SNT; V - incrementar o planejamento e a gestão do trânsito.

Art. 5º. A Política Nacional de Trânsito é orientada pelas seguintes diretrizes:

I - da segurança de trânsito:

a) intensificar a fiscalização do trânsito viário, dos veículos e dos condutores; b) fomentar projetos destinados à redução de acidentes de trânsito; c) promover o aperfeiçoamento das condições de segurança veicular; d) incentivar a renovação da frota circulante, com foco no uso de veículos com elevado níveis de segurança passiva e ativa;

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e) desenvolver e modernizar a gestão da operação e fiscalização do trân-sito viário;

f) promover a melhoria das condições físicas do sistema viário: sinalização; geometria; pavimento; passeios e calçadas de pedestres;

g) incentivar o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas em gestão e segurança do trânsito;

h) padronizar, aperfeiçoar e produzir as informações estatísticas de trânsito; i) estimular a regulamentação municipal de registro, licenciamento e cir-culação de ciclomotores, bicicletas e veículos de tração animal;

II - da educação para a cidadania no trânsito:

a) articular e promover a educação para o trânsito no âmbito da educação básica;

b) articular e promover a capacitação de professores multiplicadores da educação para o trânsito;

c) buscar parcerias com universidades e centros de ensino para promover a educação e capacitação para o trânsito;

d) estimular a produção intelectual, tanto de obras científicas como de obras artísticas e culturais voltadas para o trânsito;

e) aperfeiçoar e monitorar a formação de condutores;

f) promover e monitorar campanhas permanentes de utilidade pública com vistas a difundir princípios de cidadania, valores éticos, conhecimento, habilidades e atitudes favoráveis ao trânsito seguro;

III - da garantia de mobilidade, acessibilidade e qualidade ambiental: a) priorizar a mobilidade de pessoas sobre a de veículos, considerando os usuários mais vulneráveis do trânsito como: crianças, idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade funcional reduzida;

b) estimular a edição de legislações municipais que regulamentem a cons-trução, manutenção e melhoria das calçadas, passeios que garantindo aos pedestres conforto e segurança ao transitar no espaço público, minimi-zando as inclinações transversais e limitando as longitudinais em rampa; c) incentivar o desenvolvimento de sistemas de transporte coletivo e dos não motorizados;

d) fomentar a construção de ciclovias e ciclo-faixas;

e) promover o uso mais eficiente dos meios motorizados de transporte com incentivo a tecnologias ambientalmente mais eficientes e desestímulo aos modos menos sustentáveis;

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f) promover nos projetos de empreendimentos, em especial naqueles con-siderados pólos geradores de tráfego, a inclusão de medidas de segurança e sinalização de trânsito;

g) incentivar que os planos diretores municipais incluam o trânsito como temática estratégica, com vistas a favorecer a fluidez do trânsito;

h) estimular a atuação integrada dos órgãos executivos de trânsito com os de planejamento, desenvolvimento urbano e de transporte público; i) incentivar o uso de veículos ambientalmente sustentáveis;

IV – do fortalecimento do Sistema Nacional de Trânsito – SNT: a) estimular a integração de municípios ao SNT;

b) promover o desenvolvimento dos órgãos e entidades integradas ao SNT; c) priorizar a reestruturação organizacional dos órgãos do SNT;

d) contribuir para a capacitação continuada dos profissionais de trânsito; e) estimular o redimensionamento e adequação do quadro de recursos humanos dos órgãos do SNT;

f) estimular a adequação dos recursos patrimoniais e materiais, com in-vestimentos e custeios adequados e modernos, para o melhor desempenho das competências do SNT;

g) difundir experiências exitosas entre os órgãos do SNT; h) fomentar a pesquisa e desenvolvimento na área de trânsito;

i) integrar planos, projetos e ações dos diferentes órgãos e entidades do SNT, reforçando o caráter de sistema com alcance nacional;

j) revisar as normas e procedimentos, com vistas a modernizá-las e acom-panhar as melhores práticas nacionais e internacionais;

k) disponibilizar os estudos técnicos, estatísticas, normas e legislação de trânsito;

V – do planejamento e gestão:

a) promover a criação de indicadores que permitam monitorar e avaliar os planos, programas e projetos implementados;

b) estimular a criação de ouvidorias e outros canais de comunicação da sociedade com os órgãos do SNT;

c) promover a articulação e a integração dos órgãos autuadores e arreca-dadores de multas de trânsito;

d) padronizar critérios técnicos, financeiros e administrativos das atividades de gestão de trânsito;

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e) definir estratégias e sistemáticas para a melhoria do controle da arre-cadação de multas de trânsito;

f) promover a articulação do governo federal com as diversas esferas de governo e sociedade, com vistas a compatibilizar políticas, planos, pro-gramas, projetos e ações;

g) criar e manter sistemas informatizados integrados que promovam o fluxo de informações entre os diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a gestão de trânsito;

Art. 6º. Cabe ao órgão máximo executivo de trânsito da União a

coor-denação da implementação da Política Nacional de Trânsito, bem como a formulação e aplicação do Programa Nacional de Trânsito.

Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, no âmbito de suas respectivas competências, deverão formular programas, projetos e ações em consonância com esta Política Nacional de Trânsito.

22.3 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NO CTB

O Código de Trânsito Brasileiro tratou do tema de forma abstrata e geral, o que

era de se esperar de uma lei. No entanto, o tema pouco evoluiu quando olhamos

para as nossas escolas, pois não houve até hoje, uma implantação do que é pregado

em nossa lei, pois exige um esforço conjunto de todos os entes da federação.

Quanto ao que vem preceituado no capítulo VI do CTB, que trata da educação

para o trânsito, só tivemos evolução nos tópicos que dependem exclusivamente de

manifestação de nossos órgãos e entidades de trânsito como, por exemplo, a escolha

e a implementação das campanhas educativas de trânsito.

Recentemente, tivemos uma alteração muito significativa em nossa lei de

trân-sito pela Lei 12.006/2009, onde em todos aqueles envolvidos com o tema “veículos”

passam a ser corresponsáveis pela divulgação que o mau uso desse veículo pode

trazer consequências indesejáveis para a toda a sociedade, em virtude do gasto

social que acompanha um acidente de trânsito.

Diante do exposto, vamos reproduzir os artigos do CTB que tratam do tema:

“Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.

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Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os

crono-gramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais.

§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente, com a frequência recomendada pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito.

Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas

escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coorde-nadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Con-selho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:

I – a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito;

II – a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores;

III – a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao trânsito;

IV – a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito.

Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao Ministério da

Saúde, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente de trânsito.

Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, sendo intensificadas nos períodos e na forma estabelecidos no art. 76.

Art. 77-A. São assegurados aos órgãos ou entidades componentes do

Sistema Nacional de Trânsito os mecanismos instituídos nos arts. 77-B a 77-E para a veiculação de mensagens educativas de trânsito em todo o

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território nacional, em caráter suplementar às campanhas previstas nos arts. 75 e 77. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

Art. 77-B. Toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção, nos

meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automobi-lística ou afim, incluirá, obrigatoriamente, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). § 1º Para os efeitos dos arts. 77-A a 77-E, consideram-se produtos oriundos da indústria automobilística ou afins: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). I – os veículos rodoviários automotores de qualquer espécie, incluídos os de passageiros e os de carga; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). II – os componentes, as peças e os acessórios utilizados nos veículos mencionados no inciso I. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

§ 2º O disposto no caput deste artigo aplica-se à propaganda de natureza comercial, veiculada por iniciativa do fabricante do produto, em qualquer das seguintes modalidades: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

I – rádio; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). II – televisão; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). III – jornal; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). IV – revista; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). V – outdoor. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

§ 3º Para efeito do disposto no § 2o, equiparam-se ao fabricante o

monta-dor, o encarroçamonta-dor, o importador e o revendedor autorizado dos veículos e demais produtos discriminados no § 1o deste artigo. (Incluído pela Lei

nº 12.006, de 2009).

Art. 77-C. Quando se tratar de publicidade veiculada em outdoor

instala-do à margem de roinstala-dovia, dentro ou fora da respectiva faixa de instala-domínio, a obrigação prevista no art. 77-B estende-se à propaganda de qualquer tipo de produto e anunciante, inclusive àquela de caráter institucional ou eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

Art. 77-D. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) especificará o

conteúdo e o padrão de apresentação das mensagens, bem como os pro-cedimentos envolvidos na respectiva veiculação, em conformidade com as diretrizes fixadas para as campanhas educativas de trânsito a que se refere o art. 75. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

Art. 77-E. A veiculação de publicidade feita em desacordo com as

con-dições fixadas nos arts. 77-A a 77-D constitui infração punível com as seguintes sanções: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

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II – suspensão, nos veículos de divulgação da publicidade, de qualquer outra propaganda do produto, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias; (In-cluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

III – multa de 1.000 (um mil) a 5.000 (cinco mil) vezes o valor da Uni-dade Fiscal de Referência (Ufir), ou uniUni-dade que a substituir, cobrada do dobro até o quíntuplo, em caso de reincidência. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

§ 1º As sanções serão aplicadas isolada ou cumulativamente, conforme dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, qualquer infração acarretará a imediata suspensão da veiculação da peça publicitária até que sejam cumpridas as exigências fixadas nos arts. 77-A a 77-D. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).

Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho,

dos Transportes e da Justiça, por intermédio do CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas destinados à prevenção de acidentes.

Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos valores arre-cadados destinados à Previdência Social, do Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito para aplicação exclusiva em programas de que trata este artigo.

Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão firmar

convênio com os órgãos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o cumprimento das obrigações estabelecidas neste capítulo.”

Convém destacar a mudança feita pela Lei 13.281/16 no inciso III do art. 77-E,

que passará a vigorar em novembro de 2016 com a seguinte redação:

“III - multa de R$ 1.627,00 (mil, seiscentos e vinte e sete reais) a R$ 8.135,00 (oito mil, cento e trinta e cinco reais), cobrada do dobro até o quíntuplo em caso de reincidência.”

Os valores previstos inicialmente em UFIR serão convertidos em reais, assim

como foi feito em outros dispositivos do CTB.

22.4 JURISPRUDÊNCIA

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) ajuizou uma ação direta de

in-constitucionalidade (ADI 4.613) junto ao STF contestando os dispositivos da Lei

12.006/2009, que alterou a Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

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A entidade afirma que transferir os custos econômicos de uma política

educa-cional que cabe ao Estado para o setor industrial não é razoável. “O setor já suporta,

em benefício da arrecadação da receita pública, uma das maiores cargas tributárias

de que se tem notícia e não deve, assim, ser eleito como financiador de programas

educativos que ao Estado compete promover.”

Para a CNI, a obrigatoriedade da propaganda educativa promove “uma

limita-ção excessiva do direito de expressão e informalimita-ção”, violando o § 1º do art. 220 da

Constituição, que veda qualquer restrição a manifestação do pensamento, criação,

expressão e informação em veículo de comunicação social.

Os dispositivos que estão sendo contestados são: arts. 77-A; 77-B (caput e

parágrafos), 77-C, 77-D, 77-E (caput e parágrafos).

22.5 EXERCÍCIOS

01. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao

conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento é um dos objetivos básicos do:

a) Sistema Nacional de Trânsito. b) Conselho Nacional de Trânsito. c) Conselho Estadual de Trânsito.

d) Conselho de Trânsito do Distrito Federal. e) Departamento de Trânsito.

02. Quanto à educação para o trânsito, marque o item incorreto:

a) educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componen-tes do Sistema Nacional de Trânsito; porém o CONTRAN tornou facultativa a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

b) O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Siste-ma Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

c) A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-nicípios, nas respectivas áreas de atuação.

d) No âmbito da educação para o trânsito caberá ao Ministério da Saúde, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente de trânsito.

e) Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão firmar convênio com os órgãos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o cumprimento das obrigações referentes a educação para o trânsito.

GABARITO

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CAPÍTULO 25

Anexo I – Código

de Trânsito Brasileiro

(Lei 9.503/1997)

ANEXO I – DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Acostamento – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada

ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres

e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.

Agente da Autoridade de Trânsito – pessoa, civil ou policial militar, credenciada

pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação,

policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

Ar alveolar – ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos alvéolos

pulmonares.

Automóvel – veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com

ca-pacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor.

Autoridade de Trânsito – dirigente máximo de órgão ou entidade executivo

inte-grante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.

Balanço traseiro – distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas

traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os

ele-mentos rigidamente fixados ao mesmo.

Bicicleta – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para

efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.

Bicicletário – local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.

Bonde – veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.

Bordo da pista – margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais

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CAPÍTULO 26

Anexo II –

Resolução nº 160,

de 22 de abril de 2004

Aprova o Anexo II

do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da

com-petência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro

de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto

nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema

Nacional de Trânsito – SNT, e

Considerando a aprovação na 5

a

Reunião Ordinária da Câmara Temática de

Engenharia da Via.

Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro,

resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro – CTB,

anexo a esta Resolução.

Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para

se adequarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua

publicação.

AILTON BRASILIENSE PIRES – Presidente do Conselho LUIZ CARLOS BERTOTTO Ministério das Cidades – Titular RENATO ARAUJO JUNIOR Ministério da Ciência e Tecnologia – Titular

JUSCELINO CUNHA Ministério da Educação – Titular

CARLOS ALBERTO F DOS SANTOS Ministério do Meio Ambiente – Suplente AFONSO GUIMARÃES NETO Ministério dos Transportes – Titular EUGENIA MARIA SILVEIRA RODRIGUES Ministério da Saúde – Suplente

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CAPÍTULO 24

Simulados

Neste capítulo vamos fazer uma série de simulados de legislação de trânsito, a

fim de inserir o candidato no contexto das bancas examinadoras. De outra forma,

é a possibilidade que o candidato tem de verificar se está apto a fazer uma prova de

concurso público, na qual o conhecimento sobre legislação de trânsito seja exigido.

SIMULADO 1

01. Em um posto de fiscalização em rodovia federal, um PRF parou um veículo que transportava

carga e pediu ao condutor o documento para comprovação da propriedade e licenciamento do veículo, ao que este informou que não possuía tal documento, pois o veículo era novo. Informou, ainda, que o veículo pertencia a uma pessoa jurídica. Diante dessa situação, assinale a opção correta.

a) O transporte de carga em veículo novo, antes do registro e licenciamento, só é permitido se o veículo tiver sido adquirido por pessoa física e mediante autorização especial.

b) O PRF deve verificar se o condutor porta a nota fiscal de compra e venda do veículo ou documento alfandegário, no caso de veículo importado.

c) A permissão para o transporte de cargas e pessoas em veículos novos, antes do registro e licenciamento, não se estende aos veículos inacabados (chassis), razão pela qual, se o condutor estivesse em tal situação, deveria ocorrer a apreensão imediata.

d) Se o veículo estivesse transportando carga, o PRF deveria se certificar de que a autoriza-ção especial indispensável fora impressa em duas vias; que a primeira via estava colada no vidro dianteiro do veículo e que a segunda estava arquivada no escritório da pessoa jurídica proprietária do veículo.

e) O condutor, por dirigir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado, pratica infração gravíssima, e está sujeito à penalidade de multa, além da remoção do veículo.

02. Os itens obrigatórios para os veículos automotores em circulação, independente do ano

de fabricação, incluem a) retrovisores.

b) luz de marcha à ré.

c) retrorrefletores (catadióptricos) traseiros, de cor vermelha. d) cinto de segurança três pontos nos bancos laterais traseiros.

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e) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela.

03. As Resoluções 32/1998 e 309/2009, ambas do CONTRAN, aprovaram modelos de placa para

veículos de representação de diversas autoridades. Acerca dessas placas, assinale opção correta. a) Os prefeitos municipais podem determinar os modelos de placas de veículos oficiais utilizados

por ele e sua equipe, o que se explica pelo princípio da separação dos poderes.

b) Os modelos de placas dos veículos oficiais de representação de governador de estado ou do DF serão, necessariamente, diferentes dos modelos de seus vices.

c) Os modelos de placas de representação para veículos oficiais dos membros dos tribunais estaduais serão utilizados mediante solicitação dos presidentes dessas cortes.

d) Nos veículos oficiais utilizados por prefeitos municipais, as placas terão fundo vermelho e letras e números em branco, sendo opcional o emblema da unidade federativa.

e) quando a placa de um veículo oficial não couber no receptáculo a ela destinado, será admitida redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura do corpo dos caracteres.

04. Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a

ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo CONTRAN. Acerca dessas providências, assinale a opção correta.

a) A imobilização de veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser sinalizada imediatamente, podendo o veículo, bem sinalizado, permanecer na via por, no máximo, uma hora.

b) Na condição citada, o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca--alerta) e colocar o triângulo de sinalização, ou equipamento similar, preso junto ao para--choque traseiro do veículo.

c) Na situação considerada, o equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

d) Na ausência do triângulo de segurança, a resolução referida indica a utilização de galhos vegetais para sinalização do veículo imobilizado no leito da via, já que ambos os dispositivos cumprem formalmente o mesmo objetivo.

e) Ônibus ou caminhões imobilizados temporariamente no leito viário devem usar pelo menos dois triângulos para sinalização dos veículos.

05. Acerca do transporte de passageiros em veículos de carga, assinale a opção incorreta.

a) O transporte de passageiros em veículos de carga, remunerado ou não, poderá ser autorizado eventualmente e a título precário.

b) A autorização para transporte de passageiros em veículos de carga não pode ser concedida para viagem cuja data ultrapasse a validade do CRLV.

c) As migrações internas decorrentes de assentamento agrícola de responsabilidade do go-verno e as viagens por motivos religiosos, quando não houver condições de atendimento por transporte de ônibus, são hipóteses tratadas como exceção para fins de transporte de passageiros em veículos de carga.

d) Para a concessão de autorização para o transporte de pessoas em veículos de carga, deve ser verificado, entre outras coisas: carroceria, com guardas altas em todo o seu perímetro, fabricadas em material de boa qualidade e resistência estrutural, e cobertura com estrutura em material de resistência adequada.

e) Para o transporte de passageiros em veículos de carga poderão ser utilizados os denominados basculantes e os boiadeiros.

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06. Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que os

veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

a) O órgão executivo de trânsito de um município pode estabelecer um calendário diverso do definido pelo CONTRAN, desde que não haja um calendário definido pelo órgão executivo estadual.

b) O órgão executivo de trânsito de um estado pode estabelecer um calendário diverso do definido pelo CONTRAN para a renovação do licenciamento dos veículos registrados sob sua circunscrição, desde que o prazo final para a renovação seja anterior a 1.º de julho.

c) Para efeito de autuação e aplicação de penalidades referentes a não renovação de licencia-mento anual de veículos, quando o veículo se encontrar em unidade da Federação diferente daquela em que estiver registrado, serão adotados os prazos estabelecidos pela resolução pertinente do CONTRAN.

d) De acordo com o referido calendário, o último dia de janeiro é o prazo final para a renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 0 e 1.

e) De acordo com o referido calendário, o último dia de junho é o prazo final para a renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 6.

07. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade em rodovias, para caminhonete,

será, no máximo, de quantos quilômetros por hora?

a) 100 b) 90 c) 60 d) 80 e) 40

08. As vias abertas à circulação classificam-se, de acordo com sua utilização, em vias urbanas e

vias rurais, tendo as vias urbanas dois elementos caracterizadores, que são: “o semáforo e a interseção em nível”. Desta forma, marque a alternativas, das vias que, em regra, não possuem semáforos.

a) vias arteriais e vias locais b) vias de trânsito rápido e local c) vias coletoras e estradas d) rodovias e estradas e) vias coletoras e vias locais

09. Quanto à classificação dos veículos, pode-se afirmar que são veículos:

a) de passageiros, dentre outros: a motocicleta, carro de mão, a caminhonete. b) de carga, dentre outros: camioneta, o caminhão, o carro de mão.

c) de tração, dentre outros: o trator de esteira, caminhão trator, carro de mão. d) misto: camioneta e utilitário.

e) quanto à categoria, apenas os oficiais, os de representação diplomática, os particulares e os de aluguel.

10. Quanto à espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, misto, de

compe-tição, tração, especial, e a) de aluguel.

b) elétrico. c) coleção.

d) de aprendizagem. e) de tração animal.

Referências

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