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engenharia arquitetura ISSN 1 98 1-42 40 www.engenhariaearquitetura.com.br

sistemasprediais

ESpEcIal copa 2014:

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esquadrias de

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produto é o preferido dos projetos

que buscam a certificação Leed

Edifício com janelas integradas Itefal Esquadrias de Alumínio

A escolha dos materiais utilizados nas obras é um dos principais desafiosda arquitetura sustentável. Neste sentido, as esquadrias de alumínio se firmam como boa opção para os empreendedores.O alumínio tem vida útil superior a 40 anos, o que faz dele um dos ma-teriais mais duráveis da construção civil. Além disso,é reciclável. “Outra vantagem do alumínio reside na faci-lidade da sua manutenção, já que ele é imune a fungos e cupins, não sofre corrosão em contato com poluentes, nem estufa quando o ar fica úmido. Em razão destes e outros atributos, o alumínio é o material preferido dos projetos que buscam a certificação LEED”, afirma Erwin Kriegel, gerente de projetos da ASA Alumínio.

Nos sistemas de esquadrias e fachadas para arquite-tura, não é diferente. “A utilização do alumínio nestes sistemas economiza energia tanto na fase de cons-trução, quando pensamos no transporte e manuseio de produtos mais leves, quanto na fase de utilização, quando o projeto da fachada prevê a geração de energia elétrica através de células fotovoltaicas aplicadas aos caixilhos”, diz a arquiteta Angelica Madureira, da Hydro Alumínio.

Dentre as tipologias preferidas, as mais usadasem dormitórios de edificações residenciais, principalmente em São Paulo, são as janelas de correr de três planos, constituídas por uma folha de vidro, uma folha com

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palhetas perfuradas e outra com palhetas cegas. No Sul do país, de acordo com Edson Fernandes, gerente Nacional do PSQ – Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumínio,há umaumentono uso de esquadrias chamadas “integradas”, que são janelas de correr de duas folhas de vidro e, pelo lado externo, persianas de enrolar projetantes ou não. “No Norte e Nordeste, de forma equivocada, são empregadas as janelas de dois planos de vidro, que não permitem o controle solar/sombreamento/ventilação; são econômi-cas na compra para a obra, mas gerando/imputando ao consumidor gastos maiores com equipamentos de ar condicionado e cortinas do tipo blackout. Ou seja, o consumidor gasta muito mais, com menor conforto e estética comprometida”, alerta.

Em salas de estar, prossegue Fernandes, é mais comum encontrar esquadrias de quatro folhas de vidro, sendo duas fixas laterais e duas móveis centrais, ou porta-balcão, quando há terraço. “Em cozinhas e banheiros, a tipologia usual é a maxim-ar. Já nas edifi-cações comercias/corporativas, a opção da arquitetura brasileira tem sido pelas fachadas de vidro, misturando folhas fixas e móveis, do tipo maxim-ar”, conclui.

Requisitos

Para ter sua qualidade assegurada, as esquadrias de alumínio devem ter algumas características no que diz respeito a isolamento acústico, isolamento térmico, es-tanqueidade, vedação de vento, dentre outros quesitos. “A eficiência do isolamento acústico, por exemplo, depende do tratamento dado à vedação da janela. Não basta apenas reforçar o perfil ou ampliar a espessura do vidro. Compor um conjunto perfeitamente ajustado é fundamental para atender aos requisitos da Parte 4 da NBR 10821, cuja revisão foi concluída em maio”, diz Kriegel.

Uma vez que o alumínio transmite calor facilmente, o isolamento térmico poderia ser melhorado pela inser-ção de um material de baixa condutibilidade entre os semiperfis usados na fabricação do conjunto. “Porém, a demanda por esse reforço adicional varia conforme as características de cada mercado. Via de regra, seguir as diretrizes da NBR 10821 já é suficiente para obter um excelente isolamento térmico, que também pode ser melhorado se as esquadrias usarem vidros com alto grau de reflexão e baixo grau de refração ou absorção. Desta forma, reduz-se ainda mais a passagem de calor para o ambiente interno”, afirma Kriegel.

Para exemplificar com um produto lançado recen-temente, a Alcoa, em parceria com a Udinese, empre-sa especializada em componentes para esquadrias,

Alumínio tem vida útil superior a 40 anos e é reciclável

Divulgação Hydro Alumínio

Residencial Tulipa, em Santos (SP), utiliza esquadrias da linha Mega, que obteve homologação junto ao PSQ Divulgação ASA Alumínio

apresentou o sistema Contact de portas e janelas com isolamento acústico e vedação contra a entrada de água. “A grande novidade está no movimento de com-primir uma folha contra a outra quando a esquadria se fecha, eliminando as frestas em todo o perímetro, o que garante redução da intensidade sonora. Uma janela de correr do sistema Contact com vidro laminado de 10 milímetros isola, aproximadamente, 31 decibéis, enquanto uma janela do mesmo padrão da tipologia de

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para Edificações e aos seus requisitos (permeabilidade ao ar, estanqueidade à água, cargas uniformemente distribuídas e resistência às operações de manuseio), conforme a região do País onde será instalada (com base nas isopletas dos ventos), altura máxima da edificação e nível de desempenho desejado (mínimo, intermediário ou superior). “Lembro que o dimensional da esquadria altura x largura deve ser avaliado para cada vão em que será aplicada”, diz.

Fabiola informa que, para avaliação dos desem-penhos acústico e térmico, a CEE-191 - Comissão de Estudos Especiais de Esquadrias está finalizando o texto que receberá o nome ABNT NBR 10821-4 - Es-quadrias para Edificações - Requisitos de Desempenho Adicionais. “A norma estabelecerá vários níveis de desempenho que serão informados pelo fabricante de esquadrias à construtora/consumidor, através de etique-tas emitidas por organismos independentes (segue ane-xado modelo da etiqueta para informação da atenuação acústica da esquadria)”, afirma.

Programa de qualidade

A aquisição e uso de produtos não-conformes tende a causar problemas relacionados à segurança e ao con-forto termoacústico do cliente, além de gerar despesas frequentes com reparos e reposições. “A longo prazo, o usuário pode deparar-se com fissuras e manchas na parede, bolhas na pintura, engasgos no corrimento das esquadrias e rachaduras nos vidros, caso estes apresen-tem espessura inferior às medidas ditadas pela NBR 7199”, alerta Kriegel. “Esquadrias fora das exigências normativas podem causar desde prejuízos materiais, com infiltrações de água, manutenções periódicas e até mesmo danos físicos (acidentes) ao consumidores

Comissão de Estudos de Esquadrias

No dia 7 de novembro último, na sede da Afeal, o gestor Técnico da ABNT, Álvaro Almeida, instalou ofi-cialmente a CEE 191 - Comissão de Estudos Especiais de Esquadrias. A coordenação ficou a cargo da enge-nheira Fabiola Rago Beltrame, consultora Técnica da AFEAL, e a co-coordenação foi assumida por Robson Campos, consultor Técnico da Afeaço – Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço.

A engenheira explica que, nos últimos cinco anos, as normativas relativas ao setor eram estudadas dentro do CB-02, pela CE 02:136.38 - Comissão de Estudos de Esquadrias, também sob sua coordenação e com Joel Carlos Souza na função de secretário. “Com

a determinação da ABNT de que as normas sobre materiais deveriam ser elaboradas ou revisadas por comitês específicos, nos moldes de funcionamento da norma internacional ISO, a Afeal, em parceria com a Afeaço e com a aprovação dos participantes, solicitou à ABNT a formação de uma Comissão de Estudos Es-peciais de Esquadrias”, explica Fabiola Rago. Houve a aprovação da diretoria técnica da ABNT e de seu Conselho Técnico, além do consentimento do próprio CB-02. Três grupos de trabalho vão constituir a CEE 191: Esquadrias para Edificações; Guarda-corpos para Edificações; e Placas Metálicas para Revestimento de Fachadas.

Linha Elegance oferece portas de correr

Divulgação Hydro Alumínio

correr tradicional barra 22 decibéis”, diz Cintia Figuei-redo, coordenadora de desenvolvimento de produtos para construção civil da Alcoa.“Este sistema também se antecipa a uma nova regra da NBR 15575, conhecida como “Norma de Desempenho”, que dedicará um item aos requisitos acústicos e irá propor um selo inédito de classificação a esquadrias de acordo com o isolamento acústico oferecido”, complementa.

A engenheira Fabiola Rago Beltrame, consultora técnica da Afeal (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio) e coordenadora da CEE 191 (Comissão Especial de Esquadrias) da ABNT, também destaca que as esquadrias de alumínio devem atender a ABNT NBR 10821-2 - Esquadrias Externas

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final, por não atenderem aos requisitos de resistência de esforços devido ao vento e de uso”, destaca o engenhei-ro Rodrigo Santos, da Hydengenhei-ro Alumínio.“Cabe informar que além dos danos causados especificamente pela es-quadria, há o risco de o construtor e o fabricante serem acionados juridicamente pelo consumidor, por danos morais causados pela má qualidade e não cumprimento da Norma Técnica”, acrescenta Fernandes.

Para evitar entrar numa “cilada”, uma das dicas ao empreendedor é que procure empresas que façam parte doPrograma Setorial da Qualidade (PSQ) de Esquadrias de Alumínio, braço do PBQP-H (Pro-grama Brasileiro da Qualidadee Produtividade do Habitat). “A principal vantagem do PSQ é justamente a garantia de qualidade, ou seja, de que os produtos atendem às normas técnicas, característica necessária para que façam parte do programa”, resume Cintia Figueiredo.

Em razão de sua qualidade comprovada, as es-quadrias homologadas pelo PSQ valorizam o imóvel e asseguram o conforto do usuário. “Além de obter um produto de excelente desempenho, o cliente evita problemas como infiltração de água, acidentes

decor-rentes de rajadas de vento, esforço excessivo para abrir e fechar as janelas e despesas com manutenção”, diz Kriegel.

Ao promover a qualificação da indústria brasileira de esquadrias, o PSQ capacita os fabricantes nacionais a enfrentarem a concorrência externa, cria um ambiente de isonomia competitiva, inibe a pirataria e estimula o aperfeiçoamento das soluções postas à disposição do consumidor.

“Além de reforçar sua imagem perante o cliente, as empresas participantes do PSQ desfrutam de conces-sões especiais junto ao Poder Público, ampliando seu mercado potencial. Entre estes benefícios pode-se citar a Portaria nº 325 de 7 de julho de 2011, através da qual o Ministério das Cidades determinou que todas as construtoras contratadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida devem adquirir materiais de indústrias participantes do PSQ. Outro exemplo de apoio estatal a essas empresas é a Circular nº 64 de 15 de junho de 2009, por força da qual os usuários do Cartão BNDES devem comprar produtos para construção civil apenas de empresas qualificadas no PSQ”, esclarece Erwin Kriegel.

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Edson Fernandes endossa as palavras do gerente de projetos da ASA Alumínio e acrescenta: “O programa tem um forte comprometimento ético, pois será apli-cado/entregue na obra o produto que se vende, espe-cificado na cotação, pois existe uma metodologia de acompanhamento de conformidade. Quem perde são os que insistem em colocar no mercado produtos que não têm esse compromisso técnico”.

Sistemas de esquadrias disponíveis

Sistemas Homologados são esquadrias que foram previamente ensaiadas em laboratório desde o início de seu desenvolvimento, pelos Sistemistas, que colocarão perfis e componentes em suas redes de distribuição para compra pela indústria de esquadrias. “Seus catá-logos são verdadeiros manuais, com informações para auxiliar os fabricantes de esquadrias a especificarem corretamente sua aplicação, de acordo com as Nor-mas, reduzindo, e muito, o risco de não conformidade dos materiais”, diz Edson Fernandes. Esta vantagem, acrescenta o gerente Nacional do PSQ, tem que estar associada ao fabricante qualificado pelo Programa, aí sim trazendo benefício à cadeia produtiva e, principal-mente, ao consumidor que não seria lesado. “Para o fa-bricante, há várias vantagens; maior padronização dos processos; menor perda e obsolescência dos materiais; menor volume de estoques; maior controle; facilidade no treinamento de colaboradores; redução de investi-mentos em ferramentais. A responsabilidade e garantia é solidária com o sistemista”, diz.

Em relação aos sistemas de esquadrias homolo-gados pelo PSQ, a ASA Alumínio destaca a linha Mega, que obteve homologação junto à entidade em julho último. “Disponível em três bitolas (20, 25 e 32), ela diferencia-se por ampliar os ganhos de produtividade, reduzindo os prazos e custos dos fabricantes. Recentemente foi utilizada nos perfis do condomínio de luxo Stella Magna, erguido diante do mar na cidade de Santos. Também é compatível com projetos da linha econômica e se ajusta com perfei-ção a edifícios corporativos de fachada envidraçada”, afirma Krigel.

As linhas Domus, Master, Inova e Gold são os siste-mas da Alcoa homologados pelo programa, todas para aplicações residenciais.

Já a Hydro possui como sistemas homologados pelo PSQ várias linhas de esquadrias, como por exemplo: Elegance 240 (janelas e portas de correr em dois, três e quatro planos, e janelas e portas de correr com persianas externas de enrolar; Elegance 300 (também com janelas e portas de correr em dois, três e quatro planos, e janelas e portas de correr com persianas externas de enrolar;Elegance Max (janelas fixas e do tipo ma-ximar). Todas estas são aplicadas em residências isoladas ou em condomínios fechados, edifícios de apartamentos de todos os níveis de sofisticação, hotéis, shopping centers, restaurantes, clubes, escolas, hospitais, clínicas, lojas, agências bancárias, supermercados.

Eficiência do isolamento acústico depende do tratamento dado à vedação da janela

Divulgação ASA Alumínio Alumínio não sofre corrosão em contato

com poluentes

Referências

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