Fisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
Introdução
A fisiologia vegetal é a parte da biologia que
estuda o funcionamento do organismo das plantas,
que inclui: a nutrição vegetal, o crescimento, a ação
dos hormônios vegetais e a floração.
Fisiologia Vegetal
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Nutrição Vegetal
I) Absorção de água e sais pelas raízes
Local de absorção nas raízes: zona pilífera Após atravessar a epiderme:
A água se locomove em direção ao xilema via:
a) Simplasto: passando por dentro das células
via plasmodesmos.
b) Apoplasto: passando entre as células
Ao chegar na endoderme:
Simplasto
Apoplasto
Células contém estrias de Caspary (suberina) o Ocorre a seleção dos sais minerais que
entram no xilema
o Regulação da quantidade de água que pode entrar para dentro do xilema.
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2) Nutrição Vegetal
II) Elementos químicos essenciais às plantas
Macronutrientes:
Elementos químicos necessários em
quantidades relativamente grandes.
Micronutrientes:
Elementos químicos necessários em
pequenas quantidades.
Macronutrientes
Micronutrientes
Hidrogênio (H) Cloro (Cl) Carbono (C) Ferro (Fe) Oxigênio (O) Boro (B)
Nitrogênio (N) Manganês (Mn) Fósforo (P) Sódio (Na)
Cálcio (Ca) Zinco (Zn) Magnésio (Mg) Cobre (Cu) Potássio (K) Níquel (Ni)
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2) Nutrição Vegetal
III) Correção de solos deficientes em nutrientes
Adição de Adubos orgânicos
o Restos de alimentos
o Restos vegetais
o Fezes de animais
No processo de decomposição biológica (microrganismos) ocorre a
liberação de elementos essenciais ao desenvolvimento das plantas.
Adição de Adubos químicos
o Contém sais minerais com os seguintes macronutrientes: N, P, K
Obs.: A adubação excessiva pode causar a contaminação de lagos e rios, morte
de animais, e possíveis problemas à saúde humana.
Fisiologia Vegetal
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Calagem: aplica-se carbonato de cálcio (CaCO3) para a
correção de solos ácidos (ricos em Al).
Calagem:
aplica-se carbonato de cálcio (CaCO3) para a
correção de solos ácidos (ricos em Al).
2) Nutrição Vegetal
IV) Condução da seiva Bruta
Sentido de condução da seiva bruta: raízes folhas Como a água sobe até as folhas?
Teorias existentes
I. Pressão positiva da raiz (contribui, mas não explica).
o Transporte ativo de sais minerais para dentro do xilema (+). o Água penetra do solo para o xilema por osmose.
o Problema: nem todas as plantas possuem esta característica.
II. Capilaridade (contribui, mas não explica).
o As moléculas de água são capazes de subir espontaneamente em um tubo de pequeno calibre.
o Ocorre adesão entre moléculas de água e o tubo e também ligações de hidrogênio entre as moléculas de água.
o A água sobe até a força de adesão se igualar a força gravitacional.
o Problema: o máximo que a água pode alcançar é meio metro de altura.
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2) Nutrição Vegetal
IV) Condução da seiva Bruta
Pressão positiva da raiz Capilaridade
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2) Nutrição Vegetal
IV) Condução da seiva Bruta
III. Teoria da tensão-coesão (Teoria de Dixon)
I. Ocorre transpiração foliar
II. A pressão dentro do xilema das folhas diminui III. Ocorre fluxo de água no sentido: caule folhas
IV. A pressão dentro do xilema do caule diminui V. Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz caule
VI. A coesão entre as moléculas de água e a tensão existente na coluna de água no xilema permitem a subida da água desde a raiz até as folhas.
Transpiração
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2) Nutrição Vegetal
VI) Condução de seiva elaborada
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2) Nutrição Vegetal
VI) Condução de seiva elaborada
Teoria mais aceita: Fluxo de massa
Como a matéria orgânica se movimenta no floema?
Folhas (órgãos fonte)
o Floema possui maior concentração de matéria orgânica.
Raízes (órgãos dreno)
o Floema possui menor concentração de matéria orgânica Floema Xilema Transpiração Fonte (folhas) Dreno (raízes)
A água passa do xilema para o floema, onde existe maior concentração de matéria orgânica (osmose) Ao atingir o floema a água empurra as moléculas orgânicas para o seu destino onde serão assimiladas
Então, o que faz com que a água
se movimente no interior do
floema é a diferença de
pressão osmótica existente
entre o órgão fonte (folhas) e o
dreno (raízes)
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2) Nutrição Vegetal
V) Nutrição orgânica das plantas
Plantas: autotróficas
Produzem sua própria matéria orgânica por meio da fotossíntese CO2 + H2O + Luz C6H12O6 + O2
a) Trocas gasosas via estômatos Estômato
o Estruturas
Duas células guarda (fotossintetizantes) Células companheiras
Ostiolo (abertura) entre as cel. guarda
CO2
O2
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3) Transpiração
V) Nutrição orgânica das plantas
Abertura
Entrada de K+
Água entra nas células guarda Células guarda tornam-se túrgidas Promove a abertura do ostíolo
Fechamento
Saída de K+ Água sai das células guarda Células guarda tornam-se plasmolizadas Ocorre o fechamento do ostiolo
2) Nutrição Vegetal
Fatores que determinam a abertura dos estômatos:
a) Luminosidade
Estimula a abertura dos estômatos
Maioria das plantas (abrem estômatos durante o dia) e os fecham (à noite) Dia luz fotossíntese abertura dos estômatos trocas gasosas
b) Concentração de gás carbônico (CO
2)
Baixas concentrações de CO2 Estômatos abrem Altas concentrações de CO2 Estômatos se fecham
c) Disponibilidade de água
Pouca água no solo estômatos se fecham
Muita água no solo estômatos abrem Adaptação à economia hídrica
Adaptação à fotossíntese
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4) Hormônios vegetais
Fototropismo:•
crescimento das plantas em resposta à luz;•
caules: fototropismo positivo;•
raízes: fototropismo negativo;•
iluminação unilateral: maior concentração desse hormônio no lado não iluminado, gerando diferença no crescimento de raízes e caules.
Dominância apical:•
efeito inibitório das auxinas produzidas nas gemas apicais sobre as gemas laterais;•
técnica de poda: reverte o efeito dessa dominância, permitindo o desenvolvimento das gemas laterais;•
a diminuição da produção de auxina nas folhas velhas permite a abscisão foliar;•
a aplicação artificial de auxina pode gerar frutos partenocárpicos.VI. Hormônios vegetais
5) Fitocromos, desenvolvimento e floração vegetal
Fitocromos: proteínas que controlam as respostas das plantas ao estímulo luminoso.
Fotoblastismos:•
positivo: as sementes germinam quando estimuladas pela luz;•
negativo: as sementes não necessitam do estímulo luminosopara germinar.
Estiolamento: crescimento rápido de plântulas recém-germinadas na ausência de luz, quando ainda estão sob o solo.
Fotoperiodismo: relação de horas de luminosidade e de escuridão necessárias à floração.5) Fitocromos, desenvolvimento e floração vegetal
INFLUÊNCIA DA
LUZ NA FLORAÇÃO DAS PLANTAS
Plantas de dia curto (noite longa), como o crisântemo (em A), florescem se o período de escuridão for superior a determinado valor-limite. Basta um lampejo de luz
durante o período de escuridão para inibir a floração. Plantas de dia longo (noite curta), como a íris (em B), florescem se a duração do período de escuridão for inferior ao valor-limite; um único lampejo de luz durante o período de escuro induz a floração da planta. (Representação sem escala)
Célula clorofilada Membrana do tilacóide Esquema da molécula de clorofila Folha Granum Parede celular Cloroplasto Membrana externa Membrana interna Tilacoide Granum Estroma DNA Núcleo Vacúolo Cloroplasto Tilacóide Complexo antena
Ponto de compensação luminosa
EFEITO DA LUMINOSIDADE SOBRE
Taxa de fotos sínte se %CO2 Intensidade luminosa °C 0,03 0,3 P.S.L 40 CO2 ab sorv ido na Fo toss íntes e Intensidade luminosa CO 2 libe rado na Resp iração
Ponto de Compensação Fótico