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FACES DO SEM NOME: O IMAGINÁRIO DE DEUS NA POESIA DE HILDA HILST

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FACES DO SEM NOME: O IMAGINÁRIO DE DEUS NA POESIA DE HILDA HILST

Kamilla Kristina Sousa França Coelho Profª. Drª. Enivalda Nunes Freitas e Souza (orientadora)

Resumo: Este projeto busca estudar as imagens da religiosidade na poesia de Hilda Hilst (1930-2004). Direcionaremo-nos, em nossa pesquisa, por questões como: ‘Como Hilda Hilst constrói uma nova visão de Deus através das imagens?’, ‘Como essa discussão hilstiana sobre o arquétipo de Deus pode ser considerada universal e coletiva, levando em conta teorias de Jung sobre o inconsciente coletivo e arquétipos e de Bachelard sobre as imagens?’, ‘Como esse imaginário hilstiano sobre o religioso pode ser explicado pelos estudos acerca da religião de Mircea Eliade e pelos estudos das estruturas do imaginário de Durand?’. Auxiliada por leituras de críticos e estudiosos da obra hilstiana, abordaremos poemas que possuem como tema a busca por Deus e o anseio da autora por entender a figura divina; já que essas são características que fundamentam toda a obra hilstiana e, em especial, as obras Poemas malditos, gozosos e devotos, Do desejo e Exercícios. O tema será investigado seguindo os pressupostos teóricos da crítica do imaginário, que engloba as idéias de Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Mircea Eliade e Jung, nos estendendo também a Maria Zaira Turchi e Northrop Frye. A escolha do tema religiosidade, juntamente com as teorias do imaginário, é justificada por ser ainda pouco estudado, dentro da obra hilstiana, no meio acadêmico, mas principalmente por ser um campo surpreendente.

Palavras-chave: Hilda Hilst, imaginário, Deus, religiosidade, poesia. 1 - Objetivos e metodologia:

Essa pesquisa almeja estudar as imagens da religiosidade na poesia de Hilda Hilst (1930-2004), sob o viés da teoria do Imaginário.

Assim, nossos objetivos gerais são: conhecer e entender temas fundamentais da obra hilstiana, buscando ressaltar a presença da religiosidade e do imaginário na construção de uma nova concepção junto do religioso nos poemas e, por último, aprofundar os conhecimentos em teorias sobre o Imaginário e as imagens poéticas, buscando relacioná-las com a maneira como Hilda Hilst as apresenta em sua poesia.

Objetivamo-nos, também, a elencar as imagens do religioso na obra hilstiana; a estudar a obra relacionando-a com as teorias do imaginário, a observar como se realizam as construções das imagens, segundo Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Mircea Eliade, Jung, Maria Zaira Turchi e Northrop Frye. Desejamos realizar leituras que figurem sobre o campo da religiosidade; selecionar e analisar poemas hilstianos que possuam a presença do imaginário acerca do religioso; entender, comparar e analisar quais são os diversos sentidos dessas imagens no poema, já que as imagens são estruturas dinâmicas. No desenvolvimento dessa pesquisa, lembraremos de

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classificações como: arquétipos, símbolos, esquemas e imagens, para facilitar o nosso estudo, e por último, realizar, assim, uma escrita crítica como resultado de um estudo aprofundado sobre o imaginário e sobre a obra de Hilda Hilst.

Pretendemos direcionar nossa pesquisa para entendermos de maneira mais aprofundada: 1- Como Hilda Hilst constrói uma nova visão de Deus através das imagens?, 2- Como essa discussão hilstiana sobre o arquétipo de Deus pode ser considerada universal e coletiva? Levando em conta teorias de Jung sobre o inconsciente coletivo e arquétipos, e de Bachelard sobre as imagens, 3- Como esse imaginário hilstiano sobre o religioso pode ser explicado pelos estudos acerca da religião de Mircea Eliade e pelos estudos das estruturas do imaginário de Durand?

O método utilizado para estudo e análise da obra será o da mitocrítica, que é o estudo dos procedimentos imagéticos, simbólicos e míticos na criação literária.

Por outro lado, seguiremos os seguintes procedimentos metodológicos: a) Pesquisa bibliográfica e leitura de parte da obra hilstiana, buscando enfatizar e priorizar poemas que possuam o religioso como tema. b) realizaremos uma pesquisa bibliográfica e a leitura de artigos, teses e monografias que possuam como tema a obra de Hilda Hilst e o tema do imaginário na literatura. c) Escolheremos para análise alguns poemas hilstianos que possuam imagens que busquem caracterizar Deus. d) Após as leituras realizadas e seus devidos fichamentos, realizaremos novamente reuniões com a

professora orientadora para uma apreciação e orientação mais precisa, momento em que também serão discutidas as análises dos poemas. e) Além disso, participaremos de eventos na área de Letras, como enfoque em Literatura Brasileira e Teoria Literária, como ouvinte e apresentadora de trabalhos; e comporemos o Grupo de Estudos de Poesia e Grupo de Pesquisa do Imaginário - promovidos pelos professores do curso de Letras, para que meus entendimentos em Teoria Literária se firmem com mais

segurança.

2 - Discussão

Hilda Hilst (1930-2004), escritora nascida em Jaú-S.P, destaca-se dentro da contemporaneidade pela diversidade de gêneros produzidos e pela profundidade na escolha dos temas para sua obra. Variando entre teatro, prosa, poesia e crônica, Hilst trabalha o amor, o erotismo, a morte, a efemeridade do tempo, debate sobre a escritura de sua poesia, mas segundo ela, todos os temas convergem para uma finalidade: Deus.

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A procura por entender o mistério da personalidade divina leva a escritora a desenvolver sua obra para pensar em Deus. Ela mesma nos revela, na revista Cadernos da Literatura Brasileira: “Posso blasfemar muito, mas o meu negócio é o sagrado. É Deus mesmo, meu negócio é com Deus.” (1999, p.30) A blasfêmia contra o sagrado é uma forma de insultá-lo e de provocá-lo, para que ele se manifeste, e ela possa ter certeza daquilo que até aquele momento são incertezas. Ela complementa, então, dizendo em entrevista a Sônia Mascaro: “E eu desafiei-O muitas vezes em meus livros como uma blasfêmia para ver se de repente dava um furor Nele e Ele dizia: ‘está bem, eu estou aqui.’, ou seja o que for, surgisse qualquer luz impressionante, qualquer coisa, que me pudesse dar pelo menos uma explicação de algum ato mínimo da vida.” (MASCARO, 1986, p.5)

Elegemos o tema da religiosidade para nossa pesquisa, por este ser ainda pouco estudado no meio acadêmico, além de serem fascinantes as imagens construídas pela poeta na tentativa de caracterizar e dar forma a esse novo Deus, por ela configurado. Esse estudo, então, se voltará para a pesquisa acerca do imaginário construído para caracterizar o ser divino, enfocando sua poesia. Para tanto, buscaremos entender essas imagens com ajuda de leituras acerca do Imaginário e sobre as imagens poéticas. É relevante, ainda, destacar que as obras privilegiadas para o corpus da presente pesquisa serão: Poemas malditos, gozosos e devotos e Do desejo, uma vez que nestas obras percebemos a presença de poemas que questionam de maneira acentuada sobre Deus.

Esta pesquisa tem como fundamentação teórica o estudo de diversos estudiosos do Imaginário, pois, quando iniciamos a leitura da obra hilstiana, percebemos a constante presença de um imaginário hilstiano para descrever o religioso, o que justifica o estudo da teoria do Imaginário. Buscamos as análises de diversos estudiosos para apreendermos, com mais precisão, a essência das imagens apresentadas pela autora em cada poema selecionado. Em sua obra As estruturas antropológicas do imaginário, Gilbert Durand busca relacionar e valorar estudos de Jung, Bachelard e Mircea Eliade, assim, ao figurarmos um pouco sobre o Imaginário estaremos, também, intercalando tais idéias e seus autores, isso porque em certos momentos a explicação de algum crítico esclarece a teoria ou conceito de outro.

Durand (1997, p.18) revela que o imaginário é o conjunto das imagens e relações de imagens que constituem o capital pensado do homo sapiens, e, assim, aparece-nos como o grande denominador aonde se vêm encontrar todas as criações do pensamento humano. Logo, o imaginário construído por Hilda Hilst, seguindo este tema, seriam as

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imagens criadas para caracterizar Deus e a relação que elas estabelecem entre si. Como, por exemplo, neste poema da obra Exercícios, em que a poeta descreve Deus:

“O Deus de que vos falo Não é um Deus de afagos. É mudo. Está só.

[...]

A comoção divina Não tem nome. O nascimento, a morte O martírio do Herói Vossas crianças claras Sob a laje,

Vossas mães

No vazio das horas.” (HILST, 2002, p.51-52)

A imagem de um Deus que não se afaga, que não se comove com crianças mortas, com o choro dessas mães ou com o sofrimento de um herói, é construída como meio para a formação e caracterização de um Deus que desafia a tradição judaico-cristã. Essa relação imagética forma o imaginário hilstiano que busca a construção de um novo ser divino, um Deus que se apresentará como o oposto do Deus do cristianismo. Dessa forma, notamos a presença do regime noturno místico, já que há uma tentativa de olhar Deus como um ser enigmático, que dizem ser bom, mas que a poeta vê como ruim e egoísta. Expliquemos melhor: Gilbert Durand (1997) esclarece que o Imaginário é composto de dois regimes, o noturno e o diurno, e revela que o noturno se divide em místico e sintético. Seguindo tal pensamento, Maria Zaíra Turchi identifica o regime diurno como o momento da prosa e do romance, já que ali todos os personagens e os fatos são nítidos e de personalidade clara. O regime noturno seria o momento em que bem e mal, alegria e tristeza se misturam, logo, cada indivíduo é ambíguo e/ou duplo, sendo este o período do teatro e da poesia. Por último, a divisão entre místico e sintético: o místico seria o espaço do poema e o sintético do teatro. Portanto, quando dizemos que o poema e sua ambigüidade fazem parte do regime diurno místico seria porque prima pela desconfiguração de antigos dogmas, como, por exemplo, o diabo como um ser não tão ruim e Deus como um ser malvado, inseguro e humanizado.

Podemos nos lembrar que o tema da existência ou não de Deus está presente em diversas tribos, comunidades e seitas do mundo todo, isso porque o desejo por um ser superior no controle de tudo faz parte do nosso inconsciente coletivo, compondo os arquétipos que todos possuímos. Lembrando que Jung conceitua (2007) os arquétipos como estruturas das imagens primordiais da fantasia do inconsciente coletivo,

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elementos estruturais da psique inconsciente formadores do mito. Ou seja, os mitos que o ser humano possui e as imagens que criamos são resultados de um inconsciente que está presente em todos, não importa quando viveu, onde viveu e com quem viveu. Com essa formação do mito, esse princípio central – gerado pelo inconsciente coletivo – seria o “mitema, [a] grande unidade constitutiva.” (DURAND, 1993, p.48), que seria como o tema central que daria origem ao mito.

Para que tais idéias possam ficar mais claras, tomemos o exemplo do mito do paraíso perdido - de um tempo perfeito, puro e justo. Notamos, por meio desse mito, a presença do inconsciente coletivo, já que esse desejo de volta a um lugar idealizado está presente em diversas comunidades, não importando as regiões onde vivem e a cultura que possuam. Também, percebemos o mitema – idéia central do mito -, formado pelo sentimento de nostalgia e melancolia no desejo de uma repetição ou volta a esse passado. Assim, esse mito do paraíso perdido se faz notar em diversas obras da literatura, como o ponto central do poema, do romance ou do drama. Então, esse sentimento revelado pelo eu-lírico, pelo narrador ou pelos personagens é centralizado no mitema, tema central de um mito.

Com o auxílio desse princípio do inconsciente coletivo, podemos entender quando Adorno revela que o conteúdo de um poema não é a mera expressão de emoções e experiências individuais, “Pelo contrário, estas só se tornam artísticas quando, exatamente em virtude da especificação de seu tomar-forma estético, adquirem participação no universal.” (ADORNO, 1983, p.193-4). A busca por Deus e pelo seu entendimento é algo que nos sufoca, nos perturba e nos coloca como seres humanos expostos e semelhantes no conhecimento do ser divino.

Este estudo do imaginário é, também, seguido por Gaston Bachelard (1988), que se propõe a abordar o imaginário de maneira a entendê-lo como a potência poética das imagens. Somente a presença das imagens e a relação entre elas levariam à criação do poema e, logo, a uma ligação estreita entre os homens, através da identificação de sentimentos, possível pelo inconsciente coletivo. Esse conteúdo comum dos humanos – inconsciente coletivo – possibilitaria a criação dos mitos universais, que levariam o ser humano ao melhor entendimento de si mesmo. Assim, Eliade explica que “o pensamento simbólico, o mito, não possui apenas “prenhez simbólica”, mas é um verdadeiro doador de sentido” (TURCHI, 2003, p.22).

Esse imaginário hilstiano sobre religioso fecunda e brota com mais facilidade na poesia, pois o poema é como ponto de interseção entre o poder divino e a liberdade

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humana, e é “a palavra poética a mediação entre o sagrado e os homens”. (PAZ, 1984, p.62) Portanto, já que a poesia é um gênero mais subjetivo – e, por isso, também mais universal, como explica Adorno – a identificação do leitor com o conteúdo do poema é justificada, inclusive, na procura e desejo pelo ser divino, sendo que o poema seria a explicação e a antecedência de algum sentimento expresso pelo eu, que a maioria dos leitores não era ainda capaz de perceber em/por si mesmos.

Portanto, para entendermos acerca do imaginário, seria fundamental, também, estudar críticos que classificassem e analisassem a imagem poética, pois dessa maneira, atingiríamos um entendimento mais abrangente do imaginário na poesia de Hilda Hilst. Com estudos relacionados ao imaginário, pudemos entender que a imagem poética, para Octavio Paz, “é um recurso desesperado contra o silêncio que nos invade cada vez que tentamos exprimir a terrível experiência do que nos rodeia e de nós mesmos.” (PAZ, 1982, p.135). Paz, n’O arco e a lira, ainda explica que a imagem força o leitor a suscitar dentro de si o objeto um dia percebido, isso porque “a imagem diz o indizível.” (idem, p. 129). Portanto, somente a imagem poética - que aparece como um novo ser da linguagem, e que em nada se compara a uma metáfora comum (BACHELARD, 1988) – seria capaz de explicar o amor, o medo da morte e a figura de Deus, por exemplo; já que tais fatores são sentidos por todos, porém, somente explicados pela poesia e suas imagens. Isso porque “a imagem poética, em sua novidade, abre um porvir da linguagem”. (BACHELARD, 1988, p.3)

Concluímos que o desenvolvimento desse projeto se faz importante, pois a pesquisa acerca das imagens da religiosidade na poesia de Hilda Hilst ainda não possui a espaço merecido no meio acadêmico, e ainda menos lugar possui em relação a esse estudo que propomos. Sendo assim, é inovador o debate entre o imaginário hilstiano construído para figurar sobre o religioso e os grandes estudiosos e filósofos do Imaginário.

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