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TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA RELIGIÃO NA RESSOCIALIZAÇÃO DE DETENTOS NA PENITENCIÁRIA DESEMBARGADOR ADRIANO MARREY GUARULHOS II
TÍTULO:
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
CATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
ÁREA:
SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO
SUBÁREA:
INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC
INSTITUIÇÃO:
AUTOR(ES): LARISSA POMPILIO OLIVEIRA, ANDRÉIA RODRIGUES CIRILLO, ELIONEIDE OLIVEIRA ALVES DE SIQUEIRA
AUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): MARIA HELENA VELOSO SALGADO
1. RESUMO
Com o crescimento de encarcerados após a ascensão da prisão podemos perceber a importância da religião nas penitenciárias, inicialmente como grupo de visitantes, pessoas, Padres e advogados cederam seu apoio a esses proscritos da sociedade. No Brasil o massacre do Carandiru foi o grande mediador para impulsionar este trabalho social nas penitenciárias.
2. INTRODUÇÃO:
A fé é o principal instrumento para a elaboração deste artigo e também para o resgate de pessoas. Segundo Coelho Neto: “A fé é uma claridade que desfaz as sombras interiores. ”
Também devemos destacar as palavras de Edgard Magalhães Noronha em seu comentário sobre o Código Penal de 1940: “Ela [religião] tem sua própria força, que é imponderável (...) Governos passam e desaparecem, mas a religião é eterna, porque é na alma humana o seu reino. ”, ou seja, a religião é a maior influência de ressocialização nos presídios hoje.
3. OBJETIVOS:
Resgatar a dignidade de detentos, por meio da influência religiosa nos cárceres da penitenciária Desembargador Adriano Marrey Guarulhos II.
4. METODOLOGIA DE PESQUISA
Para confeccionar este trabalho realizamos um debate entre as integrantes do grupo, por meio de tais discussões chegamos ao tema de nosso artigo “A influência da religião na ressocialização de detentos na penitenciária Desembargador Adriano Marrey Guarulhos II”, definindo assim objetivos e meios a serem utilizados para efetuar a pesquisa.
Foi realizado um estudo visando mostrar a ressocialização em presídios, deste modo utilizamos de dados coletados em livros, artigos, web sites e o mais importante o depoimento de agentes pastorais que convivem e apoiam essas pessoas ao longo de sua jornada na cadeia.
5.DESENVOLVIMENTO:
Ressocializar presidiários é e sempre será um tema divisor de águas em meio a sociedade, teremos críticas por meio daqueles que sempre irão deslustrar a ressocialização, e por outro lado teremos aqueles que acreditam que este trabalho tem resultados positivos.
A prisão deve ser repensada de modo a ser humanizada, como conta seu livro “Dos Delitos e Das Penas”: [...] “quando, finalmente, os executores implacáveis dos rigores da justiça abrirem o coração à compaixão, as leis poderão satisfazer-se com provas mais fracas para pedirem a prisão. ” (BECARIA, 2004. p. 35)
Para tanto iremos utilizar como base a Pastoral Carcerária, que surgiu por volta do século XI e XII, chegando ao Brasil somente em 1986, porém teve sua expansão a partir do massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, com o extermínio de 111 presidiários. Com isso, a ressocialização inclui não só o trabalho social, mas também conta com advogados e psicólogos.
A ressocialização inicia-se com as Missas, sendo elas, dominicais e por cura e libertação, logo são identificados os detentos que querem adentrar a pastoral e que buscam sua libertação e o perdão. Como disse Martin Luther King: “O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício. ”
Além das missas, são destinados agentes de pastoral semanalmente para conversar com os detentos, a fim de conhecer a realidade de cada um. As pessoas que participam da pastoral acreditam nisso como uma segunda chance para a vida em sociedade, elas levam compaixão, amor, solidariedade, conforto, apoio e o que mais eles necessitam: credibilidade. Estar enclausurado pode levar uma pessoa a loucura, como é relatado em depoimentos de muitos lá dentro. Já é da ciência de todos que a atual situação nas penitenciárias não é das melhores, além disso os agentes da pastoral afirmam ser desumano o tratamento a qual é dado, desta forma fica quase impossível ressocializar alguém com este sistema prisional, por isso a religião é utilizada como válvula de escape, não observando o que foi feito em determinado momento de sua vida, mas sim o que se quer daqui para a frente. “A relação da criatura
(homem) com o criador (Deus), traz comportamentos sociais muito significativos no que tange a paz, honestidade, urbanidade, evitando lugares promíscuos e consequentemente não dando oportunidade para as “obras da carne””. (DUARTE, Ivo Carlos, 2002, p.19)
A religião como instrumento de ressocialização torna a volta do detento a sociedade menos traumatizante, levando com eles o mesmo sentimento de compaixão, amor ao próximo e fé, que pessoas sem pretensão alguma ofereceram a eles enquanto estavam encarcerados.
7. RESULTADOS PRELIMINARES:
A ressocialização de detentos continuará sendo um tema para discussão, porém não podemos ofuscar a importância da religião dentro dos presídios, pois ela consegue fazer com que anos isolados vividos em condições desumanas se tornem um retiro espiritual, influenciando não só sua fé, mas também sua educação e moralidade.
Desta forma a religião tem benefício direto no dia a dia de detentos, trazendo a eles uma nova perspectiva de vida.
Logo, o incentivo principal dos colaboradores da pastoral vem do contexto Bíblico: “[...]. Estive preso, e fostes me visitar. ” (BÍBLIA; Mt 25; 36)
8. FONTES CONSULTADAS:
CBN. Massacre do Carandiru deixa 111 presidiários mortos. Disponível em: http://cbn.globoradio.globo.com/default.htm?url=/institucional/historia/aniversari o/cbn-25-anos/boletins/2016/08/23/1992-MASSACRE-DO-CARANDIRU-DEIXA-111-PRESIDIARIOS-MORTOS.htm
BECARIA. Cesare. Dos delitos e das penas. São Paulo: Martin Claret, 2004.
NORONHA, Edgar Magalhães. Código penal brasileiro comentado. São Paulo: Saraiva, 1954. Vol. 7. p. 8- 9.
DUARTE, Ivo Carlos. O papel da religião no processo de reintegração do
preso à sociedade, contextualizando a penitenciária estadual de Londrina.
Trabalho apresentado à coordenação do curso de Pós-Graduação em Tratamento Penal e Gestão Prisional da Universidade Federal do Paraná, como requisito para obtenção do título de Especialista. 2002. Disponível em: http://www.depen.pr.gov.br/arquivos/File/monografia_ivo.pdf
31/08/2016 EniacVirtual Declaração de Matrícula
http://perseu1.eniac.com.br/lewebweb/secretaria/declaracaoMatriculaCN/declaracaoMatriculaFaculdade.jsf?cid=6 1/1
DECLARAÇÃO DE MATRÍCULA
Declaramos para os devidos fins que ANDREIA RODRIGUES CIRILLO
é aluno(a) regularmente matriculado(a) no 6º período do curso de
Administração , período letivo 20162F nesta Instituição de Ensino Superior,
com matrícula no. 249242014.
O horário das aulas é das 20:40h às 23:10h de segunda à sextafeira e
aos sábados das 7h50 às 12h10. A carga horária total do curso é de 3410
horas. Com duração de 8 semestres letivos.
Informamos ainda, que o curso de Administração tem RENOVAÇÃO
RECONHECIMENTO PORTARIA SERES Nº 704 DE 18/12/2013 D.O.U.
19/12/2013
Guarulhos, 31 de Agosto de 2016
Fernanda de Oliveira Henrique
Secretária Geral
31/08/2016 EniacVirtual Declaração de Matrícula
http://perseu1.eniac.com.br/lewebweb/secretaria/declaracaoMatriculaCN/declaracaoMatriculaFaculdade.jsf?cid=4 1/1
DECLARAÇÃO DE MATRÍCULA
Declaramos para os devidos fins que ELIONEIDE OLIVEIRA ALVES
DE SIQUEIRA é aluno(a) regularmente matriculado(a) no 6º período do
curso de Administração , período letivo 20162F nesta Instituição de Ensino
Superior, com matrícula no. 250772014.
O horário das aulas é das 20:40h às 23:10h de segunda à sextafeira e
aos sábados das 7h50 às 12h10. A carga horária total do curso é de 3410
horas. Com duração de 8 semestres letivos.
Informamos ainda, que o curso de Administração tem RENOVAÇÃO
RECONHECIMENTO PORTARIA SERES Nº 704 DE 18/12/2013 D.O.U.
19/12/2013
Guarulhos, 31 de Agosto de 2016
Fernanda de Oliveira Henrique
Secretária Geral
31/08/2016 EniacVirtual Declaração de Matrícula
http://perseu1.eniac.com.br/lewebweb/secretaria/declaracaoMatriculaCN/declaracaoMatriculaFaculdade.jsf?cid=2 1/1