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Academic year: 2021

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(1)

Refeição pré-exercício

Durante o exercício

Refeição pós-exercício

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Refeição pré-exercício

Ao contrário do exercício em jejum, consumir alimentos antes do esforço aumenta o desempenho,

Prepara o indivíduo para o esforço que se seguirá sendo importante que ele não se sinta com fome nem cheio,

Deve ser suficiente em fluídos para manter a hidratação,

Apresentar baixo conteúdo de gorduras e fibras para facilitar o esvaziamento gástrico e minimizar o desconforto

gastrointestinal,

Rica em carboidratos para manter a glicemia e maximizar o estoques de glicogênio,

Moderada em proteínas,

(3)

Refeição pré-exercício

O tamanho e o tempo da refeição estão interrelacionados. Como a maioria dos indivíduos não gosta de competir de estômago cheio deve-se consumir pequenas refeições próximas ao evento para permitir o esvaziamento gástrico,

Refeições maiores devem ser consumidas se existe mais tempo antes do evento,

Quantidade de CHOs consumidos em estudos onde houve aumento de desempenho foi de 200-300 g para refeições consumidas 3-4 horas antes do evento,

(4)

Refeição pré-exercício

O consumo de carboidratos uma hora antes do evento é controverso, pois as pesquisas iniciais sugeriram que essa prática levaria a hipoglicemia e a fadiga prematura,

Trabalhos mais recentes, entretanto, não demonstram efeito ou até observam aumento do desempenho,

Dados atuais quanto aos efeitos do índice glicêmico são mistos,

(5)

Durante o exercício

Se os carboidratos consumidos em quantidades presentes nas bebidas desportivas (4-8%) aumentam o desempenho ou não de atividades com duração igual ou menor que uma hora

permanece uma questão controversa,

As pesquisas atuais apoiam o benefício dessa prática,

especialmente para indivíduos que se exercitam pela manhã depois do jejum noturno quando a concentração hepática de glicogênio está baixa,

Para eventos mais prolongados está demonstrado de modo inequívoco que o consumo de 0,7 g de CHO por Kg por hora (~ 30-60g por hora) aumenta o desempenho de endurance,

(6)

Durante o exercício

Esse consumo é mais importante para os indivíduos que não fizeram supercompensação ou que fizeram restrição de energia antes do evento,

A ingestão de carboidratos deve ser iniciada logo após o começo da atividade a intervalos regulares de 15-20 minutos,

O principal tipo de carboidrato consumido deve ser a glicose; a frutose não é tão eficiente e pode causar diarréia ainda que

misturas de glicose e frutose são eficientes,

Quando a mesma quantidade total de carboidratos e fluídos é ingerida o tipo de carboidrato consumido parece não ser

(7)

Refeição pós-exercício

O tempo e a composição da refeição/lanche pós-competição ou pós-exercício dependem da duração e intensidade do exercício (isto é, se ocorreu depleção de glicogênio) e quando o próximo treino intenso irá ocorrer,

O tempo da ingestão de carboidratos afeta a síntese de glicogênio a curto prazo. O consumo imediatamente após (de 1,5 g por Kg a cada 2 horas) resulta numa concentração de glicogênio 6 horas após o término do exercício em comparação ao consumo de carboidratos iniciados apenas 2 horas após o exercício,

A taxa mais alta de síntese de glicogênio observada num estudo ocorreu com o consumo de 0,4 g por Kg a cada 15 minutos (mais de 2000 Kcal para um indivíduo de 75 Kg),

(8)

As práticas acima não precisam ser adotadas por aqueles que tem um dia ou mais entre as sessões de treinamento intenso, pois num período maior que 24 horas, o tempo da ingestão parece não afetar a quantidade de glicogênio armazenada,

No caso acima o consumo de CHOs após o exercício pode ser importante para atender as demandas diárias de carboidratos e energia,

O tipo de carboidrato também é importante na taxa de ressíntese de glicogênio. No caso de açúcares, glicose e a sacarose quanto consumidas na dose de 1,5 g por quilo em 2 horas são igualmente eficientes enquanto que a frutose sozinha é menos,

(9)

Com relação aos alimentos contendo carboidratos parece que aqueles com alto índice glicêmico resultam em mais glicogênio muscular em 24 horas quanto comparados a alimentos com carboidratos com baixo índice glicêmico,

A informação acima provavelmente deve ser usada em ocasiões nas quais a necessidade de maximizar a síntese de glicogênio após o exercício é crítica,

(10)

Quando quantidades isocalóricas de carboidratos ou carboidratos mais proteínas e gorduras são consumidas após o exercício de força ou endurance, as taxas de ressíntese de glicogênio são similares,

O consumo de proteínas após o exercicio pode fornecer os aminoácidos necessários para o reparo da proteína muscular e promover um perfil hormonal mais anabólico,

(11)

CONSUMO DE CHO E PROTEÍNA

PÓS-EXERCÍCIO

Razão Teórica

Alguns estudos dos últimos anos

indicam que a ingestão de CHO e/ou

CHO com proteína após o exercício

pode promover ambiente mais

anabólico para síntese de glicogênnio

e proteína.

(12)

FASE DE HIPERTROFIA

Objetivo:

 da massa muscular

Exercício:

volume alto, intensidade de

moderada a alta (70-85% 1RM, 8-12

reps por série, 3-5 séries, 45-120 segs

entre séries). Faça 25-35 min exercícios

aeróbios tipo intervalado, 3 dias por

semana, a 70-85% da FCmáx.

Macronutrientes:

25% proteínas, 60%

de carboidratos, 15% gorduras.  o

consumo calórico em 500 acima do

gasto diário.

(13)

FASE DE FORÇA

Objetivo:

 da força, conteúdo de

proteínas e densidade

Exercício:

baixo volume, alta

intensidade (85-95% 1 RM, 4-8 reps

por série, 7 séries por exercício,

3-5 min entre as séries). Faça 20-23-5

min exercício aeróbio do tipo

intervalado 3 dias por semana, a

70-85% da FCmáx.

Macronutrientes:

30% de proteínas,

50% de carboidratos, 20% de

gordura.  a ingestão em 250-500

calorias.

(14)

FASE DE DEFINIÇÃO

Objetivo:

 gordura corporal,

resistência

muscular

Exercício:

alto volume, baixa intensidade

(50-70% 1 RM, 12+ reps por série, 3-4 séries por

exercício, 15-60 segs entre as séries). Faça

40-60 min exercício aeróbio do tipo intervalado

4-6 dias por semana, a 75-90% da FCmáx.

Macronutrientes:

45% de proteínas, 45%

de carboidratos, 10% de gordura.  a

ingestão em 250-500 calorias.

(15)

Objetivo:

Permitir restauração

FASE DE RECUPERAÇÃO

Exercício:

baixo volume, baixa

intensidade (50-65% 1 RM, 10-12 reps

por série, 2-3 séries por exerc, 2-3 min

entre as séries, um treino com todo o

corpo por semana). Faça 30-45 min

exercício aeróbio contínuo 3-4 dias por

semana, a 50-70% da FCmáx.

Macronutrientes:

25% proteínas, 60%

de carboidratos, 15% gorduras.  a

ingestão em 250-500 calorias.

(16)
(17)
(18)

Princípio para gerenciamento do peso

Perder Peso:

Uma dieta bem balanceada para a boa nutrição deve conter

carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e H

2

O;

A perda deve ser gradual – não mais que 1 kg por semana;

A ingestão calórica não deve ser menos que 1.200 kcal/dia e o

déficit calórico não deve exceder 1.000 kcal/dia;

É necessário um déficit de 3.500 kcal para perder 0,45 kg de

gordura;

Com a mesma dieta, uma pessoa mais alta e mais pesada – que

tem uma maior TMB – irá perder peso mais rápido que uma

pessoa mais baixa e mais leve;

(19)

A perda de peso deve ser devido à perda de gordura ao invés de

tecido magro;

A velocidade da perda de peso irá diminuir ao longo do tempo

devido à diferença entre a ingestão calórica e a necessidade ficar

menor conforme o indivíduo vai perdendo peso;

Os homens perdem peso de modo mais rápido que as mulheres

pois possuem uma TMB mais alta;

O indivíduo deve consumir pelo menos 3 refeições ao dia;

Dietas de perda rápida, pílulas para emagrecer e supressores de

apetite devem ser evitados;

A suplementação de carnitina não promove a perda de gordura

corporal;

Comportamentos de ingestão compulsiva devem ser identificados

e modificados.

(20)

Princípio para gerenciamento do peso

Ganho de Peso:

A ingestão de proteína deve ser aumentada para 1,2 a 1,6

g.kg

-1

.dia

-1

;

O ganho de peso deve ser gradual – não mais que 0,9 kg por

semana;

A ingestão calórica diária deve exceder as necessidades

energéticas em 400 – 500 kcal/dia;

É necessário um balanço positivo de 2.800 a 3.500 kcal para

ganhar 0,45 g de tecido muscular;

O aumento no peso deve ser em função da massa livre de gordura

e não de massa gorda;

(21)

O indivíduo deve consumir pelo menos 3 refeições e de 2 a 3

lanches saudáveis por dia frutas secas, castanhas, sementes e

algumas refeições líquidas são bons alimentos para lanches;

Os preparados (pós) protéicos não são mais eficientes que as

fontes naturais de proteínas (ex: carnes magras, leite desnatado

e claras de ovos);

Suplementos protéicos à base de aminoácidos não promovem o

crescimento muscular;

A suplementação com vitamina B12, boro e cromo não aumenta

a massa isenta de gordura.

(22)
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Referências

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