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Documento de Especificação de Requisitos do Sistema

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PROJETO S@T-FISCAL

SISTEMA AUTENTICADOR E TRANSMISSOR

DE CUPONS FISCAIS ELETRÔNICOS

Documento de Especificação

de Requisitos do Sistema

Autor: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

Data de Criação: 25 de setembro de 2009 Última Atualização: não consta

Versão: 1.0

O documento de especificação do projeto SAT – Fiscal, a concepção técnica do equipamento, bem como as marcas CF-e, S@T, S@T – Fiscal, SAT e SAT – Fiscal são propriedade da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, não podendo ser utilizados, para quaisquer fins, no todo ou em parte, por terceiros sem a autorização expressa da Secretaria da Fazenda sob pena de serem adotadas as medidas cabíveis previstas na legislação competente.

(2)

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...5

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...7

2.1. Objetivos do Projeto ... 7

2.2. Conceito do Equipamento S@T ... 8

2.3. Descrição Simplificada do Modelo Operacional ... 9

3. MODELO DE NEGÓCIO ... 11

3.1 ATORES ... 12

3.2. Modelo de Negócio do Contribuinte ... 14

3.2.1. Processo Operacional do Contribuinte... 15

Etapa 1 - Instalação e Ativação do Equipamento S@T ... 15

Etapa 2 – Operação de Venda Através do PAF ... 21

Etapa 3 – Envio dos Dados de Venda do PAF para o Equipamento S@T ... 22

Etapa 4 – Resposta do Equipamento S@T com os Dados da Venda Validados ... 22

Etapa 5 – Impressão dos dados de venda validados pelo Equipamento S@T ... 25

3.2.2. Envio de dados para a SEFAZ-SP ...25

Envio Automático de Dados do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP ... 25

Envio Manual de Dados para a SEFAZ-SP em Modo de Contingência ... 26

Validação dos Arquivos enviados pela SEFAZ-SP ... 26

3.2.3. Cancelamento de documento de venda...27

3.2.4. Consulta dos Status de Arquivos Enviados...27

3.2.5. Consulta da veracidade das vendas através dos consumidores...28

3.2.6. Comunicação da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T...29

Resposta às requisições síncronas ... 29

Resposta às requisições assíncronas ... 29

Comandos SMS ... 30

3.2.7. Funções de Teste...31

Função de Consulta entre PAF e Equipamento S@T (“ping”) ... 31

Função de Teste Fim-a-Fim ... 31

Função de Status ... 32

3.3. Modelo de Negócio do Fabricante/SEFAZ-SP ... 32

3.3.1. Processo Operacional do Fabricante...33

3.4. Modelo de Negócio – Operadora de Telefonia Celular Digital / SEFAZ-SP .. 36

3.5. Modelo de Negócio – Consumidor / SEFAZ-SP ... 37

(3)

3.7. Modelo de Negócio – Desenvolvedores de Programa Aplicativo Fiscal ... 38 4. REQUISITOS DE HARDWARE ... 38 4.1. Leds ... 39 4.2. Módulo GPRS ... 39 4.3. Módulo Fiscal ... 39 4.4. USB ... 40 4.5. Memória de Trabalho ... 40 4.6. Memória de Parametrização ... 40 4.7. Antena ... 40 4.8. Relógio Interno ... 40

4.9. Memória volátil de pequeno armazenamento ... 40

4.10. Sim Card da operadora de telefonia celular ... 40

4.11. Bateria ... 40

4.12. Chaves de blindagem elétrica ... 40

4.13. Outros requisitos ... 41

5. ARQUIVOS CF-E, CF-E (CONTROLE) DE VENDA E DE CANCELAMENTO ... 41

5.1. Referências para preenchimento dos arquivos ... 41

5.2. Regras Gerais de Preenchimento ... 42

5.2.1. Formato dos campos...42

5.2.2. Regras de preenchimento dos campos com conteúdo alfanumérico (X)...43

5.2.3. Regras de preenchimento dos campos com conteúdo numérico (N)...43

5.2.4. Regras de preenchimento de campos de data (D) cujo conteúdo representa data...44

5.2.5. Regras de preenchimento de campos de hora (H) cujo conteúdo representa hora...44

5.3. Estrutura do Arquivo CF-e ... 44

5.3.1. Registro Tipo E14...45

5.3.2. Registro Tipo E15...45

5.3.3. Registro Tipo ROD...47

5.3.4. Registro Tipo Equipamento S@T...48

5.4. Estrutura do Arquivo CF-e (Controle) ... 48

5.5. Estrutura dos Arquivos de Cancelamento ... 49

5.6. Uso dos Arquivos CF-e e CF-e (Controle) nas Operações ... 49

5.7. Armazenamento dos Arquivos CF-e e CF-e (Controle) ... 50

5.8. Exemplos de Documento Fiscal SAT ... 50

5.8.1. Arquivo CF-e1999999999000000001.txt...50

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6. REQUISITOS DE INTERFACES ... 51

6.1. Interface entre PAF e Equipamento S@T ... 51

6.1.1. Protocolo...51

6.1.2. Sincronismo...52

6.1.3. Conteúdo...52

6.1.4. S01 – Ativação...53

6.1.5. S02 – Emissão da venda...54

6.1.6. S03 – Cancelamento da última venda...58

6.1.7. S04 – Consulta entre PAF e Equipamento S@T (comando tipo “ping”)...59

6.1.8. S05 – Teste fim-a-fim (envio de dados para venda de teste)...59

6.1.9. S06 – Consulta do Status Operacional do Equipamento S@T...60

6.2. Interface entre Equipamento S@T e SEFAZ-SP ... 60

6.2.1. Ativação...61

6.2.2. Envio dos Arquivos CF-e e CF-e (Controle) à SEFAZ-SP...62

6.3. Comandos SMS da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T ... 63

6.3.1. Atualização do Certificado Digital do Equipamento S@T...63

6.3.2. Requisição de transmissão dos arquivos de venda para a SEFAZ-SP...63

6.3.3. Requisição de localização...63

6.3.4. Atualização do software...64

6.3.5. Verificação de estado operacional do Equipamento S@T...64

6.3.6. Download do arquivo de parametrização de Utilização...64

6.3.7. Sincronismo do Relógio...64

7. LEIAUTE DE IMPRESSÃO ... 65

7.1. Cabeçalho ... 65

7.1.1. Cabeçalho com logomarca ao lado da razão social...65

7.1.2. Cabeçalho com logomarca acima da razão social...65

7.1.3. Cabeçalho sem logomarca...65

7.2. Rodapé ... 66

7.3. Cupom Fiscal ... 66

ANEXO 1 – CÓDIGO DE VALIDAÇÕES EQUIPAMENTO S@T ... 68

ANEXO 2 – ARQUIVOS DE PARAMETRIZAÇÃO SAT ... 71

Arquivo : SAT_Parametros_Fabricacao.xml ... 71

Arquivo : SAT_Parametros_Ativacao.xml ... 71

(5)

1. Introdução

Este documento tem por objetivo a definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração entre o Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons

Fiscais Eletrônicos – S@T - Fiscal, aos equipamentos de servidores da SEFAZ-SP e o

sistema do Programa Aplicativo Fiscal – PAF, das empresas atualmente emissoras de Cupom Fiscal.

Em vista da complexidade do projeto, esclarecemos aos usuários deste documento (equipes fiscais e de TI das empresas integrantes do projeto), que a legislação aprovada, conceitos e especificações contidas neste documento podem sofrer ajustes que venham a ser demandados a partir do aprofundamento das discussões e experiências adquiridas durante a fase de concepção do projeto.

As especificações apresentadas foram definidas após estudos de metodologias especificas para desenvolvimento do sistema e serão base para o desenvolvimento de protótipos, testes, apresentação em audiência pública e revisões para adequação as considerações feitas pela SEFAZ- SP.

Os produtos de trabalho do projeto serão:

• Protótipo de hardware e software do Equipamento S@T;

• Simulador de PAF (Programa Aplicativo Fiscal), para fins de teste do Equipamento S@T; • Simulador de servidor Web da SEFAZ-SP para fins de teste do Equipamento S@T; • Documento de Especificação de Requisitos do Sistema S@T - Fiscal.

O projeto S@T Fiscal (Sistema Autenticador e Transmissor) tem o propósito de simplificar as obrigações acessórias dos contribuintes do varejo paulista, mediante o desenvolvimento de um sistema que possibilite a geração e transmissão de cupons fiscais eletrônicos, dispensando a guarda de documentos fiscais em papel, agilizando o envio de informações fiscais para a SEFAZ – SP ao mesmo tempo que garante segurança e validade jurídica. Este documento tem por objetivo padronizar as interfaces entre o Equipamento S@T e os demais elementos da arquitetura (PAF e SEFAZ-SP). Desta forma, do PAF e do Servidor SEFAZ são descritos aqui apenas os requisitos mínimos de comunicação, que darão diretrizes aos fornecedores de PAF e os responsáveis pela infra-estrutura dos servidores da SEFAZ-SP disponibilizarem os equipamentos e softwares necessários para integração dos processos operacionais com o Equipamento S@T.

Neste documento, o Capítulo 2 descreve as considerações gerais, os objetivos e os conceitos mais importantes do projeto.

O Capítulo 3 (funcional) descreve o modelo operacional do SAT, onde são definidas as regras de negócio nos diversos processos operacionais do novo paradigma do Cupom Fiscal Eletrônico.

O Capítulo 4 descreve os requisitos mínimos de Hardware que devem estar presentes no Equipamento S@T.

O Capítulo 5 detalha a estrutura dos principais arquivos utilizados na arquitetura, ou seja, os arquivos com os dados de venda (CF-e) e assinatura digital (CF-e (Controle)) trocados entre o PAF, o Equipamento S@T e a SEFAZ-SP.

(6)

Equipamento S@T (cabo USB), e à comunicação entre o Equipamento S@T e a SEFAZ (rede celular GPRS).

O Capítulo 7 inclui a definição do leiaute de impressão do documento auxiliar do Cupom Fiscal Eletrônico.

Os requisitos de Software são apresentados ao longo das diversas descrições existentes no documento.

Os anexos deste documento descrevem arquivos de parametrização do Equipamento S@T e as situações de erro previstas (e as respectivas mensagens nas interfaces).

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2. Considerações Iniciais

2.1. Objetivos do Projeto

O Projeto S@T-FISCAL visa ao desenvolvimento de um sistema autenticador e transmissor de cupons fiscais eletrônicos (CF-e) com o objetivo de simplificar e reduzir os custos de obrigações acessórias relativas as operações comerciais do varejo dos contribuintes do Estado de São Paulo, garantindo a segurança do documento fiscal para o consumidor.

O equipamento em estudo do S@T-FISCAL é composto por um módulo de hardware com software embarcado, que irá possibilitar, por intermédio do uso de comunicação via rede celular (GPRS), a transmissão de CF-e periodicamente à SEFAZ-SP, após sua validação e autenticação, devendo operar de forma integrada aos Softwares de frente de caixa conhecidos como PAF (Programa Aplicativo Fiscal).

Benefícios

O S@T-FISCAL se propõe a beneficiar a todos os envolvidos em uma operação comercial no varejo: Empresas, Consumidores, SEFAZ-SP e Sociedade, contribuindo de forma significativa para a melhoria do ambiente de negócios e aumento da arrecadação sem o aumento de carga tributária no Estado de São Paulo.

Estabelecimentos comerciais (Emissor CF-e):

- Utilização de equipamento de baixo custo em comparação com o Emissor de Cupom Fiscal (ECF);

- Facilidade de instalação e uso do equipamento (“plug and play”);

- Possibilidade de impressão do documento fiscal em impressora comum; - Eliminação do uso de lacres e de custos decorrentes de interventor técnico; - Redução de custos com a aquisição de papel e impressão;

- Eliminação de armazenagem do documento fiscal no estabelecimento comercial e sua guarda com segurança e validade jurídica na base de dados da SEFAZ-SP;

- Maior segurança e confiabilidade das informações do documento fiscal; - Simplificação de obrigações acessórias;

- Possibilidade de que o custo de comunicação para transmissão dos cupons fiscais eletrônicos seja arcado pela SEFAZ-SP, em se tratando de empresas do Simples Nacional; - Diminuição da concorrência desleal baseada na sonegação de impostos.

Consumidor (Receptor CF-e):

- Disponibilidade em tempo real das informações dos cupons fiscais para consulta no sistema da SEFAZ-SP;

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- Maior segurança e confiabilidade das informações do documento fiscal;

- Maior garantia de que o imposto pago pelo consumidor em suas compras não seja sonegado e reverta-se em arrecadação para o Estado e, portanto, em serviços públicos.

Sociedade:

- Incentivo ao uso de novas tecnologias no Estado de São Paulo;

- Contribuição para a preservação ambiental, através da diminuição do consumo de papel; - Surgimento de oportunidades de negócios e empregos relacionados ao CF-e;

- Diminuição na sonegação, com conseqüente aumento de investimentos em áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança pública;

- Possibilidade de redução de preços dos produtos paulistas pela diminuição dos custos para cumprimento de obrigações tributárias pelas empresas do Estado.

Benefícios para a SEFAZ-SP:

- Garantia de procedência e conteúdo das informações do documento fiscal; - Diminuição no prazo de registro de documentos fiscais pelos contribuintes;

- Possibilidade de acompanhamento, em tempo real, das operações comerciais do varejo; - Possibilidade do rastreamento e localização física do equipamento;

- Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação sem aumento da carga tributária.

2.2. Conceito do Equipamento S@T

Podemos conceituar o Equipamento S@T como um dispositivo que gera um documento fiscal de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias na varejo, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital e carimbo de tempo realizados pelo equipamento S@T.

O Equipamento S@T:

• Será interligado via interface USB com um equipamento (computador/máquina registradora) que possua o PAF (Programa Aplicativo Fiscal);

• Fará a validação das informações, geração do número do cupom fiscal eletrônico, assinatura digital e geração de chave de consulta, localmente de cada operação mercantil;

• Terá uma interface (via celular GPRS) para comunicação com a SEFAZ-SP, para a transmissão dos cupons fiscais eletrônicos gerados;

(9)

Figura 1 - Conceito Equipamento S@T

As setas na figura acima indicam as principais operações do sistema:

(1) e (2) Autenticação local da Venda pelo Equipamento S@T, via USB, no estabelecimento do contribuinte

(3) Transmissão das vendas do Equipamento S@T para o SEFAZ-SP, automaticamente via GPRS

(4) Comandos da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T, via SMS, para a execução de ações específicas

(5) Transmissão em Modo de Contingência, onde o contribuinte deve copiar os arquivos dos cupons fiscais eletrônicos armazenados no PAF manualmente e efetuar upload no site da SEFAZ-SP

O modelo de operação proposto se inicia ao final da geração do arquivo com o registro de todos os itens a serem vendidos.

2.3. Descrição Simplificada do Modelo Operacional

O modelo operacional do sistema Equipamento S@T é descrito resumidamente no projeto conceitual [2], e é composto pelas seguintes funcionalidades:

1. Processo operacional do Contribuinte – é composto pelas operações efetuadas no estabelecimento do contribuinte. Neste processo o Equipamento S@T atua localmente no estabelecimento, validando e certificando digitalmente as vendas efetuadas no PAF. As principais etapas são:

o Etapa 1 – Instalação e Ativação do Equipamento S@T (etapa executada somente uma vez por Equipamento S@T);

o Etapa 2 – Operação de venda através do PAF, idêntica à executada atualmente com os ECF;

o Etapa 3 – Envio dos dados de venda do PAF para o Equipamento S@T; o Etapa 4 – Resposta do Equipamento S@T com os dados da venda validados;

Etapa 5 – Impressão dos dados de venda validados pelo Equipamento S@T em Operação de Contingência

(10)

uma impressora comum.

2. Envio de dados para a SEFAZ-SP – os registros das vendas efetuadas pelo PAF e validados/certificados pelo Equipamento S@T serão enviados periodicamente para a SEFAZ. Há dois modos de envio, um automático e um manual. O envio de dados é composto pelas seguintes operações:

o Envio automático de Dados do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP – este é o método de envio preferencial, via rede GPRS, em modo automático com periodicidade pré-definida pela parametrização do Equipamento S@T.

o Envio manual de dados para a SEFAZ-SP em modo de contingência – este método deverá ser utilizado pelo contribuinte, em caso de falha no envio automático, através do site da SEFAZ-SP.

o Consulta de Status dos Arquivos Enviados – o contribuinte terá a seu dispor um serviço “web”, no site da SEFAZ-SP, onde pode consultar os CF-es enviados com sucesso, assim como realizar o download de assinatura digital que comprova o recebimento por parte da SEFAZ-SP.

3. Consulta da veracidade das vendas pelos consumidores – o consumidor dos produtos ou serviços oferecidos pelo contribuinte poderá consultar a validade fiscal das vendas (geradas no processo operacional do contribuinte, acima), por meio de um chave de consulta gerada pelo equipamento S@T e impressa no documento auxiliar do Cupom Fiscal Eletrônico recebido no ato da venda (etapa de impressão).

4. Cancelamento de documento de venda - por meio do PAF o contribuinte poderá cancelar a última transação efetuada, enviando os dados de cancelamento para ao Equipamento S@T.

5. Comandos da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T – o Equipamento S@T receberá comandos da SEFAZ-SP para realizar operações fora da parametrização em uso pelo Equipamento S@T:

o Os comandos serão enviados através de mensagens SMS para os Equipamentos S@T ou por rede de dados no momento da conexão do equipamento. Após o recebimento e validação, o Equipamento S@T executa ações ou retorna informações, de acordo com a natureza de cada um destes comandos.

o Comandos via arquivo de parametrização, a ser atualizado no Equipamento S@T via download do sistema da SEFAZ-SP.

6. Funções de teste – Área de homologação de soluções e testes de comunicação dos equipamentos onde serão disponibilizadas as seguintes operações:

o Consulta entre PAF e Equipamento S@T (comando local de “ping” no Equipamento S@T);

o Teste fim-a-fim, com o objetivo de verificar a integridade do envio dos dados do PAF, a autenticação do Equipamento S@T, a impressão pelo PAF em impressora comum e o envio dos dados do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP.

(11)

7. Processo Operacional do Fabricante/SEFAZ-SP – os fabricantes de equipamentos interessados na fabricação e comercialização de Equipamento S@T deverão executar as seguintes atividades:

o Cadastramento do fabricante junto a SEFAZ SP;

o Homologação de Equipamentos – os fabricantes deverão submeter os modelos de Equipamento S@T aos testes de homologação, junto à SEFAZ-SP;

o Outras homologações – Além da homologação dos requisitos funcionais e fiscais do Equipamento S@T na SEFAZ-SP, os Equipamento S@T fabricados poderão ter a necessidade de homologação junto às operadoras de telefonia celular e à Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL.

3. Modelo de Negócio

Este capítulo descreve o modelo de negócio do Projeto S@T - Fiscal, onde são definidos os atores, processos, requisitos mínimos necessários, e regras.

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Atores

3.1.1. Contribuinte (Estabelecimento Comercial do Varejo)

Requisitos Mínimos

Aplicativo de frente de loja; Equipamento S@T;

Impressora comum;

Processos

Cadastro Inicial;

Ativação do equipamento S@T;

Acompanhar a situação no site, quanto ao envio dos Cupons Fiscais Eletrônicos.

3.1.2. Operadoras de Telefonia Celular Digital

Requisitos Mínimos

Rede APN; SIMCARDS;

Estrutura de atendimento especializado aos credenciados pelos fabricantes; Estrutura de atendimento a demandas da SEFAZ-SP, ativação/inativação de SIMCARDS, entrega de midia SIMCARDSaos fabricantes;

Processos

Transmitir os pacotes de dados recebidos dos Equipamentos S@T para os Equipamentos Servidores da SEFAZ-SP;

Garantir suporte aos autorizados pelos fabricantes;

Atender solicitações de Ativação/desativação de SIMCARDS;

Atender solicitações de entrega de lotes de SIMCARDS aos fabricantes; Manter a SEFAZ-SP informada da situação das solicitações;

3.1.3. Fabricantes de Equipamentos

Requisitos Minimos

Estrutura de Suporte/Assistência Técnica, parceria com autorizados ;

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Processos

Solicitar homologação de equipamento (SEFAZ-SP); Solicitar lotes de SIMCARDS por operadora (SEFAZ-SP);

Solicitar números internos para os Equipamentos S@T (SEFAZ-SP); Informar a SEFAZ-SP Equipamentos S@T disponibilizados no Mercado; Manter estrutura de autoriazados para suporte, canal de atendimento aos usuários Equipamento S@T;

3.1.4. SEFAZ-SP

Requisitos Minimos

Estrutura de retaguarda para Gestão do Projeto S@T Fiscal;

Processos

Homologar equipamentos do Fabricante;

Disponibilizar atualizações do Software Básico do Equipamento/Modelo;

Gerar números internos aleatórios únicos para os Equipamentos S@T (Fabricantes);

Definir especificações tecnológicas a integração e operação com S@T; Gerenciar as solicitações de SIMCARD dos fabricantes;

Monitorar as transmissões dos pacotes de dados dos Equipamentos S@T; Monitorar o tráfego e a comunicação;

Ativar o Equipamento S@T;

Disponibilizar parametrizações de uso do Equipamentos S@T ;

Disponibilizar informações de funcionamento dos processos do Sistema para os autorizados de Suporte dos Fabricantes;

Validar certificados digitais para os Equipamentos S@T;

3.1.5. Autorizados de Suporte dos Fabricantes

Processos

Prestar suporte ao usuário do Equipamento S@T(Contribuinte) ; Manter contato com o Suporte das Operadoras ;

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Prestar assistência técnica/devolução do Equipamento S@T ao fabricante ;

3.1.6. Consumidor

Processos

Efetuar consultas dos cupons fiscais eletrônicos no Site da SEFAZ-SP;

3.2. Modelo de Negócio do Contribuinte

O modelo de Negócio proposto entre o Contribuinte e a SEFAZ-SP começa com o contribuinte adquirindo o equipamento S@T, adaptando seu aplicativo de frente de loja para operar com o equipamento S@T e uma impressora comum.

O contribuinte poderá adquirir o Equipamentos S@T de fabricantes ou distribuidores credenciados.

Para a ativação do equipamento S@T e início da sua utilização, o contribuinte deverá ser cadastrado no Posto Fiscal Eletrônico, e executar as etapas de cadastramento e ativação do equipamento S@T .

Este processo de ativação do Equipamento S@T será executado apenas uma vez. O cadastro inicial com as informações do equipamento e da operadora de telefonia correspondente, após este cadastro inicial, o contribuinte deverá aguardar um email da SEFAZ-SP, comunicando que o SIMCARD está ativado, e a etapa de ativação do Equipamento S@T já pode ser executada.

Nesta etapa de ativação são efetuados os testes de comunicação, parametrizações e geração do certificado digital.

O equipamento atua localmente no estabelecimento, validando e certificando digitalmente as vendas efetuadas no PAF, e enviando através de rede segura os cupons fiscais eletrônicos para a SEFAZ SP.

È responsabilidade do estabelecimento comercial garantir a guarda dos cupons fiscais eletrônicos enquanto não haja a confirmação de recebimento destes arquivos pela SEFAZ SP.

No site da SEFAZ-SP serão disponibilizadas informações sobre as transmissões, assim o contribuinte poderá verificar as transmissões, e se for o caso, utilizar o recurso de contingência para transmitir os dados que não foram enviados por qualquer motivo.

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O contribuinte ao verificar no site da SEFAZ SP que os cupons fiscais eletrônicos não constam da base de dados ou na hipótese do equipamento S@T não estar conseguindo efetuar a transmissão naquela localidade observados os parâmetros de tempo de envio estabelecidos pela SEFAZ, deverá transmitir em modo de contingência os dados, dando preferência ao envio sempre através do equipamento S@T, levando o mesmo a qualquer ponto onde houver disponibilidade de cobertura, onde o equipamento transmitirá automaticamente as informações.

Em último caso, o contribuinte poderá enviar os dados através de carga de arquivo no site da SEFAZ SP.

3.2.1. Processo Operacional do Contribuinte

O processo operacional do contribuinte compreende as seguintes etapas:

1. Ativação do Equipamento S@T

2. Geração de Certificado Digital, parametrizações e testes de comunicação

Etapa 1 - Instalação e Ativação do Equipamento S@T

Esta etapa corresponde ao processo eletrônico pelo qual um contribuinte ativa o equipamento Equipamento S@T junto a SEFAZ-SP.

Figura 2 - Processo de Instalação e Ativação do Equipamento S@T

O processo de ativação se dará por meio dos seguintes passos: • Primeiro cadastro no Posto Fiscal Eletrônico (site SEFAZ-SP);

• Ativação do Equipamento S@T (inclui comunicação com a SEFAZ-SP para geração do certificado digital);

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Primeiro Cadastro no Posto Fiscal Eletrônico (SEFAZ-SP)

O primeiro cadastro se dará quando o contribuinte acessar o site do POSTO FISCAL ELETRÔNICO, usando o mesmo login e senha de usuário obtido com a sua Inscrição Estadual, para efetuar o cadastro do equipamento.

Nesta etapa será vinculado o número de série do equipamento ao CNPJ do contribuinte na SEFAZ-SP.

Deverão ser preenchidos as informações de Fabricante, Modelo do Equipamento S@T, operadora de telefonia celular e número de série do Equipamento S@T.

O contribuinte deverá aguardar um email de aviso da SEFAZ-SP da ativação do chip, que será solicitado pela SEFAZ-SP à operadora de telefonia celular.

Após a ativação do SIMCARD, o contribuinte estará apto a seguir o procedimento a ativação do Equipamento S@T.

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Cadastro Inicial

Ativação do Equipamento S@T

Esta etapa pode ser efetuada em um computador com aplicativo PAF ou em qualquer computador com porta USB disponível, através dos seguintes procedimentos:

1 O contribuinte deve seguir as instruções de instalação do Equipamento S@T fornecidas pelo fabricante;

2 O contribuinte deve conectar o Equipamento S@T, via cabo USB, à CPU do PAF ou a qualquer outra CPU;

3 O contribuinte deve executar o software de ativação do Equipamento S@T. Este software será fornecido em um CD distribuído com o Equipamento S@T, pelo seu fabricante, em conjunto com suas instruções de funcionamento;

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Ativação do Equipamento S@T

4 Preenchimento dos dados:

4.1 O contribuinte deverá preencher os campos 'CNPJ', 'código de ativação do Equipamento S@T', 'confirmação de código de ativação do Equipamento S@T e acionar o botão 'clique aqui para ativar' conforme a figura acima.

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4.2 O código de ativação do Equipamento S@T deverá ser escolhido pelo contribuinte e possuir um mínimo de 6 e um máximo de 32 caracteres alfanuméricos.

Campo Tamanho Descrição

Código de ativação do Equipamento S@T

6 a 32 Senha definida pelo contribuinte no software de ativação

CNPJ 14 CNPJ do estabelecimento comercial que fará uso do Equipamento S@T

Requisitos do Software de Ativação:

• Identificação de porta: o software de ativação deve automaticamente identificar em qual porta de comunicação está conectado o Equipamento S@T, através do envio do comando PING (conforme descrição no Capítulo 6).

• Após a confirmação da porta em que o Equipamento S@T está conectado, o software de ativação finaliza a verificação de portas, fecha a conexão serial atual e define a porta atual como padrão, carregando a tela de ativação com o número de série do Equipamento S@T recebido pela serial..

• Geração do certificado digital do Equipamento S@T: após o contribuinte clicar no botão “Clique aqui para ativar” o software de ativação deve verificar se o CNPJ e o código de ativação são válidos, abrir uma conexão serial com o Equipamento S@T na porta já identificada no passo anterior e enviar o comando de ativação (vide comando “Ativação - Ativar Equipamento S@T no Capítulo 6).

• Ao receber esse comando do software de ativação, o Equipamento S@T deve efetuar os seguintes procedimentos (vide Capítulo 6 para descrição do protocolo e mensagens da comunicação):

o Inicia comunicação com a SEFAZ-SP e recebe arquivo de parametrização da ativação. Este arquivo contém dados cadastrais do contribuinte na SEFAZ-SP (como razão social, nome fantasia e endereço, etc) para geração do certificado digital do Equipamento S@T.

o Gerar par de chaves privada e pública, usando algoritmo de criptografia assimétrica RSA (1024 bits).

o Utilizar a chave pública gerada acima e os parâmetros do arquivo de parametrização de ativação para geração do CSR (Certificate Signing Request) com os seguintes campos que serão gerados automaticamente:

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Campo Tamanho Descrição

C (Country) 2 Sigla do País para a requisição do certificado: usar sempre a sequência <BR>

O

(Organization) 6 a 256 Razão Social para a requisição do certificado: Nome oficial da empresa, igual ao existente no cartão do CNPJ do contribuinte

2.16.76.1.3.3 CNPJ

14 Usar o CNPJ do contribuinte, com os caracteres de pontuação: ##.###.###/####-##

L (Locality ou

City) 6 a 256 Cidade para a requisição do certificado: cidade do estabelecimento do contribuinte onde o Equipamento S@T irá operar

ST (State) 6 a 256 Estado: estado por extenso e sem abreviações do estabelecimento do contribuinte

SN (Serial

Number) 6 a 32 Número serial: número de série do Equipamento S@T E-mail 6 a 32 E-mail definido no cadastro 1

PUK 1024 bits Chave pública gerada anteriormente pelo Equipamento S@T no processo de ativação.

o O Equipamento S@T faz uma requisição HTTPS de “validação/assinatura” à SEFAZ-SP (que é uma Autoridade Certificadora – AC-SAT), enviando o CSR (Certificate Signing Request) gerado.

o A AC-S@T verifica os dados do CSR com os dados do PFE, se confirmados valida a CSR e assina a chave pública do S@T, tornando essa pertencente a sua Cadeia de Certificação

o A AC-SAT retorna o Certificado Digital criado ao Equipamento S@T, que verifica a confiabilidade da Cadeia de Emissão da Autoridade Certificadora, e em caso positivo, associa o Certificado à chave privada.

o Após concluído com sucesso o processo de ativação, o Equipamento S@T conecta-se ao servidor da SEFAZ-SP para receber o arquivo de parametrização de utilização;

o Após salvar o arquivo de parametrização de utilização, o Equipamento S@T retorna resposta de sucesso ao software de ativação, encerrando esta etapa.

Teste de Comunicação do Equipamento S@T com a SEFAZ-SP

Uma vez efetuada a ativação do Equipamento S@T, o contribuinte deve clicar no botão “Testar Comunicação” para efetuar um teste “fim-a-fim” de funcionalidade com o Equipamento S@T e a SEFAZ-SP.

(21)

Parametrizações e Testes

Etapa 2 – Operação de Venda Através do PAF

Este é o processo relacionado à rotina de venda no estabelecimento do contribuinte.

(22)

O PAF deve registrar, para cada item, os dados descritos no Capítulo 5 (registro E15). O PAF deve manter as opções de pagamento existentes atualmente, não sendo campo obrigatório para transmissão à SEFAZ-SP nem para impressão, e, portanto, está fora do escopo de autenticação do Equipamento S@T. Também não está prevista qualquer interligação do equipamento S@T Fiscal com sistemas de Transmissão Eletrônica de Fundos – TEF.

Etapa 3 – Envio dos Dados de Venda do PAF para o Equipamento S@T

Este é o processo relacionado com o envio, pelo PAF, dos dados da venda para geração do Cupom Fiscal Eletrônico e validação pelo Equipamento S@T.

No fechamento da venda o PAF deve enviar automaticamente os dados de venda ao Equipamento S@T com os campos de acordo com a especificação do Capítulo 4, deste documento.

Figura 4 - Envio de dados de venda PAF para o Equipamento S@T

Etapa 4 – Resposta do Equipamento S@T com os Dados da Venda Validados

Esta etapa consiste na geração, pelo Equipamento S@T, e devolução ao PAF dos arquivos de Dados e de controle que correspondem ao CF-e , conforme descrito abaixo:

Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e) – Arquivo de Dados: contém os dados originais da venda enviados pelo PAF, acrescidos dos campos de data e hora da transação (time stamp), número do documento fiscal e chave de consulta;

Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e) – Arquivo de Controle: consiste na assinatura digital do CF-e, número do documento fiscal e chave de consulta.

O documento Fiscal Eletrônico CF-e é composto pelo conjunto do arquivo de dados e do arquivo de controle.

Geração dos Arquivos pelo Equipamento S@T

Os arquivos de CF-e (Dados) e CF-e (Controle) serão gerados pelo Equipamento S@T com base nos dados de venda informados pelo PAF seguindo as seguintes operações:

• Validar todos os dados recebidos (vide Anexo 1 – Código de validações Equipamento S@T)

(23)

• Gerar o timeStamp no formato AAAAMMDDhhmmss.

• Gerar o número do Cupom Fiscal composto pelo “número de série do Equipamento S@T” + “ sequência atual do documento fiscal” gravada em arquivo definido na parametrização de ativação.

• Gerar a chave de consulta ao documento fiscal no formato AAMMDDhhmmssNNNNNNX onde:

o AAMMDDhhmmss é o time stamp (ano com dois dígitos) o NNNNNN é um número pseudo-aleatório decimal

o X é um dígito verificador gerado no algoritmo “Módulo 11”

• Criar arquivo CF-e no seguinte formato: “CF-e”+”NúmeroDocFiscal”.txt e gravar no arquivo as informações geradas.

• Gerar a assinatura de todo conteúdo do arquivo CF-e gerado anteriormente (de acordo com o procedimento descrito no item 3.1.4.3).

• Criar arquivo CF-e (Controle) no seguinte formato: “CF-e (Controle)”+”NúmeroDocFiscal”.txt e gravar no arquivo a assinatura digital do arquivo CF-e, o número do documento fiscal e o a ao documento fiscal.

Figura 5 - Resposta do Equipamento S@T com CF-e e CF-e (Controle)

Ou seja, o Equipamento S@T deverá retornar os dois arquivos de resposta que devem ser armazenados no PAF e impressos como documento fiscal auxiliar do Cupom Fiscal eletrônico.

Ambos os arquivos poderão também servir para controle e posterior consulta, e como backup dos dados para envio manual em modo de contingência.

Requisitos do Software do Equipamento S@T:

• Os arquivos devem ser armazenados no PAF em uma pasta única, descrita na documentação de usuário do PAF. Nesta pasta os arquivos devem ser nomeados da seguinte forma:

o CF-e<número do documento fiscal>.txt

(24)

• Os arquivos CF-e e CF-e (Controle) são retornados pelo Equipamento S@T em codificação BASE64 (vide especificação da interface entre PAF e Equipamento S@T, no Capítulo 6 deste documento), e devem ser gravados em arquivo pelo PAF no mesmo formato.

Assinatura digital

A assinatura digital a ser incluída no CF-e (Controle) deve se gerada mediante os seguintes procedimentos:

1. Aplicar a função unidirecional SHA-1 uma única vez no arquivo CF-e completo (ou seja, com todos os registros E14, E15, ROD e Equipamento S@T conforme o leiaute do arquivo CF-e definido no Capítulo 5). O resultado será um código de 160 bits (20 bytes) que deve ser inserido no bloco de dados de 128 bytes que será assinado de acordo com a tabela abaixo, onde:

• A posição "A" indica o tamanho do hash e deve ser preenchido com valor fixo 16 (em hexadecimal 0x10);

• As posições "B" indicam o local de preenchimento do hash, sendo que à esquerda fica o byte mais significativo e à direita o menos significativo.

• As posições "C" indicam os bytes restantes não usados do bloco, de preenchimento livre.

• O bloco de dados de 128 bytes que deve ser assinado é:

A B B B B B B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C

2. Abrir a chave privada de 1024 bits, criada na ativação do dispositivo e armazenada internamente no Equipamento S@T, que será utilizada para efetuar a assinatura do CF-e.

3. Criptografar o bloco de dados utilizando a chave privada a qual se refere o item anterior pelo algoritmo RSA, sem utilizar nenhuma codificação dos dados além da criptografia RSA, de maneira que o bloco de dados seja recuperado no momento da decriptografia exatamente da mesma forma detalhada nos itens acima;

4. Como resultado do procedimento descrito no item anterior, será obtido um número hexadecimal com até 256 bytes que deverá ser informado no campo de Assinatura Digital do arquivo CF-e (Controle).

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Etapa 5 – Impressão dos dados de venda validados pelo Equipamento S@T

Após a devolução, pelo Equipamento S@T, dos arquivos CF-e e CF-e (Controle), o PAF poderá imprimir os dados da venda, bem como a chave de consulta e o código da certificação digital, em impressora comum.

Apesar de não haver restrição quanto ao tipo de impressora, o leiaute de impressão proposto no Capítulo 7 deste documento tem o objetivo de definir os campos mínimos a serem impressos pelo PAF.

Os documentos fiscais auxiliares do CF-e deverão ser impressos em impressoras comuns, como comprovante para o consumidor.

O processo de assinatura digital dos documentos emitidos, o recebimento e guarda pela SEFAZ-SP possuem validade jurídica.

3.2.2. Envio de dados para a SEFAZ-SP

Envio Automático de Dados do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP

Com periodicidade pré-definida (vide Anexo de arquivos de parametrização), o Equipamento S@T consultará automaticamente a sua memória interna com o objetivo de identificar a existência de arquivos de registros fiscais (CF-e e CF-e (Controle)) para transmissão a SEFAZ-SP.

Figura 6 - Envio automático do Equipamento S@T para SEFAZ-SP

A periodicidade da transmissão depende do arquivo de parametrização de utilização, podendo ser por tempo, quantidade de arquivos, ou após cada venda que gerou os arquivos CF-e e CF-e (Controle).

A transmissão do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP será realizada no mesmo formato da transmissão entre o PAF e o Equipamento S@T. Ou seja, o Equipamento S@T efetuará a transmissão para a SEFAZ-SP de todos os arquivos CF-e e CF-e (Controle). A única diferença estará no meio de comuniação: cabo serial para a comunicação entre o Equipamento S@T e PAF (usando caracteres especiais de delimitação de mensagens), e GPRS para a comunicação usando protocolo HTTPS entre Equipamento S@T e SEFAZ-SP.

Está previsto que o Equipamento Equipamento S@T poderá operar a transmissão dos dados de uma outra localidade (de diferente estação Rádio Base), caso ocorra dificuldades de sinal.

(26)

Envio Manual de Dados para a SEFAZ-SP em Modo de Contingência

O processo abaixo descreve o envio manual (modo de contingência) dos arquivos validados e certificados pelo Equipamento S@T.

Figura 7 – Envio de dados para a SEFAZ-SP – Modo de Contingência

O contribuinte deve copiar os arquivos CF-e e CF-e (Controle) autenticados e assinados pelo Equipamento S@T que se encontra na pasta definida pelo fornecedor do PAF.

Os arquivos devem ser compactados em um arquivo ZIP único, sem subpastas, e enviados pelo contribuinte por meio de qualquer computador com conexão à internet para a SEFAZ-SP, de acordo com o procedimento abaixo:

• Acessar (via browser comum) a página específica da SEFAZ-SP para o envio manual de arquivos;

• Efetuar login utilizando o nome de usuário e senha do contribuinte no Posto Fiscal Eletrônico;

• Selecionar arquivo compactado no PAF;

• Clicar no botão “Enviar” da página de envio manual;

• Aguardar a página de resposta do site da SEFAZ-SP – sucesso ou falha no envio e/ou validação dos arquivos, pela SEFAZ-SP.

Validação dos Arquivos enviados pela SEFAZ-SP

A SEFAZ-SP deverá validar os arquivos recebidos através dos seguintes passos: • Extrair a chave pública do certificado do emitente do CF-e e CF-e (Controle); • Verificar prazo de validade do certificado;

• Verificar lista de certificados revogados;

• Extrair hash do arquivo CF-e presente no assinatura do Arquivo CF-e (Controle); • Realizar operação de HASH usando algoritmo SHA-1 no Arquivo CF-e;

• Comparar os HASHs disponíveis: 1- emitido pelo Equipamento S@T antes da transmissão e disponível no CF-e (Controle); 2 - calculado pela SEFAZ-SP no CF-e.

(27)

3.2.3. Cancelamento de documento de venda

O processo abaixo descreve a possibilidade de cancelamento da última transação de venda efetuada no PAF e validada/certificada digitalmente pelo Equipamento S@T.

Figura 8 - Cancelamento de venda

No cancelamento da venda, o PAF deve gerar automaticamente um arquivo com os campos especificados no Capítulo 5 deste documento. Tanto as mensagens quanto os arquivos de cancelamento são semelhantes aos arquivos da venda.

Os arquivos devem ser armazenados no mesmo diretório dos arquivos de venda, e devem ser nomeados da seguinte forma:

CF-eCANCELAMENTO<número do documento fiscal>.txt

CF-e (Controle)CANCELAMENTO<número do documento fiscal>.txt

Após o cancelamento, pode ser reiniciado o processo de venda normalmente.

3.2.4. Consulta dos Status de Arquivos Enviados

O processo abaixo descreve a consulta, pelo contribuinte, no portal web da SEFAZ-SP para verificar quais arquivos foram enviados com sucesso à SEFAZ-SP (automaticamente e/ou manualmente).

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O contribuinte é responsável pelo informe das vendas à SEFAZ-SP. Portanto deve verificar o sucesso de envio dos arquivos (seja por meio automático ou manual), de acordo com o procedimento abaixo:

• Acessar (via browser comum) a página específica da SEFAZ-SP para a consulta dos arquivos fiscais;

• Efetuar login utilizando o nome de usuário e senha do contribuinte no Posto Fiscal Eletrônico;

• Clicar no botão “Verificar” da página de verificação;

• Aguardar a página de resposta do site da SEFAZ-SP, com a listagem dos CF-e em posse da SEFAZ-SP;

• Acompanhar se todos os CF-es foram transmitidos dentro do prazo estipulado.

3.2.5. Consulta da veracidade das vendas através dos consumidores O processo abaixo descreve a consulta, pelos consumidores, no portal web da SEFAZ-SP para verificar a veracidade dos códigos impressos pelo contribuinte no ato da venda.

Figura 10 - Consulta da veracidade do CF-e pelo consumidor

O consumidor, de posse da chave de consulta disponível no cupom impresso, poderá consultar a veracidade do CF-e de acordo com o procedimento abaixo:

• Acessar (via browser comum) a página específica da SEFAZ-SP para verificação dos CF-e emitidos pelos estabelecimentos.

• Informar o(s) código(s) de acesso(s) do(s) cupom(s) impresso(s). • Clicar no botão “Verificar” da página de verificação.

• Aguardar a página de resposta do site da SEFAZ-SP, com a descrição do CF-e informado.

• Verificar se as informações transmitidas à SEFAZ-SP estão coerentes com a operação mercantil realizada.

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Figura 11 - Exemplo da Página da Nota Fiscal Paulista (para referência)

3.2.6. Comunicação da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T

O modelo operacional proposto para o Equipamento S@T também prevê a interação direta entra a SEFAZ-SP e o Equipamento S@T através de três formas descritas abaixo:

Resposta às requisições síncronas

Forma mais comum e simples de retorno ao Equipamento S@T pela SEFAZ-SP, onde a comunicação é realizada dentro do mesmo fluxo de dados HTTPS aberto pelo Equipamento S@T para se comunicar com a SEFAZ-SP.

Resposta às requisições assíncronas

Forma de comunicação entra a SEFAZ-SP e o Equipamento S@T onde a SEFAZ-SP não retorna o resultado da operação ao Equipamento S@T no mesmo momento em que foi solicitada.

Esta operação é realizada, por exemplo, para receber o retorno da validação (descrita no item 3.2.3) do CF-e e CF-e (Controle) enviados pelo Equipamento S@T.

Nas requisições assíncronas, o Equipamento S@T receberá no momento da solicitação um recibo numerado pela SEFAZ-SP, que posteriormente deve ser consultado a validade ou não de sua execução.

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Figura 12 - Exemplo de requisição assíncrona para a SEFAZ-SP

Todos os resultados de requisições assíncronas serão assinados digitalmente pela SEFAZ-SP, sendo validados pelo Equipamento S@T antes de prosseguir com a operação.

O processo de assinatura digital é análogo ao que o Equipamento S@T realiza no arquivo de CF-e, utilizando as mesmas tecnologias, tamanhos de chave e passos para validação.

Comandos SMS

Envio de comandos específicos usando o recurso de mensagens de texto (SMS) disponível nas redes de telefonia celular.

Estão previstos os seguintes comandos da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T: • Atualização do Certificado Digital do Equipamento S@T;

• Requisição de transmissão dos arquivos de venda para a SEFAZ-SP;

• Requisição de localização aproximada, em que o Equipamento S@T deverá responder com o resultado de uma operação de triangulação efetuada com as ERB´s (Estações Rádio Base) da rede celular, para efeito de identificação da região (aproximada) de operação do Equipamento S@T;

• Atualização do software, por meio do download de um novo firmware da SEFAZ-SP para o Equipamento S@T;

• Verificação de estado operacional do Equipamento S@T (comando tipo “ping”); • Atualização de um novo arquivo de parametrização de utilização (vide Anexo 2); O protocolo e mensagens de comunicação entre o Equipamento S@T e a SEFAZ-SP para o envio dos comandos SMS estão definidos no Capítulo 6.

(31)

Envio de Mensagens de Aviso

A SEFAZ-SP poderá a qualquer tempo enviar mensagens de texto, com comunicados aos contribuintes, através do equipamento S@T, e este irá repassar a mensagem para o PAF, para exibição gráfica e/ou impressa.

3.2.7. Funções de Teste

As funções de teste tem o objetivo de realizar operações entre os integrantes da solução Equipamento S@T-FISCAL sem validade fiscal, ou seja, permitir que os elementos se conversem e verifiquem o estado de funcionamento independentemente das operações fiscais realizadas.

Função de Consulta entre PAF e Equipamento S@T (“ping”)

A função de consulta entre o PAF e o Equipamento S@T consiste no envio de um comando do tipo “ping” via serial (USB), que deve ser utilizado nas seguintes situações:

• Verificação da porta serial onde o dispositivo Equipamento S@T estiver conectado, no processo de instalação / ativação, pelo software de ativação do fabricante;

• Ação de teste do contribuinte, por meio de menu ou tela específica do PAF. Tal funcionalidade deverá estar disponível para o contribuinte, para verificação do estado operacional do Equipamento S@T e da comunicação serial.

Na função de consulta, o PAF ou software de ativação deverá seguir os seguintes passos: • Enviar o comando de consulta entre PAF e Equipamento S@T conforme descrição no

Capítulo 6 (em porta identificada manual ou automaticamente pelo PAF, conforme funcionalidade do mesmo);

• Aguardar, durante um tempo pré-definido (time-out), a resposta do Equipamento S@T; • Caso não receba resposta do Equipamento S@T após este período (timeout), repetir o

passo anterior para a próxima porta identificada;

• Caso receba a resposta do Equipamento S@T, interromper o processo e identificar o Equipamento S@T;

• Caso não receba a resposta em nenhuma porta, retornar mensagem de erro (indisponibilidade do Equipamento S@T).

Função de Teste Fim-a-Fim

A função de teste “fim-a-fim” consiste em gerar informações de um cupom de venda de teste, validar este cupom no Equipamento S@T e enviá-lo à SEFAZ-SP. Esta função deve ser utilizada nas seguintes situações:

• Verificação final do processo de ativação do Equipamento S@T, pelo software de ativação do fabricante;

• Ação de teste do contribuinte, por meio de menu ou tela específica do PAF. Tal funcionalidade deverá estar disponível para o contribuinte, para verificação do estado de funcionamento do Equipamento S@T, da comunicação celular e da disponibilidade do servidor da SEFAZ-SP.

(32)

Na função de teste fim-a-fim, o PAF ou software de ativação deverá seguir os seguintes passos:

• Gerar conteúdo de “venda” de teste;

• Efetuar comunicação serial com Equipamento S@T na porta já configurada e enviar os dados de teste;

O Equipamento S@T, ao receber estes dados, deverá:

• Gerar o CF-e e CF-e (Controle) normalmente, com a única diferença de que o número do Cupom Fiscal será gerado carregando o “número de série do Equipamento S@T” + “sequência atual do documento fiscal de teste” gravada em arquivo definido na parametrização de ativação;

• Enviar os dados, conforme modo automático descrito no item 3.2.1, mas com a diferença de que o envio será imediato (e não condicionado ao arquivo de parametrização de utilização).

Função de Status

A função de status consiste em um teste de verificação das condições operacionais do Equipamento S@T:

• Disponibilidade da rede GPRS;

• Relógio operante no Equipamento S@T; • Status da Bateria;

• Ocupação de memória.

3.3. Modelo de Negócio do Fabricante/SEFAZ-SP

A proposta é que para os fabricantes de equipamentos interessados na fabricação e comercialização de Equipamentos S@T executem as seguintes atividades:

• Homologar Equipamentos – os fabricantes deverão submeter os modelos de Equipamentos S@T aos testes de homologação, junto à SEFAZ-SP ;

• Os fabricantes também deverão solicitar eletrônicamente através do site do Sistema S@T Fiscal a entrega de lotes de SIMCARDS por operadora, a SEFAZ-SP será a solicitante junto às operadoras de telefonia celular digital, e os SIMCARDS serão entregues diretamente aos fabricantes.

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• Para fabricação dos equipamentos, o fabricante deverá solicitar eletrônicamente no site do Sistema S@T Fiscal a geração de números aleatórios para colocação interna no equipamento, estes números serão únicos para todos os fabricantes, e utilizados no momento da ativação pelo contribuinte, como checagem de originalidade pela SEFAZ-SP.

• Os fabricantes deverão informar a SEFAZ-SP os equipamentos disponibilizados no mercado, através de arquivo com upload em site da SEFAZ-SP. No qual deverão conter as informações do Fabricante, modelo, número de série, número de controle interno (gerado pela SEFAZ-SP), operadora de telefonia celular e número do SIMCARD.

• Manter uma estrutura de parceiros para suporte/assistência técnica aos usuários dos Equipamento S@T, no máximo 5 parceiros por Fabricante, os quais serão o canal de contato entre as operadoras de telefonia e a SEFAZ-SP junto aos usuários contribuintes do Equipamento S@T.

3.3.1. Processo Operacional do Fabricante

O processo operacional do fabricante compreende as seguintes etapas:

1. Homologar o equipamento/modelo 2. Solicitar numeração única

3. Solicitar lotes de SIMCARDS por Operadora de Telefonia Celular

4. Informar a SEFAZ-SP sobre os equipamentos disponibilizados no Mercado

5. Montar estrutura de credenciados para suporte/assistência técnica, canal de atendimento aos usuários Equipamento S@T do fabricante

Homologação de equipamentos

Figura 13- Homologação de equipamento

O documento “Requisitos para a homologação do Equipamento S@T” contém os itens de teste funcionais e não funcionais para a homologação entre o fabricante do equipamento e a SEFAZ-SP.

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Na fase de produção em escala industrial do Equipamento S@T, por diversos fabricantes homologados, a SEFAZ-SP deverá detalhar também os seguintes itens do processo de homologação:

• Forma de comunicação dos lotes de números de segurança, incluindo mensagens de confirmação ou erro de recebimento dos lotes;

• Subprocesso de baixa de números de segurança de dispositivos distribuídos/entregues, dispositivos retornados com defeito, bem como números ou dispositivos extraviados.

Solicitar numeração única (código de segurança)

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Informar a SEFAZ-SP sobre equipamentos disponibilizados no mercado

3.4. Modelo de Negócio – Operadora de Telefonia Celular Digital / SEFAZ-SP As operadoras de telefonia Celular digital deverão manter uma rede de transmissão de dados dedicada, tipo APN, para a SEFAZ-SP.

Deverão manter uma estrutura de atendimento a solicitações de ativação e desativação de SIMCARDS. E manter a SEFAZ SP informada do andamento destas solicitações.

As operadoras deverão atender a solicitação de entrega de SIMCARDS feitas pela SEFAZ-SP, e entregar fisicamente aos fabricantes. Deverão manter a SEFAZ-SP informada do andamento destas as solicitações.

As Operadoras deverão enviar informações de localização dos Equipamentos S@T, da origem da informação recebido (modem GPRS).

Deverão manter uma estrutura de suporte especializado às autorizadas dos fabricantes, para esclarecimento de dúvidas que possam surgir.

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Deverão prover serviço de SMS para o envio de comandos/mensagens aos equipamentos s.

Processo Operacional das Operadoras de Telefonia Celular Digital O processo operacional das Operadoras compreende as seguintes etapas:

• Receber, atender e informar a SEFAZ-SP das solicitações de ativação/desativação de SIMCARDS

• Receber, atender e informar a SEFAZ-SP das solicitações de lotes SIMCARDS • Montar estrutura de suporte especializado para atendimento aos autorizados

Ativação com Operadora Celular

A comunicação GPRS no Equipamento S@T será provisionada pelas operadoras de telefonia celular GSM em operação na localidade. O Equipamento S@T terá o chip GSM embutido e integrado ao dispositivo, para possibilitar a ativação / desativação de linhas . Desta forma, os pontos de distribuição dos Equipamento S@T aos contribuintes deverão dispor de um estoque de dispositivos para cada operadora que tenha cobertura na localidade em questão.

Na fase de implantação do Equipamento S@T, a SEFAZ-SP deverá detalhar os seguintes itens do processo de ativação da comunicação com as operadoras GSM de SP:

• APN (Access Point Name) da SEFAZ-SP em cada operadora com cobertura GSM em SP;

• Número de “Large Account”, ou seja, número de 3, 4 ou 5 dígitos utilizado para o envio de SMS da SEFAZ-SP para os Equipamento S@T´s em operação;

• Cadastro da linha GSM associada a cada número de série do Equipamento S@T;

• Comunicação das informações de cadastro entre as operadoras e a SEFAZ-SP, incluindo mensagens de confirmação ou erro de recebimento dos cadastros.

3.5. Modelo de Negócio – Consumidor / SEFAZ-SP

Consulta da veracidade das vendas pelos consumidores – o consumidor dos produtos

ou serviços oferecidos pelo contribuinte poderá consultar a validade fiscal das vendas (geradas no processo operacional do contribuinte, acima), através da chave de consulta constante do documento fiscal auxiliar de CF-e recebido no ato da venda (etapa de impressão).

3.6. Modelo de Negócio da estrutura de Suporte aos usuários dos Equipamentos

A proposta é que os fabricantes deverão ter no máximo 5 parceiros para atender os usuários dos equipamentos S@T, estes farão o primeiro atendimento e checagem de possíveis

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problemas ou dúvidas, se necessário, apenas estes poderão entrar em contato com o suporte das operadoras e da Sefaz-SP, para esclarecimentos de dúvidas ou problemas. E retornar a solução e/ou esclarecimento aos usuários.

3.7. Modelo de Negócio – Desenvolvedores de Programa Aplicativo Fiscal Os desenvolvedores deverão seguir as especificações do protocolo de comunicação do equipamento S@T Fiscal conforme requisitos de software constantes deste documento.

4. Requisitos de Hardware

Este Capítulo descreve os requisitos mínimos de Hardware que devem compor uma solução de Equipamento S@T.

A figura abaixo ilustra os componentes mínimos que devem fazer parte de um Equipamento S@T. Cada fabricante deve compô-los da maneira que achar mais indicada e com as tecnologias que melhor atendam suas questões de custo/disponibilidade/facilidade/acesso, desde que sejam atendidos todos os requisitos apontados neste documento.

Figura 14 - Componentes mínimos internos de um Equipamento S@T

A ilustração representa os seguintes componentes.

Módulo GPRS

Memória Trabalho

Relógio, Número de Segurança e Número de série Leds Memória de Parametrização USB Módulo Principal Esquema básico

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4.1. Leds

O Equipamento S@T deve conter no mínimo 7 Leds para informação visual ao estabelecimento comercial.

As informações que devem ser atendidas são: – Ligado

• Fixo aceso indicando energização – Equipamento S@T rodando

• Fixo aceso indicando software operando • Fixo apagado indicando software inoperante – Nível do sinal de comunicação celular

• Fixo apagado indicando que o sinal é inexistente • Piscando indicando que o sinal está abaixo do indicado

• Fixo aceso indicando que o sinal está conforme indicado para operação.

– Equipamento S@T – PAF

• Piscando no momento da comunicação com PAF – Equipamento S@T – SEFAZ-SP

• Fixo aceso indicando CF-e não transmitidos

• Fixo apagado indicando nenhum CF-e armazenado • Piscando no momento da comunicação com SEFAZ-SP – PARAMETRIZAÇÃO (Vermelho)

• Fixo aceso indicando falta de parametrização • Fixo apagado indicando parametrizado – SUPORTE TÉCNICO

• Fixo aceso indicando necessidade de suporte técnico • Fixo apagado indicando normalidade

4.2. Módulo GPRS

Dispositivo usado para estabelecer o canal de comunicação entre o Equipamento S@T e as redes de telefonia celular, o mesmo deverá ser homologado pelas operadoras e órgãos competentes.

4.3. Módulo Fiscal

Dispositivo responsável pela execução do software aplicativo do Equipamento S@T. O Módulo Principal será composto de um processador. O fabricante poderá adotar dispositivos que suportem a função de módulo GPRS e Fiscal, em um único encapsulamento.

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4.4. USB

A interface USB é um tipo de conexão “plug and play” que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador, e devido a esta característica será utilizada para a comunicação entre o Equipamento S@T e o PAF. E também, a alimentação do Equipamento S@T será realizado através da interface USB.

4.5. Memória de Trabalho

A memória de trabalho é o local onde serão armazenadas as informações fiscais.

4.6. Memória de Parametrização

A memória de parametrização é o local onde serão armazenadas os parâmetros necessários para a operação do Equipamento S@T.

4.7. Antena

Dispositivo para ampliar a capacidade de transmissão e recepção do GPRS.

4.8. Relógio Interno

O time-stamp do Equipamento S@T será realizado através do relógio interno do Equipamento S@T, que estará sincronizado com o servidor da SEFAZ-SP.

4.9. Memória volátil de pequeno armazenamento

As chaves, certificados, número de segurança e o número serial do Equipamento S@T deverão ser armazenados na memória volátil para que, quando exisitr a violação do equipamento, estes dados possam ser destruídos imediatamente.

4.10. Sim Card da operadora de telefonia celular

O cartão Sim Card armazena o número de telefone e o ID necessários para a comunicação com a operadora de telefônica móvel.

4.11. Bateria

A bateria alimenta a memória volátil e o relógio, e a mesma é recarregada através da interface USB.

4.12. Chaves de blindagem elétrica

O Equipamento S@T deverá ter um blindagem do tipo elétrica de forma que a memória volátil de pequeno armazenamento seja apagada em qualquer tentativa de abertura do Equipamento S@T.

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4.13. Outros requisitos

O Equipamento S@T deverá atender aos seguintes requisitos:

• A memória de trabalho deverá ter capacidade mínima de 30MBytes; • O processador do Equipamento S@T deverá suportar tarefas multi-thread;

• O tempo de resposta de um pedido de emissão de cupom fiscal deverá ser inferior a 10 segundos;

• O Equipamento S@T deverá ser autônomo, não sendo necessário atividades de intervenção técnica de terceiros;

5. Arquivos CF-e, CF-e (Controle) de Venda e de Cancelamento

Este item visa especificar a geração dos seguintes arquivos digitais:

• CF-e, com os dados relativos à uma determinada operação de venda efetuada em um PAF acrescido dos dados de validação do Equipamento S@T;

• CF-e (Controle), com os dados de autenticação da venda, pelo Equipamento S@T.

Esta especificação dos arquivos CF-e e CF-e (Controle) deverá ser utilizada para:

• Envio dos dados do PAF ao Equipamento S@T (Etapa 3 do processo operacional do contribuinte);

• Resposta do Equipamento S@T ao PAF (Etapa 4 do processo operacional do contribuinte);

• Impressão do Cupom (Etapa 5 do processo operacional do contribuinte); • Envio Automático de dados do Equipamento S@T para a SEFAZ-SP; • Envio Manual de dados para a SEFAZ-SP em modo de contingência; • Cancelamento de documento de venda.

5.1. Referências para preenchimento dos arquivos

Os arquivos de CF-e e CF-e (Controle) devem ser gerados de acordo com as seguintes regras:

a) Arquivo no formato texto, codificado em ASCII-ISO 8859-1 (Latin-I), não sendo aceitos campos compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float point), etc., ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC;

b) Os registros são sempre iniciados na primeira coluna (posição I) e tem tamanho variável; c) A linha do arquivo digital deve conter os campos na exata ordem em que estão listados

nos respectivos registros;

d) Ao início do registro e ao final de cada campo deve ser inserido o caractere delimitador "I" (Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII);

(42)

e) O caractere delimitador "I" (Pipe) e as sequências de caracteres <ESC.0>, <ESC.99>, <ESC.I> e <ESC.F> (usadas no protocolo de comunicação) não devem ser incluídos como parte integrante do conteúdo de quaisquer campos numéricos ou alfanuméricos; f) Todos os registros devem conter no final de cada linha do arquivo digital, após o

caractere delimitador Pipe acima mencionado, os caracteres "CR" (Carriage Return) e "LF" (Une Feed) correspondentes a "retorno do carro" e "salto de linha" (CR e LF: caracteres 13 e 10, respectivamente, da Tabela ASCII). Exemplos de campos de registros no arquivo:

1°2° 3° 4°

REG; NOME; CNPJ; IE

l1550IJosé Silva & Irmãos Ltdal60001556000257|01238578455|CRLF I1550IMaurícioPortugal S.A|I2121450|CRLF

I1550lArmando Silva MEI99222333000150llCRLF

g) Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo; nulo; null) deverá ser imediatamente encerrado com o caractere "I" delimitador de campo. Exemplos de conteúdo de campos:

Campo alfanumérico: José da Silva & Irmãos Ltda -> IJosé da Silva & Irmãos Ltdal Campo numérico: 1234,56 -> |123456|

Campo numérico ou alfanumérico vazio-> ||

Campo vazio no meio da linha -> |12300||123654788000354| Campo vazio em fim de linha -> IICRLF

5.2. Regras Gerais de Preenchimento

Esta seção apresenta as regras que devem ser respeitadas em todos os registros gerados, quando não excepcionadas por regra específica referente a um dado registro.

5.2.1. Formato dos campos

a) ALFANUMÉRICO: representados por "X" - todos os caracteres das posições da Tabela ASCII, excetuados os caracteres "I" (Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII), os não-imprimíveis (caracteres 00 a 31 da Tabela ASCII) e as sequências de caracteres <ESC.0>, <ESC.99>, <ESC.I> e <ESC.F> (usadas no protocolo de comunicação).

b) NUMÉRICO: representados por "N" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII.

c) DATA: representados por "D" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII. d) HORA: representados por "H" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII.

(43)

5.2.2. Regras de preenchimento dos campos com conteúdo alfanumérico (X)

Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo definido nas tabelas. Exemplo:

COD_INF 10 X

TXT 250 X

5.2.3. Regras de preenchimento dos campos com conteúdo numérico (N)

a) Deve ser observada a quantidade máxima de dígitos que constar no respectivo campo; b) Devem ser preenchidos os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem

nenhuma convenção matemática.

Seguem exemplos de valores monetários, quantidades, percentuais, etc: $ 1.129.998,99 -> |112999899| 1.255,42 -> |125542| 234,567 -> |234567| 10.000 -> |10000| 10.000,00 -> |1000000| 17,00 % -> |1700| 18,50 % -> |1850| 30 -> |30| 1.123,456 Kg -> |1123456| 0,010 litros -> |0010| 0,00 -> |000| 0 -> |0| CNPJ: 123.456.789/0001-10 -> |123456789000110| CNPJ: 000.456.789/0001-10 -> |000456789000110| CPF: 882.440.449-40 -> |88244044940| CPF: 002.333.449-40 -> |00233344940| Campo vazio -> ||

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