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Pensadores Econômicos

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Academic year: 2021

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UMÁRIOUMÁRIO

Introdução...2

Introdução...2

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO ECONÔMICO...2

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO ECONÔMICO...2

PENSAMENTO ECONÔMICO ANTIGO... PENSAMENTO ECONÔMICO ANTIGO...22 2. Fiio!r"!i"...# 2. Fiio!r"!i"...# Fr"nçoi $u%n%&...# Fr"nçoi $u%n%&...# T%ori"...# T%ori"...# #. E!ono'i" !()i!"...* #. E!ono'i" !()i!"...* Ad"' Ad"' S'it+...S'it+...,...,  T  Teoria...eoria... 55  -%"n "/tit%...  -%"n "/tit%... ,, T%ori"..., T%ori"..., E'/r%%nd%dori'o...0 E'/r%%nd%dori'o...0 1"(or % 1"(or % Uti(id"d%...Uti(id"d%...00 %i d% S"&...3 %i d% S"&...3 T+o'" M"(t+u...3 T+o'" M"(t+u...3 T%ori"...3 T%ori"...3 Modelo Modelo de de crescimento malthusiano...crescimento malthusiano... 88 Críticas Críticas recebidas....recebidas... 88 D"4id Ri!"rdo...5

D"4id Ri!"rdo...5

T%ori"...5

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Princípio Princípio RendimRendimentos entos DecresceDecrescentes...ntes...99 A A ReRenda...nda... 99 O O Salrio...Salrio... 99 Os Os !ucros..!ucros... 99 A A teoria teoria do do CrescimeCrescimento...nto... "#"#  -o+n 6%nn%t  -o+n 6%nn%t+ G"(7r"it+...+ G"(7r"it+...8888 A Rela$%o de &albraith e o Mar'ismo A Rela$%o de &albraith e o Mar'ismo...88...88

 -o+n M"  -o+n M"&n"rd 6%&n%&n"rd 6%&n%...... 8282 E!o(" 6%&n%i"n"...82

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Introdução

Nunca poderíamos começar falar de pesadores antes de explicar suas origens, o sistema econômico existe desde a pré-história mais de maneira autossustentável.

 A origem do pensamento econômico é história falada e escrita como uma herança herdada pelos grandes pesadores ue aui irei descrever e contar a suas histórias outros os seus relatos e seus maiores feitos.

!s grandes pensadores começam a desenvolver uma Análise "conômica mais ou menos no começo do século #$%%%.

Nesse período antes da &enascença dos séculos #$ e #$%. o estado tinha poder mais dividia suas forças com a igre'a pois costumes e crença religiosa e até mesmo filosóficas. "ntre grandes pensadores nunca poderíamos deixar de citar Aristóteles, (hana)*a, +in hi uang, omás de Auino, %/n 0haldm, 1oseph humpeter e tandos outros ue existiram e ainda existem mais em sua época mith e &icardo foram dois dos maiores pensadores 'á vistos pela economia moderna.

2as o ser humano tem por intuiç3o a fa4er suas melhoras assim surgindo os grandes pensadores de nossa história como Adam mith ue e considerado o pai da economia, 1ohn 2a*nard 0e*nes ue irar criar os primeiros pensamentos relacionado a economia como estudo assim incluído o pensamento de 0e*nes.

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO ECONÔMICO

A istória do 5ensamento "conômico é um estudo da herança deixada pelos ue escreveram so/re assuntos econômicos no transcurso de muitos anos.

"speculaç3o do homem uanto ao seu meio6 desde os tempos antigos.

7esenvolvimento da Análise "conômica6 de origem relativamente recente 8a partir do século #$%%%9.

Antes da &enascença 8séculos #$ e #$%96 era uase impossível a emerg:ncia da "conomia como campo específico de estudo, pois tudo era contra6 a dominaç3o do "stado e da %gre'a, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, a nature4a e a amplitude limitada da atividade econômica.

No entanto, a atividade econômica para a satisfaç3o de necessidades ocorreu em todas as épocas da história humana.

PENSAMENTO ECONÔMICO ANTIGO

! pensamento econômico na Antiguidade remonta ;s civili4aç<es 2esopot=micas, >regas, &omana, %ndiana, (hinesa, 5ersa, e ?ra/e. 7entro os autores mais notáveis est3o Aristóteles, (hana)*a, +in hi uang, omás de Auino, %/n 0haldm, 1oseph humpeter considerou inicialmente a escolástica tardia do período ue vai do século #%$ ao #$%% como a @ue chega mais perto do ue ualuer outro grupo de ser os fundadores da economia científica uanto as teoria monetária, de 'uros e do valor dentro de uma

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perspectiva das leis naturais. 7epois de desco/rir a o/ra 2uaddimah de %/n 0haldun, no entanto, chumpeter mais tarde considerou %/n 0haldun o mais próximo antecedente da economia moderna, uma ve4 ue muitas das suas teorias econômicas n3o eram conhecidas na "uropa até épocas modernas.

2. Fiio!r"!i"

No século #$%%%, o franc:s Brançois +uesna* 8CDEF-CGGF9 funda a escola fisiocrata, ue contesta o pensamento mercantilista. !utro representante é o franc:s Anne &o/ert 1acues urgot 8CGHG-CGIC9, autor de &eflex<es so/re a Bormaç3o e a 7istri/uiç3o da &iue4a 8CGDD9.

!s fisiocratas defendem as sociedades agrícolas porue, para eles, a terra é a Jnica fonte de riue4a de uma naç3o. A indJstria e o comércio s3o necessários, porém produtivos por  se limitar a transformar uma coisa em outra ou a transferir de lugar mercadorias preexistentes. ! estudo +uadro "conômico 8CGKD9, de +uesna*, é a primeira análise do euilí/rio glo/al da economia.

Nele, o autor demonstra como a renda gerada na agricultura é redistri/uída na comunidade. Ao contrário dos mercantilistas, os fisiocratas re'eitam a interfer:ncia do governo nas atividades ue seguem leis naturais da economia L oferta e procura. A express3o laisse4-faire, laisse4-passer 8deixar fa4er, deixar passar9, ue se converte na máxima do li/eralismo, nasce com os fisiocratas.

M "scola ue contesta o pensamento mercantilista M éculo #$%%%

eóricos

• Brançois +uesna* 8CDEF-CGGF9

C @&eflex<es so/re a Bormaç3o e a 7istri/uiç3o da &iue4a 8CGDD9  Anne &o/ert 1acues urgot 8CGHG-CGIC9

eses6

• 7efesa das sociedades agrícolas6 erra é Jnica fonte de riue4a de uma naç3o • %ndJstria e comércio s3o necessários, mas decorrem de /ens pré-existentes

• @+uadro "conômico 8CGKD9, de +uesna*6 primeira análise do euilí/rio glo/al da

economia

• 7emonstra como a renda gerada na agricultura é redistri/uída na comunidade • &e'eitam a interfer:ncia do governo nas atividades econômicas

• !rigem conceitual do li/eralismo6 @laisse4-faire, laisse4-passer

Fr"nçoi $u%n%&

m dos principais representantes da fisiocracia. 7efensor da agricultura como principal fonte de riue4as de uma naç3o e da retirada das /arreiras estatais ue dificultavam a produç3o e circulaç3o de mercadorias.

Brançois +uesne* foi um medico da corte do rei franc:s Ouís #$ e economista franc:s. Nasceu na cidade francesa de 2éré, próximo a 5aris em CDEF, e faleceu em $ersalhes em CGGF.

T%ori"

+uesna* acreditava ue somente a agricultura era criadora de riue4a, 'á ue a indJstria limitava-se a transformar a matéria. Assim, os indivíduos mais Jteis ; sociedade eram os grandes proprietários e os fa4endeiros. !punha-se ;s teorias mercantilistas, defendendo

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ue os entraves ; produç3o, circulaç3o e consumo de géneros deveriam ser suprimidos. rata-se pois de uma vis3o defensora da li/erdade económica, expressa na máxima deixem fazer, deixem passar, este era o símbolo do liberalismo. ! melhor "stado era auele ue menos governava e este só se deveria interessar com a manutenç3o da ordem, da propriedade e da li/erdade individual.

+uesna* foi o precursor em alguns campos, como por exemplo a formulaç3o de princípios de filosofia social utilitarista L o/ter máxima satisfaç3o com o mínimo esforço. +uesna* a/ordou os interesses das classes num am/iente competitivo, o ue seria mais tarde desenvolvido como a teoria do capital L os empresários agrícolas só podem iniciar seu tra/alho devidamente euipados, ou se'a, se dispuserem de um capital no sentido de riue4a acumulada antes de iniciar a produç3o, mas n3o analisou a formaç3o do capital e o comportamento do capital monetário e do capital real.

#. E!ono'i" !()i!"

 A ci:ncia econômica é consolidada com a escola clássica. ! marco fundamental é a o/ra ma %nvestigaç3o so/re a Nature4a e (ausas da &iue4a das Naç<es 8CGGD9, do escoc:s  Adam mith 8CGHP-CGEQ9. Após a morte de mith, tr:s nomes aperfeiçoam e ampliam

suas ideias6 o franc:s 1ean-Raptiste a* 8CGDG-CIPH9 e os ingleses homas 2althus 8CGDD-CIPF9 e 7avid &icardo 8CGGH-CIHP9.

! pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século #$%%% e no século #%#. 7esse modo centra suas reflex<es nas transformaç<es do processo produtivo, tra4idas pela &evoluç3o %ndustrial. Adam mith afirma ue n3o é a prata ou o ouro ue determina a prosperidade de uma naç3o, mas sim o tra/alho humano. "m conseu:ncia, ualuer mudança ue aprimore as forças produtivas enriuece uma naç3o. A principal delas L além da mecani4aç3o L é a divis3o social do tra/alho, amplamente estudada por  ele. A escola tam/ém a/orda as causas das crises econômicas, as implicaç<es do crescimento populacional e a acumulaç3o de capital.

!s clássicos defendem o li/eralismo e ela/oram o conceito de racionalidade econômica, no ual o indivíduo deve satisfa4er suas necessidades sem se preocupar com o /em-estar coletivo. "ssa /usca egoísta e competitiva, no entanto, /em-estaria na origem de todo o /em pJ/lico porue ualuer intervenç3o nessas leis naturais do comportamento humano /louearia o desenvolvimento das forças produtivas. sando a metáfora econômica de mith, os homens, condu4idos por uma Sm3o invisívelS, aca/am promovendo um fim ue n3o era intencional.

M (onsolidaç3o da economia como conhecimento científico M egunda metade do século #$%%% e no século #%#

M (ontexto da &evoluç3o %ndustrial

M Boco nas transformaç<es do processo produtivo eóricos6

•  Adam mith 8CGHP-CGEQ9

C @ma %nvestigaç3o so/re a Nature4a e (ausas da &iue4a das Naç<es 8CGGD9

• 1ean-Raptiste a* 8CGDG-CIPH9 • homas 2althus 8CGDD-CIPF9

7avid &icardo 8CGGH-CIHP9 eses6

M ra/alho humano, e n3o prataTouro, resulta em prosperidade

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M Aprimoramento das forças produtivas enriuece uma naç3o M 2ecani4aç3o, divis3o social do tra/alho

M 5rocessos de crises econômicas e acumulaç3o de capital M %mplicaç<es do crescimento populacional

M (onceito de racionalidade econômica

M Oi/eralismo e a @m3o invisível dos mercados

M Necessidades individuais acima do /em-estar coletivo Rem pJ/lico resulta do desenvolvimento das forças produtivas.

Ad"' S'it+

5recursor do li/eralismo econômico. ua principal o/ra foi A riue4a das naç<es, onde fe4 pesadas críticas ao intervencionismo estatal na economia e ; política econômica mercantilista.

 Adam mith foi um importante filósofo e economista escoc:s do século #$%%%. Nasceu na cidade escocesa de 0ir)cald*, em K de 'unho de CGHP, e faleceu em "dim/urgo no dia CG de 'ulho de CGEQ.

T%ori"

"m plena época do %luminismo, Adam mith tornou-se um dos principais teóricos do li/eralismo econômico. ua principal teoria /aseava-se na ideia de ue deveria haver total li/erdade econômica para ue a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenç3o do "stado. A livre concorr:ncia entre os empresários regularia o mercado, provocando a ueda de preços e as inovaç<es tecnológicas necessárias para melhorar a ualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produç3o.

 As ideias de Adam mith tiveram uma grande influ:ncia na /urguesia europeia do século #$%%%, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis a/solutistas, além de contestar o regime de direitos feudais ue ainda persistia em muitas regi<es rurais da "uropa.

 A teoria de Adam mith foi de fundamental import=ncia para o desenvolvimento does capitalismo nos séculos #%# e ##.

 -%"n "/tit%

1ean Raptiste foi um economista franc:s. Nasceu em uma família de mercadores de tecidos, fortemente influenciada pelas ideias iluministas, na cidade de O*on, em QK de  'aneiro de CGDG, e faleceu em 5aris no dia CK de novem/ro de CIPH.

T%ori"

 A discuss3o so/re a teoria monetária de a* a/re com o ue é agora um argumento padr3o, o pro/lema da Sdupla coincid:ncia de dese'osS e de como um meio de troca é capa4 de resolv:-lo. ua explicaç3o de como um produto muito procurado espontaneamente se transforma em um meio de troca aceito lem/ra o famoso tratamento ue (arl 2enger deu ; mesma uest3o, em/ora antecedendo 2enger em sete décadas. istoricamente, o dinheiro aparece devido ao autointeresse, e n3o a algum decreto do governo e sua forma deve ser determinada livremente pela interaç3o das prefer:ncias dos consumidores.

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2uitas ve4es a Oei de a* é resumida da seguinte maneira6

M A oferta de um produto sempre gera demanda por outros produtos M SA oferta cria sua própria demanda.S

5orém, é importante notarmos ue essas s3o interpretaç<es 0e*nesianas e n3o necessariamente expressam o ue a Oei de a* realmente disse. A Oei de a* n3o fa4 a afirmaç3o ue a oferta automaticamente cria demanda, mas ue, para se ter uma fundaç3o efetiva para demanda, é necessária uma prévia fonte de oferta.

E'/r%%nd%dori'o

 Adam mith excluiu do pensamento econômico a importante figura do empreendedor, mas a*, por estar sempre preocupado com o mundo real e n3o com situaç<es de euilí/rio de longo pra4o, trouxe-a de volta ao palco. N3o t3o fortemente uanto (antillon e urgot, mas o suficiente para ue continuasse, em/ora de modo irregular, no pensamento econômico continental, porém ainda ausente do mainstream dominante do classicismo /rit=nico.

! ue esses empresários fa4em, na vis3o de a*U A resposta é ue usam sua SindJstriaS, ou, em linguagem moderna, Stra/alhoS, para organi4ar e dirigir os fatores de produç3o, de modo a alcançar a satisfaç3o de necessidades dos consumidores. 2as n3o s3o meros gerentes, s3o previsores, avaliadores de pro'etos e ue se arriscam voluntariamente. a* usa a palavra ScapitalS um tanto confusamente, com duplo sentido, para significar, segundo o contexto exige6 8a9 de /ens de capital, ue s3o parte integrante da produç3o de novos /ens finais, tal como na a/ordagem austríaca, ou 8/9 o capital financeiro, visto como o funding da empresa. !s primeiros s3o o resultado de algum processo de produç3o mais indireto e, uando com/inados com a indJstria do empreendedor, geram lucros ou pre'uí4os, ou se'a, na linguagem austríaca, a Sestrutura de capitalS da economia. ! segundo é o resultado de poupar uma parte da renda da atividade produtiva ganha no passado e gerar rece/imentos de 'uros.

a* era favorável ao empreendedorismo como força motri4 das alocaç<es e a'ustamentos da economia de mercado.

1"(or % Uti(id"d%

5ara a*, o valor é fundamentado na utilidade, ue é a propriedade ue um /em ou serviço possui para satisfa4er algum dese'o humano. "sses dese'os e as prefer:ncias, expectativas e costumes ue est3o por trás deles devem ser tomados como dados pelo analista. A tarefa do economista é raciocinar so/re tais dados. a* é mais enfático em negar as alegaç<es de Adam mith, 7avid &icardo, 2althus e outros de ue a /ase de valor é o tra/alho. !utro componente austríaco de sua o/ra.

 As duas categorias de valor para a* s3o Svalor de trocaS e Svalor de usoS. ! valor de troca encontra-se no domínio da economia, porue é uma medida do ue é preciso dar-se a fim de aduirir um /em no mercado. "m termos econômicos, o Jnico critério 'usto do valor de um o/'eto é a uantidade de outras commodities em geral, ue podem ser  facilmente o/tidas por ele em troca. ais /ens ue possuem Svalor de trocaS ho'e seriam chamados de S/ens econômicosS, mas a* os denomina de Sriue4a socialS. "m contraste, algumas coisas, como o ar, a água e a lu4 do sol possuem apenas Svalor de usoS, pois eles est3o presentes em a/und=ncia, de maneira ue n3o podem possuir um preço. "stes /ens s3o modernamente conhecidos como S/ens livresS, mas a* os denominava de Sriue4a naturalS.

%nfeli4mente, aderindo a essa taxonomia de valores, a* incorre em um erro, ao concluir  ue, como a medida do valor econômico de um /em é, literalmente e precisamente, o seu preço de mercado, ent3o todas as transaç<es de mercado devem envolver a troca de

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valores iguais e isso, é claro, implicar ue nem compradores nem vendedores ganhem. !u, em outras palavras, todas as transaç<es de mercado s3o um S'ogo de soma 4eroS. S+uando o vinho espanhol é comprado em 5aris, igual valor é realmente dado para igual valor6 a prata paga, e o vinho rece/ido, s3o dignos um do outro. !s austríacos s3o inflexíveis em sustentar ue os interc=m/ios, enuanto s3o voluntários, devem ser  mutuamente /enéficos em termos de utilidades esperadas por cada um, o comprador e o vendedor. e n3o for esse o caso, ent3o por ue o comprador e o vendedor concordariam em negociarU

%i d% S"&

 A lei de a* é muito famosa pela interpretaç3o de 0e*nes, onde uma frase era atri/uída a a*. A frase em uest3o era @SA oferta cria sua própria demanda.S. 2as essa frase foi atri/uída erroneamente a 1ean Raptiste a*, pois o mesmo nunca pu/licou essa frase, e essa é uma a/ordagem exclusivamente 0e*nisiana de sua teoria.

%nfeli4mente, 0e*nes n3o foi capa4 de entender, ou, se a entendeu, distorceu-a deli/eradamente V o ue é pior V a Oei de a*. Ao afirmar incorretamente, seguindo 1ohn tuart 2ill, ue a lei re4a ue Sa oferta cria sua própria demandaS, ele na realidade sugeriu ue o o/'etivo de a* era di4er ue ualuer /em ou serviço ue venha a ser  produ4ido será automaticamente comprado nos mercados.

"ntretanto, na verdade, a* ueria di4er uando um produto é criado, ele, desde auele instante, por meio de seu próprio valor, proporciona acesso a outros mercados e a outros produtos. " ue uando um vendedor produ4 e vende um produto, ele instantaneamente se torna um potencial comprador, pois agora possui renda para gastar. 5ara poder  comprar alguma coisa, um indivíduo precisa antes vender. "m outras palavras, a produç3o é o ue gera o consumo, e um aumento na produç3o é o ue permite ue ha'a um maior gasto com consumo. "m suma, a Oei de a*6 a oferta 8venda9 de # cria a demanda por 8pela compra de9 W.

T+o'" M"(t+u

homas 2althus foi um importante economista ingl:s do final do século #$%%% e início do século #%#. eve grande import=ncia no estudo do crescimento populacional ao desenvolver a teoria malthusiana. Boi tam/ém clérigo, professor universitário, demógrafo e erudito. X considerado o precursor da demografia mundial.

T%ori"

7e acordo com sua teoria a populaç3o mundial cresce em progress3o geométrica 8pg9, enuanto a produç3o de alimentos em progress3o aritmética 8pa9. "stes cálculos eram feitos utili4ando a Oei de 2althus, con'unto de fórmulas matemáticas ue tinha como o/'etivo pro'etar o crescimento populacional no curto e médio pra4os. A teoria malthusiana explicava, desta forma, a exist:ncia da fome, po/re4a e miséria no mundo. Apontava como uma das principais soluç<es o controle de natalidade.

homas 2althus procurou alertar, com sua teoria, so/re os pro/lemas gerados pelo elevado crescimento demográfico mundial. 7e acordo com sua teoria, seria necessário o controle da natalidade para ue n3o ocorresse, num futuro /reve, falta de alimentos e o aumento considerável da fome e da miséria no mundo.

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7e acordo com 2althus, o celi/ato, o casamento tardio e o controle de natalidade em países po/res seriam as principais formas de com/ater o crescimento populacional desordenado.

Mod%(o d% !r%!i'%nto '"(t+ui"no

2althus criou um modelo matemático, conhecido como Oei de 2althus, ue tinha como o/'etivo calcular o crescimento demográfico no curto pra4o 8CQ a HQ anos9. 7e acordo com ele, este modelo seria muito importante para os países poderem fa4er previs<es de curto pra4o so/re o crescimento populacional, podendo tomar medidas para evitar  pro/lemas de ordem demográfica.

Cr=ti!" r%!%7id"

 A teoria malthusiana rece/eu várias críticas de economistas, sociólogos e geógrafos nos anos seguintes a sua pu/licaç3o. "stes críticos consideravam esta teoria muito pessimista e desumana. 5essimista, pois ela apontava para um cenário social mundial negativo, caso n3o fossem tomadas medidas de controle de natalidade. 7esumana, pois defendia a reduç3o da natalidade, principalmente entre os mais po/res.

D"4id Ri!"rdo

7avid &icardo nasceu em Oondres, em CI ou CE de a/ril de CGGH. erceiro filho de um  'udeu holand:s ue fe4 fortuna na /olsa de valores, é considerado um dos principais

economistas do mundo. 2orreu em >atcom/ 5ar), >loucestershire, e foi o pioneiro na exig:ncia de rigor científico nos estudos econômicos e analisou os aspectos mais significativos do sistema capitalista de produç3o.

T%ori"

&icardo fa4ia distinç3o entre a noç3o de valor e a noç3o de riue4a.! $alor era considerado como a uantidade de tra/alho necessária ; produç3o do /em, contudo n3o dependia da a/und=ncia, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produç3o.

1á a riue4a era entendida como os /ens ue as pessoas possuem, /ens ue eram necessários, Jteis e agradáveis.

! preço de um /em era o resultado de uma relaç3o entre o /em e outro /em

"sse preço era representado por uma determinada uantidade de moeda, o/viamente ue variaç<es no valor da moeda implicam variaç<es no preço do /em.

&icardo definia o $alor da 2oeda como a uantidade de tra/alho necessária ; produç3o do metal ue servia para fa/ricar o numerário. Analiticamente

e o $alor da 2oeda variasse, o preço do /em variava mas o seu $alor N3o.

 A teoria de 7avid &icardo é válida para /ens reprodu4íveis 85or exemplo um o/'ecto de arte tem valor pela sua escasse4 e n3o pela uantidade de tra/alho ue lhe está inerente9.

al (omo Adam mith, &icardo admitia ue a ualidade do tra/alho contri/uía para o

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valor de um /em.

Prin!=/io R%ndi'%nto D%!r%!%nt%

ua principal contri/uiç3o foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. entou dedu4ir um teoria do valor a partir da aplicaç3o do tra/alho.!utra contri/uiç3o foi a Oei do (usto (omparativo, ue demonstrava os /enefícios advindos de uma especiali4aç3o internacional na composiç3o dos commodities do comércio internacional. "ste foi o principal argumento do Oivre (omércio, aplicado pela %nglaterra, durante o século #%#, exportando manufaturas e importando matérias primas.

A R%nd"

 A &enda deveria ser tal de forma a ue permitisse ao rendeiro a conservaç3o do seu lucro ; taxa de remuneraç3o normal dos seus capitais.

! seu peso no &endimento depende das condiç<es de produç3o. +uem tra/alha em melhores condiç<es paga mais renda, contudo, uem aca/ava por pagar essa renda, era na realidade o consumidor final.

"is uma grande diferença relativamente a Adam mith, pois mith acreditava ue a &enda era a diferença entre o &endimento e o omatório dos alários e dos Oucros.

O S"()rio

! tra/alho era visto como uma mercadoria. á a distinguir duas noç<es de preços, a sa/er6

M 5reço (orrente ; alário determinado pelo 'ogo de mercado e pelas forças da procura e da !ferta

M 5reço Natural ; ! alário ue permitia su/sistir e reprodu4ir sem crescimento nem diminuiç3o.

! 5reço Natural n3o é constante. $aria de acordo com o caso específico dos países, das épocas, ou se'a, depende do am/iente em ue se este'a inserido.

"ste 5reço tende a elevar-se 8tomemos em consideraç3o por exemplo, o facto, de o /em estar passar a incluir o/'ectos ue antes eram considerados de luxo e ue com o progresso tecnológico e principalmente social, se tornam mais /aratos e essenciais9.

7uas situaç<es podem ocorrer6

M e o 5reço de 2ercado for maior ue o 5reço Natural , existirá a tend:ncia a viver melhor, e com mais condiç<es de vida. "ste facto levará a uma tend:ncia para uma maior  reproduç3o. (om a reproduç3o su/irá a populaç3o. "ssa su/ida da 5opulaç3o levará a um aumento do nJmero de tra/alhadores 8um aumento da procura de tra/alho9 e conseuentemente os alário praticado a/ar3o por descer para o nível do 5reço Natural M e ! 5reço Natural for superior ao 5reço de 2ercado, a ualidade de vida das

populaç<es será menor, esta/elecendo-se um raciocínio antagónico ao anterior, isto é, tend:ncia para a menor reproduç3o, o ue /aixará a 5rocura de ra/alho. "ssa diminuiç3o da 5rocura de ra/alho levará a uma su/ida dos salários

(omeça-se aui a desenhar um dos ciclos viciosos ue iremos explorar com maior  detalhe na étima 5arte da istória do 5ensamento "conómico, ue será tam/ém dedicada ao 5ensamento de 7avid &icardo.

O u!ro

mith considerava ue as &endas era a diferença entre o &endimento e os aláriosYOucros. 8&endasZ&endimento-alários-Oucros9

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&icardo por outro lado, esta/elece ue os Oucros s3o a diferença entre o &endimento e os aláriosY&endas 8OucrosZ&endimentos-alários-&endas9.

m Agricultor ue é detentor do (apital, guarda um lucro ue é o ue so/ra depois de pagos as rendas e os salários.

(aso o Agricultor se'a detentor das erras, ganha o Oucro e a &enda.

endo as &endas Bixas, os lucros tornam-se cada ve4 mais importantes, uanto mais /aixos se'am os salários. (omeça aui a surgir a noç3o do Oucro ser um fenómeno inerente ; Outa de (lasses.

A t%ori" do Cr%!i'%nto

5ara &icardo o crescimento depende da acumulaç3o de capital, logo, depende da sua taxa de crescimento, isto é do Oucro.

5ara &icardo a exist:ncia de uma taxa de lucro elevada, implica um maior crescimento económico. "sse maior crescimento "conómico levará a exist:ncia de uma poupança mais a/undante, ue permitirá a sua canali4aç3o para o %nvestimento.

7esenvolvimento "conómico é assegurado pelo aumento do emprego e tam/ém pela melhoria das técnicas de produç3o.

1á o (omércio tem pouca import=ncia no (rescimento "conómico, sem contudo deixar de ser necessário. A sua import=ncia releva da teoria das vantagens comparativas, pois permite ue com a maior exportaç3o, possamos importar mais e mais /arato. 5or isso o (omércio é muito importante, sem contudo representar um papel muito relevante para o (rescimento "conómico.

5ortanto, &icardo defende ue enuanto existir evoluç3o da taxa de lucro, o crescimento estará assegurado. (ontudo o Oucro, como vimos na eoria da &epartiç3o do &endimento na exta 5arte da istória do 5ensamento "conómico, depende de outras variáveis, mais concretamente dos alários e das &endas, e aui se começará a desenhar uma das contradiç<es do sistema capitalista, ue 2arx irá explorar, mais concretamente a tend:ncia para a /aixa da taxa de lucro.

&aciocínio de &icardo é muito simples. 7e fato, o 2undo apresenta uma tend:ncia para a expans3o. "ssa expans3o tem conseu:ncia ao nível da su/ida da populaç3o. A u/ida da 5opulaç3o levará a ue novas terras 8as menos férteis9 tenham ue ser cultivadas. (omo mais terras s3o cultivas, irá se verificar uma diferenciaç3o no pagamento das rendas para as terras mais ou menos férteis.

(omo as rendas aumentam, fruto da su/ida do preço das rendas das terras mais férteis, o/viamente ue o lucro diminuirá.

&icardo explica esta tend:ncia para a /aixa da taxa de lucro de uma outra forma.

 A acumulaç3o de capital leva a uma su/ida da populaç3o 8por exemplo com a exist:ncia de uma melhoria das condiç<es de vida, haverá uma maior tend:ncia para a procriaç3o9. %sso levará a um aumento da procura de tra/alho, ue levará a uma su/ida do nível de salário 8conseuentemente das condiç<es de vida9, existindo a necessidade de se aumentar a produç3o. "sse aumento da produç3o é o/tido com a utili4aç3o de terras menos férteis, o ue, como vimos anteriormente, levará a uma su/ida das rendas. !

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Oucro irá o/viamente descer, e se o preço dos produtos agrícolas so/e, isso irá se repercutir no salário ue tam/ém ira crescer, em conclus3o, mais um factor ue corro/ora a ideia da tend:ncia para a /aixa da taxa de lucro.

5or causa desta lei, o crescimento fica ameaçada. +uanto maior for a taxa de lucro, menor será a apet:ncia para o investimento.

2ais cedo ou mais tarde, o &endimento Nacional parará de crescer, atingindo-se uma fase estacionária.

&icardo encontrou duas formas de retardar isto6

C. 5ela %mportaç3o de 5rodutos Agrícolas (om a importaç3o de produtos agrícolas, consegue-se impedir ue o preço su/a e conseuentemente os salários e as rendas aumentem.

H. Aumento da 5rodutividade Agrícola, via mecani4aç3o e novas desco/ertas ; "sta mecani4aç3o poderá er um efeito perverso, o/viamente ue me refiro ao pro/lema do desemprego. (ontudo, &icardo considerava ue o seu desenvolvimento irá ser lento.

 -o+n 6%nn%t+ G"(7r"it+

>al/raith foi um economista nascido no (anadá, em outu/ro de CEQI. Após se tornar  7outor na niversidade de Rer)le*, na (alifornia, ele se tornou cidad3o americano. >al/raith é muito famoso pelas suas posiç<es 0e*nisiana, e um dos mais famosos economista dessa corrente de pensamento.

>al/raith foi um dos maiores economistas de nossa época, sendo um dos mais /rilhantes e lJcidos economistas do século vinte. >al/raith n3o era apenas um seguidor e discípulo de 0e*nes, foi muito além disso6 ele deu uma contri/uiç3o própria e profunda a diversos ramos da economia. "ra um intelectual criativo, capa4 de a/ordar com riue4a e originalidade uma gama impressionante de temas econômicos, sociais e políticos.

>al/raith faleceu recentemente, no ano de HQQD, por causas naturais em (am/ridge.

A Rela$%o de &albraith e o Mar'ismo

"m @A era da incerte4a, um livro so/re a história do pensamento econômico, 1ohn 0enneth >al/raith, incluiu um capítulo dedicado a 0arl 2arx, onde fa4 uma análise da sua contri/uiç3o, ressaltando em especial a import=ncia do @2anifesto (omunista, escrito com Briedrich "ngels, e de O capital .

Na @(rítica ao programa de >otha, 2arx menciona ue, uando a sociedade estiver mais amadurecida, os seres humanos v3o inscrever como lema de sua /andeira6 S7e cada um, de acordo com a sua capacidade[ a cada um, de acordo com as suas necessidadesS. ! lema tem de4oito palavras em portugu:s, apenas do4e em ingl:s6 S From each according  to his capacity, to each according to his needs". 1ohn 0enneth >al/raith afirmou ue essas CH palavras tiveram um efeito revolucionário ainda maior do ue os volumes de @! capital.

@"conomistas como >al/raith s3o cada ve4 mais raros, infeli4mente. Roa parte da economia ue se fa4 nas universidades, inclusive no Rrasil, converteu-se, há muito

(12)

tempo, num ramo n3o muito no/re da matemática aplicada, como di4ia 1oan &o/inson, ue era muito ligada a >al/raith. Nem sempre os economistas se disp<em, como eles, a refletir so/re as limitaç<es e riscos dessa a/ordagem das uest<es econômicas., di4ia "duardo 2atara44o uplic* so/re >al/raith.

 A ociedade Afluente 8CEKI9 continua a ser sua principal o/ra. m comentário social so/re a riue4a e a desigualdade na América, este clássico ainda está em impress3o. ! capitalismo americano 8CEKH9 e ! Novo "stado %ndustrial 8CEDG9 concluir a trilogia.

SA política americana tornou-se cada ve4 mais polari4adoS, di4 >al/raith, Sem torno de um conflito so/re a distri/uiç3o de renda.S &etórica livre-mercado é uma matéria de capa para a política euivocada ho'e.

 -o+n M"&n"rd 6%&n%

1ohn 2a*nard 0e*nes nasceu em (am/ridge, na %nglaterra, em CIIP, no ano em ue 2arx faleceu. Ba4ia parte das famílias /urguesas ue ainda estavam em uma situaç3o relativamente /em na %nglaterra vitoriana.

%sso facilitou seu percurso escolar, tido como /rilhante. "m CIEG, entra em "aton, um dos colégios mais prestigiados das ilhas /rit=nicas. "m seguida entra em 0ings (ollege da universidade de (am/ridge, em CEQH. Boi um /rilhante estudante de matemática, em seguida se dedicou a economia, e se tornou professor em (am/ridge.

No início da guerra alistou-se no departamento do esouro. Boi nessa situaç3o ue participou na (onfer:ncia de $ersalhes para discutir as compensaç<es impostas ;  Alemanha, em CECE. Bicou horrori4ado pela lógica seguida pelas pot:ncias aliadas ue pretendiam esgotar o país vencido, e se opôs as sanç<es postas a Alemanha. 5ediu a demiss3o e pu/licou um primeiro tra/alho ue se tornaria céle/re6 As conseu:ncias económicas da pa4.

Nos anos vinte, uando fa4ia parte do 5artido Oi/eral. Apesar de ter rece/ido uma proposta pra fa4er parte do 5artido ra/alhista e ter recusado, por ser in'usto fa4er parte de um partido sem fa4er parte da classe social ue o partido luto, em CEHE se tornou o principal conselheiro no governo tra/alhista de &amse* 2ac7onald.

"m CEPD escreveu sua principal o/ra, @eoria >eral do "mprego, do Oucro e da 2oeda, onde neste livro ele fa4 propostas ue seriam tidas como as colunas estruturais do ue viria a ser o pensamento 2acroeconômico.

0e*nes, ue era contra ualuer tipo de guerra, diferente de 2althus ue até 'ustificava a guerra como fator importante para o controle populacional, veio a falecer um ano após o fim da segunda guerra mundial, em CEFD, uando 'á tinha ideali4ado um plano de de reconstruç3o e recuperaç3o da economia dos países devastados pela guerra. Baleceu em ilton, na %nglaterra, após um ataue cardíaco.

E!o(" 6%&n%i"n"

 Após uma das mais cruéis crises do capitalismo, no começo dos anos PQ, surgiu com força o ue era conhecida como 7outrina 0e*nesiana. $eio com o intuito de contrapor o pensamento li/eral e recolocar nos trilhos as economias americana e europeia, e de fato fe4.

(13)

! pensamento 0e*nesiano propunha intervenç3o estatal na economia. egundo 0e*nes o "stado deveria atuar em áreas onde a iniciativa privada n3o dese'ava atuar ou n3o era competente o suficiente para atuar. egundo esta doutrina, o ciclo econômico n3o é autorregulado, uma ve4 ue é determinado pelo @espirito animal.

X por conta desse @espirito animal e a eterna gana por redu4ir custos ue o sistema capitalista é incapa4 de empregar todos ue ueiram tra/alhar, ou promover o mínimo de /em-estar social ue contri/uiria com o /om andamento do ciclo social. " por isso seria necessário a intervenç3o do aparelho pJ/lico na economia.

! ciclo de negócios segundo 0e*nes ocorre porue os empresários t:m Simpulsos animaisS psicológicos ue os impedem de investir a poupança dos consumidores, o ue gera desemprego e redu4 a demanda efetiva novamente, e por sua ve4 causa uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenç3o estatal ue aumente a demanda efetiva através do aumento dos gastos pJ/licos.

"sta doutrina defendia tam/ém políticas voltadas ao protecionismo econômico. ! o/'etivo do 0e*nesianismo é manter o crescimento da demanda em paridade com o crescimento econômico, para manter o pleno emprego, mas sem excessos, pois isso poderia causar  aumento na inflaç3o. ! /om controle por meio de políticas fiscais e monetária, manteria a inflaç3o controlada.

egundo a "scola 0e*nisiana, o "stado deve fa4er investimento maciço em o/ras pJ/licas e em setores vitais da economia em tempos de crise econômica.

"sta doutrina tam/ém atri/ui o estado o direito e o dever de conceder /enefícios sociais a populaç3o, com o intuito de criar um /em-estar social, e um padr3o mínimo de vida. m desses /enefícios é o salário mínimo, a reduç3o da 'ornada de tra/alho 8ue era de CH horas nesta época9, e tam/ém a assist:ncia médica gratuita. 5or conta dessas ideias ue a "scola 0e*nesiana é conhecida como defensora da @teoria do /em-estar social.

6%&n%9 % " 7i/o("rid"d% %ntr% C"/it"(i'o % Anti:C"/it"(i'o

 Após a crise de CEHE, o 5residente heodore &oosevelt criou uma serie de sanç<es ue

tinham como o principal intuito salvar a econômica americana da crise ue assolava o país. ais sanç<es foram /aseadas nas ideias de 1ohn 2a*nard 0e*nes, ue posteriormente, teori4ou as sanç<es em seu livro @eoria >eral do "mprego, do Oucro e da 2oeda.

 Após a egunda >uerra 2undial, mesmo com seu falecimento em seguida, houve a criaç3o do plano 2arshall, ue teve como intuito a reconstruç3o dos países desconstruídos pela guerra. 2aior parte da /ase teórica na área econômica do plano foi /aseado nas ideias da doutrina 0e*nesiana, ue previa investimento em o/ras pJ/licas e em setores privados ue se viam em crise por conta da guerra.

"videntemente, 0e*nes foi um dos maiores contri/uidores do capitalismo como conhecemos. 5articipou diretamente e indiretamente de planos de reconstruç3o de sistemas econômicos, e ho'e em dia o capitalismo de mercado, em muitos países, é pautado pelas ideias de 0e*nes

"ntretanto, 0e*nes foi um dos principais uestionadores do capitalismo, e foi um dos economistas ue se opôs ao capitalismo de maneira /rilhante. 2esmo as ideias de 0e*nes tendo salvado o capitalismo de suas inJmeras crises, as teorias de /em-estar  econômico de 0e*nes vem uestionando as in'ustiças sociais causadas pelo sistema econômico até ho'e.

(14)

o'e em dia, temos correntes neoli/erais, e até correntes monetaristas, ue t:m como /erço a cidade americana de (hicago. ais correntes tentam tra4er novamente os ideais de livre comércio e de auto regulaç3o da economia.

5orém, o passado nos mostra ue o mercado tem uma incapacidade de se autorregular  sem causar uma situaç3o de divis3o social, falta de emprego, e conseuentemente, crises em muitos países. "nt3o, a n3o ser ue o país se'a uma pot:ncia imperialista, ualuer  outro pais ue insiste em n3o interver, nem ue se'a minimamente, em sua economia, está propicio a crises.

5or mais ue o capitalismo se renove, com novas teorias li/erais, o pensamento 0e*nesiano, ainda nos dias de ho'e se op<e ao sistema capitalista li/eral com sua teoria de /em-estar econômico, mesmo sendo cola/orador da manutenç3o capitalista. al /ipolaridade da situaç3o, e a contradiç3o é o ue torna 0e*nes uma figura t3o /rilhante na história do pensamento econômico.

(15)

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Referências

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