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DIÁRIO DE NATAL 14.07.1942

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-... -s. sfe; \ ... ^J> -...

a

'SX S N V •m.

Propriedade da Empresa O

Secretario: Djalma Maranhao — Vespertino Independente — Ge

ANO IV — NATAL, K.G.N. — Terça-feira, V

-iv - • —^ -Í; •• - x •S çai põi ao '&l Raiva F». ;

LONDKES, 14 (UP) —

A França comemora hoje,

tristemente, o dia 14 de

ju-lho, em meio a uma onda

de atos dè sabotagem ó de

t e r r o r . / Afora as severas

restrições determinadas pe

Ias autoridades ai<ejnães i e

ceaes têm sido presos

de o começo

.-.yva---:

a esperança de quê os à- larani o pai*, apesar di«s

liados criem a segunda tereiveis: «ira^

frente de guerra, no que o das com

territorio francês seja es- invasores nazis,

colhido para desembarque de pelotões da

das unidades salvadoras espalhados nasruas

anglo-americanas.

jns9

exercem severa

M

\

, 1 4 (UP)

Ur-vVi <

ísas forças

lan-numaserie de

contra-ataques

Voronezh e

a-vários quiionie»

idades russas

de tanques,

ca-vaiaria c de infantaria,

ir-romperam as defesas

ale-mães e obrigaram o

inimi-go a retirar-se para o sul.

Despachos recebidos até a*

gora aqui, acrescentam que

os russos continuam

lutan-do violentamente e que o

Ir

O 14 DE JULHO EM ^

de

VICHY

Reservistas

ixmo. Sr. General Gustavo Cordei»

ias, faz saber aos reservistas de 1."

Torneiros^Mecanicos' Ferreiros=

eiros, Mecânicos de Motor de expio*

odcladores, Eletricistas, Armeiros

ores, Liniadores, Pintores e Serra»

, que sc acham abertas eín Recife as

inimigo já soi't-eu milhares

de baixas.

MOSCOU, 14 (U P) —

Urgente — Segundo

noti-cias recebidas da frente de

batalha, contra-ataques dos

russos lançados com

cen-tenas de tanques

desbara-taram as duas principais

acometidas alemães em

Kalinini, obrigando o

ini-migo a assumir a

defensi-va.

aexan

A pagina especial de

hoje: — Direito e

Justiça

Nossa 3a pagina de hoje

está subordinada ao titulo "Direito, è Justiça" e,

confor-me anunciámos em nossa e iabado, é uma p a j dedicadrn \ CliçüQ m

I M l € » r l o i

&-:

otacgK

LONDliES, 14 (UF) —

Urgente — Membros dos

governos iugoslavo e

ita-liano aqui anunciaram que

Y u g o ^ i

o chefe da Gestapo na

tinslavia foi assassinado

tiros quando transitava

pelas ruas principais d a ' ItcoS^!

^ íHteressaüo^ apresentarao requero

dia ló e serão submeti*

saúde e a exames eliml

^-^MS^fó^e de admissão.

Pára melhores esclarecimentos, diri=

jaiíi se os interessados ao Quartel General,

• tf)

Naíal, 14 de Julho de 1942

ç5o dé "Direito e Justiça" foi confiada ao dr. José Lim Baia, culto e experimentada homem do Direito, ex-Juiz da Comarca de Nova Cruz. Ao dr- Lins Baia, " O Diário1'

péde hoje desculpas pela im-provisão da página que o lei-tor menos exigente aprecia rá sabendo que, em uma es-tréia nesses dias cheios der tantos obstáculos, as omissões e os enganos são proprios dò.> que fazem jornal.

Ultimas noticias da batalha

do Egito

CAIRO, 14 (UP) — (Por

s

líobert Low, no quartel-j

gôaeral das forças austra- •

Jianas, em El-Almeiri) —I

Uus ultimas 24 horas, os;

aJc-mães

tentaram atacar,

repetidas vezes as novas

posições britanicas na

li-nha da costa, porem

sem-pre sem êxito. Alarmado

l.oía ameaça que

represen-ta o avanço das forças

im-periais através da linha

íerrea de el-Elsia, von

} vommel transportou

im-jjortantes contingentes de

lorças blindadas, da linha

tio «.'entro •:•;•-1

iiiglescs iniciaram seus

a-laques justamente ao

anoi-tecer. Seus canhões

come-çaram a vomitar fogo

so-bre os caminhões do

"Áfri-ca Korps", que avançavam

pela estrada conduzindo

tropas escolhidas. Muitos

caminhões nazistas foram

pelos ares, espetacularmen

te, convertendo-se outros

em montões de destroços.

Diante da surpresa, os

sol-dados inimigos

abandona-ram os veiculos, ahrigai%

do-se em posições improvi*

: -sadas. Kl: i JV;!. i.o .i: ••; i i U.

s.jjiienle

al-MOSCOU, U (L'^) — O radio locai grande superioridade inimiga os russos fo*

expediu na madrug::^ de hoje um comuni» ram obrigados a mudar de posição na

zona

caã®,

no qual « e s o bo;étim alemão 'sudoeste da referida cidade. Admite oco»

referente ás perdas .-".^ç, c diz que os na= muaicado russo que suas perdas foram tam«

zistas durante-úmu-^ém?#etderam cerca de bem elevadas, mas muito inferiores ás do

10.000 tia zona de

Em virtude da {exercito atacante.

. y c

guns nazistas poderam ^

capar com vida, para anglo-australianas

(

mar voa Eommel do í r i t^y&pam

casso. 'iÜ^tom -as

í-.-. ^ U ü sendo

CATKv, ? i •;."•*) - - u , li^selídas para a còsta ao

. u u q u a r l e i - g e i i ^ ^ R è de El-Almein.

ral britânico informa

A RAF sobre terr?

'_ alemão

LONDRES, 14 (UP) —

O ministério da Aviação

informa que objetivos

in-dustriais, em Rhur, foram

á noite passada

.kíí: grande numero de bom

bardeiros. Muitos dos

ob-jetivos visados ficaram em

chamas. Dois aparelhos da

RAF deixaram

do

(2)

Leão FAD1LHA

Ha umas três semanas

que o Ministro da

Fazen-da pronunciou, perante os

"ieaders" da industria

pau-lista um dos mais

transcen-dentes discursos destes

úl-timos meses,

convidando-os a x*ealizarem um

peque-no sacrifício patriotico,

empregando, em proveito

da Nação, uma parte

subs-tancial dos lucros

excessi-vos auferidos em

conse-qüência da guerra. Tão

cristalino era o

pensamen-to do governo transparente

através da clara exposição

do Ministro da Fazenda e

tão justa e lógica era a

con-tribuição pedida á alta

in-dustria, que antes mesmo

de terminar a oração, o

sr. Souza Costa estava

a-poiaclo pelos presentes, e

nao houve uma única

no-ta discordante entre todas

as vozes que se ergueram

para aplaudi-lo.

Não admira que um

fa-to de tanta importancia

continue tendo vigorosa

repercussão na imprensa

onde em geral mesmo as

episas mais sérias ecoam

. intensamente duranteSlns

dias, mas logo p a s à p t f t o

tos que se sucedem nestes

grandes dias que estamos

vivendo. O certo é que os

jornais cariocas ainda

es-tão publicando

comentá-rios e entrevistas em torno

dos lucros excessivos da

industria e da aplicação

pa-triótica que o Governo lhes

pretende dar. E é curioso

observar como, somente

a-"gora, passada a primeira

onda de vivo e sincero

en-tusiasmo, começa a

fazer-se ouvir o pio daqueles que

não têm coragem de

refu-tar as verdades; sem

dis-cordar das sugestões

con-tidas no discurso do

Minis-tro Souza Costa, mas, por

outro lado, não se

confor-mam com a idéia de abrir

mão de parte dos seus

lu-cros, em beneficio seja do

que for. Eles não negam

que a industria tem

recebi-do recebi-do governo o sopro de

prosperidade que, o anima

graças ás barreiras

alfan-degarias que lhe

proporcio-naram praticamente o

mo-nopolio do mercado

inter-no. Não negam que seu

desenvolvimento operado

por força da extinção da

concordância externa, se

tenha feito á custa,

princi-palmente, de grandes

sa-criücios do consumidor,

que ê como quem diz da

nação brasileira. Não

ne-gam que a industria nesíe

momento, aufere lucros

excepcionais. Mas

insi-nuam que \odt# m

ativida-des têm bons e maus

pe-ríodos e é justo que gosem

plenamente as vantagens

dos anos gordos para

com-pensar as dificuldades dos

anos magros. E

murmu-ram que, antes de mais

na-da os industriais precisam

de pagar as dividas e

res-gatar as hipotecas de suas

fabricas. Ai está. Essa gen

te não se lembra de que,

nos maus dias, ela recorria

sempre — e sempre

recor-rerá — ao governo, e que,

portanto, é inteiramente

justo que seja chamada á

fala no momento em que

os seus ganhos excedem

to-das as previsões. Não se

lembra tampouco que

se-ria absolutamente injusto e

até imoral que ela

conti-nuasse a empanturrar-se

de lucros ou cuidasse

ape-nas de seus proprios e

ime-diatos interesses, no

mo-mento em que todo mundo

sofre restrições; quando

milhões de consumidores

se privam de muitas coisas

de que n ã o s e p r i

-v a r a m antes; quando

milhares de jovens

aban-donam suas ocupações- e

suas comodidades para

a-t r i a í - i V & l

rnÊÊÈmmm^vi?

á Fatria na aviação civil, e

milhares de marinheiros

todos os dias correm os

maiores perigos para que

nossos navios não deixem

de sulcar os mares, por

mais infestados que este*

jam de submarinos. Em

su-ma, todos fazem um

sacri-fício — grande ou

peque-no. E é desanimador

veri-ficar que os capitães da

in-dustria manufatureira, que

tanto têm recebido, sejam

os únicos que ainda

ten-tam debater-se nas malhas

dessa conscriçüo

economi-ca .

O que consola é que

na-da de que eles pensem ou

digam alterará a resolução

inflexível do governo

di-tada pelas mais altas

con-veniências do momento.

M A T E R I A L E L E

-T R I C Ô

Completo sortimento consultem:

EBMO MEDEIROS

Av. Tavares de Lira, 41 NATAL

Cruz Vermelha

SESSÃO DA DIRETORIA

Reune-sc hoje, ás 19,30 ho-ras, na sede do Instituto His-torico e Geográfico, a Dire-toria efetiva da Filial da Cruz Vermelha Brasileira. Encarece o seu presidente. Capitão Dr. Aníbal Medine de Azevedo, o compareci-mento dos seguintes direto-res: D rs. Luís Antonio, Pau-lo do Viveiros, Edilson Va-rela, Manuel Vilaça e snra,

Carlos Fi

de Julho de 1042

Recebemos oficio: —- Tè quim Inácio lho, Prefeito trado nesta concedidas Interventor F me comunicari^pPIExcia., ter assumido a f ^ ^ c i ç i ó do referido cargoví^^i^^1 de seu s u b s t i t t í ^ f ^ ^ ^ Aproveitando ôljl^^jo, a-presento a V. È&ÍjÉf3s meus protestos de ele^G^|éstima e distinta considera^^fe, :^-^ Saudações Saudaç5èsii§S Mario Eugeatòff Prefeito interino. ^ • 3

O racionamento da

gasolina e "dt§Íwra«

cha nos Estados

U n i d c l l l l ; ; " • NOV A ****** P.) — Calcai^ o confisco leiros desi CO dos do Cat^ portem; do Cai) tarao $ á costa ca de 10$ sais. As d{ petentes estão serviço numerosos veis oficiais, com de economisar borracha. Os

ficarão em reserva, circularão em casos

especiais, como acontecèa gora durante a visita

sidente Lopez, da C<

I

Borracr

Algodão

NOVA IORQUBt^14Sipf

P . ) — A radio b r i t » n i r á ^ nunciou que o governo lutrt-garo, temendo que cidadãos

S sV« s

descontentes cometam diá-; turbios e destruam as

co-lheitas, decretou pena morte para todos os que:

"de-liberadamente", realiíeÜtSiSÊI tos de destruição.

mos seis mezes, outros distritos houve inúmeros fabricas e depcj ma emissora bem que, na 1 detidas» numen como refens, n&J cometido qualqu? porém como garanv tentados que possam

ser cometidos de futuro;

Sliiro Tcrreira Gui- O extinto pertencia a ilus-Em companhia do | tre familia deste Estado» on-^ P m 1 j do Viveiros, presU

iv do Departamento Ad-ministrativo o ilustre advo-gado, visitou-nos hoje o sr. Sátiro Ferreira Guimarães, gerei,to da f>Jiai do Banco do Povo, a insiabc-se em breve ne iv capiuL

Adeibal I rança — Tivemos, h ò ^ / o prazer da visita de

a! frança, nosso pre-jppannciro de

impren-ta insubstituível da "A

Republi-veio cumpri-àlhlO" pelo seu

prazer de i á nossa re-imarante Ro-lo da "Fâbri-pJurubeba", u

SOCIEDADE

FALECIMENTOS de desfrutava de um vasto conceito nos circulos jurídi-cos e intelectuais pela sua conhecida retidão de carater e inteligência brilhante. Ex-erceu no Estado os cargos de procurador da Fazenda e procurador geral, sendo no-meado para as funções de ju-iz substituto federal, aposen-tou-se em 1936, nesse cargo.

Deix a viuva a exma. sra. Ana de Freitas Guimarães Vanderlei. São seus filhos sra. Carmen Vanderlei, es-posa do jornalista Sandoval Vanderlei; Irmãs Marta, re-ligiosa da Sagrada Familia; sra. Palmira Vanderlei de França, esposa do sr. Rai-mundo de França; dr. Jaime dos G. Vanderlei, funcioná-rio da Prefeitura de Natal; sr. Olavo Vanderlei,

secreta-rio do 2o Distrito de Obras

Contra as Secas, em João Pessoa; Irmã Rosalie, religio-sa da Ordem de S. Vicente 'de Paulo; dr. Lauro Vanderlei

cirurgião em João Pessoa; co-No dia ÂO do corrente fa- nego Luiz Vanderlei, cate-iéceu, nesta cidade, á av. drático do Ateneu Norte rio-D<*>Qurot 358, a . Raimunda grandense; sr. José

Vander-dé Scuza IiUüite, esposa do lèi, do Serviço Nacional <}e

/PonrliiftSn Ha « a n í é S i i ^ l ^ Alexandra de Souza Du- Teatro no Rio de Janeiro; sr.

lioncmsao da a. página^ ^ ^

comerciante nesta pra- ^ ' ' '

VISITAS

s s * s

Prof. Antonio Fagundes

-T ívenos a satisfação da yi sita do prof. Antonio FagUl^ des* Diretor do Departaúxièi^^ to de E.Jucajão do Estadâ^-e memhro dcs«acadc do nosso; matfjsV-?rio publico. S. S. de^ moruu^se em cordial palés-: tra com os nossos redatores/

Dr. João Medeiros Filho

Visitou-nos o dr. João Mef deiros Filho, ilustre advogã3< em nosso Foro. v f ^

— FMeve em nossa

ção o sr. João R o d r ^ i ^ propvieiark. da corihèrtf^

Mi , r u a Inkfia^.unal M

&T - HiiwIm it'> N>0 ~ Vl|

sitou c^tit i iiVc o r Ilfuigl

boíto cieu-cnto de de»-!

I taqiíCi nos tu : <> • ' 'uti

tives»

• Contava a extinta 63 anos de irtc.de. deixando seu de-^enlace os seguintes filhos,

Antonio de Souza Duar-te» fuíiciotiario Rederal, d.

:9nmciwk de Souza Duarte,

üspnsa do sr. Francisco Du-fsyrt^v professor do Grupo Es-colax de Areia Branca, Ma-jtía Duarte, e^sposa do sr. fraiwisco Duarte auxiliar do iomercio, d. I s a u r a

Du-arte de Miranda e srta. Se-de Souza Duarte.

tnr>ls do dia seguinte ^ t* feretro, do lugar onde Üeldéú o obitt», com grande

a-anh&mento. -V

Celestino Vanderlei —

o de pertinaz mo-tia que o prendia ao leito

muito tempo, faleceu no

lítSgf iCV do corrente, em sua

ância á Av. Dêòdoro, , .

WÈfâfr- ' fiei, juw

•^ã^I^S? ...

Renato Vanderlei, comercian-te em João Pessoa o o estu-dante José de Oliveira, filho adotivo. Deixa ainda duas irmãs, sm*as. Maria Caroli-na Vanderlei Caldas, pro-fessora em Assu', e d. Virgi-nia Dantas Vanderlei, esposa do sr.- Vigilio Dantas, funcio-nário estadual e mais 14 netos e um bisneto.

O dr. Celestino Vanderlei teve, durante a sua doença a assistência cuidadosa dos drs. José *Neves e Teodulo Avelino e nos seus últimos momentos teve o conforto es-piritual da igreja pelo mon-senhor Alves Landim, cone-go Luiz Monte e seu filho, conego Luiz Vanderlei.

Entre o grande numero de pessoas ou foram levar a fa-milia enlutada o seu pezar, esteve o Ajudante de

Or-dens do Exmo. sr. Inter-ventor Federal, que em no-me deste apresentou peza-O £xmo, *t\ bi«pe

die-tas em companhia do monse-nhor Calazans Pinheiro, fez-se prefez-sente pessoalmente.

A's 1G horas realizou-se o enterro, com um extenso cor-so de automoveis, sendo o coche fúnebre seguido . de um carro especial conduzin-do coroas, lembranças da fa-milia e de amigos do extin-to.

»

Ao funeral compareceram pessoalmente, o exmo. sr. Interventor Federal, acompa-nhado do seu ajudante de ordens, capitão José Bezer-ra, dr. Aldo Fernandes, d. cretario Geral do Estado, d. Marcolino Dantas, bispo dio-cesano, numerosos sacerdotes desta capital, uma comissão dos Irmãos Maristas e alu-nos do Colégio S. Antonio, magistrados e a Irmándade do Santíssimo, á qual per-tencia o morto.

A cura da Sé, monsenhor Alves Landim, fez a reco-mendação do corpo.

O "DIÁRIO0 associa-se ás

condolências, apresentadas á familia do dr. Celestino Van-derlei.

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Expediente das 17 ás 20 horas

B U R I T I

O MTADOR DA MODA DR. BARATA, 195

(3)

N° I Natal 14 de Ano I

Supremo Tribunal Federal

> 9 - '

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N° 4.529

(Rio Grande do Norte)

/

Não cabe recurso extraordinário com fundamento no art. 101, III, alinea da Constituição, quando a decisão re-corrida apenas aplicou lei local não-coiidente com qualquer dispositivo de lei federal. Igualmente não cabe o mesmo rc~ curso, com fundamento no citado artigo constitucional, alí-nea d, quando essa decisão não afirmou nem negou princi-pio adotado por outro tribunal do Pais.

RELATORIO

O SR. MINISTRO ANÍ-BAL FKtílttK — Anvonio Al-ves de Oliveira propoz em Mata^ Riu Uranue uu Norte, uma uçào do nuiidade de u-to administrativo contra a Prefeitura Municipal daque-la capital, ppra o um de lor-nar sem eieito u aio do res-pectivo Prefeito, que indeíe-n u o pedido do autor indeíe-no seindeíe-n- sen-tido da abertura de credito para pagamento das vanta-gens uo cargo de Diretor do expediente aa mesma

Prefei-tura, a que o mesmo tem di-reito, nos termos do acordao de 8 de agosto de 1836 do Tribunal de Apelação do Es-tudo. — Alegou o autor que, em virtude desta decisão ju-dicial, foi ele declarado em disponibilidade no quadro dos funcionários municipais, por ato de 12 de novembro de 1938. — Dois dias após, loi designado para exercer o cargo de Diretor, da Esta-tistica Municipal, — No de-sempenho desse cargo, não dispondo de elementos mate-riais para a execução do serviço, reclamou

adminis-trativamente providencias, que não foram dadas. — Em levereiro de 1039 o Governo do temo^mm^

9

700,dando^ nòw

regula-mento

ao

serviço

de

Estatís-tica* e em seis do mês se* guinte pelo decreto n° 22, estinguiu o mesmo serviço e exonerou o autor do cargo que exercia • — A ré contestou a ação, alegando que o funcio-nário em disponibilidade, des-de que acenou outro car^o,

perdeu o direito ás vanta* gens da disponibilidade; que o autor se mostrava desidioso no serviço e foi a sua

ausên-cia durante dias seguidos u-ma das causas de sua exone? ração; que não tendo o autor mais de dez anos de serviço, podia ser demitido, mormen-te ocorrendo a circunstancia do abondono do cargo, pre-vista em regulamento munici-pal. — O dr. juiz julgou im-procedente a açáo (tis. 50 a Díi). — Interposta apelação, o Tribunal de Apelação do Estado, unanimemente, deu provimento á apelação para "julgar a ação procedente para assegurar ao autor ape-xunte a situação de disponi-bilidade no cargo de Diretoi do Expediente da Prefeitu-ra de Natal, com todas as vantagens de que gozava por força ae anterior decisão oes-te Tribunal, decidindo, quan-to á abertura de crediquan-to re-clamado para o devido pa-gamento, que só na

conformi-dade das leis especiais que regem a matéria é que a mesma poderá ser processa-da", — As razões de decidir

são as seguintes: a) o fun-cionário posto em disponibí-lidade e designado depois pa-ra servir noutro cargo, não perde a estabilidade que lhe foi assegurada por decisão judicial, p a s s a d á e m

erado -da >Diretoritf:w

tinção da Diretoria dé Esttística Municipal, mas tal a-to é ilegal, pois contraveiu o proprio decreto estadual que

instituiu em todos os muni-cípios do Estado as agenci-as de estatística. — A Pre-feitura Municipal de Nauil intenta recurso extraordiná-rio, com fundamento nas a-lineas a e d no n° III do art. 101 da Constituição Federal;

na alinea a, por ter o acor

DJALMA ARANHA MARINHO, Razões dos Apelantes João Gon-çalves Cachina c

ou-tros, Artes Graticas, Natal — 1942. 50 pags.

O DR. DJALMA MARI NHO, advogado nos audito rios desta capital, vem dt nos ofertar um exemplar im

presso do • mais recentc trabalho jnridico: — "Razões, dos Apelantes João Gonçal-ves Cachina e outros/1

Trata-se de profusa dis-sertação sobre varias e com-plexas questões de direito, cada qual mais digna de es-vudo atento e profundo.

O renomado causídico ar-gumenta contra os

funda-nentos de sentença proferida ;elo ilustrado dr. juiz de Di«

eito de Sant-Ana de Matos

NOTA PRELIMINAR

O "DIÁRIO11, fiél ao seu propósito de bem servir á

cole-tividade norte-riograndense, em todos os setores, inaugura, hoje, a presente secção — "Direito e Justiça**.

Por tal modo, desenvolvendo a sua função difusora-eul» tural, uma de suas funções precipuas, também o Direito e Justiça constituirão objeto de suas atenções e cuidados.

Assuntos e fatos, pois, que se relacionem com esses bas-tiões intangíveis da civilização hodierna, serão fixados nestas colunas, — e será de evidente proveito para todos, que

né-las também se estampem, de par com ensaios doutrinários e de critica, os bons e brilhantes julgados de nossos juizes, d es' que realmente credenciadso por legitimo merecimento.

Estamos em que tudo isto concorrerá, sem duvida, para põr-se em relevo, ainda, que o nossos meio não se estagna em mefitíca indiferença pelas nagnas questões de ordem mental que empolgaram a existencia de homens da estatura de RUI BARBOSA, TEIXEIRA DE FREITAS, IHERING, JOSSERAND e outros tantos.

Convidamos, assim, os que quiserem cooperar conosco n*M* terreno, a íasé-lo, sem qualquer constrangimento.

Aos magistrados, aos advogados e

membros

do

ministé-rio publico, a todos os juristas, e u rama, oferecemos estas

colunas, encarecendo, apenas, que as

«ias contribuições

s#

sttttom nos moldes esboçados Unhas acima.

dão sido proferido .contra a letra do art. 756, alínea c da Constituição Federal'de 1937 e na alinea d, á visto da di-vergência entre o acordão recorrido e o proferido pelo Tribunal de São Paulo (Rev.

For., vol. 76, pag. 69). — O Sr. Dr. Procurador da Re-publica exarou o seguinte pa-recer, com o qual concordou o Sr. Dr. Procurador Geral: "O recurso vem fundado no art. 101, III, da Constituição, alineas a e d (íls. 71). — Parece-nos, porem, incabivel, pois a recorrente não conse-guiu demonstrar que o acor-dão de fls. 77|70 houvesse con trariado a letra da lei, nem provou que outro Tribunal, apreciando a mesma relação de direito, tenha proferido a cordão definitivo, em diver-gência com o recorrido. — Assim, opinamos que do pre-sente não conheça o Egrégio Tribunal. — Distrito Federai 9 de outubro de 1941. —

Lu-iz Galotti —. Procurador da

Republica."

VOTÔ PRELIMINAR

O Sr. MINISTRO ANÍBAL FREIRE O caso é simplsisi-mo: O autor era funcionário e mdisponibilidade da ;

Tribunal de A p è l a ç f t o ; ^ ^ -tado. Mais tárdè foi4é»lgná-do para ter exercício em ou-tro cargo diferente do que anteriormente exercia e dêle foi exonerado sumariamen-te, no mesmo decreto de ex-tinção do serviço a que ele pertencia. O tribunal recor-rido considerou que essa exo-neração afetava a estabilida-de por ele mesmo assegura-da ao autor e era

manifesta-i •>'

mente ilegal, pois contravi-n h a a o proprio decreto de i e g u l a m e n t a

-ção do serviço. Com efeito,

ócart. 9 do decreto estadual n£-7O0, de 15 de fevereiro de 1939 reza expressamente: O cârgo de Diretor Municipal ><|èàt& capital, atualmente

o-qupado em carater efetivo, ^üândo vagar, será preenchi-do! dè acordo com o que dis-põe, este decreto0, Era a

Pró-pria lei a assegurar ao recor-rido & estabilidade funcio-nal» Assim o serviço poderia ser extinto, mas o funciona-n â r i o funciona-n ã o perderia a

situa-r ã o ~ adquesitua-rida. O acositua-rdão recòrridQ aplicou, pois, a

pró-pria lei local para julgar o éàso. Não procede a alegação dé: divergencia da jurispru-dência . O acordão recorrido n£o afirmou nem negou o principio invocado pela re-corrente e constante do acor-dão do tribunal paulista. Não s e | discutiu, nem era

perti-nente

fazê-lo, nenhum pre-celto constitucional. Pelo ex-poÉto, não conheço do recur-soj por incabivel,

>

• VOTO

m ^ ^ ^ l i c ò r r i d ò ^ tivera aí; seÜs?direitos dè antigo fun-cionário d& Prefeitura de

Na-tàl; aàsegurajJos por decisão

jüdieial, decisão que por u-ma u-manobra administrativa

se procurou frustrar, reinte-grando o funcionário, pondo-o

em disponibilidade, aprovei-táhdo-o em outro cargo e a-final demitindo-o por extin-ção desse ultimo cargo, sob a: alegação de que nele não

contava tempo necessário á estabilidade, o Acordão re-corrido, aliás muito bem fun-damentado, amparando os di-reitos do funcionário, assegu-rou, em ultima analise, o res-peito á decisão judicial ante-rior. O recurso extraordiná-rio ora pretendido pela Pre-feitura recorrente L incabi-vel. Dêle não conheçn

ACORDAO

Vistos, relatados e discuti* dos estes autos de recurso ex-traordinário n° 4.529, do Rio Grande do Norte, em que é recorrente a Prefeitura

Mu-feitura Municipal de Natal, encontrou franco amparo aos seus direitos, por parte do nosso Tribunal de Apelação — e que, rocorrendo-se ex-traordinariamente da decisão

do tribunal local, inadequa-do foi julgainadequa-do o recurso, por carência de justificativa dos seus fundamentos.

Releva notar, contudo, que, embora não conhecendo des-se recurso, o Supremo Tribu-nal Federal, pelos votos una-nimes dos eminentes minis-tros que constituíram a tur-ma julgadora a que esteve afeto o caso, não se furtou a ic^uiicinc a ricicituia mu- in cendental

pronunciu-mcipal de Natal e recorrido „ Antonio Alves de Oliveira,

resolvem os Ministros do Su-premo Tribunal Federal,

anulando uma venda de imó-vel feita por ascendente a descendente, por interposta pessoa, mediante aplicação dos artigos, combinados, . . . .

1.132 e 145, n . IV, do Codi-go Civil. Alinhando seus ar-gumentos, começa por- le-vantar a preliminar de pres-crição extintiva do direito dos autores-apelados, ex-vi do art. 178, § 9, n . V, do mes mo codigo, de pedirem a a-nulação decretada, eis que, segundo pensa, cogitandp-se

de ato jurídico simplesmen-te anulavel, e não nulo de pleno direito, havendo de-corrido mais de quatro anps da sua pratica e também da data do falecimento dos a&» cendentes vendedores, e r a de subsistir, validamente, mes-mo que simulado por torça* do instituto da prescrição, queampara a situação atual dos réus-apclantes

A sentença apelada, tudo, entendera de contrario: que se nao

de ato apenas anulavel, m v nulo, por carência de soleni-dade que reputa indispensa^

vel á sua validade, qual sé*

componentes da Primeira Turma, não coríhecer do re-curso, unanimemente, de a-cordo com as notas taquigra-ficas juntas.

Rio, 8 de Janeiro de 1942.

Laudo de Camargo,

Presi-dente. Anibal Freire Rela-tor.

COMENTÁRIO

Pelo acordão supra e res-pectivas notas taquigraficas,

ikt^ íbrtrààídirftiriò nv': /.fj-v,..',.^: i»- • -i - - _ : • • • ô; ? 4.52Ô,

mento sobre o mérito do mes mo, tendo o preclaro Castro Nunes, em seu voto, bem sii> tetisado os prGdomos da de* missão sofrida pelo autor re-corrido, sob a rubrica eloqüen-temente expressiva de

"mano-bra administrativa".

O acordão do Tribunal de Apelação deste Estado,

re-corrido indevidamente, foi relatado pelo douto des. BE-NICIO FILHO. E', indiscuti-velmente, um impressionan-te arésto, com o qual, em outro momento, brindaremos os leitores desta secção, dan-do-lhe publicação integral. E i ^ à T m e l h o r justifiça q \ » o ~ íaçimÔs^t^üè^ a ^destàcxxdíi re- 4 fèrètíéià à ele feita pelo mi-' intéípostotde decisão^^ profe-|nistrò CASTRO NUNES, qua-rida pelo Tribunal de Apela- lificando-o "muito bem fun-ção deste Estado, nos autos damentado"*

de apelação de sentença do JUÍZO desta capital,

decorren-te de ação de nuiidade de ato administrativo promovida por

Antonio Alves de Oliveira. Verifica-se, pois, que esse promovente, exonerado,

ile-galmente, em janeiro de

1939, do cargo que, em dis-ponibilidade, ocupava na

Pre-Data

nacional

Quanto a nós, com a publi-cação do julgado ora comen-tado, experimentamos, apenas

a satisfação de divulgar mais uma incisiva vitorio do Di-reito, para a qual modestmente contribuímos como a-dvogado.

J. L. B .

França

con-trato

^Para^a França humilhada e mártir, este 14 de julho é mais um dia amargurado que ela-sofre enquanto espera a liberdade. O mundo que se ergueu na praça da Bastilha, em 1789, terminará por sal-var á França e a humanidade dos seus novos verdugos e Paris voltará a ser a cidade-lus, a capital do espirito e da inteligência* Hoje, em toda a

pàrte, milhões de homens estfo lutando também pela Ffèa$a e os franceses que cfièoi na vitoria dos ideiais dé Deus e da Justiça e que

to; í função da transcrição do contrato alienativo de imo-y è V j ' ^ e muito teríamos que

expender em seu torno, nes-t # insnes-tannes-te, si não fôra mais acoriseüiavel aguardar o pro-nüáeiamento da instancia su» !.' ' V . -perior para onde recorreram

òà í apelantes, para, então, si

possível, por méro interesse

4uàh^»\ao ponto de vista dou-trinario que o caso apresen-ta^ânaitirmos nosso desau* ja o expresso coMentinimtòt<n^Bâo modo de vôr.

? Síntetísando: O trabalho d DJALMA ARANHA ^ Ê U M H O è mais uma

reve-l.vSu do 'alento do seu au dos demais descendentes do£

vendedores extranhos ao he* gocio.

Outras táses, de n i o menor importancia, sfio, a seguir, estudadas em "Razões dç*sÀ|

peiantes Joio Gonçalves

china o outros", I ) e n t r i / | Í « sobrotti, pelo vulto d è l l i i É

• i W ^ á f i l B

ópéroBidúdB pra*

jQ^ional, qualidades que tan tó o enaltecem como estúdio

agora se acham agrilhôados, têm fé e não se entregam ao invasor que lhes-retirou todoa. os direitos.

Eles recordam o 14 de julho e lembram os nomes heroicos de Napoleão, Du-mouriez e todos aqueles que, em 1793, expulsaram da terra

convulsionada os aproveita»

dores da situação de terror, os que pretendiam retalhar a França e escraviza-la.

Eles pensam no dia de ho-je e se volvem para André Marie Charles De Gaulle, o coordenador das energias francesas, o homem que, mais do que nenhum outro, en-carna os sacrifícios e

ases-peranças da sua Patria.

A 14 de Junho de 1940,

de-saparecia_ em Bordéus o

ul-timo gové~rn<T -regular da; França. Mas, na pesso£—

General De Gaulle, é bem certo que este governo re-nasceu em toda parte, onde quer que se lute pela reden-ção da França. De Gaulle e o dia 14 de Julho, são, pote, expressões de um só desejo, de uma única vontade tenaz de hoje está no movimento da França Cobatente,, ungindo os patriotas livres com a mesma ambição que, era ..

1428, serviu de lema a Joana de Lorena: — E' preciso li-bertar o Pais.

jMfdo direito.

J . h . B,

Curiosidades

Sob o vidro da mesa do trabalho de conhecido advo-gado norte riograndense, le-mos as reflexões que, com a devida venia, transcrevemos a seguir:

O dinheiro e os indivíduos — Se um homem corre atrás do dinheiro, é ganancioso. Se o guarda, é avarento. Si o

emprega em uma iniciativa util, é capitalista. Se o gasta, é prodigo. Se não o consegue,

é inútil, Se nao procura con»

segui-lo, é preguiçoso* Se o consague sem haver traba-lhado para Um, i parasita, E,

RESERVISTA:

Como necessidade

ime-diata de segurança da

Pa-tria, há urgência no

for-talecimento dos seus

a-tunis elementos de defesa»

Concorre para isso, man«

tendo-tc pronto a atender

o primeiro chamado.

se o acumula depois do uma vida do árduo trabalho, nó« o chamamos do estúpido, por não ter sabido aproveitar u vida.

(4)

feira, 14 de Julho de 1942 .

- • • ' - «s. > > <., v .<

O D I Á R I O

(VESPERTINO)

EXPEDIENTE

(Responsabilidade da Em-preza 0 DIÁRIO Ltda)

Secretario: Djabna

Mara-nhão.

Gerente: Durval Paiva f i

-lho.

S £ D F.

Redação, Gerencia e Ofi-cinas: Avenida Tavares de Lira, 74 — Natal. — Telefone 395 — HORÁRIO 8 ás 11 e 13 ás 17 horas ASSINATURAS Ano 7OS000 Semestre 40$000 As assinaturas iniciam-se em qualquer época e são pa-gas adiantadamente. ANÚNCIOS E PUBLICA-ÇÕES Tabela na Gerencia. VENDA AVULSA Numero do dia . . . . §300 Numero atrazado .. §500 FARMACIAS DE PLANTÃO

Natal, na Cidade Alta Navarro, no Alecrim TRENS DE PASSAGEIROS / Natal-Reclfe,partidas? ás | à 3as s u à b s . - ós 6 hfl^ ..Çhe^ gadM, ás q ótts.j' á s . / . . 20,35. Natal-Angicos, partidas ás 2As., 4fts. e 6fls,, as 6,30. Che-gadas ás 3as., 5as e sabs., ás 13,12 — Baixa Verde.

Natal-C. Mirim, diaria-mente, saídas ás 17,15. Che-gadas ás 8,25.

Natal-Nova Cruz» partidas, ás 2"s. e sabs. ás ü hs. e as 4as. e 5as. ás 15,20.

Chega-das, 2a. feira, ás 20,35; 4Rs.

e 5&s., ás 11,20; aos sabs., ás

21,28 hs.

"OMNIBUS" PARA O INTERIOR

Viaçuo Seridóonse

Diarianjenie, às 6 hs., ex-otò aos domingos, partindo da praça Augusto Severo.

Natal-Macaiba, diariamen-te, ás 10,30 e 16 hs. Natal-Mossoré; 4us. e sa-bs., és 6 hs. Naial-S. Tomé 2as., 4H.f ófts. e sabs., ás 14,30.

Natal-Nova Cruz,

diaria-mente, ás 14 hs.

Natal-&. José de Mipibú,

todos os dias, ás 14,30 hs. Natal-Fortalcza — 4as. e sabs., ás 7 hs.

Indicador

DR. MILTON RIBEIRO

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MEDICO-ESPECIAI.ISTA Diretor do Hospital São João de Deus e chefe do Serviço

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(Membro correspondente da Sociedade Brasileira de

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de Gualle

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WASHINGTON, —

Ju-lho — (Comentário da

In-ter-Americana) — O

ge-neral De Gaulle dirigiu aos

seus compatriotas um

ma-nifesto qué circulou

pro-fusamente nas duas zonas

áa França: na ocupada e

§a chamada livre. Expõe

nesse documento o ilustre

soldado uma serie de

prin-cípios e de medidas, todas

elas previstas no Codigo

fundamental da luta das

Democracias: a "Carta do

Atlântico".

Quem se sentir

verda-deiramente francês tem

que ver forçosamente no

general Dè Gaulle o

sim-bolo da resistencia

patrió-tica e da dignidade da

França. N ão pensa assim,

infelizmente, a totalidade

dos franceses, e nem

admi-ra. O golpe foi terrivel e a

surpresa espantosa para se

exigir a um povo, mesmo

tão inteligente como o

po-vo francês, que veja claro.

O traumatismo produz per

turbações estranhas no

e-quilibrio das faculdades

condenar com desassombro

determina os sentimentos e

a compreensão das grandes

razões , da consciência. Mas

é interessante notar, no

entanto, — e ainda para

honra da França — que as

criticas mais aceradas que

procuram atingir o

gene-ral I ^ Í J a u l l e não partem

abra as portas da Pátria'cismo absoluto. Mas o

CORREIO AEREO Fechamento de malas o sul para Panalr — 3ns. e 5Bs., üt 11 hs. Gas., ás 9.

Condor — 10 hs., aos

do-mingos.

Fechamento de malas para o Norte Panalr — Domingos, ás 15 <? htt 18 hs. o 5®s., ás 18 oras. Condor — 28 hs., ás 4*8. "iras.

í ) M PUBLICAS

FEDERAIS

Delegacia Fiscal, Delega-ção do Tribunal de Contas, Dominio da União, Alfan-dega, Correios e Telegrafos, Estrada de Ferro Central, Delegacia Regional do Tra-balho, Agencia de Economia llural e Fomento Agrícola: Expediente — de 11 ás 17. Aso sabados — de 8 ás 12.

Capitania dos Portos — 9 ás 11,60 e 18 ás 18,30.

Liceu Industrial — 8 ás 12 e 18 ás 17.

Fiscalisação do Porto e Do-cas!—8 ás 11 e 13 ás 16.

Recrutamento Militar — 12 ás 16. A's quartas e sába-dos — 8 ás 11 Juramento á bandeira — Todos os sabados —ás 10 horas.

ESTADUAIS

Secretaria Geral do Esta-uo, Departamento da Fazenda, Departamento de Saúde, De-partam ento de Agricultura.

Expediente — de 11,30 ás 17,30. zAos sabados — de 8 ás 12. Departamento de Seguran-ça Publica — 8 ás 11 e 13 ás 17. Aos sabadM^-^^dè 12. -Becebedoria de Rendas^ft ás 11 e 19 ás 16. > • t >., MUNICIPAIS Prefeitura — Expediente— de 9 ás 11 e 13 ás 17* Aos sá-bados—de 8 ás 12* ESTABELECIMENTO DE CREDITO

Banco do Brasil, Expedi-ente — 12 ás 15 horas. Aos sabados 9,30 ás 11 horas*

Banco do Rio Grande -do Norte. Exp. — 12 ás 15. Ao? sábados, 9 ás 11.

Caixa Rural e Operaria de

Na tal; E

xp. das 9 ás fo7S(TS

f

13 ás 14,30. Aos sabados 9 ás5

10,30.

Banco dos Auxiliares do Comercio.

Todos os dias das 9 ás 11 e das 13 ás 15 horas.

Caixa Economica Federal (Edificio da D. Fiscal) âs 14 aoras. Depositou nas 8 ás 12.

; 6AS. \ S •

jas esabados. Retiradas nas

As e óas.

I«21

•jiljf W * * MW».r.x-^gyi* ¥|l|'

^ m m m m m i m

invasão brutal, mas, sim,

daqueles q u e esperam

^tranqüilamente num

exi-para regressarem aos seus maior crime que

comete-confortaveis lares. Iram contra a França os

Assente, portanto, quo

De Gaulle é a

representa-ção da autentica França,

parece-nos, porem, de

cer-ta conveniência não se

dei-xar passar sem

esclareci-mento um trecho do seu

manifesto."0 povo francês

— diz o General—condena

igualmente a corrupção de

um regime que o levou á

derrota como aquele que

empregou a capitulação

co-mo meio para apoderar-se

do poder pessoal".

Não merecem,

evidente-mente ,os srs. Blum e

Da-ladier aplausos calorosos

pela sua obra de governo,

mas é justo reconhecer que

apesar dos seus tremendos

erros, ainda ficaram com

força moral suficiente para

condenar, com dessombro

impressionante, os seus car

cereiros e juizes, como o

fizeram naquelas

lamentá-veis sessões do Tribunal de

Riom, cujo livre

funciona-mento não pôde resistir á

severidade das suas

acusa-ções. Portanto, a

"corrup-ção do regime" não se pode

personificar tanto nas

viti-mas dos autores da

capitu-lação da França como nos

seus proprios carcereiros,

— o sr. Lavai, por

exem-plo, — cujo nome está inex

oravelmente ligado a

to-dos os, grandes escandalos

ffimmimúi

cometeu a ingenuidade

fa-tal da "lei de não

interven-ção" contra a Espanha, e o

sr. Daladier a

monstruosi-lio, nen> sempre ensombre- dade politica de Munich

«do por uma economia de- 'contra a Tchecoslovaquia

licitaria, o momento em

1

isso basta, por si só, para

que o digno militar lhes os condenar a um

ostra-srs. Blum e Daladier foi

o de não terem enviado

para os fossos de

Versal-les o lavalismo e o seu

che-fe, que foram em ultima

analise, os que crearam o

ambiente de

confusionis-mo que permitiu ver na

"lei de não intervenção"

uma sabia medida de

poli-tica internacional e no

crime de Munich uma

ini-ciativa imposta por um

de-ver de humanidade.

Os srs. Blum e Daladier

fracassam

estrondosamen-te porque não se souberam

esquivar á cilada que a

Alemanha de Hitler lhes

tinha preparado. Mas o

instrumento dessa foi o,

la-valismo, já então ao

ser-viço da Alemanha. Portan

to, a "corrupção do

regi-me que levou á derrota o

povo francês" residia essen

cialmente nos promotores

"daqueles que empregou a

capitulação como meio de

apoderar-se do poder

pes-soal".

Confundir a corrupção

de então com o regime de

agora é perfeito. Mas

con-vém personificar um

pou-co mais, pois bem

poderia-mos cair na terrivel

injus-tiça de confundir o regime

de então, que não era

ex-clusivamente bom, como o

vdüyidá, exclusivamente

mau. Por que se ha muitas

e preciosas coisas que

se-param a França de DE

GAULLE da França de Da

ladier, entre a França de

Daladier e de LAVAL há

todo um abismo de

tradi-ções.

Joopcre para a emancipação' ?conomica do Brasil, com-prando ações da Cia. Siderúr-gica S. Paulo e Minas SjA.

JARTORIOS

1° Cartorio — (Tabelião ; 'rocop io) — R. V igario 1'nrtolomcu, 606.

2o Cartorio — (Cicero

Vi-•ira) — Av. Nisia Floresta, !96.

3° Cartório — (Bartolo-meu Fagundes) — Praça

!e setembro, 42.

4° Cartorio — (Tabelião Antidio) — Av. Tavares de

Ura, 45,

A L M O C E B E M

GASTANDO POUCO

na

COVA^DA ONÇA ,

BAR — CAFÉ'

RESERVISTA

•-••sr

No passado, em

rapes soubemos derrotar

invasor: no presente;

preciso for, saberem**

zer o mesmo, para

Brasil precise de ti,

Prepara-te, pois, pera

tender m primeiro

(5)

ODIÁRIO — T

Açucareira

U M I N Q U É R I T O E N T R E O S I N T E R E S S A D O S P R O M O V I D O P E L A S U R - D I R E T O R I A D E

C O P E R A T I V A S

Está se realizando entre

os industriais do açúcar do

Estado um inquérito no

sentido de ser apurada a

conveniência e

oportuni-dade da fundação de uma

cooperativa para o

finan-ciamento da lavoura de

cana e da industria

açu-careira, com o amparo

fi-nanceiro do Instituto do

Açúcar e do Álcool e da

Carteira de Crédito

Agrí-cola do Banco do Brasil.

O assunto vem sendo

en-caminhado pela

Sub-Dire-toria de Cooperativas do

DAVOP, que deseja ouvir

os interessados sobre as

condições do mercado, o

volume da produção, os

preços, o regime de

ven-das, os financiamentos da

entre safra e do produto,

alem de outros aspectos.

Já em nossas colunas o

sr. Milton Varela tratou

da matéria em foco, que

é deveras interessante.

O inquérito da

Sub-Di-retoria de Cooperativas

es-tá condensado nas

seguin-tes perguntas enviadas aos

senhores de engenho do

Estado:

Do mercado — a) —

En-contra o açúcar produzido

pelo vosso engenho facü

da se verifica na safra, ou

o escoamento da produção

e regulado pelas

exigên-cias do consumo, durante

iodo o ano? Tendes

recur-sos para esperar por

pre-ço compensador? U açúcar

e vendido á porta? Para

onde? Vem ai compradores

certos? De onde? Vendeis

também vossa mercadoria,

para o interior, por

inter-médio de empregados ou

prepostos vossos ? — b) —

ü a em Natal firmas

com-pradoras de açúcar? Quais

sáo estas firmas? A quai

deias vendeis vosso

açú-car? A quantidade? Os pre

ços? Que sistema de

com-pras adotam? Fazem o

gamento imediato ou o

pgamento parcelado.' Ha

a-juste e convenções com

estas firmas para a

prefe-rencia da venda?

irre-preensível o serviço de

ba-lança dos armazéns

com-pradores? Quais as outras

localidades para onde

con-verge o comercio de

açú-car? Que observações

pes-soais podeis acrescentar

so-5

veitar as

das índias

Orientais

apro-LONDRES, 11 (UP) — M

Fontes holandesas

revela-ram que os japoneses não

aoderam até agora

apro-veitar as riquezas naturais

das índias Orientais

devi-do á falta de maquinaria

adequada para exploração

dos poços petrolíferos ,e

recursos daquelas

fAssinala-se que a

uicão das

instala-is;?;;^*..

Industriais foi tão

íta que os japoneses

tèl||f<ãé mudar todo o

e-qúijlaniento necessário á

expSÒráção.

^sv:

-Compre, ações da Cia. Side-rúrgica S. Paulo Minas S\A e pague em 10 meses.

O p o r t u n i d a d e s

.N..V '

-Ha oscilações no mercado?

guando? Porque? Ha

re-tenções feitas peios

pro-umores para e>nar o

avil-tamento aos preços? ^uuis

as cotações comuns ao

a-çucar ,na saíra e üeooia üa

sana, secundo os upos e

qualidades ? Ha

especula-ções dos compradores

bai-xistas? Que observações

vos sugere a questão de

preços?

i>o financiamento —Que

pessoas ou entidades

jurí-dicas fazem o financiamen

to da vossa lavoura de

ca-bre o caráter e

M

t „ , t i ,

M í ú a e todustei

*

d o

ȂUC*rr

oie o caratei e estrutura

i H a

f

a c

i

a d a c i e ) p a r a t o ú o

«

do mercado açucareiro do

listado?

Do preço — Encontrais

desse financiamento? Ha

escassês? A que juros* £

que prazos?

rei* írcar eelgaute, a-voliunar, corri* ir, aformose artjualqucr parte do vos^i corpo, de soite a íicardes uma M | t H £ R i ü i C ? Vinde ter contigo: c vcuíicareis quanto ae ^HKlerá i a m em vosso

toem üciu

t.Üvt/Uciro: o vosso cabelo csw cui Miv<\tnciã, estais

íi-csuidtf; tul % o, também muito

ftriêàtèi Vmví tela restaura-ç ã o d o mc^a .% de sorte a coo^vivardi-s ou vlrdes a ter u m aspecto atraente. Fio* cuidai ê t n pfit a de limpo,

a vo*sa disposição, ;.NGEUCA

C'J:J? Jonga prática obtida

no't J&taúoft do Sul.

Buu Felipe Camarão,

• «V

iwriis im diante.

í-JV^.W • * s •

A RAF ataca o Noroeste da Birmania

L ^ * » ® m m m ^ s ^ . '

LONDRES, 13 — Grandes

forma-ções da RAF estão atacando desde as

pri-meiras horas de ontem todo o Noroeste da

Birmania, procurando assim impedir a

pro-gressão niponica naquela região.

O comunicado do quartel=general

inglês no Egito

CAIRO, 13 (U P) — Urgente — Os

altos comandos das forças de terra e

avia-ção britanicas no Oriente Médio,

comuni-caram o seguinte: — "Nos setores norte e

noroeste, nossas forças rechassaram um

a-taque inimigo. Nossa artilharia esteve em

grande atividade na frente sul.

Bombar-deiros da RAF atacaram com êxito

objeti-vo? inimigos na zona de batalha. Dois

a-v:5es nazistas foram derrubados. O

inimi-go reproduziu seus ataques aereos contra

Malta, onde perdeu três caças.

Fabrica de Calçados

••»» . i

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COMPANHIA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO

COSTEIRA

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confortáveis paquetes "Itas" e "Aras"

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Agente

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CeáiA-MIrim, a

l ^ l ^ w i i b l » Capital, com braças de lr?nte e 1 le-gu i dc íundo, pegando todo vale do Ccará*JVUrim, 1

cer-cado de arame, varias casas, 1 avlauúruto de fazer íarinlia

70V coquciroi Irutiíicando i diversas fruteiras. A tratar com Euico Monteiro ,no Banco do Rio Grande do Noi

* .àrí-üèxJSmz»

A C A i W F A N H A D O

X O S T Ã O

A Cruzada Nacional de

Eudacaçâo deu inicio á

"Campanha do tostão",

vi-sando angariar fundos

pa-ra a abertupa-ra em 1943,

du-rante as comemorações do

"Dia; da Juventude", de

dez mü escolas.

Poucas iniciativas, no

Brasüjtterão a significação

patriótica que essa

apre-sentai'- - •

Prpjjjema básico da

na-Confecção esmerada de calçados para homens,

senhoras e crianças, com aparelhagem moderna

e creações de inconfundivel bom gosto

< <•

AV. TAVARES DE LYRA N.° 105

Natal — Rio Cfraade do Norte

cionalidade — a instrução

tem m | o a menina dos

o-Ihos & d homens do £stado

Novo. t

Natal

Rio Grande do Norte

Nâo sáo atendidos por telefone, pedidos de

informações dos navios

O intfiresse tantas vezes

demonstrado pelo Presi-.

dente Vargas no sentido de

aniilár íô índice, do

analfa-betism^ nacional, de vez

que Q ^ . e f e da Nação

sa-be q ^ ^ à cultura de um

povo defende o seu

desen-v o l y i ^ í o — desen-vêm-se

con-em; realizações

permitem a

afir-que, nesse setor

asileira,

marcha-tivamente para

d â m i M

tão, que antes afligia

preocupava seriamente

pe-la sua singupe-lar gravidade.

Unindo-se aos esforços

do Governo, a iniciativa

particular, agora

caracte-rizada pela chamada

"cam-panha do tostão", reflete

de maneira inequívoca a

compreensão que todos já

possuem da necessidade de

criar, cada vez mais,

esco-las, disseminando-as por

todo o territorio da Patria,

como símbolos da nossa

grandeza futura, como

mo-numentos a nossa fé no

porvir.

Dez mil escolas

signifi-cam nada menos do que

a iluminação da estrada

que nos conduzirá, amanhã

pela mão de uma

juventu-de ilustrada, ás sendas do

progresso, da fartura e da

gloria.

E para isto, não faltará

por certo, o apoio, a

soli-dariedade expontanea de

todos os brasileiros que

verdaderiamente amem o

Brasil e amando-o desajam

vê-lo cada vez mais forte e

nais respeitado.

4

J. Cavalcanti Melo

CIRURGIÃO DENTISTA

Raios Ultra-Violeta — Raios Infra-Vermelhos

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Tratamento da piorréa, gengivite, granuloma,

trismo etc.

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6

O

..o..-»-, > «

^ i ^ l T é r s a - i e i r a , 14 de Julho de 1942

. W

O DIÁRIO

UM DECENIO DE CAMPANHAS AS

MAIS GLORIOSAS

Siqueira, Clovis

Fernan-BASKET-BALL

O America Futebol Club

comemora hoje o seu 27°

aniversario de íundação.E'

portanto um dia de júbilo

para os desportos locais.

uma data que a "família

americana "festeja com

to-do o carinho, fiél á

tradi-ção do grande clube

nata-lense. Vence hoje o

Ame-rica mais um ano através

do um decenio de

camnhas as mais gloriosas

pa-ra as cores de seu pavilhão

e para o progresso dos

des-portos locais, endo de

en-irentar por vezes sérios

precalços, vem cumprindo

o valoroso clube o seu

des-tino de glorias.

O America, fundado z

14 de julho de 1915, por

Oscar e Carlos Homem de

des Barros, Vital Barroca,

Getulio Soares, Francisco

Lopes e outros, é, depois de

seu valoroso antagonista, o

"ABC" F. Clube, a

socie-dade esportiva mais antiga

do Estado. Foi campeão de

1919, 1922, 1926, 1927, 1930

e 19a 1 e varias vezes

vice-campeão. Desde 1938

dis-puta o campeonato de bola

ao cesto, sendo

vice-eam-peao em 1939.

Ao sr. Humberto

Fer-nandes de Oliveira, atual

presidente do America, e

aos seus esforçados

auxi-liares, srs. Humberto

Ne-si e Carlos Barros, os Ne-

sin-ceros parabéns do O

DIÁ-RIO pela auspiciosa data.

O Olímpico vit%aug:urar novo uniforme

No cenário e ^ ^ ^ ^ ^ S - j um programa de

festivida-talense o Olimpico jdéèfru- de, que certamente

alcan-ta de merecida simjjratia. içará o mais absoluto

suces-Campeão de 1941,,pÜãúin- jso.

REUNE-SE AMANHA A

FEDERAÇÃO

NORTE-RIOGRANDENSE DE

BASKET-BALL

do uma das mais

categori-zadas equipes de bÒÍá ao

cesto.

E' atualmente seu

presi-dente o sr. Olavo Galvão,

cuja atuação á frente deste

Cinematografia

Amanhã, ás 17 e 30,

te-rá lugar uma reunião da

simpatizada agremiação,!^.

Lu

ê

a

}'

u m

,

a

reunião da

nuito tem concorrido • pa-

D i r o t o n a d a

Federaçao

Norte Riograndense de

Basket-ball, na redação

muito tem concorrido • pa

ra o seu progresso.

Ulti-mamente o Olímpico

ad-quiriu, no Rio de Janeiro,

um novo uniforme. Afim

de extreiar o mesmo á

di-desta folha.

O Presidente encarece o

pontual comparecimenlo

reção do clube dá faixa de todos os representantes

vermelha está organizando |e diretores.

Zelins ficará no ABC, voltará ao

America ou irá para o

Sanía Cruz ?

t

Zelins e Acacio tinham

um pacto firmado.

Ha-•eiep csoioidsne epd 'oiti

db ambos, terminàsseiii a.s,

suas inscrições, iriam

pa-ra um mesmo clube. De

fato, esta impressão

pre-dominou. Zelins ficando

so"lto" não se reinscreveu.

Acacio também ficou

fir-me. E os dias foram se

pas-sando. Sabado, entretanto,

a noticia espalhou-se

rapi-damente . O antigo half

es-querdo dos nossos

seleciooadoo t i n h a f i r m a d o c o m

-pergunta surgiu, 'então

1

ra-pidamente. E Zelins irá

também paar o alvi-negro?

Passaram-se, entretanto 3

dias e o jovem e

futuro-jo crack ainda não se

de-.iniu.

. -i <«

s • *

Inúmeros são

os-rômén-tarios em torno dò^Éso.

A maioria julga quel? ele

opmam _

no Santa Crüzj;

influencia dos seus irmãos,

todos tricolores

intransi-gentes e finalmente

exis-tem os que pensam que

ele retornará ao America.

O veterano Centro

Náu-tico crstá arregimentando

os seus "rowers". No clube

do dr. Siívino Lamartine

.,,, ^

A

^

A

reina o mais franco

entu-ba

P A t i A

A REGATA DE siasmo. A turma da

van-guarda, San do vai Reis,

Ro-REMO

O NÁUTICO

PREPARA-— »

AGOSTO

Já se começa a notar al

chinha, Nesi, Alvamar,

Grilo, Pinheirinho, Dacio,

etc. não mede esforços

pa-gum interesse pela grande ra que o pavilhão

alvi-ne-compençao nautica anun-'gro venha a tremular no

ciada para o proximo mês j mastro da vitoria, no dia

de Agosto.

d a

competição. Manto

ga-DEPOIS DA VIAGEM

NAO ERRE O CAMINHO ALMOCE OU JANTE

na

COVA DA ONCA

A "CONDOR" DU=

PLICA A SUA

LINHA

Realizando o vôo

inau-gural da nova linha,

par-tiu hoje pela manhã do

Rio de Janeiro, com

esca-las ém Vitoria,

Canaviei-fPj'

5

Ilhéus,; Baia e

Araca-fc £àrte nas 3ás. feiras,

re-gressando Réeife-Rio nas

6as. feiras.

LADY HAMILTON, ESPI-RITUALIZADA EM VIVIEN LEIGII, RESURGE DO SEIT PASSADO DE HEROINA Dr5

GRANDES AMORES

Layd Hamilton, a cmbai-xatriz ingieza na cortc de Nápoles, cuja vida esgotou

e-xaustivamente, inebriando sua mocidade rica e

descui-dada, a mulher mais bonita do seu tempo, heroina de grandes amores, enamorada do prazer, Senhora e Dona do Mediterrâneo, encontrou em Vivien Leígh, dois sécu-los depois, sua interprete re-al, maxima e perfeita!

Repetindo essa cxistencia tumultuosa, seus dias eletri-zantes e o seu triunfo desme-dido; dramatizando toda sua aventura fascinante e a pai-xão avassaladora pelo seu he-rói; vivendo sua vida de lu-xo e explendor, quando

ama-da por todos e odiaama-da por muitos, para depois sofrer o seu doloroso e miserável de-clínio pelas ruas de Calais; Vivien Leigh através dessa escala emocional atinge o mais alto coturno da fama, vivendo, dramatizando o sentindo a personalidade tão extranha qurmto complexa dessa mulher que foi Lady Hamilton,

O desempenho de Lauren-ce Olivicr, no papel de Lorci Nelson, o vencedor de Napo-leão na histórica batalhas de Trafalgar, o idolo de Lady Hamilton que foi sua inspi-radora nessa vitoria

memorá-vel, é tão real e eloqüente como se fosse o proprio e fa-moso herói naval que resur-gisse na tela, para reprodu-zir sua bravura imortal.

Na tela do REX, no pro-ximo dia 16, assistiremos es* se filme de Alexander Koí*-da, apresentado pela United Artists, com a participação no scu"cast" dos seguintes valiosos elementos: Alan Mo^bray, Hemy;K ; Wilcoxori,

CARTAZ DO DIA REX

Hoje — "NO TEMPO DO ONÇA11 — Irmãos Marx

ROIAL

Hoje — "IRONIA DA SOR-TE" — Bruce Cabot

• .RIVAL — Hoje — "MANIA DE DIVORCIO" — Dick Powell e Joan Blondell.

S. PEDRO

"ESTRELAS DO ARIZO-NA" — Jack Randall,

â^^SàM^íiór

Emery e outros, Gilbert

rantiu como certo o seu

pareô, caso tenha dè

:

cor-rer Osman...

li

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-

^^ch-« ^ * V

Abatimento naspas^

sagens dos peregri=

nos ao IV Congresso

*

Eucaristico Nacional

UMA DETERMINAÇÃO

DA COMISSÃO DE

MA-RINHA MERCANTE

A Comissão de Marinha

Mercante vem de

determi-nar ás empresas nacionais

de navegação que seja

concedido o desconto de

30% nas passagens de ida

e volta, em l.

a

classe, que

forem adquiridas pelos

pe-regrinos ao IV Congresso

Eucaristico Nacional, a

realizar-se em São Paulo,

durante os dias 4 a 7 de

Se-Jembro proximo. Para a

concessão do desconto, é

necessário que os

interes-sados obtenham das

auto-ridades eclesiásticas as

cre-denciais devidas.

UMA ESCOLA DE MÃES

O governo do Estado aco-lheu com o devido acatamen-to a idéia de difundir, por meio de palestras, a Pueri-cultura nos estabelecimentos femininos de ensino desta Capital. Tem o encargo des-sas palestras o dr. Manuel Cordeiro Vilaça, jovem espe-cialista que desde alguns

a-nos se vem dedicando ao problema que, entre nós ja tem sido verdadeiramente merecido da atenção das au-toridades, Além das aludi-das palestras, o Departamen-to de Educação pretende or-ganizar, oportunamente, um

curso de férias sobre Pueri-cultura, para as professoras do interior do Estado, cujo curso normal não incluiu a-quela disciplina, que é hoje indispensável em todas as es-colas para moças.

Não pretendemos, hoje, co-mentar os benefícios de uma orientação puericultora ós fu-turas mães conterrâneas. A Escola Domestica, que é em

terra um modêlo de

CONJUNTO TEATRAL Da Secretaria do "Con-junto Teatral Potiguar" pe-dem-nos a publicação da se-guinte nota:

"A Diretoria do "Conjun-to Teatral Potiguar" "Conjun- toman-do conhecimento toman-do faleci-mento do Sr. Celestino Car-los Vanderlei, sôgro e tio do jornalista Sandoval Vander-lei, — Presidente do referido Conjunto, em reunião hoje realizada resolveu adiar sua die o espetáculo anunciado para o corrente mez.

mento um eurgo sob a

dlre-ção do dr. Varela Santiago. Résta, agora, propagar inten-samente os anonimos resul-tados já obtidos, afim de que a coletividade venha à aufe-rir as vantagens de tal en-sino". * - v

Cogita-se, também, de fun-dar em Natal uma Escola de Mães. Talvez que o nome n~-> indique claramente a bôa Li tenção. Mas, a Escola Mães será também um cur-so de Puericultura para espo-sas e senhoras que tenham filhos na idade ainda em q.' o amor extremado e o cari-nho pela fragilidade, vôm doença e perigo em todos r. amuos infantis.

COMUNICADO ITALIANO

NEW YORK, 14 (U. P . ) — A radio de Roma transmitin-do o comunicatransmitin-do italiano diz o seguinte: prossegue

vigoro-samente a luta na zona de Elemaln, onde as nossas tro-pas rechassar^m repetidas in-vestidas inílingindo ao ini-migo pesadas perdas de ho-mens e materiais, no decurso da qual houve vigorosos ata-ques de nossos aviões, pro-vocando incêndios nas linhas de abastecimentos inimigos, sendo postos fora de comba-tes grandes quantidades dc

automóvel.

Nos combates aé-reos dois

aparelhos

ingleses foram derrubado»

pelos >

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sos aviões de combates frus-taram as tentativas inimigas de atacarem um comboio no Mediterrâneo, sendo um bom-bardeiro e dois aviões torpe-deiros derrubados pelos nos-sos caças que escoltaram o cambio sem que os nossos

na-vios sofressem nenhum

daIWi •

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4

No passado, cm

Guara-rapes soubemos derrotar o

invasor: no presente,' si

preciso íor, saberemos

fa-zer o mesmo, para isso o

Brasil precisa de ti,

Preparte, pois, para

a-tender ao primeiro

cha-mado:

Referências

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