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RELATÓRIOS E ANÁLISES

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Academic year: 2021

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RELATÓRIOS E ANÁLISES

Relatório de Conjuntura

n.º

1.º Trimestre de 2012

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Relatório de Conjuntura

n.º

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© Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP)

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social (MSSS), 2012

Colecção Relatórios e Análises

Coordenação de GEP

Relatório de Conjuntura 1.º Trimestre de 2012 Periodicidade: trimestral

ISSN: 0870 - 4813

Coordenação Editorial, de Redacção e de Distribuição:

Centro de Informação e Documentação (CID/GEP) Praça de Londres, 2, 2.º – 1049-056 Lisboa Tel. (+351) 211 155 242

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Reservados todos os direitos para a língua portuguesa, de acordo com a legislação em vigor, por GEP

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Fax (+351) 211 151 500 Lisboa, Julho de 2012.

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ÍNDICE   SÍNTESE   1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO  1.1. Produto interno bruto   1.2. Inflação  10  2. MERCADO DE EMPREGO   11  2.1. População ativa e inativa   12  2.1.1. Taxa de atividade    12  2.1.2. População ativa por sexo e grupo etário  13  2.1.3. População inativa por sexo e grupo etário  14    2.2. População empregada  16      2.2.1. Taxa de Emprego  16      2.2.2. População empregada por sexo e grupo etário  17      2.2.3. Situação na profissão e tipo de contrato de trabalho  19      2.2.4. Tipo e duração do trabalho  20      2.2.5. Grau de instrução e nível de qualificação  20      2.2.6. Setores de atividade  22  2.3. População desempregada  24    2.3.1. Taxa de desemprego  24    2.3.2. População desempregada por sexo e grupo etário  25    2.3.3. Grau de instrução  26    2.3.4. Duração do desemprego  27    2.3.5. Rácios do desemprego  28    2.3.6. Desemprego registado e motivos de inscrição  30    2.3.7. Ofertas e colocações……….. 33   2.4. Medidas ativas de política de emprego……….. 35  3. RELAÇÕES E CONDIÇÕES DE TRABALHO………. 40  3.1. Retribuição mínima mensal garantida………... 40        3.1.1. Trabalhadores abrangidos pela retribuição mínima mensal garantida………41  3.2. Atualização das tabelas salariais dos trabalhadores da Administração Pública……… 42       3.3. Custos do trabalho  44       3.4. Dinâmica da negociação salarial ... 46       3.5. Salários de base convencionais  47       3.6. Ganhos médios efetivos……….. 48  Artigo: As Contas Regionais Portuguesas de 1995 a 2009……… 50   SINOPSE DA LEGISLAÇÃO ... 58  ANEXO ... 61     

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  ÍNDICE/QUADROS  Quadro 1  ‐ Síntese de indicadores macroeconómicos ... 62  Quadro 2  ‐ Evolução real do PIBpm e das componentes da despesa  ... 63  Quadro 3  ‐ Índices de preços no consumidor  ... 64  Quadro 4  ‐ Índice harmonizado de preços no consumidor  ... 65  Quadro 5  ‐ Síntese de indicadores do mercado de emprego ... 66  Quadro 6  ‐ Síntese de indicadores do mercado de emprego, por regiões ... 67  Quadro 7  ‐ Taxas de atividade, por grupos etários e sexo ... 68  Quadro 8  ‐ Taxas de atividade, por regiões e sexo ... 69  Quadro 9  ‐ População ativa, por grupos etários e sexo ... 70  Quadro 10 ‐ Taxas de inatividade, por grupos etários e sexo  ... 71  Quadro 11 ‐ População inativa, por grupos etários e sexo  ... 72  Quadro 12 ‐ População inativa, por situação na inatividade ... 73  Quadro 13 ‐ Taxas de emprego, por grupos etários e sexo ... 74  Quadro 14 ‐ Taxas de emprego, por regiões e sexo ... 75  Quadro 15 ‐ População empregada, por grupos etários e sexo ... 76  Quadro 16 ‐ População empregada, por regime de duração de trabalho, situação na profissão, tipo de  contrato e sexo ... 77  Quadro 17 ‐ População empregada, por profissão ... 78  Quadro 18 ‐ População empregada e taxa de emprego por grau de instrução ... 79  Quadro 19 ‐ População empregada, por setores de atividade ... 80  Quadro 20 ‐ População empregada, por setores de atividade e regiões ... 81  Quadro 21 ‐ Taxas de desemprego, por grupos etários e sexo ... 82  Quadro 22 ‐ Taxas de desemprego, por regiões e sexo ... 83  Quadro 23 ‐ População desempregada, por grupos etários e sexo ... 84  Quadro 24 ‐ População desempregada, por grau de instrução ... 85  Quadro 25 ‐ População desempregada, por tipo de procura e duração do desemprego ... 86  Quadro 26 – Caraterização do desemprego de longa duração ... 87  Quadro 27 ‐ Rácios do desemprego ... 88  Quadro 28 ‐ Desemprego registado no final do período  ... 89  Quadro 29 ‐ Desemprego registado (novo emprego) no final do período por atividade económica  ... 92  Quadro 30 ‐ Desemprego registado (movimento ao longo) ... 95  Quadro 31 ‐ Rácio das ofertas e colocações ... 96  Quadro 32 ‐ Programas e medidas de emprego e de formação profissional (indivíduos abrangidos até  ao final do trimestre ... 97 

Quadro 33 ‐  Caraterização  da  população  abrangida  em  programas  e  medidas  de  emprego  e  de  formação profissional ... 98 

Quadro 34 ‐ Dinâmica da atualização das tabelas de salários mínimos, fixados pelos IRCT publicados  em cada um dos períodos, no total da atividade económica ... 99 

Quadro 35 ‐  Dinâmica  da  atualização  das  tabelas  de  salários  mínimos  publicadas,  por  trimestre  e  setor de atividade ... 100 

Quadro 36 ‐ Evolução dos ganhos médios efetivos na indústria e eletricidade, em relação ao período  homólogo do ano anterior ... 101 

Quadro 37 ‐  Evolução  do  índice  de  produção  industrial  e  da  produtividade  média  do  trabalho  na  indústria e eletricidade, em relação ao período homólogo do ano anterior ... 102 

Quadro 38 ‐  Evolução  dos  ganhos  médios  na  construção,  em  relação  ao  período  homólogo  do  ano  anterior ... 102 

Quadro 39 ‐  Evolução  dos  ganhos  médios  no  comércio,  transportes  e  atividades  imobiliárias,  em  relação ao período homólogo do ano anterior ... 103 

Quadro 40 ‐ Evolução dos ganhos médios no comércio a retalho, em relação ao período homólogo do  ano anterior ... 104 

Quadro 41 ‐  Evolução  do  índice  de  custo  do  trabalho,  por  atividade  económica  (corrigidos  dos  dias  úteis) em relação ao período homólogo do ano anterior ... 105 

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SÍNTESE

EVOLUÇÃO DO MERCADO DE EMPREGO E DOS SALÁRIOS

No 1.º trimestre de 2012, o nível de atividade económica em Portugal, medido pelo PIBpm em valores reais, diminuiu -2,2 % em termos homólogos (-2,9 % no trimestre transato). Por seu lado, na UE-27, o PIB real cresceu 0,1 %, no 1.º trimestre de 2012, desacelerando face ao trimestre anterior (0,8 %). Em simultâneo, o emprego, em Portugal, na ótica das Contas Nacionais, corrigido da sazonalidade, decresceu (-4,2 %) em termos homólogos, no 1.º trimestre de 2012, daí resultando uma subida de 2,1 % na produtividade média portuguesa do trabalho neste trimestre.

A taxa de atividade dos 15 aos 64 anos (73,8 %) reduziu-se 0,5 p.p., em termos homólogos e subiu 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior. A taxa de emprego dos 20 aos 64 anos (67 %) também diminuiu (-2,5 p.p. do que no 1.º trimestre de 2011 e -0,7 p.p. do que no anterior), sendo a taxa feminina neste grupo etário de 63,4 % (-1,7 p.p. do que no trimestre homólogo). A taxa de emprego dos trabalhadores dos 55 aos 64 anos situou-se nos 46,9 % (-2 p.p. abaixo do mesmo trimestre do ano anterior e 0,(-2 p.p. face ao anterior). Por seu turno, a taxa de desemprego dos 15 aos 74 anos (15,2 %) foi superior à do trimestre anterior (1 p.p.) e homólogo de 2011 (2,6 p.p.).

O decréscimo do emprego total foi mais acentuado face a igual trimestre de 2011 (-4,2 % contra -1,5 % no trimestre anterior), sendo mais acentuado no emprego masculino (-5 %), nos jovens dos 15 aos 24 anos (15,3 %) - embora transversal a todos os grupos etários - nos trabalhadores por conta própria (-4,8 %) e nos trabalhadores por conta de outrem com contratos de trabalho não permanentes (-14,9 %). O emprego dos detentores de ensino “superior” e “secundário e pós-secundário” aumentou por referência a ambos os trimestres, com maior intensidade na variação homóloga (1,3 % e 7,5 %, respectivamente) e o dos de mais baixas habilitações baixou (-3,4 % do que no trimestre anterior e -9,8 % do que no 1.º trimestre de 2011). Quanto aos grandes sectores de atividade, apenas o sector primário apresentou um comportamento crescente em termos de população empregada face ao trimestre anterior (5,4 %).

O número de desempregados foi de 819,3 mil pessoas (52,2 % homens), tendo aumentado face a ambos os trimestres, sobretudo em relação ao homólogo de 2011 (18,9 %), mais acentuadamente nos homens (20,7 %), na procura de novo emprego (19,4 %), nos jovens dos 20 aos 24 anos (27,2 %) e no desemprego de curta duração (24,6 %). Todos os níveis de escolaridade registaram acréscimos trimestrais e homólogos de desemprego, sendo

mais intensos os dos detentores de nível “secundário e pós-secundário” (12,2 % e 43,5 %, respectivamente).

Os salários de base convencionais registaram uma evolução média, no 1.º trimestre de 2012, de 1,6 %, acréscimo inferior ao do trimestre anterior (1,4 %), mas inferior ao do homólogo (2,4 %). Neste trimestre, os ganhos médios efetivos na Indústria e Eletricidade praticamente estabilizaram, acréscimo de 0,1 %, em valores nominais, verificando-se um decréscimo de -3,2 % no respectivo poder aquisitivo, dado o comportamento do índice de preços no consumidor. O desvio entre a evolução anualizada dos salários de base convencionais e a evolução dos ganhos médios efetivos nas “Indústrias Transformadoras” foi de -1,2 p.p. (-1,4 p.p. no trimestre transato). Na “Construção”, os ganhos médios nominais cresceram 1,4 % (0,2 % no trimestre anterior; 0,9 % no homólogo de 2011), revelando assim uma desaceleração evolutiva que se traduziu num decréscimo de 1,9 %, em termos reais. No sector dos Serviços, houve um acréscimo de 0,4 % nos ganhos médios nominais no 1.º trimestre de 2012, com os “Transportes” a registar o maior decréscimo (-4,2 %), seguida pelo subsector das “Atividades Imobiliárias” (-2 %), enquanto no “Comércio por Grosso” se registou também um decréscimo mais ligeiro (-0,4 %). Por seu lado, no “Comércio a Retalho”, a evolução dos ganhos médios nominais no 1.º trimestre de 2012 foi de 0,8 %, desacelerando face ao trimestre anterior (1,7 %) registando a mesma evolução nominal do homólogo do ano anterior, verificando-se uma evolução real negativa.

Na ótica do empregador, por seu lado, a evolução dos custos horários do trabalho, no 1.º trimestre de 2012, nas seções B a N (Indústrias Extrativas, Transformadoras, Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio, Captação, Tratamento e Distribuição de Água; Saneamento, Gestão de Resíduos e Despoluição, Construção, Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos, Transportes e Armazenagem, Alojamento e Restauração e Atividades Financeiras e de Seguros), corrigidos dos dias úteis, foi de 1,5 %, em termos nominais. Esta evolução média situou-se abaixo da da UE-27 (1,7 %) e da da zona do euro (2 %).

Relatório elaborado com base na informação disponível até 14 de junho de 2012

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1.ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1.1. Produto interno bruto

O nível da atividade económica em Portugal, quando medido pelo PIBpm1 em valores reais, registou, no 1.º trimestre de 2012, um decréscimo de 2,2 % face ao trimestre homólogo de 2011 (decréscimo de 2,9 % no trimestre precedente). Em relação ao trimestre anterior, o PIBpm português recuou, em valores reais (decréscimo de 0,1 %).

No conjunto da UE-27, o PIBpm real cresceu ligeiramente, 0,1 % no 1.º trimestre de 2012, após um acréscimo homólogo de 0,8 % no trimestre precedente. Em relação ao trimestre anterior, o PIBpm real da UE-27 estabilizou, contrariamente ao trimestre anterior (-0,3 %).

Gráfico 1.1.1. Evolução real do PIBpm, em valores homólogos, em Portugal e na UE-27

-6 -4 -2 0 2 4

I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Dif. (UE-27/PT) Portugal UE-27

%

Fontes: INE, Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006), 1.º trimestre de 2012. Eurostat.

Associado ao comportamento do PIB no 1.º trimestre de 2012, o emprego total, na ótica das Contas Nacionais, decresceu 4,2 % em termos homólogos, remontando esta trajetória de decréscimos ininterruptos ao 3.º trimestre de 2008, daí resultando um acréscimo de 2,1 % na produtividade média do trabalho no 1.º trimestre (acréscimo de 0,1 % no trimestre anterior) (Quadro 1, em anexo). Por seu lado, a taxa de desemprego dos 15 aos 74 anos situou-se em 15,2 % no 1.º trimestre de 2012 (14,2 % no trimestre transato) e 12,6 % no homólogo de 2011 (Quadro 5, em anexo).

1

O Instituto Nacional de Estatística divulgou uma nova série trimestral de Contas Nacionais Portuguesas, em que 2006 é o ano base. Paralelamente ao ajustamento das Contas Nacionais Trimestrais à Base 2006, foram também introduzidas outras alterações que levaram a que esta nova série trimestral tenha revisões para as taxas de variação do PIB de magnitude superior às habitualmente observadas no período temporal abrangido. Para uma explicação mais detalhada das alterações efetuadas, ver a Caixa de Notas Metodológicas do Destaque das Contas Nacionais Trimestrais do 1.º trimestre de 2010 e o Destaque das Contas Nacionais Anuais Base 2006, para os anos 1995 a 2007, divulgados em 9 de junho de 2010.

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Gráfico 1.1.2. Evolução real do PIB, do emprego e do PIB real/emprego, em Portugal

-5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

PIB Emprego PIB real/Emprego

Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006),1.º trimestre de 2012.

A procura interna, em Portugal, registou de novo no 1.º trimestre de 2012, uma diminuição de 6,1 %, em termos homólogos, variação menos negativa do que a verificada no trimestre anterior (-9,5 %). Esta evolução da procura interna esteve associada a reduções de todas as componentes, consumo público, investimento e consumo privado que registou uma diminuição de 5,6 %, em termos homólogos reais (-6,6 % no 4.º trimestre). O investimento sofreu, de novo, uma redução no 1.º trimestre, passando de uma variação de -23,8 % no 4.º trimestre para -12,8 % no 1.º trimestre de 2012. A formação bruta de capital tem vindo a registar um comportamento negativo ininterrupto desde o 4.º trimestre de 2008. Por seu lado, no 1.º trimestre de 2012 face ao trimestre homólogo do ano anterior, as exportações de bens e serviços aceleraram relativamente ao trimestre anterior (7,9 % contra 6,6 % no trimestre transato), registando um crescimento homólogo expressivo, enquanto as importações de bens e serviços decresceram 4 %, após o declínio mais forte (-12,8 %) no trimestre precedente) (Quadro 2, em anexo).

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Gráfico 1.1.3. Taxa de variação real homóloga das componentes do PIB na ótica da despesa

-25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0

I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Consumo Famílias Residentes Consumo Admin. Pública FBC

-20,0 -16,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0

I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Exportações Importações

Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006), 1.º trimestre de 2012.

Na ótica da produção, observa-se que o VAB a preços de 2006 decresceu 1,9 %, em termos homólogos, no 1.º trimestre de 2012 (-2,5 % no trimestre anterior), apresentando comportamentos diferenciados a nível sectorial.

O sector da “Agricultura, silvicultura e pescas” foi o único que evidenciou crescimento na variação homóloga (0,8 %), no 1.º trimestre de 2012, em desaceleração face ao trimestre anterior (2,3 %) e ao homólogo (2,6 %). A “Construção”, ao invés, registou a maior queda (-10,5 %), ainda que menor do que no trimestre anterior (-12,7 %) mas muito superior à do homólogo de 2011 (-3,1 %), continuando, à semelhança do ocorrido em todos os trimestres desde o início de 2008, a ser o sector mais penalizado, seguido pela “Energia, água e saneamento” que apresentou uma quebra (-4,9 %) superior quer à do trimestre anterior (-4,1 %), quer à do homólogo (-0,1 %). A “Indústria” e o “Comércio e reparação de veículos, restaurantes e alojamento” (ambos -1,8 %) já registaram uma quebra inferior à do total das atividades e menos gravosa que no trimestre anterior (-2,6 % e -3,6 %, respetivamente), mas menos

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favorável que no trimestre homólogo (2,3 % e -0,9 %). Por sua vez, as “Outras atividades de serviços” decresceram 1,4 %, no 1.º trimestre de 2012, após um decréscimo de 1,8 % no trimestre anterior e de 0,9 % no trimestre homólogo. Os “Transportes; atividades de informação e comunicação” (-0,8 %) registaram uma evolução menor que no trimestre anterior (-1,8 %), mas superior à do homólogo (-0,5 %), enquanto as “Atividades financeiras e imobiliárias” revelaram uma quebra ligeira (-0,1 %), após o ligeiro acréscimo (0,1 %) no 4.º trimestre de 2011 (1 % no 1.º trimestre de 2011).

Quadro 1.1. Evolução real do VAB trimestral dos ramos de atividade

Ra mos de Ati vi da de 2012

I II III IV Ano I II III IV Ano I

Agri cul tura , s i l vi cul tura e pes ca s -3,1 -1,7 -0,2 1,2 -1,0 2,6 3,2 3,1 2,3 2,8 0,8

Energi a , á gua e s a nea mento 3,2 4,3 4,4 2,6 3,6 -0,1 -0,5 -1,1 -4,1 -1,4 -4,9

Indús tri a 3,7 2,9 0,9 1,4 2,2 2,3 1,7 0,7 -2,6 0,5 -1,8

Cons truçã o -5,7 -4,5 -3,3 -3,8 -4,3 -3,1 -9,6 -11,7 -12,7 -9,2 -10,5

Com. e rep. de veícul os ; res t. e a l oj. 4,1 2,5 2,0 1,7 2,6 -0,9 0,1 -0,7 -3,6 -1,3 -1,8 Tra ns p; a t. de i nf. e comuni ca çã o 5,1 3,7 1,4 0,3 2,6 -0,5 -0,7 -0,4 -1,8 -0,8 -0,8 Ati v. fi na ncei ra s e i mobi l i á ri a s 2,4 1,8 3,0 1,1 2,0 1,0 -0,2 -0,7 0,1 0,1 -0,1 Outra s a ti vi da des de s ervi ços (1) 0,8 1,0 0,8 0,0 0,6 -0,9 -1,8 -1,7 -1,8 -1,6 -1,4

VAB 2,0 1,6 1,3 0,6 1,4 -0,2 -0,9 -1,4 -2,5 -1,2 -1,9

2010 2011

Ta xa s de va ri a çã o homól oga

Nota: (1) As “Outras atividades de serviços” incluem a Administração Pública, Educação e Saúde e Outros Serviços (Ramos 69 a 99 da Nomenclatura das Contas Nacionais).

Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006), 1.º trimestre de 2012.

1.2. Inflação

A taxa de inflação em Portugal, medida pela variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor, foi de 3,4 % no 1.º trimestre de 2012, inferior à do trimestre anterior (3,8 %), tendo sido mais elevada do que a observada na UE-27 (2,7 %), que também registou uma descida relativamente ao trimestre transato (3,3 %) (Gráfico 1.2.1.).

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Gráfico 1. 2.1. Índice harmonizado de preços no consumidor (variação homóloga)

-1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%

Portugal UE-27

Fonte: Eurostat.

Na desagregação por bens e serviços do índice harmonizado de preços no consumidor em Portugal, verificou-se que os bens tiveram uma evolução homóloga de 4,5 % enquanto os serviços cresceram apenas 0,8 %. (Quadro 4, em anexo).

Também o índice de preços no consumidor, em Portugal, registou, no 1.º trimestre de 2012, uma variação homóloga de 3,4 %, semelhante à da do índice harmonizado mas inferior à verificada no trimestre transato (3,9 %) (Quadro 3, em anexo).

Por sua vez, o índice de preços implícito no PIBportuguês apresentou um aumento homólogo de 0,4 % no 1.º trimestre de 2012 (Quadro 2, em anexo).

2. MERCADO DE EMPREGO

Com a disponibilização dos dados referentes ao Inquérito ao Emprego do INE do 1.º trimestre de 2011, deu-se início a uma nova série de dados2. Tal situação, de acordo com o INE, impossibilita comparações diretas com os dados anteriores configurando uma quebra de série. Neste quadro, a análise da evolução do mercado de trabalho no 1.º trimestre de 2012 consistirá, fundamentalmente, na comparação do 1.º trimestre de 2012 com os trimestres anterior e homólogo de 2011.

2

As principais alterações introduzidas pelo novo modo de recolha da informação foram a realização de entrevistas através de um modo misto (presencial e telefone), alterações ao questionário, quer pela adoção integral das recomendações recentes do Eurostat, quer na construção de um questionário idêntico ao anterior, mas mais fluido e fácil de conduzir na inquirição telefónica e a adoção de novas tecnologias no processo de desenvolvimento (desdobramento de questões que permitem uma maior aferição das respostas) e supervisão do trabalho de campo.

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12

A população ativa total com 15 e mais anos foi estimada em cerca de 5481,7 mil pessoas, no 1.º trimestre de 2012, a população empregada total (15 e mais anos) aproximou-se das 4662,5 mil pessoas e a população desempregada, com idades compreendidas entre os 15 e os 74 anos, das 819,3 mil pessoas, o que corresponde a uma diminuição do volume global da população ativa e empregada, em relação ao trimestre anterior (-0,5 % e - 1,5 %, respetivamente) e ao homólogo de 2011 (-1,4 % e -4,2 %, respetivamente), e a um aumento da população desempregada, de 6,3 % por comparação com o trimestre anterior e de 18,9 % com o homólogo de 2011. A taxa de atividade total (15 e mais anos) baixou de 61,5 %, no trimestre homólogo, para 60,8 % no trimestre atual (66,9 % para os homens e de 55,2 % para as mulheres) e a taxa de emprego (15 e mais anos) de 53,9 % para 51,7 % (57 % para os homens e 51,7 % para as mulheres).Por sua vez, a taxa de desemprego entre os 15 e os 74 anos foi estimada em 15,2 %, sendo de 15,1 % para os homens e de 15,3 % para as mulheres. Em igual trimestre de 2011, a taxa de desemprego era de 12,6 % (Quadros 7, 8 e 21, em anexo).

Gráfico 2.1. Taxas de atividade, de emprego e desemprego em Portugal, no 1.º trimestre de 2012

-3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 ,0 25,0 50,0 75,0 T H M T H M T H M

Taxa de actividade Taxa de emprego Taxa de desemprego

p.p.

%

Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.1. População ativa e inativa

2.1.1. Taxa de atividade

A taxa de atividade dos 15 aos 64 anos situou-se nos 73,8 % no 1.º trimestre de 2012, sendo a taxa feminina de 69,9 % e a masculina de 77,7 %. A diminuição verificada relativamente ao trimestre homólogo (-0,5 p.p.) foi sentida apenas pelos homens (-1 p.p.) cuja taxa, por referência ao 4.º trimestre de 2011 também baixou (-0,3 p.p.), enquanto a taxa de atividade das mulheres se manteve inalterada por referência ao primeiro período e evidenciou um ligeiro acréscimo, entre o 4.º trimestre de 2011 e o 1.º de 2012 (0,4 p.p.). A taxa de atividade masculina é superior à feminina em todos os grupos etários, sendo a

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13

diferença entre ambas mais elevada no grupo etário dos 55 aos 64 anos (13,9 p.p.) e mais reduzida no dos 15 aos 24 anos (6,7 p.p.) (Quadro 7, em anexo).

A taxa de atividade dos jovens (15 aos 24 anos) é a que apresenta os valores mais baixos (38,7 % no 1.º trimestre de 2011 e 37,5 % no atual), sendo os mais elevados referentes ao grupo etário dos 25 aos 54 anos (88,5 % no 1.º trimestre de 2011 e 88,4 % no atual). Em todos os grupos etários se observaram quebras da taxa de atividade, por comparação com o 1.º trimestre de 2011, e os jovens também decresceram em relação ao trimestre anterior (-1,4 %).

Gráfico 2.1.1.1. Taxa de atividade (total, jovens e idosos) em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 0,0 25,0 50,0 75,0 100,0 T H M T H M T H M T H M

15 a 24 anos 25 a 54 anos 55 a 64 anos 15 a 64 anos

p.p.

%

Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

Todas as regiões sofreram diminuição da taxa de atividade (15 a 64 anos) comparativamente com o trimestre homólogo de 2011 e, por referência ao trimestre anterior, as regiões do Algarve e autónoma dos Açores também reduziram a taxa de atividade (-0,6 p.p. e -0,3 p.p., respetivamente). As regiões do Algarve (75,7 %), de Lisboa (74,6 %), Alentejo (74,3 %) e Centro (74,1 %) são as que apresentam taxas de atividade (15 a 64 anos) mais elevadas e superiores à média nacional (73,8 %), enquanto a região autónoma dos Açores é a que evidencia a taxa mais baixa (68 %). Esta última região é também a que continua a apresentar um maior diferencial entre a taxa de atividade masculina e a feminina (19,4 p.p.) (Quadro 8, em anexo).

2.1.2. População ativa por sexo e grupo etário

A população ativa com 15 e mais anos, em Portugal, no 1.º trimestre de 2012, foi estimada em cerca de 5481,7 mil pessoas (2888,2 mil homens e 2593,5 mil mulheres), sendo inferior à dos trimestres homólogo (-1,3) e anterior (-0,5 %). O decréscimo trimestral esteve associado exclusivamente à redução da população masculina (a feminina registou um ligeiro acréscimo de 0,3 %) e aos grupos etários dos jovens (menos

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14

14,7 mil pessoas) e dos 25 aos 54 anos (menos 21,1 mil pessoas), uma vez que os grupos etários dos 55 aos 64 anos e dos 65 e mais anos evidenciaram ligeiros acréscimos de 1,1 % e 1,3 %, respetivamente. Em relação a igual trimestre de 2011, ambos os sexos e todos os grupos etários sofreram reduções que, em termos relativos, foram mais acentuadas na população ativa jovem (-4,2 %). A única exceção foram as mulheres dos 65 a mais anos (2,8 %) (Quadro 9, em anexo).

2.1.3. População inativa por sexo e grupo etário

No trimestre em análise, a taxa de inatividade3 situou-se nos 26,2 % (-0,1 p.p. que no trimestre anterior e +0,5 p.p. que no homólogo), apresentando maior expressão para as mulheres (30,1 %) do que para os homens (22,3 %) e sendo mais significativa no grupo etário dos jovens (62,5 %), embora também apresente um peso relevante entre os 55 e os 64 anos (46,8 %). Este último grupo etário revela o diferencial entre géneros mais evidente (-15,1 p.p.), sendo que a taxa de inatividade das mulheres é mais expressiva do que a dos homens, em todos os grupos etários, ao inverso do verificado na taxa de atividade global (Quadro 10, em anexo).

A população inativa (15-64 anos) apresentou um decréscimo face ao trimestre precedente (-0,7 %) e uma subida relativa a igual período de 2011 (1,3 %), sendo, no 1.º trimestre de 2012, de 1849,6 mil pessoas, das quais cerca de 780,6 mil homens e aproximadamente 1069,1 mil mulheres. A subida homóloga esteve associada a acréscimos nos grupos etários dos 55 aos 64 anos (3,5 %) e dos jovens dos 15 aos 24 anos (0,5 %), e o decréscimo trimestral deveu-se a reduções da população inativa dos 25 aos 54 anos e dos 55 aos 64 anos (-3,8 % e -1,7 %, respetivamente). Os homens e os jovens inativos evidenciaram acréscimos por referência aos trimestres anterior (1 % e 2,6 %, respetivamente) e homólogo de 2011 (4,3 % e 0,5 %). A população inativa que se encontrava a estudar no 1.º trimestre de 2012 (769,4 mil indivíduos) representou 55,3 % da população inativa entre os 15 e os 64 anos sendo, na sua grande maioria, constituída por jovens dos 15 aos 24 anos (86,7 %) e mulheres (51,5 %). A população inativa estudante decresceu face ao trimestre homólogo (-1,9 %) e registou um aumento relativamente ao trimestre anterior (0,3 %).

Do total de inativos domésticos (21,8 %, entre os 15 e os 64 anos), a esmagadora maioria são mulheres (98,5 %) e têm idades entre os 25 e os 54 anos (54,2 %). No 1.º trimestre de 2012, o seu volume foi praticamente idêntico ao de igual trimestre do ano anterior, tendo diminuído comparativamente com o do 4.º trimestre de 2011 (-2,6 %).

3

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15

No que se refere à população inativa reformada do trabalho (com 15 a 64 anos), ou seja, antes da idade legal de reforma por velhice, o seu peso no total de inativos (também com 15 a 64 anos) foi de 22,9 %, dos quais 91,8 % com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos e sendo, maioritariamente, homens (55,1 %). Por comparação com os trimestres anterior e homólogo de 2011, o número de pessoas inativas reformadas baixou 0,2 % e 4 %, respetivamente (Quadro 12, em anexo).

Gráfico 2.1.3.1. População inativa (15-64 anos) segundo a situação, em Portugal, no 1.º trimestre de 2012

Estudantes; 55,3% Domésticos; 21,8% Reformados; 22,9%

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

Como referido anteriormente, o aumento da população inativa foi sentido, sobretudo, pelos homens e pela população jovem (15 a 24 anos), com reflexos na população estudante na variação trimestral (0,3 %). Os inativos domésticos e reformados decresceram 2,6 % e 0,2 %, respetivamente. Por referência a igual trimestre de 2011, a inatividade baixou nas situações de estudante e de reformado (-1,9 % e -4 %, respetivamente) e manteve-se na situação de domésticos. Os reformados foram os únicos dos três grupos de inatividade a conhecer descidas em todos os trimestres de 2011 e também no 1.º trimestre de 2012. De salientar que os jovens inativos na situação de estudantes evidenciaram acréscimos, face aos trimestres anterior (2,8 %) e homólogo (0,7 %) e também na situação de domésticos, por referência ao trimestre anterior (26,5 %). Os inativos mais velhos (55 aos 64 anos) na situação de reformados diminuíram, por referência a ambos os trimestres e também na situação domésticos, face ao trimestre anterior. Nesta última situação de inatividade observou-se um acréscimo homólogo de 5,1 % (mais 6,4 mil pessoas inativas).

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2.2. População empregada

2.2.1. Taxa de emprego

A taxa de emprego dos 15 aos 64 anos situou-se nos 62,2 % no 1.º trimestre de 2012 (-2,4 p.p. face ao trimestre homólogo e -0,7 p.p. face ao anterior), sendo de 59 % para as mulheres e de 65,5 % para os homens. O decréscimo da taxa de emprego foi comum a ambos os sexos, por comparação com os trimestres anterior e homólogo, sendo mais intenso na taxa dos homens (-1,1 p.p. e -3,2 p.p., respetivamente). A discrepância entre ambas as taxas manteve-se, com diminuição do respetivo diferencial, que passou de 8,1 p.p., no 1.º trimestre de 2011, para 7,1 p.p. no 4.º trimestre, sendo de 6,5 p.p. no trimestre atual, continuando a taxa de emprego dos homens a ser mais elevada do que a das mulheres.

A taxa de emprego entre os 20 e os 64 anos4 (67 %) também foi inferior à registada nos trimestres anterior (-0,7 p.p.) e homólogo de 2011 (-2,5 %), sendo de 70,6 % para os homens e de 63,4 % para as mulheres. Ambos os sexos sofreram redução, sendo a da taxa de emprego dos homens mais acentuada, quer na variação homóloga (-3,4 p.p. contra -1,7 p.p. nas mulheres), quer na variação trimestral (-1,1 p.p. contra -0,3 p.p. na taxa das mulheres). No grupo etário dos 55 aos 64 anos a taxa de emprego foi estimada em 46,9 %, valor que correspondeu a um decréscimo homólogo de 2 p.p. e a um acréscimo de 0,2 p.p. face ao trimestre anterior. Neste grupo etário, bem como nos restantes, a taxa de emprego, continuou a ser mais elevada nos homens do que nas mulheres (52,6 % e 41,8 %, respetivamente). Nos jovens dos 15 aos 24 anos a taxa de emprego foi de 24 %, sendo as jovens que registam a taxa de emprego mais baixa (22,3 %, contra 25,6 % da taxa masculina). De salientar que, entre os 20 e os 24 anos, a taxa de emprego (40,8 %) decresceu, respetivamente, 2 p.p. e 6,5 p.p., face aos trimestres anterior e homólogo de 2011.

4

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17

Gráfico 2.2.1.1. Taxa de emprego (20-64 anos, jovens e idosos) em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 0,0 25,0 50,0 75,0 T H M T H M T H M

20 a 64 anos 15 a 24 anos 55 a 64 anos

p.p. %

Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

As taxas de emprego observadas nas diferentes regiões, para o grupo etário dos 20 aos 64 anos, mostram que apenas na região do Centro (69,7 %) se registou uma taxa de emprego superior à taxa nacional (67 %). Nas restantes regiões, as taxas de emprego oscilaram entre os 66,7 % no Alentejo e os 63,8 % na região autónoma dos Açores, que deteve a taxa de emprego mais baixa do país. Por referência ao trimestre homólogo, a quebra da taxa de emprego ocorreu em todas as regiões, com valores que variaram entre os -2,3 p.p. na região do Norte e os -4,3 p.p. na região autónoma dos Açores. Relativamente ao último trimestre de 2011, as descidas da taxa de emprego foram menos acentuadas em todas as regiões, com ligeiros acréscimos nas regiões do Centro (1 p.p.) e autónoma dos Açores (0,7 p.p.) (Quadro 14, em anexo).

Em todas as regiões, a taxa de emprego masculina foi superior à feminina, sendo na região autónoma dos Açores e na região do Norte, onde se verificaram as maiores disparidades entre as duas taxas (15,3 p.p. e 10 p.p., respetivamente) e as menores diferenças foram observadas em Lisboa, no Algarve e na Madeira (2,4 p.p. 4,2 p.p. e 4,9 p.p., respetivamente).

2.2.2. População empregada por sexo e grupo etário

A população empregada5 foi estimada em 4662,5 mil indivíduos no 1.º trimestre de 2012, registando um decréscimo homólogo de 4,2 % (menos 203,5 mil pessoas) e trimestral de 1,5 % (menos 72,9 mil pessoas). A observação das variações ao longo de 2011 e no 1.º trimestre de 2012 mostra que a quebra da população

5

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18

empregada foi mais evidente entre o 3.º e o 4.º trimestre de 2011 (-2,4 %, ou seja, menos 118,3 mil indivíduos).

O volume de emprego dos homens baixou 5 % no trimestre em análise por comparação com igual trimestre de 2011 (menos 130,6 mil pessoas) e o das mulheres 3,2 % (menos 72,9 mil pessoas). Idêntica situação foi observada em relação ao trimestre anterior, em que a redução das mulheres empregadas foi de 0,9 % (menos 18,9 mil pessoas) e a dos homens de 2,1 % (menos 54 mil pessoas).

Todos os grupos etários conheceram diminuições do emprego, por comparação com o trimestre homólogo de 2011, que foram mais evidentes nos grupos mais jovens dos 25 aos 34 anos (-7,2 %, o correspondente a menos 86,5 mil pessoas) e dos 15 aos 24 anos (-15,3 %, o correspondente a menos 49,3 mil pessoas). Estes dois grupos etários representam conjuntamente cerca de 67% da diminuição da população empregada total, entre o 1º trimestre de 2011 e o 1º trimestre de 2012. Por referência ao trimestre anterior, o decréscimo da população empregada foi menos acentuado em todos os grupos etários e observou-se um ligeiro acréscimo nas idades compreendidas entre os dos 55 e os 64 anos e os 65 e mais (0,2 % e 0,6 %, respetivamente).

A população empregada (no 1.º trimestre do ano) encontra-se maioritariamente representada nas idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos (51,6 %), sendo a menor percentagem referente à população jovem (5,8 % para os que têm entre os 15 e os 24 anos e 5,2 % se considerarmos apenas os jovens entre os 20 e os 24 anos). A proporção da população empregada masculina, tal como no emprego total, é preponderante em todos os grupos etários (Quadro 15, em anexo e gráfico 2.2.2.2).

Gráfico 2.2.2.2. População empregada (por grupos etários e sexos), em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 ,0 250,0 500,0 750,0 1 000,0 1 250,0 1 500,0 T H M T H M T H M T H M T H M

15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos

% M il h ar e s Variação em cadeia (Dtª.)

(21)

19

2.2.3. Situação na profissão e tipo de contrato de trabalho

Tendo em consideração a situação na profissão, a população empregada por conta de outrem (TCO) era de 3662,2 mil pessoas, representando 78,5 % da população empregada total (no trimestre homólogo esta proporção era de 78,4 %). O número de TCO conheceu uma quebra de 4 % (menos 152,1 mil pessoas) face ao trimestre homólogo e de 2,2 % (menos 82,9 mil pessoas) relativamente ao trimestre precedente. Do total de trabalhadores por conta de outrem, diminuíram sobretudo os que tinham um contrato não permanente (menos 106,5 mil pessoas, entre o 1.º trimestre de 2011 e o mesmo trimestre de 2012). Os trabalhadores por conta própria (TCP) conheceram uma quebra homóloga de 4,8 % (menos 49,1 mil pessoas), a qual foi de 5,6 % nos TCP com pessoal ao serviço (menos 14 mil pessoas) e de 4,6 % para os TPC sem pessoal ao serviço (menos 35,1 mil pessoas).

No total da população empregada, 5,1 % eram TPC com pessoal ao serviço, 15,7 % eram TPC sem pessoal ao serviço e os trabalhadores familiares não remunerados e outros estimou-se que representavam apenas cerca de 0,7 %.

Gráfico 2.2.3.1. População empregada segundo a situação na profissão e tipo de contrato de trabalho, em Portugal, no 1º trimestre de 2012 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 600 1 200 1 800 2 400 3 000 3 600 4 200 TCP Sem pessoal Com pessoal

TCO Permanente Não permanente % M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

A percentagem de homens foi superior à das mulheres nos trabalhadores por conta própria no 1.º trimestre de 2012 (63,6 % e 36,4 %), sendo idêntica a repartição percentual entre ambos os sexos, nos trabalhadores por conta de outrem.

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20

2.2.4. Tipo e duração do trabalho

No trimestre em apreciação, 85,7 % do total da população empregada trabalhava a tempo completo e 14,3 % a tempo parcial. A diminuição do volume de emprego foi visível no trabalho a tempo completo, mais acentuadamente na variação homóloga (-4,9 %), equivalendo a menos 204,4 mil pessoas, enquanto o número de pessoas a trabalhar a tempo parcial aumentou, sobretudo, por comparação com o trimestre anterior (5,7 %, o correspondente a mais 35,8 mil pessoas). Continua a constatar-se que na população empregada a tempo completo a maioria são homens (54,2 %) e na população empregada a tempo parcial a maior parte dos trabalhadores são mulheres (55,8 %). O peso relativo do emprego a tempo parcial no emprego total era de 10,6 % do emprego masculino e 17,3 % do feminino, no 1.º trimestre de 2011, tendo estas percentagens subido para 12 % e 16,9 %, respetivamente no trimestre atual (Quadro 16, em anexo).

Gráfico 2.2.4.1. População empregada por tipo de horário de trabalho, em Portugal, no 1.º trimestre de 2012

-4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 ,0 1 000,0 2 000,0 3 000,0 4 000,0 5 000,0 T H M T H M

Tempo completo Tempo parcial

% M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.2.5. Grau de instrução e nível de qualificação

A observação da população empregada, entre os 20 e os 64 anos, por níveis de escolaridade mostra que o maior decréscimo no 1.º trimestre de 2012 (-9,8 % em relação ao trimestre homólogo) ocorreu no nível “até ao 3.º ciclo do ensino básico” (menos 270,4 mil pessoas). A população empregada com níveis de escolaridade correspondentes ao ensino “secundário e pós-secundário” e ao ensino “superior” aumentou 7,5 % (mais 67,8 mil pessoas) e 1,3 % (mais 11,8 mil pessoas), respetivamente. Estes níveis de escolaridade correspondem, no trimestre em análise, a 56,8 %, 22,4 % e 20,8 %, respetivamente, da população empregada dos 20 aos 64 anos.

(23)

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Gráfico 2.2.5.1. População empregada (20 a 64 anos) por grau de instrução, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 1 000 2 000 3 000 T H M T H M T H M

Básico Secundário Superior

% M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

A análise da taxa de emprego, segundo o nível de habilitação6, permite aferir que a taxa nos detentores do ensino “superior” (78,9 %) é mais elevada do que a da população total (20 aos 64 anos) (67 %). Esta preponderância também foi observada na taxa de emprego dos detentores do “ensino secundário e pós-secundário (67,5 %), ao inverso do ocorrido no nível de habilitação igual ou inferior ao 3.º ciclo do “ensino básico”, cuja taxa de emprego (63,3 %) foi mais baixa do que qualquer uma das anteriores. No 1.º trimestre de 2012, as taxas de emprego diminuíram em todos os níveis de habilitação, excetuando no “superior” onde a taxa subiu (0,2 p.p.), por referência ao trimestre anterior (Quadro 18, em anexo).

De acordo com o observado anteriormente, a maioria da população empregada detém um nível de escolaridade até ao 9.º ano de escolaridade (56,8 % no trimestre em análise). Recorrendo à tipologia de classificação das profissões agrupadas por níveis de qualificação7 (ver Quadro 2.2.5.1), observa-se que 24,6 % dos empregados têm “profissões não manuais qualificadas”, 33,4 % desempenham “profissões manuais qualificadas” e apenas 11,7 % exercem “profissões elementares”. Seguindo este critério de análise constata-se que, apesar da percentagem da população empregada com ensino superior ser apenas de 20,8 %, a percentagem de empregados que exerce “profissões não manuais altamente qualificadas” é superior a este valor (30,4 %). De referir, que esta última percentagem foi a única a apresentar crescimento, em relação a igual trimestre de 2011 (28,8 %).

6

A taxa de emprego segundo as habilitações é o rácio entre a população empregada com 20 a 64 anos em cada nível de escolaridade completo sobre o total da população para o mesmo nível etário e o mesmo nível de escolaridade. Considera-se apenas a população com 20 a 64 anos por se considerar que é neste grupo etário que os níveis de escolaridade se encontram mais estabilizados.

7

(24)

22

Quadro 2.2.5.1. População empregada segundo as profissões, em Portugal Classificação Portuguesa das Profissões

1.º T/2011 1.º T/2012 1.º T/2011 1.º T/2012

1 Representantes do Poder Legislativo e de Órgãos

Executivos, Dirigentes, Directores e Gestores Executivos 299,6 293,1 6,2% 6,3% 2 Especialistas das Actividades Intelectuais e Científicas 691,2 680,3 14,3% 14,7% 3 Técnicos e Profissões das Ciências e Engenharia, de Nível

Intermédio 402,1 432,8 8,3% 9,3%

Total 1392,9 1406,2 28,8% 30,4%

4 Pessoal Administrativo 422,2 388,4 8,7% 8,4%

5 Trabalhadores dos Serviços Pessoais, de Protecção e

Segurança e Vendedores 803,4 748,4 16,6% 16,2%

Total 1225,6 1136,8 25,3% 24,6%

6 Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura,

da Pesca e da Floresta 468,9 459,1 9,7% 9,9%

7 Trabalhadores Qualificados da Indústria, Construção e

Artífices 783,9 714,1 16,2% 15,4%

8 Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores

da Montagem 401,5 372,9 8,3% 8,1%

Total 1654,3 1546,1 34,2% 33,4%

Profissões

Elementares 9 Trabalhadores Não Qualificados/Profissões Elementares 567,3 540,9 11,7% 11,7% 4840,1 4630,0 100,0% 100,0% Total Profissões não manuais altamente qualificadas Profissões manuais qualificadas Profissões não manuais qualificadas Milhares % Classificação CEDEFOP

Nota: De acordo com a tipologia utilizada pelo CEDEFOP, SKILLS, 2020. As Forças Armadas não foram incluídas. Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.2.6. Sectores de atividade

O sector terciário concentra a maioria da população empregada (63,1 %), seguido pelos sectores secundário (26,7 %) e primário (10,2 %). Nestes dois últimos sectores é a população masculina que detém maior peso relativo de emprego (72,2 % e 61,4 %, respetivamente), enquanto no sector terciário é a população feminina empregada a deter maior proporção (56,8 %) (Quadro 19, em anexo).

No 1.º trimestre de 2012, ocorreram quebras homólogas da população empregada nos três grandes sectores de atividade: menos 10,3 mil indivíduos na “agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” menos 91 mil na “indústria, construção, energia e água” e menos 102,1 mil nos “serviços”. As quebras no sector da “construção” ascenderam a 59,4 mil indivíduos. No sector dos “serviços” releva-se a diminuição da população empregada no “comércio por grosso e a retalho” (menos 33,9 mil pessoas), do “alojamento, restauração e similares” (menos 33 mil pessoas) e da “educação” (com menos 22,8 mil pessoas). Em comparação com o trimestre anterior, apenas se registaram aumentos de emprego no sector primário (mais 24,6 mil pessoas).

(25)

23

Gráfico 2.2.6.1. População empregada por sectores de atividade, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 0 750 1500 2250 3000 3750 T H M T H M T H M

Primário Secundário Terciário

% M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.) Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

A diminuição homóloga do volume de emprego verificada nos três grandes sectores de atividade refletiu comportamentos diferenciados de região para região. Assim, observaram-se acréscimos no sector “terciário” na região do Centro (1 p.p.) e no sector “primário” no Alentejo e nas regiões autónomas dos Açores (11,7 p.p.) e da Madeira (4,2 p.p.). Os decréscimos homólogos mais acentuados verificaram-se no sector “secundário” nas regiões do Centro (-13,7 p.p.), do Alentejo (-13 p.p.) e autónomas dos Açores (-23,4 p.p.) e da Madeira (-12,9 p.p.).

O quadro 2.2.6.1. faz o resumo das variações ocorridas face ao trimestre anterior, por região e sector de atividade. Mostra que a descida da população empregada nos sectores “secundário” e “terciário”, teve reflexos em todas as regiões, com exceção das de Lisboa (1,7 p.p.) e do Centro (3,7 p.p.) e a subida global no sector “primário” não se refletiu nas regiões de Lisboa (-3,4 p.p.) e do Algarve (-6,5 p.p.). Esta última região apresentou quebras trimestrais de emprego nos três sectores de atividade (Quadro 20, em anexo).

(26)

24

Quadro 2.2.6.1. Variação (em cadeia) da população empregada por sectores de atividade e região, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.3. População desempregada

2.3.1. Taxa de desemprego

De acordo com os dados do Inquérito ao Emprego do INE, a taxa de desemprego (15 aos 74 anos), estimada para o 1.º trimestre de 2012, foi de 15,2 % (15,1 % para os homens e 15,3 % para as mulheres), com acréscimos de 1 p.p. e de 2,6 p.p., face aos trimestres anterior e homólogo, respectivamente. Por referência ao primeiro período, foi mais intenso o acréscimo da taxa de desemprego das mulheres (1 p.p. contra 0,9 p.p.) e na variação homóloga a taxa masculina subiu 2,8 p.p. e a feminina 2,3 p.p.. A taxa de desemprego das mulheres manteve-se superior à taxa dos homens, com diminuição do diferencial (0,7 p.p. no 1.º trimestre de 2011 e 0,2 p.p. no atual).

A taxa de desemprego dos jovens (15 aos 24 anos) assumiu o valor de 36,2 %, sendo de 35,8 % para a população masculina e de 36,6 % para a feminina. O seu valor no 1.º trimestre de 2012 foi superior ao do trimestre homólogo (8,4 p.p.) e ao do anterior (0,8 p.p.). Ambos os sexos foram abrangidos pelo acréscimo homólogo que foi mais intenso na taxa masculina (9,7 p.p.) do que na feminina (6,8 p.p.). Esta última taxa, baixou em relação ao 4.º trimestre de 2011 (-0,7 p.p.), enquanto a masculina subiu (2 p.p.).

O desvio da taxa de desemprego dos jovens em relação à taxa total (15 aos 74 anos) era de 15,2 p.p. no 1.º trimestre de 2011, passando para 21,2 p.p. no trimestre em apreciação (Quadro 21, em anexo).

(27)

25

Gráfico 2.3.1.1. Taxa de desemprego por grupos etários, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 T H M T H M T H M T H M

15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 54 anos 15 a 74 anos

p.p.

%

Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

Entre o 4.º trimestre de 2011 e o 1.º de 2012, as taxas de desemprego aumentaram em todas as regiões, excetuando nas regiões do Centro (-0,8 p.p.) e da autónoma dos Açores (-1,2 p.p.). Os acréscimos homólogos mais acentuados observaram-se na região autónoma dos Açores (4,5 p.p.) e nas regiões do Algarve (3,1 p.p.), Alentejo (3 p.p.) e Lisboa (2,9 p.p.), todos eles superiores ao acréscimo da taxa total (2,6 p.p.). No 1.º trimestre de 2012, todas as regiões registaram valores nas taxas de desemprego acima do da taxa nacional (15,2 %), com exceção da região Centro onde a taxa foi inferior (12,2 %). Nas restantes regiões os valores das taxas de desemprego variaram entre 14 %, na região autónoma dos Açores, e 20,3 % no Algarve, sendo esta última que manifestou a taxa de desemprego mais elevada do país (Quadro 22, em anexo).

2.3.2. População desempregada por sexo e grupo etário

Em conformidade com os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, encontravam-se desempregadas no 1.º trimestre de 2012, em Portugal, cerca de 819,3 mil pessoas com idades entre os 15 e os 74 anos, das quais 52,2 % homens (427,3 mil) e 47,8 % mulheres (391,9 mil). O volume global do desemprego neste escalão etário aumentou 6,3 % face ao trimestre anterior (mais 48,3 mil pessoas) e 18,9 % em relação a igual período de 2011 (mais 130,4 mil pessoas). Ambos os sexos sofreram acréscimos relativos ao trimestre anterior e homólogo, sendo as mulheres mais penalizadas por referência ao primeiro período (7,3 % contra 5,3 %) e os homens relativamente ao segundo (20,7 % contra 17,1 %) (Quadro 23, em anexo).

Em todos os grupos etários o número de desempregados aumentou no 1.º trimestre de 2012 sendo que, por referência ao trimestre homólogo de 2011, foram os jovens a evidenciar o maior acréscimo percentual (24,6 %), o que corresponde a mais 30,5 mil pessoas. Neste, considerando os que tinham entre os 20 e os

(28)

26

24 anos, o acréscimo foi mais acentuado (27,2 %), correspondendo a mais 25,1 mi jovens desempregados. Em valor absoluto, o grupo dos 35 aos 54 anos foi o que mais cresceu (57,2 mil pessoas). No que se refere à variação em cadeia, todos os grupos etários aumentaram o número de desempregados no 1.º trimestre de 2012, excetuando o dos jovens dos 15 aos 24 anos (-1,2 %), tendo sido no grupo etário dos 35 aos 54 anos que o desemprego mais subiu (10,5 %, o correspondente a mais 33,6 mil pessoas).

Os homens sofreram acréscimos de desemprego mais acentuados do que as mulheres no 1.º trimestre, em todos os grupos etários, excetuando no dos 25 aos 34 anos por referência ao trimestre homólogo (13,3 %, contra 16,9 %) e, nos grupos etários dos 35 aos 54 anos (6,9 % contra 14,8 %) e dos 55 aos 64 anos (4,8 % contra 13,9 %), por referência a igual trimestre de 2011.

Gráfico 2.3.2.1. População desempregada por grupos etários, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 T H M T H M T H M T H M T H M

15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos

% M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.3.3. Grau de instrução

A taxa de desemprego segundo o nível de escolaridade, no 1.º trimestre de 2012, registou valores de 16,9 % para os detentores do ensino “secundário e pós-secundário”, de 15,8 % para os que possuem o ensino ”básico” e de 11,2 % para os do “superior”. Em igual trimestre de 2011, estes valores situaram-se, respetivamente, nos 13,2 %, 13,6 % e 8,5 %, verificando-se que até ao 3.º trimestre de 2011, a taxa mais elevada ocorreu no nível mais baixo de habilitação. A taxa de desemprego no “ensino superior” regista, um valor mais baixo do que os dos outros dois níveis de escolaridade.

As subidas, trimestral e homóloga, do desemprego no trimestre em análise refletiram-se em todos os níveis de escolaridade, sendo no nível “secundário e pós-secundário”, onde a população desempregada mais

(29)

27

aumentou (12,2 % e 43,5 %, respetivamente). A população desempregada detentora deste nível de habilitação passou de 140 mil pessoas no 1.º trimestre de 2011, para 179,1 mil pessoas no 4.º trimestre do mesmo ano, sendo de 200,9 mil no trimestre atual. Em relação ao desemprego total, a sua proporção aumentou de 20,3 % (no 1.º trimestre de 2011) para 24,5 % (no trimestre atual). Idêntica situação foi observada no nível “superior”, cujo peso no desemprego passou de 12,3 % no 1.º trimestre de 2011 (84,5 mil desempregados) para 14,1 % no atual (115,8 mil desempregados). A situação foi inversa no ensino “básico”, onde a respetiva proporção baixou de 67,4 % (464,4 mil desempregados) no trimestre homólogo, para 61,3 % (502,6 mil desempregados) no trimestre em apreciação.

O peso da população feminina desempregada no 1.º trimestre aumentou com a subida do nível de habilitação, representando 42,4 %, 54,3 % e 60,2 %, respetivamente da população desempregada, nos níveis de escolaridade “até ao ensino básico”, no “secundário e pós-secundário” e no “superior”. Verifica-se, ainda, que o desemprego é maioritariamente masculino até ao 3.º ciclo do ensino básico, sendo as mulheres preponderantes nos níveis de habilitação subsequentes. Esta situação observa-se desde igual trimestre do ano anterior (Quadro 24, em anexo).

Gráfico 2.3.3.1. População desempregada segundo o grau de instrução, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 -50,0 25,0 100,0 175,0 250,0 325,0 400,0 475,0 550,0 T H M T H M T H M

Até ao ensino básico Secundário e

pós-secundário Superior % M il h a re s Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.3.4. Duração do desemprego

Atendendo ao tempo de duração da procura de emprego, verifica-se que o comportamento ascendente do desemprego, no 1.º trimestre de 2012, em relação ao 1.º trimestre de 2011, esteve associado quer ao crescimento da população desempregada à procura de emprego há menos de um ano (24,5 %) -

(30)

28

desemprego de curta duração (DCD) - quer ao número de desempregados à procura de emprego há um ano ou mais (14 %) - desemprego de longa duração (DLD). A evolução trimestral foi de sentido idêntico à observada na variação homóloga, em ambos os tempos de duração, também com um acréscimo, apesar de menos acentuado, na população desempregada de longa duração (2,6 %, contra 10,3 % dos DCD).

A população desempregada com 25 ou mais meses de procura de emprego - desemprego de muito longa duração (DMLD) - aumentou 13,1 % na variação homóloga e registou um decréscimo na variação trimestral (-8,4 %). Este decréscimo abrangeu ambos os sexos, sendo de -5,6 % para os homens e de -11,5 % para as mulheres.

A taxa de desemprego de longa duração no trimestre em análise foi de 7,6 % (7,7 % a dos homens e 7,5 % a das mulheres), sendo mais elevada nos jovens dos 15 aos 24 anos (12,3 %, contra 8,8 % no trimestre homólogo), no nível de escolaridade “até ao ensino básico” (8,6 % contra 7,5 % no trimestre homólogo) e na região de Lisboa (8,7 %, contra 7,4 %, no trimestre homólogo).

Gráfico 2.3.4.1. Desemprego por tempo de duração, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

2.3.5. Rácios do desemprego

O peso relativo do desemprego de longa duração no desemprego (15 aos 74 anos) era de 53 %, no 1.º trimestre de 2011, passando para 50,8 % no trimestre atual (52,1 % homens e 49,4 % mulheres) e, neste tempo de duração do desemprego (12 ou mais meses), a proporção de desempregados com 25 e mais meses de procura de emprego passou de 55,2 % para 54,8 % (54,5 % homens e 55,2 % mulheres). Em relação à população desempregada, o peso relativo do desemprego de muito longa duração correspondeu

(31)

29

a 29,3 % no 1.º trimestre e a 27,8 % no trimestre atual (28,4 % homens e 27,2 % mulheres) (Gráfico 2.3.5.1. e Quadro 27, em anexo).

Quando analisados estes rácios por sexo, constata-se que os seus valores, no 1.º trimestre de 2012, são mais expressivos nos homens, em todos os tempos de duração considerados, excetuando na proporção de DMLD no DLD, em que o peso feminino é superior (55,2 %, contra 54,5 %).

O rácio do desemprego jovem, medido pelo quociente entre o desemprego jovem e a população jovem total, aumentou de 10,8 % no 1.º trimestre de 2011 para 13,6 % no 1.º trimestre de 2012. Quando analisada a proporção do desemprego jovem no desemprego total, observa-se que o seu valor passou de 18 % no trimestre homólogo, para 18,8 % no atual. Nestes dois últimos rácios, o peso da população jovem masculina desempregada foi mais expressivo no 1.º trimestre de 2012 (14,3 % e 19,4 %, contra 12,9 % e 18,3 %, respetivamente), ao inverso do ocorrido em igual trimestre de 2011 em que o peso feminino era superior (10,9 % e 18,3 %, contra 10,6 % e 17,7 % respetivamente).

Gráfico 2.3.5.1. Rácios do desemprego, em Portugal, no 1º trimestre de 2012

-8,0 -7,0 -6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 0,0 15,0 30,0 45,0 60,0 DLD/DT DMLD/DLD DMLD/DT DJ/PJ DJ/DT DM/DT p.p. % Variação em cadeia (Dtª.)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. Legenda:

DT Desemprego total

DLD Desemprego de longa duração DMLD Desemprego de muito longa duração

DJ Desemprego jovem

PJ População jovem

(32)

30

2.3.6. Desemprego registado

O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), no final do 1.º trimestre de 2012 ascendeu a cerca de 661,4 mil pessoas, das quais 51,2 % mulheres. Este número traduz acréscimos do volume global da população desempregada registada, de 9,3 % em relação ao trimestre anterior (correspondendo a cerca de mais 56,3 mil inscrições) e de 19,8 % face a idêntico trimestre de 2011 (correspondendo a cerca de mais 109,5 mil inscrições). O sentido evolutivo da população desempregada registada foi idêntico ao evidenciado pelos resultados do Inquérito ao Emprego do INE que também indicam, como anteriormente referido, acréscimos da população desempregada por referência aos trimestres anterior e homólogo de 2011 (6,3 % e 19,8 %, respetivamente) (Quadros 15, 28, 28.1 e 28.2, em anexo).

Gráfico 2.3.6.1. Evolução do volume de desempregados, em Portugal, no 1.º trimestre de 2012

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I * II IIIIV I II IIIIV 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total-INE Total-IEFP Jovens-INE Jovens-IEFP M il h a re s

Nota: * Quebra de série dos dados do Inquérito ao Emprego do INE. Fontes: IEFP, I.P., Informação Mensal do Mercado de Emprego.

INE, Inquérito ao Emprego.

O comportamento ascendente do desemprego registado foi mais acentuado na variação homóloga do que na variação trimestral e incidiu em todas as categorias de desempregados, com maior intensidade na população masculina (25,3 % e 11,4 %, respetivamente), nos jovens (25,4 % e 12,5 %, respetivamente), na procura de novo emprego (19,9 % e 11,4, respetivamente) e no desemprego de curta duração (31,6 % e 11,2 %, respetivamente). Na distribuição regional, os acréscimos da população desempregada registada

(33)

31

foram, em termos relativos, mais acentuados nas regiões autónoma dos Açores (13,4 % e 52,2 %, respetivamente) e do Alentejo (16,1 % e 24,3 %, respetivamente).

Quer na variação homóloga, quer na trimestral, as subidas da população desempregada registada masculina foram, em todas as categorias de inscritos, mais acentuadas do que as da feminina, à semelhança do ocorrido na população desempregada registada total.

Considerando a habilitação escolar da população desempregada registada, todos os níveis de escolaridade apresentaram maior número de inscrições. Os acréscimos mais intensos foram observados no nível “Secundário” e por comparação com o trimestre anterior (11,2 %) e no nível “Superior”, por referência a idêntico trimestre de 2011 (39,8 %).

Atendendo à atividade económica de origem do desemprego verifica-se que, 61,2% dos candidatos a novo emprego inscritos nos Centros de Emprego, no final do 1.º trimestre de 2012, eram oriundos de atividades do sector dos “Serviços” (374,5 mil pessoas), do qual sobressaem as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” e do “Comércio por grosso e a retalho” com 26,4 % e 21,7 %, respetivamente, das proveniências (Quadro 29, em anexo).

O setor da “Indústria, energia e água e construção” representou 34,9 % do total das proveniências, das quais 45,1 % foram referentes às atividades de “Construção”. No total dos desempregados registados candidatos a novo emprego, 3,4 % foram originários do sector da “Agricultura produção animal, caça, floresta e pesca”.

(34)

32

Gráfico 2.3.6.2. Desemprego registado (novo emprego) por atividade económica, em Portugal, no 1º trimestre* de 2012 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 Outros Terciário Secundário Primário Milhares 1.º T2012 4.º T2011 1.º T2011

Nota: * Movimento ao longo do trimestre.

Fontes: IEFP, I.P., Informação Mensal do Mercado de Emprego.

No conjunto dos motivos de inscrição apresentados pelos desempregados registados nos Centros de Emprego do Continente, ao longo de janeiro, fevereiro e março de 2012, o “Fim de trabalho não permanente” e o ter sido “Despedido”, foram os motivos mais significativos, representando 36,8 % e 20,7 %, respetivamente, do total de inscrições. De referir, ainda, que 34,1 mil desempregados (17,8 %) mencionaram “Outros motivos”, onde se inclui a reinscrição por falta de resposta injustificada ao Serviço Público de Emprego, o fim do serviço militar e o desemprego de ex-emigrantes (Gráfico 2.3.6.2.)

Entre o 4.º trimestre de 2011 e o 1.º de 2012, verificou-se que os motivos de inscrição “Ex-Estudante” (-5,9 %), “Fim de formação” (-6,5 %) e ”Fim de trabalho não permanente” (-10,2 %) deram origem a um menor número de inscrições, sendo, entre os restantes motivos, o de “ Trabalhadores por conta própria” (44,8 %), o de “Despedimento por mútuo acordo” (17,7 %) e o de “Despediu-se” (16,9 %) que, em termos relativos, registaram maior variação. Na evolução trimestral homóloga, somente os motivos “Fim de formação” e “Outros ex-inativos” deram origem a menos inscrições (-5,9 % e -11,7 %, respetivamente), sendo os motivos de “Despedimento por mútuo acordo” (133,2 %) e o de “ Trabalhava por conta própria” (46,6 %) que, em termos relativos, mais contribuíram para o acréscimo do número de inscrições (Quadro 30, em anexo).

(35)

33

Gráfico 2.3.6.2. Desemprego registado segundo os motivos de inscrição, no Continente(1)

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Ex-Estudantes Fim de formação Despedido Despediu-se Despedimento por mútuo acordo Fim de trabalho não permanente Outros ex-inactivos Trabalhava por conta própria Outros

1T 2012 1T 2011

Milhares

Nota: (1) Movimento ao longo do trimestre.

Fonte: IEFP, I.P., Informação Mensal do Mercado de Emprego.

2.3.7. Ofertas e colocações

O volume de ofertas de emprego disponíveis (vagas) registadas nos Centros de Emprego, no final do 1.º trimestre de 2012, foi de 9,3 milhares, sendo inferior ao do trimestre anterior (9,1 milhares) e do homólogo de 2011 (12,6 milhares) (Quadro 28, em anexo).

Gráfico 2.3.7.1. Ofertas de emprego no fim do trimestre, em Portugal

0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 18,0 21,0 24,0

I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 M il h ar e s

Fonte: IEFP, I.P., Informação Mensal do Mercado de Emprego.

Considerando o total de vagas por preencher no final do 1.º trimestre do ano, por grupos de profissões, no Continente (Quadro 2.3.7.1.), observou-se que cerca de 59,7 % das mesmas se concentraram nos seguintes 6 grupos de profissões: “Pessoal dos Serviços de Proteção e Segurança” (1,3 mil), “Outros Operários,

(36)

34

Artífices e Trabalhadores Similares” e ”Trabalhadores qualificados da agricultura e pesca” (ambos 1 milhar), “Trabalhadores não Qualificados dos Serviços e Comércio” (0,9 mil) e “Trabalhadores da metalurgia, metálico mecânica” e “Outros técnicos de nível intermédio” (ambos 0,6 mil).

Quadro 2.3.7.1. Ofertas de emprego no fim do trimestre, por principais grupos de profissões, no Continente 2012

IV

N.º Total de Ofertas (Milhares) 9,2

Ofertas nos 6 Grupos de Profissões 5,5

% de Ofertas nos 6 Grupos de Profissões 59,7

Pessoal dos serviços de proteção e segurança 1,3

Trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio 0,9 Trabalhadores da metalurguia, metalico mecânia e similares 0,6 Outros operários artífices e trabalhadores simililares 1,0

Trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 1,0

Outros Técnicos e profissionais de nível intermádio 0,6

Fonte: IEFP, I.P., Mercado de Emprego, Estatísticas Mensais.

O fluxo das ofertas registadas nos Centros de Emprego, ao longo do trimestre em apreciação, foi 20,1 milhares, número que correspondeu a menos 6,2 mil empregos oferecidos do que no 1.º trimestre de 2011. O número de ofertas manteve-se idêntico ao do trimestre anterior.

As colocações efetuadas ao longo do 1.º trimestre de 2012 (11,8 milhares) diminuíram, comparativamente com as efetuadas nos trimestres homólogo de 2011 (14,8 milhares) e anterior (12,5 mil) (Quadro 30, em anexo).

Gráfico 2.3.7.2. Ofertas e colocações registadas ao longo do trimestre, em Portugal

4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 M il h a re s

Ofertas de Emprego Colocações

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