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Gravação, Mixagem e Masterização

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Academic year: 2021

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(2)

A gravação consiste no registro dos sons. Que é

A gravação consiste no registro dos sons. Que é

matéria prima da música.

matéria prima da música.

O som é um fenômeno físico que corresponde à

O som é um fenômeno físico que corresponde à

variação da pressão do ar, e que irá p

variação da pressão do ar, e que irá p

rovocar

rovocar

uma onda sonora.

uma onda sonora.

 A unidade usada para medir a variação da

 A unidade usada para medir a variação da

pressão do

pressão do

ar

ar

é o

é o

Hertz

Hertz

(Hz), que

(Hz), que

representa

representa

CICLOS por SEGUNDO.

CICLOS por SEGUNDO.

O limite médio do

O limite médio do

Ser Humano na percepção

Ser Humano na percepção

deste

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A gravação consiste no registro dos sons. Que é

A gravação consiste no registro dos sons. Que é

matéria prima da música.

matéria prima da música.

O som é um fenômeno físico que corresponde à

O som é um fenômeno físico que corresponde à

variação da pressão do ar, e que irá p

variação da pressão do ar, e que irá p

rovocar

rovocar

uma onda sonora.

uma onda sonora.

 A unidade usada para medir a variação da

 A unidade usada para medir a variação da

pressão do

pressão do

ar

ar

é o

é o

Hertz

Hertz

(Hz), que

(Hz), que

representa

representa

CICLOS por SEGUNDO.

CICLOS por SEGUNDO.

O limite médio do

O limite médio do

Ser Humano na percepção

Ser Humano na percepção

deste

(4)

-

-

TimbreTimbre

 - É o tipo de som, a diferença entre o som

 - É o tipo de som, a diferença entre o som

de um violão e um trombone, que será

de um violão e um trombone, que será

determinado como à forma de pressão do ar varia,

determinado como à forma de pressão do ar varia,

ou seja, o tipo de onda produzida.

ou seja, o tipo de onda produzida.

-

-

IntensidadeIntensidade

 - Volume mais alto ou mais baixo do

 - Volume mais alto ou mais baixo do

som. Corresponde a amplitude da onda sonora, a

som. Corresponde a amplitude da onda sonora, a

variação de pressão, (dB)

variação de pressão, (dB)

-

-

AlturaAltura

 - Diferença entre graves e agudos.

 - Diferença entre graves e agudos.

Velocidade da onda sonora, sua freqüência (Hz).

Velocidade da onda sonora, sua freqüência (Hz).

-

-

DuraçãoDuração

 - Tempo em que essa pressão se

 - Tempo em que essa pressão se

mantém.

(5)

 É uma série de frequências (É uma série de frequências (HarmônicosHarmônicos) geradas a) geradas a

partir de uma

partir de uma “Frequência Fundamental”“Frequência Fundamental”, e que segue, e que segue

sempre o mesmo padrão intervalar:

sempre o mesmo padrão intervalar:

 Para entendê-la melhor podemos compará-la com aPara entendê-la melhor podemos compará-la com a

confecção das cores, onde a partir da combinação de

confecção das cores, onde a partir da combinação de

um conjunto de

um conjunto de “cores puras”“cores puras”, criaremos novas cores., criaremos novas cores.

Ou seja, dentro de uma cor nós encontraremos a

Ou seja, dentro de uma cor nós encontraremos a

combinação de outras cores. O mesmo ocorre com o

combinação de outras cores. O mesmo ocorre com o

som, quando um instrumento emite uma nota musical

som, quando um instrumento emite uma nota musical

com uma determinada frequência, (

com uma determinada frequência, (frequênciafrequência

fundamental

fundamental) o resultado final desta nota será a) o resultado final desta nota será a

combinação de varias outras frequências que estão

combinação de varias outras frequências que estão

sendo ativadas ao mesmo tempo.

(6)

Fundamental- dó 1- 65.406 Hz

Série harmônica da fundamental DÓ 1

1º harmônico-dó 2 -8ª acima 130.81Hz dobro da fundamental 2º harmônico - sol 2- 5ª justa 196.00 Hz

3º harmônico- dó 3- 4ª justa 261.163Hz

4º harmônico – mi 3 – 3ª maior

329.63 Hz

5º harmônico – sol 3 – 3ª menor

(7)

 Sinais analógicos –

 quando o som é

representado por um sinal elétrico que é

diretamente proporcional ao sinal acústico.

 Processo digital –

 quando o sinal é medido

constantemente, essas medições são

convertidas em impulsos de zeros e uns, e no

(8)

 Gravação não acústica – Você não terá interferência do

ambiente “Real”, pois os instrumentos elétricos e

eletrônicos serão ligados diretamente à mesa de gravação ou ao software por cabos. Os ambientes serão criados

artificialmente.

 O sinal de áudio é transportado por um cabo.

 Outra forma de se gravar instrumentos eletrônicos é

através do sistema MIDI (Musical Instrument Digital Interface).

 O MIDI não transmite áudio, ele transmite instruções que

servem para controlar os diversos aparelhos. Através de um controlador você envia comandos para um sintetizador de som.

(9)

  As tecnologias dos sintetizadores são divididas em 3 grandes grupos:  1) Síntese pura – Tenta criar sons com base em elementos eletrônicos

como osciladores, filtros, misturadores. Entre as técnicas usadas teremos:

 Síntese aditiva – Criam- se os sons adicionando diversas ondas

senóides.

 Síntese substrativa – È o principio contrário. Parte-se de uma onda

cheia de harmônicos e, através de filtros, removem-se ou atenuam-se determinados harmônicos.

 Modulação de Frequência (FM) – Modula-se uma onda com outra

onda, ou seja, determinando oscilador passa a ser controlado por outro oscilador.

  2) Sample based (sampling ) – A técnica se baseia em amostras de sons

previamente gravados.

  3) Phisical Modeling – Criam-se um conjunto de equações que definem

o som de um determinando instrumento, e a partir destas equações o sintetizador produz o som desejado

(10)

 Gravação Acústica - Aqui, você terá a influência do

ambiente, e a captação do som será feita por meio de microfones. Você terá algumas variantes que irão

influenciar no resultado final da gravação.

 a) Qualidade do instrumento - A capacidade do

instrumento de emitir uma série harmônica

equilibrada, para manter a sua integridade sonora.

b) Ambiente -Tamanho: Pequeno ou Grande

 Material da sala - Seco (pouca reflexão)

Vivo (muita reflexão)

 C) Posicionamento do microfone - Aqui você pode

controlar as variantes do ambiente de uma forma

bastante intuitiva, pois você pode controlar a influência do ambiente no resultado final da gravação, com duas abordagens bastante simples:

 Perto - Mais fonte menos ambiente.

(11)

Microfones

- Esta será a sua principal

ferramenta na gravação acústica. Independente de

sua especificidade, todos tem o mesmo princípio

que é converter variação da pressão do ar para um

sinal elétrico.

Você irá encontrar no mercado 2 tipos de

microfones:

 Dinâmico

 - Existe uma membrana ligada a uma

bobina, e o som provoca o movimento dessa

membrana que faz com que a bobina se mexa.

 Condensador

 - É constituído por 2 superfícies

condutoras separadas por um isolante, o som

provoca o movimento de uma das superfícies

condutoras, variando as características do

(12)

Dinâmico Condensador 

Nível Sonoro Máximo SPL Max.

maior  menor  Sensibilidade menor  maior  Resposta de Freqüência menor  maior  Necessidade de Phanton Power  não sim

Robustez maior  menor 

Utilização mais usual  Ao vivo Em estúdio Preço Mais baratos Mais caros

(13)

 Os microfones são projetados para ter diferentes

padrões de captação, para diferentes necessidades. Será encontrado no mercado 3 tipos:

 Omnidirecional - Denominados microfones de

pressão, possuem a cápsula interna selada e tem um padrão de captação igual em todas as direções.

(14)

 Direcionais - Tem um padrão de captação em uma

só direção. Aqui você encontrará 3 variações:

Cardióide (O mais comum, e de uso mais prático), Hypercardióide e Supercardióide.

(15)

 Bidirecional - Denominados gradiente de pressão,

possuem a cápsula interna aberta, e seu padrão de captação é de 2 direções em forma de 8

(16)

 É normal usar um microfone para cada instrumento, para isso é

importante conhecer o timbre natural do instrumento, e o seu melhor ponto de projeção sonora para não incorrer em erros. De modo geral este ponto de projeção sonora pode parecer

visualmente simples. Mas nem sempre este ponto será o que

visualmente parece o mais óbvio, como por exemplo o violão,em que pode se pensar que o melhor ponto é a boca, mas não é, pois ali irão se formar frequências de difícil controle.

 Por isso a importância de se conhecer o timbre natural dos

(17)

 Quando você tem uma grande formação acústica o som final é o

resultado do somatório do som de cada instrumento, reagindo com a acústica do local, este é o som à ser captado, e não o som individual do instrumento, por isso o melhor resultado virá de uma captação mais geral.

 Captação Estéreo - Existem 3 diferentes abordagens nessa

técnica de captação:

 Par coincidente, com os microfones próximos para manter a

coerência temporal.

  A) - A técnica XY, que usa 2 microfones direcionais colocados em

um ângulo de 90° entre eles e com as cápsulas colocadas uma em cima da outra.

(18)

 B)Técnica AB, é a utilização de dois microfones omnidirecionais

separados por determinada distância, correspondendo cada um deles ao canal stereo respectivo. Não existe uma distância

pré-definida entre os microfones.

 Par quase coincidente, com os microfones mais afastados

tentando imitar o ouvido humano.

 A) A técnica ORTF que utiliza 2 microfones cardióides separados

por cerca de 17 cm (tamanho da cabeça humana), e orientados

com um ângulo de110°, ela é muito utilizada para captar fontes de grande dimensão.

(19)

 Arways de microfones, se caracteriza pela utilização de 3 ou

mais microfones.

 A) - Decca Tree , que usa 3 microfones em triangulo com 2

atrás separados por 2 metros e 1 frontal a cerca de 1,5 metros, ela também é muito utilizada para grandes formações. Estas técnicas servem para a captação de grandes formações, instrumentos de grande porte e ambiência.

(20)

 Mixagem em Multicanal – Soma dos sinais de

entrada para arrumar o som, criando uma imagem sonora tridimensional.

 A melhor forma de se iniciar este processo é imaginar

um ambiente tridimensional de um palco, com os 3 eixos, largura, altura, profundidade, acrescentando o distanciamento do ouvinte, e a partir disso arrumar espaço para os instrumentos neste palco.

(21)

 A imagem dos 3 eixos será alcançada através da

manipulação de vários recursos combinados

 O simples controle de volume irá influenciar no

posicionamento da profundidade do palco e na

lateralidade. Como se pode observar os sons com mais volume se posicionam mais a frente do palco e os com menos mais atrás, o mesmo se aplica no

posicionamento da direita e esquerda da imagem.

 Embora o volume seja a função nº 1 dos eixos outros

fatores irão interferir nesse processo, como o ambiente, com o reverb e delay. Por exemplo usando-os em

tempos longos fazendo o som ficar mais distante, ou equalizadores, e compressores, que podem realçar frequências de um som trazendo-os para o 1º plano

 O 3º eixo da altura pode ser manipulado pelo controle

de volume das frequências, com os equalizadores. Quando sabemos que as baixas frequências se

(22)

Existem 4 movimentos básicos que

deverão ser realizados no processo de

Mixagem

:

 1) Plano Sonoro ou Imagem Sonora.  2) Ambiência

 3) Dinâmica

 4) Timbragem ou acerto de frequência

Estes movimentos irão se interligar durante o

processo de mixagem, usando diferentes

manipuladores.

(23)

1) Plano sonoro-

Fade de Volumes ( Balance),

Panorâmica - Nestes controles você poderá simular alguns parâmetros como,profundidade do palco e largura.

a)

Fade de Volume

-

Controla o volume do canal em

questão, quando o fade estiver posicionado em 0 dB

significa um sinal igual na entrada com a saída, aqui você pode simular o posicionamento do instrumento no palco, mais a frente (+volume), ou mais atrás (-volume), este

talvez seja um dos parâmetros mais intuitivos.

(24)

b)

Pan

-

Altera a relação entre a intensidade dos canais do lado

esquerdo e direito, na prática serve para posicionar o instrumento mais a esquerda ou mais a direita, aqui você pode simular o

posicionamento lateral dos instrumentos no palco. O natural é que o som seja captado pelos 2 ouvidos, embora com intensidades

diferentes.

 Se o sinal for estéreo devemos manter as panorâmicas nos

extremos para não perdermos o registro da imagem sonora.

(25)

2)

Ambiente

-

Você terá alguns processadores

de efeitos que irão lhe permitir simular ambientes. Estes simuladores irão reproduzir o tamanho e o material da sala a ser reproduzida.

Reverberação

 - é composta de centenas de Delays.

  A reverberação é um parâmetro muito importante na forma de

como percebemos o som. Quando estamos em uma sala com uma fonte sonora, nós iremos perceber o som direto da fonte e diversas reflexões provocadas por este som em contato com as superfícies existentes na sala (ambiente), que com o tempo irão se extinguir (entre 0,5s e 5,0s), a isso chamamos de Reverberação

(26)

Reverb -

Terá 2 momentos, as “Reflexões iniciais”(early

reflections), que indicam o tamanho da sala, e, a reverberação propriamente dita.

 O reverb ajuda na percepção da profundidade

 Na configuração do reverb você irá encontrar vários parâmetros:  a)- Reverb Time - duração do reverb

 b)- Reverb Type - Tipo do Reverb (tamanho e material da sala)  c)- Pré-Delay - Atraso entre o som direto e as primeiras reflexões

(também ajuda a compor o tamanho da sala)

(27)

Delay

 (Atraso)

-

Tenta criar o efeito de “Eco”, ele

atrasa o som antes de colocá-lo na saída. Existem vários delays presentes no reverb.

  Ele ajuda na simulação do tamanho da sala (tempo de volta

do som) e material (quantidade de repetições).

 Você poderá usá-lo de várias formas: como parte integrante

do som, usando um valor de atraso muito pequeno (inferior a 100ms), e serve para reforçar um canal, como uma dobra, (isso é muito usado na voz), ou usando valores maiores para

criar um efeito de “Eco”. Estes valores normalmente seguem

uma proporcionalidade em relação ao tempo da musica medido em bpm, para isso usa-se uma fórmula para

determinar o valor da unidade de tempo em milisegundos, (t = 60 000/ bpm),

(28)

3)

Dinâmica

-

Você pode controlar a dinâmica

através dos fades de volume ou com os compressores

e outros processadores dinâmicos.

 Compressores - Reduzem a faixa dinâmica do sinal de

áudio, ou seja, eles diminuem a diferença entre o som mais forte e o som mais fraco

 Pode ser usado como um limitador controlando o valor de saída

do áudio evitando que ele entre em distorção, ou na mix de uma voz que normalmente apresentam uma variação dinâmica muito grande,com picos que podem gerar distorção e pontos de baixo volume na interpretação de uma melodia. Isto dificulta o seu

encaixe na sessão rítmica, pois se abaixamos o fade de volume os pontos mais suaves podem ficar enterrados. Com uso dos

(29)

Os parâmetros envolvidos na compressão não são

muito intuitivos:

 - Threshold - Ponto onde a compressão começa a atuar.

O nível sonoro necessário para ativar o compressor.

 - Taxa de compressão - Quantidade de compressão a

ser utilizada.

 - Ganho - Serve para compensar a perda de

intensidade com a compressão.

 - Attack Time - O tempo em que a compressão leva

para ser totalmente ativada.

 - Release Time - O tempo que o compressor leva para

(30)

Quando e para que comprimir ?

 Usa-se comprimir o canal para corrigir picos de

volume

 A compressão facilita o posicionamento do

instrumento na imagem sonora dando mais presença . Tanto os instrumentos da frente como os instrumentos mais ao fundo com volumes mais baixos, pois com o som mais estabilizado eles não serão encobertos pelos outros instrumentos.

 Pode-se conseguir mais ataque do instrumento, uma

vez que se atenue a parte mais alta do sinal ele atinge o ponto máximo mais rápido.

 Usando a compressão no processo de mixdown

pode-se aumentar o volume geral da música. Isso é muito

usado em determinados estilos como o “Pop”.

 Uma utilização muito frequente é em rádio e TV, que

usam a compressão para igualar os discursos de diferentes oradores..

(31)

 LIMITER

-

O limitador é também um compressor,

mas com características radicais, onde o sinal de saída é fortemente atenuado e não ultrapassa nunca o nível de saída do áudio que foi pré-estabelecido por nós.

 Noise Gate

-

Serve para deixar passar ou não um

determinado sinal. É utilizado para evitar vazamentos desnecessários entre os microfones, tipo o ruído de

transformadores, amplificadores a válvulas, pedais de efeitos, microfones, baterias, etc. Os parâmetros são os mesmos do compressor.

 DE-ESSER- Funciona como um compressor mas que

só comprime nas altas frequências. Serve para diminuir a sibilância de uma voz provocada pela falha existente entre os dentes de um cantor.

(32)

4)

Timbragem

(processamento das

frequências) - Haverá situações em que você

precisará compensar a perda ou excesso de

frequências de uma série harmônica. Você

também pode processar o som

intencionalmente para criar um timbre

modificado, para isso você contará com os

equalizadores.

 A equalização é o processo de atenuar (cut), ou

amplificar (boost) o volume de algumas gamas de frequências.

 Ela é uma das tarefas mais complexas no processo de

mixagem, pois você pode modificar completamente o som de um instrumento

 Devemos lembrar que a equalização não é uma

obrigação. Se você fez uma boa captação, talvez ela não seja necessária.

(33)

 Podemos encontrar 4 tipos de equalizadores:  Gráfico- Atua em uma banda de frequência

pré-determinada. Quanto mais estreitas forem as bandas maior será a sua flexibilidade.

 Paramétrico - Você determina o “Q” (largura da

banda do filtro do equalizador), nível e frequência. Geralmente são mais flexíveis do que os gráficos, mas mais complexos de operar.

 Paragráficos – Alguns equalizadores possuem

botões de varredura de frequência mas não possuem o

controle da “Q”, eles são chamados de paragráficos.

 Roll-offs ( filtros passa alta e passa baixa)- Eles

possuem um controle de highpass que só deixa passar as frequências altas, e um de lowpass que só deixa

(34)

 Uma grande vantagem na utilização de um

equalizador gráfico, é que você pode alterar o volume de diferentes frequências ao mesmo tempo. È

importante lembrar que quando você aumenta uma determinada frequência também esta aumentando o seu entorno próximo.

(35)

No equalizador gráfico, você seleciona a

frequência utilizando um slider respectivo a

ela. No equalizador paramétrico, você seleciona

a frequência no botão “

frequency sweep

”, e no

botão de volume você aumenta ou atenua a

frequência. No botão do “Q” bandwidth você

determina a largura da banda, se ela é estreita

(narow) ou se ela é larga (wide).

(36)

 Graves Profundos - 16Hz->60 Hz - Produz força e peso na música,

seu excesso deixa o som abafado, são sons mais sentidos do que ouvidos.

 Graves - 60Hz->250Hz- Notas fundamentais da seção rítmica, e

responsável pelo seu equilíbrio, seu excesso deixa o som gordo demais.

 Média Baixa- 250Hz->700Hz- Harmônicos de baixa ordem, seu

excesso deixa o som telefônico.

 Média - 700Hz->2000Hz- O excesso de ganho entre 1000Hz e 2000Hz

acentua o som de lata.

 Média Alta - 2000Hz->4000Hz- Atenuar 2db nos instrumentos em

3000Hz e dar ganho de 2db em 3000H na voz, torna os vocais mais audíveis sem precisar aumentar o fade de volume.

 Aguda - 4000Hz->6000- Área responsável pela clareza e definição das

vozes e dos metais. Mais ganho em 5000Hz deixa a voz mais na frente, menos ganho deixa mais atrás.

 Aguda - 6000->16000Hz- Área responsável pelo brilho dos

(37)

 As etapas acima relacionadas deverão ser

executadas, mas a sistematização para realizar o processo de mixagem será uma decisão

individual do profissional envolvido. Você irá encontrar alguns padrões comuns, tais como:

 1º) Timbragem - O 1º passo normalmente é timbrar

os instrumentos individualmente, usando os equalizadores, para se ter um ponto de partida.

Lembrando que este movimento não é obrigatório, e pode ser necessário ser refeito no somatório da mistura geral. Quando equalizamos individualmente a

tendência é equalizarmos os timbres com um pouco mais de agudos, pois na mistura geral eles podem ser encobertos.

(38)

 2º)Volumes - Normalmente opta-se por ir

construindo a Mixagem adicionando um canal de cada

vez, preenchendo assim os espaços vazios da sua imagem sonora.

  Pode-se iniciar pela base (sessão rítmica), com a

bateria e o baixo, pois são instrumentos que ocupam um grande espaço na imagem sonora.

 A partir deles inseri-se outros instrumentos que

tenham papel importante no arranjo como a voz, ou um instrumento solista, deixando para o fim os

instrumentos complementares, fazendo uma construção de baixo para cima.

 Outra forma é iniciar pelo instrumento solista, já que

ele será o foco principal da Mixagem, e tendo ele como referência, ir equilibrando os outros instrumentos.

(39)

 3º) Processamentos (compressão, ambiência)

 Alguns técnicos irão abrir os reverbs, e compressões

 junto com os volumes. Faz sentido, já que irão

contribuir no preenchimento dos espaços da imagem sonora.

 Agora com os movimentos básicos realizados

começa-se a definir a sonoridade decomeça-sejada, a partir de um conceito estético.

  Independente da sistemática escolhida para iniciar o

processo de forma individual, depois inseri-lo no

contexto geral, muitas vezes o que acontece é que ao inserir o instrumento,o resultado final não é o

esperado. Isso pode ocorrer por várias razões, pois apesar do seu esforço em conseguir um bom timbre para o instrumento individualmente, ao inseri-lo no contexto geral, ele não soma ao grupo.

(40)

Sabendo manipular estas ferramentas você pode

criar a sua imagem sonora, como por exemplo:

Caso você queira que um determinado instrumento fique mais a frente em uma mix., pode-se usar os fader de volume para colocá-lo mais a

frente. Com a compressão pode-se torná-lo mais estável para que pareça mais presente. Com ganho no equalizador nas altas

frequências ele ficara mais claro, e com o botão de panorâmica poderá ser posicionado na sua imagem do estéreo.

 Para que tudo isso funcione você precisa encarar uma

mixagem como um processo artístico, onde estas manipulações estão a serviço de uma determinada estética musical. E portanto não existe uma única

verdade. Por isso é fundamental que antes de iniciar o processo você saiba a sonoridade a ser atingida.

 Quando a sua arrumação estiver pronta você irá reduzi-la

para 2 canais (estéreo), podendo dar início a próxima fase de masterização.

(41)

Esta será a última fase da produção, para chegar ao

produto final do seu registro sonoro. Agora você

entrará no processo de finalização, fazendo os

acertos finais da sua gravação. Alguns

procedimentos aqui serão obrigatórios de serem

realizados e outros opcionais, dependendo das

necessidades.

Aqui você irá produzir a sua master. Um estúdio

de masterização de áudio difere de um estúdio de

gravação, que se preocupa mais com as

propriedades acústicas da sala. Você pode

aproveitar a masterização para conferir se suas

conclusões na mix foram boas, e se não melhorar. È

bom lembrar que aqui você está trabalhando em 2

canais.

(42)

Em via de regra o que é necessário de se fazer

em uma masterização seria:

  Montar

a ordem das musicas, colocar os IDS

com as separações de tempo de silêncio entre

as faixas (gaps).

 Normalizar

 os volumes entre faixas. Estes dois

movimentos anteriores só serão necessários em

um projeto com mais de uma música.

 Inserir

o ISRC

 Mudar a frequência

de amostragem, de 96

Khz para 44.1 Khz, de 24 bits para 16 bits, que é

o padrão do red-book, isso se você gravou em

formato digital, e se o formato final for o de

(43)

Outros movimentos podem ser necessários,

dependendo do estado da sua mixagem. Estes

movimentos podem ser corretivos, ou para

maximizar a sua mix.

Os equipamentos disponíveis serão os mesmos

que você usou na mix.: Compressores, Reverbs,

Fades de volume, processadores de Estéreo.

Outros possíveis movimentos: se necessários

 - Filtragem de sub-graves

- Atenuação de ruídos indesejáveis - Equilíbrio do estéreo

- Equalização corretiva geral - Adicionar mais reverberação - Maximizar os volumes

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