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Energias do Brasil registra EBITDA de R$ milhões em 2006, 18% superior ao EBITDA de 2005

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Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 1.074 milhões em 2006, 18% superior ao EBITDA de 2005

Lucro líquido alcançou R$ 394,1 milhões, crescimento de 34% excluindo-se efeitos extraordinários de 2006 e 2005

São Paulo, 28 de fevereiro de 2007  EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. (“Energias do Brasil” ou “Grupo”) (Bovespa: ENBR3), holding do setor de energia elétrica negociada no Novo Mercado da Bovespa, anuncia hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre e dos período acumulado de 12 meses de 2006 (4T06 e 2006). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. Os valores estão expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de modo diferente.

• O volume de energia distribuída no 4T06 foi de 6.038 GWh, 4,5% maior quando comparado ao 4T05, acumulando 23.948 GWh

em 2006, volume 3,8% superior ao de 2005.

• A energia comercializada pela Enertrade registrou crescimento de 5,1% em relação a 2005 e a energia vendida para clientes

livres apresentou um aumento de 44,5% no período, compensando a expiração de alguns contratos de venda intra-grupo.

• O volume de energia produzida no quarto trimestre de 2006 foi de 1.494 GWh, 126,6% superior ao mesmo trimestre do ano

anterior, refletindo a plena capacidade dos três conjuntos geradores da UHE Peixe Angical (“Peixe Angical”) que totalizam 452 MW de capacidade instalada e o início de funcionamento da 4ª máquina da UHE Mascarenhas, que adicionou 50 MW de capacidade instalada a partir de outubro. No ano de 2006, a energia produzida alcançou 3.929 GWh, 42,6% acima de 2005.

• A receita líquida do 4T06 atingiu R$1.239,7 milhões, 19,1% acima do 4T05. Em 2006, a receita líquida foi de R$4.561,4 milhões,

5,5% acima de 2005. Esse desempenho reflete principalmente os reajustes tarifários concedidos, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e comercializada.

• O PDV concluído em junho de 2006 proporcionou economia de R$ 13,7 milhões em 2006 (vide pg. 08).

• O EBITDA alcançou R$289,7 milhões no quarto trimestre de 2006 e R$1.073,6 milhões no acumulado de 12 meses, incremento de

48,7% e 17,6% respectivamente, sobre igual período do ano anterior. Esse crescimento deveu-se principalmente ao início da operação da UHE Peixe Angical e ao crescimento do mercado de energia elétrica, parcialmente compensado por efeitos extraordinários negativos, cujo valor líquido montou R$ 91,8 milhões no ano de 2006 e R$ 40,2 milhões no 4T06. Ajustando-se o EBITDA pelas despesas extraordinárias, ter-se-ia apurado um valor de R$ 1.152,7 milhões em 2006 e de R$ 317,2 milhões no 4T06, com margens EBITDA de 25,3% e 25,6%, respectivamente. (vide pg. 15).

• O resultado financeiro líquido acumulado no ano de 2006 foi negativo em R$ 377,8 milhões, que compara-se a R$ 279,2

milhões negativos de 2005. O desempenho reflete principalmente o provisionamento para pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 181,1 milhões em dezembro/06 (R$ 96,1 milhões foram provisionados em 2005), assim como resultado cambial líquido negativo em R$ 50,9 milhões (positivo em R$ 60,4 milhões em 2005). (vide pg. 16).

• O lucro líquido totalizou R$394,1 milhões no ano de 2006 contra R$ 439,4 milhões em 2005. Excluindo-se efeitos extraordinários

nos períodos analisados, o lucro líquido teria aumentado 34%.

• O investimento totalizou R$ 830,0 milhões em 2006, sendo 35,3% destinados ao segmento de geração e 64,6% em distribuição,

dos quais 16,1% (R$ 134,0 milhões) foram para o programa Luz para Todos.

Energias do Brasil - Consolidado 4o.Trim./06 4o.Trim./05 Var. 12 Meses/06 12 Meses/05 Var. Dados econômicos

Receita operacional bruta - R$ mil 1.680.310 1.449.994 15,9% 6.221.997 5.862.754 6,1%

Receita operacional líquida (ROL) - R$ mil 1.239.732 1.040.599 19,1% 4.561.398 4.323.226 5,5%

Resultado do serviço (EBIT) - R$ mil 209.171 132.434 57,9% 786.151 672.782 16,9%

EBITDA - R$ mil (1) 289.658 194.859 48,7% 1.073.601 912.606 17,6%

EBITDA / ROL - % 23,4 18,7 4,6 p.p. 23,5 21,1 2,4 p.p.

Lucro antes da part. minoritária - R$ mil 168.313 159.566 5,5% 431.384 445.923 -3,3%

Lucro líquido - R$ mil 154.773 155.317 -0,4% 394.120 439.406 -10,3%

Investimentos - R$ mil 233.007 317.449 -26,6% 829.979 1.150.710 -27,9%

Dívida líquida - R$ mil 1.879.387 1.701.664 10,4% 1.879.387 1.701.664 10,4%

Dados operacionais

Energia total distribuída - MWh 6.038.205 5.778.707 4,5% 23.948.180 23.061.245 3,8%

Energia vendida para clientes finais - MWh 3.757.133 3.766.471 -0,2% 14.853.412 15.862.858 -6,4%

Energia produzida - MWh 1.494.040 659.390 126,6% 3.929.457 2.755.999 42,6%

Energia comercializada - MWh 1.570.642 1.690.872 -7,1% 6.702.249 6.379.051 5,1%

Número de clientes 3.113.604 2.972.458 4,7% 3.113.604 2.972.458 4,7%

Número de empregados 3.010 3.461 -13,0% 3.010 3.461 -13,0%

Notas:

Resumo dos indicadores econômicos e operacionais

(1) EBITDA = Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização.

Vasco Barcellos Diretor de RI 55 11 2185-5907 vasco.barcellos@enbr.com.br Equipe de RI ri@enbr.com.br Visite nosso site

www.energiasdobrasil.com.br Teleconferências com webcast dia 01/03/07: - às 14:00 hs. em Português - às 12:00 hs. em Inglês (horários de Brasília) Mais detalhes na página: 23

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RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 2

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A Energias do Brasil é uma empresa holding que atua por meio de suas controladas nas áreas de Distribuição, Geração e Comercialização de energia elétrica. Em 2005, a Energias do Brasil implementou uma ampla reorganização societária de seus ativos, visando promover a visibilidade, a concentração e o aumento da liquidez no mercado de capitais, assim como simplificar a estrutura acionária do grupo, possibilitando a redução potencial de custos e obtenção de sinergias.

Para atender às exigências do novo modelo do setor elétrico brasileiro, as distribuidoras do grupo realizaram em junho de 2005 o processo de desverticalização de seus ativos; ao final do referido processo, os ativos de geração foram alocados nas controladas que atuam exclusivamente nessa atividade e as distribuidoras passaram a ser detidas, integralmente, de forma direta, pela Energias do Brasil, que estruturou seus negócios em três unidades específicas: Distribuição, Geração e Comercialização.

No dia 13/07/05, dando seqüência aos eventos societários descritos anteriormente, as ações da Energias do Brasil iniciaram negociação no “Novo Mercado” da Bovespa sob o código ENBR3, marcando uma nova etapa do grupo EDP no Brasil.

Como resultado da listagem, as ações de emissão das controladas Bandeirante, Enersul e Escelsa deixaram de ser negociadas junto ao público na data de início de negociação de ENBR3. O organograma a seguir sintetiza a atual estrutura societária do grupo:

Legenda % do Capital Total

Notas:

1 Capital votante e representa o percentual que a Energias do Brasil detém da energia produzida. A Energias do Brasil possui 23,05% do capital total 2 Inclui os ativos de geração da Escelsa

3 Inclui os ativos de geração da Enersul

Distribuição Comercialização Geração Grupo EDP 62,4% 37,6% Peixe Angical Enersul Escelsa Enertrade Bandeirante Lajeado 100,0% 100,0% 27,65%1 100,0% 60,0% 100,0% Energest2 100,0% Costa Rica 51,0% Pantanal Energética3 100,0% CESA2 100,0% Mercado

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A atividade de distribuição contribuiu com 75,0% do EBITDA consolidado da Energias do Brasil em 2006. Merece destaque a crescente participação da atividade de geração, que alcançou 24,7% do EBITDA (10,6% em 2005), refletindo principalmente a entrada em operação plena da UHE Peixe Angical.

4T06 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05

Receita Líquida 555.834 462.303 357.777 305.283 218.549 191.847 1.132.160 959.433 Gastos Operacionais - Depreciação 424.951 402.834 288.475 231.701 177.054 154.763 890.480 789.298

EBITDA 130.883 59.469 69.302 73.582 41.495 37.084 241.680 170.135

Margem EBITDA 23,5% 12,9% 19,4% 24,1% 19,0% 19,3% 21,3% 17,7%

4T06 4T05 4T06** 4T05 4T06 4T05 4T06 4T05

Receita Líquida 35.056 25.517 24.526 24.554 76.120 - 135.702 50.071 Gastos Operacionais - Depreciação 15.261 12.267 8.860 10.891 23.500 - 47.621 23.158

EBITDA 19.795 13.250 15.666 13.663 52.620 - 88.081 26.913

Margem EBITDA 56,5% 51,9% 63,9% 55,6% 69,1% - 64,9% 53,7%

4T06 4T05 4T06 4T05

Receita Líquida 117.720 110.708 1.239.732 1.040.599 Gastos Operacionais - Depreciação 149.614 103.073 950.074 845.740

EBITDA (31.894) 7.635 289.658 194.859

Margem EBITDA n.a. 6,9% 23,4% 18,7%

Itens em R$ mil ou %

Distribuição

Total Distribuição

Bandeirante Escelsa Enersul

Itens em R$ mil ou %

Geração

Total Geração

Energest EDP Lajeado Peixe Angical***

**** Consolidado: considera as empresas que compõem o Grupo Energias do Brasil e eliminações entre empresas. ** A partir de 2006, a EDP Lajeado passou a consolidar 23,05% da Investco, ante 16,33% em 2005.

*** A UHE Peixe Angical iniciou suas operações comerciais em 2006.

Itens em R$ mil ou %

Comercialização

Consolidado **** Enertrade

Note-se que no 4T06, o resultado operacional da Enertrade registrou um impacto extraordinário negativo no valor de R$40,2 milhões, o que acarretou EBITDA negativo de R$ 31,9 milhões. Tal impacto refere-se à provisão, conservadoramente constituída, para fazer frente a risco de crédito de liquidação duvidosa contra a Ampla S/A (vide página 11). Deste total, R$ 27,5 milhões referem-se a valores anteriores a 2006. Ajustando-se o resultado da Enertrade pelo referido efeito, o EBITDA do 4T06 teria sido de R$ 7,3 milhões.

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RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 4 • Distribuição (81% da receita líquida consolidada sem as eliminações)

- Balanço energético consolidado

O volume de energia requerida pelo sistema de distribuição composto pelas concessionárias da Energias do Brasil totalizou 27.509 GWh em 2006, sendo que, desse total, 51,8% foram para a Bandeirante Energia (Bandeirante), 33,7% para a Espírito Santo Centrais Elétricas - Escelsa (Escelsa) e 14,5% para a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul).

O fornecimento para clientes finais, consumo próprio e suprimento absorveu 15.211 GWh e a energia em trânsito, distribuída a clientes livres, 8.738 GWh, alterando a configuração do balanço energético em relação aos anos anteriores em decorrência da migração dos clientes cativos para a condição de livres.

Balanço energético do exercício de 2006 (MWh)

Itaipu Perdas Transmissão Suprimento

6.694.229 405.323 Energia 336.378

Leilão Perdas de Itaipu Fornecimento

8.785.164 159.114 14.874.280

Outros Vendas C.Prazo Perdas e Diferenças

4.558.735 699.455 3.560.414

Energia em Trânsito Ajustes C.Prazo 27.508.594 Energia em Trânsito

8.737.521 3.164 8.737.521 Requerida = ( - ) - Perdas Em dezembro de 2006, as perdas e diferenças na distribuição de energia elétrica, expressas como um percentual médio do total da energia requerida no período dos últimos 12 meses, apresentaram redução de 0,2 pontos percentuais em relação a setembro de 2006. A redução das perdas técnicas reflete o retorno do ponto de medição da carga do sistema

da Enersul à sua posição original, conforme determinado pela ANEEL, assim como os investimentos realizados em programas de expansão e melhorias da rede. Destaque-se a queda verificada nas perdas comerciais no 4T06, devido principalmente ao bom desempenho apresentado pela Bandeirante. Cabe mencionar que as liminares emitidas pela justiça do Mato Grosso do Sul, que inibiam a Enersul de realizar cortes de clientes em situação irregular, foram cassadas no final de 2006.

No exercício de 2006, as distribuidoras da Energias do Brasil desembolsaram um total de R$ 60,4 milhões em programas de combate às perdas, direcionados à busca de melhorias do processo de medição de energia, inspeções de unidades de consumo, substituição de medidores danificados ou obsoletos, custeio das operações de detecção de fraudes e regularização de ligações ilegais, além de realização de campanhas na mídia de conscientização do perigo das ligações clandestinas. Nossas concessionárias realizaram, em 2006, cerca de 704 mil inspeções que resultaram na descoberta de 228 mil fraudes. Do total de recursos direcionados a esses programas, R$ 36,6 milhões foram para investimentos operacionais e R$ 23,8 milhões para despesas gerenciáveis. Desde o início do programa, em junho/05, foram recuperados 150 GWh, o que representou R$ 50,2 milhões de receita operacional líquida. Para 2007, estão programadas mais de 800 mil inspeções.

=

Perdas e diferenças

com base na média dos últimos 12 meses findos no mês

9,0% 9,0% 8,9%

4,1% 3,8% 3,9% 3,8% 4,1% 4,0%

9,3% 9,3%

8,5%

Jun 2005 Dez 2005 Mar 2006 Jun 2006 Set 2006 Dez 2006 Técnicas Comerciais

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- Mercado de Energia

O quadro seguinte detalha a receita operacional por concessionária, em termos de número de clientes, volume e receita.

unid. MWh R$ mil unid. MWh R$ mil

Bandeirante Residencial 1.252.268 2.535.363 736.328 1.175.375 2.307.300 722.724 Industrial 8.571 3.010.446 557.740 8.204 3.543.929 638.106 Comercial 86.626 1.437.429 351.738 83.473 1.318.081 337.673 Rural 7.950 94.134 15.450 7.835 87.673 15.461 Outros 9.162 783.132 149.357 8.401 746.929 150.665

Energia Vendida Clientes Finais 1.364.577 7.860.504 1.810.613 1.283.288 8.003.912 1.864.629 Suprimento Convencional - - - - -

-Energia em Trânsito 72 4.897.502 281.916 62 4.305.574 230.980

Consumo Próprio 89 4.926 - 99 5.083

-Total Energia Distribuída 1.364.738 12.762.932 2.092.529 1.283.449 12.314.569 2.095.609 Escelsa Residencial 827.193 1.372.831 431.222 812.000 1.321.382 366.343 Industrial 10.589 1.041.163 221.402 10.607 2.095.840 327.263 Comercial 89.921 905.023 254.627 89.047 841.917 213.181 Rural 121.679 419.309 76.624 110.018 356.333 61.431 Outros 9.374 537.838 111.348 9.025 516.549 93.517

Energia Vendida Clientes Finais 1.058.756 4.276.164 1.095.223 1.030.697 5.132.022 1.061.735

Suprimento Convencional 1 336.269 36.646 1 298.950 30.668

Energia em Trânsito 24 3.437.610 237.267 25 2.198.050 150.146

Consumo Próprio 134 9.644 - 145 10.139

-Total Energia Distribuída 1.058.915 8.059.687 1.369.136 1.030.868 7.639.160 1.242.549 Enersul Residencial 559.006 928.468 364.226 536.343 924.607 317.653 Industrial 4.080 436.795 114.170 4.276 472.023 106.880 Comercial 55.206 614.089 228.873 55.019 598.355 195.634 Rural 63.476 320.809 77.786 54.954 313.134 66.778 Outros 8.024 416.583 119.365 7.353 418.805 102.006

Energia Vendida Clientes Finais 689.792 2.716.744 904.420 657.945 2.726.924 788.951

Suprimento Convencional 1 109 44 2 3.367 122

Energia em Trânsito 16 402.410 47.863 14 370.647 33.941

Consumo Próprio 142 6.298 - 180 6.578

-Total Energia Distribuída 689.951 3.125.561 952.327 658.141 3.107.516 823.014

Consolidado Residencial 2.638.467 4.836.662 1.531.776 2.523.718 4.553.289 1.406.720 Industrial 23.240 4.488.404 893.312 23.087 6.111.792 1.072.249 Comercial 231.753 2.956.541 835.238 227.539 2.758.353 746.488 Rural 193.105 834.252 169.860 172.807 757.140 143.670 Outros 26.560 1.737.553 380.070 24.779 1.682.283 346.188

Energia Vendida Clientes Finais 3.113.125 14.853.412 3.810.256 2.971.930 15.862.858 3.715.315

Suprimento Convencional 2 336.378 36.690 3 302.317 30.790

Energia em Trânsito 112 8.737.522 567.046 101 6.874.271 415.067 Consumo Próprio 365 20.868 - 424 21.800

-Total Energia Distribuída 3.113.604 23.948.180 4.413.992 2.972.458 23.061.245 4.161.172 Receita

Notas:

Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público

Dados em R$ referem-se à Receita sem ICMS, sem RTE, sem consumo próprio, sem ECE/EAEEE e com baixa renda.

12 meses 2006 12 meses 2005

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RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 6

O volume total de energia distribuída pela Energias do Brasil em 2006 cresceu 3,8% sobre 2005; no 4T06 o crescimento foi de 4,5% frente ao 4T05, principalmente como reflexo da expansão de volumes nas classes residencial e comercial.

A redução observada de 6,4% na energia vendida aos clientes finais deveu-se basicamente à migração de clientes da classe industrial para o mercado livre. Deve-se ressaltar que a queda do consumo relativa ao processo de migração dos clientes para a condição de livres reduz a receita de fornecimento, mas em contrapartida, reduz também as compras de energia e o cliente passa a ser faturado pela utilização da rede, contribuindo para a margem da atividade através da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).

Como reflexo da migração dos clientes finais do segmento industrial para clientes livres, a participação das classes de consumidores finais no total da energia distribuída sofreu redução, passando de 68,8%, em 2005, para 62,0% em 2006. Em contrapartida, os clientes livres passaram a responder por 36,5% do total da energia distribuída no sistema da Energias do Brasil, contra 29,8% apresentados no mesmo período do ano anterior.

Salientamos a seguir alguns fatores que influenciaram o volume de energia vendida no mercado de clientes finais das distribuidoras em 2006, quando comparado com 2005:

Bandeirante

A expansão verificada no número de clientes entre 2005 e 2006, nos segmentos residencial (+6,5%) e comercial (+3,8%) e as altas temperaturas explicam o bom desempenho desses segmentos no período.

A classe industrial registrou consumo de 3.010 GWh, um decréscimo de 15,1% em relação a 2005, devido à migração de consumidores industriais para o mercado livre. Retirando-se o consumo desses clientes em 2005 e 2006, o mercado industrial apresentaria crescimento de 5,5%, apoiado pelo desempenho positivo dos ramos de artigos de borracha e plástico e de produtos químicos.

A classe comercial apresentou consumo de 1.437 GWh em 2006, um crescimento de 9,1% quando comparado a 2005. Considerando-se a migração de clientes desse segmento para o mercado livre ocorrida no quarto trimestre de 2005, o mercado comercial apresentaria crescimento de 10,9%.

Escelsa

A classe residencial registrou crescimento no consumo de 3,9% em relação a 2005, explicado pela expansão de 1,9% no número de clientes, pelo aquecimento da economia na região e pelas altas temperaturas registradas no primeiro trimestre de 2006.

A classe industrial apresentou um consumo de 1.041 GWh, decréscimo de 50,3% se comparado ao mesmo período de 2005, como reflexo da migração de clientes para o mercado livre. Excluindo o consumo desses clientes em 2005 e 2006, o aumento apresentado por esta classe seria de 7,8%, com destaque para o desempenho das atividades de extração de petróleo e gás natural, de alimentos e bebidas e mobiliário.

Em 2006, a classe comercial registrou um crescimento de 7,5% quando comparado a 2005, influenciado pelo crescimento da atividade econômica, notadamente, nos setores do comércio e de serviços de transporte.

(7)

Enersul

O consumo das classes residencial e comercial apresentou crescimentos de 0,4% e 2,6% em 2006, respectivamente, em relação a 2005, refletindo a menor temperatura média anual e a crise do agronegócio.

A classe industrial, com um consumo de 437 GWh, apresentou um decréscimo de 7,5% se comparado a 2005. Essa queda refletiu o desempenho dos frigoríficos do Estado, que enfrentaram um regime de embargo internacional, desde outubro de 2005, devido ao foco de febre aftosa, assim como a migração de clientes para o mercado livre após junho de 2005.

Em 2006, a classe rural registrou acréscimo de consumo de 2,5% quando comparado a 2005. O segundo semestre do ano contribuiu significativamente para este resultado devido aos baixos índices de precipitações que favoreceram o maior uso da irrigação.

- Regulação

Para melhor entendimento da evolução da receita operacional da Energias do Brasil no segmento de distribuição é importante fazer uma análise do reposicionamento tarifário de cada uma das concessionárias.

Os reajustes anuais, bem como as revisões periódicas das nossas distribuidoras, ocorrem em datas específicas, conforme o quadro abaixo.

Concessionária Reajuste Revisão Periódica

Bandeirante 23 de outubro A cada quatro anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2007 Enersul 08 de abril A cada cinco anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2008 Escelsa 07 de agosto A cada três anos a partir de 1998, sendo a próxima em 2007

A tabela seguinte resume os percentuais médios homologados sobre as tarifas das distribuidoras nos últimos quatro anos, já refletindo a conclusão das revisões tarifárias da Escelsa de 2004 e da Bandeirante de 2003.

2003 2004 2005 2006

Distribuidora

Revisão Reajuste Revisão Reajuste Reajuste Data Reajuste Data

Bandeirante 14,68%(a) - - 15,95% -8,86% 21/10/05 13,44% 23/10/06 Escelsa - 17,30% 4,96%(b) - 4,93% 05/08/05 16,67% 07/08/06 Enersul 32,59%(c) - - 17,02% 20,69% 08/04/05 16,75% 07/04/06

(a) Reflete o valor provisório do Índice de Reposicionamento Tarifário (RT).

Em outubro de 2005, o RT de 2003 foi estabelecido de forma definitiva em 9,67%. (b) Reflete o valor provisório do RT de 6,33%, acrescido de variações financeiras.

O RT de 2004 foi estabelecido de forma definitiva em agosto de 2005 em 8,58%. (c) Reflete diferimento do RT tarifária de 2003 (50,81%).

A Aneel, em reunião pública ocorrida no dia 19/10/06, aprovou o reajuste médio das tarifas (“IRT”) da Bandeirante Energia S/A (“Bandeirante”) em 13,44%, para o período entre outubro/06 a setembro/07, englobando todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural, etc).

(8)

RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 8

O IRT concedido contempla decisão da Aneel acerca do Pedido de Reconsideração interposto pela Bandeirante relativo à Resolução Nº 226 de 18/10/2005, a qual homologou o resultado definitivo da primeira revisão tarifária periódica da concessionária e, por extensão, seus efeitos sobre o IRT do ano de 2005.

A partir do resultado da Revisão Tarifária do ano de 2003, considerado pela Aneel em caráter definitivo em Outubro de 2005, a Bandeirante, por discordar do valor fixado para sua Base de Remuneração Regulatória (“BRR”) interpôs um Pedido de Reconsideração acerca do referido tema, conforme Comunicado ao Mercado arquivado pela Companhia em 19/10/2005.

A Aneel, em apreciação ao referido Pedido de Reconsideração, decidiu, em reunião pública de Diretoria realizada em 19/10/06, pelo aumento preliminar da BRR da Bandeirante de R$ 998 milhões para R$1,026 bilhão (base: 30/09/2003), permanecendo pendente a conclusão de fiscalização pela referida Agência. Até a presente data a Aneel não havia se manifestado sobre o tema.

Considerando-se os efeitos conjuntos da revisão da BRR e dos ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da Bandeirante, associados à recuperação relativas a períodos passados, o reajuste tarifário médio efetivo nas faturas de energia elétrica foi de 15,41%, tendo sido contabilizado no 4T06 um impacto financeiro econômico positivo no valor de R$ 23,5 milhões (R$ 16,0 milhões contabilizados como receita não-faturada e R$ 7,5 milhões como receita financeira).

- Projeto Vanguarda

Concebido no primeiro trimestre de 2005, o projeto acompanha toda a reestruturação da Companhia. O objetivo é criar e consolidar um novo conceito de gestão integrada entre as empresas da Energias do Brasil, considerando duas vertentes: novo modelo organizacional e captura de sinergias . As estruturas, os processos de trabalho e os sistemas de Tecnologia de Informação (TI) estão sendo redesenhados com dois objetivos principais: 1) compartilhar funções, proporcionando economias de escala e redução de custos, e 2) adotar uma centralização das decisões estratégicas, complementada com autonomia operacional local.

Seguindo o cronograma do projeto, em dezembro de 2005 foi concluído o mapeamento dos processos e subprocessos e, durante o 1T06, as plataformas de ERP (Enterprise Resources Planning) foram uniformizadas em todas as empresas do grupo. Em junho/06, foi realizado o programa de demissão voluntária (PDV) que obteve uma adesão de 651 colaboradores (19% do quadro do 1T06 do Grupo) e, considerando-se as substituições necessárias, implicará, no final de 2007, um saldo líquido de desligamentos equivalente a cerca de 16%. O impacto de custos nas contas de resultado com os desligamentos dentro do PDV foi de R$ 51,6 milhões, os quais foram reconhecidos no segundo trimestre de 2006. Desse total, R$ 17,9 milhões referem-se a incentivos para a adesão dos colaboradores ao PDV. A diferença de R$ 33,7 milhões refere-se a obrigações legais que a empresa teria que suportar em qualquer caso de demissão, com ou sem o PDV.

Analisando, exclusivamente, o aspecto do desenvolvimento de recursos humanos, a Energias do Brasil espera obter, com a implementação integral do PDV, reduções de custos recorrentes em torno de R$ 68,4 milhões (moeda corrente) anuais. Entre junho e dezembro de 2006, o programa já resultou numa economia de R$ 13,7 milhões. Cabe destacar que as referidas poupanças advêm de reduções alcançadas nos custos diretos e indiretos com pessoal. O gráfico a seguir exibe a progressão da captura de poupanças ao longo do período de implantação do PDV:

(9)

Evolução da captura de poupanças anualizadas acumuladas advindas do PDV (R$milhões/ano)

*

2,4 14,8 2,0 17,2 4,0 24,8 4,2 27,7 5,2 35,6 8,4 60,0 Jun/06 Realizado até Set/06 Dez/06 Realizado até Dez/06 Jun/07 Dez/07

Custo Indireto de Pessoal (Previsto) Custo Direto de Pessoal (Previsto) Custo Indireto de Pessoal (Realizado) Custo Direto de Pessoal (Realizado)

17,2 28,8 40,8 68,4 19,2 31,9

*

Valores de 2006

- Projetos de Tecnologia de Informação

Ainda no contexto do Projeto Vanguarda, após concluir a unificação do SAP R/3 para suportar o novo modelo de gestão da Energias do Brasil (Projeto Aliança), o grupo está realizando investimentos em outros projetos complementares de tecnologia de informação, que totalizarão R$ 100 milhões no período 2005-2008, quais sejam:

O Projeto SitBrasil, que objetiva a unificação dos sistemas de informação baseados em geoprocessamento e que já tem a fase de identificação das diferenças nos processos e procedimentos das áreas técnicas das distribuidoras concluída. No momento, está sendo implementada uma solução específica que abrange sistemas / módulos para suportar os processos de engenharia das empresas, incluindo planejamento, projeto e operações das distribuidoras. A previsão para o término deste projeto é meados do primeiro semestre de 2007;

O Projeto Integração iniciado em junho de 2006, tem como objetivo promover melhorias nos processos de Gestão Comercial. Contando com o envolvimento de mais de 220 pessoas, o projeto terá como principais realizações: o upgrade da versão SAP R/3, incorporando novas funcionalidades para a gestão empresarial e para a área comercial; a implantação do referido sistema na Escelsa e na Enersul; e a consolidação do modelo de gestão do grupo, por meio de ações estruturadas de unificação de sistemas. A previsão para o término deste projeto é final de 2007.

(10)

RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 10 - Indicadores de Eficiência

Os principais indicadores de eficiência de nossas distribuidoras, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Cliente) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente) vêm consistentemente atendendo às referências definidas pela Aneel, conforme demonstrado na tabela a seguir. 2006 2005 Distribuidora DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) DEC (horas) FEC (vezes) Ref. Aneel (DEC / FEC) Bandeirante 8,8 5,5 12,6 / 9,7 9,2 6,6 12,6 / 9,7 Escelsa 8,3 6,3 13,2 / 10,7 11,8 8,7 13,2 / 11,0 Enersul 13,6 10,4 17,0 / 14,8 11,0 9,2 17,9 / 15,0 • Geração (9% da receita líquida consolidada sem as eliminações)

O volume de energia produzida pelas usinas do Grupo atingiu 3.929 GWh em 2006, representando uma acréscimo de 42,6% sobre os GWh produzidos em 2005, refletindo o início de operação dos dois primeiros conjuntos geradores da UHE Peixe Angical (“Peixe Angical”) nos meses de junho e julho de 2006. Com a entrada em operação do terceiro conjunto gerador, no dia 14 de setembro último, Peixe Angical, que está localizada no Tocantins, adquiriu sua configuração final, passando a disponibilizar um total de 452 MW ao sistema elétrico nacional. Em outubro, foi iniciada a operação comercial da quarta máquina da UHE Mascarenhas, localizada no Espírito Santo, que adicionou 50 MW de capacidade instalada à usina. A capacidade total da UHE passou de 131,0 MW para 180,5 MW.

Com a obtenção da Licença de Operação pela PCH São João em fevereiro de 2007, a Energias do Brasil avança significativamente no crescimento de sua capacidade de geração, alcançando uma capacidade instalada de 1.043 MW.

Adicionalmente, a Energias do Brasil investirá cerca de R$ 105 milhões na construção da nova PCH Santa Fé no estado do Espírito Santo, a qual terá uma capacidade instalada de 29 MW (energia assegurada de 16 MW) e que deverá entrar em operação no início de 2009.

Tais fatos demonstram a capacidade empreendedora do Grupo, que mantém seu objetivo estratégico de ampliar presença na área de geração, primando pela disciplina financeira e pela excelência no desempenho sócio-ambiental.

No dia 05 de outubro de 2006, os acionistas da Investco S/A (“Investco”), reunidos em assembléia geral extraordinária, autorizaram conversão de debêntures conversíveis emitidas pela Investco, subscritas e integralizadas pelo Fundo de Investimentos da Amazônia- FINAM, em ações preferenciais classe “C” de emissão dessa mesma Investco. O saldo das referidas

Expansão da Capacidade Instalada de Geração (em MW)

1.043 29 452 29 50 Capacidade 2005 UHE Peixe Angical 4ª Máquina de Mascarenhas

PCH São João Capacidade Atual PCH Santa Fé Total 1.072 2009 516 Expectativa de Entrada em Operação

Legendas: Projetos Concluídos Projetos em Andamento

25

(11)

debêntures montava, na data da conversão, R$120.251.699,17 (cento e vinte milhões, duzentos e cinqüenta e um mil, seiscentos e noventa e nove reais e dezessete centavos), tendo sido emitidas 98.779.618 (noventa e oito milhões, setecentas e setenta e nove mil, seiscentas e dezoito) ações preferenciais classe “C” para a referida operação. As ações emitidas terão direito a um dividendo anual fixo cumulativo de 3% sobre o valor de sua respectiva participação no capital social da Investco. Em vista disso, a EDP Lajeado S/A teve reduzida sua participação no capital total da Investco S/A de 26,70% para 23,05%.

• Comercialização (10% da receita líquida consolidada sem as eliminações)

As atividades de comercialização de energia, conduzidas pela controlada integral Enertrade, tem por objetivo explorar o mercado de clientes livres dentro e fora das nossas áreas de concessão. Em 2006, o volume de energia comercializada registrou crescimento de 5,1% em relação a 2005. No 4T06, foi registrada queda de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2005, refletindo a redução dos contratos de fornecimento para empresas do Grupo (“self-dealing”). Vale destacar que no mesmo período, o volume atribuído a clientes livres experimentou um crescimento de 44,5%, como resultado dos esforços da comercializadora na conquista de novos clientes.

Volumes de Energia de Comercialização (em GWh)

3.812

5.509 5.499

2.567

1.193 1.204

Vendas 2005 Vendas 2006 Compras 2006

Outros Empresas do Grupo ENBR Lajeado

6.379

6.702 6.702

5,1%

44,5%

Com foco na qualidade da informação e na prestação de serviços aos clientes, a Enertrade lançou em outubro seu site corporativo. Com design e conteúdo reformulados, o endereço concentra informações qualificadas e atualizadas sobre o mercado livre de energia elétrica e oferece ferramentas para facilitar a tomada de decisão de empresas que já utilizam ou queiram aderir ao sistema. O objetivo é transformar o www.enertrade.com.br em referência do setor, tanto para os consumidores livres quanto para o público em geral.

Note-se que no 4T06, o resultado operacional da Enertrade registrou um impacto extraordinário negativo no valor de R$40,2 milhões, referente à provisão, conservadoramente constituída, para fazer frente a risco de crédito de liquidação duvidosa contra a Ampla S/A., decorrente de discussão do valor da tarifa a ser utilizada em contrato de suprimento firmado entre a Enertrade e a Ampla S/A.

(12)

RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 12

Nessa discussão, a Companhia obteve liminar em mandado de segurança suspendendo os efeitos do ofício da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a qual não reconheceu o valor da tarifa contratada, inclusive porque a Companhia entende que o contrato já havia sido tacitamente aprovado pelo Órgão Regulador, nos termos do artigo 1º, incisos 3º e 4º da Resolução ANEEL nº 22/1999. Em descumprimento a essa liminar, a Ampla S/A tem efetuado o pagamento de somente parte do valor da tarifa contratada que, segundo a ANEEL, seria aquela possível de repasse aos seus consumidores finais.

A Companhia acredita que essa discussão, realizada na forma pactuada contratualmente, seja finalizada ao longo do ano de 2007.

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• Receita consolidada 2006 2005 Fornecimento Residencial 1.531.776 1.406.720 8,9% Industrial 893.312 1.072.249 -16,7% Comercial 835.238 746.488 11,9% Rural 169.860 143.670 18,2% Outros 380.070 346.188 9,8%

Fornecimento não Faturado 82.293 123.195 -33,2%

Total fornecimento 3.892.549 3.838.510 1,4%

Suprimento

Convencional 36.690 30.790 19,2%

Energia de curto prazo e Suprimento leilão 78.565 30.242 159,8%

Total suprimento 115.255 61.032 88,8%

Fornecimento e suprimento 4.007.804 3.899.542 2,8%

Disponibilização do Sistema de Distribuição (TUSD) 561.983 416.343 35,0%

Comercialização (Supr. e Forn.) 364.157 226.333 60,9%

Outras receitas operacionais 128.555 212.828 -39,6%

Sub-total 5.062.499 4.755.046 6,5%

(-) Deduções à receita operacional (501.101) (431.820) 16,0%

Receita operacional líquida 4.561.398 4.323.226 5,5%

12 Meses

Var. Receita Operacional Líquida - R$ mil

Em 2006, a receita operacional líquida apresentou incremento de 5,5%, totalizando R$ 4.561,4 milhões. Este desempenho reflete basicamente os efeitos advindos de reajustes tarifários aplicados às três distribuidoras do grupo nos períodos analisados, notadamente o impacto negativo da redução média de 8,86% nas tarifas da Bandeirante por ocasião do seu reajuste tarifário periódico em outubro de 2005 e da alteração no perfil de mercado de energia, com maior participação de clientes livres, parcialmente compensada pelo crescimento de 3,8% no mercado de energia.

Destaque-se que, no 1T05 registrou-se impacto positivo resultante da conclusão da primeira revisão tarifária da Enersul (R$ 74,8 milhões contabilizados na rubrica “Fornecimento não Faturado”, dos quais R$ 65,0 milhões são anteriores a 2005) e no 3T05 foi contabilizado na mesma rubrica R$ 15,6 milhões advindo da conclusão da revisão tarifária da Escelsa.

(13)

A receita da taxa de uso do sistema de distribuição (TUSD) atingiu R$ 562,0 milhões, 35,0% mais do que o valor registrado em 2005, resultado da migração de clientes finais para a condição de clientes livres.

• Gastos operacionais 2006 2005 Gastos gerenciáveis Pessoal 339.078 267.968 26,5% Material 36.598 36.209 1,1% Serviços de Terceiros 296.787 239.282 24,0% Provisões 106.890 69.445 53,9% Outros 95.755 107.184 -10,7% 875.108 720.088 21,5% Depreciação e Amortização 287.450 239.824 19,9%

Total dos gastos gerenciáveis 1.162.558 959.912 21,1%

Gastos não-gerenciáveis

Energia Comprada e Transporte 1.926.970 2.132.125 -9,6%

Encargos de Serviço do Sistema 60.743 83.550 -27,3%

Cota de Consumo de Combustível - CCC 265.484 216.191 22,8%

Compensação Financeira 14.183 7.631 85,9%

Taxa de Fiscalização da Aneel 10.327 9.240 11,8%

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 249.098 227.661 9,4%

Outros 85.884 14.134 507,6%

Total dos gastos não-gerenciáveis 2.612.689 2.690.532 -2,9%

Total dos gastos 3.775.247 3.650.444 3,4%

2006 2005

Contratos Iniciais - 379.923 n.a.

Itaipu 539.388 552.693 -2,4%

Leilão 566.178 299.185 89,2%

Outros Supridores 471.628 375.497 25,6%

Encargos de conexão e rede básica 506.128 483.352 4,7% Apropriação e Amortização de CVA (líquido) (156.352) 41.475 n.a.

Total geral 1.926.970 2.132.125 -9,6%

Energia comprada - R$ mil 12 Meses Var.

Gastos Operacionais - R$ mil 12 Meses Var.

Os gastos operacionais totalizaram R$ 3.775,2 milhões no ano, o que representa crescimento de 3,4% sobre 2005, inferior ao aumento de 5,5% registrado na receita operacional líquida.

Os gastos gerenciáveis, excluindo a depreciação e amortização, apresentaram um incremento de 21,5%, refletindo principalmente o acréscimo de R$ 71,1 milhões referente à Pessoal, R$ 57,5 milhões associado a Serviços de Terceiros e de R$ 37,4 milhões de provisões.

A variação da linha de pessoal reflete principalmente (i) o impacto total de R$ 51,6 milhões registrado no segundo trimestre de 2006 advindo do Programa de Demissão Voluntária (PDV) comentado anteriormente e (ii) o reajuste salarial entre 6% e 8% concedido aos colaboradores das distribuidoras nos dissídios coletivos ocorridos no 2S05. Cabe ressaltar que a entrada em

(14)

RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 14

operação da usina de Peixe Angical implicou despesas adicionais de R$ 2,5 milhões, reconhecidas no 2S06, as quais durante a fase de construção da usina eram capitalizadas, bem como o menor nível de capitalização de despesas de pessoal para imobilizado nas distribuidoras, cujo efeito foi de R$ 6,3 milhões.

O item serviços de terceiros inclui efeitos de reajustes contratuais, despesas com melhorias operacionais (manutenção e expansão de redes e subestações, corte, religação, inspeção de medidores, serviço de call center), programas de eficiência operacional em curso (inspeções no programa de redução de perdas e consultorias especializadas/serviços de informática no Projeto Vanguarda). O aumento de R$ 57,5 milhões verificado em 2006 compreende R$ 28,6 milhões de despesas adicionais associadas à implantação de projetos corporativos visando ao aumento da eficiência operacional (Projetos Vanguarda, TI e Programa de Redução de Perdas), assim como outras despesas adicionais de natureza regulatória (R$15,6 milhões). As principais variações entre os períodos foram:

 Na Bandeirante, um aumento de R$ 13,7 milhões, causado pelo impacto de R$ 1,4 milhões com consultorias empresariais, R$ 5,3 milhões relativos à melhoria/ampliação da rede de atendimento e do call center e R$ 4,9 milhões dentro do programa de combate às perdas comerciais.

 Na Escelsa, aumento de R$ 12,3 milhões, sendo R$ 4,0 milhões em serviços de informática, R$ 1,7 milhões referentes à contratação de prestadores de serviços para incremento dos serviços de corte e religação e manutenção da rede, R$ 3,6 milhões em inspeções do programa de combate às perdas comerciais, e R$ 0,7 milhão relativos à melhoria do call center.

 A Enersul apresentou um crescimento de R$ 23,4 milhões, sendo R$ 9,6 milhões referentes à inspeções do programa de combate às perdas comerciais, R$ 2,0 milhões em serviços de informática, R$ 3,1 milhões com consultorias e R$ 3,6 milhão referente a despesas adicionais com leitura, impressão e entrega de contas notadamente na área rural.

 A Enerpeixe respondeu por R$ 3,9 milhões de aumento em 2006, devido à sua entrada em operação a partir de junho de 2006.

No item provisões, o acréscimo de 53,9% registrado em 2006 reflete principalmente o reconhecimento, pela Enertrade, do valor de R$ 40,2 milhões referente à contingência de recebíveis, conforme comentado anteriormente.

Ainda na análise de gastos gerenciáveis, cabe destacar que o total da conta outros de 2005 contempla efeitos negativos não-recorrentes, tais como R$ 25,9 milhões relativos à baixa de ativo contingente na Bandeirante e R$ 7,4 milhões associados à oferta inicial de ações / reorganização societária.

Ajustando-se os gastos gerenciáveis pelos já mencionados efeitos do PDV (R$ 51,6 milhões) e da provisão constituída na Enertrade (R$ 40,2 milhões), o crescimento na rubrica teria sido de 8,8%, contra os 21,5% efetivamente registrados.

Dentre os gastos não-gerenciáveis, estão relacionados os recolhimentos setoriais para CDE-Conta de Desenvolvimento Energético e CCC-CDE-Conta de Consumo de Combustível que, em conjunto, cresceram 15,9% sobre os valores do mesmo período do ano anterior. Vale mencionar na conta outros gastos não-gerenciáveis, variação no valor de R$ 47,9 milhões relacionada principalmente ao procedimento de reconhecimento da obrigação setorial de P&D regulamentada pela Aneel em abril de 2006.

(15)

• RReessuullttaaddoo ddoosseerrvviiççoo--EEBBIITT

A combinação dos efeitos analisados conduziu a um resultado do serviço de R$ 786,2 milhões em 2006, 16,9% superior ao verificado no ano anterior. A margem EBIT alcançou 17,2%, 1,6 pontos percentuais acima da margem registrada em 2005. A expansão de 19,9% nas despesas com depreciação e amortização reconhecidas no período, reflete parcialmente o início da operação de Peixe Angical.

• EEBBIITTDDAAeemmaarrggeemm EEBBIITTDDAA

O EBITDA atingiu R$ 1.073,6 milhões no ano, 17,6% acima do EBITDA de 2005; a margem EBITDA (EBITDA/Receita Líquida) alcançou 23,5%, 2,4 pontos percentuais superior à do ano anterior. O EBITDA alcançou R$ 289,7 milhões no quarto trimestre de 2006, incremento de 48,7% sobre igual período do ano anterior, com uma margem EBITDA de 23,4%, 4,6 pontos percentuais acima do valor reportado no 4T05.

Cabe destacar que o EBITDA de 2006 contempla o reconhecimento de despesas extraordinárias no valor total de R$ 91,8 milhões, dos quais R$ 51,6 milhões referem-se ao PDV e R$ 40,2 milhões à provisão constituída na Enertrade (R$ 27,5 milhões referem-se a exercícios anteriores a 2006). Além disso, o EBITDA de 2006 inclui efeitos de natureza regulatória e fiscal, quais sejam:

- no 4T06: efeito positivo de R$ 16,0 milhões da BRR da Bandeirante; despesas de R$ 6,3 milhões na Enersul referentes à reversão de CVA; e R$ 4,5 milhões negativos de ajustes relativos às contribuições setoriais para o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) de exercícios anteriores;

- no 3T06: impacto líquido positivo não-recorrente de R$ 34,4 milhões advindo do IRT de agosto de 2006 da Escelsa e efeito negativo extraordinário de R$ 7,9 milhões relativo à provisão constituída pela Bandeirante para contingência fiscal;

- no 2T06: reconhecimento de contribuição setorial de P&D relativa a exercícios anteriores (R$10,0 milhões).

Dessa forma, ajustando-se o EBITDA pelas despesas extraordinárias, ter-se-ia apurado um valor de R$ 1.152,7 milhões em 2006 e de R$ 317,2 milhões no 4T06, com margens EBITDA de 25,3% e 25,6%, respectivamente. Esse desempenho reflete a maior contribuição da área de geração aos resultados da Energias do Brasil, com a duplicação da nossa capacidade instalada durante o ano de 2006, assim como o crescimento do mercado de energia elétrica e maior eficiência operacional.

Evolução do EBITDA (R$ milhões)

913

1.074

2005 2006

(16)

RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 16 •

• RReessuullttaaddoo ffiinnaanncceeiirroo

2006 2005

Renda de aplicações financeiras 49.693 65.534 -24,2%

Variações monetárias 88.619 92.909 -4,6%

Selic líquida 117.085 77.268 51,5%

Outras receitas financeiras 5.388 (4.189) n.a.

Receita Financeira 260.785 231.522 12,6%

Encargos de dívidas (316.429) (357.126) -11,4%

Variações monetárias moeda nacional (5.318) (22.229) -76,1%

Impostos federais (27.558) (8.035) 243,0%

CPMF (34.259) (35.407) -3,2%

Juros sobre Capital Próprio (181.091) (96.061) 88,5%

Outras despesas financeiras (23.281) (52.232) -55,4%

Despesa Financeira (587.936) (571.090) 2,9%

Resultado líquido de operações de swap (110.749) (154.341) -28,2%

Variação cambial 60.080 214.747 -72,0%

Resultado Cambial Líquido (50.669) 60.406 n.a.

Total (377.820) (279.162) 35,3%

Resultado Financeiro (R$ mil) 12 Meses Var.

O resultado financeiro líquido consolidado, em 2006, foi negativo em R$ 377,8 milhões, comparado a um valor também negativo de R$ 279,2 registrado no ano anterior. O aumento verificado reflete o provisionamento para pagamento de juros sobre capital próprio (JSCP) no valor de R$ 181,1 milhões, assim como resultado cambial líquido negativo em R$ 50,9 milhões. Vale destacar ainda como despesa financeira, em 2006, R$ 40,1 milhões relativos à constituição de provisão para perda de arrecadação de RTE, também constituída no ano de 2005 (R$ 60,2 milhões) e em 2005 a contabilização de R$ 18,0 milhões relativo às comissões decorrentes da oferta pública de ações. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela receita financeira de R$ 260,9 milhões apurada em 2006, que contempla R$ 77,3 milhões relativos à constituição de créditos e reversão de provisões associadas à questão relativa ao alargamento da base de cálculo do PIS e da COFINS, na qual subsidiárias concessionárias de distribuição obtiveram êxito em ação transitada em julgado no ano de 2006.

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Em função dos efeitos anteriormente analisados, o lucro líquido consolidado alcançou R$ 394,1 milhões no exercício de 2006. O lucro antes da participação dos minoritários foi de R$ 431,4 milhões, que se compara a R$ 445,9 milhões acumulados em 2005. No 4T06, o lucro líquido registrou R$ 154,8 milhões, praticamente estável em relação aos R$ 155,3 milhões apurados no 4T05. Destaque-se que em 2005 foram registrados R$ 60,4 milhões de resultado cambial líquido positivo e revertidos R$ 89,9 milhões relativos à provisão para perda de investimento registrada na EDP Lajeado, em vista da revisão das premissas utilizadas para a avaliação do referido investimento. Analisando a evolução do lucro líquido em bases ajustadas pelos efeitos anteriormente mencionados, bem como pelos já citados efeitos do PDV e da provisão constituída pela Enertrade, o lucro líquido de 2006 teria sido 33,7% superior ao apresentado no ano de 2005.

Em 21 de dezembro de 2006, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (“JSCP”) no valor de R$169,9 milhões, relativos ao exercício de 2006. A data de pagamento do JSCP será deliberada posteriormente. Em 17 de abril de 2006, a Companhia pagou R$ 151,2 milhões (R$ 0,92 por ação) de proventos referentes ao resultado apurado em 2005, sendo R$ 96,1 milhões sob a forma de juros sobre capital próprio e R$ 55,2 milhões na forma de dividendos. A Energias do Brasil tem como política distribuir dividendos em valor mínimo equivalente a 40% (quarenta por cento) do lucro líquido ajustado da Companhia.

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Em 31 de dezembro de 2006, a dívida bruta consolidada, incluindo encargos, totalizava R$ 3.158,6 milhões, o que se compara ao saldo R$ 3.025,7 milhões registrado em dezembro de 2005. Já a dívida líquida ajustada pelos valores de caixa e aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios alcançou R$ 1.879,4 milhões no encerramento de 2006, incremento de 10,4% na comparação com o período findo em dezembro de 2005. Esse desempenho reflete principalmente investimentos realizados ao longo de 2006, parcialmente cobertos pela geração operacional de caixa da Energias do Brasil no período. Do total da dívida bruta no final do ano de 2006, 22,6% estavam denominados em moeda estrangeira, 85,6% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 3,3%. Destaca-se a redução da parcela relativa do endividamento bruto no curto prazo de 31,8% em 31/12/05 para 25,9% em 31/12/06, reflexo das operações de alongamento realizadas durante o ano de 2006.

Consumidores e concessionárias 155.071

Despesas pagas antecipadamente (PIS/Cofins/CVA líquida) 605.037

Outros créditos 18.428 Total Ativos 778.536 Fornecedores (93.805) Devolução tarifária -Outros créditos (11.841) Total Passivos (105.646) Total Líquido 672.890 12M06 Ativos e Passivos Regulatórios (R$ mil)

Dívida Bruta por Indexador Dez/06 7% 51% 32% 5% 2%3% Dólar Selic % CDI TJLP

Pré Fixada IGPM e INPC

* inclui R$10,0 milhões de depósitos vinculados à dívida com BNDES

Evolução da Dívida Líquida (R$ milhões)

1.879 Longo Prazo 2.338 1.702 Curto Prazo 820 (606) (673)

Divida Bruta Dez/06 (-) Caixa e Aplicações * (-) Ativos Regulatórios Divida Líquida Dez/06 Divida Líquida Dez/05 3.159

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RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 18 A relação dívida líquida / EBITDA encerrou o

ano em 1,8 vezes, mostrando uma posição confortável de alavancagem da Companhia. A redução ao longo de 2006 reflete principalmente a melhoria do EBITDA.

- Debêntures

Em linha com sua estratégia de gestão do endividamento, que privilegia o alongamento do perfil de vencimentos a custos mais competitivos, combinado com o fortalecimento da liquidez e a diversificação de fontes de financiamento, as distribuidoras do Grupo Energias do Brasil (Bandeirante, Escelsa e Enersul), finalizaram a emissão privada de debêntures simples (não conversíveis em ações), na forma nominativa e escritural, em série única, da espécie quirografária, perfazendo o valor total de R$ 851,5 milhões.

O sucesso da emissão das debêntures das três distribuidoras do grupo reforça a parceria de longo prazo estabelecida com o mercado de capitais e reafirma a confiança da comunidade financeira na Energias do Brasil. Adicionalmente é também resultado da implementação da nova estrutura que possibilitou a gestão financeira integrada das empresas do grupo.

As debêntures, que terão prazo de vigência de 5 (cinco) anos, pagamento de juros remuneratórios semestrais e período de carência de 3 (três) anos para amortização do principal, apresentam remuneração conforme quadro a seguir:

Valor (R$) Remuneração Início da Distribuição em: Bandeirante 250.000.000,00 104,4% do CDI 07/04/2006 Escelsa 264.000.000,00 104,4% do CDI 05/07/2006 Enersul 337.500.000,00 104,3% do CDI 02/06/2006

Destaque-se que as emissões de debêntures contribuíram para uma redução de 0,5% no custo médio da dívida consolidada da Companhia, que fechou o ano de 2006 em 14,50% (17,50% em 2005).

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Em 2006, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 830,0 milhões, 27,9% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, e concentraram-se em atividades de geração (35,3%) e distribuição (64,6%). Destaca-se o expressivo volume direcionado às obras da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, no Rio Tocantins, que entrou em plena operação no mês de setembro de 2006.

* EBITDA dos últs. 12 meses

Dívida Líquida / EBITDA *

1,8x 3,0x

1,9x

2,3x

2,0x

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* Inclui capitalização de juros

Em geração, foram direcionados investimentos para a Energest, que administra ativos de geração nos Estados do Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, com destaque para a finalização das obras de ampliação da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, que colocou em operação uma quarta turbina em outubro de 2006.

No segmento de distribuição, os investimentos somaram R$ 536,5 milhões (um aumento de 19,7% em comparação a 2005) dirigidos, sobretudo, à expansão e melhoramento das redes das empresas Bandeirante, Escelsa e Enersul. Os recursos para programas de universalização do acesso à energia elétrica, que incluem o Programa Luz para Todos, somaram R$ 159,6 milhões em 2006.

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A listagem das ações da Companhia no Novo Mercado da Bovespa está inserida no contexto estratégico do grupo que prevê o estabelecimento de uma parceria de longo prazo com o mercado de capitais, objetivando viabilizar o crescimento balanceado do seu portfolio de investimentos no Brasil com foco imediato no segmento de geração, e ratifica a adoção de elevados níveis de governança corporativa.

As regras consolidadas no Regulamento de Listagem no Novo Mercado ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das informações prestadas pelas companhias e, ao determinar a resolução dos conflitos por meio de uma Câmara de Arbitragem, oferecem aos investidores a segurança de uma alternativa mais ágil e especializada.

A Energias do Brasil conta também com as Políticas de Negociação de Ações e de Divulgação de Informações, além do Código de Ética, que estabelece as normas de conduta no relacionamento com todas as partes interessadas: colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, comunidades e governos.

Em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), realizada em abril de 2006, a Energias do Brasil confirmou sua política de melhores práticas de boa governança corporativa e transparência,

Investimentos* (R$ milhões) 12M06 12M05 % Distribuição 536,5 448,4 19,7 Bandeirante 149,6 117,2 27,6 Escelsa 191,3 139,4 37,2 Enersul 195,6 191,7 2,0 Geração 292,9 700,8 -58,2 Peixe Angical 243,6 638,6 -61,9 Energest 46,2 57,3 -19,2 Lajeado 3,1 4,9 -37,9 Outros 0,6 1,5 -60,4 Total 830,0 1.150,7 -27,9

Total sem juros capitalizados

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RELEASEDERESULTADOSDE2006 Pág. 20

mantendo a composição do Conselho de Administração (C.A.) com nove integrantes, sendo dois independentes e dois indicados por acionistas minoritários. Tratou-se da segunda alteração no colegiado após o ingresso da companhia no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, ocorrida em 13 de julho de 2005. O C.A. conta com o apoio de quatro Comitês de Suporte: Auditoria; Sustentabilidade e Governança Corporativa; Supervisão e Remuneração.

Em outubro, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) concedeu à Energias do Brasil o Prêmio IBGC de Governança Corporativa de 2006, na categoria Companhia Aberta. Realizado anualmente, o prêmio reconhece companhias que se destaquem em governança corporativa e tem como objetivo ampliar o número de organizações sensibilizadas pela mensagem do IBGC e, com isso, aumentar a adoção das melhores práticas de governança no país.

No que toca à sustentabilidade, em 2006, a Energias do Brasil investiu R$ 9,0 milhões em iniciativas de responsabilidade social (40,6% mais do que no ano anterior) e R$ 43,9 milhões em meio ambiente, valor menor do que os R$ 138,1 milhões registrados em 2005 em função, sobretudo, da conclusão das obras da Usina Peixe Angical. Entre os projetos de responsabilidade social, destaque para o início do Projeto Letras de Luz, que pretende fomentar o gosto pela leitura em 51 municípios dos quatro estados (SP, ES, MS e TO) onde o Grupo Energias do Brasil atua, por meio da formação de agentes multiplicadores, oficinas de leitura e doação de livros, e para o patrocínio da itinerância de peças de teatro por Vitória, Campo Grande e por cidades do Vale do Paraíba.

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Na área de Relações de Investidores (RI), a Energias do Brasil mantém um site de RI, onde as informações são permanentemente atualizadas e participa de roadshows e conferências nacionais e internacionais. Além disso, durante o ano conduziu reuniões com profissionais e analistas do mercado de capitais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília e teleconferências para a divulgação dos resultados trimestrais. Nesse aspecto, a Energias do Brasil recebeu em junho de 2006, o Selo de 2 anos de assiduidade da Associação dos Analistas e Profissionais de Mercado de Capitais (Apimec) de São Paulo e de 1 ano do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.

A Energias do Brasil foi eleita a Melhor Companhia Aberta de 2005, pela Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais (ABAMEC), o que demonstrou o reconhecimento da comunidade financeira nos esforços que a companhia vem empreendendo para ser uma das referências do setor elétrico e do mercado de capitais.

Em outubro, a Energias do Brasil ficou entre as finalistas em duas premiações, o Prêmio Aberj, na categoria Relacionamento com Investidores e o Prêmio Abrasca, na categoria Melhor Relatório Anual.

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As ações da Energias do Brasil (ENBR3) estrearam na Bolsa Valores de São Paulo no dia 13 de julho de 2005, negociadas no segmento do Novo Mercado e integrantes do Índice de Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e do Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag). Além do IGC e do Itag, as ações da Energias do Brasil também fazem parte dos índices IBrX-100 – Índice Brasil da Bovespa e em abril foram inseridas no IEE (Índice de Energia Elétrica da Bovespa) e no IVBX-2 (Índice Valor Bovespa), que aglutina empresas com liquidez ainda em desenvolvimento. Desde dezembro de 2006, as ações da Energias do Brasil passaram a fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa.

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Desde sua listagem até o dia 31 de dezembro deste ano, ENBR3 registrou presença em 100% dos pregões e acumula uma valorização de 83,3%, ante um aumento de 74,2% do Ibovespa – índice que reflete o desempenho de 58 papéis de maior liquidez no mercado e de 80,2% do IEE. Em 2006, as ações da Energias do Brasil apresentaram uma valorização de 24,0%. O volume negociado no ano atingiu 57,0 milhões de ações, com uma média diária de 227,5 mil ações. No mesmo período, o volume financeiro totalizou R$ 1663,4 milhões, representando uma média diária de R$ 6,6 milhões. No encerramento do exercício, os papéis estavam cotados a R$ 33,00, representando um valor de mercado da Companhia equivalente a R$ 5,4 bilhões.

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Em 08 de fevereiro, a Energias do Brasil anunciou que vem desenvolvendo estudos de viabilidade em conjunto com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte para novos aproveitamentos hídricos na Região Norte que se enquadram na política mais ampla da Energias do Brasil para identificação de novas oportunidades de investimento.

Os estudos concentram-se na bacia do Rio Sono, no estado do Tocantins, compreendendo aproveitamentos que somam cerca de 235 MW de potência instalada: Novo Acordo, com 160 MW e Brejão, com 75 MW.

O objetivo é verificar se os referidos aproveitamentos possuem viabilidade técnica e financeira para futura licitação pelo poder concedente, caso em que a Energias do Brasil poderá vir a participar dos mesmos tendo informações dos projetos desde suas origens.

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Volume R$ ENBR3 ENBR3 Ibovespa IEE

Cotação % desde Volume médio Volume médio Capitalização

em % em 2006 12/07/05 de ações nego- negociado de mercado

31/12/06 até 31/12/06 ciadas diário (mil) * diário (R$ mil) * (R$ milhões)

Energias do Brasil - ENBR3 33,00 24,0 83,3 231,6 6.761,7 5.445,5

Ibovespa 44.474 32,9 74,2 - - -IEE 13.985 40,8 80,2 - - -IBX 14.568 36,1 83,5 - - -IGC 5.170 41,3 101,8 - - -ITAG 6.966 45,2 112,3 - - -IVBX-2 4.735 34,1 75,4 - - -ISE 1.433 37,8 43,3 - - -* Desde 13/07/2005

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Em 15 de fevereiro de 2007, a Energias do Brasil anunciou que a Pequena Central Hidrelétrica de São João (PCH São João), localizada no município de Castelo, Espírito Santo, ingressou na última fase da implantação, com o enchimento do reservatório, a partir da obtenção da Licença de Operação.

No total, a Energias do Brasil investiu cerca de R$ 90 milhões na construção da PCH que possui uma capacidade instalada de 25 MW e energia assegurada de 14,1 MW médios. Toda a energia gerada pelo empreendimento, que contribuirá para a ampliação do fornecimento de energia no estado do Espirito Santo, está contratada junto à Espírito Santo Centrais Elétricas S/A – ESCELSA.

Com a PCH São João, a Energias do Brasil alcança uma capacidade total instalada de 1.043 megawatts.

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Em 23 de fevereiro de 2007, a Energias do Brasil anunciou que, a Aneel publicou despacho autorizando a Energias do Brasil a iniciar estudos de viabilidade para novos empreendimentos hidrelétricos nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, os quais totalizam 330,5 MW.

Os referidos estudos estão em linha com estratégia da Energias do Brasil de expansão na área de geração de energia elétrica e envolvem dez projetos: três referem-se a estudos de viabilidade técnica e econômica para aproveitamentos hidrelétricos (AHEs) no Estado de Minas Gerais, somando 184,5 MW, e os outros sete relacionam-se ao desenvolvimento de projetos básicos para pequena centrais hidrelétricas (PCHs) nos quatro estados anteriormente mencionados, num total de 146 MW.

Se aprovados pela Aneel, esses estudos poderão originar novos empreendimentos, a serem incluídos em futuros processos de licitação, no caso das AHEs, ou autorização para desenvolvimento, no caso das PCHs.

Com a presente autorização, a Energias do Brasil reforça sua atuação na prospecção de novos aproveitamentos, criando alternativas de crescimento na área estratégica de geração.

Referências

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